Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SEJU – 2004
2
1. Esclarecimentos Metodológicos
1ª Etapa: Foi realizada conversações da equipe técnica junto com o Senhor Secretário
onde foi especificado o objetivo da pesquisa no que diz respeito à eficácia do Tratamento
Penal sob o ponto de vista da Reincidência dos presos, que já cumpriram suas penas,
mas acabam retornando e ocupando uma nova vaga junto a população carcerária.
UNIDADE AMOSTRA
Prisão Provisória de Curitiba – PPC 02
Penitenciária Central do Estado – PCE 15
Centro de Observação Criminológica e Triagem – COT 02
Penitenciária Feminina do Paraná. PFP 02
Penitenciária Feminina de Regime Semi-aberto – PFRSA 02
Complexo Médico Penal – CMP 02
Colônia Penal Agrícola – CPA 14
Penitenciária Industrial de Guarapuava – PIG 04
Penitenciária Estadual de Londrina – PEL 21
Penitenciária Estadual de Maringá – PEM 12
Penitenciária Industrial de Cascavel – PIC 05
Penitenciária Estadual de Ponta Grossa – PEPG 09
TOTAL DE ENTREVISTADOS 124
Drogas, e 17% por causa do Desemprego durante o período que estiveram em liberdade
condicionais ou evadidos.
No seu reingresso ao sistema prisional, 27% reencontraram antigos
parceiros de crimes ou de cumprimento de pena e 73% não reencontrou ninguém. Dos
que reencontraram, 17% achou bom ou importante cumprir pena com amigos ou
parceiros de crimes, 10% não acharam bom ou importante, 8% acharam indiferente e
65% não cumpriram ou não possuem parceiros de crimes presos.
Os fugitivos de unidades penais representam 23% da Colônia Penal
Agrícola, 10% de Delegacias da Capital, 4% de Delegacias do Interior, e 63% não são
evadidos, ou seja, estavam beneficiados pela Liberdade Condicional. Desses foragidos,
5% passaram anteriormente pela Prisão Provisória de Curitiba, 7% pela Penitenciária
Estadual de Londrina, 6% pela Penitenciária Central do Estado, 2% pela Penitenciária
Estadual de Maringá, 1% da Penitenciária Feminina do Paraná, 1% da Penitenciária
Feminina de Regime Semi Aberto, 1% da Colônia Penal Agrícola de Tamarana, 14% são
Evadidos de Delegacias da capital e do Interior, e 63% Não se evadiram, foram
beneficiados com o Regime Semi-aberto.
Enquanto estavam fugitivos 24% conseguiram empregos no mercado de
trabalho formal ou informal e 76% não conseguiram nenhum tipo de ocupação. Os que
conseguiram, 3% trabalharam na Agricultura, 2% na Industria de Transformação, 5% na
Construção, 8% no Comércio e Reparação de veículos automotores, objetos pessoais e
domésticos, 2% ocuparam-se com Serviços Pessoais e 4% com atividades Informais.
Atualmente a situação Processual dos presos é 94% Reincidentes e 6% de
Reingressos (evadidos). Os Delitos praticados foram 42% Contra a Pessoa, 52% Contra o
patrimônio e apenas 6% Contra os Costumes.
A idade quando da prática do 1º delito, 25% tinham entre nove e 15 anos,
44% entre 16 e 21 anos, 20% entre 22 aos 25 anos, 6% dos 26 aos 30 anos, 3% acima
de 30 anos e 2% acima de 40 anos. Demonstra uma concentração muito grande 89%
entre os nove e 25 anos de idade, uma faixa etária muito jovem e já cometendo crimes.
A justificativa que deram para os crimes 15% alegaram Desemprego, 18%
por Dificuldades Financeiras, 15% relacionados às Drogas, 8% por andarem com más
companhias, e outros 44% alegaram outros motivos tais como irresponsabilidade,
bobeira, legítima defesa, inexperiência dentre outros.
9
passaram por quatro unidades, 7% por cinco unidades e 6% por Delegacias do interior do
estado e 10% Não responderam. Constatamos uma significativa rotatividade em unidade
em 41% dos entrevistados passaram de três a cinco unidades penais.
Nessas passagens por unidades prisionais 82% tiveram acesso a atividades
laborativas, enquanto que 18% encontraram dificuldades em se manter ocupados.
Constatou-se que 9% dos entrevistados passaram por unidades penais de
outros estados, enquanto 91% somente estiveram em nosso estado. Por unidades de São
Paulo passaram 3%, Mato Grosso do Sul 1%, Mato Grosso 1%, Santa Catarina 1%,
Minas Gerais 1%, Bahia 1% e Rondônia 1%.
Durante o período que estiveram em liberdade, 13% foram atendidos pelo
Patronato ou Programas Pró-egressos, sendo 3% em Curitiba, 1% em Apucarana, 1% em
Cianorte, 1% em Cornélio Procópio, 1% em Francisco Beltrão, 3% em Londrina, 2% em
Maringá, 1% em Ponta Grossa e outros 87% não passaram por atendimento.
Em seus retornos a sociedade, 56% acharam que foram recebidos para o
trabalho com preconceito, 21% não sentiram nenhum preconceito, 3% não sabem e 20%
não responderam.
Sobre a consciência ou se sabem para que serve a pena aplicada, 85%
disseram que Sim, e 15% que não sabem. Perguntados sobre os pontos Positivos do
Sistema Penitenciário, 20% apontaram a Escola, 14% o Trabalho, 2% a Religião, 4% os
Cursos Profissionalizantes, 9% o Atendimento Técnico, 5% a Ressocialização, 2% os
Uniformes, 2% as Visitas, 2% o Atendimento Jurídico, 23% não apontaram Nenhum ponto
positivo, 5% não sabe, e 12% não responderam.
Por outro lado, apontaram os pontos Negativos do sistema prisional a Falta
de Escola com 3%,Ociosidade 11%,Alimentação 4%, Falta de cursos 3%,Atendimento
Jurídico 7%, Atendimento Técnico 7%,Novo horário de visitas 4%,Disciplina 2%,Distância
da família 5%, Maus tratos 4%,Super lotação 3%,Demora dos processos 4%, Muitos
pontos negativos 4%, Nenhum 13%,Não sabe 15%,Não responderam 4% e Outros 7%.
Sobre o tempo que ficaram em liberdade antes de retornar ao sistema
penitenciário na condição de reincidentes, 32% conseguiram ficar menos de 6 meses em
liberdade, 15% de 6 meses a 1 ano, 17% de 1 a 2 anos, 8% de 2 a 3 anos, 13% mais de 3
anos, e 15% não responderam. Observa-se que 64% não conseguiram ficar muito tempo
em liberdade, entre menos de 6 meses e 2 anos, voltando por reingresso ou novo delito.
11
Efetuada uma comparação entre o ano em que foi preso por ocasião do 1º
delito e o ano que foi preso novamente, 8% ficaram 1 ano sem ser preso novamente, 9%
ficaram 2 anos, 9% 3 anos, 7% 4 anos, 4% 5 anos, 5% 6 anos, 2% 7 anos, 2% 8 anos,
5% 9 anos, 2% 10 anos, 2% 11 anos, 4% 12 anos, 2% 13 anos, 1% 15 anos, 1% 27 anos,
e 37% não responderam.
13
3. Conclusão
Desta pesquisa conclui-se que grande parte da população carcerária é
oriunda das camadas mais pobres da sociedade com famílias de renda máxima de três
salários mínimos. A maioria é de cor branca, com situação civil predominando solteiros e
amasiados. Iniciaram na marginalidade muito cedo, não aproveitando a infância,
adolescência e a juventude para estudar e preparar-se para o mercado de trabalho.
Devido a esses fatos, estiveram sempre a margem do mercado de trabalho
formal, não conseguindo se inserir na principal atividade que é a Indústria de
Transformação onde se enquadram todos os meios de produção industrial que é
responsável pelas melhores rendas.
Provenientes de famílias desestruturadas tiveram maus exemplos de
conduta delituosa por parte de familiares, prevalecendo assim à inexistência de limites
que os levassem a freqüência escolar impossibilitando-os do crescimento pessoal sob o
aspecto de valores morais, religiosos e culturais.
Com isso há grande concentração de desempregados e trabalhadores
autônomos, o que não significa dizer que tivessem uma ocupação e renda mensal
garantida. Embora afirmaram que tiveram oportunidade de ocupação dentro das unidades
penais; quando evadidos, foragidos ou em liberdade, a maioria não conseguiu uma
ocupação no mercado de trabalho formal que lhes garantisse sua dignidade e
sobrevivência na sociedade junto com seus familiares.
O principal motivo alegado pelos presos para a evasão e fugas do sistema
prisional é a dificuldade financeira pela qual passam seus familiares durante a sua
reclusão, enquanto que o principal motivo do retorno dos presos ao sistema prisional é o
desemprego e a conseqüente prática de novos delitos.
Foi constatada uma valorização dos mesmos em relação à família, a
religião, ao trabalho e aos estudos, razão pela qual deveria se investir mais nesses quatro
pontos básicos, com um padrão de disciplina no cumprimento de horários nas rotinas
diária, de forma a criar o hábito ocupacional e a consciência dos deveres e diretos do
cidadão em sociedade.
Os presos quando em liberdade por regime aberto ou por evasão não
conseguiram ficar muito tempo longe de novos delitos, e conseqüentemente voltaram
quase que instantaneamente para trás das grades.
14
As informações devem ser passadas de forma simples e tiradas as dúvidas daqueles que
assim se sentem.
A fragilidade na estrutura do sujeito a nível pessoal e profissional, somando-
se a falta de oportunidade no mercado de trabalho, contribui de forma significativa para a
prática delituosa. A dificuldade no tratamento desse sujeito enquanto interno no sistema
penitenciário, agrava a sua situação quando o mesmo retorna ao convívio social
reforçando o comportamento para o novo delito.
Sem investimentos maiores na educação e na profissionalização dos
presos, o estado estará apenas exercendo a exclusão do indivíduo, não os preparando
para sua ressocialização e reinserção. O círculo vicioso da prisionização sem alavancar a
valorização dos indivíduos como seres humanos e como homens, torna-os inaptos ao
convívio com a sociedade organizada inviabilizando sua completa reeducação e preparo
para o convívio no seio da sociedade.
16
4. Críticas a pesquisa
A presente pesquisa sofreu ao longo de sua realização problemas
estruturais básicos, que devem ser observados numa possível solicitação de novos
levantamentos, tais como:
- Demora na devolução dos questionários por motivos de malote e correio;
- Tabulação demorada devido ao excesso de perguntas principalmente de
caráter “aberta”;
- Concentração de todos os trabalhos de organização e tabulação
somente em um servidor, que durante o período da realização da
pesquisa desenvolveu também outras atividades;
- Falta de maior contato entre as pessoas que fizeram parte da
organização da pesquisa durante a realização da mesma;
17
5. Sugestões
Constatados os principais problemas da reincidência criminal dos presos do
Sistema Penitenciário do Paraná, sugerimos algumas medidas que visam aperfeiçoar o
Tratamento Penal em nosso estado, vislumbrando principalmente o retorno dos indivíduos
à sociedade com perspectivas melhores de reinserção social, tais como:
6. Anexos
SOLTEIRO 58 47 %
AMASIADO 36 29%
CASADO 13 10%
SEPARADO 12 9%
DESQUITADO 02 2%
DIVORCIADO 02 2%
VIÚVO 01 1%
70
47%
60
50
29%
40
30
10%
20
9% 2% 1%
10 2%
0
DO
RO
DO
DO
DO
DO
SA
EI
IA
RA
IA
TA
LT
AS
RC
CA
PA
UI
SO
AM
SQ
VO
SE
DE
DI
19
21 A 25 ANOS 17 14 %
26 A 30 ANOS 45 36%
31 A 35 ANOS 20 16%
36 A 40 ANOS 18 15%
41 A 45 ANOS 12 10%
46 A 50 ANOS 02 1%
51 A 55 ANOS 03 2%
Não responderam 07 6%
6% 14%
2% 2% 21 A 25 ANOS
10% 26 A 30 ANOS
31 A 35 ANOS
36 A 40 ANOS
15%
41 A 45 ANOS
35%
46 A 50 ANOS
51 A 55 ANOS
16%
Não
responderam
20
BRANCO 77 62%
PRETO 16 13%
PARDO 29 23%
AMARELO 00 00%
INDÍGENA 02 2%
90
62%
80
70
60
50
40
23%
30
13%
20
0% 2%
10
0
BRANCO PRETO PARDO AMARELO INDÍGENA
21
4) SERVIU O EXÉRCITO?
SERVIU 04 3%
DISPENSADO 44 36%
35%
SERVIU
NÃO SERVIU
DISPENSADO
62%
22
PROCEDÊNCIA QUANTIDADE %
19%
81%
ZONA URBANA
ZONA RURAL
23
EMPREGADO 15 12%
DESEMPREGADO 56 45%
AUTÔNOMO 43 35%
REGISTRADO 05 4%
SEM REGISTRO 05 4%
DO
RO
DO
AD
RA
ST
GA
EG
ST
GI
RE
PR
RE
GI
MP
EM
RE
M
SE
SE
DE
24
2% 1%
10% AGRICULTURA
19%
INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO
8%
CONSTRUÇÃO
ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO
TRANSPORTE,ARMAZENAGEM E
COMUNICAÇÕES
29%
NÃO RESPONDERAM
25
ESCOLARIDADE QUANTIDADE %
SUPERIOR INCOMPLETO 1 1%
19% FUNDAMENTAL
INCOMPLETO
FUNDAMENTAL
COMPLETO
ENSINO MÉDIO
INCOMPLETO
FREQUENTOU A ESCOLA
NÃO FREQUENTOU A
ESCOLA
85%
27
2ª SÉRIE
3ª SÉRIE
10%
4ª SÉRIE
12%
5ª SÉRIE
6ª SÉRIE
7ª SÉRIE
8ª SÉRIE
6%
8%
28
6% 3% 4%
1ª SÉRIE
7% 6%
2ª SÉRIE
3ª SÉRIE
10%
4ª SÉRIE
12%
5ª SÉRIE
6ª SÉRIE
7ª SÉRIE
8ª SÉRIE
12% 1ª SÉRIE ENSINO
MÉDIO
26% 2ª SÉRIE ENSINO
MÉDIO
3ª SÉRIE ENSINO
6% MÉDIO
8%
29
12%
19%
DIFICULDADES
FINANCEIRAS
TRABALHO
DESINTERESSE
15%
PROBLEMAS FAMILIARES
INDISCIPLINA
NÃO RESPONDEU
10%
CONCLUÍRAM 1º E 2º
GRAU
37% 3%
2%
2%
30
SIM 83 67%
NÃO 41 33%
33%
SIM
NÃO
67%
31
FIZERAM CURSOS
PROFISSIONALIZANTES NO SISTEMA
PENITENCIÁRIO DO PARANÁ
90
65%
80
70
60
50
35%
40
30
20
10
0
SIM NÃO
33
SIM 33 27%
NÃO 10 8%
TOTAL 43 100%
NÃO
FIZERAM 65%
CURSOS
NÃO 8%
SIM 27%
0 20 40 60 80 100
34
UM 12 10%
DOIS 8 7%
TRES 2 1%
MAIS DE TRES 11 9%
NENHUM 91 73%
QUANTIDADE DE CURSOS
CONCLUÍDOS PELOS PRESOS
10%
6%
2%
UM
9% DOIS
TRES
MAIS DE TRES
NENHUM
73%
35
7% 6%
2%
1 MÊS
6%
3 MESES
4% 6 MESES
2% 20 HORAS
1% 40 HORAS
120 HORAS
180 HORAS
72%
NÃO FIZERAM
36
MÃE SOLTEIRA
S
S
DO
DO
DO
O
ID
SA
RA
IA
EC
AS
CA
PA
NH
AM
SE
CO
PAI
ES
DESCONHECIDO
ID
PA
37
AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO
CONJUGAL DOS PAIS DOS PRESOS
15%
31%
20%
PÉSSIMA
34%
REGULAR
BOA
ÓTIMA
38
SIM 23 19%
NÃO 101 81
120
81%
100
80
60
40
19%
20
0
SIM NÃO
39
81%
100
80
60
40
20
9%
4%
2% 2% 1% 1%
0
PAI MÃE PADRASTO POLÍCIA PRIMO OUTROS NÃO
MENORES SOFRERAM
VIOLÊNCIA
40
ESPANCAMENTO 20 16%
SEXUAL 02 2%
AGRESSÃO MORAL 01 1%
16%
2%
1%
ESPANCAMENTO
SEXUAL
AGRESSÃO
MORAL
NÃO SOFRERAM
VIOLÊNCIA
81%
41
MORADIA QUANTIDADE %
PRÓPRIA 88 71%
ALUGADA 20 16%
CEDIDA 16 13%
16%
PRÓPRIA
ALUGADA
CEDIDA
71%
42
60
50
35%
40
30
20
9%
10
0
MENOS DE 1 1 A 3 SALÁRIOS MAIS DE 3
SALÁRIO MÍNIMO MÍNIMOS SALÁRIOS MÍNIMOS
43
EVANGÉLICO DE MISSÃO 04 3%
ESPÍRITA 02 2%
SEM RELIGIÃO 10 8%
8% CATÓLICO APOSTÓLICO
2% ROMANO
EVANGÉLICO DE
12% MISSÃO
EVANGÉLICO DE
ORIGEM PENTECOSTAL
OUTROS EVANGÉLICOS
54%
ESPÍRITA
21%
SEM RELIGIÃO
3%
44
NÃO RESPONDERAM 10 8%
92%
120
100
80
60
40
8%
20
0
BOM NÃO RESPONDERAM
45
SIM 78 63%
NÃO 32 26%
NÃO
APENAS DEPOIS DE
26% PRESO
63%
46
CATEQUESE QUANTIDADE %
SIM 49 40%
NÃO 75 60%
80 60%
70
60
40%
50
40
30
20
10
0
SIM NÃO
47
1 ANO 21 17%
MAIS DE 1 ANO 10 8%
NÃO LEMBRA 6 5%
60%
80
70
60
50
40
30 10% 17%
20 8% 5%
10
0
NO
NO
NO
1A
1A
1A
DE
DE
S
OS
AI
M
EN
M
48
NÃO 6 5%
NÃO RESPONDERAM 6 5%
IMPORTÂNCIA DA VISITA DE
FAMILIARES
5% 2%
5%
SIM
NÃO
NÃO
RESPONDERAM
NÃO RECEBEM
VISITAS
88%
49
MÃE/ESPOSA
MÃE/IRMÃOS
5% EX-ESPOSA
AMÁSIA/FILHOS
IRMÃOS
TIOS
12%
26% TODOS OS
PARENTES
NÃO QUER VISITAS
SIM 60 48%
NÃO 64 52%
48% SIM
52% NÃO
51
10 A 15 ANOS 36 29%
16 A 20 ANOS 24 19%
29%
10 A 15
ANOS
52% 16 A 20
ANOS
NÃO
TIVERAM
PROBLEMAS
19%
52
ARTIGO 12 – TRÁFICO 01 1%
A ARTIGO 16 – USO DE DROGAS 02 2%
ARTIGO 59 - VADIAGEM 04 3%
ARTIGO 65 – PERTUBAÇÃO DA TRANQUILIDADE 03 2%
ARTIGO 129 – LESÕES CORPORAIS 02 2%
ARTIGO 155 – FURTO 42 33%
ARTIGO 157 – ROUBO 05 4%
ARTIGO 171 - ESTELIONATO 01 1%
NÃO TIVERAM ENVOLVIMENTO NA ADOLESCÊNCIA 64 52%
TOTAL 124 100%
1%
2%
ARTIGO 12 – TRÁFICO
3% 2%
A ARTIGO 16 – USO DE DROGAS
2%
ARTIGO 59 - VADIAGEM
ARTIGO 65 – PERTUBAÇÃO DA
TRANQUILIDADE
1% 4%
53
PAI 04 3%
IRMÃO 24 19%
IRMÃ 01 1%
TIOS 12 10%
3%
19%
1%
10%
67% PAI
IRMÃO
IRMÃ
TIOS
NINGUÉM DA FAMÍLIA
54
2% 3%
6%
3%
9%
ARTIGO 10 – PORTE ILEGAL DE ARMAS
ARTIGO 12 – TRÁFICO
2%
17%
QUEBRA DA CONDICIONAL
NOVO DELITO
4%
FALTA DE PREPARAO PARA
O R.S.A.
5% DÍVIDAS ANTERIORES
2% DENUNCIADO
SIM 34 27%
NÃO 90 73%
SE OS PRESOS REENCONTRARAM
PARCEIROS DE CRIMES QUANDO
RETORNARAM AO SISTEMA
100
73%
90
80
70
60
50
40
27%
30
20
10
0
SIM NÃO
57
SIM 21 17%
NÃO 12 10%
INDIFERENTE 10 8%
17%
SIM
NÃO
10%
INDIFERENTE
8% NÃO CUMPRIRAM
65% OU NÃO POSSUEM
PARCEIROS
58
23%
COLONIA PENAL
AGRÍCOLA
10%
DELEGACIAS DA
63% CAPITAL
4%
DELEGACIAS DO
INTERIOR
NÃO EVADIDO
59
42) SE FOR EVADIDO DA COLONIA PENAL AGRÍCOLA, QUAL FOI SUA UNIDADE
PENAL ANTERIOR?
5%
7%
62%
NÃO EVADIDO
60
SIM 30 24%
100
76%
90
80
70
60
50
40
24%
30
20
10
0
SIM NÃO
61
AGRICULTURA
3% 2%
5%
INDÚSTRIAS DE
TRANSFORMAÇÃO
7%
CONSTRUÇÃO
2%
4% COMÉRCIO: REPARAÇÃO DE
VEÍCULOS AUTOMOTORES,
OBJETOS PESSOAS E
DOMÉSTICOS
SERVIÇOS PESSOAIS
INFORMAL
REINGRESSO 07 6%
6%
REINCIDENTE
REINGRESSO
94%
63
CONTRA OS COSTUMES 08 6%
6%
42%
60
44%
50
40
25%
20%
30
20
6% 3% 2%
10
0
9 AOS 15 16 AOS 22 AOS 26 AOS ACIMA ACIMA
ANOS 21 ANOS 25 ANOS 30 ANOS DE 30 DE 40
ANOS ANOS
65
15% DESEMPREGO
DIFICULDADES
FINANCEIRAS
44% DROGAS
18%
MÁS COMPANHIAS
OUTROS (
Irresponsabilidade,B
obeira,Leg.Defesa,in
15% experiência)
8%
66
12%
10%
39% ARREPENDIDO
GANÂNCIA
NÃO COMPENSA
NÃO SABE
11% RUIM
NÃO RESPONDEU
2%
26%
67
SÓZINHO 44 35%
ACOMPANHADO 80 65%
70
60
50
35%
40
30
20
10
SÓZINHO ACOMPANHADO
68
DESVANTAGEM
35% INDIFERENTE
12%
2% 4% 2%
69
5%
6%
NOITE
45%
DIA
AMBOS
44%
NÃO
RESPONDERAM
70
NENHUMA 39 31%
60
44%
50
31%
40
30
15%
20
10%
10
0
ARMA DE FOGO ARMA BRANCA NENHUMA NÃO
RESPONDERAM
71
4% MENOS DE 1 ANO
1 ANO
2 ANOS
3 ANOS
5%
4 ANOS
17% 5 ANOS
7% 6 ANOS
7 ANOS
2%
8 ANOS
2%
9 ANOS
4% 10ANOS
MENOS DE 1 ANO 02 2%
1 ANO 16 13%
2 ANOS 17 14%
3 ANOS 20 16%
4 ANOS 09 7%
5 ANOS 08 6%
6 ANOS 08 6%
7 ANOS 07 6%
8 ANOS 06 5%
9 ANOS 01 1%
10ANOS 03 2%
MAIS DE 10 ANOS 04 3%
NÃO RESPONDERAM 23 19%
TOTAL 124 100%
2% MENOS DE 1 ANO
19% 13%
1 ANO
2 ANOS
3 ANOS
3%
4 ANOS
2% 14%
5 ANOS
1% 6 ANOS
5% 7 ANOS
8 ANOS
6% 9 ANOS
16% 10ANOS
6%
MAIS DE 10 ANOS
6% 7% NÃO RESPONDERAM
73
SIM 39 31%
NÃO 85 69%
SE OS DELITOS ESTÃO
RELACIONADOS AS DROGRAS
69%
90
80
70
60
50
31%
40
30
20
10
0
SIM NÃO
74
ÁLCOOL 19 15%
MACONHA 15 12%
COCAÍNA 04 3%
CRACK 01 1%
12%
3%
1% ÁLCOOL
MACONHA
69% COCAÍNA
CRACK
NENHUMA DROGA
75
1 UNIDADE 25 20%
2 UNIDADES 28 23%
3 UNIDADES 23 19%
4 UNIDADES 18 15%
5 UNIDADES 09 7%
COMARCA 08 6%
23%
30
20% 19%
25
20 15%
15 10%
7% 6%
10
5
0
DE
A
S
RC
DE
DE
DE
DE
DA
MA
DA
DA
DA
DA
NI
CO
1U
NI
NI
NI
NI
2U
3U
4U
5U
76
SIM 102 82
NÃO 22 18
120
82%
100
80
60
40
18%
20
0
SIM NÃO
77
SIM 11 9%
SÃO PAULO 03 3%
MATO GROSSO 01 1%
SANTA CATARINA 02 1%
MINAS GERAIS 01 1%
BAHIA 01 1%
RONDONIA 01 1%
100
80
60
40
20
2% 2% 1% 1% 1% 1% 1%
0
A
IA
HI
IS
SO
NA
ON
BA
RA
L
OS
SU
DO
RI
ND
GE
TA
GR
TA
DO
RO
AS
CA
ES
TO
SO
IN
A
O
MA
M
NT
OS
TR
SA
GR
OU
O
UM
AT
NH
M
NE
79
SIM 16 13%
120
87%
100
80
60
40
20 13%
0
SIM NÃO
80
APUCARANA 01 1%
CIANORTE 01 1%
CORNÉLIO PROCÓPIO 01 1%
CURITIBA 04 3%
FRANCISCO BELTRÃO 01 1%
LONDRINA 04 3%
MARINGÁ 02 2%
PONTA GROSSA 01 1%
NA
A
SA
TIB
AN
OR
RI
OS
RI
ND
AR
AN
CU
GR
LO
UC
CI
A
AP
NT
PO
81
NÃO SABE 04 3%
20%
COM PRECONCEITO
3%
SEM PRECONCEITO
NÃO SABE
56% NÃO RESPONDERAM
21%
82
65) VOCE TEM CONSCIÊNCIA OU SABE PARA QUE SERVE A PENA APLICADA?
NÃO 19 15
120
85%
100
80
60
40
15%
20
0
SIM NÃO
83
ESCOLA 25 20%
TRABALHO 18 14%
RELIGIÃO 02 2%
CURSOS 05 4%
ATENDIMENTO TÉCNICO 11 9%
RESSOCIALIZAÇÃO 06 5%
UNIFORME 02 2%
VISITAS 03 2%
ATENDIMENTO JURÍDICO 02 2%
NENHUM 29 23%
NÃO SABE 06 5%
NÃO RESPONDERAM 15 12%
TOTAL 124 100%
12% ESCOLA
20%
TRABALHO
5% RELIGIÃO
CURSOS
ATENDIMENTO TÉCNICO
RESSOCIALIZAÇÃO
UNIFORME
VISITAS
15% ATENDIMENTO JURÍDICO
22%
NENHUM
NÃO SABE
2% NÃO RESPONDERAM
4%
2%
2% 2% 5% 9%
84
FALTA ESCOLA 04 3%
OCIOSIDADE 13 11%
ALIMENTAÇÃO 05 4%
FALTA DE CURSOS 04 3%
ATENDIMENTO TÉCNICO 08 7%
ATENDIMENTO JURÍDICO 08 7%
NOVO HORÁRIO DE VISITAS 05 4%
DISCIPLINA 03 2%
DISTÂNCIA DA FAMÍLIA 06 5%
MAUS TRATOS 05 4%
SUPER LOTAÇÃO 04 3%
DEMORA NOS PROCESSOS 05 4%
MUITOS 05 4%
NENHUM 16 13%
NÃO SABE 19 15%
NÃO RESPONDERAM 05 4%
OUTROS 09 7%
TOTAL 124 100%
4% ATENDIMENTO TÉCNICO
ATENDIMENTO JURÍDICO
15% 3% NOVO HORÁRIO DE VISITAS
DISCIPLINA
6% DISTÂNCIA DA FAMÍLIA
MAUS TRATOS
SUPER LOTAÇÃO
6% DEMORA NOS PROCESSOS
13% MUITOS
4% NENHUM
NÃO SABE
4% 2% NÃO RESPONDERAM
4% 3% 4% 5%
OUTROS
85
15%
32%
15%
17%
86
AGRICULTURA 17 14%
CONSTRUÇÃO 06 5%
ALIMENTOS 19 15%
INDUSTRIAL 02 2%
SERVIÇOS 05 4%
VESTUÁRIO 05 4%
TELECOMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA 11 9%
NÃO FIZERAM CURSOS 40 32%
NÃO RESPONDERAM 19 15%
TOTAL 124 100%
CONSTRUÇÃO
5% ALIMENTOS
INDUSTRIAL
SERVIÇOS
15% VESTUÁRIO
TELECOMUNICAÇÃO E
32% INFORMÁTICA
4%
9%
87
ALVARÁ 05 4%
EVADIDO 16 13%
LIBERDADE PROVISÓRIA 01 1%
REGIME SEMI ABERTO 02 2%
TRABALHO 01 1%
APRESENTOU-SE 14 11%
NÃO CONHECIA 15 12%
NÃO APRESENTOU-SE 29 23%
NÃO RESPONDEU 41 33%
TOTAL 124 100%
4%
13%
1%
33% 2%
1%
ALVARÁ
EVADIDO
11% LIBERDADE PROVISÓRIA
TRABALHO
APRESENTOU-SE
NÃO CONHECIA
12% NÃO APRESENTOU-SE
NÃO RESPONDEU
23%
88
SIM 47 38%
NÃO 26 21%
FICOU COM DÚVIDAS 15 12%
NÃO ENTENDEU NADA 17 14%
NÃO RESPONDEU 19 15%
TOTAL 124 100%
38%
14%
SIM
NÃO
12%
FICOU COM
DÚVIDAS
21% NÃO ENTENDEU
NADA
NÃO RESPONDEU
89
SIM 38 31%
NÃO 27 22%
FICOU COM DÚVIDAS 14 11%
NÃO ENTENDEU NADA 16 13%
LIBERDADE CONDICIONAL 07 6%
INDULTO 03 2%
NÃO RESPONDEU 19 15%
TOTAL 124 100%
13%
11% 22%
SIM
NÃO
FICOU COM DÚVIDAS
NÃO ENTENDEU NADA
LIBERDADE CONDICIONAL
INDULTO
NÃO RESPONDEU
90
AMIGOS 44 35%
IRMÃOS 03 2%
MÃE 01 1%
JOVENS 05 4%
NENHUM 52 43%
NÃO RESPONDERAM 19 15%
TOTAL 124 100%
35%
AMIGOS
IRMÃOS
MÃE
JOVENS
43% 2% NENHUM
1% NÃO
4% RESPONDERAM
91
74) ENQUANTO ESTEVE PRESO, A SUA CONVIVÊNCIA COM OUTROS PRESOS LEVOU
VOCE A EXERCER ALGUM TIPO DE LIDERANÇA NA PRISÃO?
SIM 18 15%
NÃO 87 70%
NÃO RESPONDERAM 19 15%
TOTAL 124 100%
SE EXERCEU LIDERANÇA NA
PRISÃO
15% 15%
SIM
NÃO
NÃO
70% RESPONDERAM
92
75) QUANDO VOCE COMETEU OS DELITOS O QUE MAIS LHE CAUSOU MEDO?
SER RECONHECIDO
19%
TROCAR TIROS
15% COM A VÍTIMA
TROCAR TIROS
COM A POLÍCIA
8%
1 ANO
9% 2 ANOS
3 ANOS
4 ANOS
36% 5 ANOS
6 ANOS
9% 7 ANOS
8 ANOS
9 ANOS
10 ANOS
11 ANOS
7%
12 ANOS
13 ANOS
15 ANOS
1% 4%
27 ANOS
1% NÃO RESPONDERAM
2% 6%
4%
2% 2% 5% 2% 2%