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Ementa da Disciplina:
Trazendo uma abordagem que ultrapassa a ideologia estética e pedagógica que transformou o desenho em
estudo de personalidade, usando a Teoria de Personalidade da Psicanálise, passando pela Escola Londrina
com Melanie Klein e contextualizando com a Escola Francesa de Lacan e Françoise Dolto com Florence
de Mèredieu abordaremos os traços do Infantil do desenho na clinica, também traremos estudos de casos
clínicos desta interpretação através de experiências com desenhos de crianças e com clientes da
Dependência Química (Toxicomanias).
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Objetivos do Curso:
O desenho Infantil foi durante muito tempo desconsiderado e mal compreendido, suscitou diversas
interpretações que mais mascaram os significados do que de fato os revelam. Eles foram adultizados,
transformados em testes de personalidade, ferramenta de psicodiagnóstico, tornando-se fantasmas do
adulto, então precisamos fazer com que esses desenhos voltem para o mundo de onde foram originados - o
mundo das crianças.
Temas Centrais:
Sugestão de filme:
Depois de sete anos afastada da profissão – período que compreende dois anos de prisão, além de cinco de
reclusão –, a Dra. Nise da Silveira volta ao convívio clínico. Numa época (início dos anos 1940) em que
técnicas brutas – e hoje polêmicas, como eletrochoque, insulinoterapia e lobotomia – se popularizavam, a
médica psiquiatra voltava ao trabalho e, sem prestígio - e relutando em adotar os “novos” métodos –, o que
sobra para a doutora é o comando da renegada Seção de Terapêutica Ocupacional (STO) do Centro
Psiquiátrico do Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro.
Sem tocar na vida pregressa da profissional até então, o filme tem como foco o estudo das artes como
forma terapêutica de tratamento dos internos (ou "clientes", como ela os chamava).
Bibliografia Básica:
Mannoni (1981). A primeira entrevista em psicanálise. (R. C. Lacerda, trad.). Rio de Janeiro: Ed. Campus
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Ltda. (Original publicado em 1965).
Mèredieu, F. (1974). O desenho infantil. São Paulo: Editora Cultrix. (Original publicado em 1974).
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original publicado em 1955[1953] )
Klein, M. (1997). A psicanálise de crianças (L. P. Chaves, trad.). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original
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Santa Roza, E. (1993). Quando brincar é dizer: a experiência psicanalítica na infância. Rio de Janeiro:
Relume Dumará .
Bibliografia Complementar:
Anzieu, D. (1978). Os Métodos Projetivos. (M. L. E. Silva, trad.). Rio de Janeiro: Campus. (Original
publicado em 1961).
Diatkine, R. (2007). As linguagens da criança e a psicanálise. Ide: Psicanálise e Cultura, 45, 35-44.
Dolto, F. (1984). No jogo do desejo. (V. Ribeiro, trad.). Rio de Janeiro: Zahar Editores.
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obras completas de Sigmund Freud. (J. Salomão, trad.; vol.V; pp.361-543). Rio de Janeiro: Imago.
(Original publicado em 1900).
Freud, S. (1908/1980). Escritores criativos e devaneio (1908). ). In: S. Freud, Edição standard brasileira
das obras completas de Sigmund Freud. (J. Salomão, trad.; vol.IX; pp. 147-160). Rio de Janeiro: Imago.
(Original publicado em 1910).
Freud, S. (1909/1980). Análise de uma fobia em um menino de cinco anos. In: S. Freud, Edição standard
brasileira das obras completas de Sigmund Freud. (J. Salomão, trad.; vol. X; pp. 15-154). Rio de Janeiro:
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Imago. (Original publicado em 1909).
Freud, S. (1910/1980). Leonardo da Vinci e uma lembrança da sua infância. (1910) In: S. Freud, Edição
standard brasileira das obras completas de Sigmund Freud. (J. Salomão, trad.; vol. XI; pp. 53-124). Rio de
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Grassano, E. (1996). Indicadores psicopatológicos nas técnicas projetivas. (L. S. L. C. Tardivo, trad.). São
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Hammer, E.F. (1991). Aplicações clínicas dos desenhos projetivos. (E. Nick, trad.) São Paulo: Casa do
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Vetor.