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CAMINHANDO COM JESUS ATÉ A SUA ASCENSÃO

LUCAS 17.11-24.53

I – PONDO ORDEM NA CASA DE ORAÇÃO (SEGUNDA-FEIRA)

1. Mercadão ou Casa de oração? Jesus entra no templo e restaura a sua real


finalidade. Ali não é casa de comércio.
2. Os cambistas trocavam o dinheiro dos estrangeiros pelo que era aceito no

templo (moedas tirianas) e os vendedores vendiam pombas para o sacrifício


(Mc 11.15) (Lc 19.45).
3. O templo não é outra coisa senão casa de oração (v.46).
4. Jesus ensinava no templo, e o povo ficava dominado (enlevado, fascinado)
por ele. Ele ensinava diferente dos demais (Mt 7.29).

II – FALA QUEM TEM AUTORIDADE (TERÇA-FEIRA).

1. Como Jesus continuava a ensinar e a evangelizar, os principais sacerdotes e

escribas quiseram saber quem o autorizara a fazê-lo (Lc 20.2). Jesus não
ficou preocupado em respondê-los (v.8).
2. Em seguida, em parábola, faz uma exposição alegórica do seu
relacionamento com os líderes judeus (v.9-18). Os servos eram os profetas
e, o filho amado (v.13), era o próprio Jesus; e os lavradores, os líderes
religiosos (v.19).

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3. Ainda no templo, Jesus viu os ricos lançarem suas ofertas no gazofilácio

(v.21.1). Talvez o fizessem com pompa e circunstância. Alguns, talvez,


como generosidade.
4. Mas também Jesus viu uma viúva pobre lançar ali duas pequenas moedas

(v.2). A palavra pobre (penichram) significa que ela trabalhava para


sobreviver. As moedas eram de pequeníssimo valor; seu nome era lepta.
Hoje equivaleria a 25 centavos. A viúva entregou o equivalente a 50
centavos.
5. Jesus comparou as duas entregas, e sobre a mulher, chamando-a de pobre

(ptochè) viúva, denotando pobreza extremada, disse que ela havia dado
mais pois, da sua pobreza deu tudo o que possuía, todo o seu sustento
(v.4).Literalmente: deu tudo o que tinha para viver.
6. Jesus termina a terça-feira fazendo um discurso apocalíptico. Diante da

admiração pelo templo, Jesus diz à todos “que não ficará pedra sobre
pedra que não seja derrubada” (v.5,6)
7. Ele fala do cuidado para não sermos enganados (v.8); o conflito entre as

nações (v.9-11); da perseguição cristã (v.12-19); do cerco e destruição de


Jerusalém (v.20-24); as cortinas se abrem para Filho do homem (v.25-28).
8. Por fim, nos manda vigiar (v.34-36). “E todo o povo madrugava para ir ter

com ele no templo, a fim de ouvi-lo” (v.38).

III – É HORA DE PREPARAR O MESTRE (QUARTA-FEIRA)

1. Os acontecimentos da quarta-feira são-nos relatados pelo evangelista


Marcos. Ele nos conta que Jesus estava reclinado à mesa, em Betânia, que
ficava apenas 3km de Jerusalém.
2. Uma mulher, que Marcos deixa no anonimato, “trazendo um vaso de

alabastro com preciosíssimo perfume de nardo puro, e quebrando o


alabastro, derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus” (Mc 14.3).

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3. Alguns ficaram indignados com tanto desperdício, afinal o valor do

perfume equivale a dez salários mínimos brasileiros, isto é, R$ 4.150,00.


Com tanta gente passando fome, o melhor seria vender o perfume e fazer
caridade (v.5).
4. Mas Jesus interveio e diz a respeito da mulher: “Ela fez o que pôde:

antecipou-se a ungir-me para a sepultura” (v.8).


5. Judas, que era um dos doze, na sua indignação deu lugar ao diabo. Lucas
registra que Satanás entrou nele (v.3).
6. Judas passou a ser instrumento de Satanás. Em combinação com os

principais sacerdotes, por dinheiro entregaria Jesus.


7. Há da parte dos escritores bíblicos, orientações para que não nos

submetamos às armações do diabo. Paulo disse: “Irai-vos, e não pequeis;


não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo”
(Ef.4.26,27).
8. Pedro nos adverte: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário,

anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar;
resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se
cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo” (1 Pd 5.8,9).

Pr Eli da Rocha Silva


IBJH 19/03/2008

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