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http://www.envio.org.ni/articulo/1149
Lembro com tanta nitidez que parece que foi ontem, mas faz quase
trinta anos. Seria aproximadamente 1973 e estávamos numa
assembléia na Faculdade de Filosofia, em Oviedo. Havia muita gente
e muita confusão e alguém -um homem, claro- gritou: Caralho! Isto é
uma assembléia ou o que? Outro -um fascista, claro- advertiu:
Cuidado com as palavras, tem senhoritas presentes!
SILENCIADAS, DESPREZADAS
Na luta por essa linguagem que nos representasse às mulheres e que
enfrentasse o sexismo lingüístico, passamos por diferentes etapas. No
princípio tratamos apenas de detectá-lo. Nunca o havíamos notado
e não éramos conscientes de como a linguagem nos
discriminava. Começaram a surgir os estudos e os trabalhos sobre o
tema.