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Um pouco de história:
O saxofone foi criado por Antoine-Joseph (Adolph) Sax. Ele nasceu em Dinant,
uma cidade no vale de Meuve na Bélgica, no dia 6 de novembro de 1814.
Charles- Joseph Sax, o pai dele, era um carpinteiro que construiu uma fábrica
para instrumentos de sopro de madeira e instrumentos de metal. Do pai ele
herdou a técnica e criatividade para o comércio. A relação de Adolph com o pai
era boa e se baseava no respeito mútuo. Pouco se sabe sobre sua mãe, exceto
que ela vivia muito
ocupada cuidando dos onze filhos.
Como você já deve ter lido aqui na Toca, existem vários tipos de saxofones.
Quando foi criado por Adolph Sax eram 14 variações. O esboço básico deste
instrumento nunca mudou, embora muitos aperfeiçoamentos tenham sido feitos.
Algumas mudanças têm dado ao saxofone mais flexibilidade e potência, e o
aperfeiçoamento no mecanismo das chaves, introduziu a chave automática de
oitava, a articulação do G#, e outras vantagens técnicas. O registro normal do
saxofone tem se expandido ligeiramente, inicialmente do B abaixo do
pentagrama (bordão) ao F acima do pentagrama. No sax moderno expandiu-se
para Bb grave (A grave no barítono) e, com a adição de chaves, alcançou o F#
agudo (até G agudo no soprano).
Obs.: Para quem não sabe: C=Do, D=Re, E=Mi, F=Fa, G=Sol, A=La e B=Si.
- Soprano em Bb
- Alto (ou contralto) em Eb
- Tenor em Bb
- Barítono em Eb
- Sopranino em F e Eb
- Soprano em C
- Mezzo-Soprano em F
- "Melody" em C
- Baixo em Bb
- Contra-Baixo em Eb
Todos os membros da família dos saxofones tem o mesmo sistema de digitação
e mesma escrita; de um tipo de sax para outro a mudança de embocadura exige
mínimos ajustes pois o conceito de produção de som permanece o mesmo - e a
principal diferença estrutural é mesmo o tamanho e consequentemente, sua
tessitura.
Vamos falar nesta Dica Técnica de um dos assuntos mais polêmicos para os saxofonistas:
a tal da "embocadura certa". Cada músico possui boca, arcada dentária, cavidade bucal e
lábios diferentes, além da variedade de boquilhas e palhetas. Tudo isso influencia nas
embocaduras. Tentamos encaixar a boquilha em nossa boca e, dependendo de nossos
lábios, arcada dentária e cavidade bucal, vamos ter respostas diferentes, de acordo com
a posição da boquilha na boca.
O uso dos lábios é aconselhável somente para quem não tem os dentes
superiores ou possui algum tipo de ponte móvel ou algum outro
problema com a raiz do dente. Consulte um dentista e mostre o seu
problema em relação à boquilha. Se necessário, peça ao seu professor
para conversar com o dentista para expor como é feito esse apoio dos
dentes na boquilha ou mostre esta matéria com os desenhos das
embocaduras, pois isto pode ajudá-lo a encontrar uma solução para seu
problema.
Repare que vários saxofonistas conhecidos têm a boquilha mais para a esquerda ou
direita e não necessariamente no centro, onde sentem mais firmeza no apoio dos dentes.
Muitas vezes, essa sensação é ocasionada pela diferença de altura entre os dentes
frontais superiores.
Uma seção de limagem no dentista, para tirar a diferença de altura, pode ser a solução
para apoiar a boquilha em ambos. Contudo, é sabido que usá-la mais para um lado ou
para o outro não traz conseqüências para o saxofonista. O que não pode acontecer é o
saxofonista ficar trocando de lado a toda hora. Devemos encontrar o melhor apoio,
aquele com o qual você se sinta confortável. Assim, seu organismo cuidará de
desenvolver os músculos mais usados na embocadura, como mostra a Figura 3.
Apoiando os dentes superiores na boquilha
de vez em quando com cor diferente também, que garante a vida útil do acessório. O
processo é o mesmo para as boquilhas de metal, caso contrário o atrito entre o metal e o
dente destruiria o dente. Nesse caso, é melhor substituir a resina da boquilha do que
perder o dente; o desgaste do dente em contato com o metal pode chegar até a raiz e
danificá-lo.
Exercício da Abelha