Esta portaria regulamenta os limites para ações judiciais da União e suas autarquias para cobrança de dívidas. Limita ações e recursos a dívidas menores que R$10.000 para a União e R$5.000 para autarquias, exceto multas. Também permite desistir de ações ou recursos sobre diferenças de cálculo menores que 10% do valor cobrado.
Esta portaria regulamenta os limites para ações judiciais da União e suas autarquias para cobrança de dívidas. Limita ações e recursos a dívidas menores que R$10.000 para a União e R$5.000 para autarquias, exceto multas. Também permite desistir de ações ou recursos sobre diferenças de cálculo menores que 10% do valor cobrado.
Esta portaria regulamenta os limites para ações judiciais da União e suas autarquias para cobrança de dívidas. Limita ações e recursos a dívidas menores que R$10.000 para a União e R$5.000 para autarquias, exceto multas. Também permite desistir de ações ou recursos sobre diferenças de cálculo menores que 10% do valor cobrado.
PORTARIA AGU N 377, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 - 2011-09-01
Regulamenta o art. 1-A da Lei n 9.469, de 10 de julho de 1997 (includo
pela Lei n 11.941, de 27 de maio de 2009), e determina outras providncias. O Advogado-Geral da Unio, no uso das atribuies que lhe conferem o art. 4, incisos I e XIII, da Lei Complementar n 73, de 10 de fevereiro de 1993, e o art. 1-A da Lei n 9.469, de 10 de julho de 1997, e observado o que disposto na Smula n 452 do Superior Tribunal de Justia, RESOLVE: Art. 1 A presente Portaria regulamenta o disposto no art. 1-A da Lei n 9.469, de 10 de julho de 1997, estabelecendo prerrogativas a serem exercidas pelos rgos de representao judicial da Unio e de suas autarquias e fundaes pblicas. Art. 2 Os rgos da Procuradoria-Geral da Unio ficam autorizados a no propor aes, a no interpor recursos, assim como a desistir das aes e dos respectivos recursos, quando o valor total atualizado de crditos da Unio, relativos a um mesmo devedor, for igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais). Pargrafo nico. A autorizao prevista no caput no se aplica aos crditos originados de multas decorrentes do exerccio de poder de polcia pelos rgos da Unio ou originados de multas aplicadas pelo Tribunal de Contas da Unio, hipteses nas quais o limite referido ser de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Art. 3 Os rgos da Procuradoria-Geral Federal ficam autorizados a no efetuar a inscrio em dvida ativa, a no propor aes, a no interpor recursos, assim como a desistir das aes e dos respectivos recursos, quando o valor total atualizado de crditos das autarquias e fundaes pblicas federais, relativos a um mesmo devedor, for igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais). 1 A autorizao prevista no caput no se aplica aos crditos originados de multas decorrentes do exerccio do poder de polcia, hipteses nas quais o limite referido ser de R$ 500,00 (quinhentos reais). 2 A exceo prevista no 1 somente se aplicar enquanto a Procuradoria-Geral Federal no tiver concludo a implantao de outros
procedimentos e diligncias extrajudiciais destinados cobrana e
recuperao do crdito, nos termos de regulamentao prpria. 3 No devero ser ajuizadas execues fiscais para cobrana de crditos abaixo dos limites previstos no caput e, enquanto aplicvel, no 1. 4 Para fins de clculo dos limites estabelecidos no caput e no 1, incluem-se os valores devidos a ttulo de encargos legais. 5 O disposto neste artigo no se aplica representao da Unio delegada Procuradoria-Geral Federal nos termos do inciso II do 3 do art. 16 da Lei n 11.457, de 16 de maro de 2007, caso em que ser observado o disposto em ato prprio do Ministro da Fazenda. Art. 4 No caso de reunio de aes ajuizadas em relao a um mesmo devedor, para os fins dos limites indicados nos artigos 2 ou 3, deve ser considerada a soma dos respectivos crditos consolidados. Art. 5 Os processos arquivados em razo da aplicao das disposies desta Portaria devero ter seguimento quando os respectivos crditos ultrapassarem os limites indicados nos artigos 2 ou 3, desde que no verificada a ocorrncia de prescrio. Pargrafo nico. Nestes casos, quando verificada, de modo inequvoco, a situao jurdica de prescrio da dvida: I - o Advogado da Unio, mediante despacho fundamentado e aprovado pelo Chefe do respectivo rgo de execuo, ou outra autoridade com poderes delegados, no proceder ao ajuizamento, desistir das aes propostas, no recorrer ou desistir dos recursos j interpostos. II - o Procurador Federal, mediante despacho fundamentado e aprovado pelo Chefe da respectiva Unidade, no efetivar a inscrio em dvida ativa, no proceder ao ajuizamento, desistir das aes propostas, no recorrer e desistir dos recursos j interpostos. Art. 6 Em caso de litisconsrcio passivo relativo a devedores no solidrios, sero considerados, como limites, os valores referidos nos artigos 2 ou 3, conforme o caso, multiplicados pelo nmero de litisconsortes, desde que nenhum dos crditos, individualmente considerados, supere os referidos valores. Art. 7 As disposies desta Portaria no acarretam dispensa da adoo de procedimentos e diligncias extrajudiciais destinados cobrana e recuperao dos respectivos crditos. Art. 8 Fica tambm autorizada a no interposio de recursos, bem como a desistncia daqueles j interpostos, cujo objeto seja apenas a cobrana ou o no pagamento de diferenas de clculos iguais ou inferiores a 10% (dez por cento) do valor apurado pelos rgos de representao judicial da Unio
e de suas autarquias e fundaes pblicas, at os limites previstos nos arts.
2 ou 3, conforme o caso. Art. 9 Os atos decorrentes das previses dos artigos 2, 3 e 8 desta Portaria devem ser obrigatoriamente lanados no Sistema Integrado de Controle das Aes da Unio - SICAU, mediante registro especfico. DISPOSIES TRANSITRIAS E FINAIS Art. 10. O Departamento de Tecnologia da Informao providenciar a criao de atividades no SICAU que permitam o registro especfico da no propositura da ao, da desistncia da ao, da no interposio do recurso e da desistncia do recurso, quando fundamentados nas disposies desta Portaria. Art. 11. A desistncia da ao ou do recurso no se aplica aos processos atualmente em curso nos quais j se tenha identificado bens e direitos aptos satisfao, ainda que parcial, dos crditos da Unio e de suas autarquias e fundaes pblicas federais. Art. 12. A Procuradoria-Geral da Unio e a Procuradoria-Geral Federal podero editar regramentos internos para fins de cumprimento do disposto nesta Portaria. Art. 13. Ficam sem efeito o art. 1 da Instruo Normativa do AdvogadoGeral da Unio n 3, de 25 de junho de 1997, o art. 1 da Instruo Normativa do Advogado-Geral da Unio n 1, de 14 de fevereiro de 2008, e o art. 3 da Portaria do Procurador-Geral Federal n 915, de 16 de setembro de 2009. Art. 14. Fica revogado o art. 2-A da Portaria do Advogado-Geral da Unio n 990, de 16 de julho de 2009. Art. 15. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao. LUS INCIO LUCENA ADAMS