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UFF Lngua Portuguesa III - Exerccios

1)Esquematize os itens, evidenciando os paralelismos:

a) [...] sempre existem voluntrios capazes de se mobilizar para dizer o que pensam e pressionar o governo para defender o que
consideram seu direito (Veja).

b) Uma experincia da China que teve sucesso no Cear est em teste no Alto Solimes e pode evitar que a doena se alastre e
atinja outros locais do pas atravs dos rios (O Globo).

c) Pela propaganda, imagina-se no s que tudo foi produto exclusivo da gesto petista atual, mas tambm que as unidades esto
trabalhando com capacidade plena (Folha de S. Paulo).

d) Muitas denncias a atingiram sem terem sido dirigidas diretamente a ela, mas s superintendncias subordinadas sua
administrao. (O Globo)

e)[...] a primeira preocupao no a de elucidar os atos irregulares at agora no refutados pela LBA -, mas sim a de acenar com
a punio dos que revelam desmandos oficiais. (Folha de S. Paulo)

f) Meu encontro com Julio Cortzar no se deveu a um acaso de percurso, nem a uma dispersa curiosidade intelectual. (Haroldo de
Campos)

g) A linha dura do partido comunista apostou no imobilismo da sociedade sovitica e num reao frouxa do Ocidente para reinstalar
um regime autoritrio. (Isto )

2) Reescreva os itens, estabelecendo os paralelismos:

a) O presidente sentia-se acuado pelas constantes denncias de corrupo em seu governo e o crescimento na Constituinte da
presso em favor da fixao de seu mandato em quatro anos.

b) Quando o ditador morreu, seu porta-voz conseguiu transformar-se no comandante das Foras de Defesa e que era homem forte
do pas.

c) Poucas horas antes de um emissrio lhe trazer a notcia e que se inteirasse dos fatos, ele se divertia com os netos.
(Atividades adaptadas de Roteiro de redao: lendo e argumentando, de Antnio Carlos Viana, 1998).

3) Analise o poema de Ferreira Gullar e considere a funo do paralelismo para a construo de sentidos do texto.

NO H VAGAS
(Ferreira Gullar)

O preo do feijo
no cabe no poema. O preo
do arroz
no cabe no poema.
No cabem no poema o gs
a luz o telefone
a sonegao
do leite
da carne
do acar
do po

O funcionrio pblico
no cabe no poema
com seu salrio de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como no cabem no poema
o operrio
que esmerila seu dia de ao
e carvo
nas oficinas escuras

- porque o poema, senhores


est fechado:
no h vagas

S cabem no poema
o homem sem estmago
a mulher de nuvens
a fruta sem preo

O poema, senhores,
no fede
nem cheira

(Antologia potica. Rio de Janeiro, 1977)

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