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Lngua Portuguesa
I Parte
II Parte
Pontos a serem considerados, na leitura do poema Chuva Oblqua (texto assinado por
Pessoa; texto de 8 de Maro de 1914):
representao simultnea de vrios planos da realidade:
planos de interseco (terrestre/aqutico; luz/sombra; horizontalidade (da gua)
e a verticalidade [das rvores], etc.);
correspondncia de cada um deles com outros elementos colocados em forma de
dueto interseccionado (a paisagem / o porto infinito; as flores / as velas
de grandes navios, etc.);
relao dialgica, de um ponto de vista esttico, com o Cubismo:
referncia tcnica cubista: representao simultnea de vrios planos da
realidade;
entretanto, neste texto, o sujeito potico pretende sobretudo decompor no
propriamente o objecto (como acontecia com a pintura cubista), mas,
essencialmente, as sensaes que dele se tem;
a relao que este poema mantm com o fenmeno da heteronmia pessoana:
referncia a manifestao de alteridade (Liberto em duplo, abandona-se)
referncia forte conscincia do sujeito potico, segundo a qual o acto de
produo esttico-literria se encontra intimamente ligado ao fingimento
esttico, e desajustado de critrios emprico-existenciais.
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III Parte
A resposta a esta pergunta encontra-se nas seguintes linhas de orientao, que devem ser
desenvolvidas, sempre ilustrando com citaes retiradas do fragmento indicado:
a conceo da Lngua como suporte das relaes humanas;
a figurao da Lngua Portuguesa como patrimnio de uma Comunidade;
a perceo da Lngua Portuguesa como marca de identidade da Comunidade Lusfona.