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Tabela de Emolumentos Notariais Decreto Executivo Conjunto No 4997 de 14 de Novembro - 2014 05 15 07 27 58 496
Tabela de Emolumentos Notariais Decreto Executivo Conjunto No 4997 de 14 de Novembro - 2014 05 15 07 27 58 496
º 49/97, de 14 de
Novembro
SUMÁRIO:
Aprova a tabela de emolumentos notariais que se publica em anexo ao presente decreto executivo conjunto e do qual faz parte integrante. - Revoga na
parte que lhe respeita o Decreto executivo conjunto n.º 47/96, de 19 de Agosto.
APROVADO POR:
Decreto Executivo Conjunto n.º 49/97, de 14 de Novembro
ALTERADO POR:
Decreto Executivo Conjunto n.º 44/07, de 3 de Abril
Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro
Decreto Executivo Conjunto n.º 26/01, de 11 de Maio
Preâmbulo
Convindo adequar e reajustar os valores das tabelas emolumentares dos actos notariais a realidade actual;
No uso da competência conferida pelo n.º 3 do artigo 114.º da Lei Constitucional, determina-se:
Artigo 1.º - É aprovada a tabela de emolumentos notariais que se publica em anexo ao presente decreto executivo conjunto e do qual faz parte
integrante.
Art. 2.° - O Ministro da Justiça fará publicar de imediato as referidas tabelas, podendo reajustá-las periodicamente por decreto executivo.
Art. 3.º - Fica revogado na parte que lhe diz respeito o decreto executivo conjunto n.° 47/96, de 19 de Agosto.
Art. 4.º - Este decreto executivo conjunto entra imediatamente em vigor.
Publique-se.
Luanda, aos 14 de Novembro de 1997.
O Ministro da Justiça, Paulo Tchipilica.
O Ministro das Finanças, Mário de Alcântara Monteiro.
Artigo 3.º
O valor dos bens será para cada verba, o que as partes lhe atribuírem ou, se for superior, o que lhe corresponder em resultado da aplicação das
regras seguintes:
a) quanto a bens imóveis, o seu valor fiscal, quando não contestado, independentemente de serem ou não devidos direitos à Fazenda
Nacional;
b) quanto a acções, certificados de dívidas públicas e outros títulos de crédito, o da cotação oficial referida; no caso de se tratar de partilha, a
data da abertura da sucessão; nos outros casos, a um dos 30 dias anteriores à data do acto; na falta de cotação, o determinado pela câmara de
corretores ou na falta deste, o dobro do seu valor nominal;
c) quanto a objectos de ouro, prata, jóias, moedas estrangeiras, pedras preciosas e semelhantes, o que lhe for atribuído, com referência às
datas previstas na alínea anterior pelo avaliador oficial da comarca ou na falta deste, pelo de uma comarca limítrofe;
d) quanto a estabelecimentos comerciais ou industriais, o quíntuplo do seu rendimento colectável ou o valor da renda de 5 anos, se for
superior;
e) quanto a partes ou quotas em sociedades que não sejam por acções, o valor nominal ou se for superior àquele sobre que já tiver sido
liquidado o imposto relativo à transmissão;
f) quanto à cessão de créditos, o valor nominal do crédito cedido;
g) quanto a prestações em géneros, o último preço oficial ou na falta deste, o preço médio dos últimos três anos, segundo a estiva camarária,
se a houver;
h) quanto a bens ou actos cujo valor seja fixado em moeda estrangeira, o que lhe corresponde em moeda angolana, segundo o último câmbio
oficial publicado.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
Artigo 5.º
Se o acto que constitui objecto da escritura for de valor determinado, aos emolumentos previstos no artigo anterior acrescem sobre o
total, por cada 30 UCF ou fracção:
Artigo 6.º
1. Se o acto que constitui objecto de escritura for de valor indeterminado, aos emolumentos previstos no artigo 4.º acrescem:
a) por cada habilitação notarial ... 50 UCF's;
b) por qualquer outro acto ... 100 UCF's.
2. O emolumento da alínea b) do número anterior não é devido na escritura de revogação de testamento.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
Artigo 8.º
Por cada instrumento de protesto de título de crédito ... 6 UCF's.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
Artigo 9.º
1. Por cada instrumento de acta de reunião de organismo social e assistência a ela:
2. O tempo de permanência no local da reunião é contado a partir da hora que foi pedida a presença do notário.
3. Se o instrumento titular algum acto em substituição legal de escritura pública, aos emolumentos dos n.º 1 e 2 acresce metade dos
emolumentos previstos no artigo 5.º ou artigo 6.º consoante o acto for de valor determinado.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
Artigo 10.º
1. Por qualquer outro instrumento avulso com um só alto diverso dos previstos nos artigos anteriores ... 20 UCF's.
2. Ao emolumento previsto no número anterior, acresce por cada lauda ou fracção ... 10 UCF's.
3. É aplicável aos instrumentos a que se refere o n.º 1 o disposto no n.º 3 do artigo 4.º
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
Artigo 11.º
1. Por cada apresentação de título a protesto ... 3 UCF's.
2. Se o título apresentado for retirado do protesto, aos emolumentos o número anterior acrescem ... 3 UCF's.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
Artigo 12.º
Por cada registo lavrado no livro a que se refere a alínea g) do n.º 1 do artigo 10.º do Código do Notariado ... 8 UCF's.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
Artigo 13.º
Por cada termo de abertura de sinal ... 50 UCF's.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
Artigo 17.º
1. Por cada certidão, pública-forma, fotocópia, certificado diverso do previsto no artigo 6.º ... 15 UCF's.
2. Ao emolumento previsto no número anterior, acresce por cada lauda ... 5 UCF's.
3. Pela conferência da fotocópia de cada documento apresentado pelas partes e respectivo certificado ... 15 UCF's.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
Artigo 18.º
Por cada averbamento não oficioso ... 6 UCF's.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
a) justificação;
b) partilha de qualquer espécie;
c) fusão.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
Artigo 22.º
Por cada informação dada por escrito, referente ao registo lavrado no livro de protesto de títulos de crédito, por cada título ... 300 UCF's.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
Artigo 24.º
1. Pela celebração de qualquer acto dentro das horas regulamentares, mas fora do cartório, à requisição dos interessados, acrescem aos
emolumentos que ao acto competirem ... 100 UCF's.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
Artigo 25.º
1. Pela celebração de acto de disposição de última vontade fora das horas regulamentares ou em dia em que o cartório esteja encerrado, a
requisição dos interessados, aos emolumentos que ao acto competir acrescem ... 100 UCF's.
2. Pela celebração de qualquer outro acto fora das horas regulamentares a requisição dos interessados aos emolumentos que ao acto
competirem acrescem ... 100 UCF's.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 52/03, de 9 de Setembro.
Artigo 26.º
Pelos actos requisitados que não cheguem a realizar-se ou não sejam concluídos, por motivos só imputáveis às partes, são devidos os
seguintes encargos:
a) se o notário apenas tiver redigido a minuta, metade dos emolumentos que competirem ao acto;
b) se o acto chegou a ser lavrado na sua parte substancial, todos emolumentos que lhe corresponderiam;
c) se a parte substancial foi integralmente escrita, mas já tiver os elementos necessários para determinar a sua natureza e valor, metade dos
emolumentos correspondentes;
d) se o acto for interrompido sem que se verifiquem as circunstâncias previstas na alínea anterior, cobrar-se-á 40 UCF's, tratando-se de
outro acto;
e) se, no caso da alínea anterior, o notário tiver elaborado a minuta para o acto, será apenas cobrado o emolumento correspondente nos
termos da alínea a);
f) se, a requisição foi para acto de serviço externo e o notário compareceu no local, além dos emolumentos indicados nas alíneas anteriores
que foram devidos cobrar-se-ão os emolumentos previstos nos artigos 24.º e 25.º, como ao caso couber, acrescidos das despesas de
transporte, quando a elas houver lugar.
NOTA: Redacção actualizada pelo Decreto Executivo Conjunto n.º 26/01, de 11 de Maio.
2. O emolumento do artigo 5.º, nas escrituras de constituição de sociedades comerciais, de remodelação total do pacto social ou de
transformação das mesmas sociedades, sobre o agravamento de 20%.
Artigo 28.º
1. O emolumento do artigo 5.º é reduzido a metade nas seguintes escrituras:
a) de quitação de dívidas;
b) de destrate, resolução ou prorrogação de actos notariais;
c) de prorrogação ou continuação de sociedade ou de modificação parcial do pacto social, salvo se esta respeitar a mudança de sede dentro
do mesmo município;
d) de dissolução de sociedade, com ou sem nomeação de liquidatários, quando não contenha qualquer outra estipulação ou declaração.
2. Os emolumentos dos artigos 24.º e 25.º são reduzidos a metade quando se trata exclusivamente de procuração, reconhecimentos,
abertura de sinais e termos de autenticação.
3. Aos emolumentos do artigo 5.º é reduzida a décima parte no caso de escritura declarativa que apenas reproduza o pacto social em vigor
ou de escritura que visa somente a mudança de sede dentro do mesmo município.
a) as intervenções, aquiescências e renúncias de terceiros, necessárias à plenitude dos efeitos jurídicos ou à perfeição do acto a que
respeitem;
b) os actos de garantia entre os mesmos sujeitos.
Artigo 32.º
1. O total da conta será arredondado, por excesso, em dezenas de kwanzas reajustados.
2. A importância do arredondamento acresce ao total dos emolumentos devidos pelo acto ao cartório.
Artigo 33.º
1. Têm a natureza de emolumentos pessoais os emolumentos previstos nos artigos 9.º n.º 1, alínea b) 16.º n.º 1, 24.º e 25.º
2. Dos emolumentos do artigo 24.º reverterá:
Artigo 34.º
Não são devidos emolumentos:
a) pelos reconhecimentos em atestados de pobreza ou em documentos ou escritos destinados a obter assistência judiciária ou qualquer
benefício de assistência pública;
b) pelos reconhecimentos em recibos de juros da dívida pública ou de pensões até ao valor do salário mínimo nacional;
c) pelo preenchimento e custo de verbetes estatísticos;
d) pela rectificação de qualquer acto notarial, desde que a irregularidade seja exclusivamente imputável ao próprio cartório.