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Resumo P1 Bactério - Documentos Google PDF
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Morfologia: Estrutura Fı́
sica e Quı́
mica da cé
lula procarió
tica
Apesar de sua complexidade e variedade, todas as células vivas podem ser classificadas
em dois grupos, procarióticas e eucarióticas:
Célula Procariótica Célula Eucariótica
Parede celular com peptídeoglicana Pode ou não ter parede celular (mas não
com peptídeoglicana)
Cromossomo circular e Plasmídeos Núcleo organizado
Não possuem organelas membranosas Organelas Membranosas
Tamanho menor (a maioria das Tamanho maior
bactérias varia de 0,2 a 2,0 μm de
diâmetro e de 2 a 8 μm de comprimento)
DNA não associado a histonas DNA associado a histonas
Reprodução assexuada (divisão binária) Reprodução sexuada e/ou assexuada
(varia de acordo com a espécie)
Tamanho, forma, e arranjo das cé
lulas bacterianas:
Tais características ajudam a identificar a bactéria.
1.Tamanho:
As bactérias possuem tamanhos muito variáveis 0,1μm 600μm ou mais. As bactérias
possuem um tamanho maior do que os vírus.
2.Forma:
Cocos forma esférica
Bacilo Forma de bastão
Espirais com uma ou mais curvaturas
3.Arranjo:
As bactérias podem apresentam diversos arranjos.
Cocos: Quando os cocos de dividem as células podem permanecer unidas umas ás
outras, em pares (diplococos), cadeias (enterococos), tétrades, cubos ou cachos.
Bacilos: sozinhos (bacilos simples), diplobacilos (2), spreptobacilos (cadeia)
,cocobacilos( 2 juntos mais abaulados), entre outras.
Espirais: Tem em 3 tipos: vibrião (em forma de bastão curvado); espirilo ( forma
helicoidal rígida); espiroqueta (forma helicoidal flexível)> Se encontram sempre
sozinhos, não tem arranjos.
A maior parte das bactéricas são monofórmica( tem uma única forma celular), mas o
Rizhobium é um exemplo de bactéria pleomórfica, ou seja, que pode ser encontrado
em mais de uma forma celular.
As características citadas acima ajudam no reconhecimento de uma bactéria, porém
para chegar a uma resposta conclusiva é necessário que se realize outros teste.
Cocos
Quando os cocos de dividem as células podem permanecer unidas umas ás outras, em
pares (diplococos), cadeias (enterococos), tétrades, cubos ou cachos.
Bacilos
sozinhos, diplobacilos (2), spreptobacilos (cadeia) ,cocobacilos( 2 juntos mais
abaulados), entre outras.
Espirais
Existem 3 tipos: vibrião (em forma de bastão curvado); espirilo ( forma de helicoidal
rígida); espiroqueta (forma helicoidal flexível)> Se encontram sempre sozinhos, não
tem arranjos.
A maior parte das bactéricas são monofórmicas( tem uma única forma celular), mas
Rizhobium é um exemplo de bactéria pleomórfica (mais de uma forma celular).
As características citadas acima ajudam no reconhecimento de uma bactéria, porém
para chegar a uma resposta conclusiva é necessário que se realize outros teste.
Estrutura da cé
lula procarió
tica
A seguir serão discutidas estruturas típicas encontradas nas bactérias. Algumas destas
estruturas contribuem para a virulência da bactéria e têm um papel importante na
identificação destas, além de serem alvos de agentes antibacterianos.
Glicocá
lice
É o termo geral para a substância que circunda a célula procariótca. O glicocálise é
composto por polissacarídeos, polipeptídeos, ou ambos, e envolvem a célula
bacteriana. Ele é produzido dentro da célula e é secretado para a superfície.
Quando o glicocálice está firmemente aderido a parede e a camada que o compõem
está organizada é chamado de cápsula , quando não é chamado de camada mucoide
camada viscosa (biofilme).
A Cápsula contribui na virulência da bactéria, pois impede a fagocitose desta por
macrófagos e poliformonucleares. Ex: Streptococcus pneumoniae – causa pneumonia
quando suas células são envoltas por uma cápsula; sem cápsula, são rapidamente
fagocitados.
Um glicocálice que auxilia as células em um biofilme a se fixarem em seu alvo e umas
as outras é chamado de SUBSTÂNCIA POLIMÉRICA ESTRACELULAR (SPE). Está é
responsável pela proteção das células dentro do glicocálice , facilita a comunicação
entre as células e permite a sobreivência celular pela fixação a vários ambiente.
Bioᘀ賿ilme: aderência à superfície e proteção da bactéria (um exemplo é a placa
dentária). – Dificulta muito a ação dos antibióticos. O biofilme atua na aderência pois é
um reservatório de água e nutrientes, logo, aumenta a capacidade invasiva de
bactérias patogênicas e aumentam a resistência microbiana a biocidas.
Ex de bactérias: streptococcus mutans – importante agente causador da cárie, aderese
à superfície dos dentes através do biofilme.
Rizhobium bactéria fixadora de nitrogênio ligase através da SPE em raízes.
** OBS: O biofilme apresenta um grane problema na área da saúde.
Cá
psula
Contribui na virulência pois impede a fagocitose por macrófagos e poliformonucleares.
Flagelos (nã
o obrigató
rio)
As células procarióticas que não possem flagelos são chamadas de atríqueas.
Os flagelos têm a função de movimentação, podendo variar a velocidade e direção de
rotação do flagelo. Eles possuem várias formas, e podem ser peritríquios (por toda a
superfície) ou polares (em um ou ambos lados da célula), os polares se dividem em:
Monotríqueo ( 1 flagelo em 1 polo); lofotríqueos (um tufo de flagelos na extremidade
da célula); anfitríquio (flagelos em ambas as extremidades)
O flagelo é constituido por três regiões: f ilamento, gancho e corpo basal .
O filamento corresponde a longa região mais externa, é composto por proteínas
flagelina. O filamento esta aderido a um gancho e a terceira porção, o corpo basal,
ancora o flagelo à parede celular e à membrana plamática.
O filamento pode ser reconhecido por
células do sistema imune (desvantagem).
Bactérias que possuem flagelo são
móveis.
Fimbrias e Pili (nã
o obrigató
rio)
São estruturas semelhantes a pelos, porém mais curtos, mais finos e retos do que os
flagelos, são utilizadas para aderência ou fixação, e transferência de DNA.
São utilizadas para aderência ou fixação.
FIMBRIAS: pode ocorrer nos pólos das células bacterianas ou podem estar
homogeneamente distribuídas em toda a superfície. Têm a função de aderência
(podem se aderir umas às outras – formação do biofilme).
PILI: geralmente são mais longas que as fímbrias, e existem apenas 1 ou 2 por células,
elas interligam 2 bactérias para a transferência de DNA de uma célula para outra →pili
sexual. Neste processo o pilus de conjugação de uma bactéria chamada célula F+
conectase ao receptor na superfície de outra bactéria de sua própria espécie ou de
espécie diferente. As duas células fazem contato físico, e o DNA da célula F+ é
transferido para a outra célula. O DNA compartilhado pode adicionar uma nova função
à célula receptor, como resistência a um antibiótico ou a habilidade de degradar o seu
meio com mais eficiência.
Parede celular (Obrigató
rio)
A parede celular de uma célula bacteriana é uma estrutura complexa, semirrígida,
responsável pela forma da célula. Sua principal função é previnir a ruptura das células
bacterianas quando a pressão da água dentro da célula é maior do que fora. Ela serve
também como ponto de ancoragem para os flagelos. Está presente em todas as
bactérias, com exceção da mycobactérias.
Muitos antibióticos atuam na parede celular. Porém a composição da parede celular
varia entre as bactérias – (bactéria gram positiva e gram negativa).
Composição:
A parede celular bacteriana é composta por uma rede de macromoléculas
denominadas peptídeoglicana, que pode estar presente isoladamente ou em
combinação com outras substâncias. A peptídeoglicana é formada por um dissacarídeo
composto por Nacetilglicosamina NAG e ácido N acetilmurâmico NAM e pode estar
associada a outros polipeptídeos.
NAG e NAM são ligadas em fileiras de 1065 açúcares para formar o esqueleto do
peptídeoglicano.
Fileiras adjacentes são ligadas por polipeptídeos (cadeia lateral com 4 aminoácidos
ligados a NAM). As cadeias laterais são ligadas por uma ponte cruzada peptídica.
Paredes celulares de Bacté
rias GRAM‐POSITIVA E GRAM NEGATIVA
GRAM POSITIVA : Apresentam muitas camadas de peptídeoglicanos formando uma
estrutura espessa e rígida. Elas contêm adicionalmente ácido teicóico que ligam e
regulam o movimento de cátions para dentro e para fora da célula; também atua na
especificidade antigênica.
*Os antibióticos que atuam na peptídeoglicana atuam fortemente nestas bactérias.
GRAM NEGATIVA : Estas bactérias possuem poucas camadas de peptídeoglicano e
uma membrana externa.
A membrana externa possui lipoproteínas, porinas, lipopolisacarídeos (LPS), e
fosfolipídeos.
As bactérias com parede gram negativa, não contém ácido teióico e é mais susceptível
à quebra mecânica devido a baixa quantidade de peptidioglicana.
Devido à presença de LPS (lipopolisacarídeo), estas basctérias gram negativas tem
maior chance de causar um choque séptico em um indivíduo. Isso ocorre porque o LPS
possui um endotoxina em sua estrutura que se liberada pode romper a parede celular,
provocando uma resposta imune intensa e podendo levar ao choque séptico.
Coloraçã
o de GRAM:
1º em um esfregaço fixado pelo calor é recoberto com um corante básico púrpura,
geralmente o cristal violeta (penetram em peptídeoglicano). – coloração primária.
2º Utilizar mordente (solução de iodo – utilizamos lugol) que forma complexos maiores
CVI (cristais violeta + iodo) emaranhados na peptideoglicana.
3º descoramos com álcool ácidos que desestabiliza a membrana externa do gram
negativo e devido as poucas camadas de peptídeoglicano dessas, consegue retirar os
complexos dela, ( mas não retiram da gram +). Com isso os gram negativo voltam a ser
incolor enquanto os positivos continuam cor violeta.
4º Utilizase safranina (ou fuccina) contra corante que irá corar então os gram
negativos de vermelho.
**As bactérias gram positivas tem uma camada mais espessa de peptídeoglicana do
que as de gram negativas, o que dificulta a retirada do complexo CVI pelo álcool.
Explicação passo a passo:
O cristal violeta, o corante primário, cora as células grampositivas e gramnegativas de
púrpura, pois, penetra no citoplasma de ambos os tipos celulares. Quando o lugol,
solução iodoiodetada (o mordente) é aplicado, forma cristais com o corante que são
muito grandes para escapar pela parede celular. A aplicação de álcool desidrata a
peptídeoglicana das células grampositivas para tornála mais impermeável ao cristal
violetaiodo. O efeito nas células gramnegativas é bem diferente; o álcool dissolve a
membrana externa das células gramnegativas, deixando também pequenos buracos
na fina camada de peptídeoglicana, pelos quais o cristal violetaiodo se difunde. Como
as bactérias gramnegativas ficam incolores após a lavagem com álcool, a adição de
safranina (contracorante) torna as células corderosa. A safranina fornece cor
contrastante à coloração primaria (cristalvioleta). Embora as células grampositivas e
gramnegativas absorvam a safranina, a coloração rosa da safranina é mascarada pelo
corante roxoescuro previamente absorvido pelas células grampositivas.
Membrana Plastá
tica ( Obrigató
rio):
A membrana plasmática é uma estrutura fina situada no interior da parede celular,
revestindo o citoplasma da célula. Ela é composta de fosfolipídeos e proteínas. É a
membrana que separa o meio interno do externo.
As proteínas podem estar arranjadas na membrana de diversas maneiras. As
proteínas periféricas ficam na superfície mais interna ou mais externa da membrana e
podem servir como enzimas que catalizam reações químicas.
As proteínas integrais, no entanto penetram completamente na membrana e podem
formar canais de entrada e saída de substância.
A membrana apresenta um modelo de mosaico fluido – devido à movimentação dos
fosfolipídeos e da proteínas. Uma diferença entre as células eucariotas e procariotas é
que as primeiras contem na membrana plasmática carboidratos e esteróis, que estão
ausentes nas segundas.
Função: permeabilidade seletiva, e sítios de enzimas capazes de catalisar reações
químicas que degradam nutrientes e produzem ATP, sítios e diversas enzimas e
proteínas de transporte e sítio de receptores celulares e de sistemas sensoriais..
O transporte através das membranas pode ser ativo ou passivo .
Transporte passivo : NÃO há gasto de energia (ATP)
difusão simples: moléculas ou íons passam de uma área de alta concentração para
uma de baixa concentração.
difusão facilitada: molécula passa com o auxilio de uma proteína carregadora.
Osmose: movimento de solvente de uma área de baixa concentração para outra de
alta concentração. Isso ocorre através de uma membrana semipermeável.
Processos Ativos: H á gasto de energia (ATP).
transporte ativo: molécula ou íon passa com ajuda de uma proteína carregadora com
gasto de ATP.
translocação de grupo: exclusiva de bactérias, a substância é quimicamente alterada
para passar pela membrana.
Citoplasma: (obrigató
rio)
É composto de + 80% de água, e contém também proteínas (enzimas), carboidratos,
lipídeos e íons inorgânicos.
A�鼀
rea Nuclear ou nucleó
ide: (obrigató
rio)
O nucleóide normalmente contém uma única molécula longa e contínua de DNA de
dupla fita arranjado de forma circular, denominado cromossomo bacteriano. O
nucleoide não é circundado por carioteca (envelope nuclear), logo, fica disperso pelo
citoplasma.
Plasmı́
deo: (Obrigató
rio)
Além do cromossomo bacteriano, as bactérias frequentemente contêm pequenas
moléculas de DNA de fita dupla, circulares, denominadas plasmídeos.
Essas moléculas são elementos genéticos estracromossômicos; isto é, els não estão
conectadas ao cromossomo bacteriano principal e se replicam independentemente do
DNA cromossômico ( eles contem de 5 a 100 genes).
Pode conter genes de resistência a antibióticos, e genes de produção de toxinas.
Muito utilizado na biotecnologia.
Podem ser transferidos de uma bactéria para outra.
Ribossomo: (Obrigató
rio)
Responsável pela síntese de proteínas.
Inclusõ
es: (Nã
o é
obrigató
rio)
Grânulos e outras inclusões funcionam como depósito de reservas no citoplasma de
células procarióticas (pode ser de enxofre polissacarídeos, fosfato inorgânico).
Endosporo: (Nã
o Obrigató
rio)
Quando os nutrientes essenciais se esgotam, certas bactérias forma células
especializadas de “repouso” denominadas endósporos.
Presente em poucas bactérias , apenas gram+
São células altamente duráveis, desidratados, resistentes ao calor, com paredes
espessas.
São formados por um processo conhecido como esporulação.
A maior parte do citoplasma é eliminada quando se completa a esporogênese.
NÃO É PROCESSO DE REPRODUÇÃO.
É a célula bacteriana em uma forma capaz de resistir a condições adversas.
É resistente a falta de água, calor extremo, radiação, exposição a muitos produtos
químicos. Eles germinam quando reaquecidos e colocados em um meio nutriente.
É resistente a falta de água, calor extremo, radiação, exposição a muitos produtos
químicos.
Metabolismo Bacteriano:
(conjunto de reações anabólicas e catabólicas que ajudam a bactéria a “montar” sua célula)
Fisiologia → Assimilação → reações anabólicas
Bioquímica → Degradação → reações catabólicas
Fisiologia
Padrão nutricional:
Classiᘀ賿icaçã
o
*fonte de energia fotofróficos
Quimiotróficos
*fonte de carbono autotróficos/litotróficos e
heterotróficos/organotróficos
Para as bactérias autotróficas a única fonte de carbono é o CO 2 ou o íon bicarbonato a
partir dos quais conseguem sintetizar todos os compostos orgânicos que necessitam. A
maioria das bactérias é Heterotrófica exigindo fontes orgânicas de carbono, sendo as
fontes mais comuns: carboidratos, aminoácidos, lipídios, alcoóis, etc.
Capacidade de sı́
ntese
(Utilizam luz como FOTO autotrófica (fonte de C: CO 2 )
fonte de energia) Heterotrofica (fonte de C: compostos orgânicos)
(Utilizam substâncias
Químicas como fonte QUIMIO Autotrófico (fonte de C: CO 2 )
De energia.) Heterotrófico (f onte de carbono: compostos orgânicos)
*As substância químicas ditas acima podem ser compostos orgânicos ou inorgânicos.
Químioheterotrófico: aceptor final de elétrons: O 2 e sem O 2.
Fotoautotófico: podem ou não utilizar H 2 O para reduzir CO 2 .
Nutriçã
o
Além de carbono e nitrogênio, as bactérias exigem uma série de outros elementos sob
a forma de compostos inorgânicos. Alguns são necessários em quantidades apreciáveis
(macronutrientes), enquanto outros, bastam traços (micronutrientes).
1.Macronutrientes
(C,H,O,N,S,P) – (P) importante no metabolismo energético e na síntese de ácidos
nucléicos; (S) necessário por fazer parte de aminoácidos como cistina e cisteína, e para
síntese de vitaminas.
Carbono: 50% do peso seco ; adquirido por composto orgânico ou CO 2 .
Nitrogênio: 15% do peso seco; adquirido de proteínas; íons de amônia usados para
sintetizar aminoácidos.
Enxofre: 4% do peso seco; utilizado para sintetizar proteínas com S.
Fontes: íons sulfato, aminoácios com S, sultifo de H.
Fósforo: 4% do peso seco;
Utilizado na síntese de ácido nucléico, ATP e fosfolipideos de membrana.
Fontes: íons fosfato
Oxigênio: Essencial para o metabolismo de bactérias aeróbicas.
É letal para bactérias anaeróbicas.
2.Micronutrientes (K, Ca, Mg) – são cofatores para enzimas. – (K) ativador de enzimas
e regulador da pressão osmótica; ( Mg) ativador de enzimas extracelulares e fator
importante na síntese e união das frações ribossômicas.
3.Elementos traço (Cu, Zn, Fe) são importantes para o funcionamento enzimático
4.Fatores de crecimento – compostos orgânicos indispensáveis a um determinado
microorganismo, mas que ele não consegue sintetizar. Tais fatores portanto, devem
estar presentes no meio para que o microorganismo se desenvolva.
Quando um microorganismo exige um determinado fator, seu crecimento será
limitado pela quandidade do fator presente no meio.
5.meios de cultura
Nas condições artificiais, o crescimento de bactérias é conseguido pela semeadura das
mesmas em meios de cultura. Como as bactérias crescem em meios diferentes, é
importante conhecer a fisiologia da bactéria e escolher o melhor meio para cultiva lá.
Os meios de cultura são divididos em 2 grupos, meios sintéticos (sabese exatamente a
composição do meio) e meios complexos.
Consistência: líquido, sólido (1 2% Agar) ou semisólido (0,5% Agar).
Composição dos meios:
mínimo (pobre/definido) → Sabese a exata composição química do meio
Rico (complexo)→ Não se sabe a exata composição do meio ( tem fator de crecimento)
Enriquecedor → Se é líquido é enriquecedor
Seletivo → indicador, diferencial, indicador diferencial, e seletivo enriquecedor. É o
meio que permite o desenvolvimento de alguns microorganismos e i nibe de outros.
*indicador: com indicador de pH
*diferencial: diferencia as colônias
Atualmente quase todo meio indicador é diferencial, mas nem todo diferencial é usado
como indicador de pH ( pode haver outros parâmetros para diferenciar as colônias).
Crescimento das bacté
rias: Fatores que interferem
Temperatura
Cada bactéria tem um ótimo de temperatura para a absorção de nutrientes que está
intimamente relacionado ao crescimento e desenvolvimento das culturas.
Mesófilas: temperatura ótima em 37⁰ C (temperatura corporal) – trabalharemos mais
com esta.
Temperatura Ótima Bactéria
4⁰C Psicrófilos
15⁰C Psicotróficos
37⁰C Mesófilos
60⁰C Termófilos
90⁰C Termófilos Extremos
PH
Os valores de pH em torno de 7.0 são os mais adequados para absorção dos
nutrientes, embora algumas bactérias adaptadas vivam melhores em outros meios.
Acidófilos pH<6
Neutrófilos pH 6 a 8
Alcalófilos pH>8
contato com o ar).
B Anaeróbicos Facultativos: crescimento aeróbico e anaeróbico; aumento do
crescimento na presença de oxigênio. – ( cresce mais na superfície, porem
encontrase colônias por todo o tubo)
C Anaeróbicos estritos: somente crescimento anaeróbico; não há crescimento na
presença de oxigênio.
D Anaeróbicos Aerotolerantes: Somente crescimento anaeróbico; o crescimento
continua na presença de oxigênio.
E Microaerófilos: somente crecimento aeróbico; necessidade de oxigênio em
baixas concentrações (também precisa de CO 2 ).
Formas tóxicas do Oxigênio:
Oxigênio Singlet
É muito reativo; está presente em células fagocitárias.
Superoxido de oxigênio: (O 2 )
Enzima superóxido redutase.
Ânion Peróxido: (O 2 2 )
Enzimas: catalase: 2H 2 O 2 → 2H 2 O + O 2
Peroxidase: H 2 O 2 +
2H → 2H 2 O
+
Radical hidroxila
Reproduçã
o das Bacterias:
Assexuada: fissão binária/ cissiparidade
Sexuada: conjugação (pili)
Curva de crescimento bacteriano
Métodos de quantificação do crescimento bacteriano:
DIRETO: determinação do nº de UFC/mL (unidade formadora de colônia)
● Diluição decimal seriada ( vê o número de depois corrige com a diluição)
Neste método a cultura é diluída até um ponto em que a amostra da diluição quando
semeada em meio apropriado, não apresenta crescimento. Logo, a densidade
populacional original será estimada pela aplicação da teoria das propabilidades.
● Espalhamento em placa
Adição no inoculo em meio sólido; espalhamento do inócuo em toda a superfície;
crescimento das colônias somente na superfície do meio.
● Pour plate
Adição do ióculo em placa sem meio (1mL); adição de Agar nutriente fluido (19 mL);
misturar com agitação suave –homogeinizar; o crescimento das colônias pode se dar
na superfície como também dentro do Agar (dependendo do tipo de bactéria).
● Filtração
● Número mais provável
● Contagem microscópica direta
INDIRETO:
● Turbidimetria (+turvo , +bactéria) – método de espectometria.
● Atividade metabólica ( quanto mais material consumido + bactéria)
● Peso seco
Bioquı́
mica (metabolismo bacteriano)
As bactérias necessitam de energia para:
biossíntese das partes estruturais das células
síntese se enzimas, ácidos nucléicos, polissacarídeos e fosfolipídeos.
armazenamento de nutrientes.
motilidade.
Todas estas etapas acima, são importantes para a identificação, diagnostico,
prognóstico virulência e terapêutica.
Fermentaçã
o
Decomposição de carboidratos por microorganismos para obter energia.
Por qualquer via, sempre forma o ácido pirúvico como intermediário.
Via Embdem: É a via mais comum para bactérias anaeróbicas (forma ácido lático ou
ácido mistos).
Via Entner: Mais comum para bactérias aeróbicas (forma H 2 O pois o oxigênio é
aceptor final de elétrons).
Via de Exoses monofosfato: É uma via alternativa (hibrida) e forma H 2 pelo ciclo de
Krebs ou ácidos mistos.
→As Bactérias se diferem quanto aos tipos de carboidratos que podem utilizar e tipos
e quantidades de ácidos mistos que produzem.
Essas diferenças de atividade enzimática são importantes para a identificação das
diferentes espécies bacterianas.
GLICOSE desmolases Á cido Pirúvico
Ciclo de Krebs Fermentação lática
(respiração) simples ou mista
Tipos de Fermentaçã
o
Simples (homolática): só ácido lático.
Fermentação
Lática Mista (heterolática): Produz outros ácidos também.
A fermentação mista é subdividida em 5 tipos.
Tipo 1 Ácido Láctico, Acético e Fórmico
Tipo 2 Ácido Láctico, Acético e Fórmico; enzima
formease (forma CO 2 ) > Infecção com
dor
Tipo 3 Ácido Láctico, Acético e Fórmico; enzima
formease; enzima de condensação
(forma acetoína 2 Ácidos Pirúvicos
condensados + CO 2 )
Tipo 4 Ácido Láctico, Acético, Fórmico e
Propiônico
Tipo 5 Ácido Láctico, Acético, Fórmico e Butírico
Evidenciaçã o da produçã o de enzimas bacterianas
Pesquisa de subprodutos
A INESPECÍFICOS
B ESPECÍFICOS
A INESPECÍFICOS
Produção de ácido: Utilizamos indicadores de pH (vermelho de fenol, azul de
bromotimol, vermelho neutro).
Produção de Gás: Tubo de Durhan ( mostra se tem bolha), ou VASPAR (solidifica se
descolar mostra que produziu gás).
BESPECÍFICO
Produção de acetoína → cultiva em tampão forte. Se em 7 dias o meio ficar básico
amarelo ( observamos através do vermelho de metila V M ), significa que tem acetoína.
Outro m étodo é utlizando( Voges Proskauer) VP→ misturar o meio após 7 dias
adicionar KOH e αnaftol (catalizador), agita por 5 minutos para aerar e observa a cor (
se houver acetoína ficará rosa).
*Se VM der negativo () e VP positivo (+) é porque há acetoína no meio.
Pesquisa de integridade do substrato
Substrato de amido;
Após incubar com a bactéria jogase lugol; Se ficar roxo é porque há Amido integro; se
formar um Halo sem cor em volta da colônia → bactéria produz amilase que degradou
o amido, logo, temse atividade bacteriana.
Pesquisa da enzima propriamente dita
Putrefaçã
o (degradaçã
o de proteı́
nas)
Forma aminas tóxicas.
Lisina lisina descarboxilase C
adaverina Fí stulas
(amina tóxica)
Ornitina ornitina descarboxilase P
utrescina Si ntomas Agudos
Detecçã o da produçã o de enzimas descarboxilases
A detecção será feita utilizando o meio com púrpura de bromocresol.
Se o meio estiver N eutro ou alcalino : a cor ficará púrpura
Se o meio estiver á cido: a cor ficará a marela
Se formar aminas tóxicas ficará púrpura ( e o controle sem aa ficará amarelo)
** o controle ficara amarelo, pois a pequena concentração de glicose presente é
consumida e forma ácido.
** a presença de aminas tóxicas torna o meio púrpuro, pois a síntese de tais amina
deixa o meio básico e supera a quantidade de ácido que é formado pelo consumo de
glicose existente.
Produçã o de enzimas desaminases
Fenilalanina fenilalanina desaminase F e nil pirúvico + NH 3
(fenil pirúvido + 4 ou 5 gotas de cloreto férrico → verde)
Triptofano triptofano desaminase I ndol pirúvico descarboxilase I ndol Acético
Descaboxilase
Metil Indol
(escatol)
OU
Triptofano t riptofanase I ndol (tóxico e volátil).
*OBS: a presença de indol deixa a fita Rosa.
Produção de gases H2 S:
Cisteína sulfidrases A
l anina + H 2 S
*OBS: H2 S deixa a fita de identificação preta. A fita contém como indicador acetato de
chumbo, que ao entrar em contato com o H2 S forma um precipitado preto.
**OBS: a sulfidrase pode utilizar como substrato cisteína, cistina e metionina.
Açã o sobre outros Composto
Ureia = Se tem uréase produz amônia ( alcalino – altera o pH, tóxco para o organismo),
o meio inicial deve ser ácido.
Nitrato (NO 3 2 )= Se tem nitratase produz nitrito (NO 2 ) tóxico, depolimeriza o DNA; o
NO 2 pode ser degradado a N 2 pela nitritase.
A degradação do nitrato acontece através da ação da enzima nitratase, que leva à
formação de nitrito, o qual é tóxico e pode levar a alterações no DNA. Indentificação
através da adição de reativos que, se levarem ao aparecimento de uma coloração
vermelha, mostram que há nitrito (presença de nitratase). Se ficar bege, ou não tem
nitratase (nitrato íntegro) ou o nitrito foi degradado pela nitritase, gerando N2. Para
confirmar, é adicionado óxido de zinco. Se ficar vermelho, significa que o nitrato está
íntegro (sem nitratase), se continuar bege, quer dizer que o nitrato foi digerido.
Citrato e malonato ( ácidos carboxílicos)= Se tem malase ou citratase forma como
subproduto NaOH ( usar como indicador o azul de bromotimol). Se formar NaOH o
meio ficará azul (antes era verde).
Importancia da detecçã
o da produçã
o de enzimas bacterianas
Identificação
Virulência – Ao conhecer as enzimas bacterianas podese prever a virulência e a
sobrevivência delas.
Diagnóstico
Terapêutica – A identificação nos permite interferir da melhor maneira no
mecanismo de sobrevivência da bactéria.
Fatores de Virulê
ncia bacteriana
A porta de entrada para as bactérias são: membranas das mucosas, pele, via
parenteral.
DI 50% = dose infecciosa para 50% da população
DL 50% = dose letal para 50% da população
1.Adesã o
Moléculas de superfície no patógeno que se unem especificamente a receptores de
superfície no hospedeiro.
Glicocálice
Fímbria/ Fimbrila (glicoproteína) – ligação mecânica
2. Evasão
(“fuga” para não ser pego pelo sistema imune do hospedeiro que busca sempre uma
homeostase)
Cápsula – mecanismo de proteção contra fagócito
Hidrólise de Ig
3. Invasão
invasão do epitélio do hospedeiro para o interior da célula.
Flagelo – motilidade
Enzimas – para digerir barreiras biológicas (ex: colagenase; healuronidase, coagulase, e
outras)
Subprodutos – tóxicos que degradam barreiras (ex: aminas: cadaverina , putrescina e
tiramina; H2 S; indol; escatol, entre outros.
Invasinas: mecanismo de fagocitose induzida pela bactéria
4. Toxı́
geno
Exotoxina ( gram + e gram ) – são secretadas. São solúveis no líquido corporal; levam
a produção de antitoxinas, são de natureza protéica. Se subdividem em 3 grupos:
Grupo1 = superantígenos (levam a uma resposta exacerbada do sistema imune,
podendo levar a um choque séptico).
Grupo2 = causa lesão na membrana citoplasmática
Grupo3 = tem uma estrutura AB com diferentes funções. Ex: toxina diftérica, toxina
botulínica, etc.
Endotoxina ( parede celular de gram ) // Endotoxina → LPS (lipopolisacarideo)
A endotoxina é um constituinte da bactéria.
Ex: macrófagos ingerem uma bactéria gram negativa, a bactéria é degradada em um
vacúolo, liberando endotoxinas que induzem o macrófago a produzir IL1, que cai na
corrente sanguínea até o hipotálamo no cérebro, onde induz a produção de
prostaglandina que reajusta o termostato corporal produzindo febre.
Mecanismos de evasão:
cápsula
componentes da parede celular: Proteína M (auxilia na infecção) – homóloga com
algumas proteínas do nosso próprio corpo.
variação antigênica: Bactérias tem várias seqüência de proteínas muito similares (mas
não idênticas) que dificulta o reconhecimento pelo sistema imune caso seja a 2º
infecção daquele tipo de bactéria no hospedeiro.
Enzimas: Coagulases, quinases (degradam a fibrina) usados como medicamentos
anticoagulantes , hialudonidases ( hidrolizam o ác.hialurônico) usado na pesquisa de
novas formulações para facilitar o acesso dos medicamentos , colagenases.
Penetração no citoesqueleto do hospedeiro.
Gené
tica Bacteriana
O Genoma Bacteriano possui um único cromossomo, e apresenta também unidades
genéticas acessórias como plasmídeos.
Estrutura de um gene de procarioto: a organização dos genes em procariotos é em
operons.
OPERON : é a junção de vários genes controlados por um mesmo promotor (que pode
ser forte ou fraco).
Expressã
o Gê
nica – o termo expressão gênica referese ao processo em que a
informação codificada por um determinado gene é decodificado em uma proteína.
Objetivos da regulaçã o da expressã o Gê nica : Nas bactérias o controle da
expressão gênica serve principalmente para permitir que as células se ajustem às
mudanças nutricionais no ambiente, de forma que o seu crescimento e divisão sejam
otimizados ( ou seja, controla a transcrição e a tradução de proteínas para que seja
produzido somente o que a bactéria precisa no momento).
Como uma células pode controlar as proteínas que ela faz?
controlando quando e como um determinado gene é transcrito
selecionando quis mRNAs são traduzidos
Ativando ou inativando seletivamente as proteínas depois da sua síntese.
Diferença na iniciação da transcrição em eucariotos e bactérias:
Enquanto as bactérias contêm um único tipo de RNApolimeras, as células eucarióticas
apresentam três: RNApolimerase I, RNApolimerase II e RNApolimerase III.
A RNApolimerase bacteriana é capaz de iniciar a transcrição sem o auxílio de
proteínas adicionais. As RNApolimerase eucarióticas requerem a ajuda de um grande
conjunto de proteínas chamadas fatores gerais de transcrição.
Mecanismos bá
sicos da regulaçã
o da expressã
o gê
nica em procariotos
indutíveis (+): controlados positivamente pelo substrato da via metabólica a que
pertencem.
repressíveis (): controlados negativamente pelo produto final da via biossíntética a
que pertencem. (Ex: se uma proteína repressora se liga na região do operador, não
haverá transcrição, pois a RNA polimerase não conseguirá se ligar).
Exemplos de Operon:
● Operon Lac
O operon Lac é ativado na ausência de glicose e presença de lactose.
As proteínas codificadas neste mesmo operon participam de uma mesma via.
O operon lac é formado por uma região promotora, região operadora e os genes
estruturais Z (βgalactosidase), Y (permease), A (transacetilase).
Repressão do operon lac pela glicose:
1 Quando a glicose está ausente, temse uma alta concentração de AMP c e temse a
ativação da CAP, que se liga na extremidade 5’ do promotor e iniciase a transcrição
daquele operon.
Ação da lactose: a lactose presente no meio, faz com que a proteína repressora se
desligue do operon lac.
2 Glicose presente (↓ AMP c ) e lactose ausente – não há transcrição.
3 glicose presente (↓ AMP c ) e lactose presente – há baixa transcrição.
● Operon do triptofano
Muitos operons envolvidos na biossintese de aminoácidos são regulados por
atenuação da transcrição. Ex: operon do triptofano
Quando os níveis de triptofano estão altos, o repressor se liga ao operador e bloqueia
o promotor, impedindo a síntese de enzimas que participam da biossíntese do
triptofano.
Elementos Gené
ticos Mó
veis:
dios : Molécula de DNA circular (fita dupla), extracromossomal.
1.Plasmı́
fagos : Vírus de bactérias.
2.Bacterió
3.Tranpossons e Integrons
Mecanismos de transferência:
● Conjugação
● Transdução
● Transformação
Plasmídio de catabolismo: codifica as enzimas necessárias no catabolismo de algumas
substâncias (não está no cromossomo, pois provavelmente não vai precisar dessa
maquinaria sempre, só quando não tiver muito dessa substância no meio). Ex:
biorremediação.
1.Plasmídios:
Plasmídio conjugativo → Região TRA presente; Quanto menor o plasmídio, maior é o
número de cópias.
Funções codificadas por plasmídios:
toxinas
adesinas
bacteriocinas (podem ser isoladas para usar como antibiótico)
resistência a antibióticos
metabólicos
Grupos de incompatibilidade: São incompatíveis se tem o mesmo sistema de
regulação e não podem ser passados os dois para cada célula filha. Cada célula filha
fica com um deles.
Conjugação: ( bactéria precisa ter a região TRA para ser doadora (F+)
É a expressão do pillus (levada pela região TRA) que irá se conectar com outra bactéria
(que pode ou não ter TRA, mas nesse caso estará se comportando como receptora (F)
e passa seus plasmídios pelo mecanismo círculo rolante passando uma fita simples
apenas, que depois se duplica na doadora e receptora para voltar a ser dupla fita.
**Região TRA é a ultima a atravessar.
Sempre: DOADORA > RECEPTORA
(F+) (F)
2. Bacteriófagos – vírus que infectam bactérias.
Transdução: Mecanismo de transferência de genes de uma célula bacteriana para
outra mediada por um bacteriófago.
Transdução generalizada: ciclo lítico – lisa a bactéria e quando forma um novo fago
pode ser formado com DNA bacteriano. Neste caso, qualquer DNA pode ser
transferido para outra célula.
Transdução especializada: ciclo lisogênico – DNA do fago incorpora alguns genes
bacterianos (genes laterais à inserção do DNA do fago). Os fagos se formam dentro da
célula bacteriana e saem por excisão. Neste caso somente o fragmento de DNA
adjacente ao plasmídio é transferido para outra célula.
3. Transpossons – nenhum mecanismo associado
Segmentos de DNA capazes de mudar de posição dentro do genoma. Podem causar
mutação e ↓ ou ↑ a quantidade de DNA no genoma. A transferência ocorre pela
transposase.
Integrons – ( nenhum mecanismo associado aqui também)
Unidades genéticas contendo elementos de um sistema de recombinação sítio
específica. São capazes de capturar e mibilizar genes contidos em elementos móveis
chamados cassetes gênicos. Também tem um promotor para a expressão dos genes
dos cassetes.
Componentes : gene intI, sítio adjacente attI, promotor orientado para expresão do
gene cassete.
Transformação:
As bactérias devem estar em um estado competente para receber o DNA de outra
bactéria (raro na natureza).
A Bactéria tem que ser tratada pois a membrana e o DNA tem carga residual negativa
(devido aos fosfatos), portanto, tem que neutralizar a membrana (com CaCl por ex.)
para que eles não sofram repulsão e o DNA possa entrar por poros da membrana. Para
facilitar a entrada do DNA pela membrana, basta dar um choque térmico para “abrir”
os poros.
Interaçã
o Microorganismo x hospedeiro
1. Conceitos
2. Microbiota do corpo humano
3. Processo infeccioso
4. Fatores de virulência bacteriana
Microbiota normal do corpo humano definição: população de microorganismos
que habitam os tecidos de pessoas saudáveis. O corpo humano/animal é um ambiente
favorável para o crescimento de muitos microrganismos, pois é rico em nutrientes
orgânicos e fatores de crescimento, além de fornecer condições de pH, pressão
osmótica e temperatura constante. Normalmente a microbiota normal é encontrada
em regiões do corpo mais expostas ao ambiente (ex: pele, TGI, TGU, cavidade oral).
A presença da microbiota normal em determinadas regiões depende dos seguintes
fatores: temperatura, umidade corporal, pH, fatores que impedem a ocupação ou
controla o número de microrganismos.
Além disso, os microorganismos podem ter uma colonização permanente (nossa
microbiota normal composta por tipos fixos de microorganismos encontrados
regularmente em determinadas áreas e em determinada idade); uma colonização
transitória (contato com o microorganismo não patogênico ou potencialmente
patogênico que podem habitar a pele e mucosas por horas, dias, ou semanas.
A microbiota normal do corpo humano (MNCH) pode ser responsável por uma série de
doenças chamadas i nfecções endógenas.
MNCH tem diversas importâncias benéficas:
produção de vitaminas
proteção dos intestinos, pele e mucosas : a colonização da superfície das células
epiteliais por bactérias da microbiota normal impede a colonização por outras mais
virulentas.
estímulo ao desenvolvimento das defesas imunlógicas.