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LABORATÓRIO DE BIOQUIMICA

CARBOIDRATOS - CARACTERIZAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E PODER REDUTOR

CARBOIDRATOS
CARACTERIZAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E
PODER REDUTOR

Os carboidratos, também conhecidos como hidratos de carbono, glicídios ou


açúcares, são biomoléculas grandes muito abundantes na natureza, formadas
fundamentalmente por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio, e destacam-se como
principal fonte de energia do nosso organismo, entre outras funções.

Os carboidratos são classificados, conforme sua estrutura molecular, em


monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. Os monossacarídeos, unidades
mais simples de carboidratos, possuem como fórmula geral 𝐶𝑛 𝐻2𝑛 𝑂𝑛 , em que o n varia
entre três e oito, mas os mais comuns em alimentos são os de cinco e seis átomos de
carbono (pentoses e hexoses, respectivamente), conforme Tabela 1:

n Monosacarídeo
3 Trioses
4 Tetroses
5 Pentoses
6 Hexoses
7 Heptoses

Tabela 1 – Os monossacarídeos

Os oligossacarídeos são carboidratos formados pela união de dois até dez


monossacarídeos por ligações glicosídicas. Porém, os mais encontrados na natureza, são
os dissacarídeos, formados pela junção de dois monossacarídeos. Os dissacarídeos mais
comuns são a lactose, a sacarose e a maltose. Por outro lado, os polissacarídeos são
carboidratos complexos formados por vários monossacarídeos unidos entre si por

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ligações glicosídicas, podendo ter diversos tamanhos. São polímeros de médio ou alto
peso molecular, diferente dos oligossacarídeos, que são menores.

Por serem moléculas muito abundantes em grupamentos hidroxila (-OH), os


monossacarídeos podem ser facilmente desidratados por meio de ácidos fortes, como
por exemplo, o ácido sulfúrico (H2SO4). Quando se trata de um polissacarídeo, primeiro
as ligações glicosídicas são quebradas, expondo os monossacarídeos, e só depois eles
são desidratados pelo ácido. O produto pode ser o furfural, quando o monossacarídeo
desidratado for uma pentose, e o hidroximetilfurfural (HMF), quando o monossacarídeo
desidratado for uma hexose. Como ambos são incolores, a reação não pode ser
visualizada. Dessa forma, o composto fenólico alfa-naftol, também conhecido como
reativo de Molisch, é adicionado ao meio para reagir com os produtos incolores e,
portanto, provocar o surgimento de um anel de cor violeta, como mostra a Figura 1:

Figura 1 – Reação de Molisch.

A reação de Molisch é utilizada para pesquisa de carboidratos em geral. Logo,


nas amostras em que há presença de carboidratos, a zona de coloração violeta é
formada na interface entre o reativo de Molisch e o ácido sulfúrico.

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