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0008
para a Elaboração e Integração dos Revisão: 00
Instrumentos de Planejamento
Governamental Data: 21/02/2020
Manual de Diretrizes e
Orientações para a Elaboração e
Integração dos Instrumentos de
Planejamento Governamental
da Prefeitura Municipal de Pinhais
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 1 de 80
Manual de Diretrizes e Orientações Código: TTR.0008
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 3
2. JUSTIFICATIVA ....................................................................................................................... 3
3. OBJETIVO ............................................................................................................................... 4
3.1. Objetivo geral........................................................................................................................... 4
3.2. Objetivo específico................................................................................................................... 4
4. FOCO ESTRATÉGICO ............................................................................................................ 5
4.1. Diretrizes ................................................................................................................................. 5
4.2. Avaliação e acompanhamento do sistema para o desenvolvimento ........................................ 7
4.3. Gerenciamento de Portfólios de Projetos ................................................................................. 9
4.4. Hierarquia de Processos ........................................................................................................ 10
4.5. Avaliação de Programas ........................................................................................................ 11
4.6. Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) ............................................................................. 14
5. AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO ........................................................................................ 17
5.1. Foco no Cidadão e na Sociedade .......................................................................................... 17
5.2. Orientação por Processos...................................................................................................... 18
5.3. Ações Realizadas em Regime de Cooperação ...................................................................... 18
6. METODOLOGIA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO ................................................. 18
6.1. Sistemas de Gestão e Avaliação ........................................................................................... 18
6.2. Gestão e Mensuração do Desempenho ................................................................................. 19
6.3. Elementos da Cadeia de Valor e Dimensões do Desempenho .............................................. 20
6.4. Subdimensões dos 6Es do Desempenho .............................................................................. 24
6.5. Construindo um Sistema de Monitoramento .......................................................................... 28
6.6. Construindo Indicadores de Desempenho ............................................................................. 31
6.7. Construindo Estruturas de Balanced Scorecard (BSC) .......................................................... 52
7. ESTRUTURA PROGRAMÁTICA DE ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS ...................... 62
7.1. Instrumentos de Planejamento do Município.......................................................................... 62
7.2. Elaboração da Base Estratégica ............................................................................................ 63
7.3. Definição de Programas......................................................................................................... 63
7.4. Elaboração de Programas ..................................................................................................... 64
7.5. Elaboração de Ações ............................................................................................................. 68
7.6. Macro Processo de Elaboração/Revisão dos Planos ............................................................. 70
8. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 80
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1. APRESENTAÇÃO
Para isso, busca-se nos Planos e Políticas de Governo existentes, a integração necessária a fim
de orientar o Poder Executivo Municipal no Diagnóstico, Elaboração, Acompanhamento e Análise
de Desempenho dos Programas e Ações que irão compor o portfólio dos Instrumentos de
Planejamento Governamental.
Aproveitamos a oportunidade para agradecer a todos que contribuíram para chegarmos nesse
documento e, antecipadamente, agradecer, também, àqueles que disseminarão aos demais
órgãos da administração municipal os conhecimentos aqui contidos, dando a sua insubstituível
contribuição à transformação da gestão pública.
2. JUSTIFICATIVA
Fundamento legal:
A Lei Municipal nº 505, de 26 de dezembro de 2001, disciplina em seu art. 57, o Sistema de
Planejamento Municipal:
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A Lei Federal nº 13.460, de 26 de junho de 2017, que trata da participação, proteção e defesa dos
direitos do usuário dos serviços públicos prestados direta ou indiretamente pela administração
pública, dispõe no seu art. 23, o seguinte:
Art. 23. Os órgãos e entidades públicos abrangidos por esta Lei deverão avaliar os serviços
prestados, nos seguintes aspectos:
I - satisfação do usuário com o serviço prestado;
II - qualidade do atendimento prestado ao usuário;
III - cumprimento dos compromissos e prazos definidos para a prestação dos serviços;
IV - quantidade de manifestações de usuários; e
V - medidas adotadas pela administração pública para melhoria e aperfeiçoamento da
prestação do serviço.
§ 1º A avaliação será realizada por pesquisa de satisfação feita, no mínimo, a cada um ano,
ou por qualquer outro meio que garanta significância estatística aos resultados.
§ 2º O resultado da avaliação deverá ser integralmente publicado no sítio do órgão ou
entidade, incluindo o ranking das entidades com maior incidência de reclamação dos usuários
na periodicidade a que se refere o § 1º, e servirá de subsídio para reorientar e ajustar os
serviços prestados, em especial quanto ao cumprimento dos compromissos e dos padrões de
qualidade de atendimento divulgados na Carta de Serviços ao Usuário.
3. OBJETIVO
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4. FOCO ESTRATÉGICO
Além do conteúdo de cunho técnico, necessário para que os órgãos da administração municipal
construam e monitorem de forma integrada e automatizada o desempenho das políticas públicas
vinculadas, o Manual propõe a realização de procedimentos que possibilitem o fortalecimento dos
valores institucionais, esclareçam e discutam a missão e clarifiquem a visão de futuro definida no
planejamento estratégico de cada órgão.
4.1. Diretrizes
Três diretrizes principais norteiam a atuação do governo municipal, que devem ser destacadas:
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Desenvolvimento sustentável;
Assim, por cidades sustentáveis devem ser entendias aquelas que implementam políticas urbanas
baseadas no conceito de desenvolvimento sustentável e que possui mecanismos de gestão que
possibilitam o acesso de todos os cidadãos, desta e das futuras gerações, aos bens e
equipamentos públicos e às riquezas naturais.
1. Desenvolvimento 2. Desenvolvimento
Institucional para o Econômico
Bom Governo Sustentável
3. Desenvolvimento
4. Desenvolvimento
Ambiental
com Inclusão Social
Sustentável
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Visa, ainda, este modelo, a identificação das condições de funcionamento, os processos utilizados
e os resultados alcançados, e reforçar as suas estruturas administrativas e implementar ações
para melhorar os seus produtos/serviços de forma mais eficiente e transparente.
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O sistema contém um quadro com orientações para a gestão municipal com responsabilidade
econômica, social, ambiental e de governança. Distribuídos em quatro categorias, estas tabelas
definem os produtos/serviços que devem ser observados, quando da organização de
procedimentos estruturantes de planejamento, que convergem para o desenvolvimento municipal
integrado.
Desenvolvimento Institucional
Desenvolvimento Econômico Sustentável
para o Bom Governo
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No atual cenário socioeconômico regional onde a governança para resultados está fortemente
baseado na eficácia, eficiência e efetividade da atuação governamental, as soluções digitais
buscam o alinhamento das estratégias de TI com as estratégias da Prefeitura, deliberados nos
seus Instrumentos de Planejamento.
Para Kaplan (2005) GPP é uma metodologia para administrar projetos, programas e subportfólios,
a qual se utiliza de um conjunto das melhores práticas de administração, a fim de controlar e
analisar a estrutura, as atividades, os recursos e os conhecimentos entre os projetos que
compõem um portfólio.
Neste sentido, foram construídos e estão disponíveis no sistema de gestão para a excelência em
gestão e conformidade regulamentar (SE-Suite/Projetos) 04 (quatro) Portfólios: 1º Plano de
Governo – PG; 2º Função Pública – FP; 3º Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS; e 4º
Programa
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Processos Superiores que permitem a macro visão lógica e estruturada do funcionamento interno
do planejamento municipal. Explicitam como a Prefeitura opera para cumprir com sua missão de
promover o desenvolvimento sustentável das funções sociais e urbanas da cidade, visando
proporcionar a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes.
Desenvolvimento Institucional
2. para Boa Governança
Desenvolvimento Econômico
3.
Sustentável
Entradas
Saídas
Desenvolvimento Sustentável do
5.
Meio Ambiente
6
6. Desenvolvimento Urbano e
Territorial
Processo de Apoio
Planejamento e Gestão Considerar os processos que
7. matricialmente, permeiam
Estratégica todos os processos finalísticos.
É um processo que envolve mais de uma função organizacional e cuja operação tem impacto
significativo no modo como os Instrumentos de Planejamento devem se orientar para a efetiva
gestão das políticas públicas, com foco em resultados.
Nesse viés, Política Pública é um sistema de decisões públicas que visa a ações ou omissões,
preventivas ou corretivas, destinadas a manter ou modificar a realidade de um ou vários setores
da vida social, por meio da definição de objetivos e estratégias de atuação e da alocação dos
recursos necessários para atingir os objetivos estabelecidos. (SARAIVA, 2006, p.29)
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1. Definição de
agenda
Percepção e
definição das
questões públicas 2. Formulação
Diagnóstico e desenho
de programas.
Problemas
e
demandas 3. Tomada de decisão
sociais Sobre programas e
público-alvo
5. Avaliação
Análise de 4. Implementação
resultados e Produção de oferta dos
impactos. Decisão serviços.
sobre
continuidade/início
do ciclo
Onde:
3. Tomada de decisão: Escolher o rumo a seguir, de ação efetiva ou não, decidindo-se por uma
ou algumas das alternativas desenhadas ou públicos-alvo;
O programa público é, pois, um dos instrumentos operacionais das políticas públicas. Mais
especificamente, trata-se de um conjunto sistêmico de ações programadas e articuladas entre si,
com objetivo de atender uma demanda pública específica, encampada na agenda de prioridades
de políticas públicas do governo municipal.
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Na ótica de políticas públicas, problema é uma situação negativa que afeta um determinado grupo
de pessoas e sua existência é determinada pelo efeito causado naquela população.
Problemas passíveis de tradução em programas podem ser identificados e analisados por meio da
aplicação do seguinte esquema:
Consequências
Problema Central
(*) Transformado cada item da Árvore do Problema em seu contrário, construímos a Árvore dos
Objetivos, ou seja, o que é necessário para solucionar o problema central.
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Avaliação: medir os impactos e resultados quantitativos que podem ser atribuídos aos
Programas em relação aos custos. (Insumos e Impactos)
Programa é entendido como um sistema, operado por vários agentes, como sistema aberto
ou rede, com pactuação de metas, responsabilidades e compartilhamento de recursos;
Política Social combina programas de cunho universal com ações estratégicas de natureza
equitativa, desenhada e discutida com operadores e sociedade;
O Combate à
Insegurança
Alimentar entra Desenho de
na prioridade de programas
1. Definição de
governo possíveis:
agenda
Distr. Cestas
Percepção e definição Rest. Populares
das questões públicas Transf. Renda
2. Formulação
Diagnóstico e desenho de Merenda Escolar
programas.
Identifica-se, por
pesquisa ou
pressão social, Problema:
que há grande qtd FOME 3. Tomada de decisão
de pessoas em, Sobre programas e
Qual/onde/como
insegurança público-alvo
implantar?
alimentar
5. Avaliação 4. Implementação
Análise de resultados Produção de oferta dos
e impactos. Decisão serviços. Implantar os
sobre programas
continuidade/início
O esforço começou a do com os
mudar a realidade ciclo agentes
inicial? A fome e selecionados
insegurança alimentar
diminuiu?
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Indicadores para
diagnóstico
Indicadores para Públicos-alvo
demandas sociais 1. Definição de Contexto social-econ.
Volume agenda Capacidade de gestão
Localização Percepção e definição Participação social
Segmentos das questões públicas
2. Formulação
Diagnóstico e desenho de
programas.
Problema: Indicadores
FOME 3. Tomada de decisão
para
Sobre programas priorização
e
público-alvo Públicos
Regiões
5. Avaliação 4. Implementação
Indicadores de Análise de resultados Produção de oferta dos
Avaliação e impactos. Decisão Indicadores de
serviços.
Resultados sobre monitoramento
Impactos continuidade/início do Atividades
Custo-efetividade ciclo Produtos
Metas e indicadores dos Programas que compõem os Planos e Políticas públicas devem ser
disponibilizados nos RAG’s - Relatórios Anuais de Gestão, juntamente com uma apreciação
analítica dos mesmos, de modo a compor uma narrativa coerente sobre aos avanços, conquistas
e dificuldades na execução das atividades e programas previstos.
Nesses relatórios os indicadores, gráficos e mapas são certamente importantes para o mosaico,
mas a análise circunstanciada dos mesmos, juntamente com fotografias e depoimentos, é que
fornecem um panorama mais geral para avaliação.
Em face das atribuições definidas na alínea “b”, inciso III do art. 7º da Lei nº 940/2009, a
Secretaria de Governo, interessada em apoiar a administração pública municipal na realização de
seus planos e metas, e no estímulo à eficiência operacional, irá utilizar-se do MEG para promover,
gerar e difundir os conceitos de excelência da gestão, dentro de uma ótica de conjunto e de
corresponsabilidade para a efetiva integração de todos os Instrumentos de Planejamento
Governamental.
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 14 de 80
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Os fundamentos da Gestão para Excelência, assim como seus conceitos, estão descritos a seguir:
Fundamento Conceito
Compreensão e tratamento das relações de interdependência e seus efeitos
Pensamento
entre os diversos componentes que formam a organização, bem como entre
Sistêmico
estes e o ambiente com o qual interagem.
Busca e alcance de novos patamares de competência para a organização e sua
Aprendizado força de trabalho, por meio da percepção, reflexão, avaliação e
Organizacional e compartilhamento de conhecimentos, promovendo um ambiente favorável à
Inovação criatividade, experimentação e implementação de novas ideias capazes de
gerar ganhos sustentáveis para as partes interessadas.
Atuação dos líderes de forma ética, inspiradora, exemplar e comprometida com
a excelência, compreendendo os cenários e tendências prováveis do ambiente
Liderança e dos possíveis efeitos sobre a organização e suas partes interessadas, no
Transformadora curto e longo prazos - mobilizando as pessoas em torno de valores, princípios e
objetivos da organização; explorando as potencialidades das culturas presentes;
preparando líderes e pessoas; e interagindo com as partes interessadas.
Compromisso com
Estabelecimento de pactos com as partes interessadas e suas inter-relações
as Partes
com as estratégias e processos, em uma perspectiva de curto e longo prazos.
Interessadas
Flexibilidade e capacidade de mudança em tempo hábil, frente a novas
Adaptabilidade
demandas das partes interessadas e alterações no contexto.
Compromisso da organização em responder pelos impactos de suas decisões e
Desenvolvimento atividades, na sociedade e no meio ambiente, e de contribuir para a melhoria
Sustentável das condições de vida, tanto atuais quanto para as gerações futuras, por meio
de um comportamento ético e transparente.
Reconhecimento de que a organização é um conjunto de processos, que
precisam ser entendidos de ponta a ponta e considerados na definição das
Orientação por
estruturas: organizacional, de trabalho e de gestão. Os processos devem ser
Processos
gerenciados visando à busca da eficiência e da eficácia nas atividades, de
forma a agregar valor para a organização e as partes interessadas.
Alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais, bem como de
Geração de Valor resultados dos processos que os potencializam, em níveis de excelência e que
atendam às necessidades e expectativas as partes interessadas.
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 15 de 80
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A base conceitual do Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) incorpora o ciclo de PDCL – Plan
(planejar), Do (fazer), Check (verificar), Learn (aprender).
PLANEJAR EXECUTAR
PLANEJAR EXECUTAR
PLANEJAR EXECUTAR
DEFINIÇÃO DOS
PROCESSOS E
APRENDER VERIFICAR
PADRÕES
APRENDER VERIFICAR
APRENDER VERIFICAR
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5. AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 17 de 80
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A cooperação com outras organizações deverá ser formalmente firmada, por meio de
termo próprio, que estabelecerá os critérios e condições em que se dará a contrapartida
pelas partes envolvidas.
A utilização dos Sistemas citados neste Capítulo, visa a coleta de informações junto as partes
envolvidas no processo, visando otimizar o trabalho de consolidação dos dados lançados
periodicamente pelos respectivos responsáveis, bem como de proporcionar tempestivamente um
canal de divulgação dos resultados apurados em decorrência de cada ciclo de avaliação
realizado, para o alcance dos objetivos definidos no planejamento estratégico de cada órgão, e a
consecução efetiva dos programas que compõem os Instrumentos de Planejamento.
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 18 de 80
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Governamental Data: 21/02/2020
Nesse contexto, uma boa gestão é aquela que alcança resultados, independentemente de
meritórios esforços e intenções. E, alcançar resultados, no setor público, é atender às demandas,
aos interesses e às expectativas dos beneficiários, sejam cidadãos ou organizações, criando valor
público.
Segundo uma abordagem abrangente, o desempenho pode ser compreendido como esforços
empreendidos na direção de resultados a serem alcançados. A equação simplificada é:
desempenho = esforços + resultados; ou desempenho = esforços → resultados.
Nesse sentido a otimização do desempenho requer atuação ao longo de toda a Cadeia de Valor.
Para tanto, é importante ressaltar que o desempenho ótimo é aquele que é efetivo, eficaz,
eficiente, excelente, econômico e cuja execução de ações e atividades ocorre em conformidade
com requisitos e prazos definidos.
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 19 de 80
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Governamental Data: 21/02/2020
Conforme se verifica, existem múltiplos aspectos nas dimensões de esforço e do resultado que
devem ser considerados em um modelo para a medição de desempenho. Nesse sentido, será
utilizado como metamodelo uma concepção de Cadeia de Valor1 que identifica seis dimensões do
desempenho
Vale ressaltar que o metamodelo pode ser aplicável em vários níveis da administração pública,
tais como, nível macro (Governo/ODS’s), nível meso (políticas públicas), nível meso‐micro (grupo
de secretarias), nível micro (secretaria) e nível nano (unidade executora).
1
Cadeia de Valor é definida como o levantamento de toda a ação ou processo necessário para gerar ou entregar
produtos ou serviços a um beneficiário. É uma representação das atividades de uma organização e permite melhor
visualização do valor ou do benefício agregado no processo, sendo utilizada amplamente na definição dos resultados e
impactos de organizações. (Bennett, 1976; Wholey, 1979)
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 20 de 80
Código: TTR.0008
Manual de Diretrizes e Orientações para Elaboração e Integração Revisão: 00
dos Instrumentos de Planejamento Governamental
Data: 21/02/2020
Dimensões
Eficiência Eficácia Efetividade
do Resultado
Economicidade
Dimensões
Excelência Execução
do Esforço
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 21 de 80
Manual de Diretrizes e Orientações Código: TTR.0008
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Governamental Data: 21/02/2020
As seis categorias de indicadores estão relacionados a algum dos elementos da cadeia de valor,
que representa a atuação da ação pública desde a obtenção dos recursos até a geração dos
impactos provenientes dos produtos/serviços. Os elementos da cadeia de valor são:
Insumos (inputs);
Processos/Projetos (ações);
Produtos/serviços (outputs)
Resultados (objetivo/finalidade)
Impactos (outcomes).
A figura 11 a seguir mostra a relação entre os elementos que compõem a cadeia de valor e sua
contribuição para os resultados finais, também relaciona a pergunta que os indicadores
associados procuram responder:
Quais mudanças os
Impactos produtos/serviços trazem para os
beneficiários e a sociedade?
Ações/Atividades
Quais são as ações, processos e
Projetos
projetos executados?
Órgãos
Tempo médio de ciclo do processo?
Qual o custo do processo?
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 22 de 80
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Governamental Data: 21/02/2020
Os 6 Es do desempenho
Dimensão do
Resultado Eficiência Eficácia Efetividade
Dimensão do
Esforço Economicidade Excelência Execução
Uma combinação dos elementos da cadeia de valor com as dimensões do desempenho permite
identificar seis categorias básicas de indicadores de desempenho que deverão ser observadas na
elaboração dos respectivos Instrumentos de Planejamento Governamental:
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 23 de 80
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Instrumentos de Planejamento
Governamental Data: 21/02/2020
Dimensão Subdimensões
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 24 de 80
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Governamental Data: 21/02/2020
Dimensão Subdimensões
E³ Eficiência 3.3. Tempo: tempo decorrido entre o inicio e o fim de um determinado programa,
projeto ou processo. Exemplos: Tempo de ciclo, Frequência de entrega,
Tempo de desenvolvimento de novos bens e serviços, Desperdício.
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 25 de 80
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Governamental Data: 21/02/2020
Dimensão Subdimensões
Para cada ação que compõe os planos institucionalizados será vinculada preferencialmente a
cinco indicadores ou mais, sendo no mínimo um de cada tipo2345 especificado a seguir, registrados
no Módulo SE Desempenho do sistema SE Suite.
2
MPOG_indicadores_de_programas_-_guia_metodologico_mar2010.pdf
3
MPOG_produto_4_guia_referencial_medicao_de_desempenho_e_construcao_de_indicadores_jun2010.pdf
4
MPOG_indicadores_orientacoes_basicas_aplicadas_a_gestao_publica_set2012.pdf
5
PMP_Trilha_de_Capacitacao_Gestao_e_Mensuracao_do_Desempenho_Professor_Paulo_Jannuzzi_set2017-abr2018
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 26 de 80
Manual de Diretrizes e Orientações Código: TTR.0008
para a Elaboração e Integração dos Revisão: 00
Instrumentos de Planejamento
Governamental Data: 21/02/2020
e) Indicadores de impactos (Efetividade): são utilizados para avaliar o impacto global das
ações e/ou das políticas públicas sobre a sociedade, expressam as mudanças provocadas
no público-alvo ou em uma dada realidade social, ou seja, mede os efeitos positivos ou
negativos na realidade que sofreu a intervenção, sejam mudanças socioeconômicas,
ambientais ou institucionais decorrentes dos resultados obtidos como o índice Gini de
distribuição de renda, o PIB per capita e o índice de desenvolvimento humano (IDH);
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 27 de 80
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Governamental Data: 21/02/2020
O programa público é, pois um dos instrumentos operacionais das políticas públicas. Mais
especificamente, trata-se de um conjunto sistêmico de ações programadas e articuladas entre si,
com objetivos de atender uma demanda pública específica, encampada na agenda de prioridades
de políticas do governo.
Definição de
agenda
Percepção e
definição das
questões públicas Formulação
Diagnóstico e desenho
de programas.
Problemas
e
Tomada de decisão
demandas
sociais Sobre programas e
público-alvo
Avaliação Implementação
Análise de Produção de oferta
resultados e dos serviços.
impactos. Decisão
sobre continuidade Mapa de Processos e Resultados
início do ciclo
Indicadore Indicadore Indicadore Indicadore Indicadore
s de s de s de s de s de
recursos processos produtos resultados impactos
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Desenho
consistente Programa
de Programa Mapa de Processos e Resultados - MaPR Efetivo
Dito de outra forma, o MaPR demonstra a cadeia relacional de como, em dado Contexto, os
insumos aportados viabilizam a realização de atividade nos programas que, por sua vez, geram
“entregas” na forma de produtos, serviços e benefícios. Sob certas Condições, estes últimos
produzirão resultados concretos para os públicos-alvo do Programa e impactos mais gerais na
sociedade.
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Assim sendo, pode‐se dizer que os indicadores possuem, minimamente, duas funções básicas: a
primeira é descrever por meio da geração de informações o estado real dos acontecimentos e o
seu comportamento; a segunda é de caráter valorativo que consiste em analisar as informações
presentes com base nas anteriores de forma a realizar proposições valorativas.
De forma geral, os indicadores não são simplesmente números, ou seja, são atribuições de valor a
objetivos, acontecimentos ou situações, de acordo com regras, que possam ser aplicados critérios
de avaliação, como, por exemplo, eficácia, efetividade e eficiência.
A abrangência desse conceito deve englobar tanto os esforços quanto os resultados propostos,
presumindo que não há resultados sem alinhamento de esforços, assim como, esforços
desalinhados só promovem desempenho por conta do acaso. Portanto, gerir o desempenho não
significa somente monitorar resultados, mas também promover o alinhamento dos esforços para
os resultados esperados.
Do ponto de vista de políticas públicas, os indicadores são instrumentos que permitem identificar e
medir aspectos relacionados a um determinado conceito, fenômeno, problema ou resultado de
uma intervenção na realidade. A principal finalidade de um indicador é traduzir, de forma
mensurável, determinado aspecto de uma realidade dada (situação social) ou construída (ação de
governo), de modo a tornar operacional a sua observação e avaliação.
Deve ser passível de aferição, coerente com o objetivo estabelecido, sensível à contribuição das
principais ações e apurável em tempo oportuno. O indicador permite, conforme o caso, mensurar
a eficácia, eficiência ou efetividade alcançada com a execução do programa.
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Exemplo:
Tema Objetivos
Representatividade;
Simplicidade;
Relevância para a Sensível a mudanças;
formulação de políticas
públicas Possibilita comparações em nível municipal;
Possui escopo abrangente;
Possui valores de referência.
Fundamento cientificamente;
Baseado em padrões nacionais e possui consenso sobre a
Adequação à análise sua validade;
Utilizável em modelos econômicos, de previsão e em
sistemas de informação.
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Fonte são os órgãos responsáveis pelo registro ou produção das informações necessárias
para a apuração do indicador e divulgação periódica dos índices. As informações utilizadas
na construção dos indicadores poderão ser produzidas pelos próprios órgãos executores
dos programas ou outros integrantes da estrutura da organização responsável. Estes
deverão manter sistemas de coleta e tratamento de informações com esta finalidade. Em
muitos casos, entretanto, as informações serão buscadas junto a outras fontes que podem
ser instituições oficiais ou mesmo privadas, quando de reconhecida credibilidade: IBGE,
FIPE, FGV, Banco Central, DIEESE, ANBID, entre outras.
Para construir um bom indicador é necessário ter respostas claras para as seguintes questões:
Por que medir? - Esta pergunta possibilita verificar a consistência da resposta à pergunta
anterior, apontando se haverá alguma utilidade prática naquilo que se está pretendendo
fazer. Ou seja, não basta ter uma ideia interessante, ela precisa ser relevante e viável.
Onde e quando coletar? - Mesmo tendo escolhido um bom indicador, é necessário saber
se existem fontes disponíveis contendo dados e informações para alimentá-lo. Em caso
negativo, verificar as possibilidades e viabilidade de realizar pesquisa de campo
diretamente, em tempo e regularidade suficientes para permitir as avaliações desejadas.
Não havendo, deve-se escolher outro indicador.
Como interpretar? - Depois dos passos anteriores, será possível alcançar a principal
razão de se estabelecer, analisar e interpretar as informações obtidas, comparando-as
com os objetivos e metas estabelecidos, além de outros parâmetros julgados relevantes,
de forma a verificar o sucesso e identificar as necessidades de redirecionamento.
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A formulação de indicadores pode ser realizada por um conjunto de passos necessários para
assegurar que os princípios da qualidade e do sistema de medição do desempenho estejam em
conformidade com o desejado pela Prefeitura. Os passos são:
Definição de responsáveis;
Comunicação do desempenho.
(*) A estrutura de ponderação de notas ainda não será aplicada pela Prefeitura.
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Passo 6 - Geração de
Passo 8 – sistema de coleta de dados
Mensuração dos
resultados
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Definir o que será mensurado constitui a reflexão inicial do processo de criação de indicadores de
desempenho. Entretanto, cabe responder, primeiramente, em qual nível da Administração Pública
se deseja criar medidas, ou seja, para que organização, política pública ou Governos será
modelado indicadores. Pode ser apenas uma unidade de uma organização, um nível de política
pública ou mesmo o Governo como um todo. Os níveis principais propostos são: macro
(Governo), meso (políticas públicas), meso-micro (grupo de secretarias), micro (secretarias) e
nano (unidade executora).
Uma vez identificado qual o nível a ser mensurado, é requerida a definição precisa do que será
mensurado – qual é, especificamente, o objeto de mensuração. A identificação dos objetos de
mensuração se dá a partir do uso da cadeia de valor, por se tratar de um instrumento facilitador da
representação do universo de análise, contribuindo para uma melhor compreensão de seu
ambiente interno e externo, bem como para explicitação dos resultados e impactos pretendidos
pela organização, programa ou governo.
Este tipo de representação possibilita também que se identifiquem as partes interessadas que
atuam ao longo da cadeia de valor de uma política pública ou organização, permitindo explicitar os
públicos interessados no desempenho da unidade em análise. Os balões na base da figura 20
auxiliam no mapeamento de atores para cada elemento da cadeia de valor.
Ações/Processo
Projetos
Quem é o
Quem se público- Quem sofre
Quem fornece Quem
beneficia com o alvo? o impacto?
os insumos? colabora?
Serviço
Após a definição dos objetos de mensuração e partes interessadas, é necessário definir para cada
dimensão dos 6Es suas possíveis subdimensões nas quais se deseja criar os indicadores. O
desenho da cadeia de valor auxilia na identificação dos elementos de mensurações para as seis
dimensões e respectivas subdimensões.
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Conforme ressalta o capítulo anterior, recomenda‐se buscar abarcar todas as dimensões dos 6Es
do Desempenho, devendo‐se questionar quais são as medidas desejáveis para cada dimensão do
metamodelo.
Este passo é conduzido com a elaboração da cadeia de valor da unidade em análise e com
subsídios da Matriz síntese do modelo de Medição do desempenho (apresentada no quadro 2). O
quadro 5 a seguir ilustra o extrato da Dimensão Efetividade e o quadro 6 posterior registra seu
desdobramento, apresentando exemplos para os níveis macro e meso.
Níveis
E² Eficácia
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Os indicadores devem ser especificados por meio de métricas estatísticas, comumente formados
por porcentagem, média, número bruto, proporção e índice.
Clareza: geralmente um indicador é definido como uma divisão entre duas variáveis
básicas; é formado, portanto, por um numerador e um denominador, ambos compostos por
dados de fácil obtenção, eventualmente, porém, ele pode ser complexo na sua fórmula,
envolvendo muitas variáveis, em todo caso, porém, é imprescindível que seja claro, atenda
à necessidade do decisor e que esteja adequadamente documentado;
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Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 41 de 80
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E² Eficácia
E³ Eficiência
4
E Execução
5
E Excelência
6
E Economicidade
Meso E¹ Efetividade Resultado de Política Pública de 1.2 Impacto Intermediário Taxa de Analfabetismo de 15 anos
(Política pública) educação.
E² Eficácia
E³ Eficiência
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Uma vez definido o conjunto de indicadores e, por sua vez, analisados a luz dos critérios
(principalmente, seletividade e viabilidade), o passo de construção de fórmulas e estabelecimento
de metas e notas pode ser iniciado.
A fórmula descreve como deve ser calculado o indicador, possibilitando clareza com as
dimensões a serem avaliadas. A fórmula permite que o indicador seja: inteligível; interpretado
uniformemente; compatibilizado com o processo de coleta de dados; específico quanto à
interpretação dos resultados e apto em fornecer subsídios para o processo de tomada de decisão.
Nesse sentido, recomenda‐se evitar fórmulas de alta complexidade ou que não respondam as
questões necessárias. A fórmula do indicador deve, sobretudo, ser de fácil compreensão e não
envolver dificuldades de cálculo ou de uso, proporcionando a obtenção de um resultado, numérico
ou simbólico, facilmente comparável com valores predeterminados, posteriores ou anteriores, para
apoiar o processo decisório.
Cada fórmula possui uma unidade de medida que confere um significado ao resultado. As
unidades de medida podem ser diversas, contudo, sua composição deve seguir uma linha de
raciocínio, possibilitando a análise do resultado obtido e a comparação com uma serie histórica.
Exemplos:
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Exemplos:
Exemplo:
Exemplos:
4) Taxa: São coeficientes multiplicados por uma potência de 10 e seus múltiplos para
melhorar a compreensão do indicador.
Exemplos:
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exemplo, o IDH representa um bom desempenho quanto mais próximo de 1, aferindo uma melhor
qualidade de vida da população da região.
Uma vez estabelecidas às fórmulas e as fontes dos dados, segue-se o estabelecimento de metas.
A meta é uma expressão numérica que representa o estado futuro de desempenho desejado.
Todos os indicadores de desempenho devem ter metas, podendo ser definida mais de uma meta
por indicador. As metas têm como objetivo serem suficientes para assegurar a efetiva
implementação da estratégia, por exemplo, de Governo (nível macro), de política pública (nível
meso) ou de secretarias (nível micro).
As metas contêm uma finalidade, um valor e um prazo. A finalidade de cada meta é enunciada no
detalhamento do indicador e expressa um propósito da organização. Um estado de futuro
esperado em um determinado período. Para isso, as metas devem ser: alcançáveis; desafiadoras;
diretas; negociáveis; fundamentadas em séries históricas, tendências e benchmark.
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 45 de 80
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possuir uma compreensão clara do estágio de referência inicial, ou seja, da linha de base
(Vo). Exemplo: último ano, valor da última aferição feita, média da tendência etc.;
tratando-se de um indicador novo (nunca utilizado anteriormente), ser cauteloso para não
estabelecer metas audaciosas. Neste caso, recomenda-se utilizar uma série de metas
estabelecidas conforme cenários previstos.
Nesta fase é necessária a indicação do responsável pela geração e divulgação dos resultados
obtidos de cada indicador. Em alguns casos, o responsável pela apuração e pelo desempenho do
indicador podem ser os mesmos. Indicadores sem responsáveis por sua coleta e
acompanhamento não são avaliados, tornando‐se sem sentido para a organização.
Uma vez identificado o responsável pela coleta, é definida a periodicidade de coleta do indicador,
ou seja, é descrita a periodicidade temporal em que os resultados conexos ao indicador devem
estar disponíveis para serem apurados. Exemplos: semanal, mensal, semestral e anual.
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 46 de 80
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E² Eficácia
E³ Eficiência
4
E Execução
5
E Excelência
6
E Economicidad
E² Eficácia
E³ Eficiência
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 47 de 80
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A análise do desempenho dos planos institucionalizados será baseada nas seguintes informações
preenchidas pelos responsáveis no Módulo SE Desempenho do sistema SE Suite:
a) Meta;
b) Medição;
e) Histórico;
f) Anexos.
II. Objetivo alcançado: Registre o que se alcançou com a execução da atividade (se a
ação diz respeito a uma campanha de vacinação, por exemplo, descrever o público-
alvo, números finais atingidos ao término da execução, ou seja, entre outras coisas é
dizer com todas as letras que a meta foi cumprida. Se não foi possível cumprir
integralmente, explicitar os números finais do mesmo modo, pois as dificuldades já
terão sido registradas no campo das Lições aprendidas. Quando o objetivo é muito
específico e só pode ser informado ao término do prazo, registrar neste campo etapas
executadas, parciais concluídas, o que foi feito no período, etc... ;
III. Benefício alcançado: Registre o ganho obtido com a execução da atividade (aumento
da satisfação, diminuição da incidência do problema, impacto positivo em outras
ações, melhora da gestão em algum aspecto, diminuição da demanda, redução da
lista de espera, introdução de novas tecnologias, ganho de agilidade, redução de
custos, redução de prazo, etc.
IV. Motivo de atraso: Se ocorreu, registre o fato que levou ao atraso na execução da
atividade.
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 48 de 80
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NOTA: Sempre que possível, anexar uma Nota Técnica para melhor apresentação das
informações que comprovam a execução da Atividade ou para explicar determinadas
situações do Programa no período observado.
A identificação dos dados varia de acordo com o tempo e os recursos disponíveis, assim como o
tipo de informação necessária. De modo geral as principais técnicas de coleta de dados são:
Em grupo: oficinas, brainstorm, reuniões em equipe (por exemplo, Joint Application Design
- JAD7);
Após definidos os métodos de coleta das informações é necessário seguir para o próximo passo,
de ponderação e validação final dos indicadores pelas partes interessadas.
Promover a análise e a interpretação dos dados é aspecto primordial para o processo decisório,
pois, caso contrário, a existência de uma sistemática de monitoramento e avaliação não
proporciona ganhos e benefícios para a organização, havendo apenas dispêndio de tempo e de
recursos.
A análise e a interpretação de dados podem ocorrer de diversas formas, após a prévia coleta e
mensuração das informações.
Reuniões gerenciais;
Reuniões operacionais;
Na gestão do dia‐a‐dia.
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 49 de 80
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Dimensão do indicador /
E1 Efetividade / Impacto Final
Subdimensão
Indicador Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
Periodicidade Anual
Fonte/Forma de coleta de
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
dados
Como média de valores entre 0 e 1, o valor de escala do IDH também
Interpretação do
varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor é a qualidade de vida
indicador/Recomendações
da população da região.
Responsável pela
Responsável pelo
Governo apuração do PNUD
desempenho
Indicador.
Peso 5
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 50 de 80
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Dessa forma, os principais requisitos críticos de um painel de controle são forma, disposição e
acesso as informações.
Um bom painel de controle pode ser elaborado e disponibilizado de múltiplas formas: webpages,
banners, monitores, displays, cartazes e/ou sistemas informatizados.
Ao se tratar de modelos de painéis ótimos que avaliam o relevante, alguns atributos devem ser
considerados:
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 51 de 80
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O BSC foi criado pelos professores Robert S. Kaplan (Harvard Business Scholl) e David P. Norton
(presidente da Balanced Scorecard Collaborative, Inc.) com a proposta de se criar um sistema de
medição de desempenho que contemplasse, além das medidas contábeis e financeiras
tradicionais, um conjunto com outras medidas relacionadas aos ativos intangíveis.
Atualmente os indicadores financeiros não são mais suficientes para sozinhos garantirem se as
organizações estão caminhando na direção correta; pois numa época onde existe uma cobrança
cada vez maior do Estado em um mundo moderno e competitivo, baseado na informação e no
conhecimento; o gerenciamento de ativos intangíveis tais como: produtos e serviços de alta
qualidade, a percepção do cidadão/usuário, habilidades da força de trabalho, uso da tecnologia da
informação, processos internos eficientes, clima organizacional e atendimento das demandas
sempre crescentes da Sociedade; passa a ser fundamental na gestão de uma Organização
Pública orientada para Resultados.
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 52 de 80
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Os autores enfatizam: o que não pode ser medido, não pode ser gerenciado. Por isso, faz-se
necessário criar indicadores para se medir o desempenho destes ativos. Logo, o BSC, a partir de
uma visão integrada e balanceada da Organização, permite descrever a estratégia de forma clara,
através de objetivos estratégicos, que na iniciativa privada, normalmente são agrupados em
quatro perspectivas: Financeira, Aprendizado e Crescimento, Processos Internos e Cliente.
Essas perspectivas são relacionadas entre si através de uma relação de causa e efeito,
permitindo que os gestores/gerentes percebam as correlações entre diversas áreas e atividades, o
que é compatível com o andamento de inúmeras iniciativas do mundo empresarial moderno, tais
como: melhoria contínua, responsabilização das equipes e o processo de inovação.
BSC
Finanças
Mercado/Cliente
Processos
Aprendizado e
Crescimento
De acordo com esta configuração, podemos afirmar que a perspectiva financeira demonstra se as
ações realizadas na perspectiva cliente, processos internos e aprendizado e crescimento estão se
convertendo num melhor desempenho financeiro da organização, o que reflete a lógica do
funcionamento de uma Empresa privada, que tem na maximização dos lucros o seu principal
objetivo.
Observa-se que o BSC tradicional enfatiza três partes interessadas: os acionistas, os clientes e os
funcionários. Entretanto, ignora outros importantes stakeholders, tais como: sociedade, governo,
fornecedores, meio-ambiente, entre outros; que conforme o caso, deverão ser considerados na
aplicação da metodologia na esfera pública.
Vivemos hoje num ambiente caracterizado por um ritmo acelerado de transformações, onde a
incerteza e a mudança fazem parte do cotidiano. Neste contexto, o planejamento não pode estar
distanciado da ação.
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 53 de 80
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O setor privado tem reagido com maior rapidez que o setor público, adaptando-se melhor a este
cenário de incertezas, modificando suas estratégias de atuação, aumentando sua eficiência e
reduzindo seus custos de produção.
Um fato interessante é que, apesar do foco em resultados ser um dos pilares da Nova Gestão
Pública, vemos pouquíssimas experiências, na Administração Pública, de organizações que
medem e monitoram de maneira sistemática seus resultados.
O Balanced Scorecard, por meio dos seus indicadores, deve fornecer elementos para que sejam
realizadas, de forma sistemática, avaliações periódicas sobre o desempenho institucional,
permitindo a análise dos aspectos críticos que possam vir a impedir o atingimento das estratégias
definidas e o alcance dos resultados esperados.
Um órgão do setor público precisa ter um orçamento que torne possível o andamento das suas
atividades, mas considerando que na administração pública não se busca o interesse dos
acionistas e sim o atendimento das necessidades da sociedade, a perspectiva financeira não pode
ter a mesma relevância que para uma empresa do setor privado. Por isso, a ideia de inverter a
posição da perspectiva FINANCEIRA, na relação de causa e efeito do BSC, é a decisão mais
acertada para um órgão público.
Sociedade/Cidadão
Clientes
(foco da eficácia)
Processos Internos
(foco da eficiência)
Pessoas Modernização
Administrativa
Finanças/Orçamento
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 54 de 80
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Importante destacar que um BSC voltado para a realidade pública deve ter medidas de
desempenho que meçam a satisfação do cidadão / sociedade (efetividade) com os serviços
prestados pelo órgão público. Além disso, este modelo deve verificar se a ação pública atende
com qualidade o cliente que usufrui deste serviço (eficácia) e se há uma otimização dos recursos
públicos despendidos no cumprimento desta ação (eficiência).
De acordo com esta configuração, podemos afirmar que uma ampliação da receita própria e uma
otimização da execução orçamentária permitem o melhor funcionamento dos Órgãos Públicos.
Um órgão público que possui processos mais eficientes tem mais possibilidades de ampliar os
serviços prestados o que acarretará num aumento da satisfação da sociedade. Contudo se sua
força de trabalho for desqualificada e não estiver orientada para atender o usuário, sendo, por
exemplo, rude no contato com o público, os usuários ficarão insatisfeitos. Ademais, mesmo que os
processos internos sejam eficientes, a força de trabalho esteja bem treinada, motivada e com foco
no atendimento aos usuários, se o modelo de gestão não caminhar na mesma direção (focado em
resultados), isto prejudicará a qualidade do serviço prestado (eficácia).
Um órgão público onde o poder decisório é muito concentrado, ou que não possui um bom canal
de comunicação com os usuários dificilmente prestará serviços com a qualidade que a sociedade
deseja. Para um órgão ou empresa pública prestar serviços com qualidade para o usuário
(eficácia), ela precisa possuir servidores bem treinados, uma gestão moderna e processos
internos eficientes.
É importante destacar que uma instituição pública que tem processos eficientes e presta serviços
para seus usuários com qualidade não obrigatoriamente atenderá as necessidades do cidadão /
sociedade (efetividade). Se esta instituição não estiver orientada para o cidadão ela deixará de
cumprir sua função social.
Elaboração: EDSON LUIZ GELINSKI DE FARIA Aprovação: RICARDO AUGUSTO PINHEIRO Página 55 de 80
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para a Elaboração e Integração dos Revisão: 00
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Governamental Data: 21/02/2020
No entanto é imprescindível que o ato normativo que instituirá o Mapa Estratégico apresente uma
estrutura mais detalhada, enfatizando as premissas, os temas estratégicos transversais que foram
considerados e demais elementos que nortearam o desenho final, de modo que o entendimento
não seja prejudicado por uma eventual simplificação, principalmente quando o órgão não utiliza
todas as perspectivas do BSC ou quando efetua alteração de nomenclatura em uma ou mais
perspectivas.
Ou seja, precisa ficar claro que determinados Objetivos Estratégicos compõe uma perspectiva de
PESSOAS ou de MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA, mesmo quando a estrutura adotada do
BSC não apresenta perspectivas com esta nomenclatura. Um exemplo disso seria quando o
Órgão Público juntas estas duas perspectivas em uma só, passando a chamá-la de
APRENDIZADO ORGANIZACIONAL.
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Definida a forma como o BSC será representado no Mapa Estratégico do órgão público, onde o
mesmo certamente irá concentrar as suas principais métricas de desempenho, é importante
destacar que a Gestão do Desempenho Corporativo possui outras nuances que se bem
compreendidas, enriquecem o processo de tomada decisão, prestação de contas e transparência,
favorecendo ainda o controle social e o exercício da cidadania.
Níveis de Estrutura
Organizacional
Tipos de Scorecard
Tipos de Indicador
Nesse sentido, a título de ilustração, cabe ressaltar que um Scorecard do Nível Estratégico que,
por exemplo, contemple os Indicadores dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS),
não irá compor o conjunto de Scorecards de uma Unidade ou Secretaria, já que o Scorecard dos
ODS é um exemplo de Scorecard de Nível Estratégico que só faz sentido no Topo da Pirâmide
que apresenta os Níveis da Estrutura Organizacional, ou seja, no Governo.
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Por outro lado, se uma Unidade vier a participar alimentando Indicadores em algum Scorecard de
Nível Estratégico, possivelmente estes Indicadores serão considerados indicadores de Insumos,
Atividades e Produtos nos Scorecards Táticos e Estratégicos dos Níveis Superiores, ainda que
para ela (Unidade) os seus indicadores sejam considerados como Indicadores de Resultados no
seu BSC Departamental.
Caso um dos "temas" propostos pelo Plano de Governo tenha uma definição parecida com
“melhorar ainda mais a qualidade do serviço público”, logo a base do MaPR desse Plano será
composta de Indicadores de Insumos e Atividades que, na prática, são considerados Indicadores
de Resultados pelo DEGEP, ou como dito anteriormente, vários Indicadores de Resultado do
DEGEP devem compor um ou mais Indicadores de Atividades no MaPR do Plano de Governo.
Dito isso, é possível imaginar que uma Secretaria Municipal de Saúde, por exemplo, poderá ter:
Além disso a Secretaria de Saúde responderá ainda por Indicadores elencados nos Scorecards
Estratégicos dos Níveis Superiores (como o Scorecard do Plano Diretor Urbano, no Nível do
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Selecionados e agrupados os indicadores, por área de atuação e nos níveis desejados, os órgãos
da administração municipal deverão construir, de modo estruturado (Figura 27), os seus
respectivos Scorecards respeitando a hierarquia dos Instrumentos de Planejamento
Governamental em todos os seus níveis de desdobramento (Ex.: Plano, Estratégia, Programa,
Diretriz, Ação e Indicadores).
Os recursos metodológicos que foram reunidos para o alcance do Foco Estratégico estabelecido
pela Administração, encerram este capítulo concluindo que esta iniciativa deve proporcionar um
modelo de gestão integrado, a partir de uma visão sistêmica dos processos, com foco em
resultados, referenciados nas necessidades de todos os envolvidos e nas diretrizes estratégicas
da instituição. A Figura 28 ilustra o conjunto de elementos que compõem essa visão sistêmica do
ciclo de integração para a boa governança.
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Lei 13.460/17
Processo
Indicador
Mapa Estratégico
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Delimitados pelas diretrizes, os instrumentos que devem ser utilizados pelo Município, tem por
objetivo, estabelecer as regras que propiciem o pleno desenvolvimento econômico, social e
ambiental, com vistas a garantir o direito à cidade para todos os que nela vivem.
Nesse viés o plano diretor é a base do planejamento do município, cabendo a ele a tarefa de
articular as diversas políticas públicas existentes, fazendo-as convergir para uma única direção,
de modo a planejar o seu futuro e melhorar as condições de vida de sua população.
Planejamento municipal:
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Avaliação da situação atual e perspectivas para a ação municipal sobre a cidade, baseada
em estudo dos problemas e das potencialidades da cidade, bem como das possibilidades de
cooperação com o setor privado e de ações inseridas em planejamento territorial integrado,
em que o município trabalha junto com o Estado, a União e outros municípios, de forma a
articular políticas de desenvolvimento local e nacional.
Levantamento, pelos dirigentes municipais, das ações em andamento em sua área e das
demandas da população por novas ações. Os dirigentes deverão explorar as possibilidades
de compartilhamento de responsabilidades com o Estado e com a União e de ação conjunta
com outros municípios para a resolução de problemas comuns.
Participação popular, que acontece em paralelo com a avaliação da situação atual, e será
conduzida de acordo com a orientação política de cada Prefeitura.
Importante destacar que um planejamento voltado para a realidade pública deve ter medidas de
desempenho que meçam a satisfação do cidadão/sociedade (efetividade) com os serviços
prestados pelos Ógãos Públicos. Além disso, este modelo deve verificar se a ação pública atende
com qualidade o cliente que usufrui deste serviço (eficácia) e se há uma otimização dos recursos
públicos despendidos no cumprimento desta ação (eficiência).
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proposta dos órgãos quanto aos Programas a serem incluídos nos Planos e Políticas de
Governo seguirá, portanto, orientações dos dirigentes dos órgãos, consoante a orientação
estratégica do(a) Prefeito(a), às suas respectivas unidades responsáveis pelas propostas
setoriais.
A definição dos Programas que integrarão os Planos e Políticas de Governo se encerra com
a consolidação e validação dos Programas finais, apresentada ao Prefeito(a) para ajustes
finais.
Toda ação do Governo deve estar estruturada em programas orientados para a realização dos
objetivos estratégicos definidos nos Planos e Políticas de Governo que compõem a função pública
para o desenvolvimento do município. O presente Manual estabelece os requisitos que devem ser
seguidos quando da elaboração das diretrizes, programas e ações, respeitados os conceitos e
determinações nela contidos. Ou seja, todos os órgãos da administração direta devem ter seus
trabalhos organizados por programas, de modo que a totalidade de campos aqui apresentados
deverão ser observados no momento da estruturação e elaboração de determinado plano.
Os requisitos para a estruturação das diretrizes, programas e ações que comporão a elaboração
dos Instrumentos de Planejamento Governamentais, devem permitir a mensuração do
desempenho, abordando conceitos como governança, governança para resultados, gestão e
mensuração do desempenho e indicadores, a fim de estabelecer os elementos fundamentais para
a compreensão deste tópico e sua adequada aplicação.
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A organização das Ações do governo sob a forma de Programas visa proporcionar maior
racionalidade e eficiência na Administração Pública e ampliar a visibilidade dos resultados e
benefícios gerados para a Sociedade, bem como elevar a Transparência na aplicação dos
Recursos Públicos.
Cada programa deve conter objetivo, indicador que quantifica a situação que o programa tenha
como finalidade modificar e os produtos (bens e serviços) necessários para atingir o objetivo. A
partir do programa são identificadas as ações sob a forma de atividades, projetos ou operações
especiais, especificando os respectivos valores e metas e as unidades orçamentárias
responsáveis pela realização da ação.
A cada projeto ou atividade só poderá estar associado um produto, que, quantificado por sua
unidade de medida, dará origem à meta.
Exemplos:
Exemplo:
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Exemplo:
aspectos como critérios de elegibilidade para acesso aos bens e serviços ofertados pelo
programa;
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Exemplo:
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Fonte: Órgão responsável pelo registro ou produção das informações necessárias para
a apuração do indicador e divulgação periódica dos índices. As informações utilizadas
na construção dos indicadores poderão ser produzidas pelos próprios órgãos
executores dos programas ou outros integrantes da estrutura do Ministério responsável.
Estes deverão manter sistemas de coleta e tratamento de informações com esta
finalidade. Em muitos casos, entretanto, as informações serão buscadas junto a outras
fontes que podem ser instituições oficiais ou mesmo privadas, quando de reconhecida
credibilidade: IBGE, FIPE, FGV, Banco Central, DIEESE, ANBUD, entre outras.
As ações são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços), que contribuem para
atender ao objetivo de um programa. Incluem-se também no conceito de ação as transferências
obrigatórias ou voluntárias a outros entes da federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma
de subsídios, subvenções, auxílios, contribuições, doações, entre outros, e os financiamentos.
As ações, conforme suas características podem ser classificadas como atividades, projetos ou
operações especiais.
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Indicadores que quantificam as situações que a Ação tenha como finalidade modificar, de
acordo com o Programa especificado no Plano;
As demais informações relativas às Ações que compõem a elaboração dos Planos seguem a
seguinte de ordem:
a) Título - Forma pela qual a ação será identificada pela sociedade e será apresentada no
PDU, PME, PMS, PSB, PPA etc. Expressa, em linguagem clara, o objeto da ação.
Exemplo:
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f) Duração do projeto - Atributo específico dos projetos e ações de caráter temporário, que
se refere às datas de início e previsão de término do projeto.
g) Origem da ação - Identifica qual o normativo originou a ação: projeto de lei orçamentária,
projeto de lei de crédito especial, projeto de lei do Plano Plurianual ou emenda
parlamentar.
Segundo esse raciocínio e sendo o PPA o único instrumento que consegue relacionar
demandas com orçamento em um dado horizonte temporal, é imprescindível que na
formulação das suas Ações, sejam considerados os outros Planos que já geraram
compromissos para a Prefeitura (desde que ainda vigentes ou que continuem válidos ao
longo da vigência do próximo PPA).
Então, de acordo com esta premissa, é natural que uma Ação do PPA seja relacionada
com diversas outras Ações constantes de diferentes Planos elaborados anteriormente,
respeitando-se o grau de aderência entre elas ou o potencial de contribuição desta Ação
para o atendimento daquelas demandas que já representam um compromisso ou
obrigação para o Município, na área de atuação do Órgão proponente.
Para além da elaboração/revisão do Plano, a implantação dos Programas que o constituem e seu
monitoramento e análise de desempenho, encerram o conjunto de processos que, ordenados
cronologicamente, compreendem todas as etapas do macro processo de elaboração/revisão dos
Instrumentos de Planejamento Governamental.
Aprovado o Plano, inicia-se sua implantação. É fundamental que, desde a elaboração, se tenha
claro o modelo de gestão deste Plano.
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orientações, ora apresentado, regula os fundamentos básicos a serem cumpridos por todas as
Organizações Envolvidas (Internas e/ou Externas) quando da Elaboração ou Revisão de qualquer
um dos Instrumentos de Planejamento Governamental de responsabilidade do Poder Executivo
Municipal.
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Conforme consta da apresentação, este Manual tem por objetivo orientar as etapas de Elaboração
ou Revisão dos Instrumento de Planejamento Governamental, tendo em vista os Temas
Estratégicos definidos no Plano de Governo e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável –
ODS’s. É fundamental no entanto, que cada Órgão, ao iniciar os refridos processos de Planos e
Programas, já estruture rotinas e procedimentos regulares de Gestão do Plano (Scorecard’s) e
atribua esponsabilidades para isto. O monitoramento e a avaliação dos Planos e Programas, bem
como suas eventuais revisões constituem um aprendizado precioso para a elaboração dos Planos
Subsequentes.
É com este espírito que a SEGOV – Secretaria Municipal de Governo lança a 1ª edição deste
Manual, assumindo que este é um passo decisivo para a consolidação do SGQ – Sistema de
Gestão da Qualidade, através da Integração dos Instrumentos de Planejamento em todos os
níveis da Administração Municipal. Ademais, esta iniciativa, que, além das virtudes e limitações
inerentes a qualquer planejamento, necessita de aplicações para o seu contínuo aperfeiçoamento,
pois é impossível ser proativo sem a prática do monitoramento em tempo de execução.
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Governamental Data: 21/12/2019
8. BIBLIOGRAFIA
ABNT NBR ISO 18091:2014, Sistemas de Gestão da Qualidade – Diretrizes para a aplicação da
ABNT NBR ISO 9001:2008 em prefeituras.
Estatuto da Cidade. Guia para implementação pelos municípios e cidadãos. 3ª Edição. Brasília
Instituto Polis, Laboratório de Desenvolvimento Local, 2005.
GHELMAN, Silvio. Adaptando o Balanced Scorecard aos preceitos da Nova Gestão Pública. 2006.
84f. Dissertação (Mestrado profissional em Sistema de Gestão pela Qualidade Total) –
Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006
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