Você está na página 1de 4

54

Governança: A dimensão política do desenvolvimento urbano sustentável

CAPÍTULO 6 – AVANÇANDO NA PRÁTICA: CONTRIBUIÇÕES


E EXPERIÊNCIAS PARA UMA AGENDA LOCAL DE
GOVERNANÇA – PARTE 1

A atuação da sociedade civil nas questões de interesse público passa pelo monitoramento
e pelo controle social. São formas de acompanhar a efetividade das políticas nos
territórios e o uso correto do dinheiro público.

Neste capítulo, trataremos especificamente da experiência de uma cidade do Grupo 2


(centros de zona e centros locais), que estabelecemos no Capítulo 2 deste módulo de
acordo com as categorias da REGIC.

O Município de Madalena (Figura 18) é um centro local situado no Sertão Central do


Ceará. De acordo com dados do IBGE, sua população projetada para 2021 é de 20.031
habitantes. As atividades que mais geram empregos no município são a administração
pública, a criação de bovinos para produção de leite e a produção de roupas.

Embora seja um município pequeno, Madalena


conta com um Observatório de Contas Públicas.
Ele é fruto da iniciativa da sua população, que

6
PARA MAIS
busca mais transparência nas contas públicas. Ela
INFORMAÇÕES
procura conseguir isso acompanhando a aplicação
SOBRE O TEMA
dos recursos repassados pelos governos federal VER TAMBÉM O
e estadual, e as arrecadações feitas pelo próprio MÓDULO 6.
município, como o IPTU.
O estudo de caso sobre o Município de Madalena
poderá ser acessado na entrevista da Aula 6.

Aula 6 - Avançando na
prática: contribuições de
AULA 6
experiências para uma
MÓDULO 2 agenda local de governança
– Parte 1

Apresentação: Joelmir
Pinho, coordenador do
Observatório de Contas
Públicas de Madalena, Ceará
55
Governança: A dimensão política do desenvolvimento urbano sustentável

Figura 18: Localização do município de Madalena-CE.


Fonte: https://www.anuariodoceara.com.br
56
Governança: A dimensão política do desenvolvimento urbano sustentável

CAPÍTULO 6 – AVANÇANDO NA PRÁTICA: CONTRIBUIÇÕES


E EXPERIÊNCIAS PARA UMA AGENDA LOCAL DE
GOVERNANÇA – PARTE 2

De acordo com Aragão (2018), uma metrópole se comporta como um único organismo
social que possui uma dinâmica urbana com suas próprias singularidades. Sua
governabilidade possui complexidades por causa da presença de diferentes agentes
políticos e por sua interconexão com as políticas setoriais.

Neste capítulo, trataremos especificamente da experiência de uma cidade do Grupo 1


(metrópoles, capitais regionais e centros sub-regionais), estabelecido no Capítulo 2 de
acordo com as categorias da REGIC.

A experiência de institucionalização da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Figura


19), no estado de Minas Gerais, é uma importante referência por seu processo de
construção democrático e participativo.

Figura 19: Região Metropolitana de Belo Horizonte.


Fonte: http://www.agenciarmbh.mg.gov.br/mapa-conheca-os-municipios/
57
Governança: A dimensão política do desenvolvimento urbano sustentável

O processo de metropolização de Belo Horizonte


se iniciou nos anos 1940. Na década de 1970, o
município assumiu os efeitos da aceleração do
crescimento demográfico causado pela urbanização
impulsionada pela industrialização. Esse processo
estimulou o desenvolvimento do seu entorno e
levou a questão metropolitana para a discussão em
nível nacional. Atualmente, a Região Metropolitana
de Belo Horizonte possui 34 municípios e um Colar
Metropolitano formado por municípios situados no
seu entorno (ARAGÃO, 2018).

O detalhamento do estudo de caso sobre a


experiência da Região Metropolitana de Belo
Horizonte e a sua contribuição para governança
poderá ser acessado na palestra da Aula 7.

AULA 7
MÓDULO 2

Aula 7 - Avançando na
prática: contribuições de
experiências para uma agenda
local de governança – Parte 2.

Apresentação: Prof. Dr. João


Tonucci (Cedeplar/FACE/
Universidade Federal de
Minas Gerais).

Você também pode gostar