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100 Melhores Cidades - 2015

Ranking das 100 maiores cidades brasileiras segundo


atributos que definem a melhor prática de
governança pública
As MELHORES cidades brasileiras, segundo as
dez dimensões do BCI-100

GERAL = Florianópolis (SC)

GOVERNANÇA = Jaboatão dos Guararapes (PE)

BEM-ESTAR = Blumenau (SC)

ECONÔMICA = Blumenau (SC)

FINANCEIRA = Ananindeua (PA)

DOMICÍLIO = Franca (SP) e Vitória (ES)

SAÚDE = Vitória (ES)

EDUCAÇÃO = Santos (SP)

SEGURANÇA = Franca (SP)

DIGITAL = 42 cidades
Introdução

Este Estudo analisa o desempenho das 100 maiores cidades, segundo a sua população,
a partir do Índice BCI-100 – Best City Index, que considera diversas dimensões da gestão
pública, segundo a melhor prática. Esta é a segunda edição do BCI-100 (a primeira foi
divulgada em 2014).

A metodologia desenvolvida pela Delta Economics & Finance para a elaboração deste ín-
dice adota uma visão holística e multi stakeholder da cidade (município), conjugada com
procedimentos que asseguram resultados seguros, replicáveis e rigorosos (econômica e es-
tatisticamente). Esta visão é muito mais abrangente do que aquela comumente encontrada
em estudos dessa natureza que, usualmente, se concentram apenas em informações de
natureza social ou econômico-financeira. O objetivo fundamental do BCI-100 é “consolidar”
diversas variáveis (atributos) da cidade em um índice, que permita mensurar as diversas
dimensões do processo de desenvolvimento socioeconômico da cidade e, claro, dos seus
habitantes. O foco principal é, sem dúvida, avaliar as condições de vida local através de in-
dicadores econômicos e sociais. Assim, o BCI-100 é o mais completo índice desta natureza
elaborado no Brasil.

As informações foram coletadas durante os meses de agosto e setembro de 2015 e foram


organizadas em dez dimensões (índices parciais), que definem os atributos (variáveis e/ou
informações) da cidade: (i) geral, (ii) governança, (iii) bem-estar, (iv) econômica, (v) finan-
ceira, (vi) domicílio, (vii) saúde, (viii) educação, (ix) segurança e (x) digital.

A análise das informações de cada uma das 100 cidades da amostra permite diversas con-
clusões, dentre elas: primeira, existe uma grande disparidade entre os resultados obtidos
e a referência em relação à melhor prática de gestão pública; segunda, os piores desem-
penhos foram nas dimensões governança e financeira; terceira, o melhor desempenho foi
na dimensão domicílio; quarta, em geral, as cidades das regiões Sul e Sudeste apresentam
maior pontuação no ranking; quarta, nenhuma cidade atingiu a pontuação máxima no BCI-
100 (77 pontos) - o percentual de pontos está entre 26,3% e 72,7%.

Claudia Regina Belucio Araujo


Sócia 3
Desenvolvimento de Cidades gico de desenvolvimento; (ii) estabelecer estrutura de
governança, accountability e controle, (iii) monitorar
evolução da implementação do plano estratégico, (iv)
estabelecer alianças estratégias – utilizar consórcios
O estudo da história é fundamental para o entendimen- públicos e parcerias público-privadas (PPPs) e (v) ela-
to do passado e do futuro das cidades. Elas diferem em borar e implementar política de incentivos para atração
termos de área e população e das suas características de pessoas e projetos.
econômicas e culturais. Algumas são grandes metró-
poles enquanto que outras são pequenas cidades. Desenvolvimento de Cidades no Brasil
Muitas têm um histórico de centenas de anos e outras
foram fundadas recentemente. Até agora, a história É nesse contexto que as cidades brasileiras precisam
sobre o desenvolvimento das cidades – especialmente ser reinventadas. Da forma mais rápida, ordenada e
nos últimos 200 anos – enfatizou a profunda influência eficiente possível. Desde a fundação, em 1532, da
das instituições políticas e econômicas – do capita- Vila de São Vicente por Martin Afonso de Souza as
lismo em particular, e de administradores poderosos. nossas cidades aumentaram em número, tamanho
No entanto, mais recentemente passou-se também a e complexidade. O número de cidades aumentou até
reconhecer as diferenças nacionais e culturais entre atingir 5.564 em 2013; o crescimento de muitas delas
elas. Na verdade, a referência cultural é cada vez mais deu-se em velocidade acelerada a partir de meados do
percebida como um elemento determinante da evolu- século passado. Apesar dos ganhos na qualidade de
ção temporal das cidades. Além disso, no mundo atual vida da população brasileira, particularmente daquela
onde a inovação tecnológica e a informação espalham- residente em centros urbanos, ainda são observados
-se cada vez mais rápido, um novo conjunto de forças desafios imensos na oferta de infraestrutura física e
surge como condicionador da cidade. Essas inovações social, em especial, para a população mais carente.
tornaram possível a comunicação mais rápida e barata Neste início de século elas podem e devem ser utiliza-
em longas distâncias. As implicações são marcantes, das como instrumento para o desenvolvimento susten-
do redesenho de cidades globais como Nova York e tável do país.
Londres, à liberação das pessoas em trabalharem em
lugares fixos. Desta maneira, espera-se que as cidades brasileiras
sejam capazes de suprir as demandas de seus habi-
A observação de Darwin sobre a seleção natural no tantes ao mesmo tempo em que sejam temporalmen-
mundo biológico também é válida para o mundo eco- te sustentáveis. É importante ressaltar que a estratégia
nômico, em geral, e para as cidades, em particular. A proposta deve considerar a superação das principais
capacidade de adaptação das cidades e regiões é um deficiências observadas na elaboração e operacionali-
dos elementos mais importantes na definição da traje- zação de estratégias de desenvolvimento no país.
tória de desenvolvimento do país.
Dentre estas deficiências ressalta-se: (i) a falta de pre-
Fundamentos paro para a realização da empreitada, (ii) a incapaci-
dade de se combinar e otimizar os recursos materiais
Não há uma solução única para o problema do desen- e humanos disponíveis, (iii) a incapacidade em se es-
volvimento de cidades. Ao longo do tempo e do espa- tabelecer parcerias com o setor privado e com outros
ço diferentes problemas foram analisados e soluções entes federativos e a (iv) ausência de continuidade das
foram propostas. No entanto, a teoria e a experiência políticas públicas iniciadas por uma dada administra-
acumuladas permitem a construção de um arcabouço ção pela seguinte.
para a análise deste problema no contexto da moderna
teoria econômica e do estágio atual da economia e
política global.

Diversos estudos sobre o desenvolvimento de cidades


apontam as seguintes recomendações para o gestor
público local, que tenha como foco a melhoria do bem-
-estar da população local: (i) elaborar plano estraté-
4
Ranking de Melhores Cidades dentre as “melhores” de um ranking. Esta literatura
ainda aborda diferentes atributos da gestão pública,
que são adotados na construção de índices das melho-
res, todos eles com características semelhantes.
Diversas publicações especializadas no Brasil – e, prin-
cipalmente, no exterior – elaboram e divulgam rankings Em diversos países – nos setores privado e público,
das melhores cidades brasileiras, sendo que os ran- com fins lucrativos ou não – a construção desses índi-
kings para o ordenamento podem apresentar diferen- ces é cada vez mais ampla, sendo o seu objetivo fun-
ças significativas. damental tanto a identificação da lacuna de desem-
penho da formulação e operacionalização estratégica
Em geral, o critério de ordenamento adotado para a das cidades, quanto a definição de metas e medidas
identificação das “melhores” cidades utiliza pouca va- corretivas.
riáveis e, em ainda, considera poucas dimensões da
governança e da gestão pública. Em resumo, um índice permite agregar/consolidar um
conjunto de variáveis (atributos ou informações) que
Apesar da aparente necessidade da adoção das me- se pretende mensurar e determinar o ordenamento de
lhores práticas de gestão pública, de sustentabilidade, uma dada empresa no universo considerado.
de inovação e de qualidade pelas cidades situadas em
um mesmo ambiente macroeconômico, na realidade o A elaboração de índices das melhores cidades brasi-
que se observa é uma diversidade bastante ampla da leiras segue a tradição encontrada em outros merca-
qualidade dos atributos efetivamente adotada. De fato, dos e na literatura acadêmica. Em geral, são índices
como as cidades estão sempre sujeitas às classifica- baseados em variáveis binárias, conjugadas com in-
ções do tipo “melhor” ou “pior”, foi esta diversidade formações quantitativas (em geral, de natureza social,
que levou à elaboração de índices das melhores – que econômica e financeira, expressos em moeda corren-
acaba implicando em um ordenamento das cidades te) que tentam caracterizar a gestão das cidades anali-
analisadas. sadas, com o objetivo de classificá-las de uma maneira
mais ampla.
Em geral, a literatura especializada identifica dois mo-
tivos fundamentais para a classificação das cidades: a
primeira decorre da necessidade dos gestores públicos
utilizarem classificações para decidirem sobre a alo-
cação de seus recursos e, a segunda segue à própria
competição entre as cidades para se apresentarem

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Metodologia primeiro grupo e 77 no segundo.

Considerando o número de variáveis analisadas e o


fato de que cada uma delas possui a mesma pondera-
As 100 cidades que fazem parte do BCI-100 foram se- ção (peso) no índice, segue-se que o total de pontos
lecionadas a partir do ordenamento das cidades com possíveis no BCI-100 é 77.
base na população residente, considerando-se a esti-
matica populacional para 2014, elaborada pelo Insti- As principais características do BCI-100 são resumidas
tuto Brasileiro de Geografia e Estatática (IBGE). Nes- ao final do Estudo, que indicam as dez dimensões e
te ordenamento, foram considerados todos os 5.564 os 77 atributos (variáveis) de cada uma das cidades
municípios brasileiros para os quais existem informa- analisadas.
ções socioeconômicas disponíveis, de fontes oficiais.

A metodologia de elaboração do BCI-100 considera,


fundamentalmente: (i) a caracterização da cidades e
(ii) as dimensões da gestão pública. A caracterização
foi feita com base nas seguintes informações: (i) po-
pulação rural (2010), (ii) população urbana (2010),
(iii) população total (2010 e 2014), (iv) PIB (2011),
(iv) sexo do prefeito, (v) idade do prefeito, (vi) partido
político do prefeito, (vii) funcionários (administração di-
reta, indireta e total), (viii) população econômicamente
ativa, (ix) receita orçamentária, (x) receita corrente, (xi)
receita de transferências correntes, (xii) despesas pa-
gas e orçamentárias, (xiii) despesas pagas correntes,
(xiv) despesas pagas - pessoal e encargos sociais, (xv)
despesas função saúde, (xvi) despesas função educa-
ção, (xvii) despesas saúde como proporção das des-
pesas pagas orçamentárias, (xviii) despesas educação
como proporção das despesas pagas orçamentárias, Dimensão do ranking Ano das informações
(xix) despesa saúde por habitante, (xx) despesa edu-
utilizadas
cação por habitante, (xxi) centro de saúde e únidade
básica, (xxii) pronto atendimento, (xxiii) pronto socorro
geral, (xxiv) tomógrafos, (xxv) leitos hospitalares, (xxvi) Geral - GL 2010, 2013
médicos, (xxvii) dentistas, (xxviii) analfabetos (de 11 a Governança - GO 2013, 2014
14 anos), (xxix) analfabetos (15 anos ou mais) e (xxx) Bem-estar - BE 2010
IDEB (meta). Econômica - EC 2010
Financeira - FI 2014
O BCI-100 considerada dez dimensões (sub-índices),
Domicílio - DO 2010
cada uma delas associada às principais característi-
cas de um conjunto de variáveis (atributos): (i) geral, Saúde - SD 2013, 2014
(ii) governança, (iii) bem-estar, (iv) econômica, (v) fi- Educação - ED 2010, 2014
nanceira, (vi) domicilio, (vii) saúde, (viii) educação, (ix) Segurança - SE 2012
segurança e (x) digital. O BCI-100 é um índice geral Digital - DI 2015
de desenvolvimento econômico e social de cidades,
calculado a partir dos dez índices parciais.

A metodologia considera, fundamentalmente, a orga-


nização das variáveis em dois grandes grupos: (i) a ca-
racterização da cidade e (ii) as dimensões socioeconô-
micas. Foram compiladas 113 variáveis, sendo 36 no
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Critérios de Pontuação

O ordenamento (ranking) da cidades é a sua impor-


tância relativa em relação às demais na amostra das
100 cidades analisadas. Idealmente, a atribuição dos
ordenamentos é biunívoca, sendo possível, na prática,
que a mais de uma cidade seja atribuído o mesmo or-
denamento. Um modelo de ordenamento de cidades é
um método para a determinação da maneira como os
ordenamentos são atribuídos.

Em geral, um modelo dessa natureza utiliza informa-


ções (atributos) disponíveis sobre a cidade para de-
terminar o seu ranking. Este ranking “carrega” mais
informações do que os ordenamentos na medida em
que eles apresentam a importância relativa de cada
cidade. Uma vez que o ranking tenha sido definido o
ordenamento pode ser facilmente derivado.

As 77 variáveis consideradas na análise das dimen-


sões socioeconômicas, por sua vez, também foram
organizadas em dois grupos, segundo a sua dimensio-
nalidade: (i) variáveis binárias (S - Sim ou N - Não) e
(ii) variáveis numéricas (assumem qualquer valor, na
unidade de medida correspondente (R$, % etc.). Todas
estas variáveis foram consideradas no ranking, sendo
32 variáveis binárias.

Para calcular os rankings das 100 melhores cidades,


primeiramente pontuaram-se as variáveis (atributos)
de cada cidade. Para as variáveis binárias (S - Sim ou
N - Não), as cidades que atendiam ao requisito confor-
me melhor prática de gestão pública receberam pon-
tuação 1 e as que não atendiam receberam pontuação
0. Para as demais variáveis atribuiu-se 1 àquela cidade
com característica mais próxima ao ideal e as demais
receberam pontuação 0. Assim, para cada atributo, a
pontuação máxima é de 1 e a mínima de 0.

A padronização das variáveis numéricas foi feita segun-


do a melhor prática a partir da abordagem Min-Max,
que consiste na transformação da variável em um índi-
ce Z, segundo a seguinte fórmula:

X i - X mín
Z =
X máx - X mín

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onde Z = valor transformado, Xi = valor da variável da
i-ésima cidade a ser transformado, Xmín = valor mínimo
de X e Xmáx = valor máximo de X. Como resultado da
padronização, a variável X, independente da sua di-
mensão e valor, é transformada linearmente, ou seja,
considerando os valores máximos e mínimos calcula-
dos para a amostra, no intervalo [0,1].

Ainda, seguindo a melhor prática internacional, os va-


lores mínimos e máximos considerados na transforma-
ção são aqueles calculados, respectivamente, para a
amostra analisada. Assim, evita-se a introdução de juí-
zo de valor na definição dos limites inferior e superior.

Variáveis (atributos) que pontuam do BCI-100


2 2 2
10
27
10

5
4 5
10
Geral - GL Governança - GO Bem-estar - BE
Econômica - EC Financeira - FI Domicílio - DO
Saúde - SD Educação - ED Segurança - SE
Digital - DI

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Coleta de Informações O Perfil dos Municipios Brasileiros é uma pesquisa ela-
borada periodicamente pelo IBGE. É um levantamen-
to pormenorizado de informações sobre a estrutura, a
dinâmica e o funcionamento das instituições públicas
O processo de coleta de informações e a metodologia municipais, em especial a prefeitura, compreendendo,
adotada para a elaboração do BCI-100 são replicáveis também, diferentes políticas e setores que envolvem o
por qualquer gestor público ou agente econômico (ci- governo municipal e a municipalidade.
dadão, fornecedor, etc.) interessado.
Desde a sua primeira edição em 1999, os dados es-
As informações utilizadas são provenientes de fontes tatísticos e cadastrais que ora compõem sua base de
primárias obtidas diretamente da administração públi- informações constituem um conjunto relevante de indi-
ca direta, bem como de órgãos e instituições governa- cadores de avaliação e monitoramento do quadro ins-
mentais e disponibilizadas por meio de: (i) Atlas do De- titucional e administrativo das cidades brasileiras. Tais
senvolvimento Humano do Brasil 2013, uma iniciativa indicadores expressam, de forma clara e objetiva, não
conjunta do Programa das Nações Unidas para o De- só a oferta e a qualidade dos serviços públicos locais
senvolvimento (PNUD), do Instituto de Pesquisa Eco- como também a capacidade dos gestores municipais
nômica Aplicada (IPEA) e da Fundação João Pinheiro em atender às populações.
(FJP), (ii) Ministério das Comunicações (MC), (iii) Ins-
tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), (iv) Na pesquisa de 2013 os seguintes temas foram pes-
Secretaria do Tesouro Nacional (STN), do Ministério da quisados: (i) informações sobre o atual prefeito, (ii)
Fazenda, (v) Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), agenda de compromissos dos objetivos de desenvolvi-
da Secretaria-Geral da Presidência da República, vi) mento do milênio, (iii) recursos humanos, (iv) legisla-
Conselho Federal de Medicina e (vii) Conselho Federal ção e instrumentos de planejamento no município, (v)
de Odontologia. gestão de riscos e respostas a desastres, (vi) saúde,
vii) meio ambiente, (viii) gestão da política de gênero e
As informações foram coletadas em agosto e setembro ix) variáveis externas.
de 2015. A data-base para elaboração do BCI-100 é
15/08/2015. Assim, eventuais alterações nas variáveis Na pesquisa de 2014 foram pesquisados os seguintes
analisadas (apresentadas nos respectivos websites do temas: (i) recursos humanos por vínculo e escolarida-
Atlas Brasil, do IBGE, do Ministério das Comunicações, de, (ii) comunicação e informática, (iii) educação, (iv)
da STN, da SNJ, do Conselho Federal de Medicina, do saúde, (v) direitos humanos, (vi) segurança pública,
Conselho Federal de Odontologia, bem como nos re- (vii) segurança alimentar e nutricional, (viii) vigilância
latórios ou estudos referenciados) após esta data não sanitária e (ix) variáveis externas.
estão refletidas no BCI-100.

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Resultados

Do ponto de vista teórico, a qualidade da gestão públi-


ca está relacionada com a valorização do município e
o seu desempenho, em diversas dimensões (em parti-
cular, daquelas consideradas no BCI-100).

Em geral, municípios com melhor desempenho ten-


dem a adotar as melhores práticas em governança e
gestão, com o intuito de melhorar o bem-estar da po-
pulação residente. De fato, a literatura especializada
mostra que existe uma correlação positiva entre a ado-
ção dessas práticas pelo gestor público e o desempe-
nho do município.

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Geral Governança

• Foram definidas 2 variáveis para esta dimensão: • Foram definidas 27 variáveis para esta dimen-
(i) escolaridade do Prefeito e (ii) IDHM. Os dados são: (i) existência de Plano diretor, (ii) existência
foram obtidos do Perfil dos Municípios Brasileiros de Plano Diretor de prevenção de enchentes ou
(2013) e Atlas Brasil (2010). inundações, (iii) existência de Lei de Uso e Ocu-
• 53 municípios apresentam prefeitos com ensino pação do Solo de prevenção de enchentes ou
superior completo, sendo 36 com pós-gradua- inundações, (iv) existência de Lei específica de
ção. Assim, 89 municípios pontuam; prevenção de enchentes ou inundações, (v) exis-
• As cidades com menor IDHM (0,68) do ranking tência de Plano Diretor de prevenção de escor-
são: Belford Roxo (RJ), Caucaia (CE) e Ribeirão regamentos ou deslizamentos de encostas, (vi)
das Neves (MG). Com maior IDHM (0,85) estão existência de Lei de Uso e Ocupação do Solo de
Florianópolis (SC) e Vitória (ES); prevenção de escorregamentos ou deslizamen-
• Florianópolis é a cidade com maior pontuação tos de encostas, (vii) existência de Lei específica
(2,0) e Belford Roxo com a menor (0,04); de prevenção de escorregamentos ou desliza-
• A média de pontos desta dimensão é de 1,38. mentos de encostas, (viii) existência de Plano
Municipal de Redução de Riscos, (ix) existência
de Carta geotécnica de aptidão à urbanização,
(x) - (xiii) existência de Plano de Saneamento
Básico, (xiv) existência de unidade do Corpo de
Bombeiros, (xv) existência de Coordenação Mu-
nicipal de Defesa Civil, (xvi) existência de Núcleo
Comunitário de Defesa Civil, (xvii) existência de
Defesa Civil Municipal, (xviii) existência de estru-
tura para atuar na prevenção de riscos e respos-
tas a desastres, (xix) conhecimento da Agenda
de Compromissos dos Objetivos do Milênio, (xx)
adesão do gestor à Agenda de Compromissos,
(xxi) existência de Conselho Municipal de Meio
Ambiente, (xxii) existência de Fundo Municipal
de Meio Ambiente, (xxiii) elaboração da Agen-
da 21 local, (xxiv) existência de Plano de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos, (xxv) existência
de Plano Municipal de Políticas para as Mulhe-
res, (xxvi) existência de Conselho Municipal de
Direitos da Mulher e (xxvii) número de funcio-
nários ativos da administração direta para cada
100.000 habitantes. Os dados foram obtidos do
Perfil dos Municípios Brasileiros (2013 e 2014);
• As cidades com menor pontuação nesta dimen-
são são Duque de Caxias (RJ), com 0,68 pontos
(sua baixa pontuação decorreu da recusa a res-
ponder ao Perfil dos Municípios Brasileiros 2014,
do IBGE) e Ponta Grossa (PR), com 6,54 pontos;
• A cidade com a maior pontuação é Jaboatão dos
Guararapes (PE), com 23,68 pontos, seguida
por Campinas (SP), com 22,62 pontos;
• A média de pontos desta dimensão é, apenas,
de 14,72.

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Bem-estar Econômica

• Foram definidas 5 variáveis para esta dimensão: • Foram definidas 10 variáveis para esta dimen-
(i) esperança de vida ao nascer, (ii) mortalidade são: (i) razão entre a população economica-
de até 1 (um) ano, (iii) razão de dependência mente ativa e a população geral, (ii) Índice de
da população de 14 ou menos e 65 ou mais Gini, (iii) proporção de extremamente pobres,
em relação à população entre 15 e 64 anos, (iv) (iv) proporção de crianças extremamente po-
probabilidade de sobrevivência até 60 anos e (v) bres, (v) razão dos 10% mais ricos e os 40%
IDHML. Os dados foram obtidos do Atlas Brasil mais pobres, (vi) renda per capita média, (vii)
(2010); rendimento médio dos ocupados, (viii) taxa de
• A cidade com menor pontuação nesta dimensão atividade das pessoas de 10 anos ou mais de
é Vitória da Conquista (BA), com 1,05 pontos, idade, (ix) percentual de ocupados de 18 anos
seguida por Rio Branco (AC), com 1,27 pontos; ou mais que são empregados com carteira, x)
• A cidade com maior pontuação, 4,73 pontos, é IDHM - dimensão renda. Os dados foram obtidos
Blumenau (SC), seguida por Joinville (SC) com do Atlas Brasil (2010);
4,48 pontos; • A cidade com menor pontuação nesta dimensão
• A média de pontos desta dimensão é de 2,75, é Santarém (PA), com 1,06 pontos, seguida por
pouco mais de 50% dos pontos possíveis. Caucaia (CE), com 3,16 pontos;
• A maior pontuação é de Blumenau (SC), com
8,36 pontos, seguida por Caxias do Sul (RS),
com 8,02 pontos;
• A média de pontos desta dimensão é, apenas,
5,72, pouco mais de 50% dos pontos possíveis.

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Financeira Domicílio

• Foram definidas 4 variáveis para esta dimensão: • Foram definidas 5 variáveis para esta dimensão:
(i) dependência das receitas municipais em re- (i) percentual da população que vive em domi-
lação às transferências estaduais/federais, (ii) cílios com água encanada, (ii) percentual da
razão das despesas correntes e receitas orça- população que vive em domicílios com banheiro
mentárias, (iii) razão das despesas de pessoal e e água encanada, (iii) percentual da população
encargos e despesas correntes e (iv) razão das que vive em domicílios urbanos com serviço de
despesas de pessoal e encargos e receitas orça- coleta de lixo, (iv) percentual da população que
mentárias. Os dados foram obtidos do website vive em domicílios com energia elétrica e (v) per-
da Secretaria Tesouro Nacional (2014). centual de pessoas em domicílios com abaste-
• Os municípios de Caruaru (P), Cuiabá (MT), Dis- cimento de água e esgotamento sanitário inade-
trito Federal, São João do Meriti (RJ), Taboão da quados. Os dados foram obtidos do Atlas Brasil
Serra (SP) e Várzea Grande (MT) não pontum (2010);
nesta dimensão, pois não apresentam informa- • As cidades com menor pontuação são Santarém
ções; (PA), com 0,70 ponto e Caucaia (CE), com 2,77
• A cidade com menor pontuação nesta dimensão pontos;
é Duque de Caxias (RJ), com 0,29 ponto (não • A maior pontuação é de Franca (SP) e Vitória
apresenta todas as informações à STN) e Ca- (ES), ambas com 4,98 pontos.
rapicuíba (SP), com 0,50 ponto (também não • A média de pontos desta dimensão é de 4,47.
apresenta todas as informações);
• A maior pontuação é de Ananindeua (PA), com
2,75 pontos, seguida por Mauá (SP), com 2,28
pontos;
• A média de pontos desta dimensão é de 1,32.

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Saúde Educação

• Foram definidas 10 variáveis para esta dimen- • Foram definidas 10 variáveis para esta dimen-
são: (i) existência de Conselho Municipal de são: (i) expectativa de anos de estudo aos 18
Saúde, (ii) existência de Fundo Municipal de anos de idade, (ii) taxa de analfabetismo da po-
Saúde, (iii) existência de Plano Municipal de pulação total, (iii) percentual da população de 6
Saúde, (iv) número de centros de saúde/unida- a 17 anos de idade frequentando o ensino bási-
des básicas para 100.000 habitantes, (v) núme- co que não tem atraso idade-série, (iv) taxa de
ro de pronto atendimento para 100.000 habi- frequência bruta ao ensino básico, (v) subíndice
tantes, (vi) número de pronto socorro geral para de escolaridade fundamental da população adul-
100.000 habitantes, (vii) número de tomógrafos ta - IDHM Educação, (vi) subíndice de frequência
para 100.000 habitantes, (viii) número de leitos escolar da população jovem - IDHM Educação,
para 100.000 habitantes, (ix) número de médi- (vii) percentual de crianças de 6 a 14 anos que
cos para 100.000 habitantes e (x) número de não frequenta a escola, viii) percentual de pes-
cirurgiões dentistas para 150.000 habitantes. soas que vivem em domicílios em que nenhum
Os dados foram obtidos do Perfil dos Municípios morador tem o ensino fundamental completo,
Brasileiros (2013), do Cadastro Nacional de Es- (ix) Índice de Desenvolvimento da Educação
tabelecimentos de Saúde, do Ministério da Saú- Básica (IDEB) e x) IDHM - dimensão educação.
de (2014), website do Conselho Federal de Me- Os dados foram obtidos do Atlas Brasil (2010)
dicina (2014) e do website do Conselho Federal e do website do IDEB, do Instituto Nacional de
de Odontologia (2015); Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira
• A cidade com menor pontuação nesta dimensão (2013);
é Duque de Caxias (RJ), com 1,60 pontos (sua • A cidade com menor pontuação nesta dimensão
baixa pontuação decorreu da recusa a respon- é Caruaru (PE), com 2,16 pontos, seguida por
der ao Perfil dos Municípios Brasileiros 2013, do Belford Roxo (RJ), com 2,61 pontos;
IBGE) e Nova Iguaçu (RJ), com 2,94 pontos; • Santos (SP) foi a cidade com maior pontuação
• A maior pontuação é de Vitória (ES), com 7,04 (7,62 pontos), seguida por Maringá (PR), com
pontos, seguida por Santos (SP), com 6,90 pon- 7,35 pontos.
tos; • A média de pontos desta dimensão é de 5,05,
• A média de pontos desta dimensão é de 4,89, ou seja, 50% dos pontos possíveis.
ou seja, menos de 50% dos pontos possíveis.

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Segurança Digital

• Foram definidas 2 variáveis para esta dimensão,


• Foram definidas 2 variáveis para esta dimensão: a adesão do município: (i) à banda larga popular
(i) taxa de homicídio total e (ii) taxa de homicídio e (ii) ao canal da cidadania. Os dados foram ob-
de jovens. As informações foram obtidas da Se- tidos do website do Ministério da Comunicação
cretaria Nacional da Juventude (2012); (2015);
• A cidade de Ananindeua obteve 0 (zero) ponto • O único município que não aderiu à banda larga
nesta dimensão, por apresentar a mais alta taxa popular e ao canal de cidadania foi Franca (SP).
de homicídio total (125,7 mortes por 100.000 • Dos 100 municípios, 58 não solicitaram habilita-
habitantes) e taxa de homicídio de jovens (275,2 ção para o canal de cidadania;
mortes por 100.000 habitantes); • A cidade com menor pontuação foi Franca (SP),
• A melhor pontuação é da cidade de Franca (SP), com 0 (zero) ponto;
com a menor taxa de homicídios total (4,9 mor- • 42 cidades alcançam 2 pontos (pontuação má-
tes por 100.000 habitantes) e segunda menor xima);
taxa de homicídios de jovens (5,9 mortes por • A média de pontos desta dimensão é de 1,41.
100.000 habitantes), totalizando 1,98 pontos;
• A média de pontos desta dimensão é de 1,46.

15
Escolaridade do prefeito
Conclusões Recusou responder 1
Ensino médio completo 6
Ensino superior completo 53
O BCI-100 é uma referência importante na elabora- Ensino superior incompleto 4
ção de políticas públicas municiais. Ele permite um Pós-graduação 36
benchamark entre cidades com relação à adoção Total 100
das melhores práticas em diversas dimensões ((i)
geral, (ii) governança, (iii) bem-estar, (iv) econô-
mica, (v) financeira, (vi) domicilio, (vii) saúde, (viii)
educação, (ix) segurança e (x) digital).

Em termos gerais, os resultados mostram uma dis-


paridade significativa entre as cidades - em todas
as dimensões - o que indica a existência de “la-
cunas de desempenho” que podem ser exploradas
pelo gestor público para melhorar a qualidade de
vida da população local.

O BCI-100 também demonstra que existe uma


grande disparidade entre os resultados obtidos e a
referência em relação à melhor prática de gestão
pública. A mais importante implicação desta lacuna
de desempenho é a piora do nível de bem-estar da
população.

Mais especificamente, a análise das informações


de cada uma das cidades permite as seguintes con-
clusões:
• o grau de escolaridade do Prefeito em mais de
50% dos municípios é superior completo;
• considerando o total de pontos possíveis na di-
mensão governança (27 pontos), os municípios
apresentam um desempenho muito baixo;
• a pontuação média na dimensão financeira
também foi inferior à 50% dos pontos possíveis;
• a pontuação na dimensão financeira foi, propor-
cionalmente (em relação aos pontos possíveis), Distribuição da pontuação no BCI-100
a mais baixa; 52
• a pontuação na dimensão domicílio foi, propor-
cionalmente (em relação aos pontos possíveis),
Número de cidades

uma das mais elevadas; 34


• em geral, as cidades das regiões Sul e Sudeste
apresentam maior pontuação no ranking;
• nas dimensões saúde e educação, a pontuação 12
dos municípios foi, em média, de 50% dos pon-
tos possíveis; 0 1 1 0 0
• nenhuma cidade atingiu a pontuação máxima
1-10 11-20 21-30 31-40 41-50 51-60 51-70 71-77
no BCI-100 (77 pontos) - o percentual de pon-
Faixas de pontuação
tos está entre 26,3% e 72,7%.

16
Estado Município GL GO BE EC FI DO
1 SP Santos 2,0 19,4 2,9 7,1 1,5 4,9
2 MG Belo Horizonte 1,8 22,6 3,2 7,0 2,1 4,9
3 SP Jundiaí 1,9 18,6 3,6 7,5 1,6 4,9
4 SC Blumenau 1,8 18,5 4,7 8,4 2,1 4,8
5 SP Campinas 0,8 22,6 3,4 7,1 1,5 4,9
6 SP Mogi das Cruzes 1,6 21,8 2,9 5,7 2,0 4,6
7 SP São Bernardo do Campo 1,8 18,6 3,5 7,0 2,2 4,9
8 PR Curitiba 1,9 17,5 3,4 7,7 1,8 5,0
9 SP Santo André 1,8 18,7 3,4 7,1 2,0 4,9
10 SP Mauá 1,5 21,7 3,1 6,3 2,3 4,9
11 SC Florianópolis 2,0 15,6 4,1 8,0 1,7 4,8
12 SP Bauru 1,7 19,6 3,1 6,6 1,4 4,9
13 MG Uberlândia 1,7 17,5 4,1 6,9 1,8 4,9
14 RJ Rio de Janeiro 1,7 19,6 2,6 6,0 1,8 4,8
15 RS Porto Alegre 1,8 17,6 3,3 7,1 1,7 4,9
16 GO Goiânia 1,7 18,4 2,8 7,0 1,2 4,8
17 SP São Paulo 1,8 17,7 3,1 6,7 2,2 4,9
18 SP Diadema 1,5 20,6 2,8 6,5 1,2 4,8
19 ES Vitória 2,0 15,2 3,2 7,4 1,3 5,0
20 DF Brasília 1,9 20,0 3,5 7,0 0,0 4,7
21 RS Caxias do Sul 1,6 17,6 3,6 8,0 1,5 4,9
22 SP Guarujá 1,4 20,6 3,0 5,4 1,9 4,5
23 SP São José do Rio Preto 1,7 14,7 2,9 7,2 2,3 4,8
24 SP São José dos Campos 1,8 14,5 3,2 6,8 1,8 4,9
25 PR Maringá 1,8 12,4 3,4 7,4 1,6 5,0
26 SP Guarulhos 0,5 19,6 2,3 6,1 1,5 4,8
27 BA Salvador 1,5 19,8 3,3 5,2 1,9 4,6
28 SP Sorocaba 1,7 15,6 2,8 6,5 2,0 5,0
29 RS Canoas 1,4 18,6 3,5 6,3 1,7 4,8
30 SP Limeira 1,6 16,5 3,0 6,6 1,8 4,9
31 MS Campo Grande 1,6 15,5 2,5 6,4 1,3 4,8
32 TO Palmas 1,7 15,3 2,8 6,2 1,4 4,7
33 RJ Niterói 1,9 12,4 3,0 7,1 2,2 4,8
34 PE Jaboatão dos Guararapes 0,2 23,7 2,9 3,6 0,9 3,6
35 SP Taboão da Serra 1,5 17,6 3,4 6,5 0,0 4,9
36 SP Ribeirão Preto 0,7 14,7 2,7 7,3 1,2 4,9
37 RN Natal 1,5 17,6 3,2 4,9 0,6 4,8
38 SC Joinville 1,8 11,6 4,5 7,6 1,6 4,9
39 SE Aracaju 1,5 16,5 2,7 4,9 1,4 4,7
40 PR Londrina 1,6 12,6 2,7 6,8 1,3 4,8
41 PR São José dos Pinhais 1,5 15,5 3,4 7,2 1,1 4,9
42 SP Piracicaba 1,6 12,6 2,9 6,7 1,7 4,9
43 MG Juiz de Fora 1,6 13,5 2,6 5,9 1,4 4,8
44 RR Boa Vista 1,4 18,4 2,2 4,2 1,3 4,3
45 PR Cascavel 0,6 13,4 3,0 6,9 1,3 4,8
46 MG Uberaba 1,6 11,4 2,7 6,7 1,7 4,9
47 MG Contagem 1,5 14,6 2,3 6,6 1,0 4,9
48 SP Franca 1,6 12,7 2,6 6,8 1,3 5,0
49 MT Cuiabá 1,6 15,4 2,4 6,4 0,0 4,5
50 RS Pelotas 1,4 15,5 2,8 5,0 1,4 4,8

17
Estado Município SD ED SE DI BCI-100
1 SP Santos 6,9 7,6 1,9 2,0 56,0
2 MG Belo Horizonte 5,4 5,9 1,4 1,0 55,2
3 SP Jundiaí 5,3 7,2 1,9 2,0 54,4
4 SC Blumenau 5,3 5,5 1,9 1,0 54,0
5 SP Campinas 5,1 5,5 1,8 1,0 53,7
6 SP Mogi das Cruzes 4,6 6,5 1,9 2,0 53,7
7 SP São Bernardo do Campo 5,1 6,5 1,9 2,0 53,4
8 PR Curitiba 5,4 6,9 1,4 2,0 52,9
9 SP Santo André 5,3 6,8 1,8 1,0 52,8
10 SP Mauá 4,3 5,8 1,7 1,0 52,6
11 SC Florianópolis 6,0 7,3 1,8 1,0 52,3
12 SP Bauru 5,8 6,0 1,8 1,0 52,0
13 MG Uberlândia 4,7 5,7 1,5 2,0 50,9
14 RJ Rio de Janeiro 5,4 5,2 1,7 2,0 50,9
15 RS Porto Alegre 6,2 4,7 1,3 2,0 50,6
16 GO Goiânia 5,7 5,6 1,2 2,0 50,5
17 SP São Paulo 4,9 5,1 1,8 2,0 50,2
18 SP Diadema 4,2 5,6 1,7 1,0 49,9
19 ES Vitória 7,0 6,7 1,1 1,0 49,7
20 DF Brasília 3,8 5,3 1,4 2,0 49,6
21 RS Caxias do Sul 5,0 4,8 1,7 1,0 49,6
22 SP Guarujá 5,4 4,6 1,6 1,0 49,4
23 SP São José do Rio Preto 5,6 6,3 1,9 2,0 49,4
24 SP São José dos Campos 5,3 7,1 1,9 2,0 49,2
25 PR Maringá 5,7 7,4 1,7 2,0 48,4
26 SP Guarulhos 4,1 5,8 1,7 2,0 48,4
27 BA Salvador 4,8 4,2 1,0 2,0 48,2
28 SP Sorocaba 4,7 6,8 1,8 1,0 47,9
29 RS Canoas 5,3 3,6 1,4 1,0 47,7
30 SP Limeira 4,2 6,2 1,9 1,0 47,6
31 MS Campo Grande 5,2 6,3 1,7 2,0 47,4
32 TO Palmas 5,3 6,3 1,7 2,0 47,4
33 RJ Niterói 6,6 5,8 1,6 2,0 47,3
34 PE Jaboatão dos Guararapes 4,1 4,0 1,3 2,0 46,4
35 SP Taboão da Serra 3,8 5,6 1,6 1,0 46,0
36 SP Ribeirão Preto 5,4 6,1 1,8 1,0 45,9
37 RN Natal 5,8 5,1 1,2 1,0 45,7
38 SC Joinville 4,7 6,1 1,8 1,0 45,6
39 SE Aracaju 5,2 5,1 1,1 2,0 45,3
40 PR Londrina 5,6 5,8 1,5 2,0 44,7
41 PR São José dos Pinhais 4,1 4,7 1,3 1,0 44,6
42 SP Piracicaba 5,4 6,0 1,8 1,0 44,6
43 MG Juiz de Fora 5,6 5,3 1,7 2,0 44,5
44 RR Boa Vista 4,5 5,0 1,6 1,0 44,0
45 PR Cascavel 5,4 6,4 1,1 1,0 44,0
46 MG Uberaba 5,8 5,3 1,8 2,0 43,9
47 MG Contagem 4,8 5,1 1,2 2,0 43,9
48 SP Franca 4,6 7,0 2,0 0,0 43,6
49 MT Cuiabá 5,7 5,1 1,4 1,0 43,4
50 RS Pelotas 5,4 3,4 1,7 2,0 43,3

18
Estado Município GL GO BE EC FI DO
51 PE Recife 1,6 15,7 2,8 4,2 1,6 4,5
52 CE Fortaleza 1,5 16,7 2,7 4,6 1,4 4,7
53 SP Osasco 1,6 11,4 2,7 6,4 1,3 4,8
54 RN Mossoró 1,3 16,6 2,1 4,4 0,9 4,1
55 SP Taubaté 1,7 9,4 4,1 6,3 0,7 4,9
56 GO Anápolis 1,4 14,5 2,0 5,8 0,8 4,8
57 RS Santa Maria 1,6 10,8 3,0 5,7 1,2 4,7
58 RJ Campos dos Goytacazes 1,2 16,3 2,0 4,1 1,7 4,4
59 PB João Pessoa 1,5 13,3 2,9 4,6 0,9 4,8
60 SP Suzano 1,5 11,7 3,6 5,5 1,6 4,7
61 PB Campina Grande 1,3 17,3 2,1 3,6 0,5 4,6
62 PE Paulista 0,3 17,7 3,0 4,2 0,9 3,9
63 RJ São Gonçalo 1,4 16,8 2,3 5,7 0,9 3,9
64 MG Montes Claros 1,5 11,5 3,4 4,9 1,3 4,5
65 PA Belém 1,4 15,6 2,6 4,2 1,3 4,1
66 RJ São João de Meriti 0,2 18,5 2,1 5,2 0,0 4,6
67 SP Carapicuíba 0,4 14,7 2,7 6,0 0,5 4,8
68 RJ Petrópolis 1,4 13,4 2,6 5,6 1,6 3,8
69 PE Petrolina 1,1 17,6 1,5 3,4 1,1 4,0
70 ES Vila Velha 1,7 9,6 3,4 6,5 1,4 4,9
71 PI Teresina 1,4 11,5 2,6 4,2 1,1 4,2
72 ES Serra 1,4 13,6 2,6 6,1 1,3 4,8
73 SP Praia Grande 1,5 10,4 2,1 5,5 1,7 4,9
74 MA São Luis 1,5 12,5 2,2 4,3 1,4 3,0
75 GO Aparecida de Goiânia 1,2 12,6 2,4 6,4 1,3 4,2
76 MG Betim 0,4 10,3 3,3 6,2 0,9 4,8
77 RJ Nova Iguaçu 1,2 15,6 1,7 4,4 1,0 4,2
78 SP Itaquaquecetuba 1,2 11,7 2,5 5,2 1,9 4,7
79 SP São Vicente 1,5 7,5 3,1 5,9 1,3 4,9
80 MG Governador Valadares 1,3 11,5 2,1 4,7 1,5 4,7
81 AM Manaus 1,4 12,6 2,6 4,4 1,5 3,7
82 ES Cariacica 1,2 11,6 2,6 5,7 1,0 4,4
83 PE Olinda 1,3 10,6 3,1 3,9 1,3 4,3
84 RS Gravataí 1,3 8,6 3,5 6,0 1,1 4,8
85 PR Ponta Grossa 1,5 6,5 2,5 5,5 1,1 4,8
86 MG Ribeirão das Neves 1,0 11,7 1,7 5,7 1,6 4,5
87 BA Feira de Santana 1,2 9,7 2,5 4,3 1,8 4,0
88 AC Rio Branco 1,3 12,6 1,3 4,1 1,6 2,8
89 PE Caruaru 1,0 14,4 1,6 3,9 0,0 3,9
90 BA Camaçari 1,1 10,5 1,8 4,5 1,5 4,1
91 PA Santarém 1,1 17,4 1,4 1,1 0,7 0,7
92 CE Caucaia 1,0 14,5 1,9 3,2 0,9 2,8
93 AL Maceió 1,3 13,0 1,4 3,8 0,9 3,7
94 BA Vitória da Conquista 1,0 12,5 1,1 3,9 0,9 3,7
95 AP Macapá 1,3 10,6 2,3 3,8 0,6 3,4
96 MT Várzea Grande 1,3 9,2 2,6 5,8 0,0 4,0
97 PA Ananindeua 1,2 7,7 2,5 4,2 2,7 3,6
98 RO Porto Velho 1,3 7,4 2,5 5,5 1,2 2,8
99 RJ Belford Roxo 0,0 11,6 1,3 4,6 0,8 3,4
100 RJ Duque de Caxias 0,2 0,7 2,2 4,9 0,3 4,0

19
Estado Município SD ED SE DI BCI-100
51 PE Recife 5,7 5,1 1,2 1,0 43,2
52 CE Fortaleza 4,7 5,0 0,8 1,0 43,0
53 SP Osasco 4,9 5,5 1,7 2,0 42,3
54 RN Mossoró 5,2 5,5 1,1 1,0 42,2
55 SP Taubaté 5,1 6,3 1,6 2,0 42,1
56 GO Anápolis 5,0 4,4 1,3 2,0 41,8
57 RS Santa Maria 6,2 5,8 1,8 1,0 41,8
58 RJ Campos dos Goytacazes 5,9 2,9 1,2 2,0 41,8
59 PB João Pessoa 5,7 5,2 0,8 2,0 41,7
60 SP Suzano 4,5 5,8 1,8 1,0 41,7
61 PB Campina Grande 5,4 4,6 1,2 1,0 41,6
62 PE Paulista 4,1 5,1 1,3 1,0 41,5
63 RJ São Gonçalo 3,9 4,0 1,5 1,0 41,4
64 MG Montes Claros 5,4 6,4 1,4 1,0 41,2
65 PA Belém 4,9 4,4 1,3 1,0 40,9
66 RJ São João de Meriti 3,8 3,6 1,6 1,0 40,8
67 SP Carapicuíba 3,9 5,0 1,8 1,0 40,7
68 RJ Petrópolis 5,4 3,8 1,9 1,0 40,6
69 PE Petrolina 4,1 3,8 1,7 2,0 40,3
70 ES Vila Velha 4,6 5,4 1,2 1,0 39,6
71 PI Teresina 5,5 6,4 1,4 1,0 39,4
72 ES Serra 4,0 4,0 0,6 1,0 39,3
73 SP Praia Grande 5,3 5,1 1,8 1,0 39,2
74 MA São Luis 5,0 6,0 1,1 2,0 39,1
75 GO Aparecida de Goiânia 4,1 3,2 1,1 2,0 38,5
76 MG Betim 4,1 4,9 1,1 2,0 38,0
77 RJ Nova Iguaçu 2,9 3,4 1,2 2,0 37,8
78 SP Itaquaquecetuba 3,6 4,0 1,6 1,0 37,5
79 SP São Vicente 4,5 5,5 1,8 1,0 37,0
80 MG Governador Valadares 5,1 3,9 1,1 1,0 36,9
81 AM Manaus 4,5 3,8 1,2 1,0 36,7
82 ES Cariacica 3,8 3,1 0,8 2,0 36,2
83 PE Olinda 4,4 4,3 1,6 1,0 35,8
84 RS Gravataí 3,9 3,8 1,7 1,0 35,8
85 PR Ponta Grossa 5,5 5,5 1,8 1,0 35,8
86 MG Ribeirão das Neves 4,1 2,8 1,4 1,0 35,6
87 BA Feira de Santana 5,0 3,7 1,1 2,0 35,4
88 AC Rio Branco 4,8 4,1 1,6 1,0 35,1
89 PE Caruaru 5,5 2,2 1,3 1,0 34,7
90 BA Camaçari 4,8 3,4 0,7 2,0 34,3
91 PA Santarém 4,3 4,8 1,9 1,0 34,3
92 CE Caucaia 3,7 4,0 1,2 1,0 34,1
93 AL Maceió 4,6 3,7 0,5 1,0 33,9
94 BA Vitória da Conquista 4,9 2,8 1,0 2,0 33,9
95 AP Macapá 4,2 3,8 1,7 2,0 33,7
96 MT Várzea Grande 3,6 4,0 1,1 1,0 32,6
97 PA Ananindeua 4,6 4,3 0,0 1,0 31,9
98 RO Porto Velho 5,3 2,7 1,4 1,0 31,3
99 RJ Belford Roxo 3,4 2,6 1,5 1,0 30,4
100 RJ Duque de Caxias 1,6 3,1 1,2 2,0 20,2

20
BCI-100
80,0

60,0
Nenhuma cidade
BCI-100

40,0 conseguiu atingir a


pontução máxima no
20,0 BCI-100 (77 pontos)

0,0
0 20 40 60 80 100
Cidades

Pontos possíveis (%)


100,0

80,0
Pontos possíveis (%)

Em termos percentuais os 60,0


pontos obtidos estão no
intervalo entre 26,3% e 40,0

72,7%
20,0

0,0
0 20 40 60 80 100
Cidades

BCI-100 ajustado por min-máx


100,0

80,0
BCI-100 a justado

60,0
O critério min-máx
40,0
transforma a escala 0-77
para a escala 0-100
20,0

0,0
0 20 40 60 80 100
Cidades
21
Dimensão do ranking # de variáveis # variáveis que # variáveis # variáveis
pontuam binárias não-binárias

Geral - GL 2 2 1 1
Governança - GO 30 27 26 1
Bem-estar - BE 5 5 5
Econômica - EC 11 10 10
Financeira - FI 16 4 4
Domicílio - DO 5 5 5
Saúde - SD 17 10 3 7
Educação - ED 13 10 10
Segurança - SE 2 2 2
Digital - DI 2 2 2 0

Total 103 77 32 45

Caracterização geral 10
Caracterização dimensões 26
Caracterização - total 36

Total de variáveis 113

as variáveis não binárias foram transformadas pelo critério min-máx

22
GL GO BE EC FI DO
Média 1,4 14,7 2,8 5,7 1,3 4,5
Desvio padrão 0,4 4,0 0,7 1,3 0,6 0,7
Mediana 1,5 14,7 2,8 5,9 1,4 4,8
Máximo 2,0 23,7 4,7 8,4 2,7 5,0
Mínimo 0,0 0,7 1,1 1,1 0,0 0,7
Assimetria -1,4 -0,3 0,0 -0,5 -0,5 -2,8
Curtose 1,9 0,5 0,5 0,2 0,4 11,1

Total de pontos possíveis 2,0 27,0 5,0 10,0 4,0 5,0

GL GO BE EC FI DO

Sem resposta (vazia) 0 43 0 0 123 0


% das respostas 0,0 1,6 0,0 0,0 30,8 0,0

SD ED SE DI BCI-100
Média 4,9 5,0 1,5 1,4 43,2
Desvio padrão 0,8 1,2 0,4 0,5 6,8
Mediana 5,0 5,1 1,6 1,0 43,2
Máximo 7,0 7,6 2,0 2,0 56,0
Mínimo 1,6 2,2 0,0 0,0 20,2
Assimetria -0,5 -0,2 -1,0 0,1 -0,3
Curtose 1,7 -0,7 1,4 -1,5 0,1

Total de pontos possíveis 10,0 10,0 2,0 2,0 77,0

SD ED SE DI BCI-100

Sem resposta (vazia) 4 3 0 0 173


% das respostas 0,4 0,3 0,0 0,0 2,2

23
POPTO (2010) POPTO (2014) GRUB (2010) PIB (2011) IDHM ESPVIDA
Média 770.609 819.409 90,7 22.529 0,8 75,4
Desvio padrão 1.307.674 1.374.860 5,0 53.570 0,0 1,3
Mediana 411.927 447.767 91,4 9.932 0,8 75,6
Máximo 11.253.503 11.895.893 99,6 477.006 0,8 78,6
Mínimo 234.922 265.409 67,2 2.171 0,7 72,3

MORT1 RAZDEP SOBRE60 IDHML


Média 14,2 42,0 85,6 0,8
Desvio padrão 2,5 3,7 2,3 0,0
Mediana 14,0 41,5 85,4 0,8
Máximo 22,0 58,6 90,1 0,9
Mínimo 8,6 34,1 80,9 0,8

PEA PEAPOP GINI PIND PINDCRI R1040


Média 400.889 0,5 0,5 2,4 4,2 16,2
Desvio padrão 692.454 0,0 0,1 2,2 3,4 5,7
Mediana 212.726 0,5 0,5 1,6 3,1 15,3
Máximo 6.026.212 0,6 0,7 14,9 22,9 36,7
Mínimo 122.145 0,4 0,4 0,1 0,1 7,1

RDPC RENOCUP TATIV TRABCC IDHMR


Média 942,91 1.470,90 60,2 53,9 0,8
Desvio padrão 347,94 413,71 3,6 8,3 0,1
Mediana 850,38 1.420,62 60,2 54,9 0,8
Máximo 2.000,29 2.724,79 68,7 68,2 0,9
Mínimo 379,63 738,42 52,8 25,8 0,6

POPTO (2010) População total 2010


POPTO (2014) População total 2014
GRUB (2010) Grau de urbanização 2010 - %
PIB (2011) Produto Interno Bruto (2011) - R$ milhões
IDHM Índe de Desenvolvimento Humano
ESPVIDA Esperança de vida ao nascer - anos
MORT1 Mortalidade até um ano de idade - %
RAZDEP População de menos de 15 anos e população de 65 anos e mais em relação à população de 15 a 64 anos - %
SOBRE60 Probabilidade de sobrevivência até 60 anos - %
IDHML Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Dimensão Longevidade
PEA População economicamente ativa de 10 anos ou mais de idade
PEAPOP População economicamente ativa/população geral - %
GINI Índice de Gini
PIND Proporção de extremamente pobres - %
PINDCRI Proporção de crianças extremamente pobres - %
R1040 Razão 10% mais ricos / 40% mais pobres - %
RDPC Renda per capita média - R$
RENOCUP Rendimento médio dos ocupados - R$
TATIV Taxa de atividade das pessoas de 10 anos ou mais de idade - %
TRABCC Ocupados de 18 anos ou mais que são empregados com carteira - %
IDHMR Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Dimensão Renda

24
ÁGUA BÁGUA LIXO LUZ ÁGUAEI CSUB100
Média 96,9 93,8 98,2 99,7 2,5 10,2
Desvio padrão 4,2 7,0 2,4 0,9 4,3 5,6
Mediana 98,5 96,3 99,1 99,9 0,7 8,8
Máximo 99,9 99,4 100,0 100,0 27,0 29,2
Mínimo 77,4 62,1 86,7 91,0 0,0 0,5

PA100 PSG100 T100 L100 M100 CD150


Média 0,5 0,2 2,4 147,0 282,1 266,8
Desvio padrão 0,5 0,2 1,3 81,3 241,7 170,6
Mediana 0,4 0,0 2,3 138,6 254,2 277,8
Máximo 2,3 1,0 6,5 426,3 1.292,1 894,3
Mínimo 0,0 0,0 0,0 15,9 4,4 17,5

EST ANT ATR617 FBBAS ESCO FREQP


Média 9,9 7,0 66,4 101,1 0,6 0,7
Desvio padrão 0,6 3,7 7,7 4,0 0,1 0,1
Mediana 9,9 5,7 65,5 100,6 0,6 0,7
Máximo 11,4 20,4 82,5 113,1 0,8 0,8
Mínimo 8,5 2,6 48,3 93,1 0,5 0,6

FORA FUNDIN IDEB 2014 IDHME THT THJ


Média 3,1 16,8 5,1 0,7 37,1 74,5
Desvio padrão 0,9 4,7 0,8 0,1 22,2 52,7
Mediana 3,1 15,7 5,2 0,7 33,4 64,9
Máximo 5,8 34,6 6,8 0,8 125,7 275,2
Mínimo 1,6 9,0 3,4 0,6 4,9 0,0

ÁGUA População que vive em domicílios com água encanada - %


BÁGUA População que vive em domicílios com banheiro e água encanada - %
LIXO População que vive em domicílios urbanos com serviço de coleta de lixo - %
LUZ População que vive em domicílios com energia elétrica - %
ÁGUAEI Pessoas em domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário inadequados - %
CSUB100 Centro Saúde/Unidade Básica para 100 mil hab
PA100 Pronto Atendimento para 100 mil hab.
PSG100 Pronto Socorro Geral para 100 mil hab.
T100 Tomógrafos para 100 mil hab
L100 Leitos para 100 mil hab
M100 Médicos para 100 mil hab
CD150 Cirurgiões dentistas para 150 mil hab
EST Expectativa de anos de estudo aos 18 anos de idade - anos
ANT Taxa de analfabetismo da população total - %
ATR617 População de 6 a 17 anos de idade frequentando o ensino básico que não tem atraso idade-série - %
FBBAS Taxa de frequência bruta ao ensino básico - %
ESCO Subíndice de escolaridade fundamental da população adulta - IDHM Educação
FREQP Subíndice de frequência escolar da população jovem - IDHM Educação
FORA Crianças de 6 a 14 anos que não frequenta a escola - %
FUNDIN Pessoas que vivem em domicílios em que nenhum morador tem o ensino fundamental completo - %
IDEB 2014 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
IDHME Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Dimensão Educação
THT Taxa de homicídio total - %
THJ Taxa de homicídios de jovens - % 25
Dimensão # variáveis que Principais temas
pontuam

Geral - GL 2 - Desenvolvimento municipal


- Escolaridade do prefeito

Governança - GO 27 - Plano Diretor


- Legislação específica
- Equipamentos públicos
- Políticas públicas
- Agenda 21
- Funcionários (administração direta e indireta)

Bem-estar - BE 5 - Esperança de vida ao nascer


- Mortalidade até um ano de idade
- Razão de dependência
- Probabilidade de sobrevivência até 60 anos

Econômica - EC 10 - Desigualdade de renda


- Pobreza
- Rendimento dos ocupados
- Ocupados com carteira

Financeira - FI 4 - Receita orçamentária


- Despesa com pessoal

Domicílio - DO 5 - Acesso à água, banheiro, lixo, energia, esgotamento

Saúde - SD 10 - Governança
- Equipamentos (unidades de saúde, leitos, tomógrafos)
- Profissionais (médicos, dentistas)

Educação - ED 10 - Expectativa de anos de estudo


- Analfabetismo
- Atraso idade-série

Segurança - SE 2 - Taxa de homicídio

Digital - DI 2 - Acesso à banda larga e canal de cidadania

Total 77

26
Geral - GL

GL-1 O Prefeito possui formação superior completa ou pós-graduação?


GL-2 Qual é o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM?

Governança - GO

GO-1 Existe Plano diretor ?


GO-2 Existe Plano Diretor que contemple a prevenção de enchentes ou inundações graduais, ou enxurradas ou
inundações bruscas?
GO-3 Existe Lei de Uso e Ocupação do Solo que contemple a prevenção de enchentes ou inundações graduais,
ou enxurradas ou inundações bruscas?
GO-4 Existe Lei específica que contemple a prevenção de enchentes ou inundações graduais, ou enxurradas ou
inundações bruscas?
GO-5 Existe Plano Diretor que contemple a prevenção de escorregamentos ou deslizamentos de encostas?
GO-6 Existe Lei de Uso e Ocupação do Solo que contemple a prevenção de escorregamentos ou deslizamentos
de encostas?
GO-7 Existe Lei específica que contemple a prevenção de escorregamentos ou deslizamentos de encostas?
GO-8 Existe Plano Municipal de Redução de Riscos?
GO-9 Existe Carta geotécnica de aptidão à urbanização?
GO-10 Existe Plano de Saneamento Básico contemplando o serviço de abastecimento de água?
GO-11 Existe Plano de Saneamento Básico contemplando o serviço de esgotamento sanitário?
GO-12 Existe Plano de Saneamento Básico contemplando o serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos
sólidos?
GO-13 Existe Plano de Saneamento Básico contemplando o serviço de drenagem e manejo de águas pluviais
urbanas?
GO-14 Existe unidade do Corpo de Bombeiros?
GO-15 Existe Coordenação Municipal de Defesa Civil?
GO-16 Existe Núcleo Comunitário de Defesa Civil?
GO-17 Existe Defesa Civil Municipal com carreira própria?
GO-18 Existe outra estrutura para atuar na prevenção de riscos e respostas a desastres?
GO-19 O gestor municipal tem conhecimento da Agenda de Compromissos dos Objetivos do Milênio?
GO-20 O gestor aderiu à Agenda de Compromissos?
GO-21 Existe Conselho Municipal de Meio Ambiente?
GO-22 Existe Fundo Municipal de Meio Ambiente?
GO-23 Iniciou-se o processo de elaboração da Agenda 21 local?
GO-24 O município possui Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos nos termos estabelecidos na Política
Nacional de Resíduos Sólidos?
GO-25 O município possui Plano Municipal de Políticas para as Mulheres?
GO-26 Existe Conselho Municipal de Direitos da Mulher?
GO-27 Qual é o número de funcionários ativos da administração direta para cada 100.000 habitantes?

27
Bem-Estar - BE

BE-1 Qual é o número médio de anos que as pessoas deverão viver a partir do nascimento, se permanecerem
constantes ao longo da vida o nível e o padrão de mortalidade por idade prevalecentes no ano do Censo?
BE-2 Qual é o número de crianças que não deverão sobreviver ao primeiro ano de vida em cada 1.000 crianças
nascidas vivas?
BE-3 Qual é a razão de dependência?
BE-4 Qual é a probabilidade de uma criança recém-nascida viver até os 60 anos, se permanecerem constantes ao
longo da vida o nível e o padrão de mortalidade por idade prevalecentes no ano do Censo?
BE-5 Qual é o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - dimensão longevidade?

Econômica - EC

EC-1 Qual é a razão entre a população economicamente ativa e a população geral?


EC-2 Qual é o Índice de Gini?
EC-3 Qual é a proporção de extremamente pobres?
EC-4 Qual é a proporção de crianças extremamente pobres?
EC-5 Qual é a razão dos 10% mais ricos e os 40% mais pobres?
EC-6 Qual é a renda per capita média?
EC-7 Qual é o rendimento médio dos ocupados?
EC-8 Qual é a taxa de atividade das pessoas de 10 anos ou mais de idade?
EC-9 Qual é o percentual de ocupados de 18 anos ou mais que são empregados com carteira?
EC-10 Qual é o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - dimensão renda?

Finanças - FI

FI-1 Qual é a razão entre receita de transferências correntes e receita orçamentária?


FI-2 Qual é a razão entre despesas pagas correntes e receita orçamentária?
FI-3 Qual é a razão entre despesas de pessoal e encargos sociais e despesas correntes?
FI-4 Qual é razão entre despesas de pessoal e encargos sociais e receitas correntes?

Domicílio - DO

DO-1 Qual é o percentual da população que vive em domicílios com água encanada?
DO-2 Qual é o percentual da população que vive em domicílios com banheiro e água encanada?
DO-3 Qual é o percentual da população que vive em domicílios urbanos com serviço de coleta de lixo?
DO-4 Qual é o percentual da população que vive em domicílios com energia elétrica?
DO-5 Qual é o percentual de pessoas em domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário
inadequados?

28
Saúde - SD

SD-1 Existe Conselho Municipal de Saúde?


SD-2 Existe Fundo Municipal de Saúde?
SD-3 Existe Plano Municipal de Saúde?
SD-4 Qual é o número de centros de saúde/unidades básicas para 100.000 habitantes?
SD-5 Qual é o número de pronto atendimento para 100.000 habitantes?
SD-6 Qual é o número de pronto socorro geral para 100.000 habitantes?
SD-7 Qual é o número de tomógrafos para 100.000 habitantes?
SD-8 Qual é o número de leitos para 100.000 habitantes?
SD-9 Qual é o número de médicos para 100.000 habitantes?
SD-10 Qual é o número de cirurgiões dentistas para 150.000 habitantes?

Educação - ED

ED-1 Qual é a expectativa de anos de estudo aos 18 anos de idade?


ED-2 Qual é a taxa de analfabetismo da população total?
ED-3 Qual é o percentual da população de 6 a 17 anos de idade frequentando o ensino básico que não tem
atraso idade-série?
ED-4 Qual é a taxa de frequência bruta ao ensino básico?
ED-5 Qual é o subíndice de escolaridade fundamental da população adulta - IDHM Educação?
ED-6 Qual é o subíndice de frequência escolar da população jovem - IDHM Educação?
ED-7 Qual é o percentual de crianças de 6 a 14 anos que não frequenta a escola?
ED-8 Qual é o percentual de pessoas que vivem em domicílios em que nenhum morador tem o ensino
fundamental completo?
ED-9 Qual é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB?
ED-10 Qual é o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - dimensão educação?

Segurança - SE

SE-1 Qual é a taxa de homicídio total?


SE-2 Qual é a taxa de homicídios de jovens?

Digital - DI

DI-1 O município assinou convênio para banda larga popular?


DI-2 O município possui Canal da Cidadania?

29
Localização Região
Rondônia 1 Norte 9
Acre 1 Nordeste 20
Amazonas 1 Sudeste 49
Roraima 1 Sul 15
Pará 3 Centro-Oeste 7
Amapá 1 Total 100
Tocantins 1
Maranhão 1
Piauí 1 Partido do prefeito (1)
Ceará 2 Recusou responder 1
Rio Grando do Norte 2 PMDB 12
Paraíba 2 PT 19
Pernambuco 6 PSDB 19
Alagoas 1 PSB 11
Sergipe 1 PSD 4
Bahia 4 PDT 7
Minas Gerais 9 PP 5
Espírito Santo 4 DEM 6
Rio de Janeiro 9 Outros 16
São Paulo 27 Total 100
Paraná 6
Santa Catarina 3
Rio Grande do Sul 6 Sexo do prefeito (1)
Mato Grosso do Sul 1 Recusou responder 1
Mato Grosso 2 Masculino 91
Goiás 3 Feminino 8
Distrito Federal 1 Total 100
Total 100

Escolaridade do prefeito (1)


Recusou responder 1
Ensino médio completo 6
Ensino superior completo 53
Ensino superior incompleto 4
Pós-graduação 36
Total 100

(1) o município de Duque de Caxias não respondeu à pesquisa do IBGE (Perfil dos Municípios Brasileiros 2013)

30
Independência, Transparência e Financiamento

Independência

A Delta:
• executou os trabalhos de elaboração do BCI-100 de forma independente, pois não
possui interesse, direto ou indireto, em qualquer uma das cidades que fazem parte
do BCI-100, bem como qualquer outra circunstância relevante que possa caracterizar
conflito ou comunhão de interesses que lhe diminua a independência necessária ao
desempenho de suas funções na elaboração do índice das 100 Melhores Cidades;
• não é titular, ou administra, sob qualquer forma, concessões de serviços públicos ou
Parcerias Público-Privadas (PPPs) nas cidades que fazem parte do BCI-100;
• não recebeu de qualquer uma das cidades que fazem parte do BCI-100, qualquer
remuneração por serviços de consultoria que possam de alguma forma estar asso-
ciados à elaboração desse Índice.

Transparência

A Delta garante a total transparência do Índice das 100 Melhores Cidades – BCI-100
ao divulgar a metodologia adotada por ela na elaboração deste Índice. Esta metodologia
compreende as dimensões de classificação, as variáveis (atributos da empresa) utiliza-
das em cada uma delas, a fonte das informações, o período de avaliação e os critérios
de ordenamento (classificação).

Financiamento

A Delta não recebe nenhum tipo de subsídio, apoio ou patrocínio para a elaboração deste
Índice das 100 Melhores Cidades. O financiamento das suas atividades é feito pela pres-
tação de serviços de consultoria – conforme o seu escopo de serviços – que não estão
relacionados com a elaboração do BCI-100.

Divulgação

O BCI-100 é divulgado, com exclusividade, na Revista América Economia.

31
SOBRE A DELTA CONTATO

Fundada em 2000, a Delta é uma empresa bra- Para maiores informações:


sileira de consultoria econômica e financeira que info@deltaef.com
disponibiliza sofisticadas soluções em Desenvolvi-
mento Local & Logística, Estratégia & Operações,
Finanças Corporativas e Regulação Econômica. O
diferencial destas soluções está na utilização de
modernos métodos analíticos. Join us
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Nossa reputação é baseada em casos de sucesso
e capacidade de pesquisa. Ética, inovação, traba-
lho em equipe, alianças estratégicas e capacida- Read us
de analítica são os princípios adotados pela Delta www.issuu.com/deltaef
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A Delta oferece diversas soluções nesta área:
estratégias corporativas, defesa da concorrência,
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corporativa. Estas soluções utilizam modernas
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ferramentas quantitativas e estão voltadas para a
otimização das necessidades dos clientes, sejam
públicos ou privados.
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SOBRE RANKINGS www.youtube.com/user/deltaecon

A Delta elabora quatro rankings para cidades e


empresas brasileiras: (i) 100 Melhores em Go-
vernança Corporativa (CGI-100), (ii) 100 Melho-
res Empresas (BFI-100), (iii) 100 Melhores em
Transparência Corporativa (CTI-100) e (iv) 100
Melhores Cidades (BCI-100). Estes rankings são
inéditos e seguem a melhor prática internacional
na sua formulação.

Para mais informações sobre estes rankings ver:


www.deltaefrankings.com
www.facebook.com/deltaefrankings

Este ranking sobre as 100 melhores cidades é de natureza geral e não tem por objetivo contemplar as circunstâncias específicas
de qualquer uma delas. Apesar do cuidado na sua elaboração, a Delta não garante a sua completude, acurácia ou atualidade em
qualquer momento. Nenhuma cidade, ou seu agente público, deve agir com base nesta informação sem aconselhamento profis-
sional e análise detalhada da sua particular circunstância. Favor referir aos seus consultores especializados para aconselhamento.
Todas as informações deste Estudo são supostas como corretas em 31/10/2015. A Delta não aceita qualquer responsabilidade
derivada do seu uso.

Este Estudo é disponibilizado sob as condições da Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional,
disponível em http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/

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fone +55 11 2667.3754

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