Você está na página 1de 3

BFF

Rua das Glicínias, nº1, Venda do Pinheiro

2665-550 Venda do Pinheiro

(endereço do remetente)

Ex.ma Doutora Tizuka

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Campo Grande 376

1749-024 Lisboa

Assunto: Pedido Solene

Lisboa, 18 de dezembro de 2015

Ex.mo Doutora Tizuka,

Venho por este meio solicitar a sua atenção e um bocado do seu tempo. É certo e visível o porque da minha
escolha, e apesar de ser difícil de expressar-me desta forma tão formal e restrita, vou tentar colocar tudo aquilo que
penso em poucas linhas.

O que me levou a ir falar consigo no Facebook? O que me levou, no meio de toda a gente, a falar consigo?

BFF

Rua das Glicínias, nº1, Venda do Pinheiro


2665-550 Venda do Pinheiro

Ex.mo Doutor Safadão

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Campo Grande 376

1749-024 Lisboa

Assunto: Pedido Solene

Lisboa, 18 de dezembro de 2015

Ex.mo Doutor Safadão,

Venho por este meio afirmar o meu sincero obrigado. Apesar dos desencontros e da distância que muitas vezes se metem
entre nós, obrigado. Apesar das minhas noites serem para si os seus dias, e os meus dias serem para si as suas noites, e mesmo
assim haver um momento do dia a qual possamos chamar tarde, e qual podemos estar juntos, obrigado. Apesar de tudo ter mudado
e ainda assim tudo ter permanecido igual, obrigado. Posso dizer que a pessoa que conheci na primeira semana, é real. Pode ter
mudado o nome e a idade, mas a essência, é igual, e por isso, obrigado. O tempo é pouco e hoje em dia nem tempo para gerir o
tempo temos. Mas do tempo que temos tentamos sempre ao máximo preenche-lo. Fixei esta minha ideia de ter o Excelentíssimo
como padrinho, e desejo-o mais que tudo. Se acontecer, obrigado. Se não acontecer, obrigado na mesma. Porque ter conhecido
alguém que na minha memória remete sempre para um lugar feliz, faz de mim uma pessoa feliz. E sempre ouvi dizer que a “felicidade
é a certeza de que a nossa vida não é inútil”. Dizem que esta carta serve para expor as razões pelas quais o desejo como padrinho.
Na minha opinião, se é que conta, não há uma razão concreta. Quando me perguntam o porque da minha escolha, não tenho de
dizer nada. As pessoas acabam sempre por perceber o porque. Todos sabem, e ainda bem. Alguns questionam, e ainda bem. Mas
se, portanto, tenho de dar uma razão pelas minhas escolhas, é simples: estava destinado. Porque se olharmos para trás, eu poderia
não ter falado consigo e vice-versa; eu poderia não ter dado o meu número de telemóvel; o excelentíssimo poderia não ter ido com
a minha cara; poderia ter acontecido de tudo para que não resultasse, e resultou. “As pessoas entram em nossa vida por acaso,
mas não é por acaso que elas permanecem”, E AQUI ESTÁ A MINHA RAZÃO.

Só preciso de perguntar uma última coisa, aceita ser meu padrinho? Não é obrigado a fazê-lo, mas acredite que o meu
obrigado é sincero. Peço desculpa por estas palavras, tentei fazer algo diferente, mas pelos vistos é por isso que não estou em
Letras.

Sem outro assunto, apresento os nossos melhores cumprimentos,

BFF

Você também pode gostar