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SS 0010 14 CARTILHA SST NORMAS REGULAMENTADORA PANIFICA O Alta PDF
SS 0010 14 CARTILHA SST NORMAS REGULAMENTADORA PANIFICA O Alta PDF
ATENDIMENTO DE ALGUNS
REQUISITOS DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS NR06,
NR08, NR09, NR12,
NR17, NR23 E NR24.
SETOR PANIFICAÇÃO
Realização
Apoio
Saúde, segurança e competitividade
na indústria mineira da panificação
Este é o ponto de partida para entendermos que boas práticas no campo da saúde
e segurança do trabalho são poderosas ferramentas de estímulo à revisão e
modernização dos processos produtivos por meio da inovação e do desenvolvimento
tecnológico, o que resulta no aumento da produtividade e em produtos de maior
valor agregado. O resultado final é a elevação da competitividade e conquista de
mercados.
Mais do que apenas cumprir a lei, empresas que adotam práticas de segurança
e saúde do trabalho (SST) aumentam significativamente sua receita. Os ganhos
estão refletidos em forma de aumento da produtividade, redução de gastos com
acidentes e doenças do trabalho, absenteísmo e assistência à saúde, o que,
consequentemente, fortalece a imagem da empresa perante o público consumidor.
Este trabalho, desenvolvido pela área de Segurança e Saúde do Trabalhador do
SESI / MG tem como objetivo esclarecer, de forma simples e objetiva, as normas de
segurança para que empregadores, a partir da adequação à legislação, desfrutem
dos benefícios alcançados pela realização de um trabalho seguro em suas
empresas.
A cartilha é baseada em situações reais encontradas na prática das atividades
exercidas, ressaltando os itens das normas notificadas pelo MTE, foco deste
trabalho, o que não isenta a empresa de consultar e aplicar as demais Normas
Regulamentadoras e seus requisitos exigidos por lei, que é muito mais abrangente
do que o abordado neste material.
O trabalho não se encerra aqui, sendo que SST deve ser uma prática constante,
estando as entidades do SISTEMA FIEMG, sempre prontas para atuar com e junto
à Indústria.
Fevereiro 2014
Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
ÍNDICE
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Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
INTRODUÇÃO
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Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
QUADRO I
Códigos Denominação GR
10.91-1 Fabricação de produtos de panificação 3
10.92-9 Fabricação de biscoitos e bolachas 3
10.99-6 Fabricação de produtos alimentícios não especificados anteriormente 3
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Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
QUADRO II
Acima de
Nº de empregados no
5.000
estabelecimento
Grau 50 101 251 1001 2001 3501 para cada
501 a
de a a a a a a grupo de 400
1.000
risco 100 250 500 2.000 3.500 5.000 ou fração
acima de
Técnicos
2.000 (*)
Técnico Seg. Trabalho
3 4 6 8 3
Engenheiro Seg. Trabalho
1 2 1* 1 1 2 1
Auxiliar Enferm. do
3 1 2 1 1
Trabalho Enfermeiro
1
do Trabalho Médico
1* 1 1 2 1
do Trabalho
- o diagnóstico de segurança deverá ir além dos riscos físicos, químicos e biológicos, conforme determina a NR 9.
O ambiente e o processo de tabalho como um todo deverão ser analisados e verificados, de modo a propor a eliminação
de situações que possam ensejar acidentes de trabalho e riscos ergonômicos, dentre outras. A empresa contratada
deverá ser a responsável pela promoção da saúde e proteção da integridade do trabalhador no local de trabalho;
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Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
- para melhor elaboração do diagnóstico, os empregados deverão ser ouvidos, inclusive representantes da CIPA, de
modo que possam colaborar com informações relativas à dinâmica, processo e ambiente de trabalho, muitas vezes
“invisíveis” aos olhos técnicos, porém decisivas para a manutenção de sua segurança e saúde no trabalho;
- definição de cronograma de visitas periódicas ao estabelecimento pelo prestador de serviços, de modo a acompanhar
as mudanças propostas, coletar e registrar dados / imagens para atualização dos documentos, bem como verificar
possíveis riscos oriundos de novas instalações e intervenções no ambiente de trabalho;
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5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA tem como objetivo a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente
o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
DA CONSTITUIÇÃO
DA ORGANIZAÇÃO
5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.
5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição.
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5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo
de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes, desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato.
5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas
atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento
sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo 469,
da CLT.
Comentário: a empresa não pode mudar a atividade do membro da CIPA sem que este
concorde.
DO TREINAMENTO
5.34 Treinamento terá carga horária de 20 horas, distribuídas em no máximo oito horas
diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa.
DAS ATRIBUIÇÕES
5.16 A CIPA terá por atribuição identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o
mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do
SESMT, onde houver;
d) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de
trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
f) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador,
para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados
à segurança e saúde dos trabalhadores;
g) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador a paralisação de máquina ou
setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
h) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros
programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
i) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como
cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde
no trabalho;
j) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise
das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos
problemas identificados;
k) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham
interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;
l) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
m) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;
n) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de campanhas de prevenção da AIDS.
DO FUNCIONAMENTO
5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da
empresa e em local apropriado.
5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de
cópias para todos os membros.
5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a
mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.
5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente,
obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo os
motivos ser registrados em ata de reunião. (Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho
de 2011)
5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto,
em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.
5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da
representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.
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5.31.3 Caso não existam suplentes para ocupar o cargo vago, o empregador deve realizar
eleição extraordinária, cumprindo todas as exigências estabelecidas para o processo
eleitoral, exceto quanto aos prazos, que devem ser reduzidos pela metade. (Inserido pela
Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
Art. 165 da CLT - Os titulares da representação dos empregados na CIPA não poderão sofrer
despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar,
técnico, econômico ou financeiro.
QUADRO I
Dimensionamento de CIPA
Nº de Acima de
empregados no 0 20 30 51 81 101 121 141 300 501 1.001 2.501 5.001 10.000 para
*Grupos
DICA: os cursos ministrados para capacitação e reciclagem do designado ou integrantes da CIPA devem conter
documentação na qual conste as referências técnicas do instrutor e seus dados, lista de presença diária e carga horária.
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a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
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Quando as medidas de ordem geral (proteção coletiva) não ofereçam completa proteção
contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho é
que cabe o seu fornecimento e uso obrigatório do EPI. Preenchidos os requisitos acima
expostos e havendo prova documental ou testemunhal do treinamento feito para sua
utilização correta, fiscalização e vigilância em seu uso obrigatório, reposição e manutenção
adequadas, a recusa injustificada ou o não uso, por negligência do empregado, podem
ensejar advertência por escrito, suspensão e até mesmo a despedida motivada por
indisciplina.
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7.4.1 O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:
a) admissional;
b) periódico;
c) de retorno ao trabalho;
d) de mudança de função;
e) demissional.
7.4.4 Para cada exame médico realizado, previsto no item 7.4.1, o médico emitirá o
Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, em 2 (duas) vias.
7.4.4.1 A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive
frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho.
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Conforme item 7.4.6 da NR.7, o Relatório Anual do PCMSO, por sua vez, deverá
apresentar, além do quadro dos exames realizados no período, a síntese das
principais informações sobre as ocorrências médicas naquele ano de trabalho.
A prioridade é a saúde ocupacional, por isso deve ser registrado no relatório o
número de CATs feitas no período ou a ausência de acidentes. O motivo das CAT
deve ser informado e discutido (prováveis causas, setor, medidas tomadas, etc.).
Os dados devem ser tratados coletivamente e não devem identificar o nome dos
trabalhadores. Também deverá ser estabelecida programação para o próximo
período com base nas informações levantadas no período anterior, aglutinando
todas as informações importantes e alterações, bem como cronograma de ações
proposto para melhorar as condições que poderão impactar positivamente para
eliminação das condições de trabalho que impactaram negativamente na saúde
do empregado no período anterior.
O PCSMO deve ser integrado ao PPRA, de modo que sejam determinados
e identificados os exames médicos por função após confronto com riscos
identificados no PPRA.
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NR.8 – EDIFICAÇÕES
Figura 1 Figura 2
Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver
perigo de escorregamento, serão empregados materiais ou processos antiderrapantes.
(Figura 2)
Os andares acima do solo devem dispor de proteção adequada contra quedas, de acordo
com as normas técnicas e legislações municipais, atendidas as condições de segurança
e conforto.
As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a
queda de pessoas ou objetos.
Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que
prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.
DICA: devem ser instalados nos locais acima do solo e escadas, com
risco de queda, guarda-corpo para proteção contra queda acidental de
materiais ou objetos. As escadas deverão possuir corrimão em ambos
os lados.
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9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos
e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde
do trabalhador.
9.1.5.1 Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o
ultrassom.
PCMSO
7.2.4 O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos
trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações do PPRA.
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DICA: por sua vez o PPRA deve identificar os riscos (físicos, químicos, biológicos e
outros) capazes de interferir na saúde e segurança dos trabalhadores. O programa
deverá espelhar o ambiente de trabalho da empresa e devem ser sugeridas
as medidas a serem adotadas de modo a eliminar ou minimizar os riscos
constatados com o respectivo cronograma de ações, devendo ser consultados
os empregados quando de sua elaboração. O uso do EPI, que muitas vezes é
a primeira opção do empregador, deve ser a última. Antes, deve-se buscar
a eliminação ou controle dos riscos por meio de medidas coletivas, ou seja,
que beneficiem todos os funcionários. Cada risco não controlado deverá
apresentar, quando necessário, seu respectivo EPI.
DICA: devem ser realizadas medições e avaliações quantitativas dos riscos existentes no ambiente de trabalho (ex.: calor
e ruído). As medições e quantificações devem ser anexadas ao PPRA e refletir o ambiente de trabalho e, quando estiverem
acima dos limites de tolerância, devem ser acompanhadas de medidas e proposições para correção dos níveis.
DICA: o PPRA deve ser integrado ao PCMSO de modo que sejam determinados e identificados os exames médicos
por função após confronto com riscos identificados no PPRA.
ESTRESSE TÉRMICO
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11.1.2 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá
estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes.
11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos, que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas
partes defeituosas.
11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas,
equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.
11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma
distância de pelo menos 0,50m (cinquenta centímetros).
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ATENÇÃO
Art. 390 da CLT diz: Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que
demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho
contínuo ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional.
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NR.17 – ERGONOMIA
Apresentação
A partir de uma demanda específica da ergonomia na indústria da panificação,
representada pela AMIPÃO, foi priorizado estabelecer um entendimento aos empresários
sobre o conceito ergonomia, focado nos itens 17.2.4, 17.3.3, 17.3.5 e 17.5.3 da NR.17
(norma regulamentadora que contempla a Ergonomia), assim como o seu anexo I,
itens 2.1 (alíneas f, g, h), 2.3 (alínea c) e 4.2. Portanto, com base nas visitas técnicas,
acompanhando atividade por atividade de cada setor, envolvendo todos os portes de
empresas (grande, média, pequena e microempresa), traçou-se um panorama deste
ramo industrial. O resultado trará informações específicas para o entendimento dos itens
supracitados, considerando a postura do trabalhador, a atividade e o posto de trabalho no
geral, de acordo com o Manual de Aplicação da Norma regulamentadora 17, editado pelo
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
Independente do porte da empresa, todas elas apresentaram pontos referentes ao item
17.3.3 e 17.3.5 da NR.17, seja ela nos mesmos setores ou em setores diferentes. Baseado
nesse panorama, o entendimento do conceito ergonomia, o envolvimento do trabalhador
e o bom senso do empresário serão quesitos fundamentais para solucionar a demanda
em questão.
Introdução
A Consolidação das Leis do Trabalho, de 1943, de forma intuitiva, já adotava preceitos
ergonômicos quando referia que, para se evitar a fadiga, era obrigatória a disposição de
assentos ajustáveis à altura do indivíduo e função exercida. Com a edição da Portaria
3.214/78 regulamentando a seção relativa à prevenção da fadiga, surge a Norma
Regulamentadora 17 – Ergonomia, contemplando disposições para levantamento,
transporte e descarga de materiais, utilização de bancadas e mesas, escrivaninhas, painéis
e assentos ajustáveis. Em 1990 tal norma sofreu alteração, inovando ao não restringir
a ergonomia à postura e mobiliário, incluindo questões relacionadas à organização do
trabalho no processo de adaptação da atividade laboral.
A palavra ergonomia detém um abrangente conceito quando se busca compreendê-la pelos
diversos estudiosos. Um conceito didático amplamente divulgado é que a “ergonomia é
uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre seres humanos
e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a
projetos a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho global do sistema.”
Contudo, pode-se dizer que a ergonomia é uma ciência que busca o conforto, bem-estar
e a saúde do trabalhador e, em consequência, o incremento produtivo. Com esse intuito
de abranger tal conceito, tem-se a análise ergonômica no qual seu objetivo é estabelecer
o entendimento de que os trabalhadores não devem apenas se adaptar ao trabalho, mas,
sim, o trabalho deve ser adaptável às especificidades dos trabalhadores, para que estes
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A B
C
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D E
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F G H
Figuras F-G-H: setor de produção – Trabalhadores na produção de bolos e pães, realizada nas
máquinas, armários e/ou fornos numa dinâmica manual característica da atividade e na postura em
pé, determinada pela habilidade, movimentação e verbalização do profissional. Portanto, de acordo
com a NT 060/2001 do MTE, o posto não necessita de assentos em detrimento desta atividade.
Assim sendo, ficam evidentes que os fatores que determinam a melhor postura a ser
adotada em determinado posto de trabalho são as características da atividade exercida.
Portanto, antes de discutir a postura de trabalho, há de se caracterizar os componentes da
atividade e suas necessidades.
I J K
Figuras I-J-K: setor de produção – Apesar de ser uma atividade dinâmica com os membros
superiores, a exigência da atividade possibilita a alternância postural, ou seja, tanto em pé quanto
sentada em determinados momentos da fabricação do salgado / sanduíches ou fatiamento. Portanto,
a necessidade de cadeiras adequadas e apoio para os pés, ajustáveis, podem ser evidenciados
quando a trabalhadora faz prévio uso da prateleira inferior da bancada, aliviando a descarga
de peso corporal, assim como aquela que utiliza a cadeira sem ajustes (Seta). Portanto, com a
Análise Ergonômica do Trabalho -– AET, baseada na NR.17, essas e outras atividades poderão ser
identificadas e, logo, abordadas com a melhor solução.
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Loja – No setor da loja localiza-se a área do checkout (caixa). As atividades dos trabalha-
dores deste setor da loja caracterizam-se por movimentação de pequenas amplitudes
dos membros superiores e com possibilidade de posturas alternadas, ou seja, sentado,
de sentado para de pé e de pé para sentado, aliviando a sobrecarga da postura quando
houver longa jornada sentada (figuras L-M-N-O-P).
L 33
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M N
Figuras M-N - setor da loja – Atendimento no checkout. Mesmo assegurada de cadeira adequada
no posto, trabalhadora reveza as posições sentadas e em pé, saindo da posição estática. Verifica-
se a eficiente utilização das regulagens dos assentos para uma eficaz variação postural no posto
de trabalho. Entretanto, há uma exigência quanto ao apoio dos pés ser fisicamente separado da
cadeira (seta). Ainda, especialistas recomendam um aparato ajustável.
O
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A postura mais adequada ao trabalhador é aquela que ele escolhe livremente e que pode
ser variada ao longo do tempo. A concepção dos postos de trabalho ou da tarefa deve
favorecer a variação de postura, principalmente a alternância entre a postura sentada e
em pé. O tempo de manutenção de uma postura deve ser o mais breve possível, pois seus
efeitos, nocivos ou não, serão função do tempo durante o qual ela será mantida.
Assim sendo, ficam evidentes que os fatores que determinam a melhor postura a ser
adotada em determinado posto de trabalho são as características da atividade exercida.
Portanto, antes de discutir a postura de trabalho, há de se caracterizar os componentes da
atividade e suas necessidades.
Discussão
Logo, a condição para que o item 17.3.3 seja cumprido está além da aquisição de
específicas cadeiras adequadas, ou seja, está no entendimento da atividade em questão
para o efetivo uso, inclusive.
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Dessa mesma forma, os itens pontuados no Anexo I – Itens 2.1 (alíneas f, g, h), 2.3 (alínea
c) e 4.2 contidos em posto de trabalho, atividade e na organização do trabalho, inserem-se
questões tanto da disponibilização de aparatos quanto da efetiva orientação ao trabalhador,
ambos por parte da empresa. Portanto esses itens são:
Algumas recomendações
A alternância da postura deve sempre ficar à livre escolha do trabalhador. Ele é quem vai
saber, diante da exigência momentânea da tarefa, se é melhor a posição sentada ou em
pé.
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Aquisição de cadeiras com base nas características da atividade do trabalhador quando tal
atividade favoreça o uso, seguindo prioritariamente os seguintes requisitos do item 17.3.3:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
c) borda frontal arredondada;
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.
Aquisição de conjunto de cadeiras (cadeiras unidas do tipo sala de espera, por exemplo)
para disponibilizá-las em local apropriado, de forma fácil e acessível aos trabalhadores
que detêm em suas atividades as características para o trabalho em pé, contemplado pela
Nota Técnica 060/2001 do MTE. Portanto, oferecendo aos trabalhadores a possibilidade
do descanso, como preconizado no item 17.3.5 (de acordo com a política da empresa).
Outro item a ser sugerido é a verificação das condições do iluminamento, iniciando-a por
uma fase exploratória realizada pelo responsável da empresa. Essa fase compreende a
observação da situação de trabalho complementada por entrevistas com os trabalhadores
pelo levantamento das características da iluminação. Nesse caso, deve-se privilegiar
a busca conjunta de soluções para garantir ao trabalhador os níveis de iluminamento
condizentes ao desempenho de suas tarefas.
Conclusão
DICA: percebemos que os empregadores adquirem os assentos para pausa e descanso dos
empregados, entretanto, o instalam em locais de difícil acesso ou nos quais o empregado não
possam acompanhar o ritmo de funcionamento do estabelecimento, com a visualização da
entrada de clientes. Assim, o empregado não utiliza, efetivamente, os assentos disponibilizados.
Os assentos devem possuir encosto.
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23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio
de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a
jornada de trabalho.
23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que
permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
Uso de extintores
Extintor utilizado
Tipo de Agente
Pó Químico Gás Carbônico Água
Classe A: EXCELENTE
- Papel Satura o material
Não recomendável Não recomendável
- Madeira e não permite
- Tecidos reignição
Classe B:
- Gasolina EXCELENTE EXCELENTE
- Óleo Não recomendável
O pó abafa o fogo e a O pó abafa o fogo e a
- Tintas, etc. Espalha o incêndio
cortina criada proteje cortina criada proteje
Onde a ação de não apagado
o operador do calor o operador do calor
abafamento é
requerido
Classe C:
- Equipamentos
- Elétricoativados EXCELENTE Não é condutor,
Não recomendável,
- Motores Não é condutor de não deixa resíduos
por ser condutor
- Chaves, etc. eletricidade e proteje e não danifica
de eletricidade
Onde o agente o operador do calor equipamentos
requerido não
deve ser condutor
EFEITO ABAFAMENTO RESFRIAMENTO RESFRIAMENTO
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Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados, conforme esquema acima.
Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não poderá
ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00m x 1,00m (um metro
x um metro).
Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m (um metro e sessenta centímetros)
acima do piso. Os baldes não deverão ter seus rebordos a menos de 0,60m (sessenta centímetros)
nem a mais de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) acima do piso.
Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a qualquer ponto de fábrica.
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Edificações classificadas na cor verde devem adotar o Procedimento Simplificado (PS), descrito
no item 6.1.2.2 da Instrução Técnica 01/2011 – Procedimentos Administrativos, para obter o
Certificado para Funcionamento do Corpo de Bombeiros – CBMMG. Os empreendimentos instalados
nessas edificações que necessitarem de regularização junto ao Corpo de Bombeiros Militar e foram
constituídos antes de janeiro/2010 devem se dirigir à Unidade de Bombeiros Militar mais próxima
e solicitar o “Certificado para Funcionamento”.
Os empreendimentos instalados nessas edificações que necessitarem de regularização junto ao
Corpo de Bombeiros Militar, constituídos após Janeiro/2010, devem acessar o Sistema Minas Fácil
para obtenção do “Certificado para Funcionamento”.
Seguem abaixo as providências a serem adotadas para o atendimento presencial na Unidade de
Bombeiro.
A edificação poderá ser vistoriada para fins de fiscalização pelo Corpo de Bombeiros a qualquer
tempo e caso seja confirmada alteração da situação de risco de incêndio e pânico, a Corporação
tomará as medidas previstas em lei, que incluem advertência, multas e interdição da edificação,
além da invalidação do Certificado.
Para os casos de alteração da atividade exercida na edificação, os dados deverão ser atualizados
através do sítio da Junta Comercial de Minas Gerais.
Valor: gratuito
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Gás – GLP
Nas residências, os botijões de gás P13 devem, se possível, ser colocados do lado de fora
e os cilindros de gás P45 devem ser colocados em abrigos, construídos de alvenaria, com
cobertura ou delimitar a área de armazenamento de GLP com a utilização de alambrado,
confeccionado em material vazado, permitindo boa ventilação e, no caso de vazamento,
facilitando a dispersão do gás. Essa ventilação associada à proteção do telhado, contra
os raios solares, evitará que ocorra aquecimento e elevação da temperatura no local de
armazenagem dos cilindros. Nessa área, devem ser instalados extintores de incêndio
devidamente sinalizados e placas de “PROIBIDO FUMAR” e “INFLAMÁVEL”. Próximo do
local da bateria de GLP não é permitido o acúmulo de caixas de papelão, madeira, plástico,
lixo ou outro material.
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Recomendações
Não obstrua o acesso aos extintores. Produtos químicos e inflamáveis devem ser
mantidos em recipientes apropriados e etiquetados. Não sobrecarregue os circuitos
elétricos. Equipamentos elétricos aquecidos indicam problemas: chame um eletricista ou
zelador. Não deixe lâmpadas acesas encostadas em papéis, nem próximas a eles. Evite
sobrecarregar a fiação elétrica ligando vários aparelhos numa só tomada. Não faça nem
autorize que se façam instalações elétricas provisórias.
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Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
24.1.12 Será exigido 1 (um) chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou
operações insalubres ou nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes,
infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem sujidade, e nos casos em
que estejam expostos a calor intenso.
24.2 Vestiários
Refeitórios
24.3.15 Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 (trinta) até 300 (trezentos)
empregados, embora não seja exigido o refeitório, deverão ser asseguradas aos trabalha-
dores condições suficientes de conforto para a ocasião das refeições.
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Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
24.3.10 Deverá ser fornecida água potável, em condições higiênicas, por meio de copos
individuais ou bebedouros de jato inclinado e guarda-protetora, proibindo-se sua instalação
em pias e lavatórios e o uso de copos coletivos.
DICA: dotar as instalações sanitárias de lavatório provido de material para a limpeza individual (ex.: sabonete
líquido), enxugo ou secagem de mãos (ex.: papel toalha), sendo vedado o uso de toalhas coletivas.
DICA: onde existe troca de roupa ou exigência do uso de uniforme, deverá ser instalado vestiário.
DICA: os armários individuais e escaninhos deverão se encontrar dentro dos vestiários para que seja assegurada
a separação por sexo.
DICA: deve ser instalado um chuveiro para cada 10 (dez) empregados ou fração devendo ser considerados, para
cálculo, os empregados que trabalham nas funções com sujidade (produção, padeiros, etc.) e excluídas as funções
administrativas.
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12.1 Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios
fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos
trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do
trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos.
Sistemas de segurança
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12.112.1 O registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores envolvidos
na operação, manutenção e reparos, bem como à Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes – CIPA, ao Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT e à fiscalização
do Ministério do Trabalho e Emprego.
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Sinalização
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Manuais
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Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
Capacitação
12.142 A capacitação só terá validade para o empregador que a realizou e nas condições
estabelecidas pelo profissional legalmente habilitado responsável pela supervisão da
capacitação.
12.145 A função do trabalhador que opera e realiza intervenções em máquinas deve ser
anotada no registro de empregado, consignado em livro, ficha ou sistema eletrônico e em
sua Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS.
12.147.1 O curso de capacitação deve ser específico para o tipo máquina em que o
operador irá exercer suas funções.
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Planta baixa
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Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
ITENS DE VERIFICAÇÃO: AS
4. O acesso à zona do batedor e zonas perigosas da bacia somente deve ser possível
quando o movimento do batedor e da bacia tenha cessado totalmente.
6. Quando a máquina não possuir sistema de frenagem, deve ser atendido o disposto no
item 12.44, alínea b, da Norma 12.
a) amassadeiras classe 1: amassadeiras cujas bacias têm volume maior do que 5I (cinco
litros) e menor ou igual a 90l (noventa litros) com capacidade de alimentação de até 25 kg
(vinte e cinco quilogramas) de farinha por ciclo de trabalho;
b) amassadeiras classe 2: amassadeiras cujas bacias têm volume maior do que 90l
(noventa litros) e menor ou igual a 270l (duzentos e setenta litros) com capacidade de
alimentação de até 100 kg (cem quilogramas) de farinha por ciclo de trabalho;
c) amassadeiras classe 3: amassadeiras cujas bacias têm volume maior do que 270I
(duzentos e setenta litros) com capacidade de alimentação de mais de 100kg (cem
quilogramas) de farinha por ciclo de trabalho;
f) zonas perigosas da bacia: região entre a bacia e outros elementos da máquina, inclusive
sua estrutura e seus sistemas de movimentação, que possam oferecer riscos ao operador
ou a terceiros;
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2 - BATEDEIRA
ITENS DE VERIFICAÇÃO: B
3. O acesso à zona perigosa do batedor somente deve ser possível quando o movimento
do batedor e da bacia tenha cessado totalmente.
4. Quando a máquina não possuir sistema de frenagem, deve ser atendido o disposto no
item 12.44, alínea b desta Norma.
5. Deve haver garantia de que o batedor movimente-se apenas com a bacia na sua posição
de trabalho.
6. As batedeiras de classes 2 e 3 definidas no subitem 3.1, alíneas b e c, deste anexo, devem
possuir dispositivo para manuseio do tipo carrinho manual ou similar para deslocamento
da bacia, a fim de reduzir o esforço físico do operador.
7. As bacias das batedeiras de classe 1 definidas no subitem 3.1, alínea a, deste Anexo,
que não possuam dispositivo para manuseio do tipo carrinho manual ou similar para seu
deslocamento devem possuir pega ou alças ergonomicamente adequadas.
8. As batedeiras de classes 1, 2 e 3 definidas no subitem 3.1, alíneas a, b e c, deste anexo,
devem possuir, no mínimo, um botão de parada de emergência monitorado por interface
de segurança, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus subitens desta Norma.
9. O dispositivo para movimentação vertical da bacia deve ser resistente para suportar os
esforços solicitados e não deve gerar quaisquer riscos de aprisionamento ou compressão
dos segmentos corporais dos trabalhadores durante seu acionamento e movimentação
da bacia.
10. As batedeiras de classe 2 definidas no subitem 3.1, alínea b, deste anexo, devem
possuir dispositivo de movimentação vertical mecanizado, que reduza ao máximo o
esforço e que garanta condições ergonômicas adequadas.
11. As batedeiras de classe 3 definidas no subitem 3.1, alínea c, deste anexo, devem
possuir dispositivo de movimentação vertical motorizado com acionamento por meio de
dispositivo de comando de ação continuada.
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12. As batedeiras de classe 2 definidas no subitem 3.1, alínea b, deste anexo, devem
possuir dispositivo de movimentação vertical mecanizado, que reduza ao máximo o
esforço e que garanta condições ergonômicas adequadas.
13. As batedeiras de classe 3 definidas no subitem 3.1, alínea c, deste Anexo, devem
possuir dispositivo de movimentação vertical motorizado com acionamento por meio de
dispositivo de comando de ação continuada.
a) batedeira classe 1: batedeiras cujas bacias têm volume maior do que 5l (cinco litros)
e menor ou igual a 18l (dezoito litros);
b) batedeira classe 2: batedeiras cujas bacias têm volume maior do que 18l (dezoito
litros) e menor ou igual a 40l (quarenta litros);
c) batedeira classe 3: batedeiras cujas bacias têm volume maior do que 40l (quarenta
litros);
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3 - CILINDRO DE PANIFICAÇÃO
4 - MODELADORA
ITENS DE VERIFICAÇÃO
1.1. O acesso à zona perigosa dos rolos para alimentação por meio da correia modeladora
transportadora deve possuir proteção móvel intertravada por, no mínimo, 1 (uma) chave
de segurança com duplo canal, monitorada por relé de segurança, duplo canal, conforme
os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma.
1.1.2. O acesso à zona perigosa dos rolos somente deve ser possível quando seus
movimentos tenham cessado totalmente.
1.1.3. Os dispositivos responsáveis pela parada do movimento e por seu monitoramento devem
ser confiáveis e seguros, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma.
1.1.4. Quando a máquina não possuir sistema de frenagem, deve ser atendido ao disposto
no item 12.44, alínea b, desta Norma.
5 - LAMINADORA
1. O acesso à zona perigosa dos rolos pela correia transportadora nas mesas dianteira
e traseira deve possuir proteção móvel intertravada por, no mínimo, 1 (uma) chave de
segurança com duplo canal, monitorada por relé de segurança, duplo canal, conforme os
itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma.
1.1. Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, com atuador mecânico,
no intertravamento das proteções móveis, estão instaladas 2 (duas) chaves de segurança
com ruptura positiva por proteção – porta, ambas monitoradas por relé de segurança,
duplo canal, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma, atendendo
ainda a requisitos de higiene e vibração.
1.2. O acesso à zona perigosa dos rolos somente deve ser possível quando seus movi-
mentos tenham cessado totalmente.
1.3. Os dispositivos responsáveis pela parada do movimento e por seu monitoramento devem
ser confiáveis e seguros, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma.
1.4. Quando a máquina não possuir sistema de frenagem, deve ser atendido o disposto no
item 12.44, alínea b, desta Norma.
2. As laminadoras devem possuir, no mínimo, um botão de parada de emergência
monitorado por interface de segurança, conforme o item itens 12.56 a 12.63 e seus
subitens desta Norma.
3. As laminadoras, inclusive o movimento das correias transportadoras, devem ser
acionadas por meio de dispositivo manual, atendendo ao item 12.24 desta Norma, sendo
proibido o uso de pedais.
4. O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico das laminadoras
deve possuir, no mínimo, 2 (dois) contatores com contatos positivamente guiados, ligados
em série, monitorados por interface de segurança.
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6 - FATIADORA DE PÃES
ITENS DE VERIFICAÇÃO: FA
1. O acesso ao dispositivo de corte deve ser impedido por todos os lados por meio de
proteções, exceto a entrada e saída dos pães, em que se devem respeitar as distâncias
de segurança, de modo a impedir que as mãos e dedos dos trabalhadores alcancem as
zonas de perigo, conforme itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e quadro I item A do Anexo
I desta Norma.
1.1. O acesso ao dispositivo de corte pela região de carga deve possuir proteção fixa
conjugada com proteção móvel intertravada, para entrada dos pães por, no mínimo, 1
(uma) chave de segurança com duplo canal e monitorada por relé de segurança, duplo
canal, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma.
1.1.1. Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, com atuador mecâ-
nico no intertravamento das proteções móveis, devem ser instaladas 2 (duas) chaves de
segurança com ruptura positiva por proteção – porta, ambas monitoradas por relé de
segurança, duplo canal, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma,
atendendo ainda a requisitos de higiene e vibração.
1.2. Devem existir medidas de proteção na região de descarga, de modo a impedir que
as mãos e dedos dos trabalhadores alcancem as zonas de perigo, conforme os itens
12.38 a 12.55 e seus subitens e quadro I item A do Anexo I desta Norma, garantido a sua
segurança durante a retirada dos pães fatiados.
1.3. O acesso à zona de corte somente deve ser possível quando os movimentos das
serrilhas tenham cessado totalmente.
2. As fatiadoras automáticas devem possuir, no mínimo, 2 (dois) botões de parada de
emergência, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus subitens desta Norma.
3. O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico das fatiadoras deve
possuir, no mínimo, 2 (dois) contatores com contatos positivamente guiados, ligados em
série, monitorados por interface de segurança.
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ITENS DE VERIFICAÇÃO
61
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Legenda:
Elaborador por: A - Atendido / EA - Em Andamento
NI - Não Iniciado / N/A - Não Aplicável
Obs. Geral:
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Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
63
Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
Legenda:
Elaborador por: A - Atendido / EA - Em Andamento
NI - Não Iniciado / N/A - Não Aplicável
Obs. Geral:
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Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
Legenda:
Elaborador por: A - Atendido / EA - Em Andamento
NI - Não Iniciado / N/A - Não Aplicável
Obs. Geral:
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Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
Legenda:
Elaborador por: A - Atendido / EA - Em Andamento
NI - Não Iniciado / N/A - Não Aplicável
Obs. Geral:
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Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
Legenda:
Elaborador por: A - Atendido / EA - Em Andamento
NI - Não Iniciado / N/A - Não Aplicável
Obs. Geral:
67
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Legenda:
Elaborador por: A - Atendido / EA - Em Andamento
NI - Não Iniciado / N/A - Não Aplicável
Obs. Geral:
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Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
Glossário
Batedeira: máquina concebida para uso industrial ou comercial, destinada a obter uma
mistura homogênea para massas ou cremes, de consistência leve ou média. É composta
basicamente por estrutura, acionamento, batedores intercambiáveis, que podem ter
diversas geometrias, bacia e proteções. Para seu funcionamento, o motor transmite
potência para o batedor, fazendo-o girar e misturar os ingredientes para a produção da
massa, mantendo a bacia fixa. Durante o processo de operação, o batedor apresenta
movimento de rotação sobre seu eixo, podendo ainda ter movimento de translação
circular, denominado planetário, enquanto a bacia permanece fixa. O batedor pode ter
velocidade de rotação e translação contínua ou variável. Em alguns casos a bacia pode
ser movimentada manual ou eletricamente na direção vertical para ajuste operacional.
Distância de segurança: distância que protege as pessoas do alcance das zonas de perigo,
sob condições específicas para diferentes situações de acesso. Quando utilizadas proteções, ou
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seja, barreiras físicas que restringem o acesso do corpo ou parte dele, devem ser observadas
as distâncias mínimas constantes do item A do Anexo I da Norma 12.
Fatiador de frios: máquina com lâmina tracionada em formato de disco, utilizada para
fatiar frios. O tipo mais frequente possui lâmina girante em forma de disco com proteção
regulável para cobri-la, como borda do disco e carro porta-frios. A operação de fatiar
é feita pelo movimento de vai e vem do carro porta-frios, que conduz o material a ser
processado sobre a lâmina girante. Esse tipo de máquina oferece risco de acidente aos
trabalhadores durante a operação, regulagem manual da proteção para expor a lâmina
para operação de corte, limpeza e afiação. Máquinas mais modernas possuem lâmina
girante em forma de disco com movimento de vai e vem sob uma mesa horizontal sem
acesso aos trabalhadores a zona de movimento da lâmina. A zona de corte é acessada por
meio de uma calha vertical porta-frio, que funciona como alimentador, e proteção móvel
intertravada, que veda o acesso à lâmina. A descarga do material processado se dá por
esteira ou bandeja.
Fatiadora de pães: máquina concebida para uso profissional destinada a cortar pães
em fatias uniformes e paralelas. É basicamente composta por estrutura, acionamento,
proteções e dispositivo de corte. O dispositivo de corte pode seccionar o produto tanto na
vertical quanto na horizontal e pode ser constituído por um conjunto de facas serrilhadas
que cortam por movimento oscilatório ou por uma serra contínua que corta pelo movi-
mento em um único sentido. Para seu funcionamento, o motor transmite potência para o
dispositivo de corte, movimentando-o enquanto o pão é introduzido para o corte na região
de carga, conduzido pelo dispositivo de alimentação.
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Máquina e equipamento: para fins de aplicação desta Norma, o conceito inclui somente
máquina e equipamento de uso não doméstico e movido por força não humana.
Modeladora: máquina concebida para uso na indústria alimentícia, para modelar massa
para pães por passagem entre rolos rotativos, que achatam a porção de massa a ser
modelada. A porção de massa achatada e enrolada pela passagem entre duas superfícies,
que podem ser duas correias transportadoras ou uma correia transportadora e uma placa
fixa e, por fim, e alongada pela passagem entre correias transportadoras. É composta
basicamente por estrutura, correia transportadora de alimentação, correias transportadoras
de descarga e moldagem ou alongamento, proteções, conjunto de guias, conjunto de rolos
e acionamento. Para seu funcionamento, o motor de acionamento transmite potência às
correias transportadoras e ao conjunto de rolos, e cada rolo adquire movimento de rotação
sobre seu eixo, causando a passagem da massa entre eles. Pode operar com alimentação
e descarga manuais. Em determinadas situações o mesmo tipo de máquina também é
denominada alongadora.
Moinho para farinha de rosca: máquina concebida para uso profissional, destinada a
reduzir mecanicamente partes de pão torrado em farinha. É composta por base e bocal,
acionamento, proteções e dispositivo de moagem.
Proteção fixa distante: proteção que não cobre completamente a zona de perigo, mas
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que impede ou reduz o acesso em razão de suas dimensões e sua distância em relação à
zona de perigo, como, por exemplo, grade de perímetro ou proteção em túnel.
Zona perigosa: qualquer zona dentro ou ao redor de uma máquina ou equipamento, onde
uma pessoa possa ficar exposta a risco de lesão ou dano à saúde.
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3. a) Pagar ao empregado uma gratificação salarial (13º salário), que deve corresponder
a 1/12 (um e doze avos) da remuneração devida, por mês de serviço (ou fração igual
ou superior a 15 (quinze) dias), do ano correspondente. Esse pagamento deve ser
realizado da seguinte forma: I) adiantar o pagamento do 13º salário, de uma só vez,
entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, no valor da metade do salário
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percebido pelo empregado no mês anterior; II) pagar o restante do 13º salário até
o dia 20 (vinte) de dezembro de cada ano, com base na remuneração devida nesse
mês, compensando a importância que a título de adiantamento o empregado houver
recebido. De acordo com: Lei 4090/62 e Lei 4749/65.
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De acordo com: a) artigos 130 e 134 da CLT; b) artigo 135, da CLT; c) artigo 145 da
CLT; d) artigo 7º, XVII, da CF/88, respectivamente.
10. O aviso prévio deve ser concedido de acordo com a proporção definida na Lei
12.506/11.
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Referências bibliográficas
1. FIRJAN/SESI/RJ e SRTE/RJ – Rio de Janeiro. “Cartilha de Segurança de Máquinas e
Equipamentos de Trabalho – Meios de Proteção contra os Riscos Mecânicos”. Ed. 2012.
64 páginas.
2. Denipotti, M.E.P.; Robazzi M.L.C.C. - Riscos ocupacionais identificados nos ambientes
de panificação brasileiros; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de
São Paulo (USP), Ribeirão Preto, 2011.
3. Güérin, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia.
São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
4. Iida, Itiro. Ergonomia - Projeto e produção. São Paulo: Asisc, 8ª reimpressão, 2002.
5. Abrahão, Julia et al. - Introdução à ergonomia: da prática à teoria. São Paulo: Blucher,
2009.
6. Ministério do Trabalho e Emprego - Fundacentro. Pontos de Verificação Ergonômica.
São Paulo, 2001.
7. Ministério do Trabalho e Emprego - Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora
N° 17. Brasília, 2002.
8. Ministério do Trabalho e Emprego - Norma regulamentadora 17 - Ergonomia e ANEXO
I (Checkout). Brasília, 2007.
9. Ministério do Trabalho e Emprego - Normas regulamentadoras da portaria 3214/78
Brasília, 1978.
10. NR.4 - Serviços em Engenharia de Segurança e Medicina do trabalho
11. NR.5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
12. NR.6 - EPI
13. NR.7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
14. NR 8 - Edificações
15. NR.9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA
16. NR.11 - Transporte Movimentação, Armazenagem de Materiais
17. NR.12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
18. NR.17 - Ergonomia
19. NR.23 - Proteção Contra Incêndios
20. NR.24 - Condições Sanitárias e de Conforto no Trabalho
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Não é permitida a reprodução parcial ou total desta obra, bem como sua comercialização.
Esta publicação foi realizada pelo Serviço Social da Indústria de Minas Gerais – SESI/MG.
Revisão e apoio: Tarcísio José Moreira – Presidente da Associação Mineira da Indústria de Panifi-
cação (AMIP)
Julie Santos Teixeira - Coord. do Projeto Intervenções Coletivas da SRTE-MG Auditora-Fiscal do
Trabalho
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Realização
Apoio