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EFT Practitioner
WORKSHOP
EFT e o Perdão
- APOSTILA -
Este material é gratuito. Você pode e deve compartilhar enviando-o para
quem desejar. Não é permitido copiar o conteúdo parcialmente nem modificá-
lo. Mesmo sendo gratuito, este material é propriedade intelectual do autor,
protegido pela Lei n.º 9.610/98.
Este curso tem como objetivo levar o aluno a ter uma profunda
compreensão sobre o que é o perdão. Esse tipo de compreensão a qual me
refiro não se trata de algo meramente intelectual. As palavras aqui escritas e as
que são ditas durante a aula servem para levar o aluno a uma dimensão mais
profunda de entendimento que vai além do racional.
A utilização da EFT é de grande ajuda, pois nos levará com muito mais
facilidade e praticidade a dissolver a negatividade guardada para que
possamos sentir verdadeiramente o que é o perdão. Assim, a compreensão sai
do nível lógico mais superficial e passa para um nível mais profundo, se
tornando algo que conhecemos como uma experiência direta que é difícil até
de colocar em palavras.
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Por isso, para que possamos perdoar é preciso que antes tenhamos
algo negativo dentro de nós. E essa negatividade é criada a partir da nossa
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4. O falso perdão
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Raiva
Ódio
Mágoa
Ressentimento
Sensação de que você foi uma vítima
Sensação de que o outro é um algoz
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Quando nós...
Temos o desejo que o outro sofra para pagar o que nos fez
Temos vontade de nos vingarmos
Desejamos provar algo para o outro
Queremos que o outro saiba que estamos melhores do que ele
Sentimos prazer quando sabemos que o outro está pior do que nós ou
temos o desejo que isso ocorra
Sentimos incômodo quando alguém que nos prejudicou está
prosperando
Sentimos incômodo quando o outro está feliz em um novo
relacionamento
Sentimos incômodo quando o outro está crescendo profissionalmente
Temos vontade de contar aos outros o que nos aconteceu e o que a
pessoa nos fez, ou o que a vida nos fez
Temos vontade de sujar a imagem da pessoa
Sentimos desejo de "alfinetar" a pessoa com ironias, piadas sem graça,
indiretas.
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Pensar nessas coisas pode nos trazer raiva, mágoa, ódio, indignação,
ressentimentos, vitimismo e outros sentimentos. É possível também perdoar
tudo isso e voltar a ficar em paz.
Mesmo quando temos uma visão profunda sobre o tema do perdão, não
significa que conseguiremos imediatamente perdoar as pessoas e situações
ocorridas. Essa compreensão mais aprofundada certamente nos ajuda, mas
existe um condicionamento mental e emocional muito intenso que está dentro
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"Se o outro é quem cometeu o erro, não tenho que perdoar nada, seria
injusto". Esse pensamento deriva da crença que descrevi no item anterior, onde
pensamos que estamos premiando a outra pessoa. Realmente, não temos que
perdoar nada. Fazemos isso não para ser bom para com o outro, mas, sim,
para ficarmos em paz, pois perdoar significa se limpar da mágoa e
ressentimentos que estão dentro nós mesmos, nos causando mal.
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O ego tem uma necessidade de provar que está certo. Isso o faz se
sentir importante. Quando acontece alguma injustiça, ele aproveita a
oportunidade para se afirmar e se fortalecer falando da situação ocorrida. Ao
agirmos dessa forma, é como se disséssemos inconscientemente para nós e
para os outros: "está vendo, ele está errado e eu estou certo!". O ego adora
isso, cresce nesse momento e pode até sentir certo prazer, mas é apenas um
falso bem-estar que encobre carência e fragilidade interior.
Há, ainda, uma necessidade de ganhar o apoio de terceiros. Contamos
as situações e, logo, outras pessoas estarão com raiva de quem nos fez algo
injusto e com pena de nós. Isso, muitas vezes, apenas reforça o nosso próprio
sofrimento e acaba expandindo-o para mais pessoas. O ego também adora
perpetuar o sofrimento e ampliá-lo para a coletividade.
Por isso, guardar ressentimentos e falar deles acaba gerando um ganho
secundário de fortalecimento do ego. Quando perdoamos, o ego perde essa
chance e, por isso, ele tentará nos sabotar nos levando a manter os
sentimentos negativos.
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14.2 A autossabotagem
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Um fato do passado, por mais doloroso e injusto que tenha sido, ocorreu
somente em um determinado momento. Depois de passado o momento do
desconforto, deveríamos rapidamente nos recuperar e não carregar mais
qualquer tipo de sofrimento, mas nós perpetuamos o sofrimento de uma
situação passada em forma de ressentimentos. É como se estivéssemos
revivendo o fato durante a vida inteira. Às vezes nossa mente vai buscar a
memória do que aconteceu no passado e sofremos com essas lembranças. É
como um velho filme triste e doloroso rodando que não acaba.
A mente ‘egoica’ é o nosso mais severo carrasco, muito mais cruel do
que o criminoso, o terrorista ou qualquer pessoa que apontamos como sendo
causador do nosso sofrimento, já que ela nos provoca uma dor que pode ser
continuada até o final da nossa vida.
Não é preciso relembrar o fato para que estejamos revivendo-o.
Mesmo que as memórias não venham à tona, se houver ressentimentos
guardados, esse filme vai ficar rodando nos bastidores do inconsciente de
forma oculta, trazendo desconforto para nossas vidas: ansiedade, problemas
de autoestima, pessimismo, amargura, autossabotagem e também problemas
de saúde.
Mesmo que tenha ocorrido algo totalmente injusto e absurdo conosco
onde, teoricamente, teríamos toda a razão para guardar ressentimentos, ainda
assim, ao guardá-los estaremos vestindo sutilmente a carapuça da vítima e
iremos nos prejudicar. Não importa se achamos que temos razão ou não
para sentir a raiva ou mágoa.
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16.1. A culpa
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O que nos faz cometer erros que causam sofrimento a nós mesmos e
outras pessoas são os sentimentos negativos que guardamos como nossos
medos, inseguranças, autoestima baixa, tristezas e outros. Tudo isso é que nos
leva a cometer todo tipo de ação negativa: agredir alguém verbal ou
fisicamente, roubar outra pessoa, humilhar alguém, tentar manipular os outros
etc.
Certa vez em um curso um aluno perguntou algo semelhante: "e se
alguém fez algo imperdoável, como bater na própria mãe, deve se perdoar
mesmo assim?”.
Erramos menos à medida que crescemos emocionalmente. Libertos
da negatividade e com uma autoestima mais elevada, deixaremos de ter o
impulso de agredir, manipular ou ser desonesto. Uma pessoa que bateu na
própria mãe, certamente, estava carregada de intensos sentimentos
negativos.Por isso é que devemos nos libertar desses sentimentos.
As pessoas vistas como irresponsáveis e que saem provocando
sofrimento para si e para os outros, são seres humanos cheios de
questões emocionais mal resolvidas. A culpa serviria apenas para
acrescentar mais desequilíbrio a essas pessoas e provocar ainda mais prejuízo
a todos.
A única coisa que irá impedir que essa pessoa continue a agir de
forma negativa é o seu amadurecimento emocional. Os erros levam a
sofrimento, o sofrimento pode levar ao aprendizado. A única finalidade do
sofrimento é o aprendizado. Se aprendermos o que temos que aprender, o
sofrimento torna-se totalmente dispensável.
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São as raivas é mágoas que temos de nós mesmos, pelos erros que
cometemos no passado e por aqueles que continuamos a cometer. Coisas que
fizemos ou que deixamos de fazer. Esse é também um suposto mecanismo
para evitar novos erros: "se eu sentir muita raiva de mim, quem sabe eu
não cometa mais o mesmo erro". Quem sente raiva de si próprio também vai
se sabotar de forma inconsciente e buscará autopunição de forma bem
semelhante ao que acontece com culpa.
É importante se perdoar, aprender e seguir em frente conforme aponta a
afirmação:
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Sim, é sempre possível. A EFT atua de uma forma muito profunda nos
traumas mais intensos que se possa imaginar. Já atendi alguns casos bem
severos onde houve uma completa libertação dos ressentimentos. Com um
trabalho bem feito, conseguimos atingir resultados impressionantes na vasta
maioria dos casos.
É interessante observar o que acontece com algumas pessoas que
passam por situações extremas, vistas como imperdoáveis, e que acabam
encontrando a paz no perdão. Isso pode ocorrer sem que a pessoa tenha
praticado qualquer tipo de técnica ou sem que ela tenha qualquer tipo de
conhecimento sobre o perdão. O que ocorre é que nesses casos o sofrimento é
tão intenso que acaba levando a pessoa a se liberar dos sentimentos negativos
para que possa voltar a ficar em paz. Não estou falando de casos onde a
pessoa mascara os sentimentos e, sim, de casos onde algo acontece no
interior daquela pessoa que a leva a dissolver a negatividade. É como se o ego
acumulasse tanto sofrimento que acaba se quebrando. O mecanismo pelo qual
ele se alimentava passa a ser o mesmo que o leva a se dissolver.
Certa vez assistia um programa na TV a cabo que ilustra bem esse
processo. Uma menina que foi sequestrada nos EUA e ficou anos vivendo
aprisionada em uma casa com um casal até ficar adulta. Durante a entrevista
que fizeram com ela dava para perceber que ela não guardava qualquer tipo de
ressentimento do que havia sofrido. O repórter que a entrevistava ficava
insistindo e perguntando: "mas como pode isso ser possível? Você perdeu uma
vida inteira, deixou de fazer isso e aquilo...". E ela respondia serenamente
coisas do tipo: "Não consigo sentir raiva, quero aproveitar minha vida de hoje
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Exagere, dramatize, deixe tudo vir à tona sem censura. Aplique EFT e
observe como essas frases vão sendo modificadas e perdendo o sentido.
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Já vimos que no início da aplicação da EFT não vamos falar frases que
digam "eu perdoo fulano" ou "eu me perdoo". Pelo contrário, vamos falar todos
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Frase de preparação: mesmo que eu ainda não consiga perdoar fulano 100%,
incondicionalmente, eu me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu
não saiba a o motivo de não conseguir perdoar 100%, eu me aceito profunda e
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