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UNIVERSIDADE POTIGUAR

Klyvia Sunally de Almeida Guimarães Silva (Autora)


004.907.903-48
Keylane de Oliveira Cavalcante (Orientadora)
060.805.664-27
Carla Vanessa Silva de Paula
702.376.904-89
Haianne Luzia de Oliveira
017.349.174-07
Palmira Shirley da Silva
105.366.354-47
Micaelly Suysila Coringa dos Santos
118.601.674-46

HEPATITE C E SAÚDE: PERSPECTIVAS DE CONTAMINAÇÃO E TRATAMENTO

Estima-se que o vírus da hepatite C infecte 3% da população mundial, o que corresponde a 210
milhões de habitantes e desses, 80% dos infectados evoluam para a manifestação crônica da
doença. Embora o vírus da hepatite C (VHC), seja transmitido por contato direto, percutâneo
ou através de sangue contaminado, em percentual significativo de casos não consegue se
identificar a via de transmissão. Este artigo tem como objetivo apresentar os tratamentos
utilizados pelos serviços de saúde no controle da hepatite C. Faz parte do Projeto
Interdisciplinar da graduação em enfermagem, da Universidade Potiguar e enquadra-se como
revisão bibliográfica, onde foi feita a leitura de outros artigos científicos e a partir deles, foram
compiladas as informações e organizadas de forma centrada e objetiva. Foram selecionados
artigos nas bases de dados Lilacs e Scielo, publicados nos últimos cinco anos, disponibilizados
na íntegra e que abordavam a temática. Com base em pesquisas realizadas, percebeu-se que o
objetivo do tratamento da hepatite C crônica consiste no controle de inibição da replicação viral.
Esse tratamento é realizado na combinação de IFN ou interferon peguilhado com ribavirina,
que ocasiona efeitos colaterais severos, necessitando de monitoramento clínico e laboratorial
rigoroso, com o objetivo de aumentar a adesão a terapia e controle das dosagens a fim de
amenizar o sofrimento do paciente. Também ocorre um plano terapêutico mais moderno que
consiste na interação da molécula de ozônio com o vírus HVC. Este provoca o aparecimento de
peróxidos lipídicos e proteicos no soro devido a sua capacidade oxidante, sendo que tais
elementos possuem atividade antiviral. Na infecção por HVC, a carga viral de contaminação é
o principal fator de invasão e virulência do processo infeccioso. Trabalhos preliminares têm
mostrado que o O3 reduz a carga viral e diminui significativamente as enzimas hepáticas, que
chegam até a se normalizarem. Vimos, portanto, que a hepatite C possui características
endêmicas e através da sua dinâmica de mutação viral, constitui-se em uma patologia que tem
se expandido. Os métodos de controle terapêutico da manifestação viral devem ser monitorados
de forma cautelosa, diante das manifestações clínicas, deverão ser aplicadas de modo
sistemático para obtenção de redução de carga viral. Os serviços de saúde têm de prestar apoio
adequado para a manutenção da adesão, diante do tratamento invasivo e que apresenta
sintomatologia por reações adversas incômodas. O serviço de assistência da enfermagem
apresenta-se imprescindível perante os processos que envolvem prescrição e cuidados no
tratamento da hepatite C, bem como, na formulação de estratégias de prevenção, tendo em vista
o alto índice de infestação viral que as hepatites representam mundialmente.

PALAVRAS-CHAVE: Hepatite C; Tratamento; Contaminação

REFERÊNCIAS
FERREIRA, Cristina Targa; SILVEIRA, Themis Reverbel. Hepatites virais: aspectos da
epidemiologia e da prevenção. Rev. Bras. Epidemiol, Porto Alegre, v. 4, n. 7, p.473-87, 2014.
FELIPPE JÚNIOR, José de; TORRES, Newton de Aguiar. Hepatite C: estratégia bio-
oxidativa. 2016. Disponível em: <www.medicinacomplementar.com.br>. Acesso em: 17. Mai.
2017.
GARCIA, Thamy Jay et al. Efeitos colaterais do tratamento da hepatite C no polo aplicador do
ABC. Rev. Assoc. Med. Bras, São Paulo, v. 5, n. 58, p.543-549, 11 set. 2012.

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