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Curso de Administração Pública (AJAJ) – TRE-PE

Aula 04 (Última) – Políticas Públicas


Prof. Vinicius Ribeiro

Aula 04 - Última

Administração Pública – TRE-PE


Políticas Públicas
Professor: Vinicius Ribeiro

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Aula 04 - Última

Olá pessoal, vamos para nossa última aula?

Tópicos da Aula

Políticas Públicas ............................................................................. 02


Questões .................................................................................. 16
Vale a Pena Estudar de Novo ........................................................... 30
Exercícios Trabalhados .................................................................... 34
Gabarito .......................................................................................... 43

9 Processo de formulação e desenvolvimento de políticas:


construção de agendas, formulação de políticas,
implementação de políticas.
O entendimento do planejamento de uma política pública passa pelo
entendimento dos estágios do ciclo de políticas públicas: formação de agenda,
formulação da política, implementação da política e a avaliação dessa
política.
A política pública é o output (saída; produto final) da atividade política.
Como um ciclo, a avaliação alimenta uma nova formação de agenda e a
consequente formulação e implementação. Na verdade, essas fases acabam
acontecendo simultaneamente, ou seja, elas se misturam.
Governar é priorizar. Não adianta o governante abraçar o mundo porque ele não
vai conseguir, apesar de prometer muito na campanha eleitoral. Não há dinheiro
para isso. Principalmente nos municípios brasileiros, que se encontram
endividados, com altas despesas de pessoal e com forte dependência de
transferências de recursos por parte dos estados e da União.
Os municípios não têm capacidade de investimento e não conseguem atender aos

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anseios da sua população. Nesse contexto, o governante precisa fazer escolhas,


precisa priorizar. Qual é o tema que requer atuação imediata? O que é mais
urgente? O que trará mais benefícios? Essa é a formação da agenda, ou seja,
é a inserção na pauta de discussão dos problemas que serão combatidos.
No processo de formação da agenda, é feita uma listagem dos problemas que
serão colocados em pauta. Nesse processo de seleção de problemas, vários
fatores são considerados: sucesso de ações anteriores, impacto esperado,
urgência, etc.
Importante destacar que essa formação da agenda contém forte influência
política. Aqui não basta a ponderação de burocratas, de especialistas no assunto.
A opinião e o feeling do político é que vai pesar. Esse político, eleito pelo seu
povo, em tese terá a sensibilidade necessária para fazer as escolhas.
Feito isso, é hora de formular as políticas públicas que atenderão aos problemas
priorizados. É hora de desenhar a política, definir a forma de atuação do Estado,
determinar os atores envolvidos. Nesse momento, os objetivos das políticas são
traçados, são elencadas as ações que serão desenvolvidas e serão estipuladas
metas, indicadores, etc.
Desenhada a política, é hora de implementar, é hora de colocar em prática. É
hora de transformar planejamento em resultado. Nessa etapa, várias adaptações
da política são feitas, já que se descobre que a política como foi traçada não terá
o impacto buscado. Assim, esse período é marcado por mudanças na política.
Na implementação, temos três importantes modelos: de cima para baixo, de
baixo para cima e híbrido.
 Cima para baixo (top-down) ou implementação programada: tudo se inicia
com a decisão de um governo central. A implementação de fato se dá por
meio dos burocratas, que apenas executam aquilo que foi definido pelo
governo central.
 Baixo para cima (bottow-up): há discricionariedade nos níveis mais baixos
da hierarquia da implementação da política pública, ou seja, aquele que
está de fato executando tem margem de decisão. A chamada burocracia no
nível da rua não apenas executa, como traça estratégias. Nesse modelo, os

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atores envolvidos são fundamentais para os rumos da política pública em


questão. A partir do que vem sendo implementado, gera-se uma
institucionalização daquilo que dá certo.
 Híbrido: nesse modelo, aquilo que funciona como bottow up é mantido e
aquilo que funciona como top-down é mantido.
Por fim, temos a avaliação da política pública.
Importante destacar que a sociedade pode e deve participar de todas as etapas.
Aliás, essa participação vem se intensificando nos últimos anos.

Classificação das Políticas Públicas


Quanto aos seus impactos sobre as relações sociais, as políticas públicas podem
ser classificadas, em face de uma tipologia desenvolvida por Theodore Lowi, da
seguinte forma:
 Distributivas: alocam bens a uma parcela da sociedade em face, por
exemplo, da região onde moram as pessoas. Os recursos são oriundos da
coletividade. Exemplo: construção de um viaduto, reforma de uma escola,
etc.
 Redistributivas: também alocam recursos a segmentos particularizados. No
entanto, os recursos são oriundos de outros grupos da sociedade. Exemplo:
reforma agrária, programa habitacional para a população de baixa renda.
 Regulatórias: estabelecem obrigatoriedades, condições ou interdições,
como um código de trânsito ou uma norma que limita a venda de remédios
tarja preta.
 Constitutivas (Estruturadoras): envolve as condições gerais para se
negociar os demais tipos de políticas públicas. Dão o tom da regra do jogo,
como a estruturação de uma agência reguladora.

Avaliação
Vamos falar um pouco mais sobre avaliação.
A modernização da Administração Pública tem impulsionado o interesse pela
avaliação de políticas e programas governamentais.

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Essas avaliações são fundamentais, uma vez que podem subsidiar decisões:
 Planejamento e formulação de intervenções governamentais;
 Acompanhamento da implementação;
 Reformulação e ajustes;
 Decisões acerca da manutenção ou interrupção de ações.
Além desses subsídios, a avaliação é fundamental para o aprimoramento da
eficiência do gasto público, da qualidade da gestão e do controle sobre a
efetividade da ação do Estado e também para a divulgação dos resultados do
governo.
Podemos destacar duas maneiras de se realizar uma avaliação: acadêmica –
formal, com foco no estudo da efetividade das políticas, seus impactos e
benefícios; e a avaliação realizada durante o período de implementação das
políticas e programas governamentais, com foco na análise de sua eficiência e
eficácia.
As avaliações vêm ganhando espaço em meio a um contexto de administração
pública gerencial, que se utilizou dos diversos avanços práticos e teóricos
ocorridos no século passado no setor privado. Entretanto, uma adaptação a essas
teorias se fez fundamental: a orientação para o atendimento do interesse público,
em contraponto à orientação para o lucro das empresas privadas.
Assim, em oposição à administração burocrática, que concentrava seus esforços
nos processos, na atividade-meio, nos gastos, o gerencialismo é orientado para
o cidadão e para a obtenção de resultados.
Portanto, o interesse crescente dos governos nos estudos de avaliação relaciona-
se com conceitos que estão bastante na moda: efetividade, eficiência,
desempenho da gestão pública.
Essas avaliações de políticas e programas fazem com que os formuladores e
implementadores tomem suas decisões com maior conhecimento, maximizando
o resultado do gasto público, detectando êxitos e superando problemas.
Segundo Derlien, há três funções que podem ser atribuídas à avaliação de
políticas.

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Essas funções relacionam-se com determinados momentos da história. Assim,


durante os anos 60, o foco era a informação. Os questionamentos giravam em
torno do funcionamento das políticas, dos efeitos produzidos, da forma como se
podia aprimorá-las.
Mais tarde, com início na década de 80 e predomínio na atualidade, o foco era a
alocação ou dotação orçamentária de forma racional. As questões feitas são as
seguintes: que programas podem ser cortados a partir de resultados negativos?
Quais são as consequências da privatização de certas atividades públicas? Como
os programas podem ser reorganizados para o alcance de mais resultados com o
mesmo montante.
Vocês devem estar se perguntando: e a legitimação? Se a alocação predomina
nos dias de hoje, o que sobre para essa função? A legitimação é atemporal. Essa
função sempre desempenhou papel importante no contexto político, com
destaque para os países desenvolvidos da Europa e da América do Norte.
Vejamos, agora, algumas definições de avaliação.
 Unicef: exame sistemático e objetivo de um projeto ou programa, finalizado
ou em curso (andamento), que contemple o seu desempenho,
implementação e resultados, com vistas à determinação de sua eficiência,
efetividade, impacto, sustentabilidade e a relevância de seus objetivos. O
propósito da avaliação é guiar os tomadores de decisão, orientando-os
quanto à continuidade, necessidade de correções ou mesmo suspensão de

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uma determinada política ou programa;


 Government Accountability Office (GAO), dos EUA: estudos sistemáticos,
conduzidos periodicamente ou ad hoc, para analisar quão bem um
programa está funcionando. As avaliações podem ser conduzidas por
especialistas externos ou por gerentes de programas. Para o GAO, elas
examinam a performance dos programas quanto ao alcance de seus
objetivos e o contexto em que isto ocorre;
Além da conceituação de avaliação, outras definições relacionadas são
fundamentais.

Política
• A formulação de políticas é o estágio em que propostas ganham forma,
recebem tratamentos formais mínimos, no momento em que são definidos os
objetivos, as metas e os recursos

Plano
• Conjunto de programas que buscam objetivos comuns. No plano, objetivos
gerais são ordenados e divididos em específicos (gerais dos programas)

Programa
• Conjunto de atividades organizadas para serem realizadas dentro do
cronograma e orçamento específicos para a implementação de políticas

Projeto
• Instrumento de programação que visa o alcance de objetivos de um programa,
envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta
um produto final que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação
do governo

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Classificação de Avaliações
Agora vamos ver classificações das avaliações, segundo diferentes critérios.
 Critério: agente realizador.
o Externa (independente): realizada por pessoas externas à instituição
responsável pelo programa, sendo, no geral, isentas e objetivas. O
acesso aos dados pode ser dificultado pelos formuladores e
implementadores;
o Interna: executada dentro da instituição, com maior colaboração dos
participantes do programa. Elimina-se a resistência, gera-se reflexão
e aprendizagem no órgão. Há perda de objetividade, dada a ligação
entre os avaliadores e os executores;
o Mista: trata-se de uma combinação da interna e da externa. É uma
tentativa de mitigar as desvantagens e potencializar as vantagens de
cada tipo;
o Participativa: comum em pequenos projetos, prevendo a participação
dos beneficiários das ações no planejamento, na programação, na
execução e na avaliação.
 Critério: natureza.
o Formativas: relacionadas à formação do programa. São adotadas
durante a implementação e voltadas para a análise e produção de
informação sobre as etapas. O objetivo é fornecer elementos que
possibilitem a realização de correções de procedimentos para
melhorar o programa em questão;
o Somativas: relacionadas à análise e produção de informações sobre
etapas que ainda irão acontecer. O objetivo é verificar a efetividade
e fazer o julgamento do valor geral do programa.
 Critério: momento de realização.
o Ex-ante: no começo do programa para subsidiar a decisão de
implementar ou não o programa. O objeto dessa avaliação é o
diagnóstico;
o Ex-post: durante a execução (julga-se a continuidade e a necessidade

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de modificações) ou no final (julga-se a pertinência do uso futuro da


experiência.
 Critério: tipos de problemas ou perguntas respondidas pelas avaliações.
o Processos: relaciona-se com a dimensão de gestão. Trata-se de uma
avaliação periódica que busca identificar dificuldades que ocorrem
durante o processo. É um suporte para o aprimoramento da
eficiência;
o Impactos ou resultados: com objetivos mais ambiciosos, responde se
o programa funcionou ou não. Busca identificar em que medida o
programa atinge seus objetivos e quais são seus efeitos.
As avaliações podem também ser divididas em quantitativas (privilegia a
quantidade e qualitativas (preocupa-se em qualificar algo).

As políticas públicas no Estado brasileiro contemporâneo


Para entender o funcionamento das políticas públicas no Brasil atual, precisamos
compreender que a Constituição de 88 deu o desenho que hoje conhecemos. É
preciso ter em mente o contexto vivido à época da Constituinte para entender o
papel atual do Estado.
Recém redemocratizado, o Estado brasileiro que precedeu a chegada da
Constituição sentia-se em dívida com a sua população. O governo autoritário do
regime ditatorial (1964-1985), que tinha como marca a centralização das
decisões no Governo Central, restringiu direitos. O Estado precisava dar respostas
aos diversos anseios da sociedade. A população clamava por mais direitos sociais.
Assim, a Constituição de 88 trouxe no seu texto uma série de garantias para os
brasileiros, com uma série de determinações que o Estado brasileiro teria que
cumprir perante a sociedade.
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do
Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades
sociais e regionais;

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IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,


idade e quaisquer outras formas de discriminação.”

Juntamente com esses novos direitos, a Carta Magna preocupou-se em


descentralizar o Estado no tocante à tomada de decisões e a questões financeiras.
Ganham bastante força com a Constituição os Municípios.
Se Estados e Municípios tinha muito pouco poder durante a ditadura, imaginem
a participação da população nas políticas públicas? Piorou. A definição da agenda
da política pública era bastante centralizada.
A partir da Constituição, surge o Sistema Único de Saúde com responsabilidade
para todos os entes da Federação. Surge também o Sistema Único de Assistência
Social.
Ademais, surgem mecanismos que permitem maior participação social:
 Conforme o art. 194, a seguridade social (previdência, saúde e assistência
social) compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos
Poderes Públicos e da sociedade.
 As Comissões da Câmara, do Senado e do Congresso Nacional devem
realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil, conforme o
art. 58.
 Lei estabelecerá formas de fiscalização pela sociedade das empresas
públicas e sociedades de economia mista, conforme o art. 173.
 A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida
e incentivada com a colaboração da sociedade, conforme o art. 205.
 O Sistema Nacional de Cultura, organizado em regime de colaboração, de
forma descentralizada e participativa, institui um processo de gestão e
promoção conjunta de políticas públicas de cultura, democráticas e
permanentes, pactuadas entre os entes da Federação e a sociedade,
conforme o art. 216-A.
É notório o avanço das políticas públicas no Brasil, apesar de qualquer crítica
partidária que podemos ter. O Brasil pós-Constituição de 88 possui um olhar
bastante abrangente sobre a sociedade. Além disso, vem sendo crescente um
olhar específico para minorias, como as políticas de cotas.

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Apesar de todo esse avanço, é preciso considerar que várias características


persistem na execução de políticas públicas no país.
 Apesar da descentralização, várias entidades e órgãos que implementam
políticas públicas carecem de real capacidade de decidir. A autonomia
conquistada ainda é muito baixa. Como dizem vários Prefeitos, os
Municípios estão sempre com o “pires na mão” pedindo recursos para a
União. Além disso, falta capacitação para os gestores locais (subnacionais).
 A separação (clivagem) entre quem decide e quem executa atrapalha no
real entendimento dos problemas a serem solucionados.
 As mudanças de dirigentes geram descontinuidade de trabalho. Novos
gestores querem implantar novas maneiras de trabalhar e alterar muito do
que foi traçado anteriormente.
 Questões burocráticas emperram o bom andamento dos trabalhos. Se em
determinadas situações, há sobreposição de ações, em outros casos há
uma fragmentação que retira o olhar do todo.
Redes de Políticas: conjunto de relações interdependentes entre diversos
atores, marcado pela ausência de hierarquia. Esses atores compartilham
interesse em comum, realizando a troca de recursos de forma cooperada.

Ciclo da Gestão Pública


O ciclo da Gestão Pública representa todo o fluxo de etapas percorridas pelo
governo para implementar uma política pública, desde seu planejamento até sua
avaliação. Esse ciclo pode ser dividido em seis fases: planejamento,
programação, orçamentação, execução, controle e avaliação das políticas
públicas.

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Planejamento

Controle e
Programação
Avaliação

Execução Orçamentação

O Ciclo de Gestão do Governo Federal é formado pelos Macros Sistemas de


Planejamento, de Orçamento Federal, de Administração Financeira, de
Contabilidade Federal e de Controle Interno, responsáveis por estabelecerem
diretrizes ao longo do ciclo. Esses sistemas são organizados e disciplinados pela
Lei n. 10.180/01, que estabelece como órgãos de cada sistema:

Planejamento e Administração Contabilidade


Controle Interno
Orçamento Financeira Federal
• Ministério do • Secretaria do • Secretaria do • Secretaria Federal
Planejamento, Tesouro Nacional Tesouro Nacional de Controle
Orçamento e (órgão central); (órgão central); Interno (órgão
Gestão (órgão • órgãos setoriais. • órgãos setoriais. central);
central); • órgãos setoriais.
• órgãos setoriais;
• órgãos
específicos.

A vinculação entre o planejamento governamental e o orçamento é efetivada na


Constituição de 1988 por meio de três diferentes leis/instrumentos: o Plano
Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária
Anual (LOA).

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PLANEJAMENTO
É a etapa em que são definidas as estratégias para o desenvolvimento nacional
de uma política pública, com o estabelecimento de onde e em que investir a médio
e longo prazos. Nesse processo são estabelecidas as diretrizes, os objetivos e as
metas para a Administração Pública Federal.
O Plano Plurianual (PPA) representa a peça máxima do planejamento do Estado,
sendo sua elaboração, competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo. A
Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual deverão ser
compatíveis com suas diretrizes, bem como os planos e programas nacionais,
regionais e setoriais previstos na Constituição.

Planos e programas
nacionais, regionais e
PPA setoriais também deverão ser
compatíveis com PPA.

LDO

LOA

Esses planos nacionais, regionais e setoriais possuem período de vigência até


mais longos do que o PPA, sendo considerados de longo prazo. No entanto, eles
devem observar (ser compatíveis/adequados) o PPA. Alguns exemplos desses
planos e programas: Plano Nacional de Educação – PNE (duração de 10 anos),
Plano Nacional de Cultura – PNC (10 anos), Plano Nacional de Viação – PNV
(revisto a cada 5 anos).
Fiquem atentos ao fato de que o PPA reflete o planejamento de médio prazo.
Assim, apesar de ser o principal instrumento do planejamento no Brasil, deve ser
considerado de médio prazo e não de longo prazo.

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PROGRAMAÇÃO
É nessa etapa que são definidas as metas e prioridades da Administração Pública
Federal, com a definição das coordenadas para alcance de uma política pública.
Na programação orçamentária ocorre o processo de integração entre
planejamento e orçamento na gestão pública.
Para fazer esse vínculo, a Constituição Federal de 1988 trouxe um
importantíssimo instrumento do Orçamento, a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
A LDO estabelece as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orienta
a elaboração do orçamento, estabelece a política das agências oficiais de fomento
e dispõe sobre as alterações na legislação tributária.
ORÇAMENTAÇÃO
É a etapa que traz as ações governamentais, dispostas em metas físicas, a serem
realizadas em determinado período, bem como os meios, necessários à
viabilização dessas ações. O instrumento normativo que expressa essa etapa é a
Lei Orçamentária Anual, onde estarão consignadas a previsão das receitas e
fixação das despesas.

EXECUÇÃO
É a etapa em que ocorre a materialização das ações programadas pelo Governo,
para implementação de uma política pública. Essa etapa deve observar as regras
gerais da Lei n. 4.320/64 e da LRF, bem como regras específicas previstas tanto
na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, quanto na Lei Orçamentária Anual -
LOA.

CONTROLE E AVALIAÇÃO
É a etapa de monitoramento e análise dos resultados das ações de governo.
Consiste na verificação da execução física e financeira dos projetos, em termos
de legalidade, eficiência, eficácia e efetividade.
O Controle e Avaliação são classificados dependendo do órgão ou entidade que
exerce a fiscalização. Assim, quando o controlador for do mesmo Poder, o controle

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será considerado interno (CGU controlando o MEC), quando o controle for


realizado por uma entidade externa aquele Poder (TCU controlando o MEC), o
controle será externo.
Apesar de ser considerado a última etapa do ciclo, o controle e avaliação do
orçamento não precisam esperar o fim da execução orçamentária para acontecer.
Atualmente, o controle pode ser prévio (antes), concomitante (durante) ou
posterior (depois) à execução do orçamento.
O controle externo da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercido pelo Congresso Nacional, com auxílio do
Tribunal de Contas da União (TCU).

Etapas na Tarefa Decisória - Simon


Herbert Simon é o precursor das teorias decisórias. Para ele, a organização
caracteriza-se por ser um sistema de decisões, com os participantes agindo de
forma racional e consciente, fazendo suas escolhas para a tomada de decisão.
O autor pontua três etapas na tarefa decisória:

1. Relacionar as possíveis estratégias (conjunto de decisões) para se adotar.


2. Determinar as consequências da adoção de uma dada estratégia
3. Avaliar comparativamente as consequências e escolher uma das
alternativas. Essa escolha (preferência) é feita levando-se em conta valores
pessoais e da organização. Valores pessoais passam por aspectos
emocionais de um indivíduo.
É importante destacar que as possíveis estratégias dificilmente contemplarão
todas as estratégias existentes. É impossível para um indivíduo conhecer todas
as estratégias e todas as consequências. Isso é o que chamamos de racionalidade
limitada. Assim, nem todas as informações para a decisão estarão disponíveis.
Haverá apenas um nível satisfatório de conhecimento.

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Árvore de Decisão
Análise PDPC (Process Decision Program Chart) é a famosa árvore de decisão.
Vamos conhecê-la: consiste na criação de uma árvore na forma de um
organograma, em que as caixinhas são problemas que causam outros problemas.
A partir dessa árvore, planos de ação são estabelecidos para combater os
problemas. A caixa mais acima representa o principal problema:

Problema
Principal:
Educação
Deficiente

Estrutura Precária Professores Grade Curricular


das Escolas Desmotivados Desatualizada

Baixo
Ausência de Bons
Investimento em
Treinamentos
Reformas

Baixo Salário de
Docentes

Questões
1) (CESPE MCT 2012) No campo de análise das políticas públicas, essas
políticas funcionam como inputs do sistema político.
Na verdade, não se trata de uma entrada (input). As políticas são outputs da
atividade política.
Gabarito: E
2) (CESPE EBC 2011) Nas redes de políticas públicas, estabelece-se a
relação hierárquica entre as comunidades envolvidas.
Redes de Políticas: conjunto de relações interdependentes entre diversos

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atores, marcado pela ausência de hierarquia. Esses atores compartilham


interesse em comum, realizando a troca de recursos de forma cooperada.
Gabarito: E
3) (CESPE TCU 2011) Em relação às políticas públicas, julgue o item
subsequente.
Quanto aos seus impactos sobre as relações sociais, as políticas públicas
podem ser classificadas como distributivas, redistributivas ou
regulatórias.
Essa é uma classificação derivada de uma tipologia desenvolvida por Theodore
Lowi que considera o impacto na sociedade e o espaço das negociações dos
conflitos. Nesse sentido, temos o seguinte:
 Distributivas: alocam bens a uma parcela da sociedade em face, por
exemplo, da região onde moram as pessoas. Os recursos são oriundos da
coletividade. Exemplo: construção de um viaduto, reforma de uma escola,
etc.
 Redistributivas: também alocam recursos a segmentos particularizados. No
entanto, os recursos são oriundos de outros grupos da sociedade. Exemplo:
reforma agrária, programa habitacional para a população de baixa renda.
 Regulatórias: estabelecem obrigatoriedades, condições ou interdições,
como um código de trânsito ou uma norma que limita a venda de remédios
tarja preta.
Há ainda outro tipo na classificação original de Lowi. Vamos conhecer:
 Constitutivas (Estruturadoras): envolve as condições gerais para se
negociar os demais tipos de políticas públicas. Dão o tom da regra do jogo,
como a estruturação de uma agência reguladora.
Gabarito: C
4) (CESPE TCU 2011) Acerca do planejamento das políticas públicas sob
a perspectiva neoliberal, julgue o item consecutivo.
A abordagem do planejamento das políticas públicas sob a perspectiva
neoliberal considera o respeito ao homem como indivíduo que possui
gostos e opiniões supremos da esfera do individualismo.

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O neoliberalismo propõe um Estado menos produtor e mais regulador. A ideia é


deixar a iniciativa privada se dedicar à produção dos bens ou prestação de
serviços que a sociedade necessita. Saindo da produção, o Estado passa a regular
mercados estratégicos ou sensíveis, para garantir o mínimo de qualidade em
serviços ou produtos.
Um exemplo que temos no país é o ramo das telecomunicações e a criação da
ANATEL. Não estou dizendo que o mercado é bem regulado e o serviço é ótimo.
Muito longe disso. Mas a teoria neoliberal busca isso.
Bom, ainda sobre o neoliberalismo, nesse sentido de diminuir o Estado, busca-se
dar mais poder e liberdade aos indivíduos. Um exemplo não existente no Brasil:
ao invés de ter um FGTS o qual o trabalhador se vê obrigado a ter, no
neoliberalismo, o trabalhador passa a ter o direito de usar o seu dinheiro da
maneira como quiser e quando quiser.
Gabarito: C
5) (CESPE SPU 2014) A participação popular na gestão pública é
considerada uma estratégia para a promoção da democracia e da
descentralização na tomada de decisões.
Perfeito. Essa participação é o grande significado de democracia. É o povo
decidindo o seu futuro, resolvendo os seus problemas. Ela é fundamental em
meio à dificuldade que os governantes têm para priorizar, para dar conta de tudo
o que acontece. É preciso descentralizar, colocar nas mãos de outros atores para
agilizar a implementação de políticas públicas.
Gabarito: C
6) (CESPE TCU 2013) A ocorrência de eventos ou crises pode suscitar a
emergência de problemas ou assuntos, não sendo suficiente, contudo,
para impelir a entrada de um assunto na agenda.
Isso mesmo. Mesmo problemas urgentes podem não entrar na agenda. O
governante pode entender que outros problemas mais importantes precisam ser
resolvidos. Além disso, a escassez de recursos pode ser determinante também.
Gabarito: C

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7) (CESPE TCU 2013) A avaliação de uma política pública compreende a


definição de critérios, indicadores e padrões.
Isso mesmo. Para se avaliar uma política pública, é preciso ter algo a se
acompanhar. Assim, critérios são traçados, indicadores e padrões são
estabelecidos. A partir daí, é possível monitorar a implementação e fazer a
avaliação daquilo que foi planejado.
Gabarito: C
8) (CESPE MPE-PI 2012) Os direitos com os quais as políticas públicas se
identificam são os individuais, que se guiam pelo princípio da liberdade.
Na verdade, são interesses coletivos, guiados pelo princípio da
isonomia/igualdade.
Gabarito: E
9) (CESPE EBC 2011) Na avaliação de políticas públicas, são aceitos como
métodos válidos tanto os quantitativos quanto os qualitativos.
De fato, tanto modelos quantitativos quanto qualitativos são válidos para se
avaliar uma política pública.
Gabarito: E
10) (CESPE EBC 2011) Entre os fatores que podem influenciar nas
políticas públicas incluem-se os atores privados, que, nas análises
dessas políticas, tornam-se objeto de estudo.
De fato, atores privados ou externos devem ser considerados e analisados. Eles
podem influenciar o processo. Um exemplo é o lobby (pressão).
Gabarito: C
11) (CESPE SERPRO 2008) As demandas recorrentes por políticas
públicas são aquelas não resolvidas ou mal resolvidas. Quando se
acumulam sem uma solução satisfatória, dependendo de sua duração e
gravidade, podem levar a crises de governabilidade que, no limite,
chegam a provocar rupturas institucionais.
De fato, se existe uma demanda, é porque o problema ainda não foi solucionado.
Se isso vai permanecendo ao longo dos anos, uma crise se instala. Podemos
pegar o exemplo da situação da saúde pública. Nos últimos anos, o caos está

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instalado e as soluções não vêm sendo satisfatórias. Isso provoca uma crise
institucional.
Gabarito: C
Vejamos questões de outras bancas.
12) (FGV TJ-GO 2014) O conceito de política pública e seus diversos
significados seguem uma tradicional classificação, que divide em ciclos
essa atividade estatal e o seu processo. A perspectiva “de cima para
baixo” tem suas raízes no modelo de estágios, que devem ser claramente
distintos.
Um desses estágios é o da implementação da política pública, que pode
ser definido como:
a) o processo de julgamentos deliberados sobre a validade de propostas
para a ação pública;
b) o processo de execução e efetuação, que pressupõe um ato anterior e
direcionado à consecução de objetivos;
c) a determinação do caminho definitivo para a solução do problema que
a originou;
d) a discrepância entre o status quo e uma situação ideal possível;
e) o conjunto de problemas ou temas que a comunidade política percebe
como merecedor de intervenção pública.
O modelo top down (cima para baixo; descendente), caracterizado por ser
centralizado, do governo para a sociedade.
Diferentemente é modelo de baixo para cima (bottom up), caracterizado por ser
descentralizado, da sociedade para o governo.
Podemos definir o ciclo nas seguintes fases:
 Agenda
 Formulação
 Implementação (Execução)
 Avaliação
A implementação nada mais é do que a execução da política pública sempre com
vistas ao cumprimento dos objetivos que foram traçados anteriormente.

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Gabarito: B
13) (FGV DPE-RJ 2014) Os modelos de elaboração de Políticas Públicas
que aspiram à generalidade desconsideram o fato de que diferentes
ambientes sociais, que configuram a situação em que é feita a escolha
da política, aparentemente levam os tomadores de decisão a fazer
opções significativamente distintas. Deste modo, para que haja
adequabilidade de um modelo teórico, deve-se levar em conta que :
a) não existe diferença entre a busca de um modelo para os países
desenvolvidos e os países em desenvolvimento.
b) o analista deve vincular-se com rigidez a um modelo em particular,
não devendo, necessariamente, ter que observar os aspectos do
ambiente em estudo.
c) nem sempre há necessidade de identificar e estruturar os aspectos da
política a ser analisada.
d) esse modelo deve estar ligado às metas fixadas e como produto da
participação das massas.
e) na elaboração de políticas, as percepções e os interesses dos atores
individuais estão presentes em todos os estágios.
Modelos genéricos de políticas públicas servem de balizamento para aqueles que
planejam políticas públicas. No entanto, a circunstância e a realidade devem
motivar adaptações.
Vejamos as alternativas.
a) a realidade diferente enseja um modelo específico de política pública.
b) é preciso ter flexibilidade e não ter paixões por modelos específicos.
c) é preciso levantar todos os aspectos possíveis para não incorrer em erro na
implantação.
d) ao invés de se preocupar com as massas, é preciso entender as especificidades
de cada estrato da população.
e) essa é a nossa resposta. Os atores do processos estão presentes em qualquer
fase da política pública.
Gabarito: E

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14) (CETRO ANVISA 2013) A respeito das Políticas Públicas, é correto


afirmar que
a) geram bens públicos e privados.
b) são o resultado da atividade política.
c) não possuem aspecto coercitivo.
d) leis orgânicas municipais são políticas públicas.
e) Estados e Municípios priorizam a ocupação do que se convencionou
denominar a high politics.
Uma política pública sempre envolve a atividade política. Mesmo que tenha
técnicos concursados altamente capacitados nesse tipo de assunto, a parte
política sempre tem papel fundamental. O motivo, ao menos na teoria: eles foram
eleitos, sendo os verdadeiros representantes da sociedade. Como
representantes, os políticos irão defender os interesses da sociedade por meio
das políticas públicas. Novamente, estou falando da teoria.
Vejamos os erros.
a) somente bens públicos.
c) um código de trânsito, por exemplo, é coercitivo.
d) leis orgânicas são as constituições dos municípios. Sendo a lei maior de uma
cidade, uma lei orgânica tem caráter genérico. Uma política pública envolve ações
que geram efeitos específicos.
e) a alta ou grande política (high politics, considerada vital para a sobrevivência
do país) envolve, por exemplo, gastos militares, gastos com segurança nacional.
Isso está no âmbito da União. Os municípios envolvem-se com a low politics
(baixa política), como políticas de saúde e educação. Vale dizer que essa
classificação é controversa, ao chamar educação e saúde de menos vital, mas a
concepção era essa mesma.
Gabarito: B
15) (CETRO ANVISA 2013) A respeito das políticas públicas e do seu
planejamento, é correto afirmar que
a) uma vez criado, o planejamento torna-se estático, pois as informações
iniciais que foram fornecidas partiram de uma dada realidade e nela deve

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se pautar, permanecer.
b) o planejamento tende a tornar os objetivos mais abrangentes e gerais,
aumentando as conjecturas.
c) a Constituição Federal é referência legal exclusiva para a elaboração,
execução e avaliação das políticas públicas.
d) no âmbito municipal, o instrumento de planejamento exigido pela
Constituição Federal é o Plano Diretor Municipal.
e) o planejamento, enquanto etapa macro necessária, tem como primeiro
passo a avaliação das condições e a dimensão atual do problema a ser
enfrentado.
O Plano Diretor é um tipo de planejamento municipal, sendo instrumento
fundamental para desenvolver o Município. A partir do plano, tem-se a orientação
para construções de espaços urbanos e para oferta de serviços públicos.
Vejamos os erros:
a) planejamento precisa ser flexível, adaptar-se às novas situações impostas pela
realidade.
b) os objetivos devem ser específicos na política pública.
c) a Constituição dá o balizamento para que leis e decretos regulamentam o tema.
e) o primeiro passo é a definição do problema.
Gabarito: D
16) (ESAF CGU 2012) Acerca do ciclo de gestão das políticas públicas na
história recente do país, é correto afirmar que:
a) por ser constitucionalmente adstrito a avaliar a execução dos
programas de governo, o trabalho do controle interno pouco pode
contribuir para o planejamento de novas políticas públicas.
b) a maior ou menor capacidade técnica da máquina pública federal
pouco tem interferido na eficácia da implementação de políticas
nacionais, haja vista o fortalecimento estrutural dos governos estaduais
e municipais.
c) os órgãos de controle externo e interno têm demonstrado uma
preocupação cada vez maior com a medição do desempenho, o que

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denota um avanço quanto à sua tradicional forma legalista de agir.


d) cada vez mais o Plano Plurianual tem sido desprestigiado como
ferramenta de planejamento, quadro que se comprova pela sua
crescente dissociação dos orçamentos de curto prazo.
e) passado o fervor inicial, a participação do terceiro setor na execução
das políticas nacionais tem se mostrado ineficaz e desnecessária, em
especial pelo incremento da capacidade operacional dos governos
subnacionais.
De fato, os controles externos e internos têm buscado avanços na forma de
controle. O que antes se referia apenas a cumprimento de normas, hoje já
envolve o acompanhamento do desempenho, o impacto na sociedade, etc.
Vejamos os erros.
a) o controle interno é fundamental para a melhoria na política pública, uma vez
que pode detectar pontos que podem ser alterados em um novo ciclo de política
pública.
b) os governos estaduais e municipais não estão nem um pouco fortalecidos
estruturalmente. A União é que tem essa estruturação e acaba centralizando uma
série de decisões. Além disso, a capacidade técnica é fundamental.
d) se você quer acertar essa questão, acredite nessa assertiva: PPA como
importante instrumento de planejamento e que baliza os orçamentos anuais. Se
você quer saber a verdade: PPA tem sido uma peça de ficção que poucos no Poder
Executivo e no Poder Legislativo se preocupam.
e) o terceiro setor vem se mostrando um importante parceiro dos entes
subnacionais. Muita coisa ainda precisa evoluir nesse tema, mas é inegável o
papel do terceiro setor na execução de políticas públicas.
Gabarito: C
17) (ESAF CGU 2012) A formulação de políticas públicas é a ação pela
qual os governos democráticos traduzem seus propósitos e plataformas
eleitorais em programas e ações que produzirão resultados ou mudanças
no mundo real, conforme Celina Souza. Segundo esse enfoque, assinale
a opção que indica a quem compete a responsabilidade pelo desenho das

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políticas públicas.
a) Dos Governos, dos grupos de interesse e dos movimentos sociais, em
que cada um deles tem igual grau de influência no desenho da política
pública.
b) Dos Governos, dos grupos de interesse e dos movimentos sociais, em
que cada um tem maior ou menor influência no desenho da política
pública, dependendo do tipo de políticas e das coalizões que integram o
governo.
c) Exclusiva dos Governos.
d) Exclusiva de grupos de interesse.
e) Exclusiva dos movimentos sociais.
Todos possuem suas parcelas de responsabilidade, tendo maior ou menor
influência a depender do contexto e de como o governo negocia com aliados.
Gabarito: B
18) (ESAF CGU 2012) Conforme Theodor Lowi, a política pública assume
quatro formatos: políticas regulatórias, políticas distributivas, políticas
redistributivas e políticas constitutivas. Esta classificação é feita
segundo
a) os impactos de custos e benefícios que os grupos de interesse
esperam de uma política determinada.
b) as crenças, valores e ideias das coalizões de defesa que integram cada
subsistema de uma política pública.
c) a escolha racional de tomadores de decisão e operadores das políticas
públicas.
d) eficiência da política pública.
e) o ciclo da política pública.
Essa classificação foi desenvolvida por Theodore Lowi e considera o impacto na
sociedade e o espaço das negociações dos conflitos. Nesse sentido, temos o
seguinte:
 Distributivas: alocam bens a uma parcela da sociedade em face, por
exemplo, da região onde moram as pessoas. Os recursos são oriundos da

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coletividade. Exemplo: construção de um viaduto, reforma de uma escola,


etc.
 Redistributivas: também alocam recursos a segmentos particularizados. No
entanto, os recursos são oriundos de outros grupos da sociedade. Exemplo:
reforma agrária, programa habitacional para a população de baixa renda.
 Regulatórias: estabelecem obrigatoriedades, condições ou interdições,
como um código de trânsito ou uma norma que limita a venda de remédios
tarja preta.
 Constitutivas (Estruturadoras): envolve as condições gerais para se
negociar os demais tipos de políticas públicas. Dão o tom da regra do jogo,
como a estruturação de uma agência reguladora.
Gabarito: A
19) (ESAF CGU 2012) O ciclo da política pública é constituído por
estágios. Indique qual das opções a seguir descreve corretamente esses
estágios.
a) Formulação e implementação.
b) Decisão e proposição. A implementação, execução e avaliação são
responsabilidades dos operadores da política.
c) Definição de agenda, identificação de alternativas, avaliação das
opções, seleção das opções, implementação, acompanhamento e
avaliação.
d) Um conjunto de medidas concretas, decisões sobre alocação de
recursos, identificação de público-alvo, definição de metas, definição de
normas e valores.
e) A política pública é abrangente e não se limita a ciclos para seu
desenho.
De forma ampliada, podemos ter a definição de agenda, passando pelas
alternativas e opções, a implementação, o acompanhamento e o controle. Em
outra abordagem, poderíamos ter: formação de agenda, formulação da política,
implementação da política e a avaliação dessa política.
Gabarito: C

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20) (FGV TJ-GO 2014) O conceito de política pública e seus diversos


significados seguem uma tradicional classificação, que divide em ciclos
essa atividade estatal e o seu processo. A perspectiva “de cima para
baixo” tem suas raízes no modelo de estágios, que devem ser claramente
distintos.
Um desses estágios é o da implementação da política pública, que pode
ser definido como:
(A) o processo de julgamentos deliberados sobre a validade de propostas
para a ação pública;
(B) o processo de execução e efetuação, que pressupõe um ato anterior
e direcionado à consecução de objetivos;
(C) a determinação do caminho definitivo para a solução do problema
que a originou;
(D) a discrepância entre o status quo e uma situação ideal possível;
(E) o conjunto de problemas ou temas que a comunidade política percebe
como merecedor de intervenção pública.
A implementação é a execução/efetuação, que pressupõe um planejamento
anterior.
Gabarito: B
21) (FGV TJ-BA 2015) A gestão de uma política pública engloba três
fases, o planejamento, a implementação e a avaliação. Define-se
avaliação como a mensuração e análise dos efeitos produzidos na
sociedade pelas políticas públicas, especialmente no que se refere às
realizações obtidas e às consequências previstas e não previstas,
desejadas ou indesejadas, diretas ou indiretas, induzidas a curto ou
longo prazo e que, em função de critérios bem definidos, acrescenta um
juízo de valor sobre seus efeitos. Diferentes critérios podem ser
utilizados para distinguir diversos tipos de avaliação, sendo um deles o
agente avaliador.

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O método de avaliação em que representantes de organismos e partes


interessadas (incluindo os beneficiários) trabalham juntos no desenho,
execução e interpretação é a avaliação:
a) externa;
b) participativa;
c) independente;
d) interna;
e) mista.
Quando os beneficiários (cidadãos) são incluídos, temos a avaliação participativa.
 Critério: agente realizador.
o Externa (independente): realizada por pessoas externas à instituição
responsável pelo programa, sendo, no geral, isentas e objetivas. O
acesso aos dados pode ser dificultado pelos formuladores e
implementadores;
o Interna: executada dentro da instituição, com maior colaboração dos
participantes do programa. Elimina-se a resistência, gera-se reflexão
e aprendizagem no órgão. Há perda de objetividade, dada a ligação
entre os avaliadores e os executores;
o Mista: trata-se de uma combinação da interna e da externa. É uma
tentativa de mitigar as desvantagens e potencializar as vantagens de
cada tipo;
o Participativa: comum em pequenos projetos, prevendo a
participação dos beneficiários das ações no planejamento, na
programação, na execução e na avaliação.
Gabarito: B
22) (FGV TJ-SC 2015) Podemos compreender como Políticas Públicas o
conjunto de ações, planos, metas e objetivos traçados pelos governos a
fim de alcançar o bem-estar social. Assim, a formulação de Políticas
Públicas, bem como a determinação do bem-estar da sociedade, é
atribuição do governo e não da sociedade. Entretanto, a sociedade e seus
diversos grupos de interesse podem participar de parte do processo de

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formulação dessas Políticas. A parte do processo em que há participação


direta da sociedade e de seus grupos de interesse é:
a) a formação de agenda;
b) a formulação de diretrizes;
c) o processo de tomada de decisão;
d) a implementação;
e) a avaliação.
No processo de formação da agenda, é feita uma listagem dos problemas que
serão colocados em pauta. Nesse processo de seleção de problemas, vários
fatores são considerados: sucesso de ações anteriores, impacto esperado,
urgência, etc.
Importante destacar que essa formação da agenda contém forte influência
política. Aqui não basta a ponderação de burocratas, de especialistas no assunto.
A opinião e o feeling do político é que vai pesar. Esse político, eleito pelo seu
povo, em tese terá a sensibilidade necessária para fazer as escolhas.
É na formação de agenda que a sociedade tem condições de participar, auxiliando
o político na priorização para solução de problemas.
Gabarito: A
23) (ESAF CGU 2008) A despeito das inúmeras e profundas mudanças
pelas quais vem passando o Estado brasileiro nas últimas décadas,
algumas características das políticas públicas permanecem. Examine os
enunciados abaixo e assinale o que não é verdadeiro sobre as políticas
públicas no Estado brasileiro contemporâneo.
a) Nos anos recentes, observa-se a superação da fragmentação das
políticas públicas, já que os atores sociais e o terceiro setor vêm atuando
no sentido de cobrir as lacunas de articulação e cooperação entre
diferentes agências setoriais.
b) As políticas geralmente emperram devido à competição
interburocrática, que faz com que sejam fragmentadas em áreas de
controle de cada agência, na busca de uma convivência pacífica; ou que

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provoca superposições que levam à baixa racionalidade e ao desperdício


de recursos.
c) As políticas sofrem com a descontinuidade administrativa, pois as
mudanças de dirigentes provocam alterações de rumo ou de prioridade,
levando ao redimensionamento, reorientação, substituição, suspensão
ou abandono de ações em andamento.
d) Existe uma forte clivagem entre formulação/decisão e
implementação, que faz com que a percepção da complexidade das
políticas públicas se restrinja ao ambiente/fase da formulação/decisão,
enquanto a implementação é vista como um conjunto de tarefas de baixa
complexidade, acerca das quais as decisões importantes já foram
tomadas.
e) Apesar dos esforços de descentralização política, ainda é reduzida a
autonomia das agências implementadoras e, em termos gerais, é frágil a
capacidade de gestão de políticas públicas nos níveis subnacionais de
governo.
Com exceção da alternativa a), todas as demais estão corretas.
a) a fragmentação não vem sendo superada com êxito. Apesar da atuação do
terceiro setor, as lacunas persistem.
Gabarito: A

24) (CESPE MDIC 2014) Uma organização que valoriza seus


colaboradores mediante a promoção daqueles mais competentes,
avaliados em função do desempenho ou da titulação acadêmica, adota
os pressupostos da teoria burocrática.
É isso mesmo!!! Isso nada é mais é do que a meritocracia.

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Gabarito: C
25) (CESPE CÂMARA DOS DEPUTADOS 2014) O conjunto de burocracias
e o sistema legal são dimensões diferentes do Estado contemporâneo
que não se inter-relacionam, o que propicia a atuação livre do burocrata
que atua com desvio de finalidade.
De forma alguma. Sistema legal e conjunto de burocracias andam juntos. Além
disso, não há atuação livre quando o assunto é burocracia.
Gabarito: E
26) (CESPE STJ 2015) Inspirada no gerencialismo inglês, a reforma do
Estado brasileiro deflagrada em 1995 teve como principal objetivo
manter as contas públicas equilibradas e reduzir o poder da ação
gerencial do Estado.
Na verdade, buscou-se tornar o Estado mais gerencial.
Gabarito: E
27) (CESPE MPOG 2015) A administração federal foi o foco do Plano
Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, que também incluiu as
administrações estaduais e municipais
Os demais entes também foram tratados no PDRAE.
Gabarito: C
28) (CESPE MPOG 2015) A Constituição Federal de 1988 representou um
avanço à descentralização do poder público, uma vez que acrescentou
poderes à administração indireta por meio da flexibilização de suas
normas operacionais.
Na verdade, a CF/88 contribui para a centralização do poder público.
Gabarito: E
29) (CESPE MPOG 2015) A reforma administrativa de 1967, realizada por
meio do Decreto-lei n.º 200, ampliou a administração indireta,
transferindo atividades para fundações e empresas públicas.
Essa reforma representou uma tentativa de tornar a administração pública mais
gerencial.
Gabarito: C

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30) (CESPE TRE-GO 2015) Os direitos trabalhistas, o sistema de ensino


público e o sufrágio universal são iniciativas que foram instituídas no
Brasil na primeira metade do século XX e que buscavam o chamado
estado de bem-estar social.
As demandas sociais só cresceram no século XX. Esse foi o estado do bem-estar
social, que foi sucumbindo no final do século.
Gabarito: C
31) (CESPE TRE-GO 2015) A reforma administrativa ocorrida em 1967
pretendia o rompimento com a rigidez burocrática, e, para isso, as
atividades da administração foram centralizadas e algumas instituições
de administração indireta foram extintas.
Existia sim uma vontade de romper com as amarras burocráticas. No entanto,
para isso, as atividades da administração foram descentralizadas com a criação
de entidades da administração indireta.
Gabarito: E
32) (CESPE TRE-GO 2015) Nas gestões que adotaram os modelos
gerenciais de administração pública, os quais surgiram como uma fase
de modernização do modelo burocrático, o Estado permaneceu
responsável pela formulação e execução de serviços prestados à
sociedade de forma direta.
Essa modernização para o gerencialismo prega a existência de um estado
regulador, deixando para a iniciativa privada boa parte da execução de serviços.
Gabarito: E
33) (CESPE SERPRO 2013) Lacunas de desempenho e de competências
são mitigadas em uma organização mediante ações de treinamento e
desenvolvimento de pessoas realizadas com base nas necessidades de
aprendizagem e no perfil da clientela.
Quando deficiências de competência são detectadas, a organização pode e deve
realizar um programa de capacitação. Essas lacunas representarão as
necessidades de aprendizagem. Sempre lembrando que as necessidades dos
clientes devem guiar as ações da organização.

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Gabarito: C
34) (CESPE MPOG 2013) O mapeamento de competências baseia-se em
recursos ou dimensões da competência, como conhecimento, habilidade
e atitude, necessários ao desempenho do profissional no trabalho.
É isso!!! Quando a organização mapeia as competências, ela quer saber como
estão os conhecimentos, as habilidades e as atitudes dos seus colaboradores. A
empresa busca saber se esse conjunto de dimensões de competência são
suficientes para garantir o bom desempenho no trabalho em prol do cumprimento
dos objetivos organizacionais.
Gabarito: C
35) (CESPE TC-DF 2014) A gestão por competências traz à tona a noção
de que o desempenho de uma organização é fruto de interações
deliberadamente previstas entre atributos estratégicos, estruturais,
contextuais e relacionados às próprias competências organizacionais e
individuais.
Perfeito!!! O desempenho de uma organização depende de uma série de fatores.
São questões estratégicas (objetivos, missão, visão de longo prazo), estruturais
(como a empresa se organiza, devendo ser uma estrutura mais moderna e
flexível, com departamentos interligados), contextuais (quais circunstâncias
estão impostas), além da competência em si.
Se essas condições forem favoráveis, a tendência é que o desempenho seja
satisfatório.
Gabarito: C
36) (CESPE IBAMA 2014) As competências gerenciais são divididas em
três categorias: conhecimento, habilidades e atitudes.
É isso!! Sabemos que o conceito sofreu evoluções, com o acréscimo de outras
dimensões (valores, entorno, emoção, energia, entusiasmo e entrega). No
entanto, não é errado dizer que há 3 categorias. A visão tradicional é muito
cobrada em provas.
Gabarito: C

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37) (CESPE SUFRAMA 2014) Gerir competências não implica somente em


lidar com conhecimentos, habilidades e atitudes, mas também em criar
condições de trabalho que estimulem e apoiem a mobilização dessas
qualificações nos comportamentos e na produtividade humana.
Perfeito!! Para ter sucesso na melhoria das competências individuais e, por
conseguinte, das competências organizacionais, é preciso gerar as condições
ideais para que os melhores conhecimentos, habilidades e atitudes sejam
aproveitados.
Gabarito: C
38) (CESPE MI 2013) A excelência na gestão pública, de acordo com o
entendimento atual, está condicionada aos princípios constitucionais
próprios da natureza pública das organizações, quais sejam a legalidade,
a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência.
Perfeito!!! Os princípios constitucionais precisam balizar o setor público.
Gabarito: C
39) (CESPE ANP 2013) O modelo de excelência em gestão pública é uma
política formulada a partir da premissa de que uma organização pública
deve ser excelente, nos mesmos moldes aplicados na iniciativa privada.
Não é isso!!! Não é nos mesmos moldes!! As realidades são distintas.
Gabarito: E
40) (CESPE TC-DF 2014) Estará cumprindo suas atribuições
regulamentares a agência reguladora que, além de arbitrar os conflitos
entre as diversas partes envolvidas, fomentar a competitividade entre as
áreas nas quais não haja monopólio natural.
Perfeito!!! A concorrência/competição precisa ser estimulada para melhorar os
serviços prestados à sociedade.
Gabarito: C

Exercícios Trabalhados
1) (CESPE MCT 2012) No campo de análise das políticas públicas, essas políticas

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funcionam como inputs do sistema político.


2) (CESPE EBC 2011) Nas redes de políticas públicas, estabelece-se a relação
hierárquica entre as comunidades envolvidas.
3) (CESPE TCU 2011) Em relação às políticas públicas, julgue o item subsequente.
Quanto aos seus impactos sobre as relações sociais, as políticas públicas podem
ser classificadas como distributivas, redistributivas ou regulatórias.
4) (CESPE TCU 2011) Acerca do planejamento das políticas públicas sob a
perspectiva neoliberal, julgue o item consecutivo.
A abordagem do planejamento das políticas públicas sob a perspectiva neoliberal
considera o respeito ao homem como indivíduo que possui gostos e opiniões
supremos da esfera do individualismo.
5) (CESPE SPU 2014) A participação popular na gestão pública é considerada
uma estratégia para a promoção da democracia e da descentralização na tomada
de decisões.
6) (CESPE TCU 2013) A ocorrência de eventos ou crises pode suscitar a
emergência de problemas ou assuntos, não sendo suficiente, contudo, para
impelir a entrada de um assunto na agenda.
7) (CESPE TCU 2013) A avaliação de uma política pública compreende a definição
de critérios, indicadores e padrões.
8) (CESPE MPE-PI 2012) Os direitos com os quais as políticas públicas se
identificam são os individuais, que se guiam pelo princípio da liberdade.
9) (CESPE EBC 2011) Na avaliação de políticas públicas, são aceitos como
métodos válidos tanto os quantitativos quanto os qualitativos.
10) (CESPE EBC 2011) Entre os fatores que podem influenciar nas políticas
públicas incluem-se os atores privados, que, nas análises dessas políticas,
tornam-se objeto de estudo.
11) (CESPE SERPRO 2008) As demandas recorrentes por políticas públicas são
aquelas não resolvidas ou mal resolvidas. Quando se acumulam sem uma solução
satisfatória, dependendo de sua duração e gravidade, podem levar a crises de
governabilidade que, no limite, chegam a provocar rupturas institucionais.
12) (FGV TJ-GO 2014) O conceito de política pública e seus diversos significados

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seguem uma tradicional classificação, que divide em ciclos essa atividade estatal
e o seu processo. A perspectiva “de cima para baixo” tem suas raízes no modelo
de estágios, que devem ser claramente distintos.
Um desses estágios é o da implementação da política pública, que pode ser
definido como:
a) o processo de julgamentos deliberados sobre a validade de propostas para a
ação pública;
b) o processo de execução e efetuação, que pressupõe um ato anterior e
direcionado à consecução de objetivos;
c) a determinação do caminho definitivo para a solução do problema que a
originou;
d) a discrepância entre o status quo e uma situação ideal possível;
e) o conjunto de problemas ou temas que a comunidade política percebe como
merecedor de intervenção pública.
13) (FGV DPE-RJ 2014) Os modelos de elaboração de Políticas Públicas que
aspiram à generalidade desconsideram o fato de que diferentes ambientes
sociais, que configuram a situação em que é feita a escolha da política,
aparentemente levam os tomadores de decisão a fazer opções significativamente
distintas. Deste modo, para que haja adequabilidade de um modelo teórico, deve-
se levar em conta que :
a) não existe diferença entre a busca de um modelo para os países desenvolvidos
e os países em desenvolvimento.
b) o analista deve vincular-se com rigidez a um modelo em particular, não
devendo, necessariamente, ter que observar os aspectos do ambiente em estudo.
c) nem sempre há necessidade de identificar e estruturar os aspectos da política
a ser analisada.
d) esse modelo deve estar ligado às metas fixadas e como produto da
participação das massas.
e) na elaboração de políticas, as percepções e os interesses dos atores individuais
estão presentes em todos os estágios.
14) (CETRO ANVISA 2013) A respeito das Políticas Públicas, é correto afirmar que

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a) geram bens públicos e privados.


b) são o resultado da atividade política.
c) não possuem aspecto coercitivo.
d) leis orgânicas municipais são políticas públicas.
e) Estados e Municípios priorizam a ocupação do que se convencionou denominar
a high politics.
15) (CETRO ANVISA 2013) A respeito das políticas públicas e do seu
planejamento, é correto afirmar que
a) uma vez criado, o planejamento torna-se estático, pois as informações iniciais
que foram fornecidas partiram de uma dada realidade e nela deve se pautar,
permanecer.
b) o planejamento tende a tornar os objetivos mais abrangentes e gerais,
aumentando as conjecturas.
c) a Constituição Federal é referência legal exclusiva para a elaboração, execução
e avaliação das políticas públicas.
d) no âmbito municipal, o instrumento de planejamento exigido pela Constituição
Federal é o Plano Diretor Municipal.
e) o planejamento, enquanto etapa macro necessária, tem como primeiro passo
a avaliação das condições e a dimensão atual do problema a ser enfrentado.
16) (ESAF CGU 2012) Acerca do ciclo de gestão das políticas públicas na história
recente do país, é correto afirmar que:
a) por ser constitucionalmente adstrito a avaliar a execução dos programas de
governo, o trabalho do controle interno pouco pode contribuir para o
planejamento de novas políticas públicas.
b) a maior ou menor capacidade técnica da máquina pública federal pouco tem
interferido na eficácia da implementação de políticas nacionais, haja vista o
fortalecimento estrutural dos governos estaduais e municipais.
c) os órgãos de controle externo e interno têm demonstrado uma preocupação
cada vez maior com a medição do desempenho, o que denota um avanço quanto
à sua tradicional forma legalista de agir.
d) cada vez mais o Plano Plurianual tem sido desprestigiado como ferramenta de

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planejamento, quadro que se comprova pela sua crescente dissociação dos


orçamentos de curto prazo.
e) passado o fervor inicial, a participação do terceiro setor na execução das
políticas nacionais tem se mostrado ineficaz e desnecessária, em especial pelo
incremento da capacidade operacional dos governos subnacionais.
17) (ESAF CGU 2012) A formulação de políticas públicas é a ação pela qual os
governos democráticos traduzem seus propósitos e plataformas eleitorais em
programas e ações que produzirão resultados ou mudanças no mundo real,
conforme Celina Souza. Segundo esse enfoque, assinale a opção que indica a
quem compete a responsabilidade pelo desenho das políticas públicas.
a) Dos Governos, dos grupos de interesse e dos movimentos sociais, em que cada
um deles tem igual grau de influência no desenho da política pública.
b) Dos Governos, dos grupos de interesse e dos movimentos sociais, em que
cada um tem maior ou menor influência no desenho da política pública,
dependendo do tipo de políticas e das coalizões que integram o governo.
c) Exclusiva dos Governos.
d) Exclusiva de grupos de interesse.
e) Exclusiva dos movimentos sociais.
18) (ESAF CGU 2012) Conforme Theodor Lowi, a política pública assume quatro
formatos: políticas regulatórias, políticas distributivas, políticas redistributivas e
políticas constitutivas. Esta classificação é feita segundo
a) os impactos de custos e benefícios que os grupos de interesse esperam de
uma política determinada.
b) as crenças, valores e ideias das coalizões de defesa que integram cada
subsistema de uma política pública.
c) a escolha racional de tomadores de decisão e operadores das políticas públicas.
d) eficiência da política pública.
e) o ciclo da política pública.
19) (ESAF CGU 2012) O ciclo da política pública é constituído por estágios.
Indique qual das opções a seguir descreve corretamente esses estágios.
a) Formulação e implementação.

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b) Decisão e proposição. A implementação, execução e avaliação são


responsabilidades dos operadores da política.
c) Definição de agenda, identificação de alternativas, avaliação das opções,
seleção das opções, implementação, acompanhamento e avaliação.
d) Um conjunto de medidas concretas, decisões sobre alocação de recursos,
identificação de público-alvo, definição de metas, definição de normas e valores.
e) A política pública é abrangente e não se limita a ciclos para seu desenho.
20) (FGV TJ-GO 2014) O conceito de política pública e seus diversos significados
seguem uma tradicional classificação, que divide em ciclos essa atividade estatal
e o seu processo. A perspectiva “de cima para baixo” tem suas raízes no modelo
de estágios, que devem ser claramente distintos.
Um desses estágios é o da implementação da política pública, que pode ser
definido como:
(A) o processo de julgamentos deliberados sobre a validade de propostas para a
ação pública;
(B) o processo de execução e efetuação, que pressupõe um ato anterior e
direcionado à consecução de objetivos;
(C) a determinação do caminho definitivo para a solução do problema que a
originou;
(D) a discrepância entre o status quo e uma situação ideal possível;
(E) o conjunto de problemas ou temas que a comunidade política percebe como
merecedor de intervenção pública.
21) (FGV TJ-BA 2015) A gestão de uma política pública engloba três fases, o
planejamento, a implementação e a avaliação. Define-se avaliação como a
mensuração e análise dos efeitos produzidos na sociedade pelas políticas
públicas, especialmente no que se refere às realizações obtidas e às
consequências previstas e não previstas, desejadas ou indesejadas, diretas ou
indiretas, induzidas a curto ou longo prazo e que, em função de critérios bem
definidos, acrescenta um juízo de valor sobre seus efeitos. Diferentes critérios
podem ser utilizados para distinguir diversos tipos de avaliação, sendo um deles
o agente avaliador.

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O método de avaliação em que representantes de organismos e partes


interessadas (incluindo os beneficiários) trabalham juntos no desenho, execução
e interpretação é a avaliação:
a) externa;
b) participativa;
c) independente;
d) interna;
e) mista.
22) (FGV TJ-SC 2015) Podemos compreender como Políticas Públicas o conjunto
de ações, planos, metas e objetivos traçados pelos governos a fim de alcançar o
bem-estar social. Assim, a formulação de Políticas Públicas, bem como a
determinação do bem-estar da sociedade, é atribuição do governo e não da
sociedade. Entretanto, a sociedade e seus diversos grupos de interesse podem
participar de parte do processo de formulação dessas Políticas. A parte do
processo em que há participação direta da sociedade e de seus grupos de
interesse é:
a) a formação de agenda;
b) a formulação de diretrizes;
c) o processo de tomada de decisão;
d) a implementação;
e) a avaliação.
23) (ESAF CGU 2008) A despeito das inúmeras e profundas mudanças pelas quais
vem passando o Estado brasileiro nas últimas décadas, algumas características
das políticas públicas permanecem. Examine os enunciados abaixo e assinale o
que não é verdadeiro sobre as políticas públicas no Estado brasileiro
contemporâneo.
a) Nos anos recentes, observa-se a superação da fragmentação das políticas
públicas, já que os atores sociais e o terceiro setor vêm atuando no sentido de
cobrir as lacunas de articulação e cooperação entre diferentes agências setoriais.
b) As políticas geralmente emperram devido à competição interburocrática, que
faz com que sejam fragmentadas em áreas de controle de cada agência, na busca

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de uma convivência pacífica; ou que provoca superposições que levam à baixa


racionalidade e ao desperdício de recursos.
c) As políticas sofrem com a descontinuidade administrativa, pois as mudanças
de dirigentes provocam alterações de rumo ou de prioridade, levando ao
redimensionamento, reorientação, substituição, suspensão ou abandono de
ações em andamento.
d) Existe uma forte clivagem entre formulação/decisão e implementação, que faz
com que a percepção da complexidade das políticas públicas se restrinja ao
ambiente/fase da formulação/decisão, enquanto a implementação é vista como
um conjunto de tarefas de baixa complexidade, acerca das quais as decisões
importantes já foram tomadas.
e) Apesar dos esforços de descentralização política, ainda é reduzida a autonomia
das agências implementadoras e, em termos gerais, é frágil a capacidade de
gestão de políticas públicas nos níveis subnacionais de governo.
24) (CESPE MDIC 2014) Uma organização que valoriza seus colaboradores
mediante a promoção daqueles mais competentes, avaliados em função do
desempenho ou da titulação acadêmica, adota os pressupostos da teoria
burocrática.
25) (CESPE CÂMARA DOS DEPUTADOS 2014) O conjunto de burocracias e o
sistema legal são dimensões diferentes do Estado contemporâneo que não se
inter-relacionam, o que propicia a atuação livre do burocrata que atua com desvio
de finalidade.
26) (CESPE STJ 2015) Inspirada no gerencialismo inglês, a reforma do Estado
brasileiro deflagrada em 1995 teve como principal objetivo manter as contas
públicas equilibradas e reduzir o poder da ação gerencial do Estado.
27) (CESPE MPOG 2015) A administração federal foi o foco do Plano Diretor da
Reforma do Aparelho do Estado, que também incluiu as administrações estaduais
e municipais
28) (CESPE MPOG 2015) A Constituição Federal de 1988 representou um avanço
à descentralização do poder público, uma vez que acrescentou poderes à
administração indireta por meio da flexibilização de suas normas operacionais.

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29) (CESPE MPOG 2015) A reforma administrativa de 1967, realizada por meio
do Decreto-lei n.º 200, ampliou a administração indireta, transferindo atividades
para fundações e empresas públicas.
30) (CESPE TRE-GO 2015) Os direitos trabalhistas, o sistema de ensino público e
o sufrágio universal são iniciativas que foram instituídas no Brasil na primeira
metade do século XX e que buscavam o chamado estado de bem-estar social.
31) (CESPE TRE-GO 2015) A reforma administrativa ocorrida em 1967 pretendia
o rompimento com a rigidez burocrática, e, para isso, as atividades da
administração foram centralizadas e algumas instituições de administração
indireta foram extintas.
32) (CESPE TRE-GO 2015) Nas gestões que adotaram os modelos gerenciais de
administração pública, os quais surgiram como uma fase de modernização do
modelo burocrático, o Estado permaneceu responsável pela formulação e
execução de serviços prestados à sociedade de forma direta.
33) (CESPE SERPRO 2013) Lacunas de desempenho e de competências são
mitigadas em uma organização mediante ações de treinamento e
desenvolvimento de pessoas realizadas com base nas necessidades de
aprendizagem e no perfil da clientela.
34) (CESPE MPOG 2013) O mapeamento de competências baseia-se em recursos
ou dimensões da competência, como conhecimento, habilidade e atitude,
necessários ao desempenho do profissional no trabalho.
35) (CESPE TC-DF 2014) A gestão por competências traz à tona a noção de que
o desempenho de uma organização é fruto de interações deliberadamente
previstas entre atributos estratégicos, estruturais, contextuais e relacionados às
próprias competências organizacionais e individuais.
36) (CESPE IBAMA 2014) As competências gerenciais são divididas em três
categorias: conhecimento, habilidades e atitudes.
37) (CESPE SUFRAMA 2014) Gerir competências não implica somente em lidar
com conhecimentos, habilidades e atitudes, mas também em criar condições de
trabalho que estimulem e apoiem a mobilização dessas qualificações nos
comportamentos e na produtividade humana.

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38) (CESPE MI 2013) A excelência na gestão pública, de acordo com o


entendimento atual, está condicionada aos princípios constitucionais próprios da
natureza pública das organizações, quais sejam a legalidade, a impessoalidade,
a moralidade, a publicidade e a eficiência.
39) (CESPE ANP 2013) O modelo de excelência em gestão pública é uma política
formulada a partir da premissa de que uma organização pública deve ser
excelente, nos mesmos moldes aplicados na iniciativa privada.
40) (CESPE TC-DF 2014) Estará cumprindo suas atribuições regulamentares a
agência reguladora que, além de arbitrar os conflitos entre as diversas partes
envolvidas, fomentar a competitividade entre as áreas nas quais não haja
monopólio natural.

Gabarito:
1) E 2) E 3) C 4) C 5) C 6) C 7) C
8) E 9) E 10) C 11) C 12) B 13) E 14) B
15) D 16) C 17) B 18) A 19) C 20) B 21) B
22) A 23) A 24) C 25) E 26) E 27) C 28) E
29) C 30) C 31) E 32) E 33) C 34) C 35) C
36) C 37) C 38) C 39) E 40) C

Abração e bons estudos!!!

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