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HISTÓRIA DO MARANHÃO – PAULA AQUINO

HISTÓRIA DO MARANHÃO / PROF. PAULA AQUINO de Lepe, mas há afirmações de que Vicente Pizon e
Alonso de Ojeda tenham chegado antes.
EXPANSÃO MARÍTIMA E O
MARANHÃO
A expansão marítima européia, processo histórico
ocorrido entre os séculos XV e XVII, contribuiu para que
a Europa superasse a crise dos séculos XIV e XV.
Através das Grandes Navegações há uma expansão das
atividades comerciais, contribuindo para o processo de
acumulação de capitais na Europa.

O contato comercial entre todas as partes do mundo


(Europa, Ásia, África e América ) torna possível uma
história em escala mundial, favorecendo uma ampliação
dos conhecimento geográficos e o contato entre culturas
Não há só uma hipótese para a origem do nome do
diferentes.
estado do Maranhão. A teoria mais aceita é que
Expansão marítima portuguesa Maranhão era o nome dado ao Rio Amazonas pelos
Portugal foi a primeira nação a realizar a expansão nativos da região antes dos navegantes europeus
marítima. Além da posição geográfica, de uma situação chegarem ou que tenha alguma relação com o rio
de paz interna e da presença de uma forte burguesia Marañón no Peru. Mas há outros possíveis significados
mercantil; o pioneirismo português é explicado pela sua como: grande mentira ou mexerico segundo o português
centralização política que, como vimos, era condição antigo. Outra hipótese seria pelo fato do Estado ter um
primordial para as Grandes Navegações. emaranhado de rios. Também pode ser referente ao
A formação do Estado Nacional português está caju, fruta abundante no litoral ou ainda mar grande ou
relacionada à Guerra de Reconquista - luta entre cristãos mar que corre.
e muçulmanos na península Ibérica. A Expedição de Martim Afonso de Sousa e Diogo Leite
A primeira dinastia portuguesa foi a Dinastia de (1530-1532)
Borgonha ( a partir de 1143 ) caracterizada pelo Em 1530, com o propósito de realizar uma política de
processo de expansão territorial interna. colonização efetiva, Dom João III, "O Colonizador",
organizou uma expedição ao Brasil. A esquadra de cinco
Entre os anos de 1383 e 1385 o Reino de Portugal embarcações, bem armada e aparelhada, reunia
conhece um movimento político denominado Revolução quatrocentos colonos e tripulantes.
de Avis -movimento que realiza a centralização do poder Comandada por Martim Afonso de Sousa, tinha uma
político: aliança entre a burguesia mercantil lusitana tríplice missão: combater os traficantes franceses,
com o mestre da Ordem de Avis, D. João. A Dinastia de penetrar nas terras na direção do Rio da Prata para
Avis é caracterizada pela expansão externa de Portugal: procurar metais preciosos e, ainda, estabelecer núcleos
a expansão marítima. de povoamento no litoral. Portanto, iniciar o
A expansão Marítima fez com que europeus povoamento do "grande desertão", as terras brasileiras.
Para isto traziam ferramentas, sementes, mudas de
explorassem novas terras que vai incentivar as
plantas e animais domésticos.
invasões dos franceses no Rio de Janeiro em 1555 e Em 1532 foi ordenado por Martim Afonso de Sousa que
no Maranhão em 1612. um dos navios fosse explorar o norte, que saiu de
A inserção do Maranhão nos moldes do Antigo Pernambuco no comando de Diogo Leite e chegou ao
Sistema Colonial deve ser entendido como Maranhão, lá foi constatado que havia Drogas de Sertão,
consequência da crise econômica da Baixa Idade cuja riqueza foi explorada mais tarde.
Média ocorrida nos séculos XIV e XV e da política
mercantilista, mas não foi tão explorado no início
por que a maior concentração do pau-brasil era
entre o Rio Grande do Norte e o Rio de Janeiro.
Alguns historiadores afirmam que o primeiro a
chegar no Maranhão em março de 1500 foi Diogo

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HISTÓRIA DO MARANHÃO – PAULA AQUINO
O MARANHÃO DENTRE OUTRAS CAPITANIAS intentaram apossar-se dela, sem resultado. Eram lotes
HEREDITARIAS enormes, de cerca de 350 km de largura, até à linha
estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas, interior a
dentro.
A capitania de João de Barros não foi adiante; na
primeira tentativa toda a frota de 10 navios, segundo a
História, perdeu-se nos baixios do Boqueirão, defronte
da ilha do Medo. Contrariando essa versão, ficou-nos a
notícia da existência de uma cidade, chamada Nazaré,
fundada pelos sobreviventes do naufrágio.
Somente duas capitanias prosperaram graças à
lavoura canavieira, Pernambuco e São Vicente, as
outras malograram por diversos motivos.
UPAON-AÇU

OCUPAÇÃO FRANCESA NO MARANHÃO


Em 1534 o rei de Portugal decidiu repartir o Brasil
Em 1612, aguçados pelo sucesso da atividade
em lotes (15) – as capitanias hereditárias, que iam
açucareira, comerciantes e nobres franceses se
do litoral até o limite estipulado pelo Tratado de
associaram em um empreendimento comercial.
Tordesilhas –, sistema já utilizado pelo governo
Contando com o incentivo do rei, tentaram
português na Ilha da Madeira e nos Açores, doando-
organizar uma colônia no Brasil, a França
os em caráter vitalício e hereditário aos cidadãos da
Equinocial, em um vasto território ainda não
pequena nobreza portuguesa, os donatários,
ocupado pelos portugueses - o atual estado do
comandantes dentro de sua capitania. Eles tinham
Maranhão.
por obrigação governar, colonizar, resguardar e
A expedição francesa, comandada por Daniel de La
desenvolver a região com recursos próprios.
Touche, fundou o Forte de São Luís, em
Dessa forma, a Coroa portuguesa pretendia ocupar
homenagem ao rei da França, e que deu origem à
o território brasileiro e torná-lo uma fonte de
cidade de São Luís, hoje capital do Maranhão.
lucros.A ligação jurídica existente entre o rei de
Portugal e cada um dos donatários era
fundamentada por dois documentos capitais:
● Carta de Doação: atribuía ao donatário a posse
hereditária da capitania, quando de sua morte seus
descendentes continuavam a administrá-la, sendo
proibida a sua venda.
● Carta foral : Estabelecia os direitos e deveres dos
donatários para com as terras.

João de Barros e Fernando Álvares de Entretanto, os portugueses expulsaram os franceses em


Andrade que, associando-se a Aires da Cunha, 1615 na batalha de Guaxenduba, sob o comando de

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HISTÓRIA DO MARANHÃO – PAULA AQUINO
Jerônimo de Albuquerque Maranhão, e passaram a alguns, fundada pelos portugueses e não pelos
ter controle das terras maranhenses. Nesse episódio, foi franceses. Minúcias de especialistas.
importante a participação dos povos indígenas que Iniciou-se assim, com Jerônimo de Albuquerque, o
somaram forças a ambos os lados e estendendo o governo dos Capitães-mor, que se estendeu até 1824,
tamanho da batalha. com a nomeação de Miguel Inácio dos Santos Freire e
A JORNADA MILAGROSA Bruce, primeiro presidente constitucional da Província
Conta a lenda que em 19 de novembro de 1615, do Maranhão.
diante do forte de Santa Maria de Guaxenduba, a
situação dos portugueses era crítica, não só em INVASÃO HOLANDESA NO MARANHÃO
virtude de sua inferioridade numérica, mas A UNIÃO IBÉRICA
principalmente porque lhes faltavam as armas e Chamamos de União Ibérica ou União das
munições com que poderiam sustentar suas Monarquias Ibéricas, o período que vai de 1580 a
posições e depois arremeter sobre os inimigos. Em 1640, quando Portugal e suas colônias passaram
determinado instante, quando o ânimo dos para o domínio da Espanha.Isto aconteceu devido à
soldados lusitanos havia atingido o seu ponto mais questão da sucessão dinástica em Portugal. Depois
baixo, surgiu entre eles uma formosa mulher de D. João III reinou, em Portugal, seu neto D.
irradiando luz brilhante, e ela, com suas mãos, Sebastião. Mas este morreu na batalha de Alcáce-
passou a transformar a areia em pólvora e o Quibir (1578), na África combatendo os
cascalho em balas. Diante disso, os combatentes de muçulmanos . É sucedido pelo seu tio-avô, o velho
Jerônimo de Albuquerque se reanimaram e Cardeal D.Henrique, que reinou apenas dois anos,
acabaram infligindo aos franceses uma severa pois morreu em 1580. Ao falecer, surgiu a questão
derrota, e a estes só restou, então, o recurso da da sucessão dinástica: o cardeal D. Henrique não
rendição. possuía filho e seu parente mais próximo era Felipe
Este feito militar foi comemorado com o II, rei da Espanha, da dinastia dos Habsburgos, que
entusiasmo que merecia, e mais tarde, para que sua se impõe como herdeiro legítimo e passa a governar
lembrança não se apagasse e caísse então no Portugal e todas as suas colônias, inclusive o Brasil.
esquecimento popular, a Virgem foi aclamada como
padroeira da cidade de São Luiz do Maranhão, sob a Conseqüências da União Ibérica (1580 - 1640)
invocação de Nossa Senhora da Vitória.
A ruptura prática da linha de Tordesilhas;
Em 1621, o Brasil foi dividido em dois Estados: ESTADO
Ano de 1616 – 9 de janeiro – DO MARANHÃO, com capital em São Luís e depois
Primeiro capitão-mor do Maranhão Belém;
Assume o governo da colônia Jerônimo de Albuquerque Estado do Brasil (do Rio Grande do Norte ao Rio Grande
Maranhão (como passou a assinar) com o título do Sul), tendo como capital, Salvador;
de capitão-mor da Conquista, retirando-se Alexandre de
Moura. São nomeados: Ouvidor e Auditor Geral, Luís Depois de terem ocupado a maior parte do território do
Madureira; Sargento-mor,. Baltazar Álvares Pestana; Nordeste da Colônia portuguesa na América, os
Capitão do mar, Salvador de Melo; Capitão das holandeses dominaram as terras da Capitania do
entradas, Bento Maciel Parente; Capitão de Cumã, Maranhão em 1641. Eles desembarcaram em São Luís e
Martin Soares Moreno; Ambrósio Soares, Comandante tinham como objetivo a expansão da indústria
do forte de São Felipe (o forte de São Luís teve o nome açucareira com novas áreas de produção de cana-de-
mudado para de São Felipe, em honra a Felipe II de açúcar. Depois, expandiram-se para o interior da
Espanha. O Capitão-mor tratou da remodelação do forte Capitania.
principal, de acordo com a planta do Engenheiro-mor do Os colonos, insatisfeitos com a presença holandesa,
Brasil, capitão Francisco Frias de Mesquita, bem como começaram movimentos para a expulsão dos holandeses
da disposição das ruas, segundo o plano do mesmo do Maranhão em 1642, sendo o primeiro movimento
engenheiro, e outras providências, inclusive a contra a dominação holandesa. As lutas só acabaram em
construção da residência dos governadores. Daí a 1644 e nelas se destaca Antônio Texeira de Melo como
discussão acadêmica acerca da cidade de São Luís, para um dos líderes do movimento.

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HISTÓRIA DO MARANHÃO – PAULA AQUINO
REVOLTA DE BECKMAN

Em 1682, a Coroa Portuguesa decidiu criar a


Companhia de Comércio do Maranhão. Tal D. José I nomeou a Primeiro-Ministro, em Portugal,
Companhia tinha o dever de enviar ao Estado do o Marquês de Pombal que teve importante papel na
Maranhão um navio por mês carregado de escravos História do Maranhão.Pombal fundou o Estado do
e alimentos como azeite e vinho. Assim, Portugal Grão-Pará e Maranhão com capital em Belém e
pretendia aumentar o comércio da região. subdivido em quatro capitanias (Maranhão, Piauí,
São José do Rio Negro e Grão-Pará). Além disso,
Mas a estratégia não dera certo. A Companhia expulsou os jesuítas e criou a Companhia Geral de
abusava nos preços e, por vezes, atrasava os navios. Comércio do Grão-Pará e Maranhão cuja atuação
Isso somado às péssimas condições de vida na desenvolveu a economia maranhense.
época, fizeram com que entre os colonos se criasse
um clima de hostilidade contra a Metrópole. Na fase pombalina, a Companhia de Comércio do
Grão-Pará e Maranhão incentivou as migrações de
Liderada por Manuel Beckman em 1684, começa portugueses, principalmente açorianos, e aumentou
uma revolta nativista conhecida como a Revolta de o tráfico de escravos e produtos para a região. Tal
Beckman. Os revoltosos queriam o fim da fato fez com que o cultivo de arroz e algodão
Companhia de Comércio do Maranhão e a expulsão ganhasse força e logo colocou o Maranhão dentro
dos jesuítas, pois a Companhia de Jesus era contra a do sistema agroexportador. Essa prosperidade
escravidão indígena (principal fonte de mão-de- econômica se refletiu no perfil urbano de São Luís,
obra na época). pois nessa época foi construída a maior parte dos
casarões que compõem o Centro Histórico de São
Os revoltosos chegaram a aprisionar o Capitão-Mor Luís que hoje é Patrimônio Mundial da
de São Luís e outras autoridades, e expulsaram os Humanidade. A região enriqueceu e ficou
jesuítas, mas foram derrotados pelas forças da fortemente ligada à Metrópole, quase inexistindo
Coroa. Manuel Beckman foi condenado à morte e relação comercial com o sul do país.
enforcado em praça pública, apesar de seu irmão,
Tomás Beckman ter ido à Portugal para falar Mas os projetos do Marquês de Pombal foram
diretamente ao rei o motivo da revolta. abalados quando subiu ao trono D. Maria I que
extinguiu a Companhia de comércio e muitas outras
O movimento conseguiu fazer com que a ações do Marquês na Colônia.
Companhia fosse extinta mas não foram atendidos
sobre a expulsão dos jesuítas.
ERA POMBALINA E O MARANHÃO

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HISTÓRIA DO MARANHÃO – PAULA AQUINO
ADESÃO DO MARANHÃO À INDEPENDÊNCIA DO bloqueada por mar e ameaçada de bombardeio
BRASIL pela esquadra do Lord Cochrane, sendo obrigada a
aderir à Independência em 28 de julho de 1823. Os
anos imperiais que seguiram foram vingativos com
o Maranhão; o abandono e descaso com a rica
região levaram a um empobrecimento secular,
ainda hoje não rompido.

PERIODO REGENCIAL – A Balaiada


Várias rebeliões marcaram o período regencial. As
rebeliões eclodiram, num período de nove anos, em
quase todo o país. As principais rebeliões do período
foram:
Balaiada (1838 – 1841)
A Independência do Brasil foi um processo que Cabanagem (1835 – 1840)
culminou com a emancipação política desse país do Sabinada (1837 – 1838)
reino de Portugal, no início do século XIX. Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos
Oficialmente, a data comemorada é a de 7 de (1835 – 1845)
setembro de 1822, quando ocorreu o episódio do
chamado "Grito do Ipiranga". De acordo com a A Balaiada foi uma revolta de caráter popular, ocorrida
história oficial, nesta data, às margens do riacho entre 1838 e 1841 no interior da então Província
Ipiranga o Príncipe Regente D. Pedro bradou do Maranhão, no Brasil,e que após a tentativa de
perante a sua comitiva: Independência ou Morte!. invasão de São Luís, dispersou-se e estendeu-se para a
vizinha província do Piauí. Foi feita por pobres da
região, escravos, fugitivos e prisioneiros. O motivo era a
No Maranhão, as elites agrícolas e pecuaristas eram
disputa pelo controle do poder local. A definitiva
muito ligadas à Metrópole e a exemplo de outras pacificação só foi conseguida com a anistia concedida
províncias se recusaram a aderir à Independência pelo imperador aos revoltosos sobreviventes. As causas
do Brasil. À época, o Maranhão era uma das mais foram a miséria promovida pela crise do algodão.
ricas regiões do Brasil. O intenso tráfego marítimo
com a Metrópole, justificado pela maior Durante o Período regencial brasileiro o Maranhão,
proximidade com a Europa, tornava mais fácil o região exportadora de algodão, passava por uma grave
acesso e as trocas comerciais com Lisboa do que crise econômica, devido à concorrência com o gênero
com o sul do país. Os filhos dos comerciantes ricos estadunidense. Em paralelo, a
estudavam em Portugal. A região era conservadora atividade pecuária absorvia importante contingente
e avessa aos comandos vindos do Rio de Janeiro. Foi de mão-de-obra livre nessa região. Esses fatores
explicam o envolvimento de elementos escravos e de
da Junta Governativa da Capital, São Luís, que
homens livres de baixa renda no movimento.
partiu a iniciativa da repressão ao movimento da No campo político ocorria uma disputa no seio da classe
Independência no Piauí. A Junta controlava ainda a dominante pelo poder, que se refletia no Maranhão
região produtora do vale do rio Itapecuru, onde o opondo, por um lado, os liberais (bem-te-vis) e os
principal centro era a vila de Caxias. Esta foi a conservadores (cabanos).
localidade escolhida pelo Major Fidié para se O evento que deu início à revolta foi a detenção do
fortificar após a derrota definitiva na Batalha do irmão do vaqueiro Raimundo Gomes, da fazenda do
Jenipapo, no Piauí, imposta pelas tropas brasileiras, padre Inácio Mendes (bem-te-vi), por determinação do
compostas por contingentes oriundos do Piauí e do sub-prefeito da Vila da Manga (atual Nina Rodrigues),
Ceará. Fidié teve que capitular, sendo preso em José Egito (cabano). Contestando a detenção do irmão,
Caxias e depois mandado para Portugal, onde foi Raimundo Gomes, com o apoio de um contingente
da Guarda Nacional, invadiu o edifício da cadeia
recebido como herói. São Luís, a bela capital e
pública da povoação e libertou-o, em dezembro de
tradicional reduto português, foi finalmente 1838. Em seguida, Raimundo Gomes conseguiu o apoio

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HISTÓRIA DO MARANHÃO – PAULA AQUINO
de Cosme Bento, ex-escravo à frente de três mil A euforia dessa economia no Maranhão, durou
africanos evadidos, e de Manuel Francisco dos Anjos pouco, pois vários fatores levaram o parque ao
Ferreira. Para combatê-los foi nomeado Presidente e declínio, dentre eles temos: altos impostos,
Comandante das Armas da Província o coronel Luís
incapacidade gerencial, falta de incentivo do
Alves de Lima e Silva, que venceu os revoltosos na
governo, falta de tecnologia, escassez de mão-de-
Vila de Caxias. Por isso foi promovido a General e
recebeu o seu primeiro título de nobreza , Barão de obra e energia elétrica.
Caxias, e inicia aí a sua fase de O Pacificador. A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA E O
Apesar das tentativas de manipulação por parte MARANHÃO
dos bem-te-vis, o movimento adquiriu feição própria,
saindo de controle. Diante da proporção alcançada,
envolvendo as camadas populares, as elites locais se
aproximaram em busca de estratégias para derrotar os
revoltosos. O movimento, após uma tentativa frustrada
de invasão da capital da província, São Luís, dispersou-se
após repressão sofrida de um destacamento da Guarda
Nacional, e alcançou a vizinha província do Piauí.
Diante desse esforço, o governo regencial enviou tropas
sob o comando do então Coronel Luís Alves de Lima e
Silva, nomeado Presidente da Província. Conjugando a
pacificação política com uma bem sucedida ofensiva
militar, em uma sucessão de confrontos vitoriosos
obtida pela concessão de anistia aos chefes revoltosos
que auxiliassem a repressão aos rebelados, obteve a
pacificação da Província em 1841. Foi auxiliado no Piauí
por Manuel de Sousa Martins, líder conservador,
Presidente da Província, e conhecido repressor de A proclamação do regime republicano brasileiro aconteceu em
movimentos liberais ocorridos em toda a província, decorrência da crise do poder imperial, ascensão de novas
correntes de pensamento político e interesse de
destacando-se por sua excepcional ajuda em reprimir a
determinados grupos sociais.
adesão à Balaiada na província. O maior centro de propaganda republicana no Maranhão foi
Os líderes balaios foram mortos em batalha ou BARRA DO CORDA. Em São Luis ocorreu quando se deu a
capturados. Destes últimos, alguns foram julgados e presença do Conde D’Eu na capital. Os estudantes foram as
executados, como Cosme Bento, por enforcamento. Pela ruas demonstrar o descontentamento da aristocracia rural
sua atuação na Província do Maranhão, Lima e Silva com a abolição dos escravos e o não recebimento da
recebeu o título de Barão de Caxias. Pouco após o fim da indenização.
revolta, também Sousa Martins recebeu um título, o de Em 1889, um comando militar do Rio de Janeiro fez com que o
Visconde da Parnaíba. Maranhão aderisse a República. .Dessa forma, considerou-se
muito mais fácil a adesão do Maranhã à República do que à
Independência do Brasil em 1822.
A FORMAÇÃO DO PARQUE FABRIL
TEXTIL MARANHENSE
No Maranhão a economia agrária e escravagista
encontrou-se falida, por causa da lei áurea de
1888.Com isso a desvalorização das terras foi a
maior consequência dessa falência.
Com o capital parado os grandes latifundiários
resolveram investir em algo novo, A INDÚSTRIA.
O parque fabril têxtil Maranhense tinham suas
fábricas voltadas para a fiação, tecelagem de
algodão, sabão, prego, calçado, cerâmica ...
Podemos dizer que o dinheiro empregado no
parque fabril têxtl foi proveniente do algodão.

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HISTÓRIA DO MARANHÃO – PAULA AQUINO
GOVERNADORES DO MARANHÃO APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

— Pedro Augusto Tavares Júnior 17 de dezembro de 1889 3 de janeiro de 1890


Eleutério Frazão Muniz Varela 3 de janeiro de 1890 4 de julho de 1890
— José Tomás da Porciúncula 4 de julho de 1890 7 de julho de 1890
— Augusto Olímpio Gomes de Castro 7 de julho de 1890 25 de julho de 1890
Manuel Inácio Belfort Vieira 25 de julho de 1890 28 de outubro de 1890
José Viana Vaz 28 de outubro de 1890 4 de março de 1891
— Tarquínio Lopes 4 de março de 1891 14 de março de 1891
Lourenço Augusto de Sá e Albuquerque 14 de março de 1891 18 de dezembro de 1891
— Junta governativa maranhense de 1891 18 de dezembro de 1891 8 de janeiro de 1892
Manuel Inácio Belfort Vieira 8 de janeiro de 1892 30 de novembro de 1892
Alfredo da Cunha Martins 30 de novembro de 1892 27 de outubro de 1893
Casimiro Dias Vieira Júnior 27 de outubro de 1893 2 de fevereiro de 1895
Manuel Inácio Belfort Vieira 2 de fevereiro de 1895 13 de agosto de 1895
Casimiro Dias Vieira Júnior 13 de agosto de 1895 16 de dezembro de 1895
Alfredo da Cunha Martins 16 de dezembro de 1895 29 de abril de 1896
Casimiro Dias Vieira Júnior 29 de abril de 1896 26 de março de 1897
Alfredo da Cunha Martins 26 de março de 1897 1 de março de 1898
José de Magalhães Braga 1 de março de 1898 11 de agosto de 1898
João Gualberto Torreão da Costa 11 de agosto de 1898 1 de março de 1902
Manuel Lopes da Cunha 1 de março de 1902 1 de março de 1906
Benedito Pereira Leite 1 de março de 1906 25 de maio de 1908
Artur Quadros Colares Moreira 25 de maio de 1908 25 de fevereiro de 1909
Mariano Martins Lisboa Neto 25 de fevereiro de 1909 29 de junho de 1909
Américo Vespúcio dos Reis 29 de junho de 1909 5 de fevereiro de 1910
Frederico de Sá Filgueiras 5 de fevereiro de 1910 1 de março de 1910
Luís Antônio Domingues da Silva 1 de março de 1910 1 de março de 1914
Afonso Gifwning de Matos 1 de março de 1914 26 de abril de 1914
Herculano Nina Parga 1 de março de 1914 20 de março de 1917
Antônio Brício de Araújo 20 de março de 1917 1 de março de 1918
José Joaquim Marques 1 de março de 1918 9 de outubro de 1918
Raul da Cunha Machado 9 de outubro de 1918 21 de outubro de 1918
Urbano Santos da Costa Araújo 21 de outubro de 1918 25 de fevereiro de 1922
Raul da Cunha Machado 25 de fevereiro de 1922 20 de janeiro de 1923
Godofredo Mendes Viana 20 de janeiro de 1923 1 de março de 1926
José Maria Magalhães de Almeida 1 de março de 1926 1 de março de 1930
José Pires Sexto 1 de março de 1930 8 de outubro de 1930
Junta governativa maranhense de 1930 8 de outubro de 1930 14 de novembro de 1930
José Luso Torres 15 de novembro de 1930 27 de novembro de 1930
José Maria dos Reis Perdigão 27 de novembro de 1930 9 de janeiro de 1931
Astoldo de Barros Serra 9 de janeiro de 1931 18 de agosto de 1931

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HISTÓRIA DO MARANHÃO – PAULA AQUINO
Joaquim Gaudie de Aquino Correia 18 de agosto de 1931 8 de setembro de 1931
Lourival Seroa da Mota 8 de setembro de 1931 10 de fevereiro de 1933
Américo Wanick 10 de fevereiro de 1933 30 de abril de 1933
Álvaro Jânsen Serra Lima Saldanha 30 de abril de 1933 29 de junho de 1933
Antônio Martins de Almeida 29 de junho de 1933 22 de julho de 1935
Aquiles de Faria Lisboa 22 de julho de 1935 14 de junho de 1936
Roberto Carlos Vasco Carneiro de Mendonça 14 de junho de 1936 15 de agosto de 1936
Paulo Martins de Sousa Ramos 15 de agosto de 1936 25 de abril de 1945
Clodomir Serra Serrão Cardoso 25 de abril de 1945 9 de novembro de 1945
Eleazar Soares Campos 9 de novembro de 1945 16 de fevereiro de 1946
Saturnino Bello 16 de fevereiro de 1946 10 de abril de 1947
João Pires Ferreira 10 de abril de 1947 14 de abril de 1947
Sebastião Archer da Silva 14 de abril de 1947 31 de janeiro de 1951
Traiaú Rodrigues Moreira 31 de janeiro de 1951 28 de fevereiro de 1951
Eugênio Barros 28 de fevereiro de 1951 14 de março de 1951
César Alexandre Aboud 14 de março de 1951 18 de setembro de 1951
Eugênio Barros 18 de setembro de 1951 31 de janeiro de 1956
Alderico Novais Machado 31 de janeiro de 1956 26 de março de 1956
Eurico Bartolomeu Ribeiro 26 de março de 1956 9 de julho de 1957
José de Matos Carvalho 9 de julho de 1957 31 de janeiro de 1961
Newton de Barros Belo 31 de janeiro de 1961 31 de janeiro de 1966
José Sarney 1 de fevereiro de 1966 15 de março de 1971
Pedro Neiva de Santana 15 de março de 1971 15 de março de 1975
José Murad 15 de março de 1975 31 de março de 1975
Osvaldo da Costa Nunes Freire 31 de março de 1975 15 de março de 1979
João Castelo Ribeiro Gonçalves 15 de março de 1979 14 de maio de 1982
Ivar Saldanha 14 de maio de 1982 15 de março de 1983
Luíz Alves Coelho Rocha 15 de março de 1983 15 de março de 1987
Epitácio Cafeteira Afonso Pereira 15 de março de 1987 3 de abril de 1990
João Alberto de Sousa 3 de abril de 1990 15 de março de 1991
Edison Lobão 15 de março de 1991 2 de abril de 1994
José de Ribamar Fiquene 2 de abril de 1994 31 de dezembro de 1994
Roseana Sarney 1 de janeiro de 1995 5 de abril de 2002
José Reinaldo Carneiro Tavares 5 de abril de 2002 31 de dezembro de 2006
Jackson Lago 1 de janeiro de 2007 16 de abril de 2009
Roseana Sarney 17 de abril de 2009

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HISTÓRIA DO MARANHÃO – PAULA AQUINO
QUESTÕES
SIMBOLOS DO MARANHÃO

BRASÃO A França Equinocial colônia francesa no norte das


possessões lusitanas na America, tinha como objetivo:
A instituição de uma colônia com o objetivo de inserir a
França na corrida colonial monopolizada pelas potências
Ibéricas.
O estabelecimento de indústrias têxteis para fortalecer a
economia francesa.
O estabelecimento da mão-de-obra escrava necessária à
produtividade de região.
Articular esse território no contexto das colônias
francesas.
Fazer intercâmbio comercial com os nativos.

A Revolta de Beckman, no Maranhão teve como causa,


entre outras a:
HINO DO MARANHÃO A revolta dos colonos contra o monopólio da Companhia
Entre o rumor das selvas seculares de Comércio do Estado do Maranhão e Grão-Pará;
Ouviste um dia no espaço azul vibrando A apoio dado pelo imperador à Companhia de Comércio,
O troar das bombardas nos combates
contrariando os interesses da burguesia;
Após um hino festival soando (2x)
A participação de elementos marginalizados ,pela defesa
Estribrilho: de princípios democráticos;
Salve pátria, pátria amada d)O ódio de todos os brasileiros contra os portugueses;
Maranhão, maranhão berços de heróis e)O descontentamento diante das leis de Pombal, que
Por divisa tens a glória propiciavam total liberdade aos indígenas.
Por nume nossos avós (2x)
A Balaiada foi:
Era a guerra, a vitória, a morte e a vida
Um movimento financeiro da classe militar;
E com a vitória a glória entrelaçada
Caía do invasor a audácia estranha Uma luta de cunho religioso liderado por Gomes Bento;
Surgia do direito a luz dourada (2x) Uma luta de massas populares, insuflada por idéias
liberais;
Quando às irmãs os braços estendeste Uma revolta das classes pobres mais sofridas contra os
Foi com a glória a fugir no seu semblante conservadores do Maranhão;
Sempre envolta na tua luz celeste Um movimento de políticos poderosos e grandes
Pátria de heróis, tens caminhado avante (2x)
fazendeiros do Maranhão.
Reprimiste o flamengo aventureiro
E o forçaste a no mar buscar guarrida Existiram dois fatores que foram responsáveis pela
Dois séculos depois dissestes ao luso: decadência do parque industrial têxtil, são eles:
- a liberdade é o sol que nos dá vida (2x) A falta de uma tecnologia avançada e seu atrelamento a
uma agricultura estável;
E na estrada esplendente do futuro
A falta de uma tecnologia avançada e seu atrelamento a
Fitas o olhar altiva e sobranceira
Dê-te o porvir as glórias do passado uma agricultura frágil,dependente e decadente;
Seja de glória tua existência inteira (2x)

Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória


HISTÓRIA DO MARANHÃO – PAULA AQUINO
A alta tecnologia do parque industrial e o aumento da Brasil.Identifique as afirmações que estejam
mão-de-obra; associadas corretamente ao contexto
A transferência do trabalho escravo para o trabalho livre socioeconomico e politico na qual emergiu essa
proporcionando um excedente de mão-de-obra; revolta.
Falta de uma indústria de base e a existência de alta
tecnologia evidenciada no maquinário importado.
Como outras revoltas do periodo, a Balaiada
No final do século XIX, mesmos assolados pela crise na limitou-se a uma disputa politica entre membros
lavoura grande número de fazendeiros tentou reerguer das elites locais, de um lado os conservadores e do
a economia maranhense através: outro os liberais.
Da reaplicação do capital, vendendo propriedades e As divergências políticas entre lideres e à falta de
aplicando num parque fabril que se instalava; unidade entre os rebeldes acarretaram o declinio
Da reformação da política agrária visando atender o do movimento, facilitando sua derrota pelas tropas
mercado interno; do governo
Da reaplicação do capital, através da extração do Os lideres populares da revolta eram liberais e
babaçu; tinham como objetivos principais a proclamação de
Da reaplicação do capital através da venda de
uma republica democratica e a distribuição
propriedades e investimento na pecuária em expansão
igualitaria da terra.
nesse período;
De investimentos na pecuária e mineração. A revolta aglutinou imensa massa de excluidos, que
acabou atemorizando os grandes proprietarios e
Sobre a sociedade colonial maranhense no final do mobilizando as autoridades regenciais contra os
período colonial é correto afirmar: insurrectos.
A base da pirâmide social era composta por servos e Está correto o que se afirma APENAS em :
mestiços e o vértice composto por jesuítas; a) I e II
A base da pirâmide social era composta por escravos, b)I e III
indios,mestiços e no vértice a aristocracia rural, c) II e III
administradores e comerciantes; d) II e IV
A base da pirâmide era composta por mestiços e o
e) III e Iv
vértice pelos crioulos;
Não havia distinção social;
Todas estão corretas. 9-Quanto ao Maranhão no Sistema de Capitanias
Em 1684, eclodiu uma revolta de proprietários de Heredetárias
terra no Maranhão, conhecida por Revolta de Houve um amplo desenvovmento da
Bequimão.Os revoltosos posicionaram-se. agromanufatura.
Houve povoamento, mais não prosperou devido aos
Contra o monopólio da companhia de comércio e naufrágios das frotas de abastecimentos.
contra os jesuitas. As expedições colonizadoras fracassaram em seus
Contra a escravidão dos africanos e dos indigenas objetivos em função dos naufrágios e dificuldades
maranhenses. de acesso.
A favor da catequização dos indigenas realizada A cooperação dos indígenas ocasionou a fundação
pelos jesuítas. de São Luís.
A favor do monopólio real sobre a exploração dos A colonização obteve pleno êxito.
produtos da região. 10- Foram os primeiros donatários das capitanias do
Contra a expulsão dos jesuitas determinada pela Maranhão:
coroa portuguesa. Pero Coelho de Sousa e Aires da Cunha.
João de Barros e Fernão Álvares de Andrade.
A Balaiada foi uma revolta que ocorreu na província Mém de Sá e Tomé de Sousa.
do Maranhão, no periodo regencial (1831-1840).Ela Fernando de Noronha e Diogo Leite.
estava inserida no contexto histórico de grande Diogo Leite e Martin Afonso.
efervescência política nas provincias do 11- Sobre a colonização portuguesa no Maranhão:

Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória


HISTÓRIA DO MARANHÃO – PAULA AQUINO
Iniciou-se com a invasão francesa ao Maranhão.
Começou no momento de instalação das Capitanias
hereditárias.
Foi iniciada com a expedição de Diogo Leite que
fundou uma povoação na foz do rio Gurupi. 16- observando-se a conjuntura histórica na qual
Nunca foi iniciada, pois as primeiras vilas foram ocorreram as rebeliões do período regencial,
organizadas apenas no império. afirma-se que a balaiada foi:
Foi iniciada com a invasão holandesa. Um levante que não teve a participação de gente
12- A divisão do Brasil, em 1621, quando foi criado pobre e trabalhadora;
o Estado Colonial do Maranhão deve-se Uma luta que envolveu um grande número de
principalmente: sertanejos;
A necessidade de estimular a procura de metais A mais longa das revoltas regenciais;
preciosos na Amazônia Um movimento que surgiu exclusivamente do
A necessidade de colonizar a parte norte do Brasil, desejo de justiça de um mestiço.
diretamente por Lisboa, pois os contatos mantidos Um movimento de vaqueiros;
entre Salvador e a região era difícies, o que deixava 17- A economia maranhense no século XIX
essa região bastante vulnerável às invasões caracterizou-se por surtos de crescimentos
estrangeiras. ocasionados por:
A necessidade de estimular a catequese na região Um aumento na mão-de-obra do escravo
Norte onde as tribos se mostravam muito hostis à propiciando um aumento no nível de produção
presença portuguesa. agrícola;
Ao interesse português de implantar a lavoura Incentivos dados pelo governo central à agricultura
algodoeira no litoral norte, favorecido pelo do note do império;
crescimento da indústria têxtil na Europa. Uma diminuição da mão-de-obra negra a partir de
Ao fim da União Ibérica. 1850 ocasionando uma estagnação gradativa da
13- O domínio holandês na Maranhão: produção;
Processou-se em conjunto com a dominação Perdas no mercado produtor internacional (EUA),
francesa; permitindo a entrada de novos concorrentes, entre
Ocorreu após a união das coroas ibéricas; eles o Maranhão, favorecido pelo clima e pela terra
Antecedeu a invasão francesa; favorável a produção de produtos comercializáveis;
Ocorreu antes da união das coroas ibéricas; Entrada gradativa da mão-de-obra do imigrante.
Resultou na fundação de São Luís.
14- Sobre a revolta de Beckman podemos afirmar: 18- No final do século XIX, mesmo assolados pela
Foi uma rebelião que não chegou a explodir sendo crise na lavoura um grande número de fazendeiros
reprimida no seu nascedouro. tentou reerguer a economia maranhense através:
Foi uma rebelião vitoriosa, pois a metrópole Da reaplicação de capital, vendendo propriedades e
atendeu as exigências dos revoltosos não punindo aplicando num parque fabril que se instalava;
niguém; Da reformação da política agrária visando atender o
Deve seu êxito a colaboração dos senhores de mercado interno;
engenho e dos comerciantes da Companhia de Da reaplicação do capital, através da extração de
Comércio do Maranhão. babaçu;
Apesar de reprimida, obrigou a metrópole a mudar Da reaplicação do capital através da venda de
a sua política na região, na medida em que a propriedades e investimento na pecuária em
Companhia de Comércio foi extinta e a escravidão expanção nesse período;
indígena voltou a ser tolerada. De investimentos na pecuária e mineração.
15- Justifique a afirmação: “ A adesão do Maranhão 19- Cite e explique 4 fatores que contribuíram para
à independência ocorreu de fora para dentro”. a decadência do Parque Fabril Têxtil maranhense.

Seja Perseverante. Tenha Esforço, Dedicação, AVANÇOS e Vitória

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