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ESTUDO DIRIGIDO: AULA NÃO-PRESENCIAL DA SEMANA ACADÊMICA

(valendo presença- para se apresentado oralmente e entregue na próxima aula )

ESTUDANTE..........................................................................

PARTEI: cap 11
1. O que significa antinomias jurídicas e por que elas trazem
inquietações no campo jurídico?
A antinomia é a presença de duas normas conflitantes, válidas
e emanadas de autoridade competente, sem que se possa dizer
qual delas merecerá aplicação em determinado caso concreto.
Uma das principais inquietações sempre foi sanar o problema
das antinomias, isto é, das normas contraditórias ou contrárias
em relação as outras.

2. O que faz, na prática, duas normas serem consideradas


antinômicas? Há um grupo de fatores que que coincidindo
nessas normas, na prática, as faz antinômicas: se elas
coincidirem no tempo, no espaço, na pessoa ou na matéria
tratada.

3. Em que medida pode ocorrer antinomias entre princípios?

A cf DE 1988 por exemplo, ao mesmo tempo em que é


capitalista, defende a propriedade privada, defende também a
intervenção do estado na economia como uma sociedade justa
e livre onde prevalece os interesses sociais. Nesse sentido, nos
perguntamos se há uma antinomia de princípios, se
considerarmos que sim ela se aloca entre normas que se
chocam umas as outras por conta de suas ideias e horizontes,
devendo sempre ser reajustadas em prol da coerência.

4. O que são funtores deônticos e como eles se classificam?


Buscando compreender quando duas normas são deonticas os
juristas desenvolveram ferramentas lógicas para identifica-las.
Para saber, por exemplo, se as normas se repetem ou expelem
pensou-se nos funtores deonticos, elementos operativos de
normas que determinam se elas estão proibindo ou permitindo.

Fundamentalmente há quatro delas e de suas relações sai um


quadro lógico de antinomias: As normais ou proíbem, ou
obrigam, ou permitem fazer, ou permitem não fazer.
5. Observe com atenção como se apresenta o tradicional quadro
das antinomias.

POR FOTO

6. Quais são os três grandes critérios para resolver as antinomias


e, sinteticamente, no que se constitui cada um deles?
A cronologia, hierarquia e a especialidade.
A cronologia resolve baseado numa questão de tempo.
A hierarquia resolve a partir do nível da norma no escalão
hierárquico do ordenamento jurídico.
A especialidade resolve o problema entre a generalização e a
especificidade da norma.

7. Observe com atenção que mesmo que existam critérios para


resolver as antinomias pode também haver conflito de critérios e
deverá, dentro do quadro de conflitos, prevalecer um dos critérios.
Sintetize os possíveis conflitos e o critério que deve prevalecer.

PARTE II. Cap. 12

1. Onde reside a diferença entre antinomias e lacunas do


ordenamento jurídico? A grosso modo o problema das
Antinomias é que há um excesso de normas no ordenamento
jurídico a ponto delas se contradizerem/contrariarem já nas
lacunas é o oposto, aqui há uma falta, uma ausência
suficientemente mínima de normas necessárias.

2. NO que se constitui o “dogma da completude” do ordenamento


e em função do que existe tal dogma?

Na teoria geral do direito os juristas do quotidiano abominam a ideia


de que o ordenamento jurídico apresente lacunas. Desde séculos
passados há uma ideia – sensação de que o ordenamento jurídico é
tomado por completo, isto é, ele dá conta de tudo, sem carência de
normas. Para todos os campos o direito apresentaria uma resposta.
Esse olhar megalomaníaco é um constructo histórico social bem claro,
no direito antigo e portanto artesanal a norma era aplicada caso a
caso, sem uma generalização dos casos jurídicos e portanto abolia
uma ideia de ordenamento, especialmente completo. Na idade média,
baseado no direito romano, os juristas medievais puseram-se a fixar
a norma a partir dos livros e escritos romanos. Nesse momento
histórico eles começaram a querer resumir todas as possibilidades
consolidadas a partir desses escritos. Começando aqui essa tendência
teórica do dogma da completude. O entanto é só no capitalismo que
as lacunas se colocam de modo claro.

3. Observe como, a partir de século XIX aprofunda-se o debate


acerca da (in) completude do ordenamento jurídico.
A partir do séc XIX com a positivação do direito os teóricos
postularam que todo direito encontravam-se nas normas
promulgadas pelo estado. Só que a partir disso o problema das
lacunas tornou-se mais grave e maior, já que por questões
estruturais da sociedade o estado passou a ter que responder
pelos mais variados tipos de problemas e relações jurídicas de
modo que o jurista passou a criar ferramentas que lhe
auxiliassem percebendo a incompletude do ordenamento
jurídico.

4. No campo das teses de completude, concebe-se o espaço


jurídico vazio. No que se constitui?
Essa teoria diz que há um campo de situações normatizadas,
sendo esse o campo do direito, e outro campo composto por
situações não normatizadas.

5. Como Kelsen vê a questão das lacunas do ordenamento


jurídico? Para Kelsen a questão das lacunas é um problema
postulado pelo jurista devido a um desacordo deste quanto a
solução apresentada a algum problema. Então o problema das
lacunas não é o da falta de critérios para decidir, mas sim o da
recusa a solução lógica que pode ser extraída do sistema.

6. O que são lacunas ideológicas?

São aquelas brechas, dentro do sistema, que não advem da


falta de normas mas sim de um certo valor que é atribuído ao
conjunto das normas fazendo que essas normas sejam e/ou
pareçam mais descompassadas em face as demais.
7. No que se constitui a integração e seus respectivos métodos:
autointegração e heterointegração?
Os métodos que buscam aplicar outras normas para os casos
que não haja previsão normativa são chamados de métodos
integrados. Eles são divididos em dois tipos: auto-integração e
hetero-integração. A auto-integração consiste em trazer, a um
caso claramente lacunoso, uma resposta advinda de uma fonte
interna do próprio sistema jurídico. Os exemplos mais comuns
são a analogia com outras normas do mesmo ordenamento
e/ou os princípios gerais do direito.
A hetero-integraçao consiste em trazer a um caso lacunoso
uma resposta vinda de fonte externa ao próprio ordenamento
jurídico. Por exemplo, a comparação com ordenamento de
outros estados e/ou até mesmo de outras épocas e também
com a busca de orientações fora do ordenamento jurídico.

8. Sintetize (mapa conceitual) os instrumentos de integração


quase-lógicos e os institucionais.
Os instrumentos quase-lógicos são aqueles que partem de
ferramentas construídas pelo jurista que está a preencher as
lacunas ao argumentar.
Analogia: a mais consagrada das ferramentas. Opera na base
da semelhança, com a constatação de ao menos uma
generalidade ou particularidade entre dois casos.
Indução amplificadora: Consiste na análise de vários casos
específicos, descobrindo em todos eles um principio comum que
depois poderá ser aplicado a outros casos também parecidos.
Interpretação extensiva: Consiste em ampliar o sentido inicial
de uma situação ou norma jurídica. Partindo-se de um núcleo
busca-se uma hipótese possível de ser regulamentada a partir
das implicações do núcleo principal.

Os institucionais são ferramentas de resolução de lacunas


advindas explicitamente do próprio sistema jurídico.
Principios gerais do direito: São um conjunto de regras cujo uso
é consagrado formalmente pelo direito positivo.
Costumes: São hábitos reiterados os quais se dá a aura de
obrigatoriedade.
Equidade: Liga-se a situação de casa caso concreto, de suas
especificidades, necessidades e conformidades próprias.
Parte III Cap. 13

1. Qual foi o primeiro movimento em torno da codificação das


normas e sua interpretação e quais são as duas fases do
pensamento se Svigny?
Foi o movimento de positivismo de regras jurídicas
chamado Código Civil Francês, e a interpretação e
codificação das normas foi chamada de Escola Histórica.
Na primeira fase ele dirá que a interpretação de uma norma
deveria se restringir a própria norma. Na segunda dirá que a
norma deve ser interpretada a partir da sociedade, da
evolução do espirito do povo.

2. Em síntese que forma de interpretação pregava e Escola do


Direito Livre? A segunda fase, era um direito que não fixava
apenas na norma jurídica mas que tivesse pelas mãos de
quem aplica a lei a liberdade de se adaptar livremente as
necessidades sociais e interesses da vida prática.

3. Que tipos de interpretação jurídica propõe Kelsen?

A interpretação autentica e a doutrinaria.


A autentica é feita por meio de autoridade juridicamente
competente pra aplicar a norma jurídica.
A doutrinaria é aquela feita por pessoas e órgãos que não
sejam autoridades competentes.

4. Aponte algumas justificativas de Mascaro para afirmar que a


hermenêutica jurídica é um procedimento de poder?

Porque não se pode desconectar o jurista da sua situação


existencial,
5. O que Masxaro quer dizer quando afirma que “a norma
jurídica é maior do que o texto”.
6. Elabore um mapa conceitual com os métodos da hermeutica
jurídica.
7. Quais são os tipos de hermenêutica jurídica?
8. Onde reside a diferença entre Interpretação e Integração?

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