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Valnice Milhomens
As citações bíblicas foram extraídas da tradução de
Jõao Ferreira de Almeida,
Edição Revista e Atualizada (ARA),
da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB).
CDD 269.2
INTRODUÇÃO ...08
A UNÇÃO ...16
Crise...
Será que existe conceito mais difundido, nos dias atuais,
d o que este?
N ão creio.
As crises têm se instaurado na vida das pessoas, das
formas mais diversas, em todas as áreas e em amplitudes cada
vez mais assustadoras.
H á um esforço coletivo no sentido de tentar driblá-las,
há m ovim ento quase desesperado, em todas as áreas do
conhecimento humano, visando minimizar seus efeitos.
Mas é com o se nada funcionasse.
Parece impossível conter seus tentáculos...
Afinal de contas o que é crise? Onde ela está instaurada?
S erá que nós c o m p re e n d e m o s o p rocesso qu e a crise
desencadeia? Será que temos atacado os pontos onde ela tem
origem?
Unção e Crise de Identidade é um livro que responde
ao problema da crise do indivíduo.
Talvez você ache impossível que um livro tão pequeno
possa trazer uma resposta tão grandiosa. Mas isto não muda o
fato de que este livro contém esta grande resposta. Sua
d escon fian ça até contribui para tornar esta leitura mais
fascinante.
As verdades simples, contidas em seu texto, irão ajudá-
lo a reformular sua própria identidade. Você aprenderá a se
ver numa outra perspectiva. Será capaz de se perceber pelo
ponto de vista de Deus. Com eçará a se enxergar através do
olhar dAquele que estabeleceu referenciais de visão para que
você se veja. E, acredite, isto causará uma verdadeira revolução
em sua vida.
E a unção? O qu e p o d e lev a r a autora a atrelar
concepções de unção e de crise?
V ocê quer descobrir a resposta? Então mergulhe nesta
leitura. N ã o se contente com pingos de óleo... D eixe-se
encharcar pela unção que Deus reservou para você, através
da vida da Ap. Valnice Milhomens.
Deus quer construir algo novo, enquanto você deixa que
Ele lhe toque pelas palavras aqui escritas.
Permita que Ele faça isto.
C om o alguém que tem tido sua identidade afetada, pelo
privilégio de estar em contato direto com estas verdades,
através da convivência com a autora. Por ter sido inserida por
Deus, num espaço ministerial onde unção é uma experiência
tão real, posso lhe garantir que vale a pena!
Louise Madeira
Pastora e Psicóloga
Introdução
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N ã o é disso que quero falar. Estou pensando em com o
você se vê por dentro, na sua real identidade.
Você já teve um encontro com Cristo?
H o u v e u m a o c a s iã o em sua v id a em q u e v o c ê
reconheceu o seu pecado, tomou conhecimento do amor de
Deus por você, e da oferta de salvação, feita por Jesus?
N ã o estou falando de religião.
Falo de uma experiência, na qual uma pessoa é capaz
de ver seu pecado, sua culpa e sua condenação na cruz, onde
Jesus morreu em seu lugar, a fim de dar-lhe o perdão e a vida
eterna. C om o resultado disso, esta pessoa se arrepende dos
seus pecados e convida Jesus a entrar na sua vida, com o seu
único Senhor e Salvador.
A isso chamamos n ovo nascimento.
Você já nasceu de novo?
Você entrou no mundo pelo nascimento físico, trouxe a
herança e o nom e dos seus pais. Você tem uma identidade. O
govern o lhe con ced e uma Carteira de Identidade, que o
identifica com o cidadão. Nela estão registradas informações a
seu respeito. Através dela, ficamos sabendo seu nome, data
do seu nascimento, o nome dos seus pais, e assim por diante.
Mas isto não é tudo. Sua vida na Terra durará apenas
poucos anos, comparada com a eternidade que aguarda a cada
um de nós. Só o fato de você ter nascido, já o identifica com o
pecador, embora esta informação não conste no seu RG.
N a Palavra de Deus, o nosso Criador, porém, é dito a
respeito de você e de mim: “ Eu nasci na iniquidade, e em
pecado me concebeu minha m ãe” (Salmo 51:5).
A in d a n o v e n tre m a tern o, p o rta n to , a n atu reza
pecaminosa dos nossos pais foi entretecida em nosso ser. Por
isso mesmo, em chegando à idade da razão, a coisa mais
simples para nós é fazer coisas erradas. A isto a Bíblia chama
de pecado.
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Pecar é errar o alvo. É não ser o que Deus planejou que
fôssemos. E não há hom em que não peque.
A Palavra de Deus declara: “Todos pecaram e carecem
da glória de Deus” (Rom anos 3:23).
Esta identidade de pecadores nos coloca numa posição
de culpa e condenação. Nossa própria consciência, que serve
de lei em nosso coração, nos acusa, conform e diz o Apóstolo
Paulo: “ Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração,
testem u n h a n d o-lh es tam b ém a c o n sc iê n c ia e os seus
pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se”
(Rom anos 2:15).
A implicação disto é que não apenas temos a identidade
de pecadores mas, com o tal, nosso destino final é a morte
eterna. Morte significa separação de Deus. A Bíblia declara:
“ Porque o salário do pecado é a m orte” (Romanos 6:23).
Apesar de tudo isto, temos uma b oa notícia: “ Porque
Deus am ou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigénito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha
a vida eterna” (João 3:16).
“ O Dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus,
nosso Senhor” (Rom anos 6:23).
Q ue alívio!
N osso destino p od e ser mudado.
C om o?
Mudando de identidade espiritual. E disso que Jesus fala
quando conversa com Nicodem os, um hom em extremamente
religioso:
“ Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não
nascer de novo, não p ode ver o reino de Deus.
Perguntou-lhe N icod em os: C o m o p od e um hom em
nascer, sendo velh o? Pode, porventura, voltar ao ventre
materno e nascer segunda vez?
Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo:
à
Unção e Crise de Identidade
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quem n ã o n a scer d a á g u a e d o E sp írito n ã o p o d e
entrar no reino de Deus.
O que é nascido de carne é carne; e o que é nascido do
Espírito é espírito. N ã o te admires de eu te dizer: importa-vos
nascer de novo.
O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes
donde vem , nem para onde vai; assim é todo o que é nascido
d o Espírito” (João 3:3-8).
V ocê p od e perguntar, à semelhança de N icodem os:
C o m o p o s s o n a scer d e n o v o ? Tem isto a v e r com
reencarnação? Absolutamente não.
Jesus fala de dois nascimentos:
Nascido da carne - nascimento físico, do qual você
recebeu uma Certidão Civil.
Nascido do espírito - nascimento espiritual, que acontece
quando você abre o coração para a Palavra de Deus e o Espírito
Santo.
“Nascer da água e do Espírito” é isto: assim como, para
que você viesse à Terra, foi necessário ser gerado no ventre de
sua mãe pela semente do seu pai, espiritualmente, a semente
de Deus, que é Jesus, a Palavra viva, representada pela água,
é plantada em seu coração. Ali o Espírito Santo trabalha, e
algo acontece em seu interior: o n ovo nascimento. Da união
entre o Espírito Santo e a Palavra, dentro de você, a vida de
Deus é gerada em seu coração.
Assim com o você sente o vento e não sabe de onde ele
vem ou para onde vai, quando você nasce de novo, percebe
uma mudança interior, em bora não saiba explicar com o as
coisas aconteceram. A lgo n ovo v eio à luz. Deus se tornou
presente e real. Está dentro de você. Você não sabe com o sabe,
mas sabe que sabe que Ele veio morar em seu coração. Surge
um n ovo dia, uma nova esperança, há uma sensação de
plenitude!
Introdução
11
Você nasce de novo! Passa, então, a fazer parte do registro
de nascim entos d o L iv ro da Vida, o que lhe garante a
prerrogativa de ser cidadão do Reino de Deus, com todos os
direitos e deveres. Recebe um n ovo nome: Filho de Deus.
V ocê adquire uma nova identidade.
A Palavra de Deus agora o chama de santo, eleito, justo,
crente, membro da família de Deus, herdeiro de Deus e co-
herdeiro com Cristo. O Céu é o seu destino final, por direito
de n o vo nascimento. V ocê passa a estar em aliança com Deus.
Isto implica no fato de que tudo quanto é seu, torna-se dEle,
torna-se seu. Glória a Deus! E mui linda a sua herança!
Este tipo de experiência já aconteceu na sua vida?
Se não, por que esperar?
A gora mesmo, saiba que Jesus está diante de você. O
Espírito Santo também.
Jesus olha para você e diz: “ Eu vim buscar e salvar o
que se havia perdido. Eu m e coloco à porta do teu coração e
bato. Posso entrar? Ninguém tem maior am or do que este, de
dar a vida pelos seus amigos; mas Deus provou o Seu amor
para contigo quando Eu morri em teu lugar a fim de pagar a
tua dívida, o teu pecado. De graça te ofereço a vida eterna,
porque com amor eterno te amei e com cordas de amor te
atraí” .
Responda agora a tão grande demonstração de amor.
Olhe para a cruz e veja a maior expressão de graça e
misericórdia que você poderia jamais encontrar. Jesus ali,
assumiu o seu lugar, sua velha identidade em Adão, a fim de
dar-lhe uma nova identidade em Deus.
Ele se tornou filho do homem, para que você se torne
filho de Deus;
Tornou-se pecado, para que você se torne justiça de Deus;
Tornou-se doença, para que pelas Suas pisaduras você
seja sarado;
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Tornou-se pobre, desprovido de tudo, para que você
tenha toda a provisão;
Tornou-se maldição, para que você seja herdeiro de toda
bênção;
Nasceu na Terra dos homens, tornando-se semelhante
em tudo aos homens, para que você nasça no Reino de Deus
e seja conforme a Sua imagem, que é a imagem de Deus.
Fale com Ele agora, dizendo: “Senhor Jesus, eu aceito a
Tua oferta de am or. R e co n h e ço qu e vieste m e buscar.
Encontraste-me perdido(a) e condenado(a), mas pagaste o
preço da minha salvação na cruz do Calvário. Ali levaste meu
pecado, minha culpa, minha condenação e minha maldição.
Tu és o Filho do Deus vivo, o Salvador do mundo. Escancaro
a porta do meu coração e Te recebo com o meu único Senhor
e Salvador. Renuncio o pecado, o mundo e o Diabo. Volto-
me para T i e encontro a minha verdadeira identidade em Ti,
meu Senhor” .
Você fez a oração de entrega?
Aleluia!
Eis o que a Palavra de Deus diz a seu respeito:
E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna;
e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a
vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.
“ Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a
vida eterna, a vós outros que credes em o nom e d o Filho de
Deus” (1 João 5:11-13).
A gora que v o c ê se entregou a Jesus, está pronto a
prosseguir.
Nas próximas páginas você descobrirá com o viver de
acordo com sua N o v a Identidade em Cristo.
Introdução
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CRISES DE IDENTIDADE
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A Unção
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A UNÇÃO NO VELHO TESTAMENTO
A UNÇÃO NO N O VO TESTAMENTO
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mim, pelo que me ungiu...” (Lucas 4:18).
O A p óstolo Pedro testifica: “ Deus ungiu a Jesus
Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por
toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do
diabo, porque Deus era com ele” (Atos 10:38).
Jesus tran sp orta em Si as três u n çõ es d o V e lh o
Testamento: Ele é Profeta, Sacerdote e Rei. O Espírito está
sobre Ele, sem medida.
João Batista disso dá testemunho: “ Eu não O conhecia;
aquele, porém, que me enviou a batizar com água me disse:
Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o
que batiza com o Espírito Santo. Pois eu, de fato, vi e tenho
testificado que Ele é o Filho de Deus” (João 1:33-34).
Jesus também é enfático, ao dizer: “ O Espírito do Senhor
está sobre m im ” . (Lc. 4:18).
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DEFININDO A UNÇÃO
O AGENTE DA UNÇÃO
a unçao jp»
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eles, mas dentro deles.
H á d ois incid en tes ap ós a ressurreição de C risto
(O Ungido), que ilustram as três referidas facetas da unção:
Separação, habilidade e identidade.
Primeiro, no cenáculo:
“ Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco!
Assim com o o Pai m e enviou, eu também vos envio.
E, haven do dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes:
Recebei o Espírito Santo” (João 20:21,22).
Aqui, os discípulos se tornam os primeiros da família de
Deus, a serem recriados no espírito, pelo poder regenerador
do Espírito Santo.
Nascem de novo, são separados do mundo e ocupam
uma nova posição. Assumem uma nova identidade: são feitos
“filhos de Deus” .
Cinqüenta dias depois, o Espírito Santo é derramado,
conform e o relato de Atos dos Apóstolos, capítulo 2: “Todos
ficaram cheios d o Espírito” .
Esse era o cumprimento da promessa de Jesus: “ mas
recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis
minhas testemunhas tanto em Jerusalém com o em toda a
Judéia e Samária e até aos confins da Terra” (Atos 1:8).
A gora os discípulos recebem a habilidade divina para o
cumprimento da missão.
O Espírito Santo é o agente da unção divina. Ele un
a Jesus, ungiu os apóstolos e continua a liberar Sua unção.
Se no Velho Testamento, o óleo era o símbolo de que o
Espírito Santo era derram ado e vinha sobre o ungido, hoje -
após a obra de redenção efetuada por Jesus - o próprio Espírito
é o agente, o veículo d o Pai, através d o qual a unção é
conferida.
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A ABRANGÊNCIA DA UNÇÃO
a unção
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O PROPÓSITO DA UNÇÃO
S eparar
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do Senhor - “ Farás também chegar A rão e seus filhos à porta
da te n d a d a c o n g r e g a ç ã o e os la v a rá s co m águ a.
Vestirás A rã o das vestes sagradas, e o ungirás, e o
consagrarás para que me oficie com o sacerdote.
Também farás chegar seus filhos, e lhes vestirás as túnicas,
e os ungirás com o ungiste seu pai, para que me oficiem com o
sacerdotes; sua unção lhes será por sacerdócio perpétuo
durante as suas gerações” (Ê xodo 40:12-15).
B arn ab é e S a u lo são u n gid os, sep a ra d o s para o
apostolado - “ E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o
Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra
a que os tenho cham ado” (Atos 13:2).
Um outro propósito da unção é Habilitar.
Vemos isto de m od o claro na vida de Jesus, conforme
relato do profeta Isaías, repetido por Lucas 4:18-21: “ O Espírito
do S E N H O R Deus está sobre mim, porque o S E N H O R me
ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me
a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação
aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o
ano aceitável do S E N H O R e o dia da vingança do nosso Deus;
a consolar todos os que choram e a pôr sobre os que em Sião
estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em
vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado;
a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo
S E N H O R para a sua glória” (Isaías 61:1-3).
“Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e
com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e
curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com
ele” (Atos 10:38).
O m esm o ocorreu em relação aos discípulos: “ mas
recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis
minhas testemunhas tanto em Jerusalém com o em toda a
Judéia e Samaria e até aos confins da Terra” (Atos 1:8).
JL
Unção e Crise de Identidade
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unção do Espírito Santo - “Mas recebereis poder, ao descer
sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto
em Jerusalém com o em toda a Judéia e Samaria e até aos
confins da Terra” (Atos 1:8).
“ T en d o eles orado, trem eu o lugar on d e estavam
reunidos; todos ficaram cheios d o Espírito Santo e, com
intrepidez, anunciavam a Palavra de Deus” (Atos 4:31).
E n s in a r
CO NSOLIDANDO A UNÇÃO
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Por quê?
Será que Deus olhou mais para um, do que para outro?
Não. A atitude de cada um para com a unção é que foi
i llíerente.
Saul e Davi foram ambos ungidos para serem reis, mas
0 que cada um fez com a unção, determinou o curso de suas
vidas.
De Davi a Bíblia diz: “um hom em segundo o coração
de Deus” (Atos 13:22).
N ão é que fosse perfeito, mas am ava profundamente a
1)(’us e O servia com integridade de coração. Por causa disto o
I íspírito com eçou a formar dentro de Davi uma identidade
condizente com a unção.
Entre a unção e o assumir o trono passaram-se muitos
anos. O que Deus estava fazendo em sua vida durante aquele
período? Formando dentro dele a identidade de um ungido
de Deus, com quem Ele estabeleceria uma aliança de que o
Messias viria da sua descendência.
O que dizer de Saul? A despeito de ter passado pela
mesma experiência de Davi, termina seus dias em total fracasso.
C om o veremos mais adiante, ele não soube lidar com a unção.
Olhemos para Moisés.
Ele nasceu com uma unção divina para libertar Israel da
escravidão egípcia.
Aos 40 anos, quis cumprir a missão de Deus, mas falhou,
pois ainda não sabia usar as armas espirituais e lançou m ão
do braço de carne.
Deus, então, o levou ao deserto por mais quarenta anos.
Fez isso porque o rejeitara? Mil vezes não.
Fê-lo para que, na Sua econom ia divina, pudesse formar
dentro de Moisés a identidade de um Estadista, capaz de liderar
o p o vo na libertação da escravatura e de levar esse p o v o a se
organizar com o uma nação teocrática.
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Paulo é outro exem plo que poderíam os trazer à tona.
Encontrou-se com Jesus no caminho de Damasco e teve
uma dramática experiência de conversão.
Ali foi ungido apóstolo aos gentios, conforme as palavras
d o Senhor a Ananias: “Vai, porque este é para mim um
instrumento escolhido para levar o meu nom e perante os
gen tios e reis, b em c o m o p eran te os filhos de Israel”
(Atos 9:15).
N o entanto, depois desse chamado, Paulo ficou três anos
na Arábia, depois foi para Tarsis. Por quê? Uma nova identidade
tinha que ser formada, para que a unção tivesse seu livre curso.
Deus tem um plano para v o c ê ; tem um m inistério
específico a ser desenvolvido em sua vida, mas até que a
p le n itu d e d este m in istério seja a lca n ça d a , um a n o v a
identidade terá que ser formada dentro de você. O tem po que
Deus vai levar, form ando esta identidade, pelo Seu Espírito,
depende de sua atitude.
N osso grande problem a não é com a unção. A maior
dificuldade é destruir as pontes que nos ligam ao passado,
renunciar e esquecer a velha identidade, e assumir a nova.
Temos consciência de que nascemos de novo, de que o
Espírito de Deus está em nós, de que somos herdeiros de todas
as promessas, mas vindo os desafios, as circunstâncias, as crises,
as ameaças...
Quando nos deparamos com os gigantes das dificuldades
que se colocam em nosso caminho, a tendência é agir de
acordo com a velha identidade.
Isto faz parte dos hábitos passados e parece mais seguro,
mais natural ser o que sempre fomos.
N ã o podemos, porém, esquecer que houve um marco
em nossa vida, uma experiência que se tornou um divisor entre
o passado e o presente.
E aqui que sôm os chamados a assumir uma posição
28
firme de renunciar o passado, pois “se alguém está em
Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que
se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17).
Rom per com a velha identidade e assumir integralmente
■11tova, pode ser um processo, mas é imperativo tomar a atitude
para desencadeá-lo agora.
O inimigo já teve muito terreno em nossa vida. Chega!
I )cus nos chama para que nos vejam os com o Ele nos vê, em
Cristo.
H á um m undo a ser conquistado e Ele levanta um
exército em armas, que marcha para a vitória. Este exército é
composto por ungidos, que viram quebradas todas as cadeias,
c entraram na liberdade da condição de filhos de Deus.
Você faz parte deste exército.
Você tem a unção.
Tome posse ,dela, e afronte tudo quanto vem d o reino
inimigo.
Ande na plenitude da unção de Deus em sua vida!
a unçao
29
Uma Nova
Identidade
30
11 nesta preparação divina, Ele está levantando um p ovo
que assume sua real identidade, a fim de que possa levar a
I m>in termo a missão que lhe foi confiada, de levar este
I A/wngelho a todas as nações do planeta, antes que Ele volte.
0 Espírito Santo está liberando, de forma abundante,
Sun unção.
A unção vem para formar dentro de nós uma identidade!
1’( 'I causa disto, posicionalmente, nós nos tornamos filhos de
Deus!
0 grande problema, porém, é que nós nos chamamos
'‘ íilhos de Deus” e, na maioria das vezes, nem sequer sabemos
(> que significa ser filho.
Ser filho de alguém é ter a sua natureza, ser gerado pela
nun semente. Cada pessoa tem um pai, e um só. Por quê? Pelo
lat'0 de que uma só semente o trouxe à luz. A qu ele cuja
sem ente o gerou , é seu pai. D ele receb e o n om e. Sua
identidade está ligada aos pais que o trouxeram ao mundo.
Quem está em Cristo tem uma nova identidade! Deus
nos criou com o “filhos” . A d ão foi cham ado “filho de Deus”
porque procedeu de Deus, foi gerado por Ele (Lucas 3:38).
É interessante notar, no capítulo cinco de Gênesis,
versículo três, a declaração de que A d ã o “ gerou um filho à
•tiin semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete” .
Ora, A d ão fora gerado conforme a imagem e semelhança
(Ir Deus. N o entanto perdeu a glória dessa im agem divina.
Perdeu sua id en tid ad e com Deus, e, agora, seus filhos
lirrdavam sua própria identidade: de homens pecadores,
rebeldes, de naturezas corrompidas, que não conheciam a
I >eus. Seu espírito morreu: o princípio de morte entrou dentro
d e le. Suas e m o ç õ e s , sua m en te , sua v o n ta d e fo ra m
corrompidas.
Mas não q u erem os falar d a qu eda. Falarem os de
redenção.
È i
Unção e Crise de Identidade
32
letra é introduzida no nome de Sarai, que passa a ser
' inmh.
I ' quanto a Deus?
Ele também recebeu um n o vo nome, o de Avraham
(n o m e em h e b ra ic o ). S e A v ra h a m receb eu um a n o va
Identidade, ao atrelar ao seu nom e parte do nom e de Deus,
i".lc lambém assumiu uma nova identidade ao chamar-se
I )cus de A braão” . “ Esse é o meu N om e: Eu sou o Deus de
Abraão, aquele com quem tenho uma aliança!”
Mais tarde a aliança foi renovada com Isaque e Jacó, e
I )i‘us se apresenta com o o “ Deus de Abraão, de Isaque e de
Jocó". Ele é também chamado o “ Deus de Jesus Cristo” .
Hoje, por m eio de Jesus Cristo, você está em aliança com
I )cus (Gálatas 3:29; 1 Coríntios 11:25). Portanto, em sua nova
Identidade está o nom e de Deus, pois o Espírito Santo veio
habitar em você. E Deus agora, também pode ser conhecido
com o o Deus de (acrescente o seu nom e).
â
uma nova identidade
33
viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito
de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.
O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos
filhos de Deus.
Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros
de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos,
também com ele seremos glorificados” (Romanos 8:15-17).
“ E, porque vós sois filhos, enviou Deus aos nossos
corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!
De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo
filho, também herdeiro por Deus” (Gálatas 4:6,7).
“pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e
mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-
participantes da natureza divina...” (2 Pedro 1:4).
Se você já nasceu de novo, pode declarar:’’Todos estes
versículos estão falando a meu respeito. Nasci de novo, gerado
da semente divina, que é a Palavra Eterna e do Espírito Santo,
sou filho de Deus, m em bro de Sua família, logo, tenho uma
nova identidade, um n ovo nome, uma nova filiação, uma nova
herança. E com o a unção do Espírito Santo é residente em
todo aquele que Ele gerou, sou um (a) ungido(a) de Deus e
viverei com o tal” .
34
Crise de Identidade
N ada é automático.
Q u a n d o olh a m os para a P a la vra de Deus, e nos
debruçamos sobre suas promessas que nos dizem respeito;
quando meditamos sobre as implicações da obra redentora
de Cristo na cruz d o Calvário; quando recebemos, pela fé, as
36
I" n^ios que se tornaram nossas em Cristo Jesus, ficamos
• I. ihIík los e muitas vezes parece demais para ser verdade.
Mas, comparando a realidade do que acabamos de dizer,
i oi li a experiência do dia-a-dia de muitos cristãos, ficamos
t "tlm i«ridos. Há uma grande distância entre a posição em Cristo
i' a experiência.
0 que está errado? H á uma crise de identidade que
iiiiill.is ve/,es se faz presente na vida do cristão.
1 )eus ungiu, separou um p o v o - Israel. Querem os tomá-
li m om o exemplo, a fim de entendermos melhor a unção do
' mulo (|ue repousa sobre nós.
1’K’iNCIPE DE DEUS
crise de identidade
37
UM PRÍNCIPE ESCRAVO
38
UM 1’RÍNCIPE LIBERTO
crise de identidade
39
UM PRÍNCIPE EM CRISE
40
VISÂO DE GAFANHOTO
crise de identidade
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REALIDADES QUE SE CONFRONTAM
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• I. ilura, gigantes...
Diante de tal visão, esqueceram-se de que Aquele que
liv <is promessas é o Todo-Poderoso, Criador dos Céus e da
U'i i.i, que vela sobre Sua Palavra para a cumprir, o Supremo
' ifnhor de tudo quanto existe ou venha a existir...
“A o S E N H O R pertence a Terra e tudo o que nela se
1'ontém, o mundo e os que nele habitam” (Salmo 24:1).
CONCLUSÕES OPOSTAS
crise de identidade
43
VISÃO DAS PROMESSAS
44
iinldiihotos, e assim tam bém o éram os aos seus olh o s”
(Números 13:33).
Quem lhes disse que eles eram vistos com o gafanhotos?
I lt". mesmos!
Por quê? Pelo fato de que viam a si m esm os com o
(.jnlnnhotos.
Mas por qual motivo?
( 'rise de identidade, m otivada pelo foco errado da visão.
I squeceram-se de quem eram em Deus, e se fixaram
«mn i|uem era o inimigo.
I alharam em assumir sua nova identidade.
crise de identidade
45
A os olhos de Deus aquele era Seu p o vo em armas e em
marcha, filhos da Aliança, herdeiros das promessas, portador
de Suas revelações divinas, por m eio de quem toda a Terra
seria abençoada, um p o v o vencedor.
MANIFESTAÇÃO DA CRISE
46
I ill/lrtiii uir< <ios outros: Levantem os um capitão e
(Números 14:1,3,4).
■' iliiMMON |Jrtid o I ullo'
A Ml NI IRA DA CRISE
crise de identidade
47
A RAIZ DA CRISE
IU f S O QUE TU VÊS
crise de id en tid a d e
49
Esta visão não se aparta dos seus olhos, mesmo quando
a esmagadora maioria tem uma visão oposta. As promessas
de Deus, confirmadas com sinais e maravilhas, tornam a visão
da vitória mais real que a visão d o inimigo.
Desde o m om ento em que Deus enviara Moisés ao Egito
com as boas novas de que Ele se lembrara das promessas feitas
a Abraão, Isaque e Jacó e que viera para libertar Israel, seus
corações creram na Palavra do Senhor.
As manifestações sobrenaturais no processo de libertação
eram mais do que suficientes para conservar a visão das
promessas. C om o serem esquecidas diante de muralhas e
gigantes?
Deus não os tinha trazido até ali para ver o seu fim.
Ele é um bom Deus.
Josué e Calebe só conseguem, portanto, ver o final da
jornada à luz das promessas e jamais das circunstâncias.
Qual o resultado final?
C om o viram, assim lhes sucedeu. Josué se torna o líder
da conquista, “devora com o p ã o ” rei após rei, e estabelece o
p o v o vitorioso na terra da promessa.
Seus olhos físicos contem plam a materialização das
promessas que alimentavam a sua visão.
Quanto a Calebe, eis o relato bíblico:
“Chegaram os filhos de Judá e Josué em Gilgal; e Calebe,
filho de Jefoné, o quenezeu, lhe disse: Tu sabes o que o
S E N H O R falou a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barnéia,
a respeito de mim e de ti. Tinha eu quarenta anos quando
Moisés, servo do SE N H O R, me enviou de Cades-Barnéia para
espiar a terra; e eu lhe relatei com o sentia no coração. Mas
meus irmãos que subiram com igo desesperaram o povo; eu,
porém, preservei em seguir o SE N H O R , meu Deus. Então,
Moisés, naquele dia, jurou, dizendo: Certamente, a terra em
que puseste o pé será tua e de teus filhos, em herança
50
I it*11li -111.»i Iu-nIe , pois perseveraste em seguir o SE N H O R , meu
I »•'li'. I is, .i()ora, o S E N H O R me conservou em vida, com o
I mi Miii'U'u; quarenta e cinco anos há desde que o S E N H O R
lull hi , pnlavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto;
• |(».inom, sou de oitenta e cinco anos. Estou forte ainda hoje
....... . no (li.i em que Moisés me enviou; qual era a minha
ton,n IKK infle dia, tal ainda agora para o combate, tanto para
Mih ,i I'11* ( ( imo para voltar.
A||< i m , pois, dá-me este monte de que o S E N H O R falou
Iiiii |i I**it' tile, pois, naquele dia, ouviste que lá estavam os
tiiiK noi c. c iji,indes e fortes cidades; o S E N H O R porventura,
*hmíi (o m lg o , p a ra os d e sa p o s sa r, c o m o p r o m e te u ”
(,lt mu»' 14:6 -12).
(Jiu* lestemunho tremendo!
A visão da conquista não se apartou de Calebe. Ele não
iti'i|ou .1 rea lid a d e de que as cid ad es eram gran d es e
li nlllli .idcis; de que seu p ovo era forte e tinha gigantes, mas
■I. n .1 m ovido pela visão gerada em Deus e Suas promessas.
I If se via vencedor.
Mi 'sino com oitenta e cinco anos, seu vigor para a batalha
......... deixou abater pelo longo tem po de espera. C om o ele
in .iv.Im lhe sucedeu.
• losué e Calebe viram-se vitoriosos em Deus, entrando
im I'li*ii.i posse de sua herança.
Quando?
N o m omento em que lhes chegaram as promessas.
Porque creram, viram. Primeiro, a realidade espiritual,
..... .olhos da fé; depois a realidade tangível, com os olhos
lluli ( is,
I )i*ixe isto penetrar em seu espírito: “Tu és o que tu vês” .
I )(’ixe que as promessas de Deus em sua vida alimentem,
I <i« l.i ( lid, a sua visão e, tão certo com o vive o Senhor, nenhum
I li I*. (|iie nEle confiam será confundido.
crise de identidade
51
VISÃO À LUZ DAS CIRCUNSTÂNCIAS
52
Itóus lábios, estás preso com as palavras d a tua b o c a ”
(Provérbios 6:2).
“A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a
utiliza com e do seu fruto” (Provérbios 18:21).
“Tu tens o que tu dizes” . Eis o que o p ovo disse: “Tomara
Hv(’ssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto!”
(Números 14:2).
A resposta d o Senhor veio de acordo com suas palavras:
I Mze-lhes: Por minha vida, diz o SE N H O R, que, com o falastes
.i<is meus ouvidos, assim farei a vós outros. Neste deserto, cairá
' i vosso cadáver, com o também todos os que de vós foram
contados segundo o censo, de vinte anos para cima, os que
i Irntre vós contra mim murmurastes; não entrareis na terra a
rvspeito da qual jurei que vos faria habitar nela, salvo Calebe,
lilho de Jefoné, e Josué, filho de Num. Mas os vossos filhos,
•Ir que dizeis: Por presa serão, farei entrar nela; e eles
conhecerão a terra que vós desprezastes. Porém , quanto
■i v ó s ou tros, o v o s s o c a d á v e r ca irá n este d e s e r t o ”
(Números 14:28-32).
E você?
Que tipo de visão o está motivando?
Que confissões estão saindo dos seus lábios?
Deus tem uma visão para projetar em sua vida. Ele nos
cm Cristo e deseja que sejamos com o Cristo. “ Porquanto,
n< is que de antemão conheceu, também os predestinou para
srirm conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja
<i primogênito entre muitos irmãos” (Rom anos 8:29).
Ninguém conseguirá entrar no domínio das promessas
(Ir I )cus, se não conseguir assimilar, absorver e tomar posse
i In sua identidade em Cristo Jesus!
Precisamos ver-nos com o Deus nos vê, em Cristo, e
nllnhitf a confissão dos nossos lábios a esta visão.
Não adianta apenas ter uma experiência na mente, nas
crise de identidade
53
em oções. O espírito tem que ser tocado! O espírito tem que
ser transformado! O espírito tem que se manifestar, até que as
nossas confissões reflitam a visão interior da nossa identidade,
com o p o vo da aliança, p o v o de Deus.
Foi este tipo de atitude que m otivou a declaração Divina:
“ Porém o meu servo C alebe, visto que nele houve outro
espírito... Eu o farei entrar a terra” (Números 14:24).
Tom ando agora uma realidade de nossos dias. Nosso
escritório, a cada dia recebe uma infinidade de cartas, onde
constam m ilhares de p ed id o s de oração. S ã o inúm eros
exem plos de corações partidos, derrotados, desesperados,
d e b a te n d o -s e d ian te d e ob stácu los qu e lhes p a rec e m
intransponíveis, problem as insolúveis, crises esmagadoras,
becos sem saída...
Em se tratando de vidas que nunca se encontraram com
Cristo, que jamais fizeram uma oração de entrega a Deus, que
n ã o c o n h e c e m o E v a n g e lh o d e C risto e ig n o ra m as
maravilhosas promessas do Pai, até se justifica tal quadro, pois
sem Deus o homem está fadado à destruição.
Quando, porém, este estado deplorável é manifesto pelos
que se dizem cristãos, então não há com o aceitar. O que está
de fato acontecendo?” Uma Crise de Identidade.
Temos provado o poder de Deus e a unção d o Espírito,
a ponto de nossa carne tremer. Temos vivenciado as mais
santas em oções geradas pela manifestação da presença de
Deus. Temos visto a ação miraculosa de Deus, não apenas na
H istória, mas tam bém em nossas vidas. N o entanto, à
semelhança do p o vo de Israel, ao nos depararmos com um
desafio que parece m aior do que nós, vem os o “gigante” , e
tendemos a esquecer o que Deus é, e o que tem feito.
Concentramo-nos, então, no problem a em vez de nos
determos na promessa.
Tiramos os olhos de Deus, e nos enchemos d o que nos
cerca.
54
A í vem o medo; com o medo, a dúvida; com a dúvida, a
Incredulidade; com a incredulidade, o desespero; com o
i li'sespero, a rebelião aberta contra Deus.
Tal estado de coisas nos leva a falar e agir de um m odo
(|U»‘ põe em jo g o a fidelidade de Deus e de Sua Palavra. A
confissão dos nossos lábios e a atitude de nossas ações
nli ontam o caráter de Deus.
Que nos resta, então, a não ser provar a tirania destruidora
11.1 crise, retidos no deserto onde ela nos encontra, e provando
111 |ue nossas próprias confissões vaticinam?
SAINDO DA CRISE
crise de identidade
55
Jesus, e entendermos que a unção d o Santo repousa
sobre nós, e que perm anece em nós (1 João 2:27), não iremos
viver essas crises de identidade.
Iremos de fé em fé, de vitória em vitória e de glória em
glória.
N ã o ficaremos no limiar da terra, no limiar das promessas.
E n tra rem o s e p o s s u ire m o s tu d o q u a n to nos fo i
prom etido. Diante de cada obstáculo, recusar-nos-emos a
contemplá-lo, pois estaremos dominados pela visão da ordem
e da promessa: “ Possui a terra! A terra toda é vossa!” .
Em nós, haverá a certeza inabalável de que Deus está
conosco e adiante de nós; Ele m esm o nos conduzirá em
triunfo.
Saiba de uma coisa: Deus é infinitamente maior do que
qualquer crise que venha a assolar a sua vida ou qualquer
obstáculo que se interponha entre você e o que Ele deseja
realizar.
Ele não está im pressionado com suas lim itações e
fraquezas pessoais, porque é capaz, não apenas de prometer,
mas também de trazer à luz cada uma de Suas boas promessas.
Levante, pois, sua cabeça e olhe para Jesus, o autor e
consumador da fé.
Ele é a suprema dádiva de Deus para você.
C om Ele, o Pai lhe traz toda provisão, com o testemunha
o Apóstolo: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho,
antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará
graciosam ente com Ele todas as coisas? Q uem intentará
acusação contra os eleitos de Deus? E Deus quem os justifica.
Quem os condenará? E Cristo Jesus quem morreu ou,
antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também
intercede por nós. Quem nos separará d o amor de Cristo? Será
tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez,
ou perigo, ou espada?
56
C om o está escrito: Por am or de ti, somos entregues à
morte o dia todo, fom os considerados com o ovelhas para o
matadouro.
Em todas estas coisas, p o ré m , s o m o s m ais qu e
vencedores, por m eio daquele que nos amou.
Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a
Vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do
I irusente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a
piofundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-
i u>s do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”
(Romanos 8:32-39).
â
crise de identidade
57
A Unção Gera a
Identidade
58
da promessa. Viam-se em Deus.
Olhemos para a vida de dois homens que foram ungidos
para serem reis sobre Israel e vejam os o que os tornam
diferentes. Tratam-se de Saul e Davi.
N o capítulo anterior, vim o s a questão da crise de
id e n tid a d e de Israel, d ia n te de um a circu n stân cia
aparentemente adversa.
Aqui destacaremos, para além da crise de identidade, o
efeito da unção. ■
A UNÇÃO DE SAUL
59
m u d a d o e se torn a um n o v o h o m em . Tem um a n o v a
identidade. Agora é rei, por força da unção.
Mas, ao longo do caminho, Saul revela alguns problemas
de identidade, que o levam a perder o trono.
A G IN D O FORA DA UNÇÃO
Â
Unção e Crise de Identidade
60
Se alguém, por exemplo, recebe de Deus uma unção de
evangelista, é nela que vai fluir. Ali terá cem por cento da
bênção de Deus. Se ele se colocar na posição de outro, não
lerá o mesmo sucesso, e poderá até perder a primeira unção.
Cada um fique na unção para a qual foi chamado.
Assuma sua identidade, e verá Deus a levando à plenitude.
I IMITANDO A UNÇAO
O s e g u n d o in cid en te r e v e la d o r d o p ro b le m a de
Identidade na vid a de Saul é descrito no capítulo 15 do
I irimeiro livro de Samuel. A unção de rei tinha um propósito.
“Disse Samuel a Saul: Enviou-me o S E N H O R a ungir-te
rui sobre o seu povo, sobre Israel; atenta, pois, agora, às Palavras
.lo SENHOR.
Assim diz o SE N H O R dos Exércitos: Castigarei Am aleque
I m'I<>que fez a Israel: ter-se oposto a Israel no caminho, quando
♦••.li* subia do Egito.
Vai, pois, agora, e fere a Am aleque, e destrói totalmente
.1 lt Hlo o que tiver, e nada lhe poupes; porém matarás homem
• ti iiilher, meninos e crianças de peito, bois e ovelhas, camelos
ti Jumentos” (IS am u el 15:1-3).
Deus tinha uma vingança contra Am aleque, que seria
executada através d o Seu ungido. Ele dissera a Moisés:
I .(reve isto para m em ória num livro e repete-o a Josué;
porque eu hei de riscar totalmente a memória de Am aleque
ilw de baixo do céu” (Ê xodo 17:14).
"Lembra-te do que fez Am aleque no caminho, quando
ii. r. ( lo Egito; com o te veio ao encontro no caminho e te atacou
lie it'laguarda todos os desfalecidos que iam após ti, quando
estavas abatido e afadigado; e não temeu a Deus.
Quando, pois, o SE N H O R , teu Deus, te houver dado
sossego de todos os teus inimigos em redor, na terra que o
SE N H O R , teu Deus, te dá por herança, para a possuíres,
apagarás a m em ória de Am aleque de debaixo do céu; não te
esqueças” (Deuteronôm io 25: 17-19).
Para isto, Saul recebera a unção, e Samuel o instruíra a
agir de acordo.
N o m om ento, porém , de assumir sua identidade de
ungido, e destruir o rei amalequita, com tudo quanto possuía,
poupa-lhe a vida, juntamente com o m elhor do seu gado
(1 Samuel 15:8,9).
Am aleque é um tipo de Satanás.
Deus disse que haveria guerra contra ele de geração em
geração.
Deus mesmo o destruiria. Por outro lado Ele ordena: “
Apagarás a memória de Am aleque...” . Fica patente que o juízo
de Deus contra Am aleque seria executado por Deus, através
do seu ungido.
A unção visa habilitar-nos a enfrentar o inimigo e derrotá-
lo no cam po de batalha.
N ã o há lugar para aliança entre o ungido do Senhor e
Am aleque.
A unção de Deus, em nossa vida, form a em nós a
identidade de guerreiros do Senhor, e, com o tal, jam ais
pouparem os A m alequ e e seus pertences, p elo contrário,
em preen derem os guerra renhida contra ele, até que sua
m em ória seja apagada.
Você foi ungido para vencer Satanás e suas hostes, e
nunca para ser vítima de seus ardis.
Enquanto andar no caminho da obediência, executando
a vingança do Senhor, através de uma vida que Lhe agrade,
você estará fazendo guerra contra Am aleque e vencendo suas
forças.
62
N ã o limite a unção de Deus em sua vida. N ã o poupe o
inimigo, nem faça aliança com ele.
A unção que você recebeu, quando veio a Cristo, é que
o habilita a vencer.
PERDENDO A UNÇÃO
63
e o atender, melhor d o que a gordura de carneiros. Porque a
rebelião é com o o pecado de feitiçaria, e a obstinação é com o
a idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra
d o SE N H O R , ele também te rejeitou a ti, para que não sejas
rei” (1 Samuel 15:22-23).
Porque Saul falhou em assumir a identidade que a unção
lhe conferia, perdeu-a.
Por fora poderia ser rei coroado, mas por dentro estava
derrotado.
Retirou-se dele o Espírito do Senhor, agente da unção.
A UNÇÃO DE DAVI
64
pergunta: “Acabaram-se os teus filhos? Ele respondeu: Ainda
falta o mais moço, que está apascentando as ovelhas. Disse,
p ois, S am u el a Jessé: M an d a cham á-lo, p ois n ão nos
assentaremos à mesa sem que ele venha” (ISam uel 16:11).
Davi é introduzido à presença do profeta e o Senhor fala:
“Levanta-te e unge-o, pois este é ele. Tom ou Samuel o chifre
do azeite e o ungiu no m eio de seus irmãos; e, daquele dia
em diante, o Espírito d o S en h or se apossou d e D a v i” .
(1 Samuel 16:12,13).
Onde Deus ungiu Davi?
N o m eio dos seus irmãos.
Por que, no m eio dos seus irmãos?
Porque Deus ia formar em Davi, uma nova identidade,
e todos veriam que a unção estava sobre ele.
Daquele m om ento em diante, O Espírito do Senhor Se
apoderou dele.
Era agora um ungido de Deus.
Por fora ainda tinha a identidade de um pastor de ovelhas,
mas por dentro era rei.
65
D avi era maleável nas mãos de Deus. Quando recebeu
o óleo sobre sua cabeça, abriu o seu coração para aquela nova
unção, e assumiu interiorm ente a identidade que ela lhe
conferia.
ENFRENTANDO O INIMIGO
h
Unção e Crise de Identidade
66
O MEDO DE SAUL
67
C ed o testemunha a cena: “ Estando Davi ainda a falar
com eles, eis que vinha subindo do exército dos filisteus o
duelista, cujo nom e era Golias, o filisteu de Gate; e falou as
mesmas coisas que antes falara, e Davi o ouviu. Todos os
israelitas, ven d o aquele hom em , fugiam de diante dele, e
temiam grandemente” (1 Samuel 17:23,24).
Deus já havia mostrado ao p ovo que estava em aliança,
que Ele era seu Deus; portanto, quem lutava contra Israel lutava
contra Ele mesmo.
Ninguém tinha o que temer.
Mas Saul estava com medo, era um rei sem identidade.
Quando, porém, Davi ouve os impropérios, sua unção
aflora. O Espírito de com bate se levanta.
D ian te d o q u a d ro d esolad or, a u n ção de D avi é
despertada e, apesar da aparência de um jovem pastor, que
jamais usara escudo ou lança, sua identidade em Deus, de
guerreiro ungido, se manifesta.
A disposição para o combate arde em seu interior, já
reina por dentro, e a visão do seu Deus é d o Todo Poderoso,
Senhor e guardião de Israel.
Ê
Unção e Crise de Identidade
68
O que isto quer dizer?
A circuncisão era um sinal físico de aliança com Deus. A
aliança implicava em que Deus era a defesa e proteção do
Seu povo. Deus estava no m eio do p o v o e era pelo povo.
Ninguém poderia destruir Israel, enquanto fosse fiel à
Aliança. E o Deus da Aliança é o Senhor de toda a Terra, a
quem ninguém jamais poderá resistir. Diante, pois, da ameaça,
o zelo de Deus cresce em Davi, e as lembranças dos Seus feitos
poderosos em defesa dos eleitos, aflora com ímpeto em seu
jovem coração.
A autoridade da unção está sobre ele.
Mais ainda: Davi não vê nas palavras de Golias apenas
uma ameaça pessoal, mas uma “ afronta aos exércitos d o Deus
v iv o ” , o que eqüivale dizer, ao próprio Deus.
Ai de Golias!
O Todo Poderoso se levantará d o Trono em defesa do
Seu p o v o e do Seu grande N om e!
O DESAFIO DE SATANÁS
à
a unção gera a identidade
69
Entretanto milênios se passaram, e parecia, aos olhos de
Satanás, que Deus não encontrava o descendente, a semente,
em condições de enfrentá-lo e esmagar sua cabeça, conforme
prometera. Parecia não haver um homem adequado em Israel
para enfrentar o inimigo.
Quem é um verdadeiro homem?
Aquele que se vê em Deus, pois ele foi feito à imagem
de seu Criador.
Se alguém não conhece a Deus, não sabe quem é.
E destituído de sua real identidade.
S ó p o d e m o s c o n h e c e r a nós m esm os, q u a n d o
conhecem os a Deus.
As regras do jo g o são estabelecidas pelo emissário de
Satanás: “Dai-me um homem... Se ele puder pelejar com igo e
m e ferir, seremos vossos servos; porém, se eu o vencer e o
ferir, então, sereis nossos servos e nos servireis” (1 Samuel 17:9).
Deus tinha um hom em que, “na plenitude dos tem pos”
enfrentaria Satanás, Jesus, o descendente, nascido de mulher,
conform e a promessa.
Ele o venceria em lugar do Seu povo, bem com o a todos
os seus dem ônios. Assim, todo o reino satânico lhe seria
sujeito. Os filhos de Deus, o p ovo da Aliança, se colocaria acima
de todos os principados, por causa da vitória dAquele HOMEM,
Ele só.
Davi é o homem de Deus que enfrentará Golias. Nesta
condição ele se torna uma figura que aponta para o que há de
vir, Jesus Cristo (o Ungido), o Rei dos reis. Representará todo
o Israel e, em seu lugar, conquistará não só Golias mas todo o
reino filisteu.
Davi assume a postura de ungido. Veja sua atitude e
linguagem. E bem diferente da de Saul! Manifesta ser senhor
da situação e saber para onde vai. Davi tem algo a dizer. Está
pronto para assumir o controle da batalha.
70
Por quê?
Porque sabe quem é em Deus. O óleo da unção descera
sobre sua cabeça e o Espírito do Senhor se apoderara dele.
Davi não está falando com o um simples pastor. Embora
quem olhe para o aparato externo, o identifique com o pastor,
por dentro ele já é rei e agirá de acordo com a identidade da
unção.
71
Ali estão dois homens ungidos. Um experimentado na
vida e na guerra; outro, um jovem envolvido apenas com
ovelhas.
Um coroado rei e outro chamado a ser rei.
Diante do mesmo problema, um se enche de medo, o
outro de coragem.
O nde jaz a raiz da diferença?
N a visão.
Saul vê o gigante Golias; Davi v ê Jeová, o Senhor dos
Exércitos, vencedor de todas as batalhas.
Saul vê as am eaças inimigas; Davi v ê as promessas
Divinas.
Saul se vê à luz das circunstâncias; Davi se vê à luz da
aliança.
Saul, ao contemplar o problema, se sente impotente;
D avi, a o con tem plar o Deus v iv o se sente m o tiv a d o e
encorajado a lutar.
S au l a n te v ê a d e rro ta ; D a v i a n te v ê um a v itó ria
espetacular.
O foco da visão faz a diferença.
N aquele m om ento Saul, que detém a autoridade da
posição de rei, entrega-a a Davi, que detém a identidade da
unção.
E de fato ali que o reino, espiritualmente falando, é
transferido a Davi.
Vencido pela convicção do jovem , Saul entrega-lhe sua
espada e armadura.
Simbolicamente aquela era uma abdicação do trono a
favor de Davi. Este, porém não consegue se m over com as
armas de guerra de Saul (1 Sm 17:39). Usará o que tem. A
vitória não dependerá das armas de Saul, mas de Deus; a
qualificação para a batalha não dependerá de experiências
72
passadas, mas da unção.
E aqui está uma diferença entre os dois: Saul depende
da qualificação humana e D avi da habilidade divina. A
experiência que tenho, com parada com a do inimigo, não
importa.
Quem sou em Deus, isto sim. A identidade da unção faz
toda a diferença.
Davi parte para a batalha com o que tem na mão: seus
instrumentos de pastor. Ele sabe que o livramento de Deus
não depende d o que temos em nossas mãos, mas das mãos
de Deus, usando o que temos.
“Tom ou o seu cajado na mão, e escolheu para si cinco
pedras lisas do ribeiro, e as pôs no alforje de pastor, que trazia,
a saber, no surrão; e, lançando m ão da sua funda, foi-se
chegando ao filisteu.
O filisteu também se vinha chegando a Davi; e o seu
escudeiro ia adiante dele.
O lh a n d o o filisteu e v e n d o a D avi, o d esp rezou ,
porquanto era m oço ruivo e de boa aparência.
Disse o filisteu a Davi: Sou eu algum cão, para vires a
mim com paus? E, pelos seus deuses amaldiçoou o filisteu a
Davi.
Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e darei a tua
carne às aves do céu e às bestas-feras do cam po” (1 Samuel
17:40-44).
Golias, que representa o desafio de Satanás, estava
convencido de que não haveria hom em em Israel que pudesse
travar um duelo com ele.
Estava seguro de que seria bem sucedido. Mas algumas
surpresas lhe estavam reservadas. N ã o sabia ele que assinara
sua sentença, quando condicionara a vitória de todo um povo,
ao triunfo de um único homem, que tomaria o lugar da nação.
73
Foi o que aconteceu quando Cristo, o Ungido de Deus,
nosso substituto, enfrentou Satanás na cruz e destruiu o poder
da morte.
Pela vitória de um só, toda a família de Deus triunfou.
Aleluia!
74
que digam a seu respeito, você não se identifica com o que
ouve, mas com Cristo, em quem você está.
Você tem uma identidade e não responderá, quando
chamado por outro nome.
Por exem plo: Seu nom e é Paulo. Se alguém chamar
Pedro, v o c ê n ão resp on d e. Este n ão é seu n o m e, sua
identidade.
O que importa que alguém o chame de louco, derrotado,
incapaz ou coisas semelhantes? Deus o chama filho, herdeiro,
vencedor, santo, eleito, Sua propriedade exclusiva, reino
sacerdotal, corpo de Cristo, Sua noiva querida, destinada a
reinar com Ele em glória.
Precisamos de um p ovo assim, que desafia o inferno,
não importando o que o mundo diga. E esta palavra se dirige
agora aos pastores, aos líderes: saiba que, sempre que você
começar a responder ao cham ado de Deus em seu espírito,
para uma nova dimensão de vitória, o inimigo haverá de usar
alguém para trazer o desânimo, a fim de impedir a sua carreira.
N ã o ouça o seu relatório!
Olhe para cima, veja quem você é em Deus!
Relembre o cham ado de Deus para a sua vida, a unção
que está sobre você!
Prossiga para o alvo!
N ã o se perturbe!
Olhe para a frente!
Caminhe com Deus!
Se você foi ungido por Deus para realizar uma tarefa,
terá inevitavelmente inimigos. Mas se você não olhar para os
seus relatórios, e sim para o que o Espírito ordena em seu
coração, você verá a manifestação da Sua glória e há de triunfar.
Deus lhe falou. E quando Deus fala, você tem segurança
naquilo que está fazendo.
Então, não importa o que o mundo diga, não importa o
75
O SIGNIFICADO DO NOME
78
“Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com
ele” (1 Coríntios 6:17).
E tem po de assumirmos nossa identidade.
E neste espírito, portanto, em nom e de Jeová, que Davi
desafia o inimigo:
“ H oje mesmo, o SE N H O R te entregará nas minhas mãos;
ferir-te-ei, tirar-te-ei a cabeça e os cadáveres d o arraial dos
filisteus darei, hoje mesmo, às aves dos céus e às bestas-feras
da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel.
Saberá toda esta multidão que o S E N H O R salva, não
com espada, nem com lança; porque do S E N H O R é a guerra,
e ele vos entregará nas nossas m ãos” (1 Samuel 17:46-47).
O coração de Davi está inflamado!
Que gloriosa certeza!
D o Senhor é a guerra! Sou dEle e Ele é meu, estamos
ligados por uma Aliança eterna, pelo que estenderá Seu braço
forte e desbaratará os nossos inimigos.
N ão amanhã. H oje mesmo!
E tal tipo de sentimento que impele Davi. Se Saul se
assusta com o tamanho do gigante, e diz: “ai de m im !” Davi se
anima e pondera: “Que maravilha! Meu alvo é tão imenso
que não há jeito de errá-lo. Até de olhos fechados dá para
acertar. Vamos à luta!”
A VITÓRIA ESTABELECIDA
79
“ Davi meteu a m ão no alforje, e tom ou dali uma pedra,
e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa; a pedra
encravou-se-lhe na testa, e ele caiu com o rosto em terra.
Assim, prevaleceu Davi contra o filisteu, com uma funda
e com uma pedra, e o feriu, e o matou; porém não havia espada
na m ão de Davi.
Pelo que correu Davi, e, lançando-se sobre o filisteu,
tomou-lhe a espada, e desembainhou-a, e o matou, cortando-
lhe com ela a cabeça. Vendo os filisteus que era morto o seu
herói, fugiram” ( 1 Samuel 17:49-51).
C om Deus à frente, não há ensaio, nem espera, nem
recuo. E atacar rápida e decididamente!
Davi corre ao encontro de Golias e o ataca de pronto,
antes que ele tenha tem po de reagir ou chegar perto.
A vitória se materializa diante dos filisteus e de Israel.
Os filisteus debandam sem rum o e os israelitas os
perseguem.
Pela vitória de um só, todo o p o vo triunfa, se levanta, se
alegra e vai ao encalço dos inimigos em debandada.
E importante notar aqui que a vitória fora ganha muito
antes de ser travada a batalha.
N o reino do espírito ela foi estabelecida quando Davi,
diante da visão da ameaça, assumiu sua identidade em Deus,
e proclamou alto e bom som: “Quem é, pois, esse incircunciso
filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo? ” (1 Samuel
17:26).
Sim , a vitória foi alcançada na visão e na confissão de
D avi. E aqu i lem b ram os os dois prin cípios a b ord ad os
anteriormente:
Tu és o que tu vês! Alimenta-te, portanto das visões de
Deus manifestas em Suas promessas, olhando sempre para
Jesus, o “ autor e consumador da tua fé ” .
Tu tens o que tu dizes! Alinha, portanto, a confissão dos
teus lábios com as visões do teu espírito.
Fala a prom essa e não a am eaça, retendo firm e a
confissão da fé.
O caminho da vitória está diante de ti.
“ O Deus eterno é a tua habitação e, por baixo de ti,
estende os braços eternos; ele expulsou o inimigo de diante
de ti e disse: Destrói-o” (Deuteronômio 33:27).
“Mas o p o vo que conhece ao seu Deus se tornará forte e
fará proezas” (Daniel 11:32).
na mensagem que aborda o modo de viver aquém das promessas divinas, não
ando mão dos tesouros da graça de Deus que estão ã disposição de todos os
ddos de novo. A este modo de vida distanciado do que realmente somos em
io, chamamos crise de identidade. Através de verdades simples, este livro irá
á-lo a reformular sua própria identidade, na perspectiva das referências da
-vra de Deus, pelo exame de algumas experiências bíblicas que retratam tais
:s, buscando em Deus a graça para aprender a viver acima delas, andando na
«dade do que Ele fez por nós, em Cristo Jesus.
ISBN 85-87477-14-5