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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Fevereiro de 2003
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FICHA CATALOGRÁFICA
Fortaleza, 2003
Fortaleza, 2003
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SUMÁRIO
1 – APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 08
2 – INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 09
3 - OBJETIVOS........................................................................................................................ 10
4 – METODOLOGIA ............................................................................................................... 11
4.2 – Percepção das Lideranças Locais Quanto aos Aspectos Ambientais .................................. 14
5.2 – Concepção........................................................................................................................ 17
6 – RESULTADOS................................................................................................................... 23
f) Agenda 21 ............................................................................................................................. 35
c) Reflorestamento .................................................................................................................... 49
6.2 – Percepção das Lideranças dos Pólos quanto aos Aspectos Ambientais .............................. 52
1 – APRESENTAÇÃO
2 - INTRODUÇÃO
3 - OBJETIVOS
3.1. Geral
3.2. Específicos
4 - METODOLOGIA
4.1. Pesquisa
k2 P Q N
n 2
K P Q E2 N
Onde :
N Representa o universo de empresas (N=1.392).
P Valor igual a 0,5 que fornece a variância máxima da distribuição binomial. Foi utilizado
por não se dispor de nenhuma informação a priori sobre o parâmetro em questão;
K Escore da distribuição normal correspondente ao grau de confiança de 95% (k=2)
E Erro de amostragem admitido na estimação da proporção P (E=0,0365)
Q Complementar do parâmetro P (Q=0,5)
Quanto a Etapa III, procedeu-se à seleção das empresas de cada pólo através do
método de amostragem aleatória simples.
Como uma forma de ilustrar a hierarquia presente no cadastro fornecido pelo Banco do
Nordeste para cada um dos treze pólos de desenvolvimento, o organograma abaixo ilustra a
forma de distribuição das empresas levando em consideração seus setores (rural ou industrial)
e tamanhos (média ou grande).
EMPRESAS
EMPRESAS EMPRESAS
INDUSTRIAIS RURAIS
O número total de empresas amostradas atingiu 484: 86% das empresas foram
consideradas rurais e somente 14%, industriais. Isso se deve ao fato de que o projeto Pólos do
Banco do Nordeste, devido às vocações locais, é voltado para o estímulo de atividades
agrícolas. As atividades industriais existentes são, em geral, ligadas às atividades agrícolas.
As vocações e potencialidades locais e regionais determinam a escolha da localização dos
pólos.
A pesquisa abrangeu somente clientes do Banco do Nordeste, visto que o Banco
participa com 77% (Banco Central -SET/2002) de todos os financiamentos na Região.
1. Como o(a) Sr(a) avalia o grau de conscientização das pessoas do seu convívio profissional
com as questões ambientais, aqui na região do Pólo?
2. Pela sua percepção, o que considera mais grave, em termos de degradação ambiental, na
região do Pólo ?
3. Na sua opinião, o que seria necessário fazer para evitar danos ao meio ambiente da região
do Pólo?
4. O(a) Sr(a) tem conhecimento de alguma ação realizada na região do pólo, que tenha
ajudado a proteger o meio ambiente?
5. O que o(a) Sr.(a) (o entrevistado ou sua instituição) faz na prática para contribuir com
uma melhor qualidade de vida e com o desenvolvimento sustentável (pode ser atividades na
área social - responsabilidade social ou na área ambiental)?
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5.1 - Contextualização
5.2 - Concepção
Projetos em
População Financiamentos do Empregos
execução/
Mobilizada Banco (R$ mil) Gerados
PÓLO negociação
Até Até Até Até
Até 2002 Até 1999 Até 2002 Até 2002
1999 1999 2002 1999
Alto Piranhas 28.300 41507 36 69 14.880 37.680 4.819 8.855
Assu-Mossoró 38.840 48.490 58 92 26.545 70.777 8.725 18.9593
Bacia Leiteira Alagoas 35.832 42.790 42 68 27.017 58.303 5.992 9.486
Baixo Jaguaribe 24.330 29.458 20 56 31.368 60.906 9.312 16.116
Cariri Cearense 4.321 14.188 - 23 - 73.764 - 18.559
Juazeiro 72.000 82.326 33 55 42.973 83.342 15.133 26.290
Noroeste do Espírito
- 3.576 - 21 - 29.612 - 4.211
Santo*
Norte de Minas 62.400 71.798 46 76 27.864 71.519 7.595 13.446
Oeste Baiano 35.700 67.500 39 84 24.275 72.382 5.155 12.421
Petrolina 65.250 94.688 39 75 38.000 82.929 13.381 20.829
Sul de Sergipe 32.000 37.240 35 48 36.174 91.569 6.971 15.164
Sul do Maranhão 8.023 13.337 - 45 27.532 60.951 5.725 8.874
Uruçuí-Gurguéia 8.109 18.516 34 43 49.197 89.679 7.024 10.035
TOTAL 415.105 565.414 382 755 345.825 883.413 89.832 182.879
* Dados de financiamento fornecido pelo Ambiente de Monitoração e Controle do Banco do Nordeste
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6 - RESULTADOS
6.1. Pesquisa
Gráfico 01
Tempo de Funcionamento no Local
Mais de 5 anos
80,7%
Menos de 1 ano
2,1%
Mais de 1 a 3 anos
6,0%
Mais de 3 a 5 anos
11,2%
24
Apesar de ter sido utilizado como marco referencial para seleção da amostra o cadastro
de empresas fornecido pelo Banco do Nordeste que classifica as empresas quanto ao seu porte
em grandes e médias, os resultados apresentados seguem os critérios de classificação adotado
pela CNI – Confederação Nacional das Industrias: microempresas (até 19 empregados),
pequenas (de 20 a 99), médias (de 100 a 499) e grandes empresas (acima de 500 empregados).
Com base nesses critérios pode-se constatar que 27% das empresas industriais dos
pólos são microempresas, 37% são pequenas, sendo de 34% e 2% os respectivos percentuais
de médias e grandes empresas. Em relação às empresas rurais, adotaram-se as normas do FNE
– Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – para definição dos seus portes,
levando em consideração se a empresa é do tipo pessoa física ou jurídica. Nas tabelas 03 e 04
são apresentadas as distribuições das empresas rurais quanto aos seus portes.
% Total % Total
Opção Opção
(col.) (col.)
Miniprodutor - Apresenta renda bruta Microempresa - Apresenta renda bruta
23,5 30,2
anual de até R$ 40.000,00 anual de até R$ 900.000,00
Pequeno produtor - Apresenta renda bruta Pequena empresa- Apresenta renda bruta
27,5 20,8
anual de R$ 40.000,01 a R$ 80.000,00 anual de R$ 900.000,01 a R$ 7.875.000,00
Médio produtor - Apresenta renda bruta Média empresa - Apresenta renda bruta
33,4 32,1
anual de R$ 80.000,01 a R$ 500.000,00 anual de R$ 7.875.000,01 a R$ 45 milhões
Grande produtor - Apresenta renda bruta Grande empresa - Apresenta renda bruta
15,6 16,9
anual superior a R$ 500.000,00 anual superior a R$ 45 milhões
Total 371 Total 54
O número médio de pessoal ocupado foi 61, sendo o mediano igual a 15. Este valor
significa que 50% das empresas dos pólos possuem menos de 15 pessoas trabalhando no pico
da produção. Para as empresas rurais, os valores médio e mediano foram, respectivamente, 54
e 14, enquanto nas empresas industriais atingiram 116 e 60, respectivamente. Diante desses
dados, concluí-se que as empresas industriais necessitam de mais pessoas que as rurais
quando estão no pico de produção.
%
Pessoal ocupado Rural Industrial
Total (col.)
Menos de 50 74,5 78,5 45,8
De 50 a 100 11,2 9,9 20,3
De 101 a 150 5,0 5,0 5,1
De 151 a 200 2,9 2,4 6,8
De 201 a 250 1,4 1,2 3,4
De 250 a 300 1,2 0,7 5,1
Mais de 300 3,7 2,4 13,6
Número médio 61 54 116
Número mediano 15 14 60
Total 484 425 59
a) Licenciamento Ambiental
licenciamento, principalmente as do setor industrial com apenas 1,7% de empresas que não
possuem regularização.
%
Opção Rural Industrial
Total (col.)
Sim 83,1 82,6 86,4
Não 9,1 10,1 1,7
Em parte 6,6 6,1 10,2
Não respondeu 1,2 1,2 1,7
Tabela 7: Regularização das Empresas (Quanto ao Licenciamento) junto aos Órgãos Ambientais
Municipais/Estaduais/Federais segundo o Porte das Empresas.
Rurais Rurais
Industriais
% Total (Pessoa Física) (Pessoa Jurídica)
Opção
(col.) Micro/ Média/ Micro/ Média/ Micro/ Média/
Pequena Grande Pequena Grande Pequena Grande
Sim 83,1 89,5 81,0 74,6 89,6 88,9 80,8
Não 9,1 2,6 0,0 19,0 2,7 11,1 3,8
Em parte 6,6 5,3 19,0 4,2 7,1 0,0 15,4
Não respondeu 1,2 2,6 0,0 2,1 0,5 0,0 0,0
Total 484 38 21 189 182 28 26
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A licença prévia é solicitada pelo empreendedor e concedida pelo órgão ambiental na fase
preliminar do planejamento da atividade. Essa primeira licença aprova a localização e concepção do
empreendimento, atesta a viabilidade ambiental e estabelece os requisitos básicos e condicionantes que
devem ser atendidos nas próximas fases de sua implementação.
A licença de instalação é a segunda etapa, ou seja, depois que a LP tenha sido emitida o
empreendedor a solicita antes da implantação do empreendimento. Nesta etapa, devem ser
apresentados ao órgão ambiental os projetos físico e operacional da obra. A terceira e última etapa do
licenciamento ambiental é a obtenção da licença de operação. Depois que o empreendimento estiver
pronto, antes de entrar em operação, o empreendedor solicita ao órgão ambiental a licença de
operação; esse, por sua vez, irá fazer nova vistoria para constatar se todas as exigências das licenças
anteriores foram cumpridas.
Em alguns tipos de atividades, definidas pelo Conama, o órgão ambiental pode solicitar
estudos ambientais, tais como o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto sobre o
Meio Ambiente (RIMA).
O EIA é um diagnóstico detalhado das condições ambientais da área de influência do projeto
antes de sua implantação. Deve considerar as variáveis físicas, biológicas e socioeconômicas, os
impactos positivos e negativos, as medidas mitigadoras e suas formas de acompanhamento e
monitoramento. O RIMA é um resumo do EIA. Deve conter as conclusões do estudo, demonstrando
em linguagem acessível a toda comunidade as vantagens e desvantagens ambientais, sociais e
econômicas do projeto. Para facilitar a compreensão do relatório, deve-se utilizar quadros, tabelas,
audiovisuais e simulações. Estes relatórios devem ficar à disposição das pessoas interessadas no órgão
ambiental que forneceu a licença. Em muitos casos, realiza-se audiência pública destinada à
apresentação dos resultados do relatório para a sociedade.
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c) Responsabilidade Social
Quanto ao conhecimento do conceito de responsabilidade social corporativa, 26,9%
das empresas entrevistadas disseram nunca ter ouvido falar, 34,7% afirmaram já ter ouvido
falar, mas não sabem do que se trata e 35,5% declararam que conhecem o conceito.
Gráfico 02
O(a) Sr(a) tem Conhecimento do Conceito de
Responsabilidade Social Corporativa?
26,9%
34,7%
2,9%
35,5%
Nunca ouviu falar Já ouviu falar, mas não sabe do que se trata
Conhece o conceito Não respondeu
d) Certificação Ambiental
A situação das empresas, em termos de certificação ambiental, é apresentada na tabela
10, na qual se pode verificar que 17,2% têm certificação ambiental e 17,2% não têm um
sistema de gerenciamento ambiental mas está interessado em obter certificação. A certificação
ambiental tem caráter voluntário; não é exigido de nenhuma empresa. No entanto, há um
entendimento errado sobre a sua exigência pelos órgãos ambientais. Por exemplo: 29,7%
responderam que não tinham certificação porque não era exigida.
Na tabela 10 também é apresentada a situação das empresas em termos de certificação
ambiental, segundo eixos econômicos dos pólos, onde se constata que 20,8% dos pólos de
grãos possuem certificação ambiental e que para 32,1% das empresas dos pólos de irrigação
não têm a certificação ambiental porque não é exigida.
A crescente preocupação dos vários setores da sociedade com a preservação da qualidade ambiental é
um dos fatores que vem impulsionando as empresas e demais organizações a tomarem posturas mais
corretas em relação aos aspectos ambientais. As organizações estão cada vez mais preocupadas em
atingir e demonstrar um desempenho ambiental positivo através do controle do impacto causado pelas
suas atividades, produtos ou serviços no ambiente.
Ao longo do tempo foram surgindo instrumentos que pudessem frear os impactos sobre o meio
ambiente e garantir a melhoria da qualidade de vida dos seres humanos através da redução dos
resíduos e emissões gerados e do controle dos aspectos ambientais significativos das empresas
potencialmente poluidoras. Os sistemas de gestão ambiental, as auditorias ambientais, a certificação
ambiental e uma legislação mais rígida são exemplos disso. A ordem agora era de aumentar a
eficiência no processo produtivo, produzindo mais e com melhor qualidade utilizando menos recursos
naturais.
A certificação ambiental tem crescido no Brasil mas ainda é pouco expressivo o número de empresas
que a possuem. A certificação é de caráter voluntário e a priori garante que a empresa certificada
mantém em funcionamento um sistema de garantia da qualidade ambiental. Atualmente, empresas que
exportam são as que mais buscam a certificação ambiental, pois, dependendo do mercado, são vistas
como vantagem competitiva. Algumas vezes, no entanto, são utilizadas como barreiras não tarifárias
ao comércio, prejudicando a credibilidade no mercado internacional.
Existem certificações ambientais para todos os setores da economia. Alguns sistemas de certificação
são mais amplos como a ISO 14.000 e alguns mais específicos voltados para determinados setores
como o florestal, a pesca, a agricultura e para o turismo.
Além disso, existem vantagens econômicas para aqueles que implementam a certificação ambiental,
com a redução de custos gerada pela maior eficiência do processo produtivo porque consomem menos
matéria-prima e insumos, geram menos sobras e lixo, reutilizam, reciclam ou vendem resíduos e
gastam menos com o controle da poluição e recuperação ambiental. O marketing ambiental dessas
empresas também tem assumido grande importância no sucesso comercial das empresas, pois a
escolha dos consumidores individuais e institucionais se baseia hoje não só no preço e na qualidade do
produto como também na relação que a empresa tem com o meio ambiente. Quanto mais o
consumidor identificar que um produto está relacionado com o respeito ao meio ambiente mais aceito
ele será no mercado. Assim, uma empresa que implemente este sistema estará numa situação de
vantagem competitiva quando tiver clientes ambientalmente sensíveis.
A certificação ambiental mais conhecida é a série de normas ISO 14000. A International Organization
for Standardization (ISO), é uma organização não-governamental, sediada em Genebra, Suíça. Desde
1974, é responsável pela criação de normas técnicas e padronização de medidas e particularidades de
produtos, de modo que adquiram uniformidade em suas características, independente de sua origem.
As normas mais importantes e conhecidas criadas pela ISO se referem às normas e padrões de
qualidade dentro da empresa, série ISO 9000, e à questão ambiental, série ISO 14000.
A série ISO 14000 reúne normas internacionais que definem regras para que as empresas possam
implantar Sistemas de Gestão Ambiental, com a finalidade de reduzir desperdícios, em relação à
matéria-prima, água, energia e resíduos gerados durante o processo de produção. Dessa forma,
pretende minimizar os impactos ambientais e facilitar a aplicação de adequada legislação ambiental. É
uma norma direcionada e aplicável a qualquer empresa, independentemente de seu tamanho, porte ou
segmento de atividade, seja ele industrial, comercial ou de serviços.
35
GRÁFICO 03
10,6% + 6 pessoas
20,4% 3 a 5 pessoas
14,3% 2 pessoas
Não Sim
62,2% 37,8%
54,7% 1 pessoa
f) Agenda 21
Em termos de conhecimento da Agenda 21, verifica-se na tabela 11 que 35,3%
afirmaram que não conhecem nem ouviram falar, 36,8% ouviram falar apenas por meio de
veículos de comunicação e 26,8% leram material sobre o assunto ou participaram do evento
Agenda 21. As empresas dos pólos de irrigação foram as mais desinformadas com relação à
36
Agenda 21, enquanto as dos pólos de grãos foram as que mais participaram do evento. Os
resultados, segundo o porte das empresas, são mostrados na tabela 12.
Rurais Rurais
Industriais
% Total (Pessoa Física) (Pessoa Jurídica)
Opção
(col.) Micro/ Média/ Micro/ Média/ Micro/ Média/
Pequena Grande Pequena Grande Pequena Grande
Não conhece nem ouviu
35,3 36,5 36,0 45,1 26,5 35,7 19,2
falar
Ouviu falar apenas por
meio de veículos de 36,8 40,4 40,0 31,6 44,9 35,7 30,8
comunicação
Leu material sobre o
13,7 15,4 12,0 8,8 16,8 17,9 19,2
assunto
Participou do evento sobre
13,1 5,8 8,0 13,5 11,9 10,7 26,9
Agenda 21
Não respondeu 1,0 1,9 4,0 1,0 0,0 0,0 3,8
Total 484 38 21 189 182 28 26
37
Agenda 21
GRÁFICO 04
Parcerias Institucionais
Para alcançar o desenvolvimento sustentável, três requisitos são básicos: participação, parceria e busca
de consenso. É o que prega a Agenda 21, acordo internacional assinado por 175 países, inclusive o
Brasil. As parcerias podem trazer mais eficiência às transformações, socializam conhecimentos,
experiências, aprendizados e recursos, e têm conseqüências mais satisfatórias do que obteriam com
atuações isoladas. As empresas, mais do que nunca, são consideradas parceiras essenciais para a
construção de uma sociedade mais justa, pois além do poder econômico, influenciam grande
quantidade de pessoas. Diferentes da filantropia, as parcerias estabelecem vínculos entre a empresa e
seus beneficiários, agregando para ambos sustentabilidade às suas atividades.
A interlocução com os diversos públicos possibilita aos parceiros delinear criteriosamente as
demandas e levar em conta os diferentes interesses. Ao estabelecer espaços de diálogos e de
negociação, supera-se a noção tradicional de que cabe ao autor da prática social determinar as
necessidades na elaboração das atividades implementadas. A parceria possibilita trabalhar em escala e
mudar uma realidade. A união de esforços em prol de uma causa comum. A parceria é o caminho mais
viável para obter retornos por seus investimentos sociais. Uma pesquisa realizada, em 2001, com 423
empresas, pelo CEATS (Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor) da
Fundação Instituto de Administração (FIA) da USP revela que cerca de 85% das corporações
executam seus projetos ou programas sociais por meio de alianças. As razões pelas quais a parceria é
fundamental são o ganho em escala e dar garantia de maior eficiência às suas ações sociais. Para as
empresas, as alianças também representam a possibilidade de ter uma política social sem que seja
preciso desenvolver um conhecimento que não tem nenhuma relação direta com o negócio. Iniciativas
bem-sucedidas nascem de parcerias com entidades competentes naquilo que fazem. A parceria talvez
seja o modelo mais eficaz de atuação social porque promove a sinergia entre as competências
essenciais de cada organização envolvida. As empresas podem ajudar as organizações do terceiro setor
a gerenciar melhor seus recursos, organizar suas informações de maneira inteligente e cortar custos. A
parceria ainda tem outro benefício que é evitar duplicidade de recursos e esforços investidos numa
mesma causa. No entanto, ainda é difícil estabelecer parcerias, devido muitas vezes às diferenças de
visões de mundo. A parceria para ação social tem de ser mais que uma parceria comercial. É preciso
conciliar histórias, culturas e expectativas diferentes. As empresas são focadas em resultados e na
eficiência; as ONGs, por sua vez, apresentam dificuldades gerenciais e os governos são conhecidos
como lentos e burocráticos na tomada de decisões. Cada uma tem maneira peculiar de atuar que causa
estranhamento à outra. Parceria tem de ter confiança, e uma boa comunicação é essencial para
construir tal confiança. Outro pré-requisito para a parceria dar certo é o envolvimento pessoal e
emocional entre os membros parceiros, estreitar relacionamentos com os parceiros. É importante
lembrar que os valores e objetivos que fundamentaram a criação de uma parceria podem parecer ao
longo do tempo. Restaurá-los para que os benefícios da cooperação também não enfraqueçam é um
desafio constante.
40
%
Opção Rural Industrial
Total (col.)
Bancos de desenvolvimento 20,6 21,8 11,9
Fundos ambientais 3,3 3,1 5,1
Organismos internacionais 0,4 0,5 0,0
Orçamento da empresa 39,9 39,3 44,1
Outros 2,7 2,8 1,7
Nenhum 21,6 21,8 20,3
Não sabe 6,0 5,5 10,2
Não respondeu 5,4 5,2 6,8
Total 484 425 59
Tabela 14: Onde Procuram Recursos para Solução de Problemas Ambientais segundo Porte das Empresas.
Rurais Rurais
Industriais
% Total (Pessoa Física) (Pessoa Jurídica)
Opção
(col.) Micro/ Média/ Micro/ Média/ Micro/ Média/
Pequena Grande Pequena Grande Pequena Grande
Bancos de
20,6 13,5 0,0 29,4 15,2 14,3 11,5
desenvolvimento
Fundos ambientais 3,3 3,8 0,0 0,5 5,4 7,1 3,8
Organismos
0,4 0,0 0,0 0,0 1,1 0,0 0,0
internacionais
Orçamento da empresa 39,9 32,7 64,0 26,8 48,4 32,1 61,5
Outros 2,7 5,8 4,0 2,6 2,7 7,1 0,0
Nenhum 21,6 26,9 16,0 29,9 14,7 25,0 7,7
Não sabe 6,0 9,6 12,0 4,1 8,7 10,7 7,7
Não respondeu 5,4 7,7 4,0 6,7 3,8 3,6 7,7
Total 484 38 21 189 182 28 26
41
Das 484 empresas, 21,6% , ou aproximadamente 104 empresas, não procuram nenhum
tipo de financiamento para resolver problemas ambientais, principalmente as mícros e
pequenas empresas. Esse fato pode estar relacionado com as taxas de juros operadas bem
como as garantias exigidas pelas instituições de crédito. A pouca procura pelos fundos
ambientais, que muitas vezes tem a característica de ser “a fundo perdido”, é devida ao
desconhecimento da existência, do caminho para obtê-lo e as condições exigidas pelos tais
fundos.
Das que recorrem aos bancos de desenvolvimento, as mícros e pequenas empresas
rurais, tipo pessoa física, representam 29,4 % do total das empresas entrevistadas.
a) Dificuldades encontradas
A dificuldade mais forte enfrentada pelas empresas dos Pólos é a demora nos
processos de licenciamento junto aos órgãos ambientais (24,6%), seguida do
desconhecimento da legislação ambiental (15,9%). Cerca de 19% das empresas dos pólos
declararam que nunca precisaram recorrer aos órgãos ambientais. Por setor de atividade, a
demora nos processos de licenciamento junto aos órgãos ambientais é a dificuldade mais forte
enfrentada. Aproximadamente 24% das empresas industriais nunca precisaram recorrer aos
órgãos ambientais, embora 86,4% delas estejam regularizadas junto aos referidos órgãos. Isto
se deve, provavelmente, ao fato de que, uma vez obtida a regularização inicial, as empresas
não mais precisaram recorrer aos órgãos ambientais.
%
Opção Rural Industrial
Total (col.)
Desconhecimento da legislação ambiental 15,9 16,2 13,6
Demora nos processos de licenciamento junto aos
24,6 24,9 22,0
órgãos ambientais
Falta de técnicos especialistas em assuntos ambientais 8,7 8,9 6,8
Custos elevados para preparação de estudos e projetos
13,4 12,7 18,6
(EIA/RIMA) exigidos pelos órgãos ambientais
Exigências ambientais dos agentes financiadores na
11,2 12,0 5,1
hora de conceder empréstimo
Nunca precisou recorrer aos órgãos ambientais 18,8 18,1 23,7
Outros 1,7 1,6 1,7
Não respondeu 5,8 5,4 8,5
Total 484 425 59
42
Tabela 16: Problemas Ambientais mais Graves Apontados nas Respectivas Regiões dos Pólos segundo Eixos
Econômicos dos Pólos
Gráfico 05
De quem é a Responsabilidade com a Questão Ambiental
50,4
Governo Federal
2,8
Governo Estadual
4,2
Governo Municipal
0
ONGs
5,2
Empresas
35,3
Cidadão
0,2
Cientistas
1,8
Outros
0 10 20 30 40 50 60
%
desenvolvessem mais programas de iniciativa com a comunidade, fato este que não está
acontecendo atualmente.
GRÁFICO 06
26,1% Código 04
Não Sim
47,0% Código 03
70,6 23
2,6% Código 02
24,3% Código 01
Gráfico 07
Normalmente a Quem a Empresa Recorre Quando Surge
Dúvidas Sobre Questões Ambientais
6,9
Pesquisa na Internet
20,2
Consultoria técnica
30,8
Órgãos ambientais
0,6
Órgãos patronais
28,1
Órgãos de assistência técnica
2,5
Outros
7,5
Nenhum
3,4
Não sabe/respondeu
0 5 10 15 20 25 30 35
%
%
Opção Rural Industrial
Total (col.)
Leis mais severas 13,8 13,9 13,6
Fiscalização mais freqüente e eficiente 19,6 20,2 15,3
Elaboração do zoneamento econômico-ecológico 3,5 3,5 3,4
Fortalecer parcerias com a sociedade/governo 11,4 9,6 23,7
Incentivos fiscais para adoção de posturas e/ou
14,9 14,4 18,6
tecnologias amigáveis ao meio ambiente
Campanhas educativas e informativas 33,5 34,6 25,4
Outros 3,3 3,8 0,0
Total 484 425 59
46
g) Investimento Ambiental
Na questão do investimento de medidas que a empresa estaria disposta a investir para
minimizar os impactos ao meio ambiente, 37,8% disseram estar dispostas a investir em
medidas preventivas para evitar poluição através de mudanças de tecnologia, planos de gestão
ambiental, 24,5% em programas educativos voltados para o trabalhador e para a população do
entorno da empresa. Na tabela 18 apresentam-se os resultados por setor de atividade.
Tabela 18: Medidas que as Empresas Estariam Dispostas a Investir para Minimizar
os Impactos ao Meio Ambiente - Segundo Setor de Atividade da Empresa
%
Opção Rural Industrial
Total (col.)
Medidas preventivas para evitar poluição (mudanças
37,8 38,4 33,9
de tecnologia, planos de gestão ambiental)
Programas educativos voltados para o trabalhador e
24,5 24,9 22,0
para a população do entorno da empresa
Medidas de controle ambiental (compra de
2,3 1,7 6,8
equipamentos de fim-de-tubo)
Desenvolver projetos em parceira com a comunidade
10,4 10,2 11,9
do entorno
Destinar recursos para prevenção do meio ambiente 3,7 3,3 6,8
Outros 3,1 3,4 0,0
Nenhum 7,1 7,1 5,1
Não sabe 6,0 6,0 5,1
Não respondeu 5,0 5,0 8,5
Total 484 425 59
Gráfico 08
Procedimentos gerenciais normalmente adotados na Empresa para
evitar problemas ambientais:
21,1
10,5
12,3
7
5,3
7
8,8
7
12,3
5,3
3,6
0 5 10 15 20 25
%
Reciclagem de resíduos
Disposição de resíduos
Controle de resíduos e v ibrações
Redução do uso de matérias-primas
Conserv ação de energia
Controle, recuperação ou reciclagem das descargas líquidas
Pref erência por f ornecedores e distribuidores com boa imagem ambiental
Conserv ação da água
Nenhum/Não realiza qualquer procedimento
Outros
Não sabe/Não respondeu
Tabela 19: Insumos Normalmente Utilizados pelas Empresas nos dois Últimos Anos
Segundo Eixos Econômicos dos Pólos (Múltipla Escolha)*
b) Reserva Legal
No gráfico 9 constata-se que mais de 81% das empresas estão com a reserva legal
conforme a legislação; 8,3% das empresas informaram não estarem com a reserva legal
conforme a legislação e 10% não souberam/quiseram responder.
Gráfico 09
Distribuição Percentual das Empresas que Estão com
Reserva Legal conforme a Legislação
Sim
81,7%
Não sabe/respondeu
10,0%
Não
8,3%
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c) Reflorestamento
Quanto ao desenvolvimento de algum projeto de reflorestamento comercial, 89,8% das
empresas afirmaram não possuir nenhum, sendo de apenas 3,5% o percentual de empresas que
disseram ter algum tipo de projeto.
Gráfico 10
Situação das Empresas quanto à Existência
de Projetos de Reflorestamento
Não Sim
89,8% 3,5%
Não sabe/respondeu
6,7%
Tabela 20: Prática de Desmatamento e Limpeza do Solo que a Empresa Normalmente Utiliza segundo Eixos
Econômicos dos Pólos
Tabela 21: Prática de Desmatamento e Limpeza do Solo que a Empresa Normalmente Utiliza segundo Porte das
Empresas.
Rurais Rurais
(Pessoa Física) (Pessoa Jurídica)
% Total
Opção
(col.) Micro/ Média/ Micro/ Média/
Pequena Grande Pequena Grande
Máquinas (tratores, etc.) 52,2 45,5 59,5 44,4 61,5
Queimadas
1,7 2,1 1,6 0,0 0,0
(uso do fogo controlado)
Não faz desmatamentos 13,9 9,4 18,4 14,8 11,5
Desmatamento manual
21,7 33,5 9,7 25,9 0,0
(uso de foice, machado, etc.)
Uso de herbicidas 1,9 1,0 3,2 0,0 3,8
Outros 8,6 8,4 7,6 14,8 23,1
Total 425 189 182 28 26
1. Como o(a) Sr(a) avalia o grau de conscientização das pessoas do seu convívio
profissional com as questões ambientais, na região do Pólo?
Sc: “A maioria dos empresários rurais está consciente da preservação do ambiente, para os
que adotam tecnologias de produção agrícola compatíveis com a necessidade de não agressão
ao meio ambiente”.
2. Pela sua percepção, o que considera mais grave, em termos de degradação ambiental, na
região do Pólo?
3. Na sua opinião, o que seria necessário fazer para evitar danos ao meio ambiente da
região do Pólo?
G: “Educação, a partir do nível básico; interiorização dos órgãos competentes; transparência
dos processos de licença ambiental”.
4. O(a) Sr(a) tem conhecimento de alguma ação realizada na região do Pólo, que tenha
ajudado a proteger o meio ambiente?
G: “Em teoria, sim. Na prática, apenas ações isoladas de profissionais comprometidos com a
questão ambiental”.
Sc: “1 – Criação de uma entidade a “CARB” (Clube de Amigos do Rio Balsas) que visa a
preservação do rio Balsas da degradação e poluição. 2 – Fundação da Central de Recebimento
de Embalagens de Defensivos Agrícolas para reciclagem pelo SINDIBALSAS (Sindicato dos
Produtores Rurais de Balsas)”.
5. O que o(a) Sr.(a) (o entrevistado ou sua instituição) faz na prática para contribuir para
uma melhor qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável? (Podem ser atividades
na área social responsabilidade social ou na área ambiental)
Sc: “Presto serviços de consultoria e assistência técnica aos produtores e empresários rurais,
levando conhecimentos ambientais para a conscientização da preservação de todos os
componentes da natureza na realização de atividades agrícolas, mediante aplicação de
tecnologias compatíveis com o desenvolvimento sustentável”.
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Sp: “Procuro promover a reciclagem do lixo, recolhendo-o em veículo particular para evitar
o que não haja acúmulo nas vias públicas”.
b) Pólo Uruçuí-Gurguéia
1. Como o(a) Sr(a) avalia o grau de conscientização das pessoas do seu convívio
profissional com as questões ambientais na região do Pólo?
Sc: “Diante de trabalhos iniciados no ano passado (2001), algo já tem mudado, mas
reconheço que o trabalho e os resultados têm sido lentos. O que mais dificulta o trabalho de
conscientização é o baixo nível de escolaridade da grande maioria, em especial a área rural”.
Sc: “Apesar de ainda se observam muitas queimadas, é possível perceber que houve
diminuição de depredação do meio ambiente, como: matar pássaros, cortar árvores, desmatar
as cabeceiras das nascentes de água e evitar a sua poluição”.
Sp: “Há uma grande conscientização, em função de essas pessoas terem experiência em
agricultura em outras regiões, antes de se estabelecerem no Piauí e lá ocorreram muitos
problemas de degradação e erosão do solo e de água e que podem ser evitados nessa região do
Piauí. Há também intensa divulgação dos problemas de erosão/desertificação que ocorrem em
Gilbués, e todos tomam conhecimento disso”.
2. Pela sua percepção, o que considera mais grave, em termos de degradação ambiental na
região do Pólo ?
Sc: “A erosão, além da falta de conservação dos mananciais de água, em Gilbués, o brejo, e
em São Gonçalo, o rio Gurguéia”.
Sc: “Sem dúvida são as queimadas, o uso de agrotóxicos, o desmatamento das nascentes de
água e o desmatamento sem reflorestamento. Agora, com certeza, o maior problema de quase
todas as cidades aqui do sul é o lixo exposto nas margens das estradas federais (BRs)”.
55
Sp: “Na exploração de solos de cerrados com agricultura intensiva pode haver sérios
problemas, apesar de a topografia ser muito favorável. Outro problema que vejo está em torno
da região de Gilbués, envolvendo parte de Barreiras e Monte Alegre, onde um trabalho
intensivo deveria ser feito, pois a degradação continua. As nascentes do Parnaíba também
deveriam merecer atenção”.
3. Na sua opinião, o que seria necessário fazer para evitar danos ao meio ambiente da
região do Pólo?
Sc: “Ações fiscalizadoras e iniciativas políticas com projetos que sejam específicos, nada
muito amplo, específico mesmo”.
Sc: “Apesar de o nosso povo não gostar de palestras/reuniões que o conscientizem, é o único
caminho capaz de reverter o quadro. Só fazendo palestras, reuniões e seminário (como o
Banco do Nordeste faz), é possível diminuir ou erradicar a degradação do meio ambiente”.
Sp: “Na agricultura de cerrados, incentivar o plantio direto na região em redor de Gilbués;
medidas drásticas deveriam ser tomadas, como a interdição de áreas críticas, para evitar o
aumento da degradação e verificar se há alguma restituição da vegetação. Nas nascentes do
Parnaíba, onde há pequena degradação, dever-se-a aumentar a fiscalização para evitar
aumento de exploração”.
4. O(a) Sr(a) tem conhecimento de alguma ação realizada na região do Pólo, que tenha
ajudado a proteger o meio ambiente?
Sc: “Não, até o momento, apesar das diversas discussões, seminários e encontros. De ação
mesmo, não tenho conhecimento”.
Sc: “Tenho conhecimento só das palestras promovidas pelo Banco do Nordeste e pela ONG
de Gilbués-PI”.
Sp: “No Cerrado de Santa Filomena, onde existem alguns pontos com início de erosão,
houve, por iniciativa da Prefeitura, visita de técnicos do Ministério da Agricultura para
56
5. O que o(a) Sr.(a) (o entrevistado ou sua instituição) faz na prática para contribuir para
uma melhor qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável. (Podem ser atividades
na área social - responsabilidade social ou na área ambiental)
Sc: “Temos um trabalho de apenas 1 ano e 7 meses mas já estamos no II Seminário que trata
de questões ambientais e qualidade de vida. Atendemos nossos sócios numa sede que dispõe
de computadores e uma biblioteca”.
Sc: “No caso da prefeitura, dar apoio às ações dos governos federal e estadual, bem como dar
aval aos financiamentos (PRONAF, CREDIAMIGO,...)”
Sp: “Participei de reuniões promovidas pelo Banco do Nordeste em Gilbués bem como em
Santa Filomena. Acompanhei técnicos do Ministério da Agricultura em áreas críticas. Na
minha atividade agrícola procuro utilizar, na medida do possível, práticas de conservação do
solo. Falta-me adotar o plantio direto”.
1. Como o(a) Sr(a) avalia o grau de conscientização das pessoas do seu convívio
profissional com as questões ambientais, na região do Pólo?
G: “O nível de conscientização das pessoas é muito bom; no entanto, ainda existe uma
carência de conhecimentos relativos às questões ambientais, especialmente no tocante às
questões de natureza técnica e/ou científica”.
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Sc: “As questões relacionadas ao meio ambiente estão sendo muito focalizadas nos meios de
comunicação, escolas, cultos religiosos, seminários, etc. e estas informações vão construindo
o conhecimento das pessoas e as fazendo observar com mais atenção as agressões feitas
contra a natureza. Desta forma, podemos dizer que existe uma certa compreensão do que pode
ocorrer se não cuidarmos, de maneira adequada, das nossas reservas naturais, sejam elas:
água, vegetação, fauna, recursos minerais, enfim o meio ambiente. Notamos, no nosso
município, discussões, às vezes bem calorosas, relativas à preservação ambiental embora
possamos dizer que a política partidária também está muito envolvida. Isto prejudica muito,
pois torna-se difícil chegar ao denominador comum que seria um desenvolvimento
sustentável”.
Sp: “No meu convívio profissional, acho que as pessoas estão mais conscientes da
conseqüência que as agressões ao meio ambiente podem causar à qualidade de vida das
gerações presentes e futuras. Hoje as pessoas já conhecem práticas de manejo de cultivos
responsáveis que, conduzidas com as especificações requeridas, podem evitar ou minimizar os
impactos ambientais”.
2. Pela sua percepção, o que considera mais grave, em termos de degradação ambiental, na
região do Pólo ?
G: “A degradação da vegetação, cobertura vegetal das áreas marginais dos rios do vale,
principalmente a retirada de carnaúbas e a coleta desordenada do lixo”.
Sc: “É muito difícil dizer o que é mais ou menos grave quando se fala em destruição do meio
ambiente. Mas podemos citar algumas agressões que o homem faz à natureza na nossa região:
a) uma grande quantidade de resíduos, sólidos, ou não, são jogados ou até depositados, sem
nenhum controle, em locais inapropriados para este fim; b) restos de cultivos de camarão, de
arroz, esgotos e de todas as origens são canalizados para os rios, lagoas, açudes e riachos,
causando prejuízo imediato a todos pela contaminação da água tão necessária para o consumo
humano; c) a destruição da mata ciliar e a queimada da mata das serras, sem controle, para a
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extração de areia e pedra. Esta última é usada, principalmente, para proteger as paredes dos
viveiros de camarão”.
Sp: “As pessoas podem de alguma forma, contribuir para a melhoria da qualidade de vida,
seja desenvolvendo hábitos saudáveis e responsáveis, evitando queimadas, plantando árvores
e evitando poluir os rios etc”.
3. Na sua opinião, o que seria necessário fazer para evitar danos ao meio ambiente da
região do Pólo?
G: “Reflorestar as margens dos rios e riachos, com uma largura mínima de 50m. Executar
projetos de reciclagem de lixo e coleta seletiva”.
Sc: “É também uma pergunta difícil de responder, mas podemos começar sabendo que ações
radicais e isoladas não resultariam em nada. Não adianta, por exemplo, simplesmente punir os
culpados ou impedir que se faça qualquer tipo de novo investimento. É preciso, pois, realizar
estudos detalhados sobre cada atividade e ver o que é preciso e se é possível implantar
atividades de forma a causar o menor impacto ao meio ambiente. No momento, essas ações
são de responsabilidade dos órgãos ambientais. Para que esta responsabilidade envolva a
população é preciso mudar a cultura de toda uma sociedade e esta é uma ação difícil que só se
concretizará através da educação que em um processo longo, mas o único capaz de resolver
definitivamente o problema”.
Sp: “Fazendo com que a legislação, que ainda muitos desconhecem, seja cumprida, não com
leis rigorosas sem fundamentos técnicos, mas elaborando leis que possam ser cumpridas, e
mostrando como as pessoas podem usar racionalmente o ambiente”.
4. O(a) Sr(a) tem conhecimento de alguma ação realizada na região do Pólo que tenha
ajudado a proteger o meio ambiente?
59
G: “Sim. A instalação dos viveiros de cultivo de camarão por mícros, pequenos, médios e
grandes produtores que funcionam como lagoas de estabilização, onde, pelo amplo espelho de
água, os microorganismos patogênicos, abundantes na água, forçados pela aeração artificial,
são expostos aos raios solares, sendo praticamente erradicados. Dessa forma, águas de
drenagem são menos danosas”.
Sp: “Sim. As próprias reuniões do Pólo abordam assuntos que conscientizam as pessoas sobre
a proteção do meio ambiente. O programa de rádio de capacitação a distância, veiculado em
emissoras, poderá também incentivar os produtores a adotarem, por exemplo, práticas de
conservação do meio ambiente. O Centro Vocacional Tecnológico (CVT) e outras instituições
como o IBAMA já realizaram debates com produtores de camarão para discutirem sobre
legislação”.
5. O que o(a) Sr.(a) (o entrevistado ou sua instituição) faz na prática a fim de contribuir
para uma melhor qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável. (Podem ser
atividades na área social - responsabilidade social ou na área ambiental)?
Sc: “A prefeitura tem procurado a orientação dos órgãos competentes para ajudar a solucionar
essas questões ambientais. Temos feito levantamentos censitários das atividades mais
polêmicas para levar ao conhecimento da população todas as informações. Temos denunciado
60
1. Como o(a) Sr(a) avalia o grau de conscientização das pessoas do seu convívio
profissional com as questões ambientais, na região do Pólo?
G: “A grande maioria das pessoas não tem uma consciência ecológica completa. Estamos
vivenciando um modismo ecológico induzido pela mídia; não se sabe qual o verdadeiro
objetivo. Os profissionais do nosso convívio ainda não puseram os pés no chão para as
questões ambientais; apenas introduziram a palavra sustentabilidade ao seu vocabulário para
tornarem mais eloqüentes”.
2. Pela sua percepção, o que considera mais grave, em termos de degradação ambiental, na
região do Pólo ?
receita um CIDA, qualquer que seja, em forma de veneno ao adubo de alta solubilidade,
transparece que estes produtos não são tão danosos a vida global”.
Sc: “1. A disposição inadequada dos resíduos sólidos (lixões); 2. a poluição dos recursos
hídricos de uma maneira geral; 3. o desequilíbrio ambiental (desmatamento na Chapada do
Araripe e implantação de indústrias poluentes); 4. uso indiscriminado de agrotóxicos; 5.
práticas agrícolas erradas e ultrapassadas”.
3. Na sua opinião, o que seria necessário fazer para evitar danos ao meio ambiente da
região do Pólo?
G: “Na minha maneira realista de ver, o que nos resta é educar a população para uma
consciência ecológica, entenda o metabolismo do macroorganismo Mãe Terra. Este é o
primeiro critério para o planejamento e realizações a todas as nossas futuras intervenções, as
nossas atividades, enfim, terão, como objetivos fundamentais o aumento da vida e o
favorecimento dos processos sucessórios.
Sc: “Desenvolver novas formas de vida social, conscientizar o povo (educação ambiental) e
as autoridades; amadurecer as questões ecológicas, e desenvolver tecnologias ‘limpas’,
modernas e sustentáveis; manter a saúde dos sistemas biológicos; conceder financiamento de
que contemplem projetos sérios, consistentes, e que não poluam o meio ambiente”.
4. O(a) Sr(a) tem conhecimento de alguma ação realizada na região do Pólo que tenha
ajudado a proteger o meio ambiente?
Sc: “De tanto batermos na tecla dos resíduos sólidos (lixões), os prefeitos buscam construir
projetos de aterro sanitário (Barbalha, Juazeiro do Norte, Crato, Brejo Santo, etc.) Com a
agricultura irrigada é mais fácil controlar a erosão e a degradação do solo, protegendo o meio
ambiente. Os técnicos do BNB, os agentes de desenvolvimento e o gerente do Pólo podem
realizar essa tarefa”.
62
5. O que o(a) Sr.(a) (o entrevistado ou sua instituição) faz na prática para contribuir para
uma melhor qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável? (Podem ser atividades
na área social -responsabilidade social ou na área ambiental)
e) Pólo Assu-Mossoró
1. Como o(a) Sr(a) avalia o grau de conscientização das pessoas do seu convívio
profissional com as questões ambientais na região do Pólo?
Sc: “Bom do ponto de vista do conhecimento, embora a prática deixa um pouco a desejar”.
2. Pela sua percepção, o que considera mais grave, em termos de degradação ambiental, na
região do Pólo ?
63
G: “Vejo com bastante preocupação a questão do uso abusivo e inadequado dos recursos
hídricos da região, visto ser a água elemento primordial à vida e essencial no processo
produtivo regional e cujo desperdício e/ou poluição hoje poderá trazer sérios prejuízos no
amanhã”.
3. Na sua opinião, o que seria necessário fazer para evitar danos ao meio ambiente da
região do Pólo?
G: “É necessária uma ação voltada para a educação ambiental o que acarretaria uma mudança
de comportamento através da conscientização da importância da participação de todos na
preservação do meio ambiente e na busca da melhoria da qualidade de vida e o real exercício
da cidadania”.
Sc: “Replanejar as ações do Pólo ceramista, das empresas que exploram as atividades
causadoras de danos ao meio ambiente para que as mesmas sejam realizadas de modo
sustentável como por exemplo: uso do gás natural, manejo da agricultura orgânica para evitar
contaminação das águas e do solo”.
4. O(a) Sr(a) tem conhecimento de alguma ação realizada na região do Pólo que tenha
ajudado a proteger o meio ambiente?
Sc: “Conscientização das equipes técnicas, apoio ao Projeto Piató, elaboração da proposta da
Agenda 21 Local, programa Rádio Nordeste”.
5. O que o(a) Sr.(a) (o entrevistado ou sua instituição) faz na prática para contribuir para
uma melhor qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável. Podem ser atividades
na área social -responsabilidade social ou na área ambiental?
64
G: “Na minha vida particular e profissional tenho procurado agir dentro de uma postura
ambiental e politicamente correta, assumindo atitudes, formando parcerias em projetos de
desenvolvimento sustentável, participação e/ou efetuando eventos voltados para a questão
ambiental, principalmente porque tenho o respaldo do compromisso social da instituição na
qual trabalho (DNOCS) que é a busca do desenvolvimento sustentável e conseqüente
melhoria da qualidade de vida dos homens e mulheres da região Nordeste”.
1. Como o(a) Sr(a) avalia o grau de conscientização das pessoas do seu convívio
profissional com as questões ambientais na região do Pólo?
G: “Tenho motivos para acreditar que o nível de conscientização das pessoas do meu
convívio profissional em relação às questões ambientais deixa muito a desejar. Fica mais
relacionado ao campo teórico/acadêmico. Na realidade, a efetivação de medidas saneadoras,
naturalmente não acontecem com facilidade. É preciso investir mais e melhor nas campanhas
de conscientização da população”.
Sp: “As pessoas do meu convívio, e aquelas com quem trabalho, já passam a se preocupar
com as questões ambientais. Principalmente em nossa região, a questão ambiental é fator
primordial na formação de uma sociedade consciente”.
2. Pela sua percepção, o que considera mais grave, em termos de degradação ambiental, na
região do Pólo ?
Sp: “Principalmente na região do Alto Piranhas a degradação dos rios Piranhas e do Peixe
tem agravado silenciosamente a nossa qualidade de vida”.
3. Na sua opinião, o que seria necessário fazer para evitar danos ao meio ambiente da
região do Pólo?
G: “Para evitar e diminuir os danos causados ao meio ambiente, necessário se faz, e com
urgência, a realização de trabalho contínuo de educação ambiental em todas as cidades que
compõem o Pólo Alto Piranhas e também fazer um melhor controle da utilização dos recursos
naturais. É preciso fazer bom uso e aplicabilidade das leis existentes”.
Sc: “Educar a população e fazer com que pratiquem os meios eficazes de proteção
ambiental”.
Sp: “Um trabalho intensivo de capacitação dos atores sociais e maior investimento
governamental para os programas e projetos que viabilizam o desenvolvimento sustentável”.
4. O(a) Sr(a) tem conhecimento de alguma ação realizada na região do Pólo que tenha
ajudado a proteger o meio ambiente?
Sp: “O trabalho do Pólo Alto Piranhas tem realizado as tarefas mais difíceis e complexas que
é reunir os atores sociais em torno das problemáticas ambientais e das soluções para um
desenvolvimento sustentável. Essa já foi a maior ação realizada na região”.
66
5. O que o(a) Sr.(a) (o entrevistado ou sua instituição) faz na prática para contribuir para
uma melhor qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável? (Podem ser atividades
na área social - responsabilidade social ou na área ambiental)
G: “O órgão que represento (prefeitura) e a Embrapa vem ao longo do tempo dando mais
atenção e ao mesmo tempo viabilizando ações de apoio ao meio ambiente local com
campanhas de divulgação de práticas agro-ecológicas, produção de mudas, realização de
cursos de capacitação, seminários, palestras, debates e participação efetiva em todos os
eventos ocorridos na região”.
Sc: “Em particular, evito o consumismo, reutilizo os materiais não biodegradáveis e faço
conscientização de classes minoritárias no que se refere a educação ambiental”.
1. Como o(a) Sr(a) avalia o grau de conscientização das pessoas do seu convívio
profissional com as questões ambientais na região do Pólo?
G: “Bom”.
Sc: “No geral todos já ouviram falar da Agenda 21, CONAMA, MMA, IBAMA, CPRH.
Contudo, precisamos cristalizar melhor os conceitos ambientais com projetos, campanhas,
cursos, etc”.
2. Pela sua percepção, o que considera mais grave, em termos de degradação ambiental, na
região do Pólo ?
G: “A questão do lixo urbano; falta de uma política ambiental para o rio São Francisco; falta
de uma política de urbanização para as AGROVILAS”.
Sc: “A falta de um plano gestor do município, falta de políticas públicas específicas e falta de
articulação dos projetos existentes na área de educação ambiental”.
3. Na sua opinião, o que seria necessário fazer para evitar danos ao meio ambiente da
região do Pólo?
Sc: “Implementar todos os projetos ambientais das instituições que fazem parte do Fórum da
Agenda 21 de Petrolina e Implantar um grande programa de educação ambiental e geração de
renda para o desenvolvimento sustentável do município”.
Sc: “Desenvolver para o Pólo um plano de “gestão ambiental” onde a educação ambiental
seria um dos instrumentos fortes, pois a sociedade precisa se informar para tomar consciência
da relação entre atividade produtiva – impacto ambiental – qualidade de vida –
desenvolvimento sustentável”.
68
4. O(a) Sr(a) tem conhecimento de alguma ação realizada na região do pólo que tenha
ajudado a proteger o meio ambiente?
G: “Já foram realizados alguns cursos e seminários na região. Falta apenas conferir o aspecto
de sua continuidade “.
Sc: “Projeto Mata Ciliar, Implantação do fórum da Agenda 21 de Petrolina, Implantação dos
Parâmetros Curriculares Nacional do Meio Ambiente e Implementação da Agenda Comum de
Educação Ambiental de Petrolina”.
Sc: “Projeto Mata Ciliar – PMP; Saneamento básico – PMP; Arborização – PMP; Projeto de
educação ambiental como instrumento de revitalização do Rio São Francisco – MMA –
SECTMA – CPRH; Ativação da EMBRAPA semi-árido na região; Agenda 21 (a médio ou
longo prazo sentiremos os benefícios deste plano que está sendo elaborado)”.
Sc: “Projeto Mata Ciliar da Pref. de Petrolina; Projeto Educação Ambiental – CPRH /
SECTMA / Governo de Pernambuco; Projeto de Saneamento Básico – Pref. de Petrolina”.
Sc: “Até o momento não foram realizados atividades de impacto no meio ambiente”.
5. O que o(a) Sr.(a) (o entrevistado ou sua instituição) faz na prática para contribuir para
uma melhor qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável? (Pode ser atividades
na área social -responsabilidade social ou na área ambiental)
Sc: “Atuo como professora do 1º e 2º grau no CEFET nas disciplinas de educação ambiental,
legislação ambiental para cursos técnicos diversos; Desenvolvo pesquisas na área; Profiro
palestras, capacitações diversas para públicos diferenciados na região; Coordeno atividades de
meio ambiente na Séc. Meio Ambiente municipal entre JAN/2001 e MAIO/2002-10-07;
Membro da Agenda 21 e Coordenadora do Projeto Educação Ambiental / Parceria CPRH -
/CEFET”.
1. Como o(a) Sr(a) avalia o grau de conscientização das pessoas do seu convívio
profissional com as questões ambientais, aqui na região do Pólo?
Sc: “Precisa melhorar apesar do esforço que os agentes fazem com relação ao assunto. Acho
que só o Banco do Nordeste luta para melhorar a informação”.
Sc: “Estamos numa instituição que se preocupa e desenvolve ações práticas no meio ambiente
no sentido de preservação e capacitação na agricultura orgânica”.
2. Pela sua percepção, o que considera mais grave, em termos de degradação ambiental, na
região do Pólo ?
70
Sc: “Acabaram com as matas, destruíram a beira dos rios, e depositaram lixo nesses locais”.
3. Na sua opinião, o que seria necessário fazer para evitar danos ao meio ambiente da
região do Pólo?
G: “Não só o Banco do Nordeste deve-se preocupar com o meio ambiente, mas sim todos os
órgãos governamentais, federal, estadual e municipal”.
Sc: “Que os outros órgãos do Governo fizessem o mesmo que o Banco do Nordeste”.
4. O(a) Sr(a) tem conhecimento de alguma ação realizada na região do Pólo que tenha
ajudado a proteger o meio ambiente?
5. O que o(a) Sr.(a) (o entrevistado ou sua instituição) faz na prática para contribuir para
uma melhor qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável? (Podem ser
atividades na área social - responsabilidade social ou na área ambiental)
G: “Em algumas reuniões peço que se evitem queimadas, que não joguem lixo no campo, ao
ar livre, etc”.
Sc: “Em reuniões de que participo, peço ao povo que preserve os rios e as matas”.
71
Sc: “Trabalhamos com agricultura orgânica que, na prática, implica o manejo adequado do
solo, capacitações, preservação ambiental e desenvolvimento sustentável”.
1. Como o(a) Sr(a) avalia o grau de conscientização das pessoas do seu convívio
profissional com as questões ambientais na região do Pólo?
G: “De ótimo a razoável, pelo menos as com que convivo com mais proximidade. Já com as
que desempenham atividades ligadas ao meio rural, como: alguns funcionários de empresas
públicas e grande maioria dos comerciantes, agricultores, pecuaristas, entre outros,
apresentam-se abaixo do razoável. Entretanto, a mídia vem focando mais as questões
ambientais e venho sentindo uma progressiva, embora lenta, conscientização”.
Sc: “Bom, embora seja necessário um trabalho de conscientização constante”.
Sp: “O nível de conscientização é regular. Não há um compromisso mais de perto com as
questões ambientais”.
2. Pela sua percepção, o que considera mais grave, em termos de degradação ambiental, na
região do Pólo ?
3. Na sua opinião, o que seria necessário fazer para evitar danos ao meio ambiente da
região do Pólo?
72
G: “Uma política ambiental adequada, visto que, para a maioria dos políticos, meio ambiente
ainda é paradigma. Há uma visão estreita em relação ao desenvolvimento sócioambiental,
pois ainda prevalece a visão conservadora de que crescimento econômico está ligado somente
ao superávit, sem levar em conta a distribuição de renda e a qualidade de vida da população”.
Sc: “Realizar obras de saneamento básico. Recompor flora nativa, principalmente nas
encostas. Intensificar a fiscalização pelo órgão ambiental do Estado”.
Sp: “Educação ambiental. É necessário parcerias dos governos municipais com órgãos como
IBAMA, CONDER e CRA”.
4. O(a) Sr(a) tem conhecimento de alguma ação realizada na região do Pólo, que tenha
ajudado a proteger o meio ambiente?
Sp: “A Prefeitura de rio Real mantém convênio de cooperação técnica com o IBAMA, CRA e
CONDER”.
5. O que o(a) Sr.(a) (o entrevistado ou sua instituição) faz na prática para contribuir para
com uma melhor qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável? (Podem ser
atividades na área social -responsabilidade social ou na área ambiental)
de árvores nativas a algumas comunidades rurais, ressaltando sempre que é possível produzir
sem destruir”.
Sc: “Seguro de vida para os empregados. Assistência médica ocasional (ambulatorial, sempre
que necessário, e fornecimento de medicamentos). Fornecimento de 3 refeições diárias;
Manutenção de carteira de empréstimos para os colaboradores. Respeito e cumprimento das
orientações do órgão ambiental”.
Sp: “Doação de mudas de plantas nativas para recomposição de matas ciliares; Promoção da
primeira semana do meio ambiente (junho/2001). Patrocínio aos órgãos IBAMA e CONDER
para realização de exposição sobre disposição de resíduos sólidos. Convênio com ADAB para
a realização de campanha sobre utilização de agrotóxicos”.
1. Como o(a) Sr(a) avalia o grau de conscientização das pessoas do seu convívio
profissional com as questões ambientais na região do Pólo?
G: “Acho que as pessoas estão melhorando o seu grau de conscientização a cada dia que
passa, principalmente depois de campanhas realizadas na região”.
G: “O convívio profissional tanto aqui na secretaria como com ONG’s e demais entidades
transparece uma ótima conscientização dos problemas ambientais e suas conseqüências.
Porém as causas se tornam um pouco obscuras. Torna-se complicado avaliar a questão prática
de meio ambiente já que nem todos trabalham diretamente com ela”.
Sp: “A questão ambiental é atualmente uma grande preocupação no Pólo de Juazeiro.
Estamos trabalhando para criar dentro do Pólo uma Cooperativa de produtores orgânicos,
totalmente inseridos na visão da agricultura auto-sustentável, linha temática da Agenda 21. Já
existem 800 hectares orgânicos e uma aplicação de recursos da ordem de R$ 1.500.000,00.
Atualmente estamos com 20 produtores, orgânicos já certificados e 17 em processo de
conversão. Há uma consciência da necessidade de produção de alimentos limpos. Em face do
alto risco que os defensivos agrícolas pode provocar na saúde humana”.
2. Pela sua percepção, o que considera mais grave, em termos de degradação ambiental, na
região do Pólo ?
74
G: “O uso de agrotóxicos”.
G: “Os vetores de degradação ambiental são vários. Entre eles podemos citar: ausência de
saneamento básico, lixão, desmatamento da mata ciliar, plano diretor satisfatório, caça e pesca
ilegais, desmatamento da caatinga. Junte-se a isso a ineficiência da fiscalização, interesses
políticos e falta de informação adequada à população que temos uma bomba na mão”.
Sp: “Aplicação indiscriminada de defensivos agrícolas, contaminando lençóis, rios, animais e
o homem. Impacto ambiental na utilização de sistemas de irrigação superficial, ocasionando
depredação nos mananciais e erosão laminar nos solos. Desmatamento das matas ciliares que
beiram as margens dos rios”.
3. Na sua opinião, o que seria necessário fazer para evitar danos ao meio ambiente da
região do Pólo?
G: “A preservação da nossa fauna e dos recursos hídricos, sem esquecer que fundamental
seria a extinção dos agrotóxicos”.
G: “Políticas públicas sérias e responsáveis, onde se priorize à educação ambiental, o apoio a
conselhos municipais de meio ambiente, as fiscalizações descomprometidas com interesses
que não sejam afins e implantação com urgência da Agenda 21”.
Sp: “Adoção da Agenda 21 por todos os municípios que compõem o Pólo, dando grande
ênfase à agricultura auto-sustentável à agricultura orgânica, de produção limpa”.
4. O(a) Sr(a) tem conhecimento de alguma ação realizada na região do Pólo que tenha
ajudado a proteger o meio ambiente?
uma realidade, de lojas de insumos essencialmente orgânicos para consolidar e dar apoio ao
sistema de exploração em agricultura orgânica”.
5. O que o(a) Sr.(a) (o entrevistado ou sua instituição) faz na prática para contribuir para
uma melhor qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável? (Pode ser atividades
na área social -responsabilidade social ou na área ambiental)
1. Como o(a) Sr(a) avalia o grau de conscientização das pessoas do seu convívio
profissional com as questões ambientais na região do Pólo?
G: “Melhorou muito nos últimos três anos, com práticas realizadas numa visão de
sustentabilidade dos recursos naturais”.
Sc: “A entrega de embalagens tríplices lavadas, na unidade campo limpo do oeste baiano (500
mil unidades em 2002), traz à luz o melhoramento na consciência ecológica dos agricultores
dos cerrados baianos”.
76
2. Pela sua percepção, o que considera mais grave, em termos de degradação ambiental, na
região do Pólo ?
3. Na sua opinião, o que seria necessário fazer para evitar danos ao meio ambiente da
região do Pólo?
Sc: “Instrumentalizar as instituições de fiscalização do meio ambiente para que possam atuar
de fato sem o caráter meramente punitivo. Conceder incentivos fiscais, ou outros, para os
produtores que tenham atividades agropecuárias sustentáveis (plantio direto, etc)”.
4. O(a) Sr(a) tem conhecimento de alguma ação realizada na região do pólo, que tenha
ajudado a proteger o meio ambiente?
Sc: “Projeto Campo Limpo; Projeto Microbacias nos Cerrados; Gerenciamento Ambiental do
Pólo Oeste Baiano (parceiros)”.
77
Sc: “O incentivo e ampliação do plantio direto no Oeste Baiano. O sucesso da central campo
limpo de recolhimento de embalagens de agrotóxicos, cuja divulgação tem sido feita pela
imprensa, AIBA, EBDA, Farol do Desenvolvimento, secretarias municipais, SEAGRI etc”.
5. O que o(a) Sr.(a) (para o entrevistado ou sua instituição) faz na prática para contribuir
para uma melhor qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável? (Podem ser
atividades na área social -responsabilidade social ou na área ambiental)
G: “A AMINA faz palestras nas escolas, promove atos cívicos na área ambiental urbana,
encaminha processos de denúncias de problemas ambientais ao ministério público estadual e
federal e divulga as agressões ambientais na região”.
1. Como o(a) Sr(a) avalia o grau de conscientização das pessoas do seu convívio
profissional com as questões ambientais na região do Pólo?
G: “A maioria das pessoas do meu relacionamento na região não estão despertados para as
questões ambientais; uma outra pequena parte das pessoas, com alguma cultura formal, tem
conhecimento, falam sobre o assunto, demonstram interesse. Ma no dia a dia, na hora de agir,
demonstram que não incorporam os conhecimentos adquiridos”.
Sc: “Consideramos baixo o grau de conscientização das pessoas, pois as discussões têm
avançado muito, projetos bons e coerentes têm sido elaborados, porém são poucas as ações no
78
2. Pela sua percepção, o que considera mais grave, em termos de degradação ambiental, na
região do Pólo ?
3. Na sua opinião, o que seria necessário fazer para evitar danos ao meio ambiente da
região do Pólo?
G: “ Projetos e recursos para preservação dos rios da região. Vários barramentos nos rios
Mosquito, Gorutuba, Verde Grande, etc. Rede de esgoto nas cidades da região e o devido
tratamento sanitário das águas para que retornem aos lençóis devidamente potáveis. Instalação
de usinas para tratamento e aproveitamento de todo o lixo das cidades da região”.
Sc: “Maior conscientização, principalmente dos estudantes, para fazer cumprir as leis
ambientais, reposição das matas ciliares e conservação das nascentes”.
Sp: “ Uma grande mobilização dos produtores rurais e potenciais poluidores, como: oficinas,
lavajatos, postos de combustíveis e indústrias. Aplicação de multas após o trabalho de
conscientização. Parcerias entre escolas, empresários e ONGS para recuperar a área
prejudicada pela poluição”.
4. O(a) Sr(a) tem conhecimento de alguma ação realizada na região do pólo que tenha
ajudado a proteger o meio ambiente?
79
5. O que o(a) Sr.(a) (o entrevistado ou sua instituição) faz na prática para contribuir para
uma melhor qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável? (Podem ser atividades
na área social - responsabilidade social ou na área ambiental.
1. Como o(a) Sr(a) avalia o grau de conscientização das pessoas do seu convívio
profissional com as questões ambientais na região do Pólo?
G: “Os colegas do Incaper estão bastante sensíveis com a questão ambiental dos municípios
que fazem parte do Pólo, haja vista que o foco principal desta instituição governamental é o
desenvolvimento rural sustentável”.
Sc: “A questão ambiental é uma “questão” de sobrevivência da humanidade, devendo ser
tratada em todas as categorias de profissionais. Muitos já estão conscientes desta situação.
Entretanto mas um pequeno número ainda não se manifestou”.
Sp: “Na realidade, quando o assunto é ventilado, muitas pessoas se mostram consternadas. Na
prática, porém não vemos ações dessas pessoas para evitar a degradação do meio ambiente
nem tão pouco para recuperar o que já foi destruído”.
2. Pela sua percepção, o que considera mais grave, em termos de degradação ambiental, na
região do Pólo ?
G: “O uso abusivo e indiscriminado dos agrotóxicos; A erosão dos solos capixabas. O uso
abusivo e indiscriminado da água doce, nos projetos de irrigação, das culturas econômicas. O
desmatamento marginal, isto é, aquele que é feito nas margens de córregos e rios”.
Sc: “O desmatamento, seguido da monocultura, da péssima pastagem. O uso inadequado do
solo e a indiscriminada aplicação de agrotóxico na cultura do café na zona rural. Na zona
urbana, a deposição incorreta do lixo urbano, bem como o despejo dos esgotos domésticos, in-
natura, nos córregos e rios”.
Sp: “Especificamente nas regiões de exploração de granitos vemos a exploração
indiscriminada sem nenhum respeito à natureza, tanto na área de exploração quanto na área
de processamento”.
3. Na sua opinião, o que seria necessário fazer para evitar danos ao meio ambiente da
região do Pólo?
4. O(a) Sr(a) tem conhecimento de alguma ação realizada na região do Pólo, que tenha
ajudado a proteger o meio ambiente?
5. O que o(a) Sr.(a) (para o entrevistado ou sua instituição) faz na prática para contribuir
para uma melhor qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável? Podem ser
atividades na área social -responsabilidade social ou na área ambiental
G: “Com foi dito, o foco principal do Incaper é o desenvolvimento rural sustentável, dos
municípios que compõem o Pólo”.
Sc: “Para a instalação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, o Movimento Pró Rio
Doce, em parceria com a Associação Colatinense de Defesa Ecológica(ACODE) está
promovendo mobilização e educação ambiental para envolver a comunidade no processo de
formação. A ACODE, em parceria com várias entidades e empresas de Colatina, promoveu
uma exposição etnográfica que objetivou, além da mostra fotográfica, promover a
organização dos trabalhadores do rio doce. Daí surgiram várias organizações de
trabalhadores”.
Sp: “Na área ambiental não fazemos “queimadas” em nosso sítio desde que o adquirimos há
15 anos. Construímos barragens, recuperamos parte da mata ciliar, devidamente orientados
por técnicos na área. Onde está sendo edificada a fábrica de tintas Antares (projeto em
parceria com o Banco do Nordeste) construímos um lago com 15.000 m2, plantamos, em
82
2001, mais de 100 árvores e estamos nos preparando para em 2002/2003, plantarmos pelo
menos mais 1.000. Temos o compromisso pessoal e público de construir uma fábrica
realmente em sintonia com a natureza”.
83
7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Há pouco tempo, a questão ambiental era vista pelas empresas como um empecilho à
competitividade de suas atividades produtivas. A poluição gerada por essas atividades era
entendida como inerente ao processo produtivo. O importante era obedecer à legislação
ambiental vigente que focava o controle ambiental, dissociava as atividades poluidoras do
processo de produção e adicionava custos para despoluir. As ações eram impulsionadas pelo
comando e controle. Hoje, a abordagem mudou. Deu lugar à compreensão de que as questões
ambientais estão relacionadas diretamente com o processo produtivo, que a poluição dos
recursos naturais, através da geração de resíduos e emissões, representa desperdício de
insumos e matéria-prima.
multidisciplinar para elaboração dos estudos ambientais exige fartos recursos, que as
empresas alegam não possuir. Com relação à dificuldade de acesso ao crédito é necessário
enfatizar que ele está condicionado às exigências da legislação (ambiental entre outras),
normas do Banco Central, o que pode, dependendo da situação, inviabilizar o acesso
creditício. O Banco, como agente de Governo, é cumpridor das normas vigentes.
Vantagens competitivas, acesso a mercados internacionais, melhoria da imagem
perante aos clientes e comunidades do entorno fazem com que algumas empresas se animem
em buscar novas práticas mais sustentáveis. Das empresas entrevistadas, 17,2% possuem
certificação ambiental e 17,2% pretendem tê-la. Acreditam que seus produtos e serviços
apresentem um diferencial no mercado competitivo e se consolidem na preferência dos
consumidores. Começa a fazer parte dos hábitos de consumidores a análise e avaliação do
comportamento das empresas em relação a assuntos ambientais e sociais. Os consumidores do
futuro querem muito mais que qualidade, preço competitivo, bons serviços e marca forte.
Querem também que os produtos que compram estejam associados a valores éticos, que
respeitem seus funcionários e dêem oportunidades iguais para todos. Querem que as empresas
protejam o meio ambiente e se comprometam com o bem-estar das comunidades locais e da
humanidade e que assumam suas responsabilidades para obtenção de um mundo melhor para
todos.
Concluímos que ações de capacitação dirigidas aos empresários locais sobre
desenvolvimento sustentável são prioritárias e devem ser reforçadas visando esclarecer sobre
os benefícios, no presente e no futuro, de um crescimento sustentável de suas atividades
empresariais.
87
8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COCHRAN, W.G., Sampling Techniques, 3ª Ed., New York: John Wiley e Sons, 1977.
D´AVIGNON, A. Normas Ambientais ISO 14000: Como podem influenciar sua empresa,
2ª Ed., Rio de Janeiro-RJ, 1996.
EXAME, Edição Especial, Dez 2002. Guia de Boa Cidadania Corporativa, 2002. Ed. Abril,
São Paulo, SP. 210 p.
HOLME, R.; WATTS, P. Responsabilidade Social Corporativa (RSC): bom senso aliado
a bons negócios. 2001. Fortaleza-CE.
APÊNCICE 01
CARACTERIZAÇÃO
O Pólo Sul do Maranhão tem área de 48.696km² e população de 150.616 habitantes, e está situado numa região de
clima privilegiado para a produção de grãos em sequeiro – soja, feijão, arroz, milho e milheto –, onde se expande uma
agricultura intensiva de alta produtividade. Além da fronteira agrícola, este Pólo tem forte potencial para atividades de
bovinocultura, vislumbrando-se com a industrialização da soja a exploração da avicultura e da suinocultura. É formado
pelos municípios de Alto Parnaíba, Balsas, Feira Nova do Maranhão, Fortaleza dos Nogueiras, Loreto, Nova Colinas,
Riachão, Sambaíba, São Raimundo das Mangabeiras e Tasso Fragoso. Conta com sistema portuário de grande calado,
infra-estrutura essencial para o transporte de cargas de grãos para os mercados da Europa, Estados Unidos e Ásia. Tem
custos competitivos e transporte rodoferroviário integrado, ligando áreas de produção a São Luís, com previsão de
ampliação da ferrovia Norte/Sul, a partir de Estreito. As demais vantagens competitivas incluem:
grandes áreas para produção de grãos;
baixo custo da terra;
elevado nível empresarial;
altas taxas de crescimento.
LOCALIZAÇÃO
PÓLO URUÇUÍ-GURGUÉIA
CARACTERIZAÇÃO
O Pólo Uruçuí-Gurguéia, com uma área de 66.117,4 km² e uma população de 158.834 habitantes, está localizado na região
dos Cerrados Piauienses, abrangendo 5,5 milhões de hectares cultiváveis. Desta área, somente 2% está atualmente cultivados.
Situado entre as bacias hidrográficas dos rios Gurguéia, Parnaíba e Uruçuí Preto, possui o segundo maior lençol de águas
subterrâneas do mundo. É formado por 23 municípios: Alvorada do Gurguéia, Antônio Almeida, Baixa Grande do Ribeiro,
Bertolínia, Bom Jesus, Colônia do Gurguéia, Cristino Castro, Currais, Elizeu Martins, Gilbués, Manoel Emídio, Monte
Alegre do Piauí, Palmeira do Piauí, Redenção do Gurguéia, Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena, Santa Luz, Sebastião Leal,
Uruçuí, Corrente, Barreira do Piauí, São Gonçalo do Gurguéia e Cristalândia. O Pólo está situado numa das mais promissoras
áreas do desenvolvimento sustentável do Brasil e pode ser considerado a última fronteira agrícola em processo de exploração.
Aqui se expande a agricultura intensiva, de alta produtividade. Seu mercado interno compreende as regiões nordestinas,
principalmente Fortaleza, Recife e Salvador; e o externo abrange a Europa e os Estados Unidos, viabilizado pelo porto de
Itaqui, em São Luís, Maranhão. Cresce a exportação de soja para o exterior e a fruticultura – manga, laranja, limão, melancia
e coco-da-baía, propiciada pelas condições edafoclimáticas favoráveis, terra de baixo custo e mão-de-obra abundante. São
vantagens competitivas deste Pólo:
LOCALIZAÇÃO
Pólo Uruçuí-
Gurguéia
Região
Nordeste
Piauí
CARACTERIZAÇÃO
O Pólo Baixo Jaguaribe está localizado na zona semi-árida do Estado do Ceará. Abrange os municípios de
Limoeiro do Norte, Morada Nova, Russas, Jaguaruana, Quixeré, São João do Jaguaribe, Itaiçaba, Aracati,
Icapuí, Palhano e Tabuleiro do Norte. Possui área de 9.989,60 km² e população de 345.669 habitantes. Está
próximo aos grandes centros consumidores da região, bem como aos portos do Mucuripe e Pecém (Ceará),
Natal (Rio Grande do Norte) e Suape (Pernambuco). Apesar de não possuir ferrovias, a região é bem servida
pela BR 116.
Além do relevo variado e dos seus abundantes recursos naturais, o Pólo tem outras vantagens competitivas:
mão-de-obra qualificada, centros de treinamento, proximidade dos mercados europeu e americano e infra-
estrutura implantada ou em implantação, a saber:
- projeto Jaguaribe/Apodi – com cultura de algodão, feijão, milho, tomate, melancia, mamão, banana e
manga;
- projeto Morada Nova – centrado na produção de arroz;
- projeto Tabuleiro de Russas – destinado à fruticultura e olericultura, para consumo interno e
exportação;
- outros projetos da iniciativa privada – para o cultivo de banana, melão, coco, manga, acerola, uva,
graviola e melão;
- instalação de pequenas agroindústrias processadoras de polpas de frutas e produtos lácteos.
LOCALIZAÇÃO
Pólo Baixo
Jaguaribe
Região
Nordeste
Ceará
CARACTERIZAÇÃO
O Pólo Cariri Cearense fica situado no Vale do Cariri, no sul do Ceará, numa área de 6.369,2 km2, com população
de 519.081 habitantes. É uma exceção ecológica dentro do semi-árido nordestino, por apresentar grande área
sedimentar, com solos profundos, vegetação de porte elevado e grandes reservas dágua no solo. Essa região tem
despontado como área de expansão da agricultura irrigada, especialmente a fruticultura. Conta com poços de vazão
acima de 50 m³/hora e estima-se que seu potencial irrigável seja superior a 10 mil hectares.
Além da agricultura irrigada, outro eixo econômico em expansão e que se apresenta como grande opção para
investimentos é o turismo religioso e ecológico, baseado nas romarias do Padre Cícero e nas grandes atrações
turísticas naturais (fontes, florestas, fósseis etc.).
Compõem o Pólo os municípios de Santana do Cariri, Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha, Abaiara,
Brejo Santo, Milagres, Mauriti, Jardim e Porteiras. Sua privilegiada situação geográfica, eqüidistante das principais
capitais nordestinas, lhe confere excelente vantagem competitiva.
LOCALIZAÇÃO
Pólo Cariri
Cearense
Região
Nordeste
PÓLO ASSU-MOSSORÓ
CARACTERIZAÇÃO
O Pólo Assu-Mossoró se localiza no Estado do Rio Grande do Norte e abrange área de 8.074,4 km² e população
de 339.935 habitantes. Tem como eixo econômico a fruticultura e a olericultura irrigadas.
Dispõe de grande potencial hídrico e de solos, com oferta de 2,4 bilhões de metros cúbicos de água acumulada
na barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no rio Piranhas, que garante perenidade no fornecimento aos projetos
de irrigação. Além dessa enorme vantagem competitiva, o Pólo, formado pelos municípios de Afonso Bezerra,
Alto do Rodrigues, Assu, Baraúnas, Carnaubais, Ipanguaçu, Itajá, Mossoró, Pendências, Serra do Mel e
Upanema, está inserido numa região considerada maior produtora de melão do Brasil, situada numa zona livre
da mosca-da-fruta.
Também contribui para o dinamismo do Pólo a proximidade com os centros consumidores de Fortaleza, Natal,
João Pessoa e Recife, e com os portos de Natal (Rio Grande do Norte), Mucuripe e Pecém (Ceará) e Suape
(Pernambuco).
A região possui oferta abundante de energia elétrica, gás natural, estradas pavimentadas, telefonia e grandes
empresas produtoras, que asseguram elevadas taxas de crescimento com competitividade. Sua topografia é
plana. Existe mão-de-obra, associações e cooperativas organizadas e possibilidade de emprego de alta
tecnologia, a exemplo do que já acontece na produção de frutas, com acesso garantido ao mercado nacional e
internacional.
LOCALIZAÇÃO
Pólo Assu
Mossoró
Região
Nordeste Rio Grande
do Norte
CARACTERIZAÇÃO
O Pólo Alto Piranhas abrange área de 4.063,7 km² e população de 192.753 habitantes. É formado pelos municípios
de Aparecida, Cajazeiras, Cajazeirinhas, Condado, Marizópolis, Pombal, São Bentinho, São Francisco, São João do
Rio do Peixe, Sousa e Vieirópolis, no oeste da Paraíba. O Pólo possui numerosas vantagens competitivas. A região é
entrecortada pelos rios Peixe, Piancó e Piranhas, e servida por infra-estrutura hídrica destinada a levar água do açude
Coremas/Mãe d’Água por 57 quilômetros, possibilitando a irrigação de 5 mil hectares. Essa transposição está
tornando o Pólo Alto Piranhas grande produtor de frutas e olerícolas, tanto para abastecimento interno quanto para
exportação.
O Pólo tem como eixo econômico a agricultura irrigada e a ovinocaprinocultura. Grande produtora nacional de coco,
a região tem ainda outras vocações: pecuária, agricultura de sequeiro e produção de queijos.
Destaca-se, também, o potencial turístico local. Na região do Pólo estão localizadas as mais bem conservadas
pegadas de dinossauros de todo o mundo.
O escoamento da produção é feito por estradas pavimentadas e por via férrea, que interligam Paraíba, Pernambuco e
Rio Grande do Norte. A proximidade dos mercados nacional e internacional potencializa as vantagens do Pólo Alto
Piranhas. Este dispõe, ainda, de:
terras a serem exploradas;
mão-de-obra;
clima favorável;
topografia plana, possibilitando o uso de tecnologias avançadas para a produção de frutas e hortaliças;
associações e cooperativas organizadas;
investimentos públicos e privados.
LOCALIZAÇÃO
Pólo Alto
Piranhas
Região
Nordeste Paraíba
CARACTERIZAÇÃO
Forma, juntamente com Juazeiro (BA), o maior pólo de fruticultura irrigada do Brasil. Possui área de 10.128 km 2 e
população de 285.019 habitantes, abrangendo os municípios pernambucanos de Lagoa Grande, Orocó, Petrolina e Santa
Maria da Boa Vista. A partir da integração entre governos, iniciativa privada e comunidades, apoiada no gerenciamento
em rede, o Pólo cumpre com sucesso suas funções econômicas básicas: fruticultura e olericultura irrigadas, com
produção de frutas exportáveis em larga escala; pecuária (ovina e caprina) e agroindústria processadora de frutas e
produtos pecuários. São mais de 100 mil hectares irrigados, com potencial para 200 mil.
Dispõe de terra e água em abundância e de boa qualidade, mão-de-obra, infra-estrutura de irrigação em expansão, ciclo
produtivo precoce, altos níveis de produtividade e proximidade dos mercados interno e externo. O Pólo Petrolina
fortalece a infra-estrutura econômica e social da região, com a melhoria no sistema de transporte, redução do
analfabetismo e aumento de renda da população.
LOCALIZAÇÃO
Pólo Petrolina
Região
Nordeste Pernambuco
CARACTERIZAÇÃO
O Pólo Bacia Leiteira de Alagoas tem área de 4.412,3 km² e população de 279.818 habitantes. É formado pelos
municípios de Batalha, Belo Monte, Cacimbinhas, Dois Riachos, Estrela de Alagoas, Igaci, Jacaré dos Homens,
Jaramataia, Major Isidoro, Minador do Negrão, Monteirópolis, Olho dágua das Flores, Olivença, Palmeira dos Índios,
Santana do Ipanema, São José da Tapera e Pão de Açúcar.
O elevado nível de produção da pecuária leiteira, a alta produtividade e o uso de técnicas avançadas de produção
fazem deste Pólo a maior bacia leiteira do Nordeste. Embora situado na região do semi-árido, teve as condições
naturais desfavoráveis superadas graças ao uso da tecnologia. Esta adaptação permitiu um bom manejo e alimentação
para o gado, a exemplo do cultivo da palma forrageira, excelente alimento complementar para os rebanhos.
Tudo isso garante ao Pólo de Alagoas a posição de maior produtor nordestino de leite in natura. São 2.500
proprietários rurais gerando 100 mil empregos diretos e indiretos. A capacidade de produção regional é de 450 mil
litros de leite/dia, com produtividade média de 7 litros/vaca/dia, bem acima da média nacional, de 3 litros/vaca/dia.
Possui, ainda, outras vantagens competitivas:
ambiente favorável à produção leiteira de alto nível;
técnicas agronômicas e zootécnicas adequadas;
plantel bovino de ascendência genética predominantemente holandesa de alta linhagem.
LOCALIZAÇÃO
17
Alagoas
CARACTERIZAÇÃO
Segundo produtor de laranja do Brasil e maior do Nordeste, o Pólo Sul de Sergipe destina 50% de sua produção para
o consumo in natura e 50% para a produção de suco concentrado. O Pólo está inserido na zona da mata e zona
agreste nordestina, possui área de 8.378 km2 e população de 390.573 habitantes. Compreende os municípios
sergipanos de Arauá, Boquim, Cristinápolis, Estância, Indiaroba, Itabaianinha, Itaporanga d’Ajuda, Lagarto,
Pedrinhas, Riachão do Dantas, Salgado, Santa Luzia do Itanhi, Tomar do Geru e Umbaúba, e os municípios baianos
de Itapicuru, Jandaíra e Rio Real. Além de grande produtor de citrus em sequeiro, o Pólo tem potencialidade para a
diversificação. Possui mão-de-obra abundante, capacidade empreendedora dos produtores, associações comunitárias
organizadas e fartos recursos naturais, que potencializam a cadeia produtiva de citrus. Outras vantagens competitivas
também asseguram o desenvolvimento, gerando emprego e renda. São elas:
área de pecuária integrada às áreas de citrus;
planta industrial processadora de frutas;
surgimento da agricultura irrigada.
LOCALIZAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO
Forma, juntamente com Petrolina, o maior pólo de fruticultura irrigada do Brasil. Possui área de 22.167 km² e
população de 280.336 habitantes. É formado pelos municípios baianos de Casa Nova, Curaçá, Juazeiro e Sobradinho.
A partir da integração entre governos, iniciativa privada e comunidades, apoiada no gerenciamento em rede, cumpre
com sucesso suas funções econômicas básicas: fruticultura e olericultura irrigadas, com produção de frutas exportáveis
em larga escala; pecuária (ovina e caprina) e agroindústria processadora de frutas e produtos pecuários. São mais de
100 mil hectares irrigados, com potencial para 200 mil.
Dispõe de terra e água em abundância e de boa qualidade, mão-de-obra, infra-estrutura de irrigação em expansão, ciclo
produtivo precoce, altos níveis de produtividade e proximidade dos mercados interno e externo. O Pólo Juazeiro
fortalece a infra-estrutura econômica e social da região, com a melhoria no sistema de transporte, redução do
analfabetismo e aumento de renda da população.
LOCALIZAÇÃO
Pólo Juazeiro
Região
Nordeste
Bahia
CARACTERIZAÇÃO
O oeste Baiano representa hoje um dos grandes pólos de desenvolvimento do complexo agroindustrial nas áreas de
cerrados. Nesse cenário, destacam-se a sojicultura, cotonicultura, fruticultura, cafeicultura irrigada e pecuária.
Graças aos seus recursos naturais e vantagens competitivas que dinamizam toda a sua área de influência, o Pólo
Oeste Baiano, com uma área de 46.255 km² e uma população de 255.438 habitantes, é formado pelos municípios
de Barreiras, Correntina, Riachão das Neves, São Desidério, Luís Eduardo Magalhães e Santa Maria da Vitória.
Dispõe de outras potencialidades que atraem crescentes investimentos de governos e investidores privados,
internos e externos. São elas:
expansão da irrigação e do complexo agroindustrial já instalado;
terras agricultáveis de boa qualidade e de baixo custo, para produção de arroz, milho, algodão, café e soja;
oferta de grãos e carnes para consumo humano e industrial;
complexo industrial processador de matéria-prima (soja, algodão e carnes);
proximidade dos mercados americano e europeu;
tecnologias avançadas para exploração de grãos;
mão-de-obra disponível e produtores rurais organizados;
grande bacia hidrográfica, com 32 rios perenes, afluentes do Rio Grande.
LOCALIZAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO
O Pólo Norte de Minas possui área de 12.253 km2 e população de 160.132 habitantes. Abrange os municípios de
Jaíba, Janaúba, Manga, Matias Cardoso, Nova Porteirinha, Verdelândia e Porteirinha.
O cultivo da banana representa, para o semi-árido mineiro, a principal atividade produtiva da região. Cerca de 90% da
área ocupada pela fruticultura estão destinados ao cultivo dessa fruta. Mas a diversificação está em andamento.
Mamão, goiaba, uva, limão taiti, maracujá, manga, coco, cebola e tomate já são produzidos com estímulo do Pólo de
Desenvolvimento Integrado Norte de Minas, além da carne, do leite e de seus derivados.
Condições naturais favoráveis e existência de uma moderna e eficiente agricultura irrigada, aliadas à implantação de
um complexo industrial e à proximidade dos grandes centros consumidores do País e do Mercosul, estão fortalecendo
a cadeia produtiva da agroindústria na região. Para os investidores atraídos por tão rico potencial econômico, a região
ainda oferece água em abundância, terras irrigadas, inserção em áreas contempladas pelo Fundo de Desenvolvimento
do Nordeste e Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), além de tecnologia de exploração de frutas
e hortaliças. O Pólo possui topografia plana, mão-de-obra disponível, ciclo produtivo e outras vantagens competitivas
importantes. Destaca-se, ainda, o Projeto Jaíba, de concepção inovadora, com área irrigável de 100 mil hectares, entre
os rios São Francisco e Verde Grande.
LOCALIZAÇÃO
Pólo Norte
de Minas
Região
Nordeste Norte de
Minas Gerais
CARACTERIZAÇÃO
O Pólo Noroeste do Espírito Santo é constituído pelos municípios de Água Doce do Norte, Águia Branca, Alto
Rio Novo, Baixo Guandu, Barra do São Francisco, Colatina, Mantenópolis, Marilândia, Nova Venécia, Pancas,
Rio Bananal, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, Vila Pavão, Sooretama, Governador Lindberb e
Vila Valério. Possui área de 10.585 km2 e uma população de 365.747 habitantes. Apresenta como eixo
econômico a cafeicultura. Ocupa 23% do território capixaba e abriga 32% da população do norte do Estado.
Contando com condições naturais excepcionais para a exploração cafeeira, o Pólo ainda apresenta outras
vantagens competitivas como domínio da tecnologia de produção de café, variedades adaptadas à região,
proximidade de centros consumidores, logística de transporte e disponibilidade de mão-de-obra. Além do café, o
Pólo se destaca como grande produtor e exportador de granito.
LOCALIZAÇÃO
APÊNDICE 02
QUESTIONÁRIO
103
Endereço: ________________________________________________________________________
1. Pólos de desenvolvimento
2. Região das capitais/entorno
1. Nacional 2. Multinacional
[ ] Q8. Nos últimos 6 meses a Emp./Est. estabeleceu algum tipo de relacionamento com
órgãos ambientais?
[ ] Q10. Na sua opinião, o maior retorno que as Emp./Est. tem ao adotar práticas de
responsabilidade social corporativa é:
[ ] Q11. Dentre estes tipos de contribuição, qual sua Emp./Est. pode oferecer para adoção de práticas
de responsabilidade social corporativa?
[ ] Q15. Que tipo de trabalho sua empresa desenvolve com Organizações Não Governamentais?
1. Não desenvolve
2. Social/Educacional
3. Ambiental
4. Ambiental e Social/Educacional
99. Não respondeu
1. Bancos de Desenvolvimento
2. Fundos ambientais
3. Organismos internacionais
4. Orçamento da empresa
96. Outros
97. Nenhum
98. Não sabe
99. Não respondeu
107
[ ] Q17. Que dificuldade mais forte a Emp./Est. Enfrenta em relação à legislação ambiental?
1. Ruídos
2. Resíduos sólidos
3. Lançamento de dejetos
4. Poluentes
96. Outros
97. Nenhum
98. Não sabe
99. Não respondeu
Q19. Na sua opinião, quais são atualmente os problemas ambientais mais graves na sua
região:
1. Desertificação do solo
2. Salinização
3. Poluição urbana
4. Poluição hídrica
5. Compactação do solo em área rural
6. Desmatamento
7. Erosão
96. Outros
97. Nenhum
98. Não sabe
99. Não respondeu
Q21. Que programas de iniciativa de proteção ambiental a Emp./Est. adota em parceria com a
comunidade?
Q22. Quando o(a) Sr(a) tem dúvidas ou necessita de orientação sobre questões ambientais, a
quem normalmente recorre:
1. Pesquisa na internet
2. Consultoria técnica
3. Órgãos ambientais
4. Órgãos patronais
5. Órgãos de assistência técnica
96. Outros
97. Nenhum
98. Não sabe
99. Não respondeu
Q23. Na sua opinião, quais dessas medidas o(a) Sr(a) considera mais eficaz(es) para
solucionar ou minimizar problemas ambientais:
Q24. Em quais destas medidas a sua empresa estaria disposta a investir para minimizar os
impactos ao meio ambiente:
Q25. Que procedimentos gerenciais são adotados na Emp./Est. Para evitar problemas
ambientais:
1. Reciclagem de resíduos
2. Disposição de resíduos
3. Controle de resíduos e vibrações
4. Redução do uso de matérias-primas
5. Conservação de energia
6. Controle, recuperação ou reciclagem das descargas líquidas
7. Preferência por fornecedores e distribuidores com boa imagem ambiental
8. Conservação da água
9. Não realiza qualquer procedimento
96. Outros
97. Nenhum
98. Não sabe
99. Não respondeu
Q26. Nos dois últimos anos que insumos sua Emp./Est. utilizou normalmente para desenvolver
suas atividades produtivas? (Marcar mais de uma opção se necessário)
[ ] Q28. Na atividade agropecuária de sua Emp./Est. qual modalidade de manejo animal o(a)
Sr(a) mais adota? (caso esta atividade tenha expressão econômica)
1. Intensiva
2. Extensiva
3. Confinada
4. Leiteira
5. Não se aplica