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1.16.

Determinar a força normal, a força de cisalhamento e o momento na seção que


passa pelo ponto C. Usar P = 8 kN.

Solução:

HB
MC
NC
HA
VC
VA
Reações de apoio
∑ M A = 0 ⇒ − P × (3 × 0,75) + H B × 0,6 = 0 ⇒ H B = 30 kN
∑F x = 0 ⇒ H B − H A = 0 ⇒ H A = 30 kN
∑F y = 0 ⇒ − P + VA = 0 ⇒ VA = 8 kN

Esforços na seção C, tomando o lado direito de C:


M C = VA × 0,75 = 0 ⇒ M C = 6 kN.m
VC = VA ⇒ VC = 8 kN
N C = H A ⇒ H A = 30 kN
Resposta: A força normal, a força de cisalhamento e o momento na seção que passa pelo ponto C
são, respectivamente: 30 kN (compressão), 8 kN (para baixo) 6 kN.m (sentido horário),
1.33. A coluna está submetida a uma força axial de 8 kN no seu topo. Supondo que
a seção transversal tenha as dimensões mostradas na figura, determinar a tensão
normal média que atua sobre a seção a-a. Mostrar essa distribuição de tensão atuando
sobre a área da seção transversal.

Solução:
Área da seção transversal:
A = (150 × 10) × 2 + 140 × 10 = 4400 mm 2
P 8000 N N
σ= = 2
= 1,82 = 1,82 MPa
A 4400 mm mm 2

Resposta: A tensão normal média que atua sobre a seção a-a é de 1,82 MPa (tensão de compressão
mostrada na cor vermelha atuando uniformemente sobre toda a seção transversal).
1.36. A luminária de 50 lbf é suportada por duas hastes de aço acopladas por um anel
em A. Determinar qual das hastes está sujeita à maior tensão normal média e calcular
seu valor. Suponha que θ = 60º. O diâmetro de cada haste é dado na figura.

Solução:
y FAC

∑F x = 0 ⇒ − FAB × sen (60 o ) + FAC × cos(60 o ) = 0 FAB


∑F y = 0 ⇒ FAB × cos(60 o ) + FAC × sen (60 o ) − 50 = 0
60o
Resolvendo: θ=60o
FAB = 25 lbf x
FAC = 43,3 lbf

50 lbf
Assim, as tensões são:
FAB 25
σ AB = 2
= = 127,324 psi
πd AB π × 0,5 2
4 4
F 43,3
σ AC = AC2 = = 344,581 psi
πd AC π × 0,4 2
4 4

Resposta: As tensões médias que atuam nas seções AB e AC são, respectivamente, 127,324 psi e
344,581 psi. Portanto, a haste que está sujeita à maior tensão normal média é a haste AC.
1.37. A luminária de 50 lbf é suportada por duas hastes de aço acopladas por um anel
em A. Determinar qual das hastes está sujeita à maior tensão normal média e calcular
seu valor. Suponha que θ = 45º. O diâmetro de cada haste é dado na figura.

Solução:
y FAC

∑F x = 0 ⇒ − FAB × sen (60 o ) + FAC × cos(45 o ) = 0 FAB


∑F y
o o
= 0 ⇒ FAB × cos(60 ) + FAC × sen (45 ) − 50 = 0
60o
Resolvendo: θ=45o
FAB = 36,6 lbf x
FAC = 44,83 lbf

50 lbf
Assim, as tensões são:
FAB 36,6
σ AB = 2
= = 186,415 psi
πd AB π × 0,5 2
4 4
F 44,83
σ AC = AC2 = = 356,736 psi
πd AC π × 0,4 2
4 4

Resposta: As tensões médias que atuam nas seções AB e AC são, respectivamente, 186,415 psi e
356,736 psi. Portanto, a haste que está sujeita à maior tensão normal média é a haste AC.
1.38. A luminária de 50 lbf é suportada por duas hastes de aço acopladas por um anel
em A. Determinar o ângulo da orientação de θ de AC, de forma que a tensão normal
média na haste AC seja o dobro da tensão normal média da haste AB. Qual é a
intensidade dessa tensão em cada haste? O diâmetro de cada haste é indicado na
figura.

Solução:
∑ Fx = 0 ⇒ − FAB × sen(60 o ) + FAC × cos(θ) = 0 y FAC
∑F y
o
= 0 ⇒ FAB × cos(60 ) + FAC × sen (θ) − 50 = 0
FAB
FAC
πd 2AC FAC 60o
θ
σ AC d2 F d2 F 0,5 2 F
= 4 = AC = AC × 2AB = AC × = 2 ⇒ AC = 1,28
σ AB FAB FAB FAB d AC FAB 0,4 2
FAB x
2 2
πd AB d AB
4 50 lbf
Resolvendo:
FAB = 34,66 lbf
FAC = 44,37 lbf
θ = 47,42 o
Assim, as tensões são:
FAB 34,66
σ AB = 2
= = 176,526 psi
πd AB π × 0,5 2
4 4
F 44,37
σ AC = AC2 = = 353,053 psi = 2 σ AB
πd AC π × 0,4 2
4 4

Resposta: As tensões médias que atuam nas seções AB e AC são, respectivamente, 176,526 psi e
353,053 psi, para um ângulo θ = 47,42o.
1.53. O bloco plástico está submetido a uma força de compressão axial de 600 N.
Supondo que as tampas superior e inferior distribuam a carga uniformemente por
todos o bloco, determinar as tensões normal e de cisalhamento médias ao longo da
seção a-a.

Solução:
p m
α
N
P P P
α

P
n q V
y
σα α
x
P τα
N = P cos( α )
V = P sen (α )
Como a área A’ da seção inclinada é A/cos(α), as tensões correspondentes a N e V são,
respectivamente:
N P 600
σ α = ' = cos 2 (α) = σ x cos 2 (α) ⇒ σ 30o = cos 2 (30 o ) = 0,09 MPa
A A 100 × 50
V P 600
τ α = ' = sin(α) cos(α) = σ x sin(α) cos(α) ⇒ τ 30 o = sin(30 o ) cos(30 o ) = 0,05196 MPa
A A 100 × 50

Resposta: As tensões normal e de cisalhamento médias ao longo da seção a-a são: 90 kPa e 51,96
kPa, respectivamente.
1.56. A junta está submetida à força de 6 kip do elemento axial. Determinar a tensão
normal média que atua nas seções AB e BC. Supor que o elemento é plano e tem 1,5
polegada de espessura.

y 6000 lb

60o
FAB
x
70o

FBC

Solução:

∑F y = 0 ⇒ FBC × sen (70 o ) − 6000 × sen (60 o ) = 0

∑F x = 0 ⇒ FAB − 6000 × cos(60 o ) − FBC × cos(70 o ) = 0

Resolvendo:

FBC = 5530 lb
FAB = 4891 lb

Assim, as tensões são:

5530
σ BC = = 819,204 psi
4,5 × 1,5
4891
σ AB = = 1630,41 psi
2,0 × 1,5

Resposta: As tensões médias que atuam nas seções AB e BC são, respectivamente, 1630 psi e 819 psi.
1.60. As barras da treliça têm uma área da seção transversal de 1,25 pol2. Determinar
a tensão normal média em cada elemento devido à carga P = 8 kip. Indicar se a tensão
é de tração ou de compressão.

Solução:

3
sen α = = 0,6
5
α
4
cos α = = 0,8
5

P
Nó A ∑F y = 0 ⇒ − P + N AB sen α = 0 ⇒ N AB =
0,6
NAB 8
∴ N AB = = 13,33 kip
0,6
A α
NAE ∑F x = 0 ⇒ N AE + N AB cos α = 0 ⇒ N AE = − N AB × 0,8
P
P ∴ N AE = − × 0,8 = −10,67 kip
0,6

Nó E
NBE ∑F y = 0 ⇒ N BE − 0,75P = 0 ⇒ N BE = 0,75P
∴ N BE = 0,75 × 8 = 6 kip
∑F x = 0 ⇒ N DE − N AE = 0 ⇒ N DE = N AE
NAE E NDE P
∴ N DE = − × 0,8 = −10,67 kip
P 0,6
∑F y = 0 ⇒ − N AB sen α − N BD sen α − N BE = 0
Nó B − N BE − N AB × 0,6 − 0,75P − P / 0,6
⇒ N BD = ∴ N BD = = −23,33 kip
B NBC 0,6 0,6
α ∑F x = 0 ⇒ N BC + N BD cos α − N AB cos α = 0
P − 0,75P − P / 0,6
⇒ N BC = N AB × 0,8 − N BD × 0,8 = × 0,8 − × 0,8
NAB NBE NBD 0,6 0,6
∴ N BC = 29,33 kip

Resposta: Os valores dos esforços e das tensões de tração (indicadas com +) e de compressão
(indicadas com –) podem ser resumidos na tabela abaixo.

Barra Esforço (kip) Tensão (ksi)


AB +13,33 +10,67
BC +29,33 +23,47
DE -10,67 -8,53
AE -10,67 -8,53
BE +6,00 +4,80
BD -23,33 -18,67
1.61. As barras da treliça têm uma área da seção transversal de 1,25 pol2. Supondo
que a tensão normal média máxima em cada barra não exceda 20 ksi, determinar a
grandeza máxima P das cargas aplicadas à treliça.

Solução:

3
sen α = = 0,6
5
α
4
cos α = = 0,8
5

Nó A P
∑F y = 0 ⇒ − P + N AB sen α = 0 ∴ N AB =
0,6
= 1,667 P
NAB

A α
NAE ∑F x = 0 ⇒ N AE + N AB cos α = 0 ⇒ N AE = − N AB × 0,8
P
∴ N AE = − × 0,8 = −1,333P
P 0,6

Nó E
NBE ∑F y = 0 ⇒ N BE − 0,75P = 0 ∴ N BE = 0,75P

∑F x = 0 ⇒ N DE − N AE = 0 ⇒ N DE = N AE
NAE E NDE P
∴ N DE = − × 0,8 = −1,333P
P 0,6
∑F y = 0 ⇒ − N AB sen α − N BD sen α − N BE = 0
Nó B − N BE − N AB × 0,6 − 0,75P − P / 0,6
⇒ N BD = ∴ N BD = = −2,917 P
B NBC 0,6 0,6
α ∑F x = 0 ⇒ N BC + N BD cos α − N AB cos α = 0
P − 0,75P − P / 0,6
⇒ N BC = N AB × 0,8 − N BD × 0,8 = × 0,8 − × 0,8
NAB NBE NBD 0,6 0,6
∴ N BC = 3,667 P

Os valores dos esforços e das tensões de tração (indicadas com +) e de compressão (indicadas
com –) podem ser resumidos na tabela abaixo. A tensão normal média máxima ocorre na barra BC.

Barra Esforço Tensão


AB +1,667P +1,333P
BC +3,667P +2,933P
DE -1,333P -1,067P
AE -1,333P -1,067P
BE +0,750P +0,600P
BD -2,917P -2,333P

Assim:
força 20
σ= ⇒ σ adm = σ max ⇒ 20 ksi = 2,933P ⇒ P = ∴ P = 6,818 kip
A 2,933

Resposta: A grandeza máxima P das cargas aplicadas à treliça deve ser de 6818 lbf.
1.79 O olhal (figura ao lado) é usado para
suportar uma carga de 5 kip. Determinar seu
diâmetro d, com aproximação de 1/8 pol, e a
espessura h necessária, de modo que a arruela
não penetre ou cisalhe o apoio. A tensão
normal admissível do parafuso é σadm = 21
ksi, e a tensão de cisalhamento admissível do
material do apoio é τadm = 5 ksi.

Solução:
(1) tensão normal
P = 5 kip = 5000 lbf
σadm = 21 ksi = 21000 psi = 21000 lbf/pol2
d=?
P P πd 2 P 4P 4 × 5000
σ adm = ⇒ A = ⇒ = ⇒d= ⇒d= = 0,55059 pol
A σ adm 4 σ adm πσ adm π × 21000
5
∴d = pol
8

(2) tensão cisalhante


V = 5 kip = 5000 lbf
τadm = 5 ksi = 5000 psi = 5000 lbf/pol2
φ = 1 pol (diâmetro da arruela)
V V V V 5000
τ adm = ⇒ A = ⇒ (πφ)h = ⇒h= ⇒h= = 0,31831 pol
A τ adm τ adm π φ τ adm π × 1 × 5000
3
∴h = pol
8

Resposta: O diâmetro d necessário é de 5/8 pol e a espessura h necessária é de 3/8 pol .


1.80 A junta sobreposta do elemento de madeira A de uma treliça está submetida a
uma força de compressão de 5 kN. Determinar o diâmetro requerido d da haste de
aço C e a altura h do elemento B se a tensão normal admissível do aço é
(σadm)aço = 157 MPa e a tensão normal admissível da madeira é (σadm)mad = 2 MPa. O
elemento B tem 50 mm de espessura.

Solução:
y
FC

FB
x
60o

5 kN

∑F y = 0 ⇒ FC − 5 × sen (60o ) = 0

∑F x = 0 ⇒ − FB + 5 × cos(60o ) = 0

Resolvendo:
FC = 4,330 kN
FB = 2,500 kN

Assim, as tensões são:

FC F πd 2 F 4 × FC 4 × 4330
σaço = ⇒ As = C ⇒ = C ⇒d= ⇒d= ⇒ d = 5,93 mm
As σaço 4 σaço π × σaço π × 157
FB F F FB 2500
σmad = ⇒ A mad = B ⇒ e × h = B ⇒ h = ⇒h= ⇒ h = 25 mm
A mad σmad σ mad e × σ mad 50 × 2

Resposta: O diâmetro da haste de aço deve ser de d=6mm e a altura do elemento B deve ser de
h=25mm.
1.112- As duas hastes de alumínio suportam a carga vertical P = 20 kN. Determinar
seus diâmetros requeridos se o esforço de tração admissível para o alumínio for
σadm = 150 MPa.

Solução:
P = 20 kN = 20000 N
σadm = 150 MPa = 150 N/mm2
dAB = ?
dAC = ?
Equações de equilíbrio onde FAB e FAC são as forças nas hastes AB e AC, respectivamente.
∑ Fy = 0 ⇒ FAB × sen (45o ) − P = 0 ⇒ FAB = 28284,3 N
∑F x = 0 ⇒ −FAC + × cos(45 o ) = 0 ⇒ FAC = 20000,0 N
P P πd 2 P 4P
σ adm = ⇒A= ⇒ = ⇒d=
A σ adm 4 σ adm πσ adm
4 × FAB 4 × 28284,3
⇒ d AB = = = 15,4947 mm
πσ adm π × 150
4 × FAC 4 × 20000
⇒ d AC = = = 13,0294 mm
πσ adm π × 150

Resposta: O diâmetro dAB necessário é de 15,5 mm e o diâmetro dAC necessário é de 13,1 mm.
2.5 A viga rígida está apoiada por um pino em A e pelos arames BD e CE. Se a
deformação normal admissível máxima em cada arame for εmax = 0,002 mm/mm,
qual será o deslocamento vertical máximo provocado pela carga P nos arames?

Solução:

A B C
δB
δC
∆P

Por semelhança de triângulo:


7 3 5
= =
∆ P δB δC

Mas,
7 7
δ B = L DB × ε max = 3000 × 0,002 = 6 mm ⇒ ∆ P = δ B = 6 = 14 mm
3 3
7 7
δ C = L EC × ε max = 4000 × 0,002 = 8 mm ⇒ ∆ P = δ C = 8 = 11,2 mm
5 5
Analisando
5 5 δ 10
∆ P = 14 mm ⇒ δ C = ∆ P = 14 = 10 ⇒ ε C = C = = 0,0025 > ε max não pode ∆ P = 14 mm
7 7 L EC 4000
3 3 δ 4,8
∆ P = 11,2 mm ⇒ δ B = ∆ P = 11,2 = 4,8 ⇒ ε B = B = = 0,0016 < ε max sim!
7 7 L DB 3000

Resposta: O deslocamento vertical máximo provocado pela carga P nos arames será de 11,2 mm.
2.8. Duas Barras são usadas para suportar uma carga. Sem ela, o comprimento de
AB é 5 pol, o de AC é 8 pol, e o anel em A tem coordenadas (0,0). Se a carga P atua
sobre o anel em A, a deformação normal em AB torna-se εAB = 0,02 pol/pol e a
deformação normal em AC torna-se εAC = 0,035 pol/pol. Determinar as coordenadas
de posição do anel devido à carga.

Solução:
Para encontrar os lados BD e AD, temos que:
BD
BD CD cos(60 o ) = ⇒
5
BD = 5 × cos(60 o ) = 2,5 pol
AD
AD sen (60 o ) = ⇒
5
AD = 5 × sen (60 o ) = 4,33 pol
E o lado CD:
8 2 = AD 2 + CD 2 ⇒ CD = 8 2 − 4,33 2 ⇒
CD = 6,727 pol

O ponto B é encontrado assim, a partir do ponto A que tem coordenadas (0; 0):
→ sobe em y com o valor AD (+4,33) e anda à esquerda, em x, com o valor de BD (–2,5)
Então as coordenadas do ponto B são (–2,5; +4,33).

Os alongamentos das barras serão:


δ AB = L AB × ε AB = 5 × 0,02 ⇒ δ AB = 0,1 pol
δ AC = L AC × ε AC = 8 × 0,035 ⇒ δ AC = 0,28 pol

Assim, os novos comprimentos das barras serão:


L*AB = L AB + δ AB = 5 + 0,1 ⇒ L*AB = 5,1 pol
L*AC = L AC + δ AC = 8 + 0,28 ⇒ L*AC = 8,28 pol
Como os pontos B e C permanecem no mesmo lugar,
temos que:
BD* CD*
BC = BD + CD ⇒ BC = 2,5 + 6,727
*
α BC = 9,227 pol
Mas o ângulo de 60o foi alterado para:
*
AD 2 2
L*AC = L*AB + BC 2 − 2 × L*AB × BC × cos(α * ) ⇒
5,1 pol 8,28 pol
 L* 2 + BC 2 − L* 2 
α = arc cos AB
* AC  = 63,1o
 *
2 × L AB × BC 
 
Para encontrar os novos lados BD e AD, temos que:
BD * = 5,1 × cos(63,1o ) = 2,308 pol
AD* = 5,1 × sen (63,1o ) = 4,548 pol
O novo ponto A é encontrado assim, a partir do ponto B que tem coordenadas (–2,5; +4,33):
→ anda à direita, em x, de BD* (+2,308) e desce em y AD* (–4,548).
Então as novas coordenadas do ponto A são (–0,192; –0,218)

Resposta: As coordenadas de posição do anel devido à carga são (–0,192; –0,218) pol.
2.9. Duas barras são usadas para suportar uma carga P. Sem ela, o comprimento de
AB é 5 pol, o de AC é 8 pol, e o anel em A tem coordenadas (0,0). Se for aplicada
uma carga P ao anel em A, de modo que ele se mova para a posição de coordenadas
(0,25 pol, -0,73 pol), qual será a deformação normal em cada barra?

Solução:
Para encontrar os lados BD e AD, temos que:
BD
BD CD cos(60 o ) = ⇒
5
BD = 5 × cos(60 o ) = 2,5 pol
AD
AD sen (60 o ) = ⇒
5
AD = 5 × sen (60 o ) = 4,33 pol
E o lado CD:
8 2 = AD 2 + CD 2 ⇒ CD = 8 2 − 4,33 2 ⇒
CD = 6,727 pol

O ponto B é encontrado assim, a partir do ponto A que tem coordenadas (0; 0):
→ sobe em y com o valor AD (+4,33) e anda à esquerda, em x, com o valor de BD (–2,5)
Então as coordenadas do ponto B são (–2,5; +4,33).

Os novos comprimentos, BD* e AD*, a partir do ponto B que tem coordenadas (–2,5; +4,33) e do novo ponto
A(0,25; –0,73):
→ anda à direita, em x, (–2,5–0,25) e desce em y [+4,33–(–0,73)]
Então BD*=|(–2,5–0,25) | = 2,75 pol e AD*=|[+4,33–(–0,73)]| = 5,06 pol.

Como os pontos B e C permanecem no mesmo lugar, temos que:


BC = BD + CD ⇒ BC = 2,5 + 6,727
BC = 9,227 pol
Então
BD* CD* CD * = BC − BD * = 9,227 − 2,75 = 6,477 pol
L*AB = BD *2 + AD *2 = 2,75 2 + 5,06 2 = 5,759 pol
α*
L*AC = CD *2 + AD *2 = 6,477 2 + 5,06 2 = 8,219 pol
*
AD
LAB* LAC* Assim, as deformações normais nas barras são:
L*AB − L AB 5,759 − 5
ε AB = = = 0,152
L AB 5
L*AC − L AC 8,219 − 8
ε AC = = = 0,0274
L AC 8

Resposta: A deformação normal na barra AB é de 15,2% e a deformação normal da barra AC é 2,74%.


2.13. A chapa retangular está submetida à deformação mostrada pela linha tracejada.
Determinar a deformação por cisalhamento média γxy da chapa.

Solução:
π
γ xy = −θ
2
 3 
γ xy = − tg −1   = −0,0199973 rad
 150 

Resposta: A deformação por cisalhamento média γxy da chapa é de –0,0200 rad.


2.15. A chapa retangular está submetida à deformação mostrada pela linha tracejada.
Determinar as deformações normais εx, εy, εx’, εy’.

Solução:
0,005
εx = − = −0,00125
4
0,02
εy = = 0,0025
8
Chamando as diagonais de d e d’, antes e depois das deformações:
d = 42 + 42
d ' = 3,995 2 + 4,012
d '−d
ε x ' = ε y' = = 6,27 × 10 − 4
d
Resposta: As deformações normais são: εx = –1,25×10-3; εy = 2,50×10-3; εx’= 6,27×10-4 e
εy’ = 6,27×10-4
2.17. A peça de plástico originalmente é retangular. Determinar a deformação por
cisalhamento γxy nos cantos A e B se o plástico se distorce como mostrado pelas
linhas tracejadas.

Solução:
As coordenadas dos pontos (após a deformação) são:
A(403, 2)
B(405, 304)
C( 2, 302)
D( 0, 0)

r r r r r r r
rAB = (405 − 403) i + (304 − 2) j ⇒ rAB = 2 i + 302 j ⇒ rAB = 2 2 + 302 2 = 302,007
r r r r
rAD = (0 − 403) i + (0 − 2) j ⇒ rAD = 403,005
r r
rAB .rAD = 2 × (−403) + 302 × (−2) = −1410
r r
 rAB .rAD 
α = arc cos r  = arc cos − 1410 
 = 1,5823815
 r × rr   302,007 × 403,005 
 AB AD 

(γ A )xy = π − α = −0,011585158 rad


2
r r r r
rBA = (403 − 405) i + (2 − 304) j ⇒ rBA = 302,007
r r r r
rBC = (2 − 405) i + (302 − 304) j ⇒ rBC = 403,005
r r
rBA .rBC = 1410
r r
 rBA .rBC   1410 
β = arc cos r r  = arc cos  = 1,5592112
 rBA × rBC   302 , 007 × 403, 005 

(γ B )xy = π − β = 0,011585158 rad


2

Resposta: As deformações por cisalhamento γxy nos cantos A e B são –0,01160 rad e
+ 0,01160 rad, respectivamente.
Lembrando que:

Coordenadas de pontos: ..................... A(A x , A y ) e B(B x , B y )


r r r
Vetor posição de A para B: ................ rAB = (B x − A x )i + (B y − A y ) j
r r r r r r
Vetores: .............................................. A = A x i + A y j e B = B x i + B y j
r r
Módulos dos vetores: ......................... A = A 2x + A 2y e B = B2x + B2y
r r
Produto escalar :................................. A ⋅ B = A x B x + A y B y
 r r 
Ângulo entre vetores: ......................... θ = arc cos r
 A⋅B 
r
 A × B 
 
2.18. A peça de plástico originalmente é retangular. Determinar a deformação por
cisalhamento γxy nos cantos D e C se o plástico se distorce como mostrado pelas
linhas tracejadas.

Solução:
As coordenadas dos pontos (após a deformação) são:
A(403, 2)
B(405, 304)
C( 2, 302)
D( 0, 0)

r r r r r r r
rCB = (405 − 2) i + (304 − 302) j ⇒ rCB = 403 i + 2 j ⇒ rCB = 403 2 + 2 2 = 403,005
r r r r
rCD = (0 − 2) i + (0 − 302) j ⇒ rCD = 302,007
r r
rCB .rCD = 403 × (−2) + 2 × (−302) = −1410
r r
 rCB .rCD   − 1410 

α = arc cos r r  = arc cos  = 1,5823815
 rCB × rCD   403,005 × 302,007 

(γ C )xy = π − α = −0,011585158 rad


2
r r r r
rDA = (403 − 0) i + (2 − 0) j ⇒ rDA = 403,005
r r r r
rDC = (2 − 0) i + (302 − 0) j ⇒ rDC = 302,007
r r
rDA .rDC = 1410
r r
 rDA .rDC   1410 
β = arc cos r r  = arc cos  = 1,5592112
 rDA × rDC   403, 005 × 302, 007 

(γ D )xy = π − β = 0,011585158 rad


2

Resposta: As deformações por cisalhamento γxy nos cantos C e D são –0,01160 rad e
+ 0,01160 rad, respectivamente.
Lembrando que:

Coordenadas de pontos: ..................... A(A x , A y ) e B(B x , B y )


r r r
Vetor posição de A para B: ................ rAB = (B x − A x )i + (B y − A y ) j
r r r r r r
Vetores: .............................................. A = A x i + A y j e B = B x i + B y j
r r
Módulos dos vetores: ......................... A = A 2x + A 2y e B = B2x + B2y
r r
Produto escalar :................................. A ⋅ B = A x B x + A y B y
 r r 
Ângulo entre vetores: ......................... θ = arc cos r
 A⋅B 
r
 A × B 
 
2.19. A peça de plástico originalmente é retangular. Determinar a deformação
normal média que ocorre ao longo das diagonais AC e DB.

Solução:
As diagonais AC e DB originais têm:
d AC = d DB = 400 2 + 300 2 = 500 mm

A diagonal AC passa a ter o seguinte comprimento:


d AC ' = 4012 + 300 2 = 500,8 mm

A diagonal DB passa a ter o seguinte comprimento:


d DB' = 405 2 + 304 2 = 506,4 mm

Assim, as deformações nas diagonais são:


500,8 − 500
ε AC = = 1,6 × 10 −3
500
506,4 − 500
ε DB = = 12,8 × 10 −3
500

Resposta: As deformações normais médias que ocorrem ao longo das diagonais AC e DB são:
1,6×10-3 e 12,8×10-3, respectivamente
2.24. O quadrado deforma-se, indo para a posição mostrada pelas linhas tracejadas.
Determinar a deformação por cisalhamento em cada um dos cantos A e C. O lado DB
permanece horizontal.

Solução:

π
(γ A )xy = 90 o − 91,5 o = −1,5 o = −1,5 o ×
= −0,026179939 rad
180
Como a altura do ponto D' = 53 cos(1,5o ) , então:
8+3  11 
tg(β) = o
⇒ β = arc tg o 
 = 0,20471002 rad
53 cos(1,5 )  53 cos(1,5 ) 
Assim:
π π π
(γ B )xy = − θ = − ( + β) = −β = −0,20471002 rad
2 2 2

Resposta: As deformações por cisalhamento γxy nos cantos A e B são –0,02618 rad e – 0,2047 rad,
respectivamente.
2.25. O bloco é deformado, indo para a posição mostrada pelas linhas tracejadas.
Determinar a deformação normal média ao longo da reta AB.

Solução:
Comprimento inicial de AB (calculado pelo triângulo retângulo verde):
L ABi = 402 + 1002 = 107,7033 mm

A altura de B’ (calculado pelo triângulo retângulo rosa):


B' 2 = 110 2 − 15 2

Assim o comprimento final AB’ é (calculado pelo triângulo retângulo amarelo):


L ABf = 25 2 + B' 2 = 25 2 + 110 2 − 15 2 = 111,8034 mm

Portanto a deformação média de AB é:


L ABf − L ABi 111,8034 − 107,7033
ε= = = 0,038068498
L ABi L ABi

Resposta: A deformação normal média ao longo da reta AB é de 0,0381 mm/mm.


2.28. O elástico AB tem comprimento sem esticar de 1 pé. Se estiver preso em B e
acoplado à superfície no ponto A’, determinar a deformação normal média do
elástico. A superfície é definida pela função y=(x2) pé, onde x é dado em pé.

Solução:
Comprimento inicial de AB:
L ABi = 1 pé

Comprimento final de A’B:


1 1 1
L ABf = ∫ 1 + f ' ( x ) dx = ∫ 1 + (2x ) dx = ∫ 1 + 4x 2 dx = 1,4789429 pé
2 2

0 0 0

Portanto a deformação média de AB é:


L ABf − L ABi 1,4789429 − 1
ε= = = 0,4789429
L ABi 1

Resposta: A deformação normal média do elástico AB é de 0,4789 pé/pé.


3.2 Os dados de um teste tensão-deformação de uma cerâmica são fornecidos na
tabela. A curva é linear entre a origem e o primeiro ponto. Construir o diagrama e
determinar o módulo de elasticidade e o módulo de resiliência.

Solução:

Diagrama Tensão × Deformação

60

50

40

30

20

10

0
0,0000 0,0005 0,0010 0,0015 0,0020 0,0025

O módulo de elasticidade é a inclinação da reta inicial, ou seja, a tangente do ângulo entre a reta
inicial e o eixo das deformações (abscissa). O módulo de resiliência é a área sob essa reta inicial, ou
melhor, área do triângulo inicial.
33,2
E= = 55333,3 ksi
0,0006
33,2 × 0,0006
ur = = 0,00996 ksi = 9,96 psi
2
Resposta:. Módulo de elasticidade = 55333,3 ksi e o módulo de resiliência = 9,96 psi.
3.3 Os dados de um teste tensão-deformação de uma cerâmica são fornecidos na
tabela. A curva é linear entre a origem e o primeiro ponto. Construir o diagrama e
determinar o módulo de tenacidade aproximado se a tensão de ruptura for de 53,4 ksi.

Solução:

Diagrama Tensão × Deformação

60

50

40

30

20

10

0
0,0000 0,0005 0,0010 0,0015 0,0020 0,0025

O módulo de tenacidade será a soma das áreas abaixo da curva do diagrama tensão versus
deformação, neste caso, um triângulo e quatro trapézios:
33,2 × 0,0006 0,0004 0,0004
ut = + × (33,2 + 45,5) + × (45,5 + 49,4) +
2 2 2
0,0004 0,0004
× (49,4 + 51,5) + × (51,5 + 53,4) = 0,08584 ksi = 85,84 psi
2 2
Resposta:. O módulo de tenacidade = 85,84 psi.
3.4 Os dados de um teste tensão-deformação de uma cerâmica são fornecidos na
tabela. A curva é linear entre a origem e o primeiro ponto. Construir o diagrama e
determinar o módulo de elasticidade e o módulo de resiliência.

Solução:

Diagrama Tensão × Deformação

45

40

35

30

25

20

15

10

0
0,0000 0,0010 0,0020 0,0030 0,0040 0,0050 0,0060

O módulo de elasticidade é a tangente do ângulo entre a reta inicial e o eixo das deformações
(abscissa). O módulo de resiliência é a área sob essa reta inicial.
32
E= = 20000 ksi
0,0016
32 × 0,0016
ur = = 0,0256 ksi = 25,6 psi
2
Resposta:. O Módulo de elasticidade = 20000 ksi, e o módulo de resiliência = 25,6 psi.
3.18 Os arames de aço AB e AC suportam a massa de 200 kg. Supondo que a tensão
normal admissível para eles seja σadm = 130 MPa, determinar o diâmetro requerido
para cada arame. Além disso, qual será o novo comprimento do arame AB depois que
a carga for aplicada? Supor o comprimento sem deformação de AB como sendo
750 mm. Eaço = 200 GPa.

y
FAB FAC

60o α
x

Solução:

4
5 4
sen (α) =
5
= 0,8
F = 200 × 9,80665 = 1961,33 N
α 3
cos(α) = = 0,6
5
3
∑F x = 0 ⇒ − FAB × cos(60 o ) + FAC × cos(α) = 0
∑F y = 0 ⇒ FAB × sen (60 o ) + FAC × sen (α) − F = 0
Resolvendo:
FAB = 1279,66 N
FAC = 1066,39 N

Assim, os diâmetros serão:


πd 2AB F 1279,66
= AB = ⇒ d AB = 3,54 mm
4 σ adm 130
πd 2AC F 1066,39
= AC = ⇒ d AC = 3,23 mm
4 σ adm 130

O deslocamento do arame AB será:


FAB L AB 1279,66 × 750
δ= 2
= = 0,488 mm
πd AB π × 3,54 2
E 200000 ×
4 4
Resposta: Os diâmetros requeridos para os arames AB e AC são 3,54 mm e 3,23 mm, respectivamente. O
novo comprimento do arame AB será de 750,488 mm.
3.24. A haste plástica é feita de Kevlar 49 e tem diâmetro de 10 mm. Supondo que
seja aplicada uma carga axial de 80 kN, determinar as mudanças em seu
comprimento e em seu diâmetro.

Solução:

Vamos nomear os comprimentos iniciais da Precisamos saber que:


haste ε
Li = 100 mm ν = − transversal
ε longitudinal
di = 10 mm
Outros dados: δ Lf − Li
ε= = ⇒ Lf = Li + Li × ε
P = 80 kN = 80000 N L Li
E = 131 GPa = 131000 N/mm2 σ=Eε
ν=0,34
Da Lei de Hooke encontramos a deformação longitudinal.
P 80000
σ= = = 1018,59 N / mm 2
A π10 2
4
σ 1018,59
σ = E ε ⇒ ε longitudin al = = = 0,0077751
E 131000
ε
ν = − transversal ⇒
ε longitudin al
ε transversal = −ν × ε longitudin al = −0,34 × 0,0077751 = −0,00264367

L f = L i + L i × ε longitudin al ⇒ L f = 100 + 100 × 0,0077751 = 100,77751 mm


d f = d i + d i × ε transversal ⇒ d f = 10 + 10 × (−0,00264367) = 9,97356 mm

Resposta: O comprimento passa a ser de 100,77751 mm e o novo diâmetro de 9,97356 mm.


4.6. O conjunto consiste de uma haste CB de aço A-36 e de uma haste BA de
alumínio 6061-T6, cada uma com diâmetro de 1 pol. Se a haste está sujeita a uma
carga axial P1 = 12 kip em A e P2 = 18 kip na conexão B, determinar o deslocamento
da conexão e da extremidade A. O comprimento de cada segmento sem alongamento
é mostrado na figura. Desprezar o tamanho das conexões em B e C e supor que sejam
rígidas.

Solução:
Dados:
Eaço = 29000 ksi = 29×106 psi = 29×106 lbf/pol2
Ealumínio = 10000 ksi = 10×106 psi = 10×106 lbf/pol2

d = 1 pol
LAB = 4 pés = 48 pol
LBC = 2 pés = 24 pol
NAB = P1 = 12 kip = 12000 lbf
NBC = P1-P2 = 12-18 = -6 kip = -6000 lbf

πd 2 π(1 pol) 2
A= = = 0,785398 pol 2
4 4
n
NL N L N L 12000 × 48 − 6000 × 24
δ = ∑ i i ⇒ δ A = AB AB + BC BC ⇒ δ A = + = 0,0670 pol
i =1 E i A i E alumínio A E aço A 10 × 10 × 0,785398 29 × 10 6 × 0,785398
6

n
N i Li N L − 6000 × 24
δ=∑ ⇒ δ B = BC BC ⇒ δ B = = −0,00632 pol
i =1 EiAi E aço A 29 × 10 6 × 0,785398

Resposta: O deslocamento da extremidade A é de 0,0670 pol e o deslocamento da conexão é de


-0,00632.
4.7. O conjunto consiste de uma haste CB de aço A-36 e de uma haste BA de
alumínio 6061-T6, cada uma com diâmetro de 1 pol. Determinar as cargas aplicadas
P1 e P2 se A desloca-se 0,08 pol para a direita e B desloca-se 0,02 pol para a esquerda
quando as cargas são aplicadas. O comprimento de cada segmento sem alongamento
é mostrado na figura. Desprezar o tamanho das conexões em B e C e supor que sejam
rígidas.

Solução:
Dados:
Eaço = 29000 ksi = 29×106 psi = 29×106 lbf/pol2
Ealumínio = 10000 ksi = 10×106 psi = 10×106 lbf/pol2

d = 1 pol
LAB = 4 pés = 48 pol
LBC = 2 pés = 24 pol

πd 2 π(1 pol) 2
A= = = 0,785398 pol 2
4 4
N L (P1 − P2 ) × 24
δ B = BC BC ⇒ δ B = = −0,02 pol
E aço A 29 × 10 6 × 0,785398
N AB L AB N BC L BC P1 × 48 (P1 − P2 ) × 24
δA = + ⇒ δA = + = 0,08 pol
E alumínio A E aço A 10 ×10 × 0,785398 29 ×10 6 × 0,785398
6

P1 × 48
δA = − 0,02 = 0,08 ⇒ P1 = 16362,5 lbf
10 × 10 6 × 0,785398
(16362,5 − P2 ) × 24
δB = = −0,02 ⇒ P2 = 35342,9 lbf
29 × 10 6 × 0,785398

Resposta: As cargas aplicadas P1 e P2 são: 16,4 kip e 35,3 kip, respectivamente.


4.42 A coluna de concreto é reforçada com quatro barras de aço, cada uma com
diâmetro de 18 mm. Determinar a tensão média do concreto e do aço se a coluna é
submetida a uma carga axial de 800 kN. Eaço = 200 GPa e Ec = 25 GPa.

Solução:

Es=200 GPa
Ec=25 GPa
 π 18 2 
A s = 4  = 1017,88 mm 2
 4 
A c = 300 × 300 − A s = 88982,1 mm 2
P=800 kN
Pc – parte da força P no concreto
Ps – parte da força P no aço

Pc + Ps = P ⇒ Pc = P − Ps

Pc L P L
δc = δs ⇒ = s ⇒ Ps (E c A c ) = Pc (E s A s ) ⇒ Ps (E c A c ) = (P − Ps )(E s A s )
Ec Ac Es As
⇒ Ps (E c A c ) = P(E s A s ) − Ps (E s A s ) ⇒ Ps (E c A c ) + Ps (E s A s ) = P(E s A s )
Es As
⇒ Ps (E c A c + E s A s ) = P (E s A s ) ⇒ Ps = P
Ec Ac + Es As
200000 × 1017,88
⇒ Ps = 800000 × = 67072,3 N
25000 × 88982,1 + 200000 × 1017,88
⇒ Pc = 800000 − 67072,3 = 732927,7 N
Ps 67072,3 Pc 732927,7
⇒ σs = = = 65,9 MPa ⇒ σc = = = 8,24 MPa
A s 1017,88 Ac 88982,1

Resposta: A tensão normal média do concreto é de 8,24 MPa e a tensão normal média do aço é de
65,9 MPa.
4.43 A coluna mostrada na figura é fabricada de concreto com alta resistência
(Ec=29 GPa) e quatro barras de reforço de aço A36. Se a coluna é submetida a uma
carga axial de 800 kN, determine o diâmetro necessário a cada barra para que um
quarto da carga seja sustentada pelo aço e três quartos pelo concreto.

Solução:

Es=200 GPa
Ec=25 GPa
A c = 300 × 300 − A s
P=800 kN
Pc – parte da força P no concreto
Ps – parte da força P no aço

Pc + Ps = P ⇒ Pc = P − Ps

Ec Ac P Ec Ac P Ec Ac + Es As
Pc = P ⇒ c = ⇒ =
Ec Ac + Es As P Ec Ac + Es As Pc Ec Ac
P E A E A P A P  E 
⇒ = 1+ s s ⇒ s s = − 1 ⇒ s =  − 1 c 
Pc Ec Ac E c A c Pc A c  Pc  E s 
Ac 1 90000 − A s 1 90000  Pc  E s 
⇒ = ⇒ = ⇒ =    + 1
As  P  E  As  Ps  E c  As  Ps  E c 
 − 1 c    
 Pc  E s   Pc  E s 
90000
90000  πd 2  90000
⇒ As = ⇒ 4  = ⇒d= π
 Pc  E s   4   Pc  E s  + 1  Pc  E s 
   + 1  P  E     + 1
 Ps  E c   s  c   Ps  E c 
90000 90000
⇒d= π = π = 36,34 mm
 Pc  E s   600  200000 
   + 1    +1
P E
 s  c   200  29000 
Resposta: O diâmetro necessário é de 36,34 mm a cada barra para que um quarto da carga seja
sustentada pelo aço e três quartos pelo concreto.
5.1. Um eixo é feito de liga de aço com tensão de cisalhamento admissível de
τadm = 12 ksi. Supondo que o diâmetro do eixo seja de 1,5 pol, determinar o torque
máximo T que pode ser transmitido. Qual seria o torque máximo T’ se fosse feito um
furo de 1 pol de diâmetro ao longo do eixo? Traçar o gráfico da distribuição
cisalhamento-tensão ao longo de uma reta radial em cada caso.

Solução:
τ adm = 12 ksi = 12000 psi
d = 1,5 pol
Td Td 16T
τ adm = = 4
= 3
2J πd πd
2.
32
3
τ adm πd 12000 π 1,5 3
T= = = 7952,16 lbf . pol
16 16

Para o eixo com um furo de 1 pol


τ adm = 12 ksi = 12000 psi
d e = 1,5 pol
d i = 1,0 pol 7,95 kip.pol 6,38 kip.pol
T' d Td e T'×1,5
τ adm= = 4 4
= = 12000
2J π( d e − d i ) π(1,5 4 − 1,0 4 )
2. 2× 12 ksi 12 ksi
32 32
∴ T' = 6381,36 lbf . pol

Resposta: As tensões de cisalhamento T e T’ são, respectivamente, 7952,16 lbf.pol e


6381,36 lbf.pol.
5.5. O eixo maciço de 30 mm de diâmetro é usado para transmitir os torques
aplicados às engrenagens. Determinar a tensão de cisalhamento desenvolvida nos
pontos C e D do eixo. Indicar a tensão de cisalhamento nos elementos de volume
localizados nesses pontos.

Solução:
Para o ponto C temos:
TC = −300 + 500 = 200 N.m = 200000 N.mm
d = 30 mm
TC d T d 16 TC 16 × 200000 N
τC = = C 4 = 3
= 3
= 37,7256
2J πd πd π × (30) mm 2
2
32
TC

Para o ponto D temos:


TD = −300 + 500 + 200 = 400 N.m = 400000 N.mm
d = 30 mm
TD d TD d 16 TD 16 × 400000 N
τD = = 4
= 3
= 3
= 75,4512
2J πd πd π × (30) mm 2 TD
2
32

Resposta: As tensões máximas de cisalhamento nos pontos C e D são: 37,7 MPa e 75,5 MPa,
respectivamente.
5.6. O conjunto consiste de dois segmentos de tubos de aço galvanizado acoplados
por uma redução em B. O tubo menor tem diâmetro externo de 0,75 pol e diâmetro
interno de 0,68 pol, enquanto o tubo maior tem diâmetro externo de 1 pol e diâmetro
interno de 0,86 pol. Supondo que o tubo esteja firmemente preso à parede em C,
determinar a tensão de cisalhamento máxima desenvolvida em cada seção do tubo
quando o conjugado mostrado é aplicado ao cabo da chave.

Solução:
Para o trecho AB temos:
T = 15 lb × 14 pol = 210 lbf .pol
d e = 0,75 pol d i = 0,68 pol
Td Td e 210 × 0,75 lbf
τ AB = = 4 4
= 4 4
= 7818,71
2J π( d e − d i ) π(0,75 − 0,68 ) pol 2
2. 2×
32 32
Para o trecho BC temos:
d e = 1 pol d i = 0,86 pol
Td Td e 210 × 0,75 lbf
τ BC = = 4 4
= 4 4
= 2361,02
2J π(d e − d i ) π(1 − 0,86 ) pol 2
2. 2×
32 32

Resposta: As tensões máximas de cisalhamento nos trechos AB e BC são: 7,82 ksi e 2,36 ksi,
respectivamente.
5.10. O eixo maciço tem diâmetro de 0,75 pol. Supondo que seja submetido aos
torques mostrados, determinar a tensão de cisalhamento máxima desenvolvida nas
regiões CD e EF. Os mancais em A e F permitem rotação livre do eixo.

Solução:
Para o trecho CD temos:
T = (35 − 20) lbf .pés = 15 lbf × 12 pol = 180 lbf .pol
d = 0,75 pol
Td Td 16T 16 × 180 lbf
τ CD = = 4
= 3 = 3
= 2173
2J πd πd π × 0,75 pol 2
2.
32
Para o trecho EF temos:
T = 0 lfb.pés = 0 lbf .pol
d = 0,75 pol
Td Td 16T 16 × 0 lbf
τ EF = = 4
= 3 = 3
=0
2J πd πd π × 0,75 pol 2
2.
32
Resposta: A tensão de cisalhamento no trecho CD é de 2,173 ksi e no trecho EF é de 0,0 ksi.
5.25. O motor de engrenagens desenvolve 1/10 hp quando gira a 300 rev/min.
Supondo que o eixo tenha diâmetro de ½ pol, determinar a tensão de cisalhamento
máxima nele desenvolvida.

Solução:
1 rotação = 2π rad
1 minuto = 60 s
1 hp = 550 pés . lbf / s

P 55 × 12
P =T ω⇒T = = = 21,0085 lbf .pol
ω 2π
300 ×
60
Td Td 16T
τ max = ⇒ τ max = = 3
2J t  πd  πd
4
2 
 32 
16 × 21,0085 lbf
τ max = 3
= 0855,96
π × 0,5 pol 2

Resposta: A tensão de cisalhamento máxima desenvolvida é de 856 psi.


5.26. O motor de engrenagens desenvolve 1/10 hp quando gira a 300 rev/min.
Supondo que a tensão de cisalhamento admissível para o eixo seja τadm = 4 ksi,
determinar o menor diâmetro de eixo que pode ser usado com aproximação de 1/8
pol.

Solução:
1 rotação = 2π rad
1 minuto = 60 s
1 hp = 550 pés . lbf / s

P 55 × 12
P = T ω⇒ T = = = 21,0085 lbf .pol
ω 2π
300 ×
60
Td Td 16T 16T
τ max = ⇒ τ max = = 3 ⇒d=3
2J t  πd  πd
4
πτ adm
2 
 32 
16 × 21,0085 3
d=3 = 0,299067 pol ≅ pol
π × 4000 8

Resposta: O menor diâmetro de eixo deve ser de 3/8 pol.


5.30. A bomba opera com um motor que tem potência de 85 W. Supondo que o
impulsor em B esteja girando a 150 rev/min, determinar a tensão de cisalhamento
máxima desenvolvida em A, localizada no eixo de transmissão que tem 20 mm de
diâmetro.

Solução:
1 rotação = 2π rad
1 minuto = 60 s
1W=1N.m/s

P 85000
P =T ω⇒T = = = 5411,27 N.mm
ω 2π
150 ×
60
Td Td 16T 16 × 5411,27
τ max = ⇒ τ max = = 3 =
2J t  πd  πd
4
π × 20 3
2 
 32 
N
τ max = 3,44492
mm 2

Resposta: A tensão de cisalhamento máxima desenvolvida em A é de 3,44 MPa.


5.31. Um tubo de aço com diâmetro externo de d1 = 2,5 pol transmite 35 hp quando
gira a 2700 rev/min. Determinar o diâmetro interno d2 do tubo, com aproximação de
1/8 pol, se a tensão de cisalhamento admissível é τmax = 10 ksi.

Solução:
A tensão de cisalhamento máxima é:
Tc T d1
τ max = =
Jt  πd 14 πd 42 
 − 
 2 2 
1 rotação = 2π rad
1 minuto = 60 s
1 hp = 550 lbf . pé / s

P 35 × 550 × 12
P =T ω⇒T = = = 816,995 lbf .pol
ω 2π
2700 ×
60
Tc T d1 816,995 × 2,5
τ max = = = = τ adm = 10000
Jt  πd 1 πd 2   π × 2,5 4 πd 42 
4 4
 −   − 
 2 2   2 2 
3
d 2 = 2,4832 pol = 2 pol
8

Resposta: O diâmetro interno d2 do tubo deve ser de 2 3/8 pol.


5.43. Um eixo está submetido a um torque T. Comparar a eficácia do tubo mostrado
na figura com a de um eixo de seção maciça de raio c. Para isso, calcular a
porcentagem de aumento na tensão de torção e no ângulo de torção por unidade de
comprimento do tubo em relação aos valores do eixo de seção maciça.

Solução:
As tensões de torção são: Os ângulos de torção são:
t Tc Tc Tc t TL TL TL
τ max = = = φ max = = =
Jt  πc 4 π(c / 2) 4   πc 4 15  GJ t  πc 4 π(c / 2) 4   πc 4 15 
 −   ×  G  −  G  × 
 2 2   2 16   2 2   2 16 
Tc Tc TL TL
τ mmax = = τ mmax = =
Jt  πc 4  GJ t  πc 4 
  G  
 2   2 
Tc TL
 πc 4 15   πc 4 15 
 ×  G  × 
 2 16  16  2 16  16
e tensão = = = 1,0667 e ângulo = = = 1,0667
Tc 15 TL 15
 πc 4   πc 4 
  G  
 2   2 

Resposta: As eficiências de tensão de torção e ângulo de torção são iguais e valem um aumento de
6,67% do eixo vazado em relação ao eixo maciço.
5.46. O eixo de aço A-36 está composto pelos tubos AB e CD e por uma parte
maciça BC. Apóia-se em mancais lisos que lhe permitem girar livremente. Se as
extremidades estão sujeitas a torques de 85 N.m, qual o ângulo de torção da
extremidade A em relação à extremidade D? Os tubos têm diâmetro externo de
30 mm e diâmetro interno de 20 mm. A parte maciça tem diâmetro de 40 mm.

Solução:
Para o trecho BC temos:
T = 85 N.m = 85000 N.mm
N
G = 75 GPa = 75000
mm 2
L AB = L CD = 250 mm
L BC = 500 mm
d ABi = d CDi = 20 mm
d ABe = d CDe = 30 mm
d BC = 40 mm
 
TL T  L AB L L CD 
φ AD =∑ =  + BC + 
4
( 4
GJ G  π d ABe − d ABi) 4
(
4 4
πd BC π d CDe − d CDi ) 
 32 32 32 
 
85000  250 500 250 
φ AD =  + +  = 0,0111347 rad = 0,637973 o
( 4
75000  π 30 − 20 4
)π40 4
( 4 4
π 30 − 20 )
 32 32 32 
Resposta: O ângulo de torção da extremidade A em relação a extremidade D é de 0,638º.
5.47. O eixo de aço A-36 está composto pelos tubos AB e CD e por uma parte
maciça BC. Apóia-se em mancais lisos que lhe permitem girar livremente. Se as
extremidades A e D estão sujeitas a torques de 85 N.m, qual o ângulo de torção da
extremidade B da parte maciça em relação à extremidade C? Os tubos têm diâmetro
externo de 30 mm e diâmetro interno de 20 mm. A parte maciça tem diâmetro de
40 mm.

Solução:
Para o trecho BC temos:
T = 85 N.m = 85000 N.mm
N
G = 75 GPa = 75000
mm 2
L BC = 500 mm
d BC = 40 mm
T L BC
φ BC =
πd 4BC
G
32
85000 × 500
φ BC = 4
= 0,0022547 rad = 0,129185 o
π40
75000 ×
32
Resposta: O ângulo de torção da extremidade B em relação à extremidade C é de 0,129º.
5.49. As engrenagens acopladas ao eixo de aço inoxidável ASTM-304 estão sujeitas
aos torques mostrados. Determinar o ângulo de torção da engrenagem C em relação à
engrenagem B. O eixo tem diâmetro de 1,5 pol.

Solução:
Para o trecho BC temos:
T = 60 lb.pés = 600 lbf × 12 pol = 7200 lbf .pol
G = 11000 ksi = 11 × 10 6 lbf / pol 2
L = 3 pés = 36 pol
d = 1,5 pol
TL 7200 × 36
φ BC = = 4
= 0,04741 rad = 2,716 o
GJ π(1,5)
11 × 10 6 ×
32
Resposta: O ângulo de torção da engrenagem C em relação à engrenagem B é de 2,716º.
5.54. O eixo de aço A-36 tem 3 m de comprimento e diâmetro externo de 50 mm. Requer
que transmita 35 kW de potência do motor E para o gerador G. Determinar a menor velo-
cidade angular que o eixo pode ter se a máxima torção admissível é de 1o. Adotar o módu-
lo de elasticidade transversal igual a 75 GPa.

Solução:
1 rotação = 2π rad
1 minuto = 60 s
π
φ = 1o = rad
180
N
G = 75000 MPa = 75000
mm 2
4
πd 4 π × (50mm )
J= =
32 32
L = 3 m = 3000 mm
TL φG J
φ= ⇒T= = 267730 N mm
GJ L
N.m
P = 35 kW = 35000000
s
P 35000000
ω= = = 130,729 rad / s
T 267730
1
rot
ω = 130,729 × 2 π = 1248,37 rpm
1
min
60
Resposta: A velocidade angular é de 1248 rpm

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5.58. Os dois eixos são feitos de aço A-36. Cada um tem diâmetro de 1 pol, e eles
estão apoiados por mancais em A, B e C, o que permite rotação livre. Supondo que o
apoio D seja fixo, determinar o ângulo de torção da extremidade B quando os torques
são aplicados ao conjunto como mostrado.

Solução:
TDH L DH TEH L EH − (20 × 12 ) × 10 (60 × 12) × 30 = 0,0177791 rad
φ E = φ DH + φ EH = + = 4
+
GJ GJ π ×1 π × 14
11 × 10 6 11 × 10 6
32 32
6
6φ E = 4φ F ⇒ φ F = φ B = × 0,0177791 = 0,0266686 rad = 1,53 o
4
Observação: Note que o torque de 40 lb.pés (= 40×12 lb.pol) aplicado em G se transforma em 60
lb.pés aplicado no ponto E pois o diâmetro das engrenagens são diferentes. A reação de apoio em D
é de 20 lb.pés, portanto, os trechos DH e EH estão com os torques de –20 lb.pés e 60 lb.pés,
respectivamente.
5.59. Os dois eixos são feitos de aço A-36. Cada um tem diâmetro de 1 pol, e eles
estão apoiados por mancais em A, B e C, o que permite rotação livre. Supondo que o
apoio D seja fixo, determinar o ângulo de torção da extremidade A quando os torques
são aplicados ao conjunto como mostrado.

Solução:
TDH L DH TEH L EH − (20 × 12 ) × 10 (60 × 12 ) × 30 = 0,0177791 rad
φ E = φ DH + φ EH = + = 4
+
GJ GJ π ×1 π × 14
11 × 10 6 11 × 10 6
32 32
6
6φ E = 4φ F ⇒ φ F = φ B = × 0,0177791 = 0,0266686 rad = 1,53 o
4
T L
φ G = φ A = φ E + φ FG = φ E + FG FG = 0,0266686 +
(40 × 12 ) × 10 = 0,0311133 rad = 1,78 o
GJ π × 14
11 × 10 6
32
Observação: φG (=φA) é encontrado adicionando φF (=φB) ao ângulo de torção surgido no trecho FG
devido ao torque de 40 lb.pés. Note que os trechos AG e BF não sofrem torques.
6.1 Desenhar os diagramas de força cortante e momento para o eixo. Os mancais em
A e B exercem apenas reações verticais sobre o eixo.

Solução:
24 kN
x

C A B
250 mm 800 mm
VA VB
• Utilizando as equações de equilíbrio, calculam-se as reações de apoio.
∑ Fx = 0 Não será utilizada pois o enunciado afirma que os apoios exercem apenas reações verticais.
• Em seguida pode-se resolver a equação: ∑M z = 0 , assim, tomando um eixo z que passa pelo
ponto B temos:
∑M z = 0 ⇒ VA × 800 − 24 × 1050 = 0 ⇒ VA = 31,5 kN
• usando a equação: ∑F y = 0 , temos:
∑F y = 0 ⇒ VA + VB − 24 = 0 ⇒ VB = −7,5 kN

Equações de esforços para cada um dos trechos. (Os esforços normais são iguais a zero ,Nx=0)
0 ≤ x ≤ 250 mm
24 kN x Vx
Mx ∑F y = 0 ⇒ −24 − Vx = 0
C ∴ Vx = −24
Nx
∑M z = 0 ⇒ 24x + M x = 0
Trecho CA ∴ M x = −24x
24 kN 250 ≤ x ≤ 1050 mm
x Vx ∑F y = 0 ⇒ −24 − Vx + 31,5 = 0
Mx ∴ Vx = 7,5
C A
Nx
∑M z = 0 ⇒ 24x − 31,5( x − 250) + M x = 0
31,5 kN Trecho AB ∴ M x = 7,5x − 7875
Resposta: Com as equações (acima) podemos traçar os diagramas (abaixo). Note que os momentos
negativos foram traçados para cima.

7,5

-24

-6000

M
6.2 O eixo está submetido às cargas provocadas pelas correias que passam sobre as
duas polias. Desenhar os diagramas de força cortante e momento. Os mancais em A e
B exercem apenas reações verticais sobre o eixo.

Solução:
400 lbf 300 lbf
x

C A B D
18 pol 24 pol 12 pol
VA VB
• Utilizando as equações de equilíbrio, calculam-se as reações de apoio.
∑ Fx = 0 Não será utilizada pois o enunciado afirma que os apoios exercem apenas reações verticais.
• Em seguida pode-se resolver a equação: ∑M z = 0 , assim, tomando um eixo z que passa pelo
ponto B temos:
∑M z = 0 ⇒ VA × 24 − 400 × 42 + 300 × 12 = 0 ⇒ VA = 550 lbf
• usando a equação: ∑F y = 0 , temos:
∑F y = 0 ⇒ VA + VB − 400 − 300 = 0 ⇒ VB = 150 lbf

Equações de esforços para cada um dos trechos. (Os esforços normais são iguais a zero ,Nx=0)
0 ≤ x ≤ 18 pol
400 lbf x Vx
Mx ∑F y = 0 ⇒ −400 − Vx = 0
C ∴ Vx = −400
Nx
∑M z = 0 ⇒ 400x + M x = 0
Trecho CA ∴ M x = −400x
400 lbf 18 ≤ x ≤ 42 pol
x Vx ∑F y = 0 ⇒ −400 − Vx + 550 = 0
Mx ∴ Vx = 150
C A
Nx
∑M z = 0 ⇒ 400x − 550( x − 18) + M x = 0
550 lbf Trecho AB ∴ M x = 150x − 9900
42 ≤ x ≤ 54 pol
400 lbf
x Vx
∑F y = 0 ⇒ −400 − Vx + 550 + 150 = 0

Mx ∴ Vx = 300
C A B
Nx ∑M z =0⇒
400x − 550( x − 18) − 150( x − 42) + M x = 0
550 lbf 150 lbf Trecho BD
∴ M x = 300x − 16200
Resposta: Com as equações (acima) podemos traçar os diagramas (abaixo). Note que os momentos
negativos foram traçados para cima.

300
V
150

-400

-3600 M
-7200
6.3 Os três semáforos têm, cada um, massa de 10 kg e o tubo em balanço AB tem
massa de 1,5 kg/m. Desenhar os diagramas de força cortante e momento para o tubo.
Desprezar a massa da placa.

Solução:
98,1 N 98,1 N 98,1 N

14,7 N/m

A C D B
1,75 m 1,75 m 3,00 m

Equações de esforços para cada um dos trechos. (Os esforços normais são iguais a zero ,Nx=0)
98,1 N 0 ≤ x ≤ 1,75 m
∑F y = 0 ⇒ −98,1 − 14,7 x − Vx = 0
Vx
∴ Vx = −14,7 x − 98,1
Mx
A
x Nx x
∑M z = 0 ⇒ 98,1x + 14,7 x
2
+ Mx = 0

Trecho AC ∴ M x = −7,35x 2 − 98,1x


1,75 ≤ x ≤ 3,5 m
98,1 N 98,1 N
∑F y = 0 ⇒ −98,1 − 98,1 − 14,7 x − Vx = 0
Vx ∴ Vx = −14,7 x − 196,2
Mx ∑M z =0⇒
A
C
x Nx x
98,1x + 98,1( x − 1,75) + 14,7 x
+ Mx = 0
2
Trecho CD
∴ M x = −7,35x 2 − 196,2x + 171,675
3,5 ≤ x ≤ 6,5 m
98,1 N 98,1 N 98,1 N
∑F y = 0 ⇒ −98,1 − 98,1 − 98,1 − 14,7 x − Vx = 0
Vx ∴ Vx = −14,7 x − 294,3
Mx ∑M z =0⇒
A C D
x Nx x
98,1x + 98,1( x − 1,75) + 98,1( x − 3,5) + 14,7 x + Mx = 0
2
Trecho DB
∴ M x = −7,35x 2 − 294,3x + 515,025
Resposta: Com as equações (acima) podemos traçar os diagramas (abaixo). Note que os momentos
negativos foram traçados para cima.

-98,1
-123,825
-221,925
-247,65

-345,75 -389,85

M -1708,4625

-605,1125

-194,184375
6.5 O encontro de concreto armado é usado para apoiar as longarinas da plataforma
de uma ponte. Desenhar seus diagramas de força cortante e momento quando ele é
submetido às cargas da longarina mostradas. Supor que as colunas A e B exercem
apenas reações verticais sobre o encontro.

Solução:
60 kN 60 kN
35 kN 35 kN 35 kN

C A D E F B G
1m 1m 1,5 m 1,5 m 1m 1m
x VA VB
• Utilizando as equações de equilíbrio, calculam-se as reações de apoio.
∑ Fx = 0 Não será utilizada pois o enunciado afirma que os apoios exercem apenas reações verticais.
• Em seguida pode-se resolver a equação: ∑M z = 0 , assim, tomando um eixo z que passa pelo
ponto B temos:
∑M z = 0 ⇒ VA × 5 − 60 × 6 − 35 × 4 − 35 × 2,5 − 35 × 1 + 60 × 1 = 0 ⇒ VA = 112,5 kN
• usando a equação: ∑F y = 0 , temos:
∑F y = 0 ⇒ VA + VB − 60 − 35 − 35 − 35 − 60 = 0 ⇒ VB = 112,5 kN

Equações de esforços para cada um dos trechos. (Os esforços normais são iguais a zero ,Nx=0)
0 ≤ x ≤1m
60 kN x Vx
Mx ∑F y = 0 ⇒ −60 − Vx = 0
C ∴ Vx = −60
Nx
∑M z = 0 ⇒ −60x − M x = 0
Trecho CA
∴ M x = −60x
1≤ x ≤ 2 m
60 kN x Vx
Mx ∑F y = 0 ⇒ −60 + 112,5 − Vx = 0
C ∴ Vx = 52,5
Nx
∑M z = 0 ⇒ −60x + 112,5( x − 1) − M x = 0
Trecho AD 112,5 kN ∴ M x = 52,5x − 112,5
x 2 ≤ x ≤ 3,5 m

60 kN 35 kN
∑F y = 0 ⇒ −60 + 112,5 − 35 − Vx = 0
Vx ∴ Vx = 17,5
Mx
C D
Nx ∑M z =0⇒
− 60x + 112,5( x − 1) − 35( x − 2) − M x = 0
112,5 kN Trecho DE ∴ M x = 17,5x − 42,5
x 3,5 ≤ x ≤ 5 m

60 kN 35 kN 35 kN Mx ∑F y =0⇒
Vx − 60 + 112,5 − 35 − 35 − Vx = 0
C D E ∴ Vx = −17,5
Nx
∑M z = 0 ⇒ M x = 17,5x − 42,5 − 35( x − 3,5)
112,5 kN Trecho EF ∴ M x = −17,5x + 80
60 kN 5≤x≤6m
x
Mx
∑F y =0⇒
35 kN 35 kN 35 kN Vx − 60 + 112,5 − 35 − 35 − 35 − Vx = 0
C D E F
∴ Vx = −52,5
Nx
∑M z = 0 ⇒ M x = −17,5x + 80 − 35( x − 5)
112,5 kN Trecho FB ∴ M x = −52,5x + 255
60 kN 6≤x≤7m
x
Mx
∑F y =0⇒
35 kN 35 kN 35 kN Vx − 60 + 112,5 − 35 − 35 − 35 + 112,5 − Vx = 0

C D E F
∴ Vx = 60
Nx
∑M z = 0 ⇒ M x = −52,5x + 255 + 112,5( x − 6)
112,5 kN Trecho BG 112,5 kN ∴ M x = 60x − 420
Resposta: Com as equações (acima) podemos traçar os diagramas de forças cortantes em kN e
diagrama de momentos em kN.m (logo abaixo). Note que os momentos negativos foram traçados
para cima.

V
+60
+52,5

+17,5

–17,5

–52,5
–60
M
–60 –60

–7,5

+18,75
6.6. Desenhar os diagramas de força cortante e momento para o eixo. Os mancais
em A e B exercem apenas reações verticais sobre ele. Expressar também a força
cortante e o momento em função de x na região 125 mm < x < 725 mm.

Solução:
800 N 1500 N
x

A C D B
125 mm 600 mm 75 mm
VA VB
• Utilizando as equações de equilíbrio, calculam-se as reações de apoio.
∑ Fx = 0 Não será utilizada pois o enunciado afirma que os apoios exercem apenas reações verticais.
• Em seguida pode-se resolver a equação: ∑M z = 0 , assim, tomando um eixo z que passa pelo
ponto B temos:
∑ M z = 0 ⇒ VA × 800 − 800 × 675 − 1500 × 75 = 0 ⇒ VA = 815,625 N
• usando a equação: ∑F y = 0 , temos:
∑F y = 0 ⇒ VA + VB − 800 − 1500 = 0 ⇒ VB = 1484,375 N

Equações de esforços para cada um dos trechos. (Os esforços normais são iguais a zero ,Nx=0)
0 ≤ x ≤ 125 mm
x Vx
Mx ∑F y = 0 ⇒ 815,625 − Vx = 0
A ∴ Vx = 815,625
Nx
815,625
∑M z = 0 ⇒ 815,625x − M x = 0
Trecho AC ∴ M x = 815,625x
800N 125 ≤ x ≤ 725 mm
Vx ∑F y = 0 ⇒ 815,625 − 800 − Vx = 0
Mx ∴ Vx = 15,625
A C
Nx
x ∑M z = 0 ⇒ 815,625x − 800( x − 125) = M x
815,625 Trecho CD ∴ M x = 15,625x + 100000
725 ≤ x ≤ 800 mm
800N 1500N
∑F y = 0 ⇒ 815,625 − 800 − 1500 − Vx = 0
Vx
Mx ∴ Vx = −1484,375
A C D
Nx ∑M z =0⇒
x 815,625x − 800( x − 125) − 1500( x − 725) = M x
815,625 Trecho DB
∴ M x = −1484,375x + 1187500
Resposta: Com as equações (acima) podemos traçar os diagramas de forças cortantes em N e
diagrama de momentos em N.mm (abaixo). Note que os momentos negativos foram traçados para
cima.

815,625 V
15,625

–1484,375
M

101953,125 111328,125
6.32. Desenhar os diagramas de força cortante e momento da viga de madeira e
determinar a força cortante e o momento em toda a viga em função de x.

Solução:
250 lbf 250 lbf
150 lbf/pé
x

C A B D
4 pés 6 pés 4 pés
VA VB
• Utilizando as equações de equilíbrio, calculam-se as reações de apoio.
∑ Fx = 0 Não será utilizada pois o enunciado afirma que os apoios exercem apenas reações verticais.
• Em seguida pode-se resolver a equação: ∑M z = 0 , assim, tomando um eixo z que passa pelo
ponto B temos:
∑M z = 0 ⇒ VA × 6 − 250 × 10 − (150 × 6 ) × 3 + 250 × 4 = 0 ⇒ VA = 700 lbf
• usando a equação: ∑F y = 0 , temos:
∑F y = 0 ⇒ VA + VB − 250 − 250 − 150 × 6 = 0 ⇒ VB = 700 lbf

Equações de esforços para cada um dos trechos. (Os esforços normais são iguais a zero ,Nx=0)
0 ≤ x ≤ 4 pés
250 lbf x Vx
Mx ∑F y = 0 ⇒ −250 − Vx = 0
C ∴ Vx = −250
Nx
∑M z = 0 ⇒ 250x + M x = 0
Trecho CA ∴ M x = −250x
4 ≤ x ≤ 10 pés
250 lbf
150 lbf/pé ∑F y = 0 ⇒ −250 − 150( x − 4) + 700 − Vx = 0
Vx
Mx ∴ Vx = 1050 − 150x
C A
Nx ∑M z =0⇒

700 lbf ( x − 4) 2
Trecho AB 250x − 700( x − 4) + 150 + Mx = 0
x 2
∴ M x = −4000 + 1050x − 75x 2
10 ≤ x ≤ 14 pés
250 lbf
150 lbf/pé ∑F y =0⇒
Vx − 250 − 150 × 6 + 700 + 700 − Vx = 0
Mx
C A B ∴ Vx = 250
Nx
∑M z =0⇒
Trecho BD
250x − 700( x − 4) + 150 × 6( x − 7) +
700 lbf x 700 lbf − 700( x − 10) + M x = 0
∴ M x = 250x − 3500
Resposta: Com as equações (acima) podemos traçar os diagramas de forças cortantes em lbf e
diagrama de momentos em lbf.pé (abaixo). Note que os momentos negativos foram traçados para
cima.

V
450
250

–250 –450

–1000 –1000
–325
6.42 Foram propostas duas soluções para o projeto de uma viga. Determinar qual
delas suportará um momento M = 150 kN.m com a menor tensão normal de flexão.
Qual é essa menor tensão? Com que porcentagem ele é mais eficiente?

Solução:
M = 150 kN.m = 150×106 N.mm
O momento de Inércia:
Seção (a)
 200 × 15 3 2  30 × 300 3 
Ia =  + (200 × 15) × 157,5  × 2 +  + (30 × 300) × 0 2 
 12   12 
∴ I a = 216450000 mm 4
M max 150 × 10 6
σa = ca = × 165
Ia 216450000
∴ σ a = 114 MPa
Seção (b)
 200 × 30 3  15 × 300 3 
Ib =  + (200 × 30) × 165 2  × 2 +  + (15 × 300) × 0 2 
 12   12 
∴ I b = 361350000 mm 4
M max 150 × 10 6
σb = cb = × 180
Ib 361350000
∴ σ b = 74,7 MPa

114 − 74,7
Eficiência = × 100 = 53%
74,7

Resposta: A menor tensão normal é do perfil b e é de 74,7 MPa com eficiência de 53%.
6.47 A peça de máquina de alumínio está sujeita a um momento M = 75 N.m.
Determinar a tensão normal de flexão nos pontos B e C da seção transversal.
Desenhar os resultados em um elemento de volume localizado em cada um desses
pontos.

Solução:

Centro de gravidade da seção transversal tomando como base inferior como referência:
(10 × 40) × 20 + (10 × 40) × 20 + (80 × 10) × 45
y= ⇒ y = 32,5 mm
(10 × 40) + (10 × 40) + (80 × 10)
10 × 40 3 2  80 × 10 3 
Ix =  + (10 × 40) × 12,5  × 2 +  + (80 × 10) × 12,5 2 
 12   12 

1090000
∴ Ix = mm 4 σ=3,612 MPa
3
M max 75000
σB = yB = × 17,5 = 3,612 MPa
Ix 1090000
3
M 75000
σ C = max y C = × 7,5 = 1,548 MPa
Ix 1090000
3

Resposta: As tensões normais de flexão nos


pontos B e C da seção transversal são,
respectivamente, 3,612 MPa e 1,548 MPa.
σ=1,548 MPa
6.48 A peça de máquina de alumínio está sujeita a um momento M = 75 N.m.
Determinar as tensões normais de flexão máximas de tração e de compressão na peça.

Solução:

Centro de gravidade da seção transversal tomando como base inferior como referência:
(10 × 40) × 20 + (10 × 40) × 20 + (80 × 10) × 45
y= ⇒ y = 32,5 mm
(10 × 40) + (10 × 40) + (80 × 10)
10 × 403   80 × 103 
Ix =  + (10 × 40) × 12,52  × 2 +  + (80 × 10) × 12,52 
 12   12 
1090000
∴ Ix = mm 4
3
− M 75000
σmax = max y B = − × 17,5 = −3,612 MPa
Ix 1090000
3
+ M 75000
σmax = max y base = × 32,5 = +6,709 MPa
Ix 1090000
3

Resposta: As tensões normais de flexão máximas são: 3,612 MPa de compressão e


6,709 MPa de tração.
6.55 A viga está sujeita a um momento de 15 kip.pés. Determinar a força resultante
que a tensão produz nos flanges superior A e inferior B. Calcular também a tensão
máxima desenvolvida na viga.

Solução:
M = 15 kip.pés = 15×1000 lbf × 12 pol = 180000 lbf.pol

Centro de gravidade da seção transversal tomando como base inferior como referência:
(5 × 1) × 9,5 + (1 × 8) × 5 + (3 × 1) × 0,5
y= ⇒ y = 5,5625 pol
(5 × 1) + (1 × 8) + (3 × 1)
Momento de inércia da seção transversal em relação à linha neutra:
5 × 13 1× 83 3 × 13
Ix = + (5 × 1) × (5,5625 − 9,5) 2 + + (1 × 8) × (5,5625 − 5) 2 + + (3 × 1) × (5,5625 − 0,5) 2
12 12 12
∴ I x = 200,2708333 pol 4
As tensões na parte superior e inferior do flange superior são:
M 180000
σ sup = max y sup = × (10 - 5,5625) = 3988 psi
Ix 200,2708333
M max 180000
σ inf = y inf = × (9 - 5,5625) = 3090 psi
Ix 200,2708333
1
σ méd = (σ sup + σ inf )
2
1
σ méd = (3988 + 3090 ) = 3539 psi
2
Fmesa = A mesa × σ méd
Fmesa = (5 × 1) × 3539 = 17695 lbf
As tensões na parte superior e inferior do flange inferior são:
M 180000
σ sup = max y sup = × (5,5625 - 1) = 4100,7 psi
Ix 200,2708333
M max 180000
σ inf = y inf = × 5,5625 = 4999,5 psi = σ max
Ix 200,2708333
1
σ méd = (σ sup + σ inf )
2
1
σ méd = (4100,7 + 4999,5) = 4550,1 psi
2
Fmesa = A mesa × σ méd
Fmesa = (3 × 1) × 4550,1 = 13650,3 lbf

Resposta: A força resultante que as tensões produzem no flange superior é de 17,7 kip de
compressão. A força resultante que as tensões produzem no flange inferior é de 13,7 kip de tração.
A tensão máxima na seção é de 5 ksi de compressão na parte inferior do flange inferior (tração).
6.68 A seção transversal de uma viga está sujeita a um momento de 12 kip . pés.
Determinar a força resultante que a tensão produz na mesa (6 pol × 1 pol). Calcular
também a tensão máxima desenvolvida nesta seção transversal da viga.

σsup

σinf

Linha Neutra

σmax

Solução:
M = 12 kip.pé = 12×1000 lbf × 12 pol = 144000 lbf.pol

Centro de gravidade da seção transversal tomando como base inferior como referência:
(1 × 10) × 5 + (6 × 1) × 10,5
y= ⇒ y = 7,0625 pol
(1 × 10) + (6 × 1)
Momento de inércia da seção transversal em relação a linha neutra:
1 × 10 3 2 6 × 13
Ix = + (1 × 10) × (7,0625 − 5) + + (6 × 1) × (10,5 − 7,0625) 2 ∴ I x = 197,271 pol 4
12 12
As tensões na parte superior e inferior da mesa são:
M max 144000 1
σ sup =
Ix
y sup =
197,271
× 3,9375 = 2874 psi σ méd = (σ sup + σ inf )
2
M max 144000 1
σ inf = y inf = × 2,9375 = 2144 psi σ méd = (2874 + 2144 ) = 2509 psi
Ix 197,271 2
M max 144000 Fmesa = A mesa × σ méd
σ max = y= × 7,0625 = 5155 psi Fmesa = (6 × 1) × 2509 = 15055 lbf
Ix 197,271

Resposta: A força resultante que a tensão produz na mesa é de 15,1 kip. A tensão máxima na seção
é de 5,2 ksi de compressão na parte inferior da alma.
6.71 Determinar a tensão normal de flexão máxima absoluta no eixo de 30 mm de
diâmetro que está submetido a forças concentradas. As buchas nos apoios A e B
suportam apenas forças verticais.

Solução:

A tensão normal numa seção transversal de uma viga é:


M
σ max = max c
I

I= momento de inércia da seção (no caso, um círculo). O centróide, c, da seção situa-se no centro da
altura. Na questão, o momento máximo, Mmax, ocorre no apoio A. Com os dados fornecidos na
questão:
M max = P1 × a = 600 N × 0,8 m = 480 N.m = 480000 N.mm
π × 30 4
I=
64
c = 15 mm

Assim:
M max
σ max = c
I
480000 N
σ max = 4
× 15 = 181,08
π × 30 mm 2
64
∴ σ max = 181 MPa

Resposta: A tensão normal de flexão máxima absoluta é de σmax = 181 MPa.


6.72 Determinar o menor diâmetro admissível do eixo submetido a forças
concentradas. As buchas nos apoios A e B suportam apenas forças verticais e a tensão
de flexão admissível é σadm = 160 MPa.

Solução:

A tensão normal numa seção transversal de uma viga é:


M
σ max = max c
I

I= momento de inércia da seção (no caso, um círculo). O centróide, c, da seção situa-se no centro da
altura. Na questão, o momento máximo, Mmax, ocorre no apoio A. Com os dados fornecidos na
questão:
M max = P1 × a = 600 N × 0,8 m = 480 N .m = 480000 N .mm
π× d4
I=
64
d
c=
2
π× d4
I 64 π × d3
Z= = =
c d 32
2

Assim:
M max M M
σ adm = c = max ⇒ Z nec = max
I Z nec σ adm
480000 π × d3
Z nec = = 3000 mm 3 =
160 32
32 × 3000
⇒d=3
π
∴ d = 31,3 mm

Resposta: O menor diâmetro admissível é de d = 31,3 mm.


6.73 A viga tem seção transversal retangular como mostrado. Determinar a maior
carga P que pode ser suportada em suas extremidades em balanço, de modo que a
tensão normal de flexão na viga não exceda σadm = 10MPa.

Solução:

A tensão normal numa seção transversal de uma viga é:


M
σ max = max c
I

I= momento de inércia da seção (no caso, um retângulo). O centróide, c, da seção situa-se no centro
da altura. Na questão, o momento máximo, Mmax, ocorre igualmente nos apoios. Com os dados
fornecidos na questão:
M max = P × a = P × 0,5 m = 500P mm
50 × 100 3
I=
12
c = 50 mm

Assim:
M max M
σ max = c ⇒ σ adm = max c
I I
50 × 100 3
× 10
500P 12
10 = × 50 ⇒ P =
50 × 100 3 500 × 50
12
∴ P = 1666,67 N

Resposta: A maior carga P que pode ser suportada nas extremidades em balanço é de P = 1,67 kN.
6.77. A viga está submetida ao carregamento mostrado. Determinar a dimensão a
requerida da seção transversal se a tensão de flexão do material for σadm = 150 MPa.

Solução:
Diagrama de momentos:

M
–60 kN.m

0,25 m

1,25 kN.m
Mmax = 60 kN.m = 60000000 N.mm = 60×106 N.mm (tração nas fibras superiores)

Centro de gravidade da seção transversal tomando como base inferior como referência:
1 1 1 2 2
(a × a ) × a + ( a × a ) × a
y= 3 6 2 3 3 ⇒y= 5 a
1 1 2 12
(a × a ) + ( a × a )
3 2 3
Momento de inércia da seção transversal em relação à linha neutra:
3 3
1  1 2 
a× a 2 a× a 2
 3  + a × 1 a×  5 a − 1 a + 2  3  +  1 a × 2 a× 5 a − 2 a
Ix =        
12  3   12 6  12 2 3   12 3 
37 4
∴ Ix = a
648
A tensão normal máxima ocorre na parte superior da seção transversal:
M 60 × 10 6  5  700
σ sup = max y sup = ×  a − a  = 150 ⇒ a = 60 × 3 = 159,876 mm
Ix 37 4  12  37
a
648

Resposta: A dimensão requerida deve ser a = 160 mm.


6.79. Determinar a intensidade da carga máxima P que pode ser aplicada à viga,
supondo que ela seja feita de material com tensão de flexão admissível
(σadm)c = 16 ksi na compressão e (σadm)t = 18 ksi na tração.

Solução:
Diagrama de momentos:

60P

Mmax = 5×12 P = 60 P (tração nas fibras inferiores) em lbf.pol

Centro de gravidade da seção transversal tomando como base inferior como referência:
(8 × 1) × 8,5 + (1 × 8) × 4
y= ⇒ y = 6,25 pol
(8 × 1) + (1 × 8)
Momento de inércia da seção transversal em relação à linha neutra:
8 × 13 2 1× 83 2
Ix = + (8 × 1) × (8,5 − 6,25) + + (1 × 8) × (6,25 − 4 )
12 12
4
∴ I x = 124,33 pol
As tensões normais máximas ocorrem na parte superior (compressão) e na parte inferior (tração) da
seção transversal:
M 60P
σ sup = max y sup = × 2,75 = 16000 ⇒ P = 12056 lbf
Ix 124,33
M max 60P
σ inf = y sup = × 6,25 = 18000 ⇒ P = 5968 lbf
Ix 124,33

Resposta: A máxima carga P deve ser 5,968 kip.


7.5 Se a viga T for submetida a um cisalhamento vertical V = 10 kip, qual será a
tensão de cisalhamento máxima nela desenvolvida? Calcular também o salto da
tensão de cisalhamento na junção aba-alma AB. Desenhar a variação de intensidade
da tensão de cisalhamento em toda a seção transversal. Mostrar que IEN=532,04 pol4.

Solução:
V = 10 kip = 10000 lbf

Centro de gravidade da seção transversal tomando como base inferior como referência:
(6 × 6) × 3 + (14 × 3) × 7,5
y= ⇒ y = 5,423 pol
(6 × 6) + (14 × 3)
A tensão máxima de cisalhamento ocorre na linha neutra:
5,423
Q = (6 × 5,423) × = 88,229 pol 3
2
ou
0,577
Q = (6 × 0,577) × + (3 × 14) × 2,0769 = 88,229 pol 3
2
6× 6 3
 14 × 33 
Ix =  + (6 × 6) × 2,423 2  +  + (14 × 3) × 2,0769 2 
 12   12 
∴ I x = 532,0385 pol 4
V Q 10000 × 88,229 lbf
τ max = = = 276,4
Ix b 532,0385 × 6 pol 2
A tensão de cisalhamento na junção aba-alma AB:
Q = (6 × 6) × 2,423 = 87,2298 pol 3 τ=117,1 psi

ou τ=273,3 psi

Q = (14 × 3) × 2,0769 = 87,2298 pol 3


τ=276,4 psi
V Q 10000 × 87,2298 lbf
τ alma = = = 273,3
Ix b 532,0385 × 6 pol 2
V Q 10000 × 87,2298 lbf
τ mesa = = = 117,1
Ix b 532,0385 × 14 pol 2

Resposta: A tensão de cisalhamento máxima é de τmax = 276,4 psi. O salto da tensão de


cisalhamento na junção aba-alma AB é de 273,3 psi na alma e 117,1 psi na mesa.
7.15 Determinar a tensão de cisalhamento máxima no eixo com seção transversal
circular de raio r e sujeito à força cortante V. Expressar a resposta em termos da área
A da seção transversal.

Solução:
A tensão de cisalhamento máxima é:
VQ
τ max =
Ix b
onde:
 πr 2   4r  2r 3
Q =   ×   =
 2   3π  3
πr 4
Ix =
4
b = 2r
Assim:
VQ
τ max =
Ix b
2r 3
V
4V 4V
⇒ τ max = 43 = 2
=
πr 3πr 3A
2r
4

Resposta: A tensão de cisalhamento máxima no eixo com seção transversal circular de raio r e
4V
sujeito à força cortante V é de τ max = .
3A
7.17 Determinar as maiores forças P nas extremidades que o elemento pode
suportar, supondo que a tensão de cisalhamento admissível seja τadm = 10 ksi. Os
apoios em A e B exercem apenas reações verticais sobre a viga.

Solução:
O máximo cortante ocorre nos apoios igualmente e é de:
V=P
Centro de gravidade da seção transversal tomando como base inferior como referência:
(1,5 × 2,5) × 1,25 + (1,5 × 2,5) × 1,25 + (6 × 1,5) × 3,25
y= ⇒ y = 2,34091 pol
(1,5 × 2,5) + (1,5 × 2,5) + (6 × 1,5)
A tensão máxima de cisalhamento ocorre na linha neutra:
 2,34091
Q = (1,5 × 2,34091) ×  × 2 = 8,21978 pol 3
 2 
1,5 × 2,5 3
2  6 × 1,5 3 2
Ix =  + (1,5 × 2,5) × (2,34091 − 1,25)  × 2 +  + (6 × 1,5) × (3,25 − 2,34091) 
 12   12 
∴ I x = 21,9574 pol 4
V Q P × 8,21978 lbf
τ= = = 10000
I x b 21,9574 × 3 pol 2
10000 × 21,9574 × 3
⇒P=
8,21978
∴ P = 80138,6 lbf

Resposta: As maiores forças P nas extremidades que o elemento pode suportar são de 80,1 kip.
7.21 Os apoios em A e B exercem reações verticais sobre a viga de madeira.
Supondo que a tensão de cisalhamento admissível seja τadm = 400 psi, determinar a
intensidade da maior carga distribuída w que pode ser aplicada sobre a viga.

Solução:
O máximo cortante ocorre no apoio e é de:
1,5w
V= = 0,75w (pé)
2
ou
1,5w
V= = 0,75w × 12 (pol)
2

A tensão máxima de cisalhamento ocorre na linha neutra:


4
Q = (2 × 4) × = 16 pol 3
2
3
2×8
Ix =
12
V Q (0,75w × 12 ) × 16 lbf
τ= = 3
= 400
Ix b 2×8 pol 2
×2
12
2 × 83
400 × ×2
⇒w= 12
(0,75 × 12) × 16
lbf 12 kip
∴ w = 474,0741 = 474,0741 = 5,69
pol 1000 pé

Resposta: A maior carga distribuída w que pode ser aplicada sobre a viga é de 5,69 kip/pés.
12.5 Determinar as equações da linha elástica da viga usando as coordenadas x1 e
x2. Especificar a inclinação em A e a deflexão máxima. Considerar EI constante.

Solução:
Reações de apoio:
∑ M z( B) = 0 ⇒ VA × L − P(L − a ) − Pa = 0 ∴ VA = P
∑F = 0 ⇒VA + VB − P − P = 0 ∴ VB = P
y

Vamos encontrar as equações de momento fletor:


M 1 = Px ⇒ 0 ≤ x ≤ a
M 2 = Px − P( x − a ) ⇒ a ≤ x ≤ (L − a )
M 3 = Px − P( x − a ) − P( x − L + a ) ⇒ (L − a ) ≤ x ≤ L
Agora, vamos montar as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho):
E I y1 ' ' ( x ) = − Px ⇒ 0 ≤ x ≤ a
E I y 2 ' ' ( x ) = −Px + P( x − a ) ⇒ a ≤ x ≤ (L − a )
E I y 3 ' ' ( x ) = − Px + P( x − a ) + P( x − L + a ) ⇒ (L − a ) ≤ x ≤ L
E, assim, resolvê-las através de duas integrações.
Primeira integração:
x2
E I y1 ' ( x ) = − P + C1 ⇒ 0 ≤ x ≤ a
2
x2 (x − a) 2
E I y 2 ' ( x) = −P +P + C 2 ⇒ a ≤ x ≤ (L − a )
2 2
x2 (x − a) 2 (x − L + a) 2
E I y 3 ' (x ) = −P +P +P + C 3 ⇒ (L − a ) ≤ x ≤ L
2 2 2
Segunda integração:
x3
E I y1 ( x ) = −P + C1 x + C 4 ⇒ 0 ≤ x ≤ a
6
x3 (x − a ) 3
E I y 2 ( x ) = −P +P + C 2 x + C 5 ⇒ a ≤ x ≤ (L − a )
6 6
x3 (x − a)3 (x − L + a ) 3
E I y 3 ( x) = −P +P +P + C 3 x + C 6 ⇒ (L − a ) ≤ x ≤ L
6 6 6
As condições de contorno para a viga são:
y'1 (a ) = y' 2 (a ) ⇒ C1 = C 2
y 1 ( a ) = y 2 (a ) ⇒ C 4 = C 5
y' 2 ( L − a ) = y' 3 ( L − a ) ⇒ C 2 = C 3
y 2 (L − a ) = y 3 (L − a ) ⇒ C 5 = C 6
y ( 0) = 0 ⇒ E I y 1 ( 0) = C 4 ⇒ C 4 = 0 ⇒ C 5 = 0 ⇒ C 6 = 0
L3 (L − a ) 3 (L − L + a ) 3
y ( L) = 0 ⇒ E I y 3 ( L) = − P +P +P + C3L = 0 ⇒
6 6 6
Pa
∴ C3 = (L − a )
2
Pa Pa
∴ C1 = (L − a ) ∴ C 2 = (L − a )
2 2
Então, as inclinações são:
x 2 Pa
E I y1 ' ( x ) = − P + (L − a ) ⇒ 0 ≤ x ≤ a
2 2
x2 ( x − a ) 2 Pa
E I y 2 ' ( x ) = −P +P + (L − a ) ⇒ a ≤ x ≤ (L − a )
2 2 2
x2 (x − a) 2 ( x − L + a ) 2 Pa
E I y 3 ' ( x ) = −P +P +P + (L − a ) ⇒ (L − a ) ≤ x ≤ L
2 2 2 2
E as deflexões são:
x 3 Pa
E I y1 ( x ) = −P + (L − a ) x ⇒ 0 ≤ x ≤ a
6 2
x3 ( x − a ) 3 Pa
E I y 2 ( x ) = −P +P + (L − a ) x ⇒ a ≤ x ≤ (L − a )
6 6 2
x3 (x − a)3 ( x − L + a ) 3 Pa
E I y 3 ( x) = −P +P +P + (L − a ) x ⇒ ( L − a ) ≤ x ≤ L
6 6 6 2
A inclinação em A é:
0 2 Pa Pa
E I y 1 ' ( 0) = − P + (L − a ) = (L − a )
2 2 2
Pa (L − a )
∴ y 1 ' ( 0) = θ A =
2EI
O deslocamento máximo (centro, x=L/2) é:
3 3
L PL PL  Pa L
E I y2   = −   +  − a  + (L − a )
2 62 62  2 2
L Pa
∴ y 2   = y max = (3L2 − 4a 2 )
2 24EI

Obs.: o eixo y positivo foi adotado para baixo.


12.30 O eixo suporta as cargas das três polias mostradas. Determinar a deflexão em
seu centro e sua inclinação em A e B. Os mancais exercem apenas reações verticais
sobre ele e EI é constante.

Solução:
Reações de apoio:
3P 3P
VA = VB =
2 2
As equações de momento fletor são:
M 1 ( x ) = −Px ⇒ 0 ≤ x ≤ a
3P
M 2 ( x ) = −Px + ( x − a ) ⇒ a ≤ x ≤ 2a
2
3P
M 3 ( x ) = − Px + ( x − a ) − P( x − 2a ) ⇒ 2a ≤ x ≤ 3a
2
3P 3P
M 4 ( x ) = −Px + ( x − a ) − P ( x − 2a ) + ( x − 3a ) ⇒ 3a ≤ x ≤ 4a
2 2
Agora, vamos montar as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho):
EIy1 ' ' ( x ) = Px ⇒ 0 ≤ x ≤ a
3P
EIy 2 ' ' ( x ) = Px − ( x − a ) ⇒ a ≤ x ≤ 2a
2
3P
EIy 3 ' ' ( x ) = Px − ( x − a ) + P( x − 2a ) ⇒ 2a ≤ x ≤ 3a
2
3P 3P
EIy 4 ' ' ( x ) = Px − ( x − a ) + P ( x − 2a ) − ( x − 3a ) ⇒ 3a ≤ x ≤ 4a
2 2
E, assim, resolvê-las através de duas integrações. Primeira integração:
x2
EIy1 ' ( x ) = P + C1 ⇒ 0 ≤ x ≤ a
2
x 2 3P ( x − a ) 2
EIy 2 ' ( x ) = P − + C 2 ⇒ a ≤ x ≤ 2a
2 2 2
x 2 3P ( x − a ) 2 ( x − 2a ) 2
EIy 3 ' ( x ) = P − +P + C 3 ⇒ 2a ≤ x ≤ 3a
2 2 2 2
x 2 3P ( x − a ) 2 ( x − 2a ) 2 3P ( x − 3a ) 2
EIy 4 ' ( x ) = P − +P − + C 4 ⇒ 3a ≤ x ≤ 4a
2 2 2 2 2 2
Segunda integração:
x3
EIy1 ( x ) = P + C1 x + C 5 ⇒ 0 ≤ x ≤ a
6
x 3 3P ( x − a ) 3
EIy 2 ( x ) = P − + C 2 x + C 6 ⇒ a ≤ x ≤ 2a
6 2 6
x 3 3P ( x − a ) 3 ( x − 2a ) 3
EIy 3 ( x ) = P − +P + C 3 x + C 7 ⇒ 2a ≤ x ≤ 3a
6 2 6 6
x 3 3P ( x − a ) 3 ( x − 2a ) 3 3P ( x − 3a ) 3
EIy 4 ( x ) = P − +P − + C 4 x + C 8 ⇒ 3a ≤ x ≤ 4a
6 2 6 6 2 6

As condições de contorno para a viga são:


y'1 (a ) = y' 2 (a ) ⇒ C1 = C 2
y 1 ( a ) = y 2 (a ) ⇒ C 5 = C 6
y ' 2 ( 2a ) = y ' 3 ( 2a ) ⇒ C 2 = C 3
y 2 ( 2a ) = y 3 ( 2a ) ⇒ C 6 = C 7
y' 3 (3a ) = y' 4 (3a ) ⇒ C 3 = C 4
y 3 (3a ) = y 4 (3a ) ⇒ C 7 = C 8
a3
EIy1 (a ) = P + C1a + C 5 = 0
6
(3a ) 3 3P (3a − a ) 3 (3a − 2a ) 3
EIy 3 (3a ) = P − +P + C 3 3a + C 7 = 0
6 2 6 6
das duas últimas equações (fazendo C1=C3 e C5=C7) vem que:
5P
C1 = C 2 = C 3 = − a 2
4
13P 3
C 4 = C5 = C6 = a
12
A deflexão no centro (centro, x=2a) é:
(2a ) 3 3P (2a − a ) 3 5Pa 2 13P 3
EIy 2 (2a ) = P − − 2a + a
6 2 6 4 12
Pa 3
∴ y 2 ( 2a ) = y 2 a = −
3EI
As inclinações em A e B são:
a2 Pa 2 5Pa 2 3Pa 2
EI y1 ' (a ) = P + C1 = − =−
2 2 4 4
2
3Pa
∴ y 1 ' (a ) = θ A = −
4EI
2
(3a ) 3P (3a − a ) 2 (3a − 2a ) 2 5Pa 2
EIy 3 ' (3a ) = P − +P −
2 2 2 2 4
2
3Pa
∴ y 3 ' (3a ) = θ B =
4EI

Obs.: o eixo y positivo foi adotado para baixo.


12.49 A haste compõe-se de dois eixos para os quais o momento de inércia de AB é
I e de BC é 2I. Determinar a inclinação e a deflexão máximas da haste devido ao
carregamento. O módulo de elasticidade é E.

Solução:
Vamos encontrar as equações de momento fletor:
L
M 1 = − Px ⇒ 0 ≤ x ≤
2
L
M 2 = − Px ⇒ ≤x≤L
2
Agora, vamos montar as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho):
L
EI y1 ' ' ( x ) = Px ⇒ 0 ≤ x ≤
2
L
2EI y 2 ' ' ( x ) = Px ⇒ ≤x≤L
2
E, assim, resolvê-las através de duas integrações.
Primeira integração:
x2 L
EI y1 ' ( x ) = P + C1 ⇒ 0 ≤ x ≤
2 2
2
x L
2EI y 2 ' ( x ) = P + C2 ⇒ ≤x≤L
2 2
Segunda integração:
x3 L
EI y1 ( x ) = P + C1 x + C 3 ⇒ 0 ≤ x ≤
6 2
3
x L
2EI y 2 ( x ) = P + C2 x + C4 ⇒ ≤x≤L
6 2
As condições de contorno para a viga são:
PL2
y ' 2 ( L) = 0 ⇒ C 2 = −
2
3
PL
y 2 ( L) = 0 ⇒ C 4 =
3
L L 5PL2
y'1   = y' 2   ⇒ C1 = −
2 2 16
L L 3PL3
y1   = y 2   ⇒ C 3 =
2 2 16
A inclinação máxima (extremidade livre, x=0) é:
x 2 5PL2 0 2 5PL2 5PL2
EI y1 ' ( x ) = P − ⇒ EI y1 ' (0) = P − =−
2 16 2 16 16
2
5PL
∴ y1 ' (0) = θ max = −
16EI

O deslocamento máximo (extremidade livre, x=0) é:


x 3 5PL2 3PL3 0 3 5PL2 3PL3 3PL3
EI y1 ( x ) = P − x+ ⇒ EI y1 (0) = P − 0+ =
6 16 16 6 16 16 16
3
3PL
∴ y1 (0) = y max =
16EI

Obs.: o eixo y positivo foi adotado para baixo.


13.5 O elo de avião é feito de aço A-36 (E=29000 ksi). Determinar o menor
diâmetro da haste, com aproximação de 1/16 pol, que suportará a carga de 4 kip sem
sofrer flambagem. As extremidades estão presas por pinos.

Solução:
π 2 EI
Pcr =
(kL) 2
No problema temos que:

k = 1 (coluna entre pinos)


lbf
E = 29 × 10 6
pol 2
πd 4
I=
64
L = 18 pol
Pcr = 4 kip = 4000 lbf

Assim:
2  πd 
4
π E 
 64 
π 2 EI   64 Pcr L2 64 × 4000 × 18 2
Pcr = = ⇒d= 4 ⇒ d= 4 = 0,551 pol
(kL) 2 L2 π3 E π 3 × 29 × 10 6
com aproximação de 1/16 pol, temos:
0,551
≈ 8,8 ≈ 9
(1 / 16)
9
∴ d = pol
16
13.16 O elo de aço ferramenta L-2 usado em uma máquina de forja é acoplado aos
garfos por pinos nas extremidades. Determinar a carga máxima P que ele pode
suportar sem sofrer flambagem. Usar um fator de segurança para flambagem de
F.S. = 1,75. Observar, na figura da esquerda, que as extremidades estão presas por
pino para flambagem e, na da direita, que as extremidades estão engastadas.

Solução:
lbf
E = 29 × 10 6
pol 2
L = 24 pol

No problema temos que: a) k = 1 (coluna entre pinos)


bh 3 0,5 × 1,5 3
I= = = 0,140625 pol 4
12 12
Assim:
π 2 EI π 2 × 29 × 10 6 × 0,140625
Pcr = = ⇒ Pcr = 69877,6 lbf
(kL) 2 (1 × 24) 2

No problema temos que: b) k = 0,5 (coluna entre engastes)


bh 3 1,5 × 0,5 3
I= = = Ix = 0,015625 pol 4
12 12
Assim:
π 2 EI π 2 × 29 × 10 6 × 0,015625
Pcr = = ⇒ Pcr = 31056,7 lbf
(kL) 2 (0,5 × 24) 2

Pcr 31056,7
Então: Padm = = = 17746 lbf
F.S. 1,75

Resposta: A carga máxima que o elo pode suportar sem sofrer flambagem é de P = 17,7 kip

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