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Deslocamentos Causados por Colunas de Brita em Aterro sobre

Argila Mole, Instaladas por Vibro-substituição


Sandro Salvador Sandroni
Diretor Geoprojetos Engenharia Ltda, Rio de Janeiro, sandro@geoprojetos.com.br
Professor PUCRJ, Rio de Janeiro

Este trabalho dá uma primeira notícia sobre um ensaio de campo, com medições de deslocamentos
verticais (marcos de recalque) e horizontais (inclinômetros), realizado em um aterro sobre solo
argiloso mole no qual foram implantadas colunas de brita com equipamento de vibrocompactação
com alimentação de fundo a seco (“vibro-substituição”).

São apresentados os deslocamentos observados em quatro momentos da instalação de uma linha


com treze colunas, seguida de uma análise preliminar dos deslocamentos causados pelas colunas.

PALAVRAS-CHAVE: Colunas de brita, Aterros sobre solos moles, Instrumentação geotécnica,


Deslocamentos verticais e horizontais.

1 – INTRODUÇÃO em Shu e outros (2009). Detalhes do


procedimento utilizado na implantação das
O uso de colunas de brita para a melhoria de colunas do ensaio de campo estão apresentados
solos moles em obras Brasileiras não é mais adiante.
novidade (Costa Nunes 1948; Costa Nunes e
outros, 1978; Machado Filho 1978; Minette e O ensaio foi realizado para atender a uma
outros 1994; para citar apenas alguns). Há uma necessidade de obra. Previa-se a implantação de
variedade de procedimentos, para a implantação colunas de brita junto à contenção de uma
de colunas de brita no terreno, que diferem escavação feita para a construção de um virador
entre si nos detalhes executivos e nos de vagões, constituída por parede diafragma de
equipamentos utilizados. Há procedimentos que concreto atirantada. Receava-se que os
utilizam adaptações de máquinas de estacas deslocamentos causados pela implantação das
moldadas no local (tipo Franki ou hélice, por colunas resultassem em deformações excessivas
exemplo), com ou sem vibração. Quanto aos na contenção da cava.
deslocamentos induzidos no terreno, há os
procedimentos que causam pouco deslocamento Este trabalho apresenta o arranjo da
(caso dos furos com camisa de aço com ponta instrumentação e das colunas de brita e os
aberta ou com máquinas de hélice) e os que principais deslocamentos verticais e horizontais
induzem fortes deslocamentos (caso dos furos observados em quatro momentos durante a
com camisa de aço com a ponta fechada e das construção de uma linha com treze colunas.
colunas construídas por vibro-substituição). Uma análise preliminar do alcance e da
magnitude dos deslocamentos é também
O presente trabalho descreve um ensaio de apresentada. Pretende-se, no futuro, realizar e
campo, com medições de deslocamentos publicar estudos mais detalhados, incluindo
verticais (marcos de recalque) e horizontais outras etapas do ensaio de campo e modelagens
(inclinômetros), realizado em um local aonde numéricas.
foram implantadas colunas de brita por vibro-
substituição, com preenchimento a seco de Apesar da vasta bibliografia que existe sobre
baixo para cima. O procedimento de colunas de brita implantadas por vibro-
construção das colunas, mencionado na substituição, são raros os trabalhos sobre os
literatura como “dry bottom feed” está descrito, deslocamentos causados por sua instalação,
por exemplo, em Sondermann e Wehr (2004) e como o de Kelly e outros (2011).
ESCALA
5 metros

MARCOS
SUPERFICIAIS

INCLINÔMETROS

SEQUÊNCIA DE
1 IMPLANTAÇÃO
DAS COLUNAS

4 3 2 1 2 3 4
63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 NÚMERO DA COLUNA
10,4 10,4 11,2 9,4 9,6 11,2 10,5 10,3 9,3 9,5 10,5 9,7 10,3 PROF. DA COLUNA (m)
8,8 8,0 8,8 7,2 8,0 7,2 7,2 8,0 8,0 7,2 8,8 8,0 8,8 VOL. SOLTO DE BRITA (m3)

Figura 1 – Planta de locação dos instrumentos e das colunas de brita

DESLOCAMENTO 13 COLUNAS COM DIÂMETRO


HORIZONTAL (cm) NOMINAL 90 cm ESPAÇADAS 1,40 m
12 10 8 6 4 2 0 EM LINHA SITUADA A 2,06 m DO
INCLINÔMETRO A
0 0
ATERRO DE TRABALHO (BRITA E
SOLO ARGILOSO)
13 1,20
2 1
3 ARGILA SILTOSA (ARENOSA),
7
AMARELA E MARROM,
4 MUITO MOLE SPT 1 A 2
PROFUNDIDADE (m)

5,80
6
ARGILA SILTOSA, CINZA
MUITO MOLE
8 SPT 1/40 A 1/26
8.90
ARGILA ARENOSA, CINZA
10 RIJA SPT 11 A 17
10,80
NÚMEROS SOBRE AS
12
CURVAS SÃO COLUNAS
EXECUTADAS ANTES SILTES E AREIAS COM SPT
DA LEITURA MAIOR DO QUE 10
14

16
Figura 2 - Perfil típico do terreno e leituras no inclinômetro A
2 – GEOTECNIA e GEOMETRIA DO tubo de despejo (o chamado “volume
ENSAIO DE CAMPO solto”) está apresentada na figura 1.

A figura 1 mostra uma planta esquemática do As colunas de brita tiveram espaçamento (eixo
ensaio de campo, com a posição das colunas e a eixo) igual a 1,40 m e seu diâmetro nominal
dos instrumentos. No lado direito da figura 2 foi de 90 cm. O diâmetro “real” das colunas é
está uma seção geotécnica típica na qual são estimado, indiretamente, corrigindo o volume
mostradas as camadas de solos com suas faixas solto para a compactação da brita. Supondo que
de valores de SPT. a brita chega com sua densidade mínima e que a
vibração a leva para a densidade máxima, a
3 – PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO diminuição de volume é da ordem de 20%
DAS COLUNAS (Sandroni, 1989). Com esses volumes
diminuídos, o diâmetro estimado das colunas
O procedimento de instalação das colunas do ficou entre 83 cm e 96 cm com média igual a 92
ensaio de campo compreendeu as seguintes cm.
etapas (ver figuras 3 e 4):

(a) Introdução vertical, no terreno, de um


vibrador com um tubo lateral para despejo
de brita com uma caçamba de alimentação
superior. A máquina que introduz o vibrador
no terreno exerce carga axial e a vibração
auxilia na penetração. Em atendimento a um
critério previamente fixado, o vibrador
atravessou o aterro e a camada mole e
penetrou na camada subjacente (argila
arenosa rija) até que a energia aplicada
(refletida na amperagem que passa pelo
vibrador, lida continuamente pelo operador
da máquina) atingisse um valor pré-
estipulado (o qual, segundo a experiência da
empresa executora das colunas, seria
equivalente a um terreno com SPT por volta
de 8). A profundidade das colunas do ensaio Figura 3 – Fotografia do local do ensaio. Máquina
de campo está apresentada na figura 1; iniciando a primeira coluna. À direita, dois dos quatro
tubos de inclinômetro. Manchas brancas são locais de
(b) Atingida a profundidade almejada, inicia-se marcos superficiais.
um processo de sobe e desce do vibrador a
cada intervalo de profundidade. Quando
sobe, a brita é solta pelo tubo de despejo e,
quando desce, a brita é compactada por
vibração. O procedimento continua no
mesmo intervalo até obter a amperagem (a) (b) (c)
almejada (e, supostamente, uma adequada Tubo para
compactação da brita). Em seguida, passa-se despejo de brita
para o intervalo acima e, assim,
Vibrador
sucessivamente, até à superfície. A altura do
intervalo (que depende do material que está
sendo atravessado e da habilidade do
operador da máquina) fica tipicamente entre
Figura 4 – Procedimento de execução das colunas de
0,50 m e 1,00 m. O volume de brita solta, brita
colocado na caçamba de alimentação do
4 – INSTRUMENTAÇÃO E ETAPAS DO 5 – RESULTADOS DAS MEDIÇÕES
ENSAIO DE CAMPO
Os deslocamentos observados no inclinômetro
A instrumentação geotécnica foi composta por A na direção normal à linha de colunas estão
38 marcos superficiais, acompanhados com mostrados na parte esquerda da figura 2. A
nível ótico, e por 4 tubulações de PVC para forma das curvas que se vê nesse gráfico, com
inclinômetro, com 30 m de profundidade, cujos um trecho inclinado na argila cinza muito mole
deslocamentos horizontais foram medidos com e um trecho de translação horizontal na argila
inclinômetro Digitilt Slope Indicator. A arenosa amarela e marrom e no aterro de
distribuição dos instrumentos em planta esta trabalho, foi observada nos quatro
mostrada na figura 1 e, alguns deles podem ser inclinômetros. A tabela da figura 6 apresenta os
vistos na figura 3. valores das profundidades (P1, P2 e P3) e dos
deslocamentos (dh1 e dh2) observados nos
A linha com treze colunas foi implantada em quatro inclinômetros, ao cabo da implantação
quatro etapas, como indicado na figura 1. das 13 colunas.
Houve medição de todos os instrumentos ao
final de cada etapa (alem, naturalmente, das dh1 dh2
leituras de zeragem, anteriores à primeira 1 cm
coluna): (1) depois da primeira coluna (coluna 0
69, no eixo central do ensaio); (2) depois da
terceira coluna (instaladas as colunas 68 e 70,
uma de cada lado da primeira); (3) depois da
sétima coluna (instaladas as colunas 66, 67, 71 P1
e 72, duas de cada lado das anteriores); (4)
depois da décima terceira coluna (instaladas as
colunas 63, 64, 65, 73, 74 e 75, três de cada P2
lado das anteriores). P3

A partir da primeira coluna e ao longo da X = distância horizontal do eixo da linha de colunas ao eixo do
implantação das demais, foi observada a inclinômetro; Demais dimensões conforme figura ao lado.
ocorrência de trincas na superfície do aterro de Figura 6 – Interpretação simplificada das leituras nos
trabalho como mostrado na figura 5. inclinômetros A, B, C e D depois da implantação da linha
com 13 colunas

DESLOCAMENTO 13
VERTICAL POSITIVO
DESLOCAMENTO VERTICAL, dv (mm)

PARA CIMA

20 JUN 11 21 JUN 11 22 JUN 11 23JUN 11

Figura 5 – Superfície do terreno depois da execução da Figura 7 – Deslocamentos verticais superficiais durante o
primeira coluna. Setas indicam trincas ensaio, em marcos do eixo. Quantidade de colunas
executadas indicada junto à curva do marco A9
A figura 7 apresenta a evolução dos A figura 9 mostra um resumo dos
deslocamentos verticais ascendentes deslocamentos verticais e horizontais, bem
superficiais medidos ao longo do eixo central como as profundidades características
(alinhamentro dos inclinômetros) nas quatro (conforme figura 6) dos deslocamentos
etapas do ensaio. A figura 8 apresenta a horizontais ao cabo da implantação da linha
distribuição, em planta, dos deslocamentos com 13 colunas.
verticais para cima depois de completadas as 13
colunas. 6 – COMENTÁRIOS

NÚMEROS NAS CURVAS SÃO O tratamento analítico do problema em foco é


ESCALA DESLOCAMENTOS VERTICAIS
PARA CIMA EM MILÍMETROS
complexo. Estão em andamento estudos
5 metros
teóricos e numéricos buscando usar a teoria de
10
expansão de cavidade com superposições, por
20 um lado, e elementos finitos tridimensionais,
40 por outro lado. Em presença desta
50 complexidade optou-se, na obra, pela aplicação
60 direta dos dados obtidos com o ensaio de
campo.

Depois de considerar a geometria e os materiais


DESLOCAMENTOS HORIZONTAIS
Figura 8 – Deslocamentos verticaisEsuperficiais
da obra
VERTICAIS CAUSADOS e avaliar
PELA deslocamentos
PRIMEIRA observados
LINHA DE COLUNAS (13na
COLS)
observados depois de 13 colunas 13 colunas

DISTÂNCIA HORIZONTAL DESDE O EIXO DAS COLUNAS (m)


2 4 6 8 10 12 14 16
DESLOCAMENTO VERTICAL, dv, E HORIZONTAL, dh (cm)

0 0

2
DESLOCAMENTO
2 4 VERTICAL
SUPERFICIAL, dv
6
PROFUNDIDADE (m)

(PARA CIMA)
4 8
DESLOCAMENTO
10 HORIZONTAL, dh1
(AFASTANDO DA
6 12 COLUNA)

14
PROFUNDIDADE DO
8 16 PONTO P1

18 PROFUNDIDADE DO
DESLOCAMENTO
10 20 HORIZONTAL MENOR
DO QUE 1 cm PONTO P2
22
LINHA DE
12 24 DESLOCAMENTO
HORIZONTAL NULO
26 PONTO P3
14 28
A B C D

Figura 9 – Resumo dos deslocamentos e profundidades características medidos na seção principal depois da
implantação das 13 colunas
de monitoramento da contenção da cava do
contenção da cava do virador de vagões (cuja virador), a distância mínima poderá ser
escavação foi acompanhada com intrumentos), diminuída para 9 metros. Para distância ainda
decidiu-se considerar como toleráveis menores provavelmente será necessário esperar
deslocamentos (verticais ou horizontais) de até pelo preenchimento da cava (quando,
20 mm. evidentemente, não haverá mais nenhuma
ameaça à contenção). Esse processo de decisão
Para uma única coluna, tanto os deslocamentos se encontrava em andamento quando da
verticais (ver figura 7) como os deslocamentos conclusão do presente escrito.
horizontais (ver figura 2), foram menores do
que 20 mm. Na posição da coluna o Em suma, para as adjacências da contenção
deslocamento horizontal é, em teoria, igual ao atirantada (desde que o perfil geotécnico seja
seu raio (ou seja, da ordem de 45 cm). Os semelhante ao do local em que foi realizado o
resultados mostram, no entanto, que o ensaio de campo), decidiu-se fixar as distâncias
decaimento com a distância à coluna é muito de segurança mostradas na tabela 1.
rápido. Assim, foi fixada, como critério de obra,
uma distância mínima de 2 metros entre a
contenção e o ponto de execução de uma única
coluna.

A figura 10 apresenta as linhas que


correspondem a deslocamento vertical igual a
20 mm, depois de implantadas 3, 7 e 13
colunas. Esse tipo de informação foi utilizado,
em caráter prático, para compreender a
distância a partir da qual a instalação de uma
linha de colunas não causa deslocamentos
verticais verticais maiores do que 20 mm. Foi Tabela 1 – Critérios de mínima distância
elencada, como critério para a obra, a distância
de 8 metros. As distâncias mínimas da tabela 1, assim como
16
os valores citados nos comentários acima, são
CURVAS CHEIAS CURVAS TRACEJADAS
válidos para a geometria das colunas utilizadas
CÍRCULOS PARA
DESLOCAMENTO VERTICAL
PARA CIMA IGUAL A 20 12 REFERÊNCIA DE DISTÂNCIA no ensaio de campo, ou seja, diâmetro nominal
MILÍMETROS MEDIDO PARA
3, 7 E 13 COLUNAS EIXOS EM METROS 0,90 m e espaçamento 1,40 m.

8 No que se refere à evolução dos deslocamentos


13
colunas
7
colunas
3 horizontais com a distância a uma linha de
colunas
4
colunas, foi investigada a aplicabilidade uma
versão adaptada da fórmula que relaciona
deslocamento horizontal com a distância para
estacas cravadas (Carter e outros, 1979). A
12 6 0 6 12
linha de colunas foi transformada em uma
Figura 10 – Curvas envoltórias de deslocamento vertical parede contínua de mesmo volume, como
igual a 20 mm para as etapas com 3, 7 e 13 colunas mostrado na parte superior da figura 11. A
fórmula adaptada ficou com a seguinte
Quanto à distância, a contar de uma linha de
expressão:
colunas, para que o deslocamento horizontal
seja menor do que 20 mm, dados como os das
figuras 2 e 9 sugeriram a adoção da distância de dh1 = (X2+.X02)1/2 – X (1)
12 metros como primeiro critério. À luz dos
deslocamentos que venham a ser registrados onde X é a distância ao eixo da linha de colunas
junto às paredes (nos inclinômetros do sistema (transformada em “parede equivalente”), X0 é a
semi-espessura da parede (ou seja, por hipótese,
ocorre expansão simétrica em relação à linha 7 – CONCLUSÃO
das colunas), dh1 é o deslocamento horizontal
na distância X e  é um parâmetro empírico que O ensaio de campo foi bem sucedido na medida
deve ser ajustado em cada caso. O ajuste foi em que permitiu que fossem fixadas distâncias
feito para as leituras dh1 dos quatro toleráveis entre as estruturas de contenção e a
inclinômetros tendo sido obtidos valores de  execução de colunas de brita.
entre 10,66 e 13,36. A curva teórica, com 
igual a 11, está comparada com os valores de Os dados obtidos serão utilizados futuramente
dh1 medidos nos quatro inclinômetros, na como material de base para estudos acadêmicos
figura 11. teóricos e numéricos.

EQUIVALÊNCIA
1,40 m L =0,454 m
GEOMÉTRICA

L = 0,785.d2/e PAREDE EQUIVALENTE


LINHA DE COLUNAS
e = 1,40 m; d = 0,90 m Largura = L = 0,454 m
DESLOC. HORIZONTAL, dX (cm)

L/2 = X0 =
dX0 = 22,7 cm

Equação de ajuste:
dX = (X2+.X02)1/2 – X
dX = deslocamento horizontal na
profundidade P1

DISTÂNCIA AO CENTRO DA PAREDE EQUIVALENTE, X (m)

Figura 11 – Avaliação teórica preliminar do deslocamento horizontal na profundidade P1

AGRADECIMENTOS divulgação. À Keller do Brasil por aceitar as


interrupções de produção das colunas de
Aos Engenheiros da ARG-Civilport, construtora maneira a permitir a medição dos instrumentos
da obra do Porto Sudeste, em particular Dr. entre cada etapa do teste. À Geoprojetos por
Célio Abreu e Dr. Paulo Fogaça, pela disponibilizar os técnicos e equipamentos para
viabilização do teste e por permitirem sua as leituras dos marcos e inclinômetros.
REFERÊNCIAS

Carter, J.P, Randolph, M.F e Wroth, C.P. (1979), “Some


aspects of the performance of open and closed-
ended piles”, Proc. Int. Conf. Num. Methods in
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Costa Nunes, A.J. (1948), “The foundations of the OCB9
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Engineering, Rotterdam, Vol. 4, pgs 31-40
Costa Nunes, A.J., Trindade, S.S.M. e Drigenberg, G.E.
(1978), “Reforço de solos de argila mole com
estacas de brita Métodos simples preliminares”, 6º
Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e
Engenharia de Fundações, vol. 3, pgs 81-96.
Kelly, R.B., Muttuvel, T. e Chan, K,f, (2011), “Lateral
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vibro-stone columns using the dry method”,
Proceedings of Geo-frontiers 2011 – Advances in
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dois aterros experimentais sobre argila mole no
município de Itaguaí-RJ”, Tese de Mestrado,
PUCRJ.
Minette, E., Lima, D.C. de, Barbosa, P.C.A. e Silva,
C.H.C. (1994), “Granular piles on soft soils: an in
situ application”, Solos e Rochas, Vol. 17, No. 1,
pgs 57-63.
Sandroni, S.S. (1989), “The density difference method
for relative density control of sand fills”, 12 th
International Conference on Soil Mechanics and
Foundation Engineering, Rio de Janeiro, Vol. 2,
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Shu, J., Varaskin, S., Klotz, U. e Mengé, P. (2009),
“Construction processes”, !7th International
Conference on Soil Mechanics and Geotechnical
Engineering, Alexandria, pgs 3006-3135.
Sondermann e Wehr (2004), “Deep vibro techniques”,
Capítulo 2 do livro “Ground Improvement, 2ª
Edição”, pgs 57-92

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