Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Questões de vestibulares
16. (UFSC) Marque a alternativa in- 17. (MACK-SP) Este soneto, um dos
correta a respeito do Huma- mais perfeitos que foram pro-
nismo: duzidos em Língua Portuguesa,
pertence ao estilo de época do
a) época de trasição entre a Idade Mé-
Renascimento, portanto criado
dia e o Renascimento.
no século:
b) o teocentrismo cede lugar ao antropo-
a) XV. c) XVII. e) XIX.
centrismo.
b) XVI. d) XVIII.
c) Fernão Lopes é o grande cronista da
época. 18. (MACK-SP) Indique o nome do
d) Garcia de Resende coletou as poe- autor desse soneto:
sias da época, publicadas em 1516
a) Bocage.
com o nome de Cancioneiro Geral.
b) Camilo Pessanha.
e) a Farsa de Inês Pereira é a obra de
Gil Vicente cujo assunto é religioso, c) Camões.
desprovido de critica social. d) Gil Vicente.
Este famoso soneto correspon- e) Manuel Bandeira.
de às questões 17 e 18:
19. (FUVEST) Assinale a(s) alterna-
Amor é fogo que arde sem se ver; tiva(s) incorreta(s) sobre Os Lu-
É ferida que dói e não se sente; síadas:
É um contentamento descontente; a) ( ) herói coletivo – o povo português;
É dor que desatina sem doer; herói individual – Vasco da Gama.
b) ( ) modelo: A Eneida de Virgílio; se-
É um não querer mais que guido das epopéias de Homero: A
[bem-querer; Ilíada e A Odisséia.
É andar solitário por entre a gente;
c) ( ) estrutura clássica, 5 partes, dez
É nunca contentar-se de contente; cantos, 1.102 estrofes, em oitava-
É cuidar que se ganha em se perder. rima (ABABABCC), versos decassí-
labos heróicos.
É querer estar preso por vontade;
d) ( ) concomitância do “maravilhoso”,
É servir a quem vence, o vencedor; pagão e cristão; da ideologia burgue-
É ter com quem nos mata lealdade. sa, expansionista e do espírito de cru-
zada medieval; do épico e do lírico;
Mas como causar pode seu favor do plano histórico e do mitológico.
Nos corações humanos amizade, e) ( ) a narrativa inicia-se já no meio da
Se tão contrário a si é o mesmo ação (viagem de Vasco da Gama às
[Amor? Índias).
— 128 —
a) boa parte de sua realização se en- respondo que não sei; porém o
contra na poesia de inspiração clás- [suspeito
sica. que só porque vos vi, minha
[Senhora.
b) sua temática é variada, encontran-
do-se desde temas abstratos até tra- O soneto acima transcrito é de
dicionais. Luís Camões. Nele se acha uma ca-
racterística da poesia clássica re-
c) no aspecto formal, é toda construída
nascentista. Assinale essa caracte-
em versos decassílabos em oitava rística, em uma das alternativas:
rima.
a) a suspeita de amor que o poeta de-
d) sonda o sombrio mundo do “eu” da
clara na conclusão.
mulher, da Pátria e de Deus.
b) o jogo de contradições e perplexida-
e) muitas vezes, o poeta procura con-
des que atormentam o poeta.
ceituar o Amor, lançando mão de an-
títeses e paradoxos. c) o fato de todos perguntarem ao poe-
ta por que assim anda.
32. (VUNESP)
d) o fato de o poeta não saber respon-
Tanto de meu estado me acho der a quem o interroga.
[incerto,
e) a utilização de um soneto para relato
que em vivo ardor tremendo estou
das suas amarguras.
[de frio;
sem causa, juntamente choro e rio, 33. (FUVEST) Indique a idéia que não
o mundo todo abarco e nada aperto. está no texto:
III. Defende o apuro formal dos pre- a) o medo de ser infeliz; uma intensa
gadores gongoristas, vendo nele angústia em face da vida, a que não
uma forma mais adequada de consegue dar sentido; a desilusão
convencer e converter o fiel. diante da falência de valores terre-
Interpreta corretamente o que nos e divinos.
se afirma apenas em: b) a consciência de que o mundo terre-
a) I. c) III. e) I e III. no é efêmero e vão; o sentimento de
nulidade diante do poder divino.
b) II. d) I e II.
c) a percepção de que há saídas para o
47. (UFRJ) Aponte, nas questões homem; a certeza de que o aguardam
seguintes, o que é falso (F) e o o inferno e a desgraça espiritual.
que é verdadeiro (V).
d) a necessidade de ser piedoso e cari-
a) ( ) Vieira defende a idéia de que o tativo, paralela à vontade de fruir até
pregador não deve usar a palavra pela as últimas consequências o lado ma-
palavra só para satisfazer o gosto terial da vida.
pelos malabarismos estéticos – na
verdade, condena o estilo cultista. e) a revolta contra os aspectos fatais
que os deuses imprimem a seu desti-
b) ( ) Vieira acusa diretamente o estilo no e à vida na terra.
gongórico como o responsável pelo
afastamento dos fiéis. 49. (CESESP-PE) Numere os parên-
teses, obedecendo à seguinte
c) ( ) o grande pregador conceptista en-
convenção:
fatiza que a importância da lingua-
gem preciosa é decisiva para que o 1. Barroco.
ouvinte fique impressionado. 2. Arcadismo.
d) ( ) a linguagem de Vieira é evidente- 3. Romantismo.
mente uma defesa ao cultismo, daí ter
conseguido persuadir o seu público. ( ) exacerbação do sentimento, envol-
to numa visão de amor idealista.
48. (UEL-PR)
( ) visão dualista do universo, refleti-
Que és terra, homem, e em terra da numa linguagem essencialmente
[hás de tornar antitética.
Te lembra hoje Deus por sua Igreja;
( ) expressão constante e quase mo-
De pó te fez espelho, em que se
nótona da fugacidade da vida.
[veja
A vil matéria, de que quis ( ) ênfase na incorrespondência amo-
[formar-te. rosa das tiranas donzelas.
Conforme surgere o excerto ( ) sobre exaltação da beleza femini-
acima, o poeta barroco não raro ex- na, superior aos elementos da na-
pressa: tureza.
— 138 —
te dizia os meus!... Por que não mere- mismo, morte, ruínas, mal-do-
cemos nós o que tanta gente tem!... As- século – spleen, irracionalismo,
sim acabaria tudo, Simão? Não posso cemitérios, cadáveres e senti-
crê-lo! A eternidade apresenta-se-me mentos lúgubres:
tenebrosa, porque a esperança era a
a) João de Deus.
luz que me guiava de ti para a fé. Mas
não pode findar assim o nosso destino. b) Camilo Castelo Branco.
Vê se podes segurar o último fio da tua c) Soares de Passos.
vida a uma esperança qualquer. Ver-
d) Castilho.
nos-emos num outro mundo, Simão?
Terei eu merecido a Deus contemplar- e) Álvares de Azevedo.
te? Eu rezo, suplico, mas desfaleço na
84. (UFV-MG) Assinale a alternativa
fé, quando me lembram as últimas ago-
falsa:
nias do teu martírio.
O texto acima transcrito perten- a) o Romantismo, como estilo, não é mo-
ce a uma carta que Teresa de Albu- delado pela individualidade do autor;
querque escreve a Simão Botelho, a forma predomina sempre sobre o
numa novela considerada o melhor conteúdo.
exemplo da novelística romântica b) o Romantismo é um movimento de ex-
em Portugal. O texto é, portanto, ca- pressão universal, inspirado por mo-
racterístico do estilo romântico e delos medievais e unificado pela
evidencia elementos que permitem prevalência de características comuns
identificar a novela a que pertence e a todos os escritores da época.
o nome do seu autor.
c) o Romantismo, como estilo de época,
Assim sendo, responda às se-
constitui, basicamente, um fenôme-
guintes questões:
no estético-literário, desenvolvido em
I. Qual o nome do autor e qual o oposição ao intelectualismo e à tra-
título da novela a que o texto per- dição racionalista e clássica do sé-
tence? culo XVIII.
II. Indique alguns segmentos (fra- d) o Romantismo, ou melhor, o espírito
ses ou palavras) que, no texto, romântico, pode ser sintetizado numa
são característicos da escola ro- única qualidade: a imaginação. Pode-
mântica. se creditar à imaginação a capacida-
III. Que outros romancistas e poe- de extraordinária dos românticos de
tas românticos você conhece na criarem mundos imaginários.
literatura portuguesa?
e) o Romantismo possui características
83. (VUNESP) A poesia deste autor como o subjetivismo, o ilogismo, o
é representativa do ultra-ro- senso de mistério, o exagero, o culto
mantismo português: pessi- da natureza e o escapismo.
— 148 —
d) ao gosto pelo fúnebre e ao tom melo- IV. O Realismo é uma obra de ataque
dramático. à mentalidade burguesa, à ordem
social, clerical e monárquica.
e) à relação entre Deus e o homem.
A seqüência que contém so-
88. (FUVEST) Ao criticar O Primo Ba- mente afirmativas corretas é:
sílio, Machado de Assis afirmou:
“(...) a Luísa é um caráter negati- a) I e II estão corretas.
vo, e no meio da ação ideada pelo b) somente IV está correta.
autor, é antes um títere que uma
c) II, III e IV estão corretas.
pessoa moral”.
d) todas estão corretas.
Títere é um boneco mecânico,
acionado por cordéis controlados e) n.d.a.
por um manipulador. Nesse sentido,
90. (USF-SP) Pode-se entender o
as personagens que, principalmen-
Naturalismo como uma particu-
te, manipulam Luísa, determinando-
larização do Realismo que:
lhe o modo de agir, são:
a) se volta para a Natureza a fim de ana-
a) Basílio e Juliana.
lisar-lhes os processos cíclicos de
b) Jorge e Justina. renovação.
c) Jorge, Conselheiro Acácio e Juliana. b) pretende expressar com naturalida-
d) Basílio, Conselheiro Acácio e Leopol- de a vida simples dos homens rústi-
dina. cos nas comunidades primitivas.
e) Jorge e Leopoldina. c) defende a arte pela arte, isto é, desvin-
culada de compromissos com a rea-
89. (UFOP-MG) Observe as afirma- lidade social.
ções abaixo e assinale as alter-
nativas corretas: d) analisa as perversões sexuais, conde-
nando-as em nome da moral religiosa.
I. O Realismo teve sua origem na
e) estabelece um nó de causa e efeito
França e foi apenas uma reno-
entre alguns fatores sociológicos e bio-
vação no campo literário.
lógicos e a conduta dos personagens.
II. O escritor realista deve estudar
o interior dos indivíduos, inter- 91. (FEI-SP) Uma literatura se preo-
rogá-los, analisar o meio e de- cupa com os aspectos sociológi-
pois trascrever suas observa- cos da obra e faz um romance de
tese documental, e outra se pre-
ções procurando ser, rigorosa-
ocupa com os aspectos patoló-
mente, impessoal.
gicos da obra e faz um romance
III. Para o escritor realista o que im- de tese experimental. Aponte
porta é o que está fora de nós, o respectivamente, o nome des-
objeto captado pelos sentidos. sas estéticas (escolas literárias).
— 150 —
Desembrulhar-me e ser eu, não ... a) para as folhas há cores mais atuais
Mas um animal humano que a e outras mais antiquadas.
[natureza produziu. b) não chegaremos vivos até a prima-
vera.
No trecho acima, de auto-expli-
c) cada verão, marcando o início do ano,
cação de um poeta cuja marca é o
marca também a esperança de uma
desejo de libertação da carga civili-
nova vida para nós.
zatória, procurando consciente-
mente a espontaneidade através do d) não há como impedir o fatal ciclo so-
contato direto com a natureza (for- lar das estações.
ma de “redescobrir o mundo”), dei- e) só a vivência de cada momento pre-
xamos um lacuna no verso 5. sente merece lembrança futura.
Ela deve ser preenchida por:
114. (ENC-SP)
a) Fernando Pessoa. Não a ti, Cristo, odeio ou te não
b) Ricardo Reis. [quero.
Em ti como nos outros creio
c) Alberto Caeiro. [deuses mais velhos.
d) Álvaro de Campos. Só te tenho por não mais e nem
[menos
e) Mário de Sá-Carneiro.
Do que eles, mas mais novo
113. (ENC-SP) [apenas.
Quando, Lídia, vier o nosso outono Odeio-os sim, e a esses com calma
[aborreço,
Com o inverno que há nele,
[reservarmos Que te querem acima dos outros
[teus iguais deuses.
Um pensamento, não para a futura
Quero-te onde tu ‘stás, nem mais
Primavera, que é de outrem,
[alto
Nem para o estilo, de quem somos
Nem mais baixo que eles, tu
[mortos,
[apenas.
Senão para o que fica do que
Deus triste, preciso talvez por que
[passa,
[nenhum havia
O amarelo atual que as folhas
Como tu, um a mais no Panteão e
[vivem
[no culto,
E as torna diferente.
Nada mais, nem mais alto nem mais
(Ricardo Reis) [puro
Assinale a alternativa correta Porque para tudo havia deuses,
sobre o texto acima: [menos tu.
— 157 —
Respostas
1. b 52. b
2. a 53 a
3. a 54. b
4. d 55. b
5. b 56. V, V, V, V, V, V, V
6. c 57. b
7. b 58. e
8. c 59. a
9. e 60. e
10. 1,2,1,1,2,1 61. e
11. c 62. c
12. 2,3,6,5,1,4 63. c
13. a 64. d
14. e 65. I. a; II. e
15. c 66. a) Mariana alimenta um amor resignado e subserviente
16. e a Simão. E Simão dedica à Mariana apenas um sen-
17. b timento de gratidão.
18. c b) Os papéis são as cartas trocadas entre Simão e
19. g Teresa.
20. e c) Mariana serve de apoio a Simão nas adversidades
21. a que ele enfrenta. Além disso, Mariana é o elo de liga-
22. a ção entre Teresa e Simão.
23. c 67. c
24. d 68. c
25. c 69. c
26. e 70. e
27. a 71. b
28. e 72. a) Alexandre Herculano.
29. b b) Fim da Idade Média.
30. d 73. Camilo Castelo Branco. Sua obra situa-se no século
31. a XIX e pertence ao Romantismo.
32. b 74. d
33. c 75. a
34. c 76. c
35. c 77. c
36. e 78. c
37. e 79. e
38. e 80. a) Camões.
39. c b) Almeida Garret.
40. c 81. d
41. e 82. I. Camilo Castelo Branco - Amor de Perdição.
42. b II. “Está conosco a morte.”
43. e “Olha que te escrevo sem lágrimas”
44. g, h, i “Deus é bom (...).”
45. f “Eu rezo, suplico, mas desfaleço na fé (...).”
46. b III. Almeida Garret, Soares de Passos, Alexandre Her-
47. V, V, F, F culano, Antônio Castilho, João de Lemos.
48. b 83. c
49. d 84. a
50. e 85. d
51. b 86. d
— 159 —