O período de 1922 a 1930 foi o mais radical do movimento modernista brasileiro, caracterizado pelo rompimento com estruturas do passado e sentido destruidor. Ao mesmo tempo, manifestou-se o nacionalismo de diferentes formas como volta às origens, pesquisa de fontes antigas e busca por uma língua brasileira. No final da década de 1920, o nacionalismo se dividiu em duas vertentes: uma crítica associada à esquerda e outra exagerada associada à extrema-direita.
Descrição original:
Modernismo
Título original
O Período de 1922 a 1930 é o Mais Radical Do Movimento Modernista
O período de 1922 a 1930 foi o mais radical do movimento modernista brasileiro, caracterizado pelo rompimento com estruturas do passado e sentido destruidor. Ao mesmo tempo, manifestou-se o nacionalismo de diferentes formas como volta às origens, pesquisa de fontes antigas e busca por uma língua brasileira. No final da década de 1920, o nacionalismo se dividiu em duas vertentes: uma crítica associada à esquerda e outra exagerada associada à extrema-direita.
O período de 1922 a 1930 foi o mais radical do movimento modernista brasileiro, caracterizado pelo rompimento com estruturas do passado e sentido destruidor. Ao mesmo tempo, manifestou-se o nacionalismo de diferentes formas como volta às origens, pesquisa de fontes antigas e busca por uma língua brasileira. No final da década de 1920, o nacionalismo se dividiu em duas vertentes: uma crítica associada à esquerda e outra exagerada associada à extrema-direita.
O período de 1922 a 1930 é o mais radical do movimento modernista, justamente em
consequência da necessidade de definições e do rompimento com todas as estruturas do
passado. Daí o caráter anárquico dessa primeira fase e seu forte sentido destruidor,
Ao mesmo tempo que se buscava o moderno, o original e o polêmico, o nacionalismo se
manifestava em suas múltiplas facetas: volta às origens, pesquisa de fontes quinhentistas, procura de uma “língua brasileira” (a língua falada pelo povo nas ruas), paródias – numa tentativa de repensar a história e a literatura brasileiras – e valorização do índio verdadeiramente brasileiro. É o tempo do Manifesto da Poesia Pau- Brasil e do Manifesto Antropófago, ambos nacionalistas, na linha comandada por Oswald de Andrade, e do Manifesto do Verde-Amarelismo ou da Escola da Anta, que já traz as sementes do nacionalismo fascista comandado por Plínio Salgado.
No final da década de 1920, a postura nacionalista apresenta duas vertentes distintas:
de um lado, um nacionalismo crítico, consciente, de denúncia da realidade brasileira, politicamente identificado com as esquerdas; de outro, um nacionalismo ufanista, utópico, exagerado, identificado com as correntes políticas de extrema direita.