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Edição 1 pb
Industrial & Marine Engines Programa 96

Instruções de instalação - Motores industriais

Sistema de refrigeração

Índice
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Página
Generalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Termostatos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Perda de pressão e fluxo de refrigerante. . 3 Conexão de um radiador
Capacidade de refrigeração e auxiliar de óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
ventoinhas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Tanque de expansão . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Conexão a fontes externas de calor . . . . 16
Dimensionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Aquecedor do motor . . . . . . . . . . . . . . . 17
Refrigeração do fluido de transmissão . . 9 Instalação com motores múltiplos com
Instalação de radiador e ventoinha . . . . 10 sistema comum de refrigeração . . . . . 18
Quantidade de calor retirada . . . . . . . . . 11 Monitor de nível . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Dados importantes . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

1 588 430
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Scania CV AB 1997-02
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É DA RESPONSABILIDADE DO INSTALADOR
GARANTIR QUE A INSTALAÇÃO SEJA EXECUTADA
CORRETAMENTE E DE CONFORMIDADE COM AS
INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO DA SCANIA

Informações pelo endereço:

Para clientes dentro das Américas Central e do Sul:

SCANIA LATIN AMERICA LTDA


Industrial and Marine Engines
After Sales Service
Caixa Postal / Casilla de Correo 188
09810-902 S.B. Campo - SP - Brasil
Telefax +55 11 752-9174

Para clientes fora das Américas Central e do Sul:

SCANIA CV AB
Industrial and Marine Engines
After Sales Service
S-151 87 Södertälje, Sweden
Phone +46 855 38 10 00
Telefax +46 855 38 31 80

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GENERALIDADES PERDA DE PRESSÃO E VAZÃO


NECESSÁRIA DO REFRIGERANTE
O projeto do sistema de refrigeração é uma parte
importante da instalação do motor e deve, por- O dimensionamento dos tubos de refrigerante e das
tanto, ser planejado cuidadosamente quando se conexões das mangueiras entre o motor e o radia-
encomendar o motor. Os requisitos de refrige- dor deverão ser feitos de maneira cuidadosa para
ração do motor dependem da potência do motor, evitar a redução da capacidade de refrigeração.
do seu layout de instalação e do ambiente de ope-
ração. Deverá haver passagem de refrigerante e de ar de
refrigeração suficientes entre as linhas de refrige-
Você poderá encontrar informações sobre o equi- ração e o radiador. Qualquer aumento de pressão
pamento de refrigeração disponível no ”Manual devido ao acoplamento de componentes ou a res-
de Especificações do Motor Scania's”. trições no sistema reduzirá a quantidade de fluido
Se o nosso motor for fornecido sem equipamento passando pelo radiador, e consequentemente a
de refrigeração, pode ter certeza de que o radiador capacidade de refrigeração.
usado tem capacidade suficiente para esse tipo de Isto, ao mesmo tempo, aumenta a pressão nas car-
operação. caças de termostato, mangueiras e radiadores.
A Scania não se responsabiliza pelo funciona- O diâmetro da tubulação de refrigeração deverá
mento de sistemas de refrigeração que sejam cal- ser o seguinte:
culados e instalados de qualquer forma que não
seja de conformidade com as instruções da Sca- (tubo = diâmetro externo, mangueira =
nia's. É da responsabilidade do instalador assegu- diâmetro interno)
rar que o sistema de refrigeração seja Todos os tipos de motor = 57 mm.
dimensionado e testado de forma a funcionar nas Os motores 9 também têm diâmetro de 45 mm.
condições específicas.
Os motores 14 com conexão externa:
Sempre que a instalação apresentar desvio em de termostato = 64 mm.
relação às instruções e desenhos especificados,
entre em contato com o seu representante Scania. As linhas retas deverão ser feitas de tubo e as
dobras e emendas de trechos curtos e retos de
mangueiras. As mangueiras corrugadas podem
apresentar uma resistência desnecessária ao fluxo.
A queda de pressão máxima permissível e as
vazões mínimas necessárias de refrigerante para
as diversas relações de bombeamento estão nas
figuras das páginas 4, 5 e 5.
Se houver qualquer dúvida, verifique se a queda
de pressão pelo sistema externo não ultrapassa os
valores permissíveis.
Determina-se a queda de pressão pela medição da
diferença de pressão entre a carcaça do termostato
e a entrada da bomba de refrigerante com os ter-
mostatos travados na posição aberta (8 mm de
abertura) e sem tampa de pressão.

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Radiador

Fig. 1. Motor 9: Queda máxima permissível de pressão (∆ p) pelo sis-


tema de refrigeração e vazão mínima de refrigerante com
diversas velocidades, além de queda de pressão somente
pelo radiador padrão.
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Radiador
Radiador

Fig. 2. Motor 11 com relação de bombeamento de 1.09:1: Queda máxima permissível de


pressão (∆ p) pelo sistema de refrigeração e vazão mínima de refrigerante com diver-
sas velocidades, além de queda de pressão somente pelo radiador padrão.

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Radiador
Radiador

Fig. 3. Motor 11 com relação de bombeamento de 1.19:1: Queda máxima permissível de


pressão (∆ p) pelo sistema de refrigeração e vazão mínima de refrigerante com
diversas velocidades, além de queda de pressão somente pelo radiador padrão.
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Radiador
Radiador

Fig. 4. Motor 11 com relação de bombeamento de 1.30:1: Queda máxima permissível de


pressão (∆ p) pelo sistema de refrigeração e vazão mínima de refrigerante com
diversas velocidades, além de queda de pressão somente pelo radiador padrão.

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Radiador
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Radiador
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Radiador
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Fig. 5. Motor 14 : Queda máxima permissível de pressão (∆ p) pelo sis-


tema de refrigeração e vazão mínima de refrigerante com diversas
velocidades, além de queda de pressão somente pelo radiador
padrão.

CAPACIDADE DE REFRIGERAÇÃO E VENTOINHAS

Para verificar a margem de capacidade de refrige- É possível, então, calcular T max, que é a tempe-
ração é necessário medir a temperatura de refrige- ratura ambiente máxima à qual o motor pode tra-
rante atual (t) na tomada da carcaça do termostato balhar com carga máxima, usando a fórmula:
quando o motor estiver funcionando com toda a T max = 100 - t + T
potência (carga máxima) e com os termostatos
totalmente abertos (forçados para abrir). Isto se onde
aplica aos motores 11 e 14. T = temperatura ambiente durante o teste.
Nos motores 9 não é possível abrir a carcaça do t = temperatura corrente do refrigerante com
termostato. É necessário, portanto, ter uma car- potência (carga) máxima
caça de termostato separada com um termostato
T max = temperatura ambiente máxima à qual
integrado com abertura forçada para o teste.
o motor pode trabalhar (sem tampa de pressão)

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A margem de capacidade de refrigeração é dada Também é necessário que o aro da ventoinha seja
pela comparação da ”T max” resultante com a corretamente localizado e projetado para a ven-
temperatura de projeto da instalação. Essa mar- toinha de forma a obter o máximo de fluxo de ar e
gem deverá ser sempre maior do que +5 °C para para garantir uma distribuição tão eficiente quanto
compensar a contaminação do radiador. possível sobre o radiador.
Os motores podem ser fornecidos com dois tipos de Veja a página 10.
ventoinha de refrigeração: de sucção ou de exaus- Para otimizar a capacidade de refrigeração, verifi-
tão. Há três tamanhos padronizados diferentes. que em primeiro lugar se não há recirculação de ar
Como mostram as figuras, a diferença significa- quente. Se houver, deverá ser colocada uma tela
tiva entre os dois sistemas é que a ventoinha de adequada.
sucção proporciona uma distribuição mais regular A segunda medida é para aumentar o tamanho do
do fluxo de ar pelo radiador. radiador.
Isto significa que com a ventoinha de exaustão, Também é possível aumentar a velocidade da ven-
um determinado tamanho de radiador necessitará toinha para aumentar a capacidade. Ao alterar o
de maior volume de ar para atingir a mesma capa- tamanho ou a capacidade da ventoinha, você tam-
cidade de refrigeração. bém estará aumentando o consumo de energia e o
Com as ventoinhas de exaustão a capacidade de nível de ruído.
refrigeração também fica reduzida, visto que o ar Se o ar de admissão do motor for tirado direta-
de refrigeração fica aquecido durante a passagem mente da casa de máquinas, é importante manter
pelo motor, linha de exaustão e unidade acionada. baixa a temperatura da casa de máquinas, que
As ventoinhas de exaustão também implicam em deverá estar de preferência abaixo de +30 °C, veja
maior queda de pressão pelo radiador, visto que a ”Sistema de admissão”.
distribuição pela superfície do radiador não é tão Mesmo quando o ar de admissão é tirado de fora
boa. da casa de máquinas, uma temperatura elevada da
casa de máquinas pode causar defeito nos compo-
nentes. Uma ventoinha de exaustão pode ajudar a
combater o aquecimento da casa de máquinas
tirando o calor irradiado pelo motor e pela linha
de exaustão.

Fig. 6. Fluxo de ar pelo radiador com Fig. 7. Fluxo de ar pelo radiador com
ventoinha de exaustão ventoinha de aspiração

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TANQUE DE EXPANSÃO

O sistema de refrigeração deverá ser projetado Nota: Não se devem conectar tanques de
sempre de tal forma que o refrigerante possa se expansão vedados e pressurizados
expandir em um tanque de expansão colocado um a motores diesel Scania, visto que
pouco mais alto do que a peça de maior cota do deverá sempre ser possível drenar
resto do sistema de refrigeração. A capacidade de o tanque de expansão.
expansão (volume de ar) deverá ser de pelo menos
3% do volume total de refrigerante e a do volume Nos motores 9 deverá haver uma linha de dreno
de reserva (volume de líquido) deverá ser de pelo entre o tanque de expansão e o coletor de refrige-
menos 5%. rante.
O tanque de expansão deverá ser conectado ao Nos motores 11 é necessário que haja um respiro
lado de sucção da bomba de refrigerante por uma na linha de refrigerante entre a carcaça do termo-
linha de pressão (linha estática) para reduzir o stato e o radiador.
risco de formação de vapor e de cavitação na
Os motores 14 deverão ter um respiro ligado entre
bomba.
o coletor de refrigerante do lado esquerdo do
Esta conexão deverá ter uma subida tão regular motor e o tanque de expansão, ou, quando o motor
quanto possível para evitar a formação de bolsões tiver um compressor de ar, entre este e o tanque de
de ar e de vapor. O diâmetro interno da tubulação expansão.
e o diâmetro interno da mangueira deverão ser de
pelo menos 32 mm.
O tanque de expansão não poderá ficar a mais de
8,5 m acima da admissão da bomba. Essa altura
corresponde a uma pressão estática de 0,85 bar, a
pressão máxima permissível do lado da sucção da
bomba para evitar vazamento nas vedações da
bomba de refrigerante.
Quando se usa uma tampa de pressão no tanque de
expansão, a altura máxima para a localização do
tanque deve, portanto, ser baixada. Quando se usa,
por exemplo, uma tampa de pressão de 0,5 bar, a
altura máxima do tanque de expansão é de 3,5 m
acima da bomba.
Deverá existir sempre uma linha de dreno entre a
parte superior do radiador e o tanque de expansão
para evitar que o ar se misture com o refrigerante.
O diâmetro interno desta linha de dreno não
deverá exceder 8 mm para evitar que a vazão
cresça muito. Fig. 8. Tanque de expansão com linha
de dreno

Não se podem usar tampas de pressão


nos tanques de expansão de plástico forn-
ecidos com o radiador padrão Scania.

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DIMENSIONAMENTO REFRIGERAÇÃO DO FLUIDO


DE TRANSMISSÃO
O Manual de Especificações Scania fornece reco-
mendações padronizadas do equipamento de refri- Se for necessário resfriar o fluido de transmissão
geração para todas as variações de motores. Se as usando o sistema de refrigeração do motor, isto
condições de instalação e de operação forem dife- deverá ser projetado de forma a que haja capaci-
rentes daquelas das recomendações padronizadas, dade suficiente.
deverá ser feito um dimensionamento específico Às vezes é necessário fazer a linha de by-pass do
para aquela instalação. motor passar pelo refrigerador externo de óleo.
Para dimensionar um sistema de refrigeração, é Veja a página 15.
preciso dispor dos seguintes dados: A quantidade de calor a ser retirada da trans-
1. Quantidade de calor (potência térmica) que o missão pode ser bastante grande e portanto deverá
sistema de refrigeração terá de retirar do ser levada em consideração ao dimensionar os
componentes do sistema de refrigeração do motor.
motor. Ver tabelas nas páginas 11, 12 e 13.
A instalação deverá ser projetada de tal forma que
2. A capacidade da ventoinha em seus diferen- as linhas de conexão do refrigerante sejam tão
tes tamanhos pode se encontrada em um fol- curtas quanto possível. As linhas de conexão
heto específico,: ”Gráficos para o cálculo da deverão ser dimensionadas de tal forma que a
capacidade de refrigeração”. queda de pressão seja mantida em um nível
mínimo, isto é, diâmetro suficiente e poucas
3. Capacidade da bomba: vazão do refrigerante dobras agudas.
e queda de pressão para as diversas relações e
velocidades. Veja as figuras das páginas 4, 5
e 6 ou ”Gráficos para o cálculo da capacidade
de refrigeração”.
4. Temperatura ambiente máxima à qual o
motor pode operar. O sistema de refrigeração
deverá ser dimensionado com uma margem
de pelo menos 5 °C para compensar qualquer
bloqueio do radiador.
No dimensionamento do sistema de refrigeração,
é preciso que se considerem, também, os seguin-
tes fatores:
- Uma mistura de glicol de 40% reduz a capaci-
dade de refrigeração em cerca de 10%.
- Com uma ventoinha de exaustão, o ar de refri-
geração se aquece ao passar pelo motor. A
magnitude desse aquecimento depende da
quantidade de ar, mas, como uma estimativa
grosseira, pode-se contar com +10 °C para as
ventoinhas padronizadas Scania. Outros com-
ponentes que gerem calor também contribuem
para esse aquecimento.
- calor adicional de outros componentes acopla-
dos ao sistema de refrigeração.
- um aumento de contrapressão no circuito de ar
de refrigeração de 10 mm de coluna de água
reduz a capacidade de refrigeração em 5 a 6 °C.

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INSTALAÇÃO DE RADIADOR E VENTOINHA

Para poder utilizar plenamente a capacidade do Se for esse o caso, recomendamos montar o aro da
radiador e da ventoinha, deverá ser colocada uma ventoinha no motor e a vedação entre o aro e o
tampa defletora no aro da ventoinha entre o radia- defletor do ventilador com um espaçador flexível.
dor e a ventoinha. Além disso, os espaçamentos Dessa forma, o aro da ventoinha segue o movi-
entre o radiador e a ventoinha e entre a ventoinha mento do motor, enquanto o radiador fica fixo.
e o aro são importantes para a eficiência. Essa é a solução mais simples e mais segura,
O espaçamento ideal entre a ventoinha e o radia- mesmo quando a suspensão do motor for rígida.
dor é de 0,3 x diâmetro da ventoinha. Este requi- O aro da ventoinha deverá ser colocado de tal
sito de espaçamento muitas vezes não é possível forma que as pontas das pás fiquem centradas em
devido a falta de espaço. A experiência demonstra relação ao aro nas ventoinhas de exaustão e nive-
que o mais aceitável é de 130 - 150 mm. ladas com a extremidade posterior do aro nas ven-
O espaçamento entre as pás da ventoinha e o aro toinhas de aspiração.
da ventoinha não deverá, de preferência, exceder a É importante que o ar que tenha passado pelo radi-
6 mm. Veja a figura 10. ador e aquecido e que tenha sido aquecido não
Nos motores com suspensão de borracha mole o seja recirculado de forma a voltar para o radiador.
movimento do motor pode fazer com que as pás se Pode ser necessário, portanto, colocar uma tela em
choquem com o aro. torno do radiador para evitar a recirculação.

1. Radiador A Espaçamento entre a ventoinha e o radiador,


2. Tampa defletora de preferência 0,3 x diâmetro da ventoinha
da ventoinha (130 - 150 mm é um mínimo aceitável).
3. Vedação flexível B A parte cilíndrica do aro da ventoinha deverá ter
4. Aro da ventoinha uma largura aproximadamente igual à da profundi-
5. Ventoinha de exaustão dade da pá da ventoinha, localizada conforme a
6. Ventoinha de aspiração ilustração.

Fig. 9. Instalação do aro e da tampa defletora da ventoinha

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QUANTIDADE DE CALOR RETIRADA

A quantidade de calor que o sistema de refrigeração deverá retirar do motor aparece nas figuras 11, 12 e 13.

MOTORES DE VELOCIDADE VARIÁVEL

QUANTIDADE DE CALOR RETIRADA (kW)


TIPO DE Velocidade (rpm)
MOTOR
1200 1500 1800 1900 2100 2200
DS9 90 61 74 - 88 - 102
(168kW)
DS9 90 72 84 - 98 - 113
(192 kW)
DS9 90 88 97 - 112 - 127
(216 kW)
DSC9 46 81 80 - 92 - 100
DSI9 48 64 83 - 102 - 122
(181 kW)
DSI9 48 91 105 - 128 - 151
(231 kW)
DS11 95 103 106 119 - 136 -
DSC 11 56 88 86 95 - 109 -
DSI11 71 111 116 136 - 161 -
DS14 52 137 145 155 - 172 -
DSC14 63 132 135 142 - 158 -
DSI14 79 143 154 173 - 201 -

Fig. 10. Tabela da quantidade de calor retirada pelo radiador (kW), motor de veloci-
dade variável com potência plena conforme ICFN e IFN.

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MOTORES DE VELOCIDADE FIXA

QUANTIDADE DE CALOR RETIRADA (kW)


TIPO DE Velocidade (rpm)
MOTOR 1500 1800
PRP LTP STP PRP LTP STP
DS9 92 82 13 89 89 89 98
(182 kW)
DS9 92 - 13 97 97 97 107
(201 kW)
DS9 92 86 14 110 107 113 119
(222kW)
DSC9 49 79 19 - - - -
(229 kW)
DSC9 49 - - - 86 92 -
(248 kW)
DSC9 50 - - 94 - - 104
DS11 96 94 103 112 105 117 125
DS11 97 103 112 126 117 126 137
DSC11 57 83 86 - 88 91 -
(268 kW)
DSC11 57 86 91 - 91 98 -
(299 kW)
DSC11 57 - - 99 - - 108
(330 kW)

Fig. 11. Tabela de quantidade de calor retirada pelo radiador (kW), motores de velo-
cidade fixa com potência plena por nível de potência PRP (prime power),
LTP (potência de tempo limitado de operação) e STP
(potência de stand-by).

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MOTORES DE VELOCIDADE FIXA

QUANTIDADE DE CALOR RETIRADA (kW)


TIPO DE Velocidade (rpm)
MOTOR 1500 1800
PRP LTP STP PRP LTP STP
DSC11 58 91 96 - 101 106 -
(312 kW)
DSC11 58 96 101 - 106 115 -
(339 kW)
DSC11 58 - - 101 - - 115
(337 kW)
DSC11 58 - - 109 - - 125
(363 kW)
DSC11 58 - - 115 - - 135
(382 kW)
DSI11 72 113 123 132 125 138 149
DSI14 72 156 167 196 - - -
(398 kW)
DSI14 72 - - - 175 185 219
(419 kW)
DSI14 77 140 153 180 - - -
DSC14 57 124 128 - - - -
(351 kW)
DSC14 57 128 134 165 - - -
(441 kW)
DSC14 61 - - - - 137 -
(362 kW)
DSC14 61 - - - 137 142 156
(420 kW)
DSC14 62 122 128 - - - -
(342 kW)
DSC14 62 - - 147 - - -
(408 kW)

Fig. 12. Tabela de quantidade de calor retirada pelo radiador (kW), motores de velo-
cidade fixa com potência plena por nível de potência PRP (prime power),
LTP (potência de tempo limitado de operação) e STP
(potência de stand-by).

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TERMOSTATOS

No fornecimento padrão os motores vem equipa- Nesses casos, os motores deverão ser equipados
dos com termostatos com as temperaturas de aber- com termostato externo com uma temperatura de
tura indicadas na tabela da figura 13. abertura de 79 °C.
Temperatura de abertura é a temperatura à qual o A figura 14 mostra a instalação. Para obter desen-
termostato começa a abrir. hos completos de instalação, entre em contato
com a Scania Södertälje (veja o endereço na
página 2).
Se houver termostato externo, os termostatos
padrão deverão ser substituídos por um elemento
Tempera- que bloqueia a passagem interna pela carcaça
Quanti tura de comum de termostato.
TIPO DE MOTOR
dade abertura
°C
Motores 11 e 14 2 79
Motor 9 1 79

Fig. 13. Tabela de termostatos e temperatu-


ras de abertura dos motores na ent-
rega (Veja os números de peça no
catálogo de sobressalentes).

Termostato externo para motores 14:


Pode surgir oscilação do termostato se o radiador
estiver localizado a uma distância do motor que
resulte em longas tubulações de refrigerante,
aumentando o volume.
Este será o caso se o comprimento das linhas de
entrada e de saída do radiador exceder a 2 m.

1. Admissão
2. Do tubo de escapamento com
refrigeração a ar ou a água
3. Do compressor
4. Tomada
5. Carcaça do termostato com
termostato
6. Conexão ao tanque de expansão
Fig. 14. DS, DSI 14: Instalação de
termostato externo

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CONEXÃO DE UM RADIADOR
AUXILIAR DE ÓLEO
Os radiadores de óleo da unidade acionada ou da
transmissão podem ser acoplados ao sistema de
refrigeração do motor de uma das duas seguintes
maneiras:
- conexão do radiador de óleo entre o radiador o
lado de sucção da bomba de refrigerante. Isto
significa que não há circulação pelo radiador
de óleo antes da abertura do termostato.
Este sistema pode ser empregado quando a
exigência de refrigeração da unidade acionada
corresponde à potência do motor.
- conexão do radiador de óleo também na linha 1. Motor
de bypass existente. Este sistema está descrito 2. Bomba de refrigerante
na figura 15. A conexão às linhas de bypass 3. Carcaça do termostato
dos diversos tipos de motor está descrita nas 4. Linha de bypass
figuras 16, 17 e 18.
5. Refrigerante indo para o radiador
Este sistema deverá ser usado quando a 6. Radiador
exigência de refrigeração da unidade acionada 7. Refrigerante vindo do radiador
estiver ativa com o termostato fechado. Um 8. Radiador auxiliar de óleo
exemplo de sistema que exige refrigeração
Fig. 15. Sistemas com radiador
com baixa saída de potência ocorre quando a
auxiliar de óleo
unidade acionada tem um retardador.
A desvantagem é que o motor perde calor
quando a unidade acionada tem temperatura
inferior à do motor.
A conexão do radiador de óleo à linha em bypass
pode ser feita da seguinte maneira:

Motores 11:
1. Retire a carcaça do termostato comum.
2. Coloque o plugue 4 no interior da carcaça do
termostato novo 2 com recesso especial para
bypass do fluido, usando um martelo.
3. Rosqueie a carcaça do novo termostato com
o tubo flangeado 1 do bypass do fluido.
4. O fluido de bypass deverá ser dirigido, então,
para um tubo (diâmetro externo de 34 mm)
do tubo flangeado até o radiador auxiliar de
óleo e de volta ao sistema de refrigeração do 1. Tubo flangeado
motor do lado da sucção.
2. Carcaça do termostato (novo)
3. Furo do bypass
Nota: Tendo realizado o procedimento
acima, o bypass do fluido deverá 4. Plugue
ser sempre reconectado ao lado de
sucção da bomba de refrigerante. Fig. 16. Disposição do bypass nos motores
11 com radiador auxiliar de óleo.

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Motores 14
1. Troque a tampa do lado direito da tampa da
engrenagem de distribuição por uma tampa
com conector.
2. Conecte um tubo (de bypass) ao radiador
auxiliar de óleo e de volta ao lado de sucção
da bomba de refrigerante.
3. Feche o furo de bypass da tampa da bomba
usando um bujão (812 317).

Nota: Terminado o procedimento acima, o


bypass do refrigerante deverá ser
sempre reconectado ao lado de
sucção da bomba de refrigerante.

Motores 9: 1. Do radiador
- A conexão do radiador auxiliar de óleo deverá 2. Linha estática
ser feita diretamente à linha que vem do radia- 3. Linha de bypass
dor e volta ao lado de sucção da bomba como 4. Tomada para o radiador
mostra a figura 18. 5. Radiador auxiliar de óleo
- A linha de bypass é conectada, então, à linha Fig. 17. Disposição do bypass nos motores
antes do radiador auxiliar de óleo. 14 com radiador auxiliar de óleo

Nota: O retorno não pode ser conectado


ao conector da linha estática

CONEXÃO A FONTES EXTERNAS


DE CALOR
As fontes externas de calor, tais como calefatores
de cabine, podem ser conectados a nossos motores
nos pontos indicados nos desenhos do ”Manual de
Especificações Scania”. Os desenhos que indicam
esses pontos de conexão também podem ser enco-
mendados da Scania, Södertälje, veja o endereço
na página 2.
As linhas de conexão deverão ser dimensionadas
de acordo com as dimensões das conexões indica-
das nos desenhos para que se tenha circulação 1. Do radiador
suficiente. Os calefatores de cabine deverão ter 2. Linha estática
uma torneira de drenagem no seu ponto mais baixo 3. Linha de bypass
e um respiro no seu ponto mais alto. O tanque de
4. Tomada para o radiador
expansão do sistema de refrigeração deverá ser
colocado sempre mais alto do que a fonte exterior 5. Radiador auxiliar de óleo
de calor. Fig. 18. Conexão do radiador auxiliar de óleo
ao motor 9

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AQUECEDOR DO MOTOR

Se for necessário, os motores podem ser forneci- No caso das instalações móveis, também se pode
dos com um aquecedor elétrico do motor. Nas ins- utilizar um aquecedor de motor do tipo de
talações estáticas, tais como as de energia de imersão.
emergência ou de bombas de incêndio, usa-se um Este aquecedor tem uma potência de 1100 W. Os
aquecedor externo que possa ser conectado de motores 14 usam dois aquecedores.
forma contínua.
A conexão ao sistema de refrigeração dos diversos Nota: Estes aquecedores de imersão não
tipos de motor está nas figuras 19, 20 e 21. foram projetados para operação
O aquecedor tem um termostato integrado que é contínua.
ajustado a uma temperatura que é cuidadosamente
testada para permitir circulação de convexão sufi-
ciente para evitar que a temperatura fique tão alta
que a película de óleo que recobrem peças tais
como os pistões ou as camisas de pistão se eva-
pore ou seque.
As unidades instaladas em interiores e conectadas
continuamente deverão ter um aquecedor de
motor de 500 W.
No caso de motores instalados em interiores e que
não precisem ser conectados continuamente pode
ser usado um aquecedor de motor mais potente,
de 1500 W.
Nesse caso, o termostato tem uma faixa de tempe-
raturas mais baixa e mais estreita.
Nos dois casos o aquecedor deverá ser conectado
a 220 V.

Fig. 19. Aquecedor do motor no motor 11

Fig. 20. Aquecedor do motor no motor 9

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Fig. 21. Aquecedor do motor para o motor 14

INSTALAÇÕES DE MOTORES MÚLTIPLOS


COM SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO COMUM

No caso de uma instalação de motores múltiplos - o tanque de expansão deverá ser dimensionado
os motores podem ser conectados a um sistema para um volume de expansão correspondente a
externo e comum de refrigeração, como mostra o cerca de 3% da capacidade total de refrige-
desenho da figura 22. O dimensionamento e o rante. Deverá haver linhas de respiro para o
projeto desse tipo de sistema deverá ser feito de tanque de expansão a partir dos coletores de
acordo com as instruções a seguir. refrigerante do motor para os motores 9 e 14.
- a capacidade do radiador deverá ser bem Para os motores 11, deverá haver um respiro no
ajustada para o número de motores da insta- ponto mais alto da linha diretamente a jusante
lação e a capacidade total de refrigerante do da carcaça do termostato.
sistema. É possível usar um trocador de calor - deverá haver uma linha de dreno para a linha
em vez de radiadores. Este é, então, acoplado à de entrada do radiador. Esta deverá ser ligada à
instalação de refrigeração/aquecimento do pré- linha no ponto mais alto a montante do radia-
dio. dor. Deverá ser ligada uma linha (estática, d =
32 mm) do tanque de expansão até o lado de
sucção das bombas de refrigerante.

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- todas as linhas de dreno deverão ser conectadas - os sistemas com uma bomba adicional de cir-
ao tanque de expansão abaixo do nível de culação deverão ter um bypass externo adicio-
líquido. nal com uma válvula de retenção (linha
tracejada no desenho) para reduzir o fluxo de
- o tanque de expansão não pode ser colocado a refrigerante por um motor que esteja fora de
mais de 8,5 acima das bombas de refrigerante operação.
do motor para evitar que a pressão nas ved-
ações fique muito alta. - os sistemas sem uma bomba adicional de cir-
culação deverão ter válvulas de retenção nas
- deverá ser instalada uma bomba extra de circu- linhas de admissão dos motores para evitar a
lação no sistema se houver risco de baixa de circulação em motores fora de operação.
pressão na linha de sucção da bomba de refri-
gerante maior do que 0,1 bar devido a uma - as linhas de conexão ao motor podem ser man-
queda de pressão nas linhas de circulação gueiras flexíveis. Entretanto, as mangueiras
externa. flexíveis deverão ser usadas o mínimo possí-
vel, visto que podem causar oscilação de tem-
- A capacidade da bomba de circulação deverá peratura.
ser selecionada de tal forma que o a sua vazão
seja igual à vazão total máxima quando todos - deverão haver válvulas de interrupção geral,
os motores estiverem em operação. como mostra o desenho geral, para facilitar a
manutenção do sistema.
Para maiores informações sobre o dimensiona-
mento das instalações com motores múltiplos,
entre em contato com a Scania, Södertälje (ende-
reço na página 2).

1. Linha de dreno ao tanque de


expansão
2. Tanque de expansão
3. Linha de dreno do radiador
4. Linha estática
5. Radiador ou trocador de calor
6. Bomba adicional de circulação
(somente para as linhas longas
com grande queda de pressão)
7. Linha flexível
8. Válvula de interrupção geral
9. Bomba de refrigerante do motor
10. Linha externa com válvula de
retenção (somente com bomba
adicional de circulação no sistema)
11. Válvula de retenção na linha de
admissão do motor (somente
quando não se usa bomba adicio-
nal de circulação)
Fig. 22. Diagrama esquemático do sistema de refrigeração nas
instalações de motores múltiplos

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MONITOR DE NÍVEL
Se o monitor de temperatura do sistema de refrige-
ração tiver uma temperatura de alarme acima de
100 °C, é necessário que o sistema de refrigeração
esteja equipado com um monitor de nível que dê
um alerta quando o nível de refrigerante cair
abaixo de determinado nível.
A operação sem monitoramente exige sempre um
monitor de nível.
Os motores com radiadores Scania são equipados
com um monitor de nível de 2 polos montado no
tanque de expansão como se vê no desenho adja-
cente.
Quanto às conexões elétricas, veja ”Sistema
elétrico”.

Fig. 23. Instalação de monitor de nível

DADOS IMPORTANTES

Diâmetro das linhas de refrigerante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Motores 11 e 14 : 57 mm


Motor 9: 45 e 57 mm
Diâmetro da tomada para motor 14 com termostato externo . . . . . . 64 mm
Gráfico da queda máxima de pressão e vazão de refrigerante . . . . . . Motor 9: Veja a página 4
Motor 11: Veja as páginas 4 e 5
Motor 14: Veja a página 6
Volume de expansão (volume de ar)
em % do volume total de água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3%
Volume de reserva (volume de líquido)
em % do volume total de água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5%
Diâmetro da linha estática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 mm
Altura máxima do tanque de expansão acima
da admissão da bomba (sem tampa de pressão) . . . . . . . . . . . . . . . . 8.5 m
Diâmetro interno máximo da linha de dreno
entre o tanque de expansão e o radiador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 mm
Calor total retirado do motor de velocidade variável . . . . . . . . . . . . Veja tabela na página 11
Calor total retirado do motor de velocidade fixa . . . . . . . . . . . . . . . . Veja tabelas nas páginas 12 e 13
Termostatos com temperaturas de abertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Veja tabela na página 14

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