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Direito Constitucional
nas 5 Fontes:
- v.2015 –
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Prof Vítor Cruz e Rodrigo Duarte WWW PONTODOSCONCURSOS COM BR
DIREITO CONSTITUCIONAL nas S Fontes
Aula O- Conceitos e Teoria Geral do Estado
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte
Aula O
Apresentação:
Fala pessoal! Tudo certo?
É um imenso prazer estar aqui para ministrar mais este curso pelo
Ponto.
É realmente uma honra poder ajudar nos seus estudos e contribuir
para a aprovação que certamente virá em breve para muitos de
vocês.
Para quem ainda não me conhece: eu sou o Prof. Vítor Cruz, desde
2009 estou trabalhando aqui no Ponto, ensinando (e é claro, também
aprendendo muito) a disciplina mais legal dos concursos públicos: o
Direito Constitucional. Se você não acha isso, tentarei mudar sua
opinião ao longo do curso!
Eu sou ex-Oficial da Marinha do Brasil, graduado em Ciências Navais
pela Escola Nava 1 e Pós-gradua do em Direi to Constit uciona 1. Sou
também criador do site Nota 11 e autor e coordenador de livros para
concursos.
Entre meus trabalhos editoriais, eu sou autor do livro "Constituição
Feder al Anotada para Concursos" publicado pela Editora Ferreira
e dos li vros "Vou ter que estudar Direito Constitucional! E
Agora?" e "Questões Comentadas de Direito Constitucional -
FGV", ambos pela Editora Método.
Sou também coordenador, juntamente com o Prof. Leandro Cadenas,
da coleção 1001 questões comentadas da Editora Método, onde
também participo sendo autor das seguintes obras:
-1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - ESAF
(2a Edição);
-1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - CESPE
(3a Edição);
-1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - FCC
(2a Edição);
-1001 Questões Comentadas de Direito Tributário - ESAF - 2a
Edição (este em parceria com Francisco Valente).
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Metodologia:
O curso propõe estudar o Direito Constitucional de forma completa
para concursos públicos, assim, usaremos as "5 fontes" para
concursos, ou seja:
1- Constituição - Trabalharemos, sempre que possível e sempre
que seja pertinente, em cima de cada disposição constitucional,
mostrando cada uma das suas armadilhas, fixando e esquematizando
a literalidade, que é muito cobrada em concursos.
2- Doutrina - Faremos um apanhado das principais doutrinas
usadas pelas bancas de concurso (Alexandre de Moraes, José Afonso
da Silva, Canotilho, entre outros) para que o aluno possa resolver as
questões doutrinárias sem que sejam necessárias o estudo de cada
uma daquelas pesadas obras acadêmicas.
3- Jurisprudência - Iremos apontar o pensamento dos tribunais,
notadamente do STF, que sejam relevantes para uma cobrança em
concurso público ou que já foram abordados em concurso público .
4- Macetes - Aqui começa o grande diferencial do curso ... O famoso
" Pulo do Gato" .. . É o momento de facilitar a vida do aluno, impedindo
que ele se descabele desnecessariamente com assuntos que são
assustadores em uma primeira vista, mas que, lá no fundo, são bem
fáceis para entender/fixar/decorar (ou qualquer outra coisa .. . ) . São
as d icas de um professor que foi concurseiro por ma is de 5 anos e
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Sobre as aulas:
Baseado nos editais recentes de concursos da FCC, CESPE e ESAF,
proponho ministrar do seguinte modo :
Aula Demonstrativa: Teoria Geral do Direito Constitucional e do
Estado: Noções, Constituição e Estado.
Aula 1: Teoria da Constituição - parte 1: Sentidos (concepções) da
Constituição e Poder Constituinte .
Aula 2: Teoria da Constituição - parte 2: Classificação das
Constituições, estrutura e normas constitucionais (regras, princípios e
classificações).
Aula 3: I nterpretação Constitucional (Hermenêutica);
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Explicação Inicial
Nós sabemos que o Ponto dos Concursos dá oportunidade de
qualquer pessoa que tenha acesso à internet estudar em alto nível.
Porém, essa facilidade pode acabar gerando certo desnivelamento da
turma.
Percebo que enquanto alguns alunos ingressam no curso apenas para
"aparar arestas", outros a inda possuem certa dificuldade em assuntos
básicos do Direito Constitucional, pois muitos tiveram pouco ou
nenhum contato com matérias juríd icas.
Nosso curso terá o objetivo de suprir os anseios de ambos . Pretendo
construi r junto com vocês um conhecimento sólido que será usado
para al cançar o seu 10 no dia da prova . Aprofundarei nos temas
propostos, mas tentarei não deixar de lado aqueles que ainda
necessitam de uma "forcinha" pra engrenar.
E aí vai uma d ica para você que já está em "ponto de bala" : não
despreze essas informações básicas não ... elas podem servir de uma
boa revisão, ou então para preencher alguma lacuna que tenha sido
deixada no seu estudo.
Podem confiar!
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Normas infralegais
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Gabarito: Errado.
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Direito Constitucional:
-q\
' ',, Definição de direito Constitucional: O Direito
- Constitucional é definido como sendo: o ramo de direito
- públ ico que estuda os conceitos relacionados à ordem
constituciona l, ou seja, estuda a lei máxima de um país e o
que estiver atrelado a ela. É um direito amplo, pois, acaba
albergando as noções gera is de d ive rsos outros direitos 1 .
(0 8 5.: Direito público é aquele que regulamenta a política do Estado
e as relações entre os seus órgãos, ou entre estes e os particulares.
O direito público se diferencia do direito privado que é aquele que
regulamenta as relações entre particulares ( pessoas) como Direito
Civil, Direito Comercial e Direito Internacional Privado).
Para fins de estudo, o Dire ito Constitucional d iv ide-se, quanto ao foco
de investigação, em basicamente 3 espécies :
• Direito Constitucional Comparado - Tem como objeto de
estudo a comparação entre ordenamento constitucional, não
necessariamente em vigor, de vários países (critério espacial),
ou de um mesmo país em diferentes épocas de sua história
(critério temporal), com o objetivo de aprimorar o ordenamento
atual.
• Direito Constitucional Geral (ou comum) - É uma ciência,
um estudo teórico dos conceitos e princípios constitucionais de
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CRUZ, Vítor. Vou t er que estudar Direito Constitucional. E Agora? São Paulo: Método. 2011.
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1- Emendas Constitucionais:
Como v ist o, a emenda à Constituição é a única dessas 7 leis que não
é infraconstitucional. Isso porque as emendas constitucionais, como o
próprio nome diz, poderão "emendar" a Constituição, ou seja, têm o
poder de modificar, reduzir ou ampliar o texto que está disposto na
própria Constituição. Assim, as emendas constitucionais possuem a
mesma hierarquia da Constituição, devendo por isso passar por um
processo bem dificultoso de elaboração.
As emendas constitucionais só podem ser aprovadas se cumpridos
todos os requisitos do art. 60 da CF, devendo ser aprovadas pelo voto
de 3/5 dos membros de cada Casa legislativa (Câmara e Senado) em
2 turnos de votação.
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Baseado em CRUZ, Vítor. Vou ter que estudar Direito Const itucional. E Agora? São Paulo: Método.
2011.
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2- Leis Ordinárias:
É a lei "genérica", ou propriamente dita. Aliás fica a dica: tudo que
leva o nome de "ordinário (a)" significa "comum", "normal". Por
contrario sensu aquilo que for "extraordinário" será algo "especial",
"excepcional".
Sempre que se falar somente na palavra "lei", mais nada, ou sem
qualquer outro contexto, em regra estará se falando na lei
ordinária. Para uma lei ordinária ser aprovada precisa que ocorra o
seguinte:
Iniciativa: Deve ser proposto um projeto de lei na Câmara ou no
Senado (a regra é que a propositura ocorrerá sempre na Câmara, só
se propõe no Senado quando forem senadores ou comissão de
senadores que estiverem tomando a iniciativa)
Deliberação na casa iniciadora: A Casa iniciadora recebe a proposta e
faz a votação, podendo rejeitar algumas partes ou até mesmo
adicionar outras partes ao projeto. Estas partes modificadas são as
chamadas emendas ao projeto. Caso um projeto tenha muitas
emendas, descaracterizando-se assim o projeto inicial, elabora-se o
chamado substitutivo do projeto.
Deliberação na casa revisora: A Casa que não foi a iniciadora deverá
votar também o projeto, fazer a revisão do que foi votado na
iniciadora. Ela poderá também rejeitar ou emendar o mesmo. Caso
emende, esta emenda deverá voltar à casa iniciadora, pois para que
um projeto seja aprovado, o seu teor deve ser discutido pelas duas
casas.
Sanção ou veto: Depois de votado o teor do projeto nas duas Casas,
ele é enviado para o Presidente da República que poderá sancionar o
projeto, ou seja, concordar com ele, ou então poderá vetar o projeto
caso julgue-o como contrário ao interesse público ou como um
projeto inconstitucional.
A Constituição diz que se o Presidente resolver vetar o projeto, o
Congresso nacional poderá decidir se manterá ou se derrubará o veto
do Presidente.
Promulgação: Se sancionado, a lei nasce e deverá ser promulgada. A
partir daqui não se fala mais em projeto de lei. Agora já se fala em
lei. A promulgação é o ato que atesta que todas as etapas do
processo legislativo foram perfeitamente concluídas.
Publicação: O povo tem que tomar ciência da lei, e isso se faz com a
publicação, ou seja, divulga-se ao povo que existe uma nova lei. Uma
lei só poderá entrar em vigor, produzir seus efeitos, após ser
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3- Leis Complementares:
Leis complementares são leis com um processo de elaboração
ligeiramente mais difícil que o da lei ordinária. O trâmite é o mesmo,
porém, elas só podem ser aprovadas se conseguirem o voto da
maioria absoluta dos membros da Casa, enquanto para as leis
ordinárias bastam a maioria simples.
Maioria absoluta: é quando mais da metade do número total
de membros da Casa aprova o projeto.
Maioria simples: é quando mais da metade do número de
deputados ou senadores que estão presentes na sessão aprovam
o projeto. Para que se alcance a maioria simples, deve-se pelo
menos estar presente o quantitativo referente à maioria
absoluta.
As matérias que devem ser regulamentadas por lei complementar
geralmente são mais complexas, e esta ordem já está expressamente
disposta na Constituição. Assim a Constituição diz: "Caberá à lei
complementar...", "nos termos de lei complementar". Diferentemente
do que ocorre na lei ordinária, a qual pode tratar de qualquer assunto
que não seja reservado a outro tipo de lei ou que não possa ser
regulamentado por lei.
Desta forma, temos atualmente no Brasil pouco mais de 100 leis
complementares enquanto temos bem mais de 10.000 leis ordinárias.
Segundo o art. 61 da Constituição, quem pode tomar a iniciativa de
propor uma lei ordinária e uma lei complementar são as mesmas
pessoas:
Qualquer parlamentar ou comissão de parlamentares;
Presidente da República
Supremo Tribunal Federal;
Tribunal Superior;
Procurador-Geral da República;
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4- Medidas Provisórias:
As medidas provisórias não são leis no sentido estrito da palavra, são
atos emanados pelo Presidente da República (ou Governador, ou
ainda os Prefeitos), mas que tem a mesma força de uma lei. A
diferença é que embora com força de lei, esta medida é provisória, ou
seja, só fica em vigor por 60 dias prorrogáveis por mais 60 dias. Após
expirado esse prazo ela perde a sua eficácia, não produzindo mais
efeito algum.
Para que os efeitos desta medida continuem valendo no tempo ao
invés de acabarem, deve-se, neste período de 60+60 dias, elaborar
uma "lei de conversão" que nada mais é do que usar o teor da
medida provisória para elaborar um projeto de lei ordinária, esta lei
ordinária de conversão é que se aprovada no Congresso, irá manter
perene os efeitos instituídos pela medida provisória.
Importante destacar que ao expirar o prazo de 60+60 dias a MP
perderá os seus efeitos, mas o que acontece com as coisas que a
medida veio modificar durante o período em que esteve em vigor?
Serão automaticamente re-estabelecidas como se a MP nunca tivesse
existido? A resposta é não. Caberá ao Congresso editar um decreto
legislativo no qual decidirá o que acontecerá com estas coisas
alteradas enquanto a MP esteve em vigor, se o Congresso não editar
o decreto, será considerado que os efeitos deste período continuarão
sendo regidos pela medida provisória.
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Mesmo que você ache a leitura chata e pesada, não deixe de passar o
olho neste tema, pois, com certeza , no futuro será muito útil ter
estudado isso. Ok?!
Vamos lá:
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Como nos ensina o Prof. Dai mo de Abreu Dallari.
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Elementos da Sociedade:
O Prof. Dallari comenta que verificamos com frequência um
agrupamento muito numeroso de pessoas em algum lugar, em
função de algum objetivo comum, porém, isso não é suficiente para
dizermos que tais indivíduos constituem uma sociedade, já que para
assim ser considerada, precisa reunir 3 elementos característicos: 1-
Finalidade ou valor social; 2- Manifestação ordenada; 3- Poder Social.
1- Finalidade ou Valor Social: O Bem comum.
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3- Poder Social:
Para fins da organização e funcionamento de uma sociedade é
necessário a existência do poder social, que é fator inerente a
existência da sociedade e que pressupõe uma bilateralidade, ou seja,
uma vontade que predomina em prol de outra ou de outras.
Os teóricos que negam a necessidade de um Poder Social são
genéricamente designados como anarquistas.
4
Conceito baseado na formulação do Papa João XXIII.
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Sociedade X Comunidade:
É necessário que façamos a distinção entre os conceitos de sociedade
e comunidade, pois isso será necessário para que entendamos as
diferenças entre outros conceitos como Estado e Nação.
Tanto as sociedades quanto as comunidades são agrupamentos, com
vocação permanente, de pessoas. No entanto, possuem diferenças
bem definidas.
A formação de uma sociedade ocorre para que seus membros
busquem um fim determinado, as comunidades surgem por si
próprias sem a consciência de seus membros na busca de um
objetivo comum, sendo objetivo das comunidades a sua própria
preservação. Diferentemente das comunidades onde existe um elo
formado pela afinindade sentimental, psicológica ou espiritual de seus
membros, na sociedade há víncu los jurídicos para reger as relação
entre seus membros e são as normas jurídicas regu lamentam a suas
manifestações. Encontramos ainda na sociedade a existência de um
poder, que é estabelecido e reconhecido juridicamente, capaz de
alinhar os membros em prol dos objetivos comuns, a lgo que não
existe nas comunidades, onde não há lideranças jurídicas, no máximo
o exercício de influências de membros sobre outros.
Há de se destacar também que nada impede que uma comunidade
venha a se transformar em uma sociedade, caso seus membros
decidam voluntáriamente se organizar e passar a ordenamente
perseguir objetivos comuns.
O Estado - Origem:
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Estado X Nação:
Comumente empregados como sinonimos, tais institutos
doutrinariamente são t idos como distintos.
A Nação é um conceito sociológico, refere-se a uma idéia de
união em comunidade, um vinculo que o povo adquire por
diversos fatores como etnia, religião, costumes ...
O Estado é conceito jurídico, sendo uma sociedade política .
Comumente (e até mesmo sendo cobrado em diversos concursos)
diz-se que o Estado é a nação política e juridicamente
organizada . Esse ditado é importante para que didaticamente
entendamos a idéia de formalização do Estado, porém, o Prof.
Dallari, afirma que é um erro o emprego dessa frase, já que o
conceito de nação não tem qualquer utilidade para fins jurídicos,
mas somente sociológicos, não podendo ser usado para definir o
Estado que é algo essencialmente jurídico.
É de se notar ainda que, sendo termos totalmente autônomos,
dentro de um Estado pode haver várias nações (vários grupos
vinculados), ou mesmo, esta nação pode estar espalhada por vários
Estados, mas que continua mantendo este sentimento histórico de
união, exemplo clássico d isso é a nação judaica.
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Estado Grego:
Embora a Grécia não tenha se organizado em uma única sociedade
política, mas em diversas polis (cidade-estado), podemos identificar
certas características comuns a elas :
- Busca pela autossuficiência (autarquia) da polis.
- Uma elite ("cidadãos") dominava os assuntos políticos, excluindo a
massa de indivíduos das decisões, ainda quando o governo fosse tido
por democrático.
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Povo X Nação:
Assim como nação não pode ser considerado co mo sinônimo de
Estado, também não é sinônimo de povo. Povo também é conceito
jurídico que se refere ao elemento pessoal do Estado. Representa o
corpo de membros que integra o Estado.
A Nação é conceito sociológico que se refere a vínculos emocionais,
culturais, religiosos e etc.
O prof. Dallari lembra que muitas vezes um indivíduo se desvencilha
voluntariamente ou involuntariamente de uma ordem estatal para se
vincular a outra, deixando assim de pertencer ao povo de um Estado
e passando a pertencer ao povo de outro Estado, não podemos no
entanto dizer que ele trocou de "nação", pois não rompeu
necessariamente seus vínculos culturais, linguísticos, religiosos ...
sendo o mais correto, então, dizer que trocou de cidadania e não de
naciona 1idade.
No entanto, o uso do termo nacionalidade, bem como o emprego de
nação como sinônimo de povo, não é por acaso. O termo nação foi
empregado durante a Revolução Francesa (1789 ) como uma forma
emocional de imbuir todos os cidadãos (como se fizessem parte de
uma mesma nação) a lutar pela causa revolucionária. Assim, à época
da Revolução, ain da que de forma apelativa, ambos os termos eram
empregados para dar a idéia de povo.
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Estado-comunidade X Estado-poder:
Segundo a doutrina, podemos ol har o fenôme no estatal at ravés de
dois diferentes prismas: o element o pessoal (Estado-Comunidade) e
o elemento poder ( Estado-aparelho ou Estado-poder).
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Constitucionalismo:
Podemos dizer que a Constituição surge através do
"Constitucionalismo". Ou seja, chama-se de constitucionalismo a
evolução das relações entre governantes e governados que faz
surgir a Constituição.
O constitucionalismo ocorre de modos diferentes e em tempos
diferentes nos vários países do mundo. O constitucional ismo de cada
país tem a sua peculiaridade
(veja que o tempo verbal indicado é "ocorre" e não "ocorreu". O
constitucionalismo não foi um evento, ele é um evento. Tivemos uma
evolução passada, temos uma no presente e teremos outra no futuro,
pois a sociedade é dinâmica, os anseios se modificam e a forma e o
conceito da "Constituição " devem acompanhar essas mudanças)
Tem os, resumidamente, diversos constitucionalism os:
• Constitucionalismo Antigo - Manifestado primeiramente na
civiliza ção hebraica (teocrática) onde o poder era limitado pela
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Retirado de CRUZ, Vítor. Const it uição Federal Anotada para Concursos. 2i ed. Rio de Janeiro: Ferreira.
2011.
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Pulo do Gato:
• As dimensões estão na ordem do lema da Revo lução
Francesa: liberdade, igualdade, e fraternidade.
• Os direitos Políticos são os de Primeira dimensão .
• Os direitos Sociais, Econômicos e Cul turais ( SEC - Lembre-
se de "second") são os de segunda dimensão.
• Os direitos de "lodos" (difusos e co letivos) - seriam os de
Tercei ra dimensão.
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O Neoconstitucionalismo
Atua lmente, fa la-se muito do neoconstitucionalismo, ou
const itucio nal ismo contemporâneo, que é uma fase em que o Brasil
começa a adentrar a partir da Constituição de 1988, com destaque
maior a partir desta primeira década do séc. XXI, mas que já seria
vivenciada por países da Europa Ocidental (notadamente Alemanha e
Itália) desde os anos 50, 60, no pós 2ª Guerra Mundial.
O neoconstituciona lismo está marcado pela ideia de justiça social,
equidade, e emprego de valores e princípios norteadores de
moralidade, rompendo-se a ideia de positivismo ao extremo . Trata-
se então de um "pós-positivismo". Para os defensores do
neoconstitucionalismo, o direito deve ter como foco a Constituição e
esta, na verdade, seria um "bloco constitucional" onde os aspectos
principiológicos e os valores se tornam tão importantes quanto as
regras insculpidas no texto constitucional.
No neoconstitucionalismo há um repensar do direito onde a
Constituição deixa de ser uma "carta de intenções" e realmente se
torna uma "norma jurídica" devendo, assim, ser concretizada.
Dessa forma, deixa-se de lado o foco nas leis, para se colocar o foco
na Constituição. Busca-se concretizar o ordenamento jurídico de
acordo com o pensamento do legislador constituinte. A
Constituição, ent ão, tem uma força normativa, impositiva sobre o
ordenamento jurídico, e não pode, assim, ser ignorada pela
sociedade . Na sequência observar uma cronologia para entender
melhor isso.
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XI Tese sobre Feuerbach.
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4000 a.e.
Constitucionalismo Antigo Magna Carta 1776: 1789: Pós 1ª Pós 2ª Gue rra:
• Início do ordenamento dos Inglesa I ndependên Revolução Gue rra:
povos em civilizações : hebreus, O Rei João Sem eia dos EUA; Francesa As barbaridades
gregos, romanos, egípcios ... ; Terra não era 1787: 1791: 1917: da guerra põem
• Formação de Estados (lato do agrado de Constituição Constituição Constituição em ascensão a
sensu) com certa organização ninguém e para Americana Francesa Mexicana democracia.
de seu território; não ser 1919: Surge o Estado
\. )
• Teocracia - monarquia depost o pelos Constituição Democrático de
V
absolutista - Igreja mandava barões teve de Weimar Direito para
muito; que aceitar a Constitucionalismo
tentar solucionar
• Instabilidade territorial. Magna Carta . Moderno (I nício do
Passagem pendências
Const itucionalismo strict u
do Estado deixadas pelos
sensu)
Liberal para anteriores.
Queda do Império Romano Ocidental o Social Neoconstitucion
• Início da idade méd ia e do feudalismo; (no Brasil ai ismo
• Inexistência de um único poder, nem da imposição de aconteceu em
normas únicas "oficiais"; Tomada de Constantinopla
1934) (No Brasil =
• Intensa instabilidade política gerada pelo conflito entre (Império Romano Oriental)
3 forças : o imperador, os senhores feudais e a igreja. 1988)
• Início da idade moderna;
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Pronto pessoal!!!
Gostaram da aula? Espero que sim... Será um prazer tê-los
estudando conosco.
Excelente estudo a todos.
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Direito para Estado Con stituci onal de Direit o, em q ue a Const itu ição
passa a ocupar o cent ro de t odo o sistem a ju ríd ico.
46. (FCC/ Audtor - TCE-MG/2005) Do ponto de v ist a histó rico, o
denominado conceito de Constituição liberal foi expresso pela
a ) Carta Magna, de 1215 .
b) Declaração dos Dire it os do Homem e do Cidadão, de 1789 .
c) Constituição mexicana revolucionária, de 1917.
d) Constitu ição de Weimar, de 1919 .
e) Lei Fundamental de Bonn, de 1949 .
GABARITO:
-~
4 Correto Errado 36 Correto
5 Correto I'"• Errado 37 Correto
6 Correto 22 c 38 Errado
7_ I Errado 23 A 39 Errado
,..,*' ~...
~ -
Correto
E
24
25
A
Correto
40
41
Errado
Correto
~o D 26 Correto 42 E
11 Errado 27 Errado 43 A
12 Errado 28 Correto 44 Errado
13 E 29 Correto 45 Correto
14 B 30 Errado 46 B
15 Errado 31 Correto
16 Correto 32 D
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