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Arthur Besen Soprano - Trabalho Eletrotecnica PDF
Arthur Besen Soprano - Trabalho Eletrotecnica PDF
Centro Tecnológico
Departamento de Engenharia Elétrica
Disciplina de Eletrotécnica Geral
Curso de Engenharia Mecânica
Acadêmicos: Matrícula:
Arthur Besen Soprano 06139001
Beatriz Elen Mibach 06239003
Bruno Terêncio do Vale 06139002
Fábio Eduardo Kulicheski 06139016
Guilherme Mnoro Shiratori 06139018
Paulo Christian Sedrez 06139061
Victor Schiavinato Alves 06139046
Turma 0639
1. Introdução 3
2. Conceitos Fundamentais 4
2.1. Potência Aparente 4
2.2. Potência Reativa 4
2.3. Potência Ativa 4
2.4. Fator Potência 4
3. Levantamento das Potências (Carga) 5
3.1. Levantamento de Carga de Iluminação 5
3.2. Levantamento de Carga de Tomadas 5
3.3. Levantamento da Potência Total 7
4. Tipo de Fornecimento e Tensão 9
5. Quadro de Distribuição 10
6. Circuito Elétrico 11
7. Planejamento do Caminho do Eletroduto 13
8. Cálculo da Potência do Circuito de Distribuição 15
9. Dimensionamento da Fiação e dos Disjuntores do Circuito 18
10. Dimensionamento dos Eletrodutos 21
11. Conclusão 23
12. Referências Bibliográficas 24
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1. Introdução
A energia elétrica é uma das formas de energia que o homem mais utiliza na
atualidade, graças a sua facilidade de transporte e o baixo índice de perda energética
durante conversões. Consiste também num bem indispensável na vida de qualquer pessoa.
É altamente desagradável imaginar um dia de nossas vidas sem nenhum recurso
proveniente de energia elétrica, seja para ascender uma lâmpada, utilizar um computador
ou até mesmo tomar um banho quente.
Tais recursos são utilizados por meio do sistema de distribuição da rede elétrica.
Este sistema deve seguir uma normalização vigente, definida pela Prysmian, por exemplo.
No presente trabalho, será realizado um projeto elétrico de um apartamento do
tipo kitinete. Serão avaliadas a quantidade e a disposição das tomadas, interruptores e
lâmpadas de acordo com os critérios estabelecidos pela Prysmian.
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2. Conceitos Fundamentais
A potência aparente pode ser calculada como o produto do valor da tensão pela
corrente, tendo como unidade o volt-ampére (VA). Entretanto, essa potência não é a
efetivamente utilizada, devido às potências indutiva e capacitiva, conforme explanado a
seguir.
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3. Levantamento de Cargas Elétricas
Faz-se a valoração das potências com base no número de lâmpadas por área e no
número de disjuntores e tomadas desejados no ambiente. Partindo das potências mínimas
necessárias para cada caso pode ser obtida uma estimativa da potência total necessária
para a instalação.
Claramente, todos esses valores devem obedecer a alguma norma ou senso geral.
No caso do presente texto, obedecer-se-á à norma NBR 5410, que é adotada no manual
Prysmian. Para a confecção da planta, que mostrará toda distribuição e quantidade de
sistemas adotados, utilizar-se-ão os softwares Microsoft Power Point, ProjeCAD 2008 e
CorelDraw.
Varanda - Pi = 260*
* definidos pelos projetistas
Tendo em vista os valores estimados acima, foram escolhidas cinco lâmpadas para o
cômodo principal (três de 160W, uma de 100W e outra de 60W), uma para o banheiro
(100W). Vale ressaltar que, para a área externa, não há uma regra específica, cabendo
esse critério ao projetista. No caso do presente relatório, optou-se por duas lâmpadas de
100 VA para a área maior, e uma lâmpada de 60 VA para a “quina” da varanda.
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Como a área é superior à 6m², estabelece-se 1 tomada para cada 5 metros, ou
fração de perímetro, espaçadas da forma mais harmônica e uniforme possível.
Nas regiões onde há mais de uma tomada, deseja-se evitar o uso de tês. Nessas
áreas, há a utilização de vários aparelhos simultaneamente, e faz-se a seleção de mais de
uma tomada para prezar a segurança da instalação.
Com relação à potência por elas consumida, como não há algum aparelho que exija
o contrário, adotar-se-á o mínimo: 100VA por tomada.
Banheiro - 1 1
Varanda - 1 1
*A quantidade apresentada na tabela é a ideal, porém não condiz com o que é verificado
no apartamento.
Unindo os dados em uma tabela, tem-se a abaixo exposta. Nota-se que duas
potências são aparentes (VA) e uma é ativa (W)
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Tabela D – Potência Total
Dimensões Potência de TUG’s TUE’s
Dependências Área Perímetr Iluminação Quanti- Potência Discrimi- Potência
(m²) o (m) (VA) dade (VA) nação (W)
Cômodo Refrige-
45,85 36,2 640 6 2100 500
Principal rador
Banheiro 2,99 - 100 1 600 Chuveiro 5600
Máq.
Varanda - - 260 1 100 2050
Lavar
TOTAL - - 1000VA - 2800VA - 8150W
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Potência Ativa de tomadas de uso geral (TUG’s) = 2800x0,8 = 2240 W
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4. Tipo de Fornecimento e Tensão
O tipo de fornecimento varia de acordo com a potência total ativa, variando a tensão
e a quantidade de fios, conforme a tabela baixo.
220V Um fase e um
Até 12000W Monofásico
(Florianópolis) neutro
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5. Quadro de Distribuição
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6. Circuito Elétrico
Tais pontos não são suficientes, entretanto. Esses critérios fornecem uma distribuição
mínima. Com a possibilidade de uma corrente elevada, torna-se viável uma nova divisão do
sistema em circuitos com correntes menores, de forma a evitar uma sobrecarga. Desta
forma, também, os fios serão mais finos e, por conseguinte, os custos serão menores.
Os circuitos foram escolhidos seguindo os critérios de separar um circuito só para
iluminação, outro só para tomadas, e para tomadas de uso específico, um circuito
individual, caso a corrente nominal fosse superior a 10 A. No caso de evitar uma sobrecarga
das tomadas gerais, foi feita uma nova divisão, de forma a conter dois circuitos para esses
sistemas. Além disso, como a máquina de lavar gerou, por si só, uma corrente de quase 10
A, ela também ficou com um circuito a parte. O resultado encontra-se na tabela abaixo.
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Circuito 1 – TODA a iluminação
Circuito 2 – Tomadas do banheiro, cozinha, varanda e mais o refrigerador
Circuito 3 – Tomadas do resto da casa (quarto e sala)
Circuito 4 – Chuveiro
Circuito 5 – Máquina de lavar roupas
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7. Planejamento do Caminho do Eletroduto
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Uma vez representados os eletrodutos, e sendo através deles que os fios do circuito
irão passar, pode-se fazer o mesmo com a fiação, representando-a graficamente através
da simbologia própria, como no desenho acima.
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8. Cálculo da Potência do Circuito de Distribuição
1.Somam-se os valores das potências ativas de iluminação e das tomadas de uso geral
(TUG’s).
Potência Ativa de Iluminação: 1000 W
Potência Ativa dos TUG’s: 2240 W
Soma = 3240 W
3240x0,59 = 1911,6 W
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Fonte: Manual Prysmian
4.Somam-se os valores das potências ativas obtidas para todos os casos, já com a correção
pelo fator de demanda.
5.Divide-se o valor obtido pelo fator de potência médio de 0,95, obtendo-se assim o valor
da potência do circuito de distribuição.
8757,6 ÷ 0,95 = 9218,5 VA
Obtém-se a corrente do circuito de distribuição usando a fórmula I = P ÷ U, com os
dados até então obtidos.
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P = 9218,5 VA
U = 220 V
I = 41,9 A
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9. Dimensionamento da Fiação e dos Disjuntores do Circuito
1.Consultar a planta com a representação gráfica da fiação e seguir o caminho que cada
circuito percorre, observando nesse trajeto qual o maior número de circuitos que se
agrupa com ele.
2.Determinar a seção adequada e o disjuntor apropriado para cada um dos circuitos.
Para isso é necessário apenas saber o valor da corrente do circuito e, com o número de
circuitos agrupados também conhecidos, entrar na Tabela 1 e obter a seção do cabo e
valor da corrente nominal do disjuntor.
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3. Verificar para cada circuito, qual o valor da seção mínima para os condutores
estabelecida pela NBR 5410 em função do tipo de circuito.
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Fonte: Manual Prysmian
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10. Dimensionamento dos Eletrodutos
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11. Conclusão
O trabalho realizado e explanado nesse relatório pode, para um leigo, parecer algo
exclusivo do curso de Engenharia Elétrica. Em certo ponto, isto é verdade. Deve-se
considerar, entretanto, que um engenheiro deve possuir um conhecimento amplo, posto as
interligações que ocorrem comumente na grande área da Engenharia. Um Engenheiro
Mecânico dificilmente fará o planejamento elétrico de alguma edificação, nem é
gabaritado para tal, mas a noção do que está ocorrendo pode auxiliá-lo de forma a
garantir uma coerência no resultado final, que é constituído por resultados advindos de
todos os envolvidos no projeto. Não se deve ater, entretanto, somente à Engenharia, em
si. Por si só, conhecimento é fundamental para a evolução do ser humano.
Vale ressaltar a importância do manual Prysmian para a confecção do presente
relatório. Possibilitou que o grupo fosse autodidata, mostrou-se bastante prático,
completo, direto e fácil de ser entendido. Há um defeito, entretanto. De certo modo, isso
faz com que todos os trabalhos tenham uma mesma base e, muitas vezes, tirando os
resultados, mostrem-se bastante semelhantes. Devido a isso, esse relatório prezou mais
pelos resultados, de forma a evitar repetições, o que se espera ter sido alcançado.
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12. Referências Bibliográficas
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