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SÃO PAULO
1987
SUMÁRIO
Fascículo I 1. OBJETIVO
2. INSPEÇÕES
2.1.FUNCIONAMENTO
2.2.ATERRAMENTO
2.3.PORCELANA
2.4.TANQUE
2.5.ÓLEO
2.6. CAIXA DE LIGAÇÕES DO SECUNDÁRIO
ANEXOS..
.
Fascículo I 1.OBJETIVO
2.INSPEÇÕES GERAIS
2.1. FUNCIONAMENTO
2.2. ATERRAMENTO
2.3. PORCELANA
2.4. TANQUE
2.5. ÓLEO
2.6. CAIXA DE LIGAÇÕES DO SECUNDÁRIO
Fasc. I - 1/2
INSTRUÇÃO TR/066/87
2. INSPEÇÕES GERAIS
Tanto nos TC’s em operação quanto em recepção, deverá ser realizada
inspeção visual sendo que para os TC’s em operação, antes de realizar a inspeção
deve-se verificar se apresenta algum ruído anormal. Caso não apresente, desligar o
equipamento e proceder a seguinte Inspeção:
2.1. ATERRAMENTO
Efetuar inspeção visual do aterramento do transformador de corrente.
2.2. PORCELANA
a. Verificar as condições de limpeza;
b. Quando a porcelana receber tratamento de superfície com silicone, ve-
rificar se há formação de pontos brancos;
c. Verificar se existem trincas, parte quebradas, sinais de arco externo;
d. Verificar se há vazamento de óleo em algum ponto.
2.3. TANQUE
2.4. ÓLEO
a. Verificar a vedação;
b. Verificar as condições dos blocos de ligação e terminais
c. Verificar as condições dos cabos de interligação;
d. Reapertar todas as conexões;
e. Verificar se existe poeira e aglutinantes na bucha do enrolamento do
secundário
Fascículo II ENSAIO DE FATOR DE POTÊNCIA
1. INTRODUÇÃO
2. ENSAIOS
3. FATORES QUE INFLUENCIAM OS
RESULTADOS
4. FATORES DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA
5. DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURA
6. IMPRESSO
7. INTERPRETAÇÀO DOS RESULTADOS
Fasc. II - 1/7
1. INTRODUÇÃO
Sendo CA= Isolação entre o enrolamento de alta tensão e carcaça (carcaça + terra)
CB= Isolação entre o enrolamento de baixa tensão e carcaça )carcaça + terra)
CAB=CBA= Isolação entre os enrolamentos de alta tensão e baixa tensão.
2. ENSAIO
2.1. Procedimentos preparatórios para Ensaios
a. Isolar o transformador de corrente das barras energizadas;
b. Desconectar todos os cabos externos ligados ao transformador de corrente;
c. Desconectar os cabos de aterramento de cada enrolamento;
d. Curto circuitar cada enrolamento em seus terminais;
e. Aterrar a base do TC;
f. Conectar o instrumento de ensaio ao transformador de corrente para execução do
ensaio.
OBSERVAÇÕES:
1. Em todos os ensaios de transformadores de corrente devemos tomar cuidado para
que os ganchos não toque outras partes que não devam ser energizadas;
3. Determinação da Temperatura
ambiente (Ta);
seguinte:
onde:
To = temperatura calculada do óleo
Tp = temperatura da parede do tanque
Ta = temperatura ambiente
4. Impresso
O impresso a ser usado para o registro dos resultados obtidos no ensaio de fator
de potência em transformadores de corrente é o modelo TR/TRE/081, mostrado no
anexo I.
O campo “Ensaio de Fator de Potência em Transformador de Corrente”, deverá ser
preenchido da seguinte maneira:
a. Na coluna Ensaio”, está a numeração do ensaio;
b. Na coluna “Cabo de AT”, está conectado ao cabo de Alta Tensão do
instrumento de ensaio;
1. INTRODUÇÃO
Este ensaio visa determinar o estado da isolação antes da colocação do
transformador de corrente em serviço.
As isolações envolvidas em transformadores de corrente são esquematicamente
mostradas na figura à seguir.
Quando for o caso de ensaios de recepção deverão ser realizados todos os
ensaios citados nestes fascículos cujos resultados servirão como parâmetros para
comparações futuras.
Sendo:
RA = Isolação entre o enrolamento de alta
tensão e carcaça (carcaça + terra)
RB = Isolação entre o enrolamento de bai-
xa tensão e carcaça (carcaça+terra )
RAB = RBA = Isolação entre os
enrolamento de alta e baixa tensão
2. ENSAIOS
OBSERVAÇÃO:
-Resistência de isolamento dos secundários contra à massa deve ser maior que 500
MΩ;
-
- Caso o valor da resistência de isolamento dos secundários contra carcaça e/ou entre
secundários, seja menor de 500 MΩ, deve ser realizado o ensaio n.º 3, e o resultado
obtido não deve ser inferior a este valor.
OBSERVAÇÃO:
Durante o ensaio devem ser abertas as ligações primárias, utilizadas para troca
de relação de transformação e o terminal H2 ou P2 deve continuar ligado à parte
metálica superior
Devem ser anotadas a temperatura ambiente e umidade relativa do ar. As buchas dos
terminais primários devem estar bem limpas.
3. Precauções:
1. Deve ser observado que no MEGGER os terminais LINE e GUARD estão
praticamente ao mesmo potencial;
Fasc. III - 8/9
2. Por ocasião das conexões dos cabos (LINE, EARTH,GUARD) ao equipamento,
tomar cuidado para os mesmos não toquem outras partes do equipamento ou
entre si, para que não seja alterada a isolação ser ensaiada;
4. IMPRESSO
O impresso à ser usado para registro de resultados obtidos no ensaio da
resistência de isolamento em transformador de corrente é o modelo TR/TRE/081,
mostrado no anexo I.
O campo “Ënsaio da Resistência de Isolamento em Transformador de Corrente
“deverá ser preenchido da seguinte maneira:
a. Na coluna “Ensaio “está a numeração do ensaio;
b. Nas colunas “LINE “, “EARTH “e “GUARD “deverá ser anotado o enrolamento
ou parte do equipamento que está sendo conectadoaos cabos LINE, EARTH e
GUARD;
c. Na coluna “Tensão do MEGGER Volts “, deverá ser anotadoa tensão de
ensaio;
d. Nas colunas “30 segundos “, “1 minuto “e “Estabilização”, deverá ser anotado
as leituras do Megger após 30 segundos, 1minuto e estabilização.
1. ENSAIO DE POLARIDADE
1.1. INTRODUÇÃO
Este ensaio visa determinar o sentido da corrente primária e secundária nos
seus terminais, ou seja, determinar quais são os terminais positivo e negativo em um
determinado instante i.é, a relação entre os sentidos momentâneos das f.e.m. nos
enrolamentos.
1.2. ENSAIO
Este ensaio é feito normalmente utilizando-se o método de Golpe Indutivo com
corrente contínua, conforme mostrado na figura :
1.4. IMPRESSO
O impresso a ser usado para o registro dos resultados obtidos no ensaio de
polaridade em transformador de corrente é o modelo TR/ TRE/082, mostrado no
anexo I;
No campo “Polaridade”, deverá ser anotado se a polaridade do trans-
Fasc. IV - 2/5
formador de corrente é substrativa ou aditiva.
2.1. ENSAIO
OBSERVAÇÃO
1. As derivações do secundário que não estiverem sendo ensaiadas deverão
permanecer abertas;
2. Os enrolamentos secundários pertencentes à núcleos diferentes devem ser
curtos-circuitados.
2.3. IMPRESSO
Fasc. IV - 3/5
3.1. INTRODUÇÀO
Este ensaio visa determinar a saturação do transformador de corrente
ocasionada pelas altas correntes de curto - circuito e componente contínua que
aparecem nos sistemas de alta - tensão e extra alta tensão.
3.2. ENSAIO
3.4. IMPRESSO
O impresso à ser usado para registro dos resultados obtidos no ensaio de
saturação do secundário em transformador de corrente é o modelo TR/TRE/063,
mostrado no anexo I.
O campo “Ensaio de Saturação”, deverá ser preenchido da seguinte maneira:
1.2. ENSAIO
Emprega-se a Ponte de Wheatstone ou Kelvin para medida da resistência
ohmica dos enrolamentos, sendo este métodos mais simples e de grande exatidão.
a. As ligações serão feitas conforme recomendações dos fabricantes das mes-
mas;
b. Devido à variação da resistência ohmica com a temperatura, os valores
obtidos devem ser referidos à uma mesma temperatura, para efeito de comparação e
cálculo;
c. As normas recomendam 75ºC como temperatura de referência;
d. A resistência ohmica medida à “t1”e referida à 75ºC será calculada pela
fórmula para enrolamentos de cobre:
309 ,5
R75 = Rt 1
234 ,5 + t1
OBSERVAÇÕES:
1. Não se deve medir a resistência do enrolamento sem que haja a estabilização
da corrente (DC) que circula pelo enrolamento e ponte de Wheasthone ou Kelvin.
Após ter efetuado a leitura, aguardar um tempo para certificar que realmente a
corrente estava estabilizada e portanto, o valor lido não foi alterado;
2. Depois da realização do ensaio, o operador deve desligar em primeiro lugar
no instrumento de ensaio a fonte de corrente contínua (bateria, pilha) e em seguida
desconectar todos os fios de ligação.
Nunca deve puxar os fios que conectam o instrumento de ensaio ao
equipamento sob ensaio.
2.1. ENSAIO
2.3. IMPRESSO
O impresso a ser usado para registro dos resultados obtidos no ensaio da carga
imposta em transformador de corrente é o modelo TR/TRE/082, mostrado no anexo I.
O campo “Carga Imposta” deverá ser preenchido da seguinte maneira:
a. Na coluna “Tensão “, deverá ser anotada a queda de tensão medida no
circuito de corrente;
b. Na coluna “Corrente” deverá ser anotada a corrente aplicada ao circuito de
corrente;
c. Na coluna “Potência (VA) “, deverá ser anotado o cálculo da potência
consumida.
2 ,0T1 + T 2
Tm =
3,0
onde:
T1 = temperatura do tanque
T2 = temperatura da parte média da porcelana (parte metálica entre duas
porcelanas)
Essas temperaturas deverão ser medidas através de um termômetro de contato ou
termômetro de mercúrio com bulbo e massa para fixá-lo ao tanque e à porcelana,
tomando-se o cuidado em colocar o termômetro no lado oposto do sol.
OBSERVAÇÃO
- Quando da realização da medição, se for constatado valores abaixo ou acima do
normal deverá ser anotado na ficha de manutenção.
- Deve ser verificado se não há vazamento nas válvulas e a existência de tampa nas
mesmas.
- Constatando-se perfuração na bolsa de borracha a Gerência Regional de Operação
deverá providenciar a substituição do TC.
Em alguns casos poderá ocorrer dúvidas quanto a existência de vazamento nas
bolsas. Neste caso, durante o enchimento deverá ser verificado se não existem
bolhas subindo em direção ao visor de óleo ou ruído de vazamento interno no TC.
IMPRESSOS