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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Engenharia Elétrica e Informática


Departamento de Engenharia Elétrica

DISCIPLINA
Laboratório de Equipamentos Elétricos

PROFESSOR

Edson

ALUNO

André Wild Silva Ramalho

andre.ramalho@ee.ufcg.edu.br

Matricula

112210237

Campina Grande
Agosto de 2017
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DISJUNTORES

Trabalho da disciplina Laboratório de


Equipamentos Elétricos do curso de Engenharia
Elétrica da Universidade Federal de Campina
Grande como parte dos requisitos necessários
para a aprovação.

Área de Concentração: Disjuntores.

Professore: Edson Guedes

Campina Grande
2017
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SUMÁRIO

1 Introdução..............................................................................................................................................5
2 Parte Experimental.................................................................................................................................5
3 Conclusão.............................................................................................................................................11
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1 INTRODUÇÃO

O disjuntor é um dispositivo prioritariamente mecânico e sua principal função é


a interrupção de correntes elétricas de falta tão rápido quanto possível. Além das
correntes de falta, o disjuntor pode interromper correntes nominais de carga, correntes
de magnetização de transformadores e reatores e as correntes capacitivas de banco de.
O dispositivo trabalha em duas posições: fechado o aberto, onde o normal é estar
fechado. Quando fechado, o mesmo trabalha como se fosse um condutor oferecendo
passagem da corrente elétrica à carga. Já em aberto, o mesmo isola o circuito da carga,
cessando assim a corrente de falta ou outros tipos de correntes.

Podem-se classificar os disjuntores em quatro tipos, são eles:

a. Disjuntores a óleo;
b. Disjuntores a gás SF 6;
c. Disjuntores a ar-comprimido;
d. Disjuntores a vácuo.

2 PARTE EXPERIMENTAL

a. Inspeção do disjuntor.

Este experimento tem como objetivo a familiaridade com um disjuntor do tipo

PVO e suas principais partes constituintes.

Os materiais utilizados foram um disjuntor, chaves de boca, chaves em L

alicate.
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Inicialmente, foi feita uma análise dos dados da placa de identificação


informados pelo fabricante do equipamento. Estes valores foram anotados na Tabela 1.
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Número de série Ciclo de operações


Ano de fabricação: 1982 Frequência nominal (Hz): 60
Tipo: RP 17,5- 25 Nível de isolamento (kV): 17,5
Tensão nominal (kV): 17,5 Tempo de abertura (ms): 45
Corrente nominal (A): 630 Tempo de fechamento (ms): 55

Tabela 1 - Dados de placa do disjuntor.

Após a análise dos dados, foi realizada uma inspeção externa do disjuntor
trabalhado. Alguns aspectos como pintura, vazamento de óleo e mecanismo de
acionamento foram observados e anotados na Tabela 2.

COMPONENTE SITUAÇÃO

Pintura Encontra-se em boas condições


O equipamento apresenta
Vazamento de óleo
vazamento
Mecanismo de acionamento Encontra-se em boas condições
Medidor de óleo Não encontra-se em boas condições
Contato Móvel Encontra-se em boas condições
Contato Fixo Encontra-se em boas condições
Câmara de extinção Encontra-se em boas condições
Juntas de Vedação Encontra-se em boas condições
Componentes faltosos Foi detectado nenhum componente faltoso

Tabela 2 – Estado dos componentes do disjuntor.

b. Medição da resistência estática dos contatos de um disjuntor através da


ponte THOMPSON.

Esse experimento tem como principal objetivo obter, com precisão, as


resistências estáticas dos contatos de um disjuntor trifásico, assim como a
familiarização da ponte THOMPSON.
Os materiais utilizados foram uma fonte de tensão variável ajustada para gerar

2V de tensão continua, a ponte THMPSON e o disjuntor trifásico a óleo.


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Para a realização do experimento, ligamos a fonte de tensão e utilizando um


multímetro, a ajustamos para 2V, em seguida realizamos a montagem de acordo com a

Figura 2. Ajustamos a escala da resistência para a magnitude de 10−4 os ajustes grosso

e fino foram realizados para se ter uma melhor precisão na medição. O valor medido
encontra-se na Tabela 3.

Figura 1 – Disjuntores de média tensão.

Figura 2 – Esquema de ligação da ponte de Thompson.


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C1
R (Ω) 2,81x10−4

Tabela 3 – Valor da resistência estática.

c. Medição de resistência do óleo isolante

Utilizando-se o megômetro e o disjuntor com os contatos abertos, ligamos um


contato do megômetro na parte superior de uma fase do disjuntor e o outro contato na
parte inferior, em seguida giramos a manivela até o ponteiro de o megômetro
estabilizar, os valores obtidos estão na Tabela 4.

P1 P2 P3
400 MΩ 250 MΩ 300 MΩ

Tabela 4 – Resistência do óleo isolante.

d. Verificação da extinção do arco elétrico, produzido pela abertura de uma


chave no ar e no óleo.

Esse experimento tem como principal objetivo mostrar a diferença da


capacidade de extinção de um arco elétrico entre dois meios: o ar e o óleo.
O material utilizado para a realização deste experimento foi um VARIAC, um
transformador 220/1910 V, X0 = 0,358 pu (75 °C), S = 1,15 kVA e 60 Hz, uma chave a
óleo, uma chave a ar.
Para a chave isolada a ar, conectamos o variac no lado de baixa do
transformador, em seguida, conectamos o lado de alta do transformador à chave a ar, de
acordo com a Figura 3, a tensão no variac foi variada e, através do afastamento dos
contatos da chave, observamos a extinção do arco elétrico no ar.
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Figura 3 – Chave isolada a ar.

Figura 4 – Chave isolada a óleo.

Para a chave a óleo, montamos o arranjo da Figura 4, utilizando uma chave


imersa em óleo. A tensão no variac foi variada novamente e, através do afastamento
dos contatos da chave, observamos a extinção do arco elétrico no óleo.

Comparando os dois meios extintores, percebesse que o óleo possui uma


formação de arco menor e uma extinção mais rápida, em comparação com a chave a ar,
porém há formação de bolhas no óleo assim como a formação de fumaça originada pela
queima do óleo, logo a sua manutenção ocorre em tempos inferiores a do a chave a ar.
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Figura 5 – Arco elétrico – chave isolada a ar

Figura 6 – Arco elétrico - chave isolada a óleo.


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3 CONCLUSÃO

Neste experimento foi possível adquirir experiência prática com os disjuntores,


aprendemos como são medidas as resistências estáticas e de isolamento desse
equipamento bem como funciona a forma de extinção de dois meios diferentes (ar e óleo).
Foi interessante observar na prática o arco sendo extinto na chave a ar e na chave a óleo,
nesta última sendo observada a formação de bolhas e o surgimento de fumaça devido à
queima do óleo.

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