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Por que me decepcionei com Jurassic World – Reino Ameaçado.

O primeiro filme sobre o parque mais legal do mundo, Jurassic Park, sempre me
chamou muito a atenção, tanto pela questão do roteiro e direção, quanto pela forma
com que conseguiu nos transportar para aquele mundo, seja pela tamanha qualidade
técnica da sua produção de efeitos visuais e especiais que tornou tudo extremamente
palpável, ou pelo tema que, por mais que não pareça, abre muitas reflexões no que diz
respeito à ambição do homem em controlar o percurso natural de tudo o que não lhe é
satisfatório.

Sobre Jurassic World, que tem como subtítulo “Reino Ameaçado”, o que criou na
minha mente a ideia de que a ilha Nublar, onde se encontra o famoso parque, estaria
ameaçada, surpreende ao fazer uma ambiguidade entre “reino animal” e “reino
hominal”. Não só a ilha estaria ameaçada, e consequentemente seus animais, mas
agora a evolução natural da humanidade também está.

Acho toda essa premissa interessante, até mesmo bastante reflexiva quando aborda a
questão da vontade do ser humano em reaver elementos de tal era geológica, e
consequentemente não conseguir controlar seus efeitos diante da era atual. Mas fora
toda a mensagem e aberturas que o tema nos apresenta, há algo ainda mais
importante em termos cinematográficos: Como isso será contado?

Jurassic Park, o primeiro filme, não só conseguiu passar a mensagem, como acendeu
em nós todo aquele espírito aventureiro gostoso de sentir. Um verdadeiro clássico de
aventura, irreparável, inigualável.

O segundo filme de Jurassic World tem uma proposta completamente diferente, e vai à
contramão em todos os aspectos. O certo seria todos os próximos filmes, seja de
qualquer franquia, serem tão bons quanto seus precursores ou até mesmo superá-los,
o que raramente acontece. O último filme da franquia em questão opta por ignorar sua
essência aventureira para apresentar uma série de situações que beiram o terror.
Novas propostas são sempre bem vindas, ainda mais quando tem a intenção de ser
mais fiel aos detalhes da obra original. O que o filme peca, no entanto, é no roteiro e
na falta de criatividade para explorar os ambientes e as locações.

O filme se passa basicamente em dois lugares: A Ilha de Nublar, onde temos aquela
famosa sensação nostálgica que, sem perceber, nos faz abrir um sorrisão no rosto e
pensar que lá vem mais uma boa aventura. Porém, toda a expectativa vai por água a
baixo. A exploração dos momentos na ilha são, desnecessariamente, apressadas.
Mas o vulcão em erupção é o “bom” motivo para que isso aconteça. A mansão de
Lockwood é a segunda locação. Uma mansão assustadoramente grande, espaçosa,
cheias de cômodos a serem explorados, mas outra vez, nos decepcionamos. A
exploração dos ambientes da mansão é limitada, chegando até ser bastante
claustrofóbicos. Algo totalmente diferente do que vimos em outros filmes, onde o
espaço físico e os ambientes eram muito bem explorados.

No roteiro, todos os clichês possíveis, e várias incongruências que deixam o que antes
beirava o verossímil, improvável.
Por que me decepcionei com Jurassic World – Reino Ameaçado.

O primeiro filme sobre o parque mais legal do mundo, Jurassic Park, sempre me
chamou muito a atenção, tanto pela questão do roteiro e direção, quanto pela forma
com que conseguiu nos transportar para aquele mundo, seja pela tamanha qualidade
técnica da sua produção de efeitos visuais e especiais que tornou tudo extremamente
palpável, ou pelo tema que, por mais que não pareça, abre muitas reflexões no que diz
respeito à ambição do homem em controlar o percurso natural de tudo o que não lhe é
satisfatório.

Sobre Jurassic World, que tem como subtítulo “Reino Ameaçado”, o que criou na
minha mente a ideia de que a ilha Nublar, onde se encontra o famoso parque, estaria
ameaçada, surpreende ao fazer uma ambiguidade entre “reino animal” e “reino
hominal”. Não só a ilha estaria ameaçada, e consequentemente seus animais, mas
agora a evolução natural da humanidade também está.

Acho toda essa premissa interessante, até mesmo bastante reflexiva quando aborda a
questão da vontade do ser humano em reaver elementos de tal era geológica, e
consequentemente não conseguir controlar seus efeitos diante da era atual. Mas fora
toda a mensagem e aberturas que o tema nos apresenta, há algo ainda mais
importante em termos cinematográficos: Como isso será contado?

Jurassic Park, o primeiro filme, não só conseguiu passar a mensagem, como acendeu
em nós todo aquele espírito aventureiro gostoso de sentir. Um verdadeiro clássico de
aventura, irreparável, inigualável.

O segundo filme de Jurassic World tem uma proposta completamente diferente, e vai à
contramão em todos os aspectos. O certo seria todos os próximos filmes, seja de
qualquer franquia, serem tão bons quanto seus precursores ou até mesmo superá-los,
o que raramente acontece. O último filme da franquia em questão opta por ignorar sua
essência aventureira para apresentar uma série de situações que beiram o terror.
Novas propostas são sempre bem vindas, ainda mais quando tem a intenção de ser
mais fiel aos detalhes da obra original. O que o filme peca, no entanto, é no roteiro e
na falta de criatividade para explorar os ambientes e as locações.

O filme se passa basicamente em dois lugares: A Ilha de Nublar, onde temos aquela
famosa sensação nostálgica que, sem perceber, nos faz abrir um sorrisão no rosto e
pensar que lá vem mais uma boa aventura. Porém, toda a expectativa vai por água a
baixo. A exploração dos momentos na ilha são, desnecessariamente, apressadas.
Mas o vulcão em erupção é o “bom” motivo para que isso aconteça. A mansão de
Lockwood é a segunda locação. Uma mansão assustadoramente grande, espaçosa,
cheias de cômodos a serem explorados, mas outra vez, nos decepcionamos. A
exploração dos ambientes da mansão é limitada, chegando até ser bastante
claustrofóbicos. Algo totalmente diferente do que vimos em outros filmes, onde o
espaço físico e os ambientes eram muito bem explorados.

No roteiro, todos os clichês possíveis, e várias incongruências que deixam o que antes
beirava o verossímil, improvável.
A nova atmosfera, uma maior fidelidade à obra original, a subversão do elemento mais
característico da franquia, no final das contas, não suprimem a falta de criatividade no
roteiro que, por diversas vezes, torna todo desenvolvimento do filme bastante óbvio.

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