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Lab 5 Potencia Ativa e Reativa
Lab 5 Potencia Ativa e Reativa
Objetivo:
Medir potência elétrica ativa e reativa em corrente alternada de circuitos trifásicos equilibrados e
desequilibrados, utilizando o método dos 3 wattímetros e o método dos 2 wattímetros.
Parte Teórica: (calcular valores experimentais e anotar nas tabelas.)
Lembrando o triângulo de potencia
Potência Aparente (S): Corresponde ao produto do valor efetivo da tensão por o valor efetivo da corrente
formando a hipotenusa do triângulo. Sua unidade é o VA, também existem seus múltiplos os KVA e o MVA.
Smonofásico = V. I
Strifásico = 3 . V. I
Φ = defasagem
Potência Ativa (P): É a potência que realmente é transformada em trabalho, sua unidade é o W seus
múltiplos KW, MW.:
Lembrando que cos Φ = cos Φ’ . η onde cos Φ’ = 0,80 esse valor encontra-se na placa do motor conforme a
figura 6.6 e η é o rendimento η =0,82. Assim o valor de cos Φ= 0,65 e assim fica fácil encontrar o valor de
Φ.
Potência Reativa (Q): É a potência que não produz trabalho mecânico, porém é obrigatoriamente
consumida na geração dos campos magnéticos dos bobinados, sua unidade é o Var, seus múltiplos Kvar,
MVar.
Para medição de potência elétrica ativa solicitada pela carga emprega-se o wattímetro cuja indicação
é watt (W). Em corrente alternada esta indicação é igual ao produto da tensão V aplicada à sua bobina de
potencial BP pela corrente I que percorre a sua bobina de corrente BC e pelo cosseno do ângulo de
defasagem entre V e I:
1
W VI cos θ VI cos( V ^ I )
Nos esquemas de medição de potência apresentados a seguir, o wattímetro será representado como na
figura 6.1.
Aplicando então três wattímetros, como mostra a figura 6.2 tem-se que a soma de suas indicações
representa a potência ativa total absorvida pela carga Z.
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Após a montagem mostrada na figura 6.2, cada wattímetro indicará:
W1 V1 I 1 cos( V1 ^ I 1 )
W2 V2 I 2 cos( V2 ^ I 2 )
W3 V3 I 3 cos( V3 ^ I 3 )
Onde,
cos(V1 ^ I 1 ) cos 1
cos(V2 ^ I 2 ) cos 2
cos(V3 ^ I 3 ) cos 3
3
Potencia ativa = LW1 LW 2 2VL I L 2 cos
Obs.: se a carga for equilibrada, pode-se empregar apenas 1 Wattímetro e multiplicar a sua indicação
por 3 para se obter a potência ativa total.
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Potência Reativa
A potência reativa solicitada por uma carga monofásica, de fator de potência cos , é expressa como:
Q VI sen θ
Embora existam instrumentos especiais para medição de potência reativa, eles são pouco
empregados. Para tanto, pode-se usar os wattímetros para medir potência reativa trifásica, desde que sejam
tomados alguns cuidados com relação às ligações de suas bobinas de tensão.
Figura 6.4 - Método dos três wattímetros para medição de potência reativa
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| W1 | V13 I 2 cos(V13 ^ I 2 ) V13 I 2 cos(90 ) V13 I 2 cos 90 cos sen90sen
| W2 | V23 I 1 cos(V23 ^ I 1) V23 I 1 cos(90 ) V23 I 1 cos 90 cos sen90sen
| W3 | V12 I 3 cos(V12 ^ I 3 ) V12 I 3 cos(90 ) V12 I 3 cos 90 cos sen90sen
Para circuitos trifásicos equilibrados, pode-se empregar 2 wattímetros conforme mostrado na figura
6.5.
| W1 | | W2 |
A potência reativa total Q será: Q 3
2
Figura 6.5 – Uso de 2 Wattímetros para medição de potência reativa trifásica equilibrada
| W1 | V13 I 2 cos(V13 ^ I 2 ) V13 I 2 cos(90 ) V13 I 2 cos 90 cos sen90sen
| W2 | V23 I1 cos(V23 ^ I 1 ) V23 I 1 cos(90 ) V23 I1 cos 90 cos sen90sen
3 3
( L | W1 | L | W2 |) 2VL I L sen Q
2 2
Observações:
Parte Prática:
I Monte o circuito proposto:
Figura 6.6 – Placa do motor Figura 6.7– Esquema para ligações dos resistores da carga
Agora siga os passos abaixo:
1. Faça as ligações da carga de maneira que fique equilibrada.
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2. Monte o método dos três wattímetros (conforme indicado na figura 6.2) para medição de potência ativa.
3. Conecte as respectivas fases no Varivolt, ajuste o instrumento para 380 V e ligue-o.
4. Calcule os valores na primeira fileira e note os valores lidos dos wattímetros na tabela 6.1
5. Calcule os erros em cada caso, preste atenção no tema das unidades e lembre de multiplicar pelo fator
da escala.
6. No cálculo do valor teórico dessa etapa deve ser somado o valor de perda do motor vazio cujo é 160.
Tabela 6.1
LW1 LW2 LW3 WT
Teórico
Experimental
Eletrônico
7. Desligue o Varivolt. Retire uma das resistências da carga de maneira que fique desequilibrada. Ligue
novamente o Varivolt e anote os valores lidos nos wattímetros na tabela 6.2.
Tabela 6.2
LW1 LW2 LW3 WT
Teórico
Experimental
Eletrônico
8. Desligue o Varivolt. Conecte novamente a parte retirada da carga de maneira que fique equilibrada.
Retire os wattímetros e faça as ligações para o método dos dois wattímetros (conforme indicado na
figura 6.3). Retire o fio neutro da montagem.
Tabela 6.3
LW1 LW2 Wt
Teórico
Experimental
Eletrônico
10. Desligue o Varivolt. Retire a mesma resistência da carga do item 6 de maneira que fique desequilibrada.
Ligue novamente o Varivolt e anote os valores lidos nos wattímetros na tabela 6.4
Tabela 6.4
8
LW1 LW2 Wt
Teórico
Experimental
Eletrônico
11. Desligue o Varivolt. Conecte novamente a parte retirada da carga de maneira que fique equilibrada.
Retire os wattímetros e faça as ligações para o método dos três wattímetros para medição de potência
reativa (conforme indicado na figura 6.4).
12. Ligue o Varivolt e anote os valores lidos nos wattímetros na tabela 6.5.
Tabela 6.5
LW1 LW2 LW3 QT
Teórico
Experimental
Eletrônico
13. Desligue o Varivolt. Retire um dos wattímetros e faça as ligações para o método dos dois wattímetros
para medição de potência reativa (conforme indicado na figura 6.5).
14. Ligue o Varivolt e anote os valores lidos nos wattímetros na tabela 6.6.
Tabela 6.6
LW1 LW2 Qt
Teórico
Experimental
Eletrônico
14.Retire toda a carga resistiva e verifique se existe alguma mudança no valor de reativo obtido
15.Retire o mesmo resistor que no caso anterior (item 6, desequilibrada) e verifique se existe alguma
mudança no reativo.
17. Explique a diferença (se houver) entre os valores medidos com o wattímetro eletrônico e o wattímetro
analógico e comparado aos seus cálculos.
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