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Apostila Geral
Apostila Geral
1
LEITO POROSO
INTRODUÇÃO
1 - Porosidade,
2 - Tamanho de partículas, Dp
3 – Esfericidade ou fator de forma,
4 – Volume, Vp
5 – Superfície, Sp
6 - Densidade, p
7 – Superfície específica volumétrica, a p
8 – Área de fluxo aparente do leito, A
9 – Comprimento do leito, L
2
1 – Lei de Darcy
k dP
q (1)
dL
k P
Q (2)
L
PERMEABILIDADE
3
3
k (3)
1 2 a 2p
A 4r 2 (4)
V 4 3r 3 (5)
A D p2 6
ap (6)
V D p / 6 D p
3
Substituindo 6 em 3 se obtém:
D p2 3
k (7)
36 1
2
em que:
2
3 1 1 5 / 3
3
(8)
3 3
21 1 1 1 1
1/ 3 5/3 2
2 2
P v 2
f (9)
L 2 De
4 área de fluxo
De (10)
Perímetro úmido
4
Multiplicando o numerador e o denominador da equação 10 pelo o
comprimento dos canais ou poros tem-se:
4Vc
De (12)
Sc
Vc V (13)
S c a pV (14)
4 V 4
De (15)
a pV a p
Sp
ap (16)
Vp
1 V D 3p
(17)
Vp
N 6
D p2
a pV
Sp (18)
N
Sp a 6
p (19)
V p 1 D p
61
ap (20)
D p
5
2D p
De (21)
3 1
Q
v0 (22)
A
Q
v (23)
A
v0
v (24)
P 3 1 v02
f (25)
L 2 3D p 2
133 ,3
f 2 ,333 (26)
Re
v0 D p 2D p v0
Re (27)
3 1
Substituindo 26 e 27 em 25 se obtém:
P 150 1 2 v0
(29)
L 3 2 D p2
6
P 1,75 1 v02
(30)
L 3D p
FILTRAÇÃO
A FILTRAÇÃO e uma forma de separação das partículas sólidas de uma
suspensão, retendo-as sobre a superfície de um meio filtrante (superfície de
filtração) ou no interior de um meio poroso, tal como ocorre nos filtros de
cigarros, de óleo combustível, etc.
Trataremos apenas da filtração de suspensões líquidas forçadas sob
pressão atravessar um meio filtrante que retém os sólidos em sua superfície,
formando com o decorrer do tempo uma torta de espessura variável e
produzindo em conseqüência um líquido límpido ou filtrado.
7
Figura 1. Esquema da operação de filtração.
MEIO FILTRANTE
8
2 – LEITOS RÍGIDOS
São construídos sob a forma de tubos porosos de aglomerados de
quartzo ou alumina (para a filtração e ácidos), de carvão poroso (para soluções
de soda e líquidos amoniacais) e de barro ou caulim cozidos a baixa
temperatura (para clarificar água potável).
3 – TELAS METÁLICAS
São constituídos por chapas perfuradas ou telas de aço-carbono,inox ou
monel.
Aplicação: Se utilizam nas tubulações de condensados que ligam os purgadores
ás linhas de vapor. A sua função é reter ferrugem e outros detritos capazes de
atrapalhar o funcionamento do pulgador.
4 – TECIDOS
De origem vegetal: algodão, juta (para álcalis fracos), o cânhamo e o
papel.
De origem animal: lá de vidro (águas de caldeiras).
A duração de um tecido é limitada pelo desgaste, o apodrecimento e o
entupimento. Quando os filtros não estiverem funcionando, devem ficar cheios
de água para prolongar a vida útil do tecido.
5 – PLÁTICOS
Polietileno, polipropileno, PVC, nylon, teflon, oríon, acriban e tergal.
TIPOS DE TORTA
1 – COMPRESSÍVEIS
São aquelas onde a porosidade diminui ao aumentar a diferença de
pressão.
2 – INCOMPRESSÍVEIS
Nestas tortas a porosidade não é modificada com o aumento da pressão.
As tortas compressíveis aumentam a resistência hidráulica da operação de
filtração. Exemplos, hidróxidos metálicos e sedimentos de partículas muito
finas.
Exemplo de tortas incompressíveis são as compostas por sustâncias
inorgânicas constituídas por partículas maiores que 0,1 mm, como areia,
carbonato de cálcio, etc.
A compressão nas tortas é um fenômeno indesejável na filtração, devido
fundamentalmente ao aumento da resistência hidráulica do sistema, e
conseqüentemente a elevação dos custos energéticos. Este fenômeno pode ser
melhorado (diminuir) adicionando substâncias floculantes à suspensão,
formando aglomerados de partículas que são mais difíceis de deformar-se pela
ação da pressão e aumentam a porosidade da torta.
9
O regime de escoamento que se estabelece no interior dos poros ou
canais do meio filtrante e da torta é LAMINAR. Para o escoamento laminar
pode-se aplicar a equação de KOZENY-CARMAN.
P 150 1 2 v0
(1)
L 3 2 D p2
RESISTÊNCIA DA TORTA
VC
L (2)
xT T S
em que:
xT - fração em peso de sólidos na torta
T - densidade da torta
10
Da equação 1 (Kozeny-Carman) se tem:
3 2 D p2 P
v0 (3)
150 1 L
2
Substituindo P em 3 se obtém:
3 2 D p2 P* Pa
v0 (4)
150 1 L
2
Substituindo 2 em 4 se obtém:
3 2 D p2 P* Pa
v0
VC (5)
150 1
2
xT T S
A partir da equação 5 se define a resistência da torta ( ), representada pelo
termo:
150 1
2
(6)
3 2 D p2 xT T
Substituindo 6 em 5 se obtém:
P* Pa
v0
VC (7)
S
Pb P*
v0 (8)
Rm
Lm
Rm (9)
k
em que:
11
Pb Pa
v0
CV
(10)
Rm
S
ou,
P
v0
Rm
CV (11)
S
1 dV
v0 (12)
S dt
Substituindo 12 em 11 se obtém:
dt VC
Rm (13)
dV SP S
TIPOS DE FILTRAÇÃO
12
Figura 3. Tipos de filtração.
C V V
2
t Rm (14)
P 2 S S
ou,
CV 2
t RmV (15)
SP 2 S
13
2
P C V Rm V
(16)
t S t S
dt VC
Rm (13)
dV SP S
dt CV Rm
(17)
dV S 2 P SP
dt
mV b (18)
dV
Rm
b (19)
SP
C
tg (20)
S 2 P
dt
mV b (18)
dV
14
Figura 4. Cálculo dos parâmetros b e tg .
15
FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS
16
vmf é a velocidade mínima requerida para a fluidização. Quando a velocidade
supera o ponto C as partículas começam a serem arrastadas (Figura 2).
TIPO DE DISTRIBUIDOR
17
2 – PLACA COM MÚLTIPLOS ORIFÍCIOS
A flutuação da densidade do leito é desprezível a baixas vazões, mas torna-se
apreciável a elevadas vazões. O contato entre as fases é mais íntimo.
TIPOS DE FLUIDIZAÇÃO
1 – FLUIDIZAÇÃO PARTICULADA
É característica de partículas grandes, sendo o fluido normalmente um líquido.
Em geral as partículas se movimentam individualmente.
2 – FLUIDIZAÇÃO AGREGATIVA
Neste tipo de fluidização as partículas são menores que no caso anterior e o
fluido é normalmente um gás.
Fr 13 FLUIDIZAÇÃO PARTICULADA.
Fr 13 FLUIDIZAÇÃO AGREGATIVA.
FLUIDIZAÇÃO PARTICULADA
FLUIDIZAÇÃO AGREGATIVA
em que:
18
Frf Número de Froude na fluidização.
Ref Número de Reynolds na fluidização
s , Densidade do sólido e do fluido, respectivamente.
H f Altura do leito fluidizado.
D Diâmetro da coluna.
1
H f H
(4)
1 f
em que:
Ar Critério de Arquimedes.
d 3p s g
Ar (6)
2
s gM s
P (7)
s S
em que:
19
Re 20 vmf
D p s g mf3
2
(8)
150 1 mf
(D p ) s g mf
3
Re 1000 vmf (9)
1,75
AGITAÇÃO E MISTURA
20
Homogeneidade: mediante análise visual, controle da taxa de redução da
variação da concentração e da temperatura e por meio de análise de
amostras obtidas aleatoriamente existentes na mistura.
Escala: distância média entre os centros de maior diferença de
propriedades (maior no escoamento turbulento e menor no laminar).
Intensidade: é a variação o faixa de trabalho das propriedades existentes
na mistura.
REYNOLDS CENTRÍGUGO
nd 2
Rec (1)
CRITÉRIO DE POTÊNCIA
N
KN (2)
n 3 d 5
EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO
21
A extração líquido-líquido envolve duas fases líquidas imiscíveis ou parcialmente
miscíveis. Como técnica de separação indireta, os componentes não se separam
em uma única operação, já que sempre se adiciona um terceiro componente.
NOMENCLATURA
SOLVENTE (S) solvente recuperado, (B) quando é puro. Se utiliza para extrair o
soluto.
SOLUTO (C) substância a ser extraída.
DILUENTE (A) substância onde o soluto está dissolvido.
PROPRIEDADES DO SOLVENTE
SELETIVIDADE
A seletividade é a propriedade mais importante do solvente. Fisicamente
representa quanto o solvente é seletivo frente ao soluto.
22
yc
y
a E (1)
xc
x
a R
yc , ya Composição do soluto e diluente na fase extrato, respectivamente.
Se 1 a extração é impossível
Se 1 a extração é possível. Quanto maior for com maior facilidade será
extraído o soluto.
SOLUBILIDADE
COEFICIENTE DE DISTRIBUIÇÃO
yc
k (2)
xc
Figura 3. Representação de k.
EXTRAÇÃO EM UM ESTÁGIO
24
Figura 5. Sistema de extração em um estágio. Diagrama ternário.
BALANÇO DE MASSA
Balanço Global:
F B R1 E1 M (3)
x f F ys B x1 R1 y1 E1 xm M (4)
SOLVENTE MÍNIMO
25
Figura 7. Aplicação da regra da alavanca.
FM
Bmín (5)
FB
F x ys
m (6)
Bmín x f xm
Bmín x f xm
(7)
M xf ys
26
Figura 9. Sistema de extração em dois estágios a fluxo cruzado. Diagrama
ternário.
x1 R1 ys 2 B2 x2 R2 y2 E2 xm 2 M 2 (9)
27
Figura 11. Sistema de extração em dois estágios a fluxo contracorrente.
Diagrama ternário.
Balanço Global:
F B R2 E1 M (10)
x f F y s B x2 R2 y1 E1 xm M (11)
ABSORÇÃO
PROCESSO DE ABSORÇÃO
28
O processo de dissolução de um GÀS em um LÍQUIDO é acompanhado
de liberação de calor (processo exotérmico). Isto significa que este fenômeno é
favorecido quando há diminuição da temperatura do sistema. A elevação da
pressão facilita a absorção do gás no líquido. Já o aumento da temperatura faz
com que a solubilidade do gás diminua o que leva a um resultado contrário ao
anterior.
Lei de RAOULT
p* yP (1)
Lei de HENRY
p* Hx (2)
ou,
y mx (3)
EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS
29
Figura 1. Sistema de absorção. Fluxo a contracorrente.
G Fluxo de gás
L Fluxo de líquido
y Composição do soluto no gás
x Composição do soluto no líquido
O SOLUTO na absorção é a substância que será absorvida.
BALANÇO GLOBAL
G1 L2 G2 L1 (4)
G1 y1 L2 x2 G2 y2 L1 x1 (5)
y x
Y (6) X (7)
1 y 1 x
As equações 6 e 7 (Y e X , letras maiúsculas) representam relações mássicas,
x
molares ou volumétricas, não são composições!. ( e y ) são composições.
Aplicando as equações 6 e 7 e expressando as correstes de líquido e gás como
correntes livre de solventes se obtém as seguintes expressões.
Gs G1 ( 1 y1 ) (8)
30
Ls L1( 1 x1 ) (9)
Ls X 2 X 1
(11)
Gs Y2 Y1
31
Figura 2. Linha de operação e número de estágios.
32
Figura 3. Linha de operação para número de estágios infinitos.
Ls X X 1*
2 (12)
Gs mín Y2 Y1
VOLATILIDADE RELATIVA
y* 1 x
(1)
x 1 y*
y1* 1 x
1
x1 y1*
(3)
y*2 1 x
2
x1 y*2
(4)
34
y1* y*2 1 2
1 Destilação impossível ( x 0 , x 1).
1 Destilação possível, quanto maior for melhor, pois os compostos serão
separados com maior facilidade.
BALANÇO GLOBAL
F D W (5)
BALANÇO PARCIAL PARA O COMPONENTE MAIS VOLÁTIL
RELAÇÃO DE REFLUXO
Lo
R (7)
D
35
BALANÇO GLOBAL PARA A PARTE ENRIQUEDEDORA
G1 D Lo (8)
G1 D R 1 (9)
QC D R 1 H G 1 RH Lo H d (10)
QB DH d WH w QC QL FH f (11)
PARTE ENRIQUECEDORA
36
Figura 3. McCabe e Thiele. Parte enriquecedora.
BALANÇO PARCIAL
D L
yn 1 xd xn (13)
G D
Substituindo 7 em 13 se obtém:
R x
y n 1 xn d (14)
R1 R1
PARTE EMPOBRECEDORA
BALANÇO TOTAL
37
L G W (15)
BALANÇO PARCIAL
L W
y m 1 xm xw (18)
G G
Substituindo G em 18 se obtém:
L W
y m 1 xm xw (19)
L W L W
LINHA DA ALIMENTAÇÃO
BALANÇO TOTAL
F LG G L (20)
38
BALANÇO DE ENERGIA
FH f LH Lf 1 GH G f 1 GH Gf LH L f (21)
H G f 1 H Gf (22)
H Lf 1 H L f (23)
Substituindo 22 e 23 em 21 se obtém:
L L H L G G H G FH f (24)
L L HG H f
q (25)
F HG H L
q z
y x f (26)
q 1 q 1
39
Figura 6. Representação das linhas de alimentação.
40
Para o exemplo apresentado (Figura 7) o número de pratos teóricos é
aproximadamente 4,8. Observe-se que o prato 5 não é completo, é necessário
calcular a fração corresponde. O cálculo é feito determinando a área do
triângulo contínuo, ou similar ao exemplo de absorção (Tema Absorção-Figura
2).
Z ( N pr 1 )t (27)
N pi
N pr (28)
Z Altura da coluna
N pr Número de pratos reais
t Distância entre pratos
Eficiência dos pratos
41