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EXPERIMENTO 1
EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO
Grupo 2:
Lorena
2022
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ………………………………………………………….3
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...……………………………………..3
3. MATERIAIS E MÉTODOS
……………………………………………...7
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
………………………………………..9
5. CONCLUSÃO ……………………………………………………….....15
6. REFERÊNCIAS ………………………………………………………...16
3
1. INTRODUÇÃO
Segundo McCabe, Smith e Harriott (1993), denomina-se filtração, a operação unitária
que objetiva a separação entre uma fase líquida e uma fase sólida ou outra fase líquida,
podendo ser utilizada para aumentar a pureza de um líquido ao retirar partículas sólidas que se
encontram em suspensão no fluido por meio de determinado leito poroso. Tendo isso em
vista, os filtros caracterizam-se como os principais equipamentos de tal processo, pois
permitem a passagem da fase líquido por seus poros, enquanto a fase sólida, com
granulometria maior do que a dos poros em questão, fica retida no meio filtrante e forma a
torta. Esta apresenta um funcionamento semelhante ao de um novo meio filtrante, já que
potencializa a separação.
Esse procedimento ocorre com auxílio da pressão, seja mecânica ou gravitacional, e
pode ser diferenciado com base no comportamento dela ao longo do tempo. A pressão, ao
variar de modo contínuo, faz com que a vazão de filtrado permaneça constante, pois o
aumento gradual da grandeza é capaz de neutralizar a perda de carga em ascensão ocasionada
pela formação da torta. Em contraste, sob pressão constante a vazão de alimentação que é
filtrada decresce com o passar do tempo, por causa da crescente perda de carga que está em
função da espessura da torta – esse comportamento é o que acontece em filtros do tipo prensa
que serão abordados neste relatório.
Em contexto laboratorial, evidencia-se que a operação de filtração é amplamente
empregada quando se discutem formas de separação de misturas, cenário que se mantém
também em âmbito industrial quando o quesito é operações unitárias. Além disso, até mesmo
no cotidiano, pode-se observar a aplicabilidade desse método de separação, sendo o exemplo
mais comum e usual a preparação do café. Por fim, destaca-se que, ao decorrer do relatório, a
comprovação experimental das fórmulas e o entendimento dos procedimentos experimentais
fazem parte do objetivo da disciplina de Laboratório de Engenharia Química III.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A filtração é uma técnica de partículas sólidas contidas em um determinado fluido,
passando-o por um meio filtrante, sobre o qual irão se depositar os sólidos. Dentre as diversas
aplicações da filtração, destacam-se a melhoria da aparência de soluções (aspecto mais
limpo), remoção de partículas que possam ser nocivas, recuperação de material sólido
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−∆ Pm ⋅ g c
Rm = (4)
μ⋅u
● A: Área do meio de filtração
● 𝜇: Viscosidade do filtrado
● u: Velocidade linear do filtrado
● mc: Massa de sólidos na torta
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[ () ]
2
μ C ⋅α V V
t= ⋅ ⋅ + Rm⋅ (6)
g c ⋅ (−Δ P) 2 A A
● t = tempo (s)
● V = volume (m3)
● μ = viscosidade (Pa.s)
● A = área de filtração (cm2)
● α = resistência da torta (m/kg)
● Rm = resistência do meio filtrado (m-1)
● c = massa de sólidos por unidade de volume de filtrado.
● Gc = fator de conversão massa força
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização do experimento, abriu-se o registro de retorno para o reservatório
(Figura 4), ligou-se a bomba e manteve-a ligada até obter uma suspensão homogênea, neste
ponto, desligou-se a bomba.
Figura 4: Filtro prensa do laboratório da EEL-USP.
t
=KV + B (8)
V
Tal que:
μα c μ Rm
K= 2
B=¿
2 A Δ PGc A ΔP
Assim, com os dados dispostos na Tabela 1 abaixo foi possível
linearizar a Equação 8 por meio da Equação 9, a fim de encontrar os
valores de K e B para cada ∆P medido.
10
y=2676,4473 x +1357724,489
Corr = 0,97868
Assim foi possível encontrar α e Rm:
μαc
2676,4473= 2
2A ΔP
2676,4473∗2∗( 0,023886 2)∗21092,1
α= −3
0,891∗1 0 ∗23,5∗1
m
α =3,076∗1 06
kg
μ Rm
1357724,489=
AΔP
1357724,489∗0,02388∗21092,1
Rm= −3
0,891∗1 0
11 −1
Rm=7,675∗1 0 m
Ao analisar o coeficiente de correlação (Corr) obtido pela linearização, é possível
perceber uma linearidade relativamente alta, porém com algumas irregularidades nos valores
experimentais. O fenômeno pode ter sido causado pela falta de preparo para marcar o tempo
para cada 0,5 litros de líquido filtrado, pois o escoamento estava rápido, as anotações foram
irregulares.
Pela linearização realizada na calculadora, para ΔP = 2,0389 Kg.f/cm2 foi possível
obter os dados e o gráfico representado pela Figura 7 a seguir:
12
1070433,674∗0,02388∗20389
Rm= −3
0,891∗1 0
11 −1
Rm=5,8494∗10 m
Novamente, analisando o coeficiente de correlação para essa linearização, é
perceptível que ocorreram imprecisões pois o Corr foi ainda mais baixo.
Pela linearização realizada na calculadora, para ΔP = 1,75767 Kg.f/cm2 foi possível
obter os dados e o gráfico representado pela Figura 8 a seguir:
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μ Rm
1659073,129 ¿
A ΔP
1659073,129∗0,02388∗17576,7
Rm=
0,891∗1 0−3
Rm=7,8155∗1 011 m−1
Fazendo a análise dessa reta e seus coeficientes, e comparando com os outros valores
obtidos, percebe-se que foram os valores que mais se aproximaram da linearidade com um
Corr de 0,9891 aproximadamente e possivelmente os valores mais próximos do real.
Pela linearização realizada na calculadora, para ΔP = 1,2655 Kg.f/cm2 foi possível
obter os dados e o gráfico representado pela Figura 9 a seguir:
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y=5601,219387 x +1630942,177
Corr = 0,985209822
Assim foi possível encontrar α e Rm:
μα c
5601,219387 ¿ 2
2A ΔP
2
5601,219387∗2∗(0,023886 )∗12665
α=
0,891∗1 0−3∗23,5∗1
m
α =¿3,86598∗10 6
kg
μ Rm
1630942,177 ¿
A ΔP
1630942,177∗0,02388∗12655
Rm= −3
0,891∗1 0
11 −1
Rm=5,5317∗1 0 m
2,0389 4,7821∗1 0
6
5,8494∗1 0
11
1,75767 2,2642∗1 0
6
7,8155∗10
11
1,2655 2,2642∗1 0
6
5,5317∗10
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5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, A. C. LOQ4062 - Laboratório de Engenharia Química III - Apresentação Aula
Inicial; 2022. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/6941537/mod_resource/content/1/Apresenta
%C3%A7%C3%A3o%20da%20Disciplina.pdf. Acesso em: 21 de maio de 2022.