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LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA III

Professor: Antônio Carlos da Silva

EXPERIMENTO 1

EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO

Grupo 2:

11268987 – Harícia de Almeida Souza

11384559 – Ingrid Estefane Sant’Anna Macedo

11366124 – Karen de Brito Bento

11269011 – Laís Oliveira do Valle

11295014 – Thales Augusto Pereira Lage

11203601 – Tuanny Nogueira Nunes

10279491 - Rafael Rodrigues

Lorena
2022
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ………………………………………………………….3
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...……………………………………..3
3. MATERIAIS E MÉTODOS
……………………………………………...7
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
………………………………………..9
5. CONCLUSÃO ……………………………………………………….....15
6. REFERÊNCIAS ………………………………………………………...16
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1. INTRODUÇÃO
Segundo McCabe, Smith e Harriott (1993), denomina-se filtração, a operação unitária
que objetiva a separação entre uma fase líquida e uma fase sólida ou outra fase líquida,
podendo ser utilizada para aumentar a pureza de um líquido ao retirar partículas sólidas que se
encontram em suspensão no fluido por meio de determinado leito poroso. Tendo isso em
vista, os filtros caracterizam-se como os principais equipamentos de tal processo, pois
permitem a passagem da fase líquido por seus poros, enquanto a fase sólida, com
granulometria maior do que a dos poros em questão, fica retida no meio filtrante e forma a
torta. Esta apresenta um funcionamento semelhante ao de um novo meio filtrante, já que
potencializa a separação.
Esse procedimento ocorre com auxílio da pressão, seja mecânica ou gravitacional, e
pode ser diferenciado com base no comportamento dela ao longo do tempo. A pressão, ao
variar de modo contínuo, faz com que a vazão de filtrado permaneça constante, pois o
aumento gradual da grandeza é capaz de neutralizar a perda de carga em ascensão ocasionada
pela formação da torta. Em contraste, sob pressão constante a vazão de alimentação que é
filtrada decresce com o passar do tempo, por causa da crescente perda de carga que está em
função da espessura da torta – esse comportamento é o que acontece em filtros do tipo prensa
que serão abordados neste relatório.
Em contexto laboratorial, evidencia-se que a operação de filtração é amplamente
empregada quando se discutem formas de separação de misturas, cenário que se mantém
também em âmbito industrial quando o quesito é operações unitárias. Além disso, até mesmo
no cotidiano, pode-se observar a aplicabilidade desse método de separação, sendo o exemplo
mais comum e usual a preparação do café. Por fim, destaca-se que, ao decorrer do relatório, a
comprovação experimental das fórmulas e o entendimento dos procedimentos experimentais
fazem parte do objetivo da disciplina de Laboratório de Engenharia Química III.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A filtração é uma técnica de partículas sólidas contidas em um determinado fluido,
passando-o por um meio filtrante, sobre o qual irão se depositar os sólidos. Dentre as diversas
aplicações da filtração, destacam-se a melhoria da aparência de soluções (aspecto mais
limpo), remoção de partículas que possam ser nocivas, recuperação de material sólido
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presente em suspensão e purificação do filtrado. A Figura 1 esquematiza o sistema e


funcionamento de uma filtração, destacando os seus componentes (torta e meio filtrante), bem
como a entrada de uma suspensão e saída de um filtrado (líquido ou gás).
Nesse processo, há um meio filtrante, que é um material poroso, o qual é permeável e
constituído de areia, metal (aço, alumínio, ligas metálicas), fibras vegetais (algodão, celulose),
animais (lã) ou sintéticas (nylon, dracon). Contudo, o meio de filtração deve cumprir alguns
requisitos como reter os sólidos, fazendo com que o filtrado fique satisfatoriamente limpo,
não deve ser obstruído facilmente, deve ter resistência química e física para suportar as
condições do processo e não se romper ao longo da filtração, deve permitir a descarga limpa e
completa da torta formada e não deve ser caro.
Figura 1: Esquema da filtração.

Fonte: SILVA, 2022.


Nesse contexto, o meio filtrante mais comumente utilizado é a lona ou o tecido. Já
para líquidos corrosivos, é comum utilizar outros meios como lã, telas metálicas, a exemplo
do inox e monel (Ni e Cr), lã de vidro, fibras sintéticas como nylon, polipropileno, dacron.
Entretanto, as telas metálicas e fibras sintéticas lisas são menos eficientes para reter partículas
finas do que as fibras naturais, pois a torta colabora com a filtração, ajudando na retenção de
partículas no processo.
Na filtração, também há a presença dos chamados auxiliares na filtração, que são
materiais de revestimento, destinados a auxiliar a remoção de sólidos muito finos ou
gelatinosos. Esses auxiliares têm como função aumentar a porosidade da torta e podem ser
terra de diatomácea (diatomita), asbesto, celulose de madeira, dentre outros. Além disso, eles
podem ser usados de duas maneiras: na primeira, adiciona-o à suspensão, antes da filtração e
esse material se depositará sobre o meio de filtração, formando uma camada porosa que retém
os sólidos. O meio auxiliar formado pode ser separado por dissolução dos sólidos ou por
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queima. Já na outra maneira, antes de iniciar-se a filtração, adiciona-se uma camada de


auxiliar sobre o meio de filtração, ressaltando que nos filtros contínuos utiliza-se uma camada
grossa e nos filtros descontínuos, utiliza-se camada fina.
Nesse cenário, destaca-se a filtração industrial, processo no qual a passagem do
filtrado através do meio poroso (meio filtrante, meio auxiliar, torta) ocorre com uma diferença
de pressão. O filtro utilizado neste caso pode ser o filtro à vácuo, em que a suspensão se
encontra na pressão atmosférica e o filtrado é recolhido sob vácuo. Também existem os filtros
de pressão, nos quais a suspensão é pressurizada e o filtrado recolhido na pressão atmosférica,
os filtros de gravidade, que se forma uma camada de suspensão sobre o meio poroso e a
pressão hidrostática é exercida sobre este meio e o de força centrífuga que é realizado nos
filtros centrífugos. Vale destacar que há uma perda de carga, pois a passagem do fluido na
porosidade ocorre com perda de carga, o que justifica a necessidade de diferença de pressão
(Dp).
Um dos tipos de filtro é o filtro prensa (Figura 2), que funciona a partir do
bombeamento do fluido para as partes internas do filtro e a passagem pelos poros da placa
onde se encontram as lonas filtrantes. A função dessas lonas é justamente permitir a passagem
da fase líquida e reter os sólidos da suspensão inicial, fazendo com que haja a separação
desejada, uma vez que o filtrado desejado é recolhido ao ser direcionado para uma saída,
como esquematiza a Figura 2 abaixo.
Figura 2: Esquema da filtração.

Fonte: SILVA, 2022.


De modo mais simplificado, podemos observar na Figura 3, como funciona esse
processo de filtração em um filtro prensa. Nesse filtro existem três tipos de resistências em
série em que o filtrado passa, elas são: a resistência ao escoamento nos tubos, sendo muito
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menor do que as outras resistências, podendo, assim, desprezá-la; resistência da torta; e


resistência do meio filtrando. Por causa dessas duas últimas duas resistências, ocasionará
perdas de carga no sistema, como mostra as equações (1) e (2).
Figura 3: Esquema de um filtro prensa

Fonte: SILVA, 2022.


∆P = Pb - Pa (1)
-∆P = Pa - Pb = (Pa-P’)+(P’-Pb)
-∆Pm = -∆PT - ∆Pm (2)
● -∆P: Queda de pressão total
● -∆PT: Queda de pressão na torta
● -∆Pm: Queda de pressão no meio de filtração
Além disso, os filtros possuem algumas formas de operações, sendo a filtração
contínua e a filtração descontínua. Na filtração descontínua a pressão pode se tornar
constante, e se a diferença de pressão é constante, a velocidade de filtração começa como
máxima e diminui ao longo do processo; e a velocidade pode também ser constante, fazendo a
pressão de entrada aumentar com o tempo.
Agora, para esquematizar a resistência da torta podemos utilizar a Equação (3) e a
resistência do meio de filtração a Equação (4):
−∆ PT ⋅ g c ⋅ A
α= (3)
μ⋅ u⋅ mc

−∆ Pm ⋅ g c
Rm = (4)
μ⋅u
● A: Área do meio de filtração
● 𝜇: Viscosidade do filtrado
● u: Velocidade linear do filtrado
● mc: Massa de sólidos na torta
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● gc: Fator de conversão massa-força


Outrossim, é possível fazer uma relação entre a concentração em relação ao filtrado e
em relação à concentração da suspensão. E como o volume de filtrado é menor que o volume
da suspensão, já que os sólidos ainda retêm uma parte do filtrado em seus poros, C é
relativamente maior que Cs, sendo possível notar pela equação (5).
CS
C=
[
1− ( mu /mc −1 ) ⋅
Cs❑
ρ ] (5)

● Cs: Concentração da suspensão, massa de sólidos sobre volume de solução


● C: Concentração em relação ao filtrado, razão da massa de sólidos por volume de
filtrado
● mu: Massa da torta úmido
● mc: Massa da torta seca
● 𝜌: Massa específica do filtrado
Por último, na filtração a pressão constante, espera-se que a vazão de entrada diminua
com o decorrer do tempo, já que ocorre um acúmulo gradual de matéria no meio filtrante ao
longo do escoamento, sendo possível observar essa variação de volume com o tempo na
Equação (6):

[ () ]
2
μ C ⋅α V V
t= ⋅ ⋅ + Rm⋅ (6)
g c ⋅ (−Δ P) 2 A A

● t: Tempo de operação do filtro (s)


● V: Volume de filtrado recolhido no tempo t (m³/s)
E com a derivação dessa equação em relação ao volume de filtrado podemos obter a
Equação (7), essa equação nos permite observar as várias medições de V em diferentes
valores de t.
dt C ⋅ μ⋅α μ ⋅ Rm
= ⋅V+ (7)
dV g c ⋅ (− ΔP ) ⋅ A 2
g c ⋅ A ⋅(− Δ P)

● t = tempo (s)
● V = volume (m3)
● μ = viscosidade (Pa.s)
● A = área de filtração (cm2)
● α = resistência da torta (m/kg)
● Rm = resistência do meio filtrado (m-1)
● c = massa de sólidos por unidade de volume de filtrado.
● Gc = fator de conversão massa força
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização do experimento, abriu-se o registro de retorno para o reservatório
(Figura 4), ligou-se a bomba e manteve-a ligada até obter uma suspensão homogênea, neste
ponto, desligou-se a bomba.
Figura 4: Filtro prensa do laboratório da EEL-USP.

Fonte: Autor, 2022.


Em seguida, fechou-se o registro da tubulação de retorno e abriu-se a válvula da
tubulação de alimentação do filtro, logo após, ligou-se a bomba a fim de observar a pressão
indicada no manômetro.
Após os procedimentos enunciados, coletou-se o filtrado em provetas de dois litros,
anotando os tempos a cada cinquenta mililitros coletados. Ao término de quatro litros
recolhidos, desligou-se a bomba.
Por fim, limpou-se todos os componentes do filtro, são eles: elemento filtrante, bolo
formado (Figura 5) e peças metálicas e, retornou-se os elementos para o reservatório.O
procedimento experimental foi realizado para quatro pressões distintas.

Figura 5: Torta obtida com a execução do experimento.


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Fonte: Autor, 2022.


4. RESULTADO E DISCUSSÃO
Inicialmente, calculou-se a área de filtração (Af) obtida pelo quadro utilizado, medindo
a área e o peso de uma folha de sulfite, encontrando o valor 623,7 cm 2 e 0,0047 Kg, e
também foi utilizado o peso do molde do filtro (0,002 Kg), logo após foi aplicado a regra de
três:
0,0047 Kg ---------- 623,7 cm2
0,002 Kg ---------- Af
2
Af =238,86 cm
Pelo experimento foram obtidos valores de tempo em segundos para cada 500 ml de
líquido filtrado, assim, seria possível calcular e comparar os valores pela Equação 7, porém
pela falta dos valores de Rm e α , foi necessário reduzir a equação para a seguinte forma:

t
=KV + B (8)
V
Tal que:
μα c μ Rm
K= 2
B=¿
2 A Δ PGc A ΔP
Assim, com os dados dispostos na Tabela 1 abaixo foi possível
linearizar a Equação 8 por meio da Equação 9, a fim de encontrar os
valores de K e B para cada ∆P medido.
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Tabela 1: Dados experimentais de tempo para cada pressão e volume.

∆P = 2,10921 ∆P = 2,0389 ∆P = 1,75767 ∆P =1,2655


Kg.f/cm2 Kg.f/cm2 Kg.f/cm2 Kg.f/cm2

Volume(m3) t(s) t(s) t(s) t(s)

0,0005 1,65 1,83 1,72 3,38

0,001 3,45 6,09 3,46 7,32

0,0015 7,86 8,72 7,33 12,13

0,002 10,95 14,17 11,47 16,26

0,0025 15,97 17,85 17,00 24,34

0,003 20,05 24,45 22,33 30,82

0,0035 26,37 28,62 29,28 39,85

0,004 31,12 30,33 34,57 49,90

Fonte: Autor, 2022.


y= ax+b (9)
Onde:
t
● y=
V
μα c
● a= 2
2 A Δ PGc
μ Rm
● b=
A ΔP
Pela linearização realizada na calculadora, para ΔP = 2,10921 Kg.f/cm2 foi possível
obter os dados e o gráfico representado pela Figura 6 a seguir:
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Figura 6: Gráfico de linearização dos dados de ΔP = 2,10921 Kg.f/cm2

Fonte: Autor, 2022.

y=2676,4473 x +1357724,489
Corr = 0,97868
Assim foi possível encontrar α e Rm:
μαc
2676,4473= 2
2A ΔP
2676,4473∗2∗( 0,023886 2)∗21092,1
α= −3
0,891∗1 0 ∗23,5∗1
m
α =3,076∗1 06
kg
μ Rm
1357724,489=
AΔP

1357724,489∗0,02388∗21092,1
Rm= −3
0,891∗1 0
11 −1
Rm=7,675∗1 0 m
Ao analisar o coeficiente de correlação (Corr) obtido pela linearização, é possível
perceber uma linearidade relativamente alta, porém com algumas irregularidades nos valores
experimentais. O fenômeno pode ter sido causado pela falta de preparo para marcar o tempo
para cada 0,5 litros de líquido filtrado, pois o escoamento estava rápido, as anotações foram
irregulares.
Pela linearização realizada na calculadora, para ΔP = 2,0389 Kg.f/cm2 foi possível
obter os dados e o gráfico representado pela Figura 7 a seguir:
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Figura 7: Gráfico de linearização dos dados de ΔP = 2,0389 Kg.f/cm2

Fonte: Autor, 2022.


y=4303,771258 x +1070433,674
Corr = 0,872517602
Assim foi possível encontrar α e Rm:
μα c
4303,771258 ¿ 2
2A ΔP
2
4303,771258∗2∗(0,02388 6 )∗20389
α=
0,891∗10−3∗23,5∗1
6 m
α =4,7821∗1 0
kg
μ Rm
1070433,674=
A ΔP

1070433,674∗0,02388∗20389
Rm= −3
0,891∗1 0
11 −1
Rm=5,8494∗10 m
Novamente, analisando o coeficiente de correlação para essa linearização, é
perceptível que ocorreram imprecisões pois o Corr foi ainda mais baixo.
Pela linearização realizada na calculadora, para ΔP = 1,75767 Kg.f/cm2 foi possível
obter os dados e o gráfico representado pela Figura 8 a seguir:
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Figura 8: Gráfico de linearização dos dados de ΔP = 1,75767 Kg.f/cm2.

Fonte: Autor, 2022.


y=2363,73724 x +1659073,129
Corr = 0,989086257
Assim foi possível encontrar α e Rm:
μα c
2363,73724 ¿ 2
2A ΔP
2
2363,73724∗2∗(0,02388 6 )∗17576,7
α= −3
0,891∗10 ∗23,5∗1
6m
α =2,2642∗10 kg

μ Rm
1659073,129 ¿
A ΔP
1659073,129∗0,02388∗17576,7
Rm=
0,891∗1 0−3
Rm=7,8155∗1 011 m−1
Fazendo a análise dessa reta e seus coeficientes, e comparando com os outros valores
obtidos, percebe-se que foram os valores que mais se aproximaram da linearidade com um
Corr de 0,9891 aproximadamente e possivelmente os valores mais próximos do real.
Pela linearização realizada na calculadora, para ΔP = 1,2655 Kg.f/cm2 foi possível
obter os dados e o gráfico representado pela Figura 9 a seguir:
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Figura 9: Gráfico de linearização dos dados de ΔP = 1,2655 Kg.f/cm2.

Fonte: Autor, 2022.

y=5601,219387 x +1630942,177
Corr = 0,985209822
Assim foi possível encontrar α e Rm:
μα c
5601,219387 ¿ 2
2A ΔP
2
5601,219387∗2∗(0,023886 )∗12665
α=
0,891∗1 0−3∗23,5∗1
m
α =¿3,86598∗10 6
kg
μ Rm
1630942,177 ¿
A ΔP

1630942,177∗0,02388∗12655
Rm= −3
0,891∗1 0
11 −1
Rm=5,5317∗1 0 m

Analisando os dados, o Corr para essa diferença de pressão também chegou


relativamente perto da linearidade.
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Com todos os dados levantados e os cálculos executados foi possível encontrar as


resistências da torta e do meio filtrados para as respectivas pressões, como pode ser observado
na Tabela 2:

Tabela 2: Valores de resistência relacionados à pressão.

Pressão Resistência da torta (m/kg) Resistência do meio


(Kg.f/cm2) filtrado (m-1)

2,10921 3,076 * 106 7,675 * 1011

2,0389 4,7821∗1 0
6
5,8494∗1 0
11

1,75767 2,2642∗1 0
6
7,8155∗10
11

1,2655 2,2642∗1 0
6
5,5317∗10
11

Fonte: Autor, 2022.

5. CONCLUSÃO

O experimento realizado, juntamente com os cálculos realizados acima e considerando


alguns as flutuações durante as medições, tanto de tempo, quanto de pressão, podemos
observar que a variação de pressão proporciona a diminuição do fluxo do filtrado, fazendo
com que as tortas apresentem maior resistência durante a filtração, entretanto, o aumento da
pressão ocasiona um aumento da quantidade de cal retida nas tortas, o que também pode
apresentar um aumento de resistência para passagem do filtrado.
Aumentando-se os valores de pressão, observa-se um aumento na vazão do filtrado,
entretanto, volumes altos de filtrados não propiciavam a realização de uma filtragem
adequada, ocorrendo interrupção da passagem do filtrado pela torta e ocasionando
vazamentos, consequentemente, prejudicou as medições de tempos e volumes recolhidos.
Apesar das dificuldades apresentadas durante a realização do experimento, ficou claro
as funcionalidades e utilidades do filtro prensa, compreendendo as características do filtrado e
volumes processados, pode-se fazer bom uso desses instrumentos variando a quantidade de
tortas utilizada em cada tipo de processo para que seja realizada uma filtragem de qualidade.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, A. C. LOQ4062 - Laboratório de Engenharia Química III - Apresentação Aula
Inicial; 2022. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/6941537/mod_resource/content/1/Apresenta
%C3%A7%C3%A3o%20da%20Disciplina.pdf. Acesso em: 21 de maio de 2022.

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