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Laboratorio de Transferencia de Calor Relatorio 01
Laboratorio de Transferencia de Calor Relatorio 01
2 – DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
Transferência de calor
Sempre que existir um gradiente de temperatura no interior de um sistema ou dois
sistemas a diferentes temperaturas colocados em contato, haverá transferência de
energia por calor. Os processos devem obedecer a 1ª e 2ª lei da termodinâmica. 1ª
Lei da Termodinâmica: A energia não pode ser cercada ou distribuída, mas modificada
de uma forma para outra. 2ª Lei da Termodinâmica: É impossível um processo cujo
único resultado seja uma transferência de calor de uma região de baixa temperatura
para outra de temperatura mais alta.
Condução
O fluxo de calor por condução ocorre via as colisões entre átomos e moléculas de
uma substância e a subsequente transferência de energia cinética. Vamos considerar
duas substâncias a diferentes temperaturas separadas por uma barreira que é
removida subitamente, como mostra a figura abaixo. Transferência de calor por
condução
Em palavras esta relação diz que as quantidades de energia que entra e de energia
gerada contribuem para aumentar a quantidade de energia acumulada no volume de
controle, enquanto a quantidade de energia que saem contribui para diminuir a
energia armazenada.
Os termos das taxas de entrada e de saída e são fenômenos de superfície. isto é,são
associados exclusivamente aos processos que ocorrem na superfície de controle e a
taxa em que ocorrem é proporcional à área superficial.A situação mais comum
envolverá entrada e saída de energia em virtude da transferência de calor através
dos modos condutivo,convectivo ou radiativo.Numa situação que envolva o escoamento
de fluido através da superfície de controle, e incluem também a energia
transportada pelo fluido para dentro e para fora do volume de controle.Esta energia
pode ser constituída por formas potencial,cinética ou térmica.Normalmente as formas
de energia potencial e cinética são desprezíveis.Os termos de entrada e saída podem
também envolver interações do tipo de trabalho. O termo da taxa de geração de
energia termica Eg está associado à taxa de conversão de uma forma de energia
(química, eletromagnética ou nuclear) em energia térmica. É um fenômeno
volumétrico.Isto é, acontece dentro do volume de controle e tem uma grandeza
proporcional ao volume.Por exemplo, uma reação química exotérmica pode estar se
processando e convertendo energia química energia térmica. O efeito líquido é do
crescimento da energia térmica do volume de controle. Outra fonte de energia
térmica é a conversão da energia elétrica que ocorre no aquecimento resistivo de um
condutor percorrido por corrente elétrica. Contudo, é importante não confundir o
processo físico de acumulação de energia com o de geração de energia. Embora a
geração de energia possa contribuir, com toda certeza, para a acumulação de
energia, os dois processos são fundamentalmente diferentes. A acumulação de energia
também é um fenômeno volumétrico, mas está associado, simplesmente, ao aumento ( ),
ou à diminuição ( ), da energia da matéria que ocupa o volume de controle. No caso
das condições de regime permanente, não haverá modificação de energia armazenada
( ).
Lei de Fourier
{ q =−k A ˙ d T ¿ d x
3 – MATERIAIS UTILIZADOS
Barra de cobre cilíndrica com diâmetro de 22 mm e comprimento de 120 mm, isolada
lateralmente com cortiça. Termopares tipo T fixados ao longo do comprimento da
barra, gerador de vapor elétrico, cuba de vazão constante, milivoltímetro, chave
seletora, proveta e cronômetro.
Figura 05: Desenho esquemático do corpo de prova de cobre, com termopares nas
posições 0 a 12.
5 – RESULTADOS
5.1 – VALORES OBTIDOS
Medida 1 2 3 Tempo (s) 5 5 5 Tabela 1 – Vazão da água Volume (ml) Vazão (ml/s) 21
4,2 23 4,6 23 4,6 Média aritmética = 4,47
Temperatura (K)
297,2 364,9 353,4 340,3 328,3
6 – CONCLUSÃO
Após testes realizados e dados coletados no experimento, através das equações de
taxa de transferência de calor por condução e conservação de energia, podemos
concluir que a condutividade térmica do cobre encontrada foi diferente da tabelada,
devido a problemas existentes no decorrer do experimento, como a não existência de
um sistema perfeitamente adiabático.
7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Descolando. <www.descolando.com.br/resources/CONDUÇÃO%203.doc>;. Acesso em
27/08/2011 Universidade Federal do Rio de Janeiro.
<http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/calor/conducao.html>. Acesso em 27/08/2011 Web
Calc. Calculadora na Web. <http://www.webcalc.com.br/frame.asp?
pag=http://www.webcalc.com.br/conversoes/visc_cinematica.html>. Acesso em 09 de
junho de 2011. INCROPERA, Frank P. et al. Fundamentos de transferência de calor e
de massa. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, c2008