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FACULDADES CATHEDRAL

FACULDADE DE DIREITO DE BOA VISTA


COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

ANILTON JR.
CAMILA COELHO
ENDREA SOUZA
FALCON PERES
TALLES BOTELHO

TEORIA IMANENTISTA DA AÇÃO


(DIREITO PROCESSUAL CIVIL)
BOA VISTA-RR
AGOSTO DE 2010
ANILTON JR.
CAMILA COELHO
ENDREA SOUZA
FALCON PERES
TALLES BOTELHO

A TEORIA IMANENTISTA (OU CIVILISTA) DA AÇÃO.


CONCEITUAÇÃO DO TEMA, IMPORTÂNCIA HISTÓRICA E
ANÁLISE DESSE MOVIMENTO E SUA ACEITAÇÃO NOS DIAS
ATUAIS.

Atividade de pesquisa e discussão em sala de


aula para avaliação parcial do 1º bimestre da
disciplina de Direito processual Civil, sob
orientação do Prf. Fabrício Gente-Fina.
BOA VISTA-RR
AGOSTO DE 2010

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4

2 TEORIA IMANENTISTA DA AÇÃO................................................................... 5

3 PROBLEMÁTICA ............................................................................................. 5

4 FONTE DE PESQUISA ............................................................................ 6


1 INTRODUÇÃO

O direito de exigir do Estado a prestação jurisdicional para a solução


dos conflitos interpessoais, que conhecemos como Direito de Ação, nem
sempre foi um tema pacifico e de fácil compreensão como estudamos e
discutimos em nossas faculdades. E mais, a própria matéria que conhecemos
por Direito processual é uma disciplina que somente por meados do século
XIX começou a ser discutida a analisada como tema autônomo.
2 TEORIA IMANENTISTA DA AÇÃO

A Teoria imanentista ou civilista da Ação foi a primeira teoria sobre o


direito de ação a ser aceita e consagrada pelos estudiosos do Direito. Naquele
momento não se fazia muita distinção entre direto Material e o direito Formal,
e ainda, o Direito Processual Civil não era considerado autônomo.
Quem primeiro deu a devida atenção ao assunto e levantou a bandeira
da Teoria Imanentista da Ação foi Von Savigny.
Para a Teoria Civilista da Ação, a ação é imanente ao próprio direito
material, ou seja, só existe na presença do direito material e dele não se
separa. Para essa corrente a ação nada mais é do que o direito que um
indivíduo tem de pedir em juízo aquilo que lhe é devido; em outras palavras é
a faculdade de pedir em juízo um direito certo e indiscutível. Assim, onde
houver o direito Material haverá o direito de Ação.
Conforme o entendimento de Clóvis Beviláqua, que também foi adepto
da corrente Imanentista, a Ação seria um elemento constitutivo do direito
subjetivo. Desse modo, quando o direito Material dum sujeito é violado ele
buscará a tutela jurídica que se manifestará através da Ação.
A Teoria clássica foi bem aceita até por volta da metade do século
XIX, contudo, posteriormente entrou em decadência após a publicação das
obras literárias de dois estudiosos do assunto; publicações estas que foram
grande objeto de discussão no meio científico e que ficou conhecido o “Duelo
de Windscheid versus Müther”. Estes autores discutiram divergentemente
sobre os conceitos de Ação, Pretensão e direito Material e dessa maneira
contribuíram para esclarecer que há grande distinção entre Direito Material e a
Ação. A partir daí a teoria Imanentista abandonada.
Hoje a teoria de Savigny não é mais aceita entre nós, e é fácil
compreender o porquê. Vejamos: segundo a teoria civilista – não existe Ação
sem que haja direito Material - logo concluímos que só deveriam existir ações
julgadas procedentes; afirmativa essa que não procede. Não se pode dizer
que quando um direito é negado em juízo, não houve o exercício do direito de
ação.
Portanto, a Teoria Imanentista da ação não possui eficácia e nos dia
de hoje, contudo não estamos querendo fazer desmerecer o lugar de
destaque de tal teoria, haja visto que foi garças a ela que se iniciaram as
discussões acerca do que hoje conhecemos como direito de Ação.
7 FONTES DE PESQUISA

• Luiz Rodrigues Wambier, Flavio Renato Correia Almeida, Eduardo Talamini, Curso
Avançado de Direito Processual Civil, V.1, 9ª Ed., São Paulo, Revista dos Tribunais,
2007.
• CÂMARA , Alexandre Freitas, Lições de Direito Processual Civil, V.1, 16ª Ed.,
Lúmen Júris Rio de Janeiro, 2007

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