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Nascimento, M. N. 2008 PDF
Nascimento, M. N. 2008 PDF
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Waldenize Manoelina do Nascimento
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Maria Garcia Villaça
ABSTRACT: In the last few decades the man comes if acquiring knowledge that the
water is a well finite one. Its concern if gives from the moment where the scarcity of
the water provokes damages to the environment in such a way how much proper it.
Studious on Hydrics Resources they had defined the drainage basin as unit of
analysis, planning and more efficient management to characterize and to fight the
ambient impacts. This article looks for to establish of form systemize a reference on
Planning and Management of drainage basins as well as methods and techniques for
recovery of the same ones
Key words: Drainage basins, Planning, Management.
Introdução
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Mestranda do Programa de Pós-Graduação do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Mato
Grosso, PPGGEO/UFMT. Membro do Grupo de Estudos Estratégico e de Planejamento Integrado GEEPI/UFMT.
E-mail: waldnascimento@gmail.com
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Mestranda do Programa de Pós-Graduação do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Mato
Grosso, PPGGEO/UFMT. E-mail: maria.villaca@hotmail.com
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Ao longo do tempo o homem vem se utilizando dos recursos hídricos
sem a preocupação de ver nestes um bem finito. A crescente demanda pelo uso dos
recursos naturais foi acompanhada nas últimas décadas pela preocupação com a
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A bacia hidrográfica foi definida segundo Guerra (1978, p. 48), como
os limites internos do sistema de uma bacia hidrográfica, por onde circula e atua
grande parte da água envolvida. Para não ocorrer em tais equívocos, é possível
canais. Rodrigues & Adami in: Venturi (2005, p.163) afirma que:
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Fig. 01: Hierarquia da rede segundo Horton.
Fonte: Rodrigues & Adami. In: Venturi (2005)
energia que nela se operam, não envolvem apenas os canais fluviais e planícies de
inundação, mas incluem as vertentes, nas quais os processos internos são de suma
Nas regiões tropicais úmidas, segundo Rodrigues & Adami in: Venturi
(2005, p.148),
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A Fig. 02, demonstra os diversos níveis por onde a água poderá entrar,
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A bacia hidrográfica como unidade de planejamento já é de aceitação
mundial, uma vez que esta se constitui num sistema natural bem delimitado
pelo input e output, assim bacias hidrográficas podem ser tratadas como unidades
há qualquer área de terra, por menor que seja, que não se integre a uma bacia
citado por Tundisi (2003, p. 105) aponta no primeiro plano, os objetivos, as opções e
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Por ter características bem definidas, a bacia hidrográfica é uma
bacia hidrográfica tem várias vantagens apontadas por Tundisi (2003, p. 108), das
planejamento e gerenciamento.
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potável. Mesmo sendo verdade, os altos custos do tratamento tornam inviável a
fonte à torneira, tratar assim todo o sistema de produção de água. Segundo Tundisi,
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• Poluentes tóxicos (Pimentel & Edwards, 1982).
• Carga de poluentes.
• Descarga urbana.
• Descarga agrícola.
• Alterações na população: taxa de crescimento e ou migração /
imigração.
• Efeitos gerais das atividades humanas (Tundisi, 1978).
• Potencial de eutrofização. (Tundisi, 1986 a)
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Quando se trata de gerenciamento de bacia hidrográfica as medidas
ser planejado com objetivo duradouro, isto é, de longo prazo, pois medidas
prazo.
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Como afirma Tundisi (2003, p. 112-113), as abordagens mais recentes
aspectos fundamentais:
hídricos foi proposto como uma das soluções frente à incapacidade de construir um
tecnológica.
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Essa integração propõe a resolução de conflitos, a otimização de usos
científicas sólidas.
médio ou pequeno porte, em virtude dos usos múltiplos que podem provocar
abastecimento superficiais e/ou subterrâneas. Deve-se dar ênfase aos usos do solo,
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oportunidades de desenvolvimento econômico e social, através de cooperativas
rural.
resíduos sólidos de maneira que não afete os mananciais e não aumente os riscos à
saúde pública.
ambiental.
hídricos, em:
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Dentre as várias técnicas citadas por Tundisi (2003, p.118) para
aquáticos continentais.
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• Implementar programas para reciclagem de materiais, visando
à redução da poluição das águas.
• Apoiar redução no uso e medidas conservacionistas de água.
• Avaliar diversas possibilidades de gerenciamento, inclusive
abordagens inovadoras, no sentido de determinar a escolha com
maiores perspectivas. Os objetivos devem contemplar horizontes de
longo prazo e recursos hídricos qualitativamente sustentáveis.
• Dar maior atenção aos métodos de mitigação da poluição
difusa.
• Fomentar a educação ambiental na região.
• Demonstrar aos gerentes industriais e membros da
comunidade quais as conseqüências de suas decisões e/ou
atividades sobre a disponibilidade quanti e qualitativa de água
(Hashimoto, 1995).
danos ambientais. Além disso, o monitoramento deve dar indicações seguras sobre
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Os aspectos legais do planejamento e gerenciamento de bacias hidrográficas.
era voltada para a energia elétrica e saneamento básico. Outros usos como o
industrial, a irrigação, etc., foram passados “despercebidos”, mas a partir dos anos
80 a água não é vista mais como um bem infinito, passando a ser elemento de
discussão, e por essa, providências gerais e legais vêm sendo tomadas desde
então.
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executiva das atividades de competência da União, das Secretarias de Estados de
dos Recursos Hídricos – SNGRH. A água é vista como bem econômico passível de
Executivo Federal para a implantação da Lei das Águas e para efetivar seus
Por mais recente que seja a Lei das Águas, ela inclui conceitos de
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“Há aqui uma medida absolutamente inovadora, à medida que as
competência e decisões que seriam tradicionalmente atribuídas ao
Poder Executivo migram para o Comitê, transformando em locus de
decisão sobre as principais iniciativas de gestão das águas de uma
determinada bacia, a saber: aprovação do plano diretor de recursos
hídricos para a bacia, definição das normas e procedimentos sobre
concessão da outorga de direito de uso das águas, decisão sobre o
uso das águas, definição da agenda de prioridades da bacia,
aprovação do plano de investimentos, incluindo a aplicação dos
recursos eventualmente arrecadados pelo uso dos recursos
hídricos. Cada Comitê conta com uma agência executiva de
natureza paraestatal que lhe dá suporte operacional, executando
atividades que no modelo tradicional exigiriam a criação de órgão ou
participação pública.”
Considerações Finais
custo.
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É imprescindível uma visão integrada de economia regional, global e
desenvolvimento.
estruturais.
considerando que a política ambiental não é para a natureza uma política setorial,
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Referências Bibliográficas
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