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1. CONCEITOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
Neste tópico serão abordados alguns conceitos importantes relacionados com
o universo de um
Sistema de Informações Geográficas (SIG). É importante ressaltar que para
manipular corretamente o
aplicativo computacional ArcGIS® 10.2.2, será necessário, primeiramente,
entender e interpretar
corretamente alguns conceitos relacionados com o SIG.
Os assuntos abordados neste tópico serão:
os para um SIG; e
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diferentes fontes (por exemplo: imagens de satélite, mapas topográficos,
mapas de solo, etc) e
diferentes escalas. O resultado destas manipulações, geralmente, é
apresentado sob a forma de
mapas temáticos com as informações desejadas (MENDES, 1997).
O SIG tem sido chamado de um “capacitador tecnológico”, segundo Fisher e
Lindenberg (1989),
porque ele tem o potencial para ser utilizado em muitas disciplinas, que
empregam dados espaciais.
As principais são: geografia, hidrologia, cartografia, sensoriamento remoto,
fotogrametria,
agrimensura, geodésia, estatística etc.
Segundo Assad e Sano (1998), numa visão geral, podem-se identificar os
seguintes componentes
num SIG (Figura 2):
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Datum (plural data), do latim dado, detalhe, pormenor em cartografia refere-se
ao modelo matemático teórico da representação da superfície da Terra ao nível
do mar utilizado pelos cartógrafos numa dada carta ou mapa. Dado existirem
vários data em utilização simultânea, na legenda das cartas está indicado qual
o datum utilizado. De uma forma muito simplificada, datum providencia o ponto
de referência a partir do qual a representação gráfica
dos paralelos e meridianos, e consequentemente do todo o resto que for
desenhado na carta, está relacionado e é proporcionado.
A diferença entre os data são baseadas em modelos matemáticos distintos da
forma e dimensões da Terra e do fator adicional da projeção, seja por razões
históricas, seja para garantir uma representação gráfica mais proporcionada;
tomando como exemplo o Japão, onde usam um ponto da projeção que não
está no centro da terra, mas em algum lugar sob o Japão, isto permite numa
menor distorção numa projeção de uma esfera sobre plano quando o Japão é
representado, mas no entanto o uso dessa projeção para osEstados
Unidos resultaria em um mapa muito estranho.
A importância do datum prende-se à necessidade de projetar um corpo curvo e
a 3 dimensões (a Terra), num plano a duas dimensões mantendo no entanto os
cruzamentos em ângulos retos dos meridianos e paralelos (o mapa). A primeira
abordagem de sucesso foi a famosa projeção de Mercator, em que a Terra é
transformada num cilindro que toca a terra na linha do equador (latitude 0º 0'
0"). Posteriormente surgiram outras em que um cone intercepta a Terra em
duas latitudes com pontos acima do pólo, e outra ainda é um cilindro tocando
na Terra numa determinada latitude ou longitude. Todas estas projeções criam
representações gráficas diferentes, ou seja, data diferentes.
A maioria de mapas dos serviços cartográficos nos EUA utilizam o datum
CONUS NAD-27 que usa os modelos matemáticos e uma projeção de cones
de Clarke de 1866. Mapas posteriores utilizam o datum NAD-83 e usam a
projeção UTM do centro da terra. Esta projeção a partir do centro da Terra
gerou a parte universal do UTM.
A projeção UTM (Universal Transverse Mercator) toca a Terra em várias
longitudes denominadas Meridianos Centrais e usa um ponto de projeção no
centro da Terra. O modelo matemático (datum) é WGS-84 que define
um elipsoide. O datum WGS84 foi criado a partir do datum de Clarke de 1866
usado pela maioria dos mapas USGS. O datum WGS84(e o virtualmente
idêntico NAD-83) especificam que a terra é mais achatada, de modo que uma
medida do número de metros do equador para o norte é mais ou menos 200m
maior do que aquele medido com o modelo de 1866 de Clarke para pontos
nos EUA.
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Conforme IBGE, atualmente o Brasil adota o DATUM SIRGAS 2000.
Caracterização do SIRGAS2000 - Sistema Geodésico de Referência:
Sistema de Referência Terrestre Internacional – ITRS (International Terrestrial
Reference System)
Figura geométrica da superfície terrestre:
Elipsóide do Sistema Geodésico de Referência de 1980 (Geodetic Reference
System 1980 – GRS80)
- Semi-eixo maior a = 6.378.137m
- Achatamento f = 1/298,257222101
Origem: Centro de massa da Terra
Orientação: Pólos e meridiano de referência consistentes em ±0,005” com as
direções definidas pelo BIH
(Bureau International de l’Heure)
Época de referência das coordenadas:
2000,4
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CRIAR UM PROJETO
– FILE-SAVES AS...
Crie uma pasta na sua unidade C e coloque o nome do seu arquivo, o meu
ficará PROJETO01.
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Clicar em PROPERTIES
Como iremos trabalhar com uma área no Espírito Santo zona é 24S, o S
significa hemisfério sul.
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Selecionar, APLICAR e após OK.
NEW-SHAPEFILE....
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Coloque o nome do ponto, e sua classificação em feature type que é point.
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Para começar editar deve-se ir em CREAT FEATURE-CLICAR PONTO
LOCALIZAÇÃO PEDREIRA-POINT
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Após criado o ponto clicar em EDITOR- STOP EDITING.
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Você também pode configurar melhor as especificações do seu ponto criando
uma tabela de atributos, onde mostrará sua coordenadas e outras
características. Quando trabalhamos com polígonos e linhas a tabela de
atributos mostra o comprimento das linhas e os polígonos a área e perímetro.
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ADD FIELD, essa opção cria uma coluna nas especificações do shape. Com
essa coluna você poderá atribuir a especificação desejada. A coluna tem a
opção de criar texto ou formato de DOUBLE, este formato é o que gera
automaticamente as coordenadas do ponto, comprimento de linha e área de
polígono.
Para gerar as especificações basta clicar com botão direito na coluna criada e
depois gerar geometria. Na janela aberta é só escolher o que deseja gerar.
Este tipo de criação de shape funciona tanto para ponto, quanto para linha e
polígono. Uma observação importante é quando criar o polígono você deve ir
primeiro em editor –options-general-stcks move tollrance- na parte onde está
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PIXELS deve-se colocar (10). Podemos também separar polígonos que vem
juntos, por exemplo, os polígonos do DNPM, estes vem todos juntos numa só
arquivo shape. Temos então a possibilidade de separalos, selecionando uma,
depois clicando com o botão direito no arquivo dele em layers-DATA-
EXPORTAR DATA- selecionar-THE DATA FRAME- escolher o nome para
salvar o nome do arquivo e depois clicar em YES.
Criação de BUFFER
Com os linhas já criadas temos uma opção de criar o buffer. Essa ferramenta
cria um contorno nas linhas com a metragem desejada.
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Após na janela que se abre escolhe a distancia e depois clique em OK.
Para criar as curvas de nível vamos utilizar essa cota Z que a imagem traz.
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As curvas devem ser criadas dentro da pasta onde está a imagem SRTM pois
o programa não cria fora desta pasta, depois você pode até trocar de lugar. A
criação de curva de nível demora alguns minutos.
Como foi criada curvas de toda a imagem fica difícil de se trabalhar e de forma
pesada no programa. É aconselhado cortar um polígono com as curvas de
onde se quer trabalhar, somente da sua área de interesse.
ARCTOOBOX-ANALYSIS TOOLS-EXTRACT-CLIP
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Suavizar curvas de nível.
ARCTOOBOX-CARTOGRAPHY TOOL-GENERALIZATION-SMOOTHLINE
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GEOREFERENCIAMENTO DE IMAGEM DO GOOGLE.
Após criado o seu arquivo KML é só abri-lo no google Earth e seguir o próximo
passo.
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Para abrir o arquivo KML no google o posicionar a imagem de forma correta
primeiro temos que tirar a elevação em 3D, FERRAMENTAS-OPÇÕES. Ela
varia de 0,01 até 3, a opção 0,01 deve ser a escolhida. Lembrando sempre que
estamos trabalhando em UTM, portanto identificar isso também.
Após feito isso basta apenas salvar o arquivo de imagem na opção ARQUIVO-
SALVAR-SALVAR IMAGEM.
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Na barra de georeferenciamento ADD CONTRAL POINTS. Basta agora clicar
no vértice do polígono da imagem e após o polígono georeferenciado criado
no ArcGis.
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CRIAÇÃO DE PONTOS EM COORDENADAS Z e interpolação
desses pontos para gerar curvas de nível.
Para ativar o campo de edição na coluna deve está com o shape em start
edição.
A opção que cria o tim é a Create TIN From Feutures, para ativar esta opção
deverá ir em customize-customize mode, abrir a aba commands selecionar a
ferramenta CREATE TIN FROM FEATURES e arrastar até a barra de tarefas.
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Escolha o shape que deseja criar o TIN depois em HEIGHT SOURCE escolha
a camada da tabela de atributos onde está suas cotas. Coloque um local
desejado para salvar e dê OK.
CRIAÇÃO DE MAPA
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Em page and print setup você escolhe o tamanho e posição do seu mapa.
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Na parte superior em INSERT você encontra texto para ser inserido, seta
norte, legenda e escala . Esses elementos devem se adequar ao tipo de mapa
escolhido.
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