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5º ANO
2009/2010
ESCOLA ANA DE CASTRO OSÓRIO
1. Índice
Índice ------------------------------------------------------------------------------ 1
Introdução -------------------------------------------------------------------------- 2
Conclusão ------------------------------------------------------------------------- 11
2
Fontes ------------------------------------------------------------------------------ 12
ESCOLA ANA DE CASTRO OSÓRIO
2. Introdução
3. Os Reis da 1ª Dinastia
Imagem Nome Cognome Nasciment Factos do reinado
o / Morte
D. Sancho I
Era filho de D. Afonso I. Deveria ter sido o irmão mais velho de D. Sancho, Henrique, a herdar o
trono, mas este morreu com a idade de 8 anos.
Casou com D. Dulce, filha do rei de Aragão.
Teve 19 filhos: 11 da rainha e os restantes de damas por quem se enamorou.
É chamado o Povoador porque convidou estrangeiros para ocuparem as terras do Sul de
Portugal. Passou 58 CARTAS DE FORAL (uma carta de foral servia para criar uma povoação, quais
os seus limites e os direitos e deveres dos seus habitantes).
Em Portugal, no tempo de D. Sancho I, viviam animais selvagens como raposas, lobos, javalis,
ursos e zebros ou onagros (burros selvagens).
D. Afonso II
Era filho de D. Sancho I. Casou com D. Urraca. 5
Os filhos legítimos foram 4 e os ilegítimos 1.
Foi com Afonso II que se reuniram as primeiras Cortes. As Cortes eram reuniões convocadas pelo
rei quando queria saber a opinião da nobreza e do clero sobre problemas e necessidades do país.
Só mais tarde é que as Cortes incluíram representantes do povo.
D. Sancho II
Era filho de D. Afonso II. Tornou-se rei aos 13 anos, quando o pai morreu, mas teve que esperar
um ano para governar (aos 14 anos era-se considerado “maior”).
Casou por amor com uma jovem viúva de rara beleza, D. Mécia Lopes de Haro. Como não era
habitual o casamento por amor, contavam que D. Mécia tinha enfeitiçado o rei. Um belo dia, a
rainha D. Mécia, por vontade própria ou de nobres, foi raptada. Nunca mais apareceu. Não tiveram
descendência.
D. Afonso III
Era o segundo filho de D. Afonso II e irmão de D. Sancho II. É chamado o Bolonhês por ter casado
com D. Matilde, condessa de Bolonha (França).
Preocupado com a luta contra os Mouros (foi ele que conquistou o Algarve), deixou D. Matilde em
França, durante 10 anos. Quando D. Matilde veio ter com o marido a Portugal, este não quis nada
com ela. D. Afonso III casou depois com D. Beatriz ou Brites, ainda estando viva a 1ª esposa.
Teve 1 filho do 1º casamento, 7 filhos do 2º casamento e 5 filhos bastardos.
D. Dinis
ESCOLA ANA DE CASTRO OSÓRIO
Era filho do 2º casamento do rei D. Afonso III. Foi o mais jovem diplomata português: aos 7 anos,
montado numa mula, foi enviado pelo pai numa embaixada a Castela, para resolver um conflito
entre os dois países, sobre a posse do Algarve e o que o rei de Leão e Castela dizia ser seu porque
lhe tinha sido oferecida por um vizir (chefe árabe). O avô ficou encantado com a inteligência e a
poesia do neto e ofereceu como prenda todo o Algarve a D. Dinis.
Foi aclamado rei aos 18 anos. Casou com D. Isabel de Aragão, a Rainha Santa. Teve 2 filhos
legítimos e 7 bastardos. D. Isabel criou-os a todos na corte como se fossem seus filhos. Esta terá
realizado o Milagre das Rosas e mandou construir em Coimbra o Convento de Santa Clara, tendo
ido viver, após a morte do marido, para o mosteiro situado na Quinta das Lágrimas.
Em 1290, criou a 1ª Universidade, em Lisboa, chamada Estudos Gerais. Foi no reinado de D. Dinis
que se passou a usar o papel em vez do pergaminho e o português tornou-se a língua usada nos
documentos oficiais (até aí era o latim).
Até ao tempo de D. Dinis, quando se queria ofender muito uma pessoa, enfiava-se-lhe excrementos
na boca ou pedia-se a alguém que fizesse esse serviço. D. Dinis, indignado com o costume,
decretou que a “merda na boca” era crime e seria punida com a morte.
D. Afonso IV
Era filho de D. Dinis e de D. Isabel. Era um rei muito austero. Não gostava de festas na sua corte,
não teve filhos fora do casamento. A princesa que casou com D. Afonso IV foi D. Brites. Foi D.
Brites que criou as primeiras mercearias de venda ao público em Lisboa, que funcionavam em
tendas e, por isso, os vendedores eram os tendeiros.
Entre 1355-1356 a peste negra e a fome chegaram a Portugal. Uma das vítimas foi a filha mais
velha do rei, D. Maria, a “Formosíssima Maria” (Luís de Camões, Os Lusíadas).
D. Pedro I 6
Era filho de D. Afonso IV. Aos 8 anos o pai casou-o por palavra futura com D. Branca, de Castela.
O casamento foi anulado porque a princesa tinha uma doença grave. Aos 20 anos, o pai combinou
novo casamento para D. Pedro, com D. Constança, de Castela. Casaram por procuração, mas só 4
anos depois é que a noiva chegou a Portugal e se conheceram. Era gago, epiléptico e impulsivo. A
noiva tinha uma aia, Inês de Castro, uma galega de 15 anos por quem D. Pedro se apaixonou. Como
os amores entre Inês e Pedro continuassem apesar das proibições, D. Afonso IV mandou matar
Inês.
D. Fernando
Foi o último rei da 1ª dinastia, sendo filho de D. Pedro I e de D. Constança.
Comprometeu-se com 3 Leonores:
* Leonor de Castela (espanhola)
* Leonor de Lencastre (inglesa)
* Leonor Teles de Meneses (portuguesa), por quem se apaixonou. Esta era casada e tinha um filho,
mas o Papa anulou-lhe o casamento para poder casar com o rei D. Fernando. Deste casamento
surgiu uma filha, D. Beatriz, que casou com D. João I, rei de Castela.
Quando D. Fernando morreu, em 1383, surgiu um problema de sucessão, pois havia a
possibilidade de Portugal perder a independência e unir-se a Castela.
Quem podia ser rei? Eram vários os pretendentes. Quem assumiu o trono foi D. João I, Mestre de
Avis, filho bastardo do rei D. Pedro e de D. Teresa Lourenço, dando início a uma nova dinastia...
A 25 de Julho de 1139, D. Afonso Henriques (na altura ainda Conde) enfrenta os exércitos
combinados de cinco reis mouros. Segundo uma lenda, tem uma visão: Cristo apareceu-lhe
incitando-o à batalha. Saindo vencedor, D. Afonso Henriques intitula-se Rei de Portugal e mandou
pintar, sobre a cruz do seu estandarte, cinco pequenos escudos azuis (quinas), simbolizando os
cinco reis mouros vencidos, adornado cada um por cinco pontos brancos, representando as cinco
chagas de Cristo. (As referências ao número de pontos em cada quina vai de 5 a 12 em que o seu
significado varia desde serem chagas de Cristo, às traiçoeiras moedas de Judas ou a castelos
conquistados aos mouros).
E todos viram cair-lhe do manto, do local onde sabiam só haver moedas, uma chuva
belíssima de rosas.
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D. Leonor Teles
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Teles assumiu a regência e passou a viver com o Conde Andeiro, João Fernandes
Andeiro, um fidalgo galego que o povo acusava de ser seu amante já em vida de D. Fernando.
Quando Leonor Teles, a pedido do rei de Castela, mandou proceder à aclamação de D. Beatriz e do
marido como rei de Portugal, o povo revoltou-se, sendo acompanhado por alguns nobres e pela
burguesia.
Tal revolta levou ao assassínio do Conde Andeiro e à fuga de Leonor Teles para Castela. Mas
mesmo em Castela ela teve problemas com o genro, D. João I, que a mandou internar no Mosteiro
de Tordesilhas, perto de Valladolid, onde viria a falecer.
D. Leonor Teles. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-01-07].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$d.-leonor-teles>.
D. Afonso Henriques
D. Mafalda
D. Sancho I
D. Dulce 11
D. Urraca
D. Afonso II
D. Isabel
D. Dinis
D. Afonso IV D. Beatriz
D. João I
D. João de
D. Beatriz 1383-1385 -
Castela
(1º rei da 2ª dinastia) interregno
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Porto - Portugal
António Torre da Guia
8. Conclusão
9. Fontes
http://www.junior.te.pt/servlets/Bairro?P=Portugal&ID=1637
http://pt.wikipedia.org
http://www.sokarinhos.com.br/HISTORIA/historiaportugal_Idinast.htm
http://www.vbruno.net/escola/Monarquia_Portuguesa/Primeira_dinastia.htm
http://www.eb1-igreja-n1-lagares.rcts.pt/trabalho.htm
http://www.prof2000.pt/users/monarca/1_dinastia/1_dinastia.htm
http://escolaactiva.blogs.sapo.pt/18364.html
http://atelier.hannover2000.mct.pt/~pr284/Monarquia.htm
http://g-sat.net/archive/index.php/t-92227.html
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