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14/10/2018 DefesaNet - Guerra Hibrida Brasil - Gen Pinto Silva – Lute para que no Futuro não Tenhamos a República

a República Socialista do Brasil


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COBERTURA ESPECIAL - GUERRA HIBRIDA BRASIL - PENSAMENTO


12 de Setembro, 2018 - 01:00 ( Brasília )

Gen Pinto Silva – Lute para que no Futuro não Tenhamos a República
Socialista do Brasil
Importante análise do Gen Ex Pinto Silva sobre o momento político brasileiro
e o futuro.

LUTE PARA QUE NO FUTURO NÃO TENHAMOS A REPÚBLICA


SOCIALISTA DO BRASIL

Carlos Alberto Pinto Silva


General-de-Exército da reserva / Ex-comandante do Comando
Militar do Oeste, do Comando Militar do Sul, do Comando de
Operações Terrestres, Membro da Academia de Defesa e do
CEBRES.

As finanças do Brasil, os seus recursos naturais e sua capacidade produtiva foram


roubadas de forma abusiva por políticos e empresários (1) corruptos, e utilizados para
fazer valer sua vontade.

Do outro lado da moeda, as forças de reação democráticas são muitas vezes descritas
como muito fracas, incapazes, não comprometidas, e muitas vezes desaminadas.

A ausência de reação da sociedade brasileira deixa a impressão que ninguém se


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importa com o que vem acontecendo no país e que não existem autoridade e
comprometimento dos poderes constituídos.

A radicalização da política brasileira teve seu ápice até agora com o ataque sofrido, no
último dia 6 de setembro, pelo candidato à presidência da República Jair Bolsonaro,
que lidera a corrida eleitoral. É uma situação de ruptura que se agrava pela crise
econômica e social do país.(2)

Se quisermos mudanças radicais no Brasil, precisaremos aproveitar as


oportunidades que Pontos de Ruptura (3) nos oferecem, romper com o passado e
ter mentalidade, habilidades políticas e sociais novas.

Os Pontos de Ruptura são momentos de grande sensibilidade da vida Nacional.


Devemos acreditar que, na maioria das vezes, uma situação ou um momento
específico (Ponto de Ruptura) acontece para reunir pessoas respeitáveis que
acreditam na Defesa do Estado Democrático de Direito, da Ética, e da Honestidade na
vida pública.

Nesse contexto, qual a importância das eleições de 2018 para a solução dos
atuais problemas brasileiros, e para a transformação social e política no Brasil?

Cenário: “A esquerda, nas eleições de 2018, tentará retornar ao Poder via


Haddad (segundo a imprensa “se Haddad for eleito, é Lula quem vai governar”),
Ciro, Marina, ou com o PSDB, todos ideologicamente iguais. Caso, a “Via
Pacífica” venha a desmoronar, poderá, ainda, ser usada a guerra híbrida em seu
modo soft (forma não violenta: protestos, manifestações sindicais, uso dos
movimentos sociais) para a tomada do Poder, ou em seu modo hard (forma
violenta para a tomada do Poder). Tudo indica já ter sido escolhido o segundo
estilo, devido ao excesso a violência nas manifestações e protestos de 24 de
maio de 2017 e as reações da militância a prisão de Lula.

Protestos violentos (o modo hard) desafiam a sociedade brasileira a ver, ouvir,


pensar e reagir.

“De repente a multidão tornou-se visível”. É evidente que a formação normal


de uma multidão implica a coincidência de desejos, de ideias, de modo de ser
dos indivíduos que a integram. Contudo a massa não atua por si mesma. Veio ao
mundo para ser dirigida, influída, representada e organizada, até para deixar de
ser massa. Mas não veio ao mundo para fazer tudo isso por si. Necessita referir
a sua vida à instância superior, constituída pelas lideranças políticas e as
formadas de cidadãos possuidores de representatividade, social, legal, ou
pertencentes à iniciativa privada. Vale ressaltar que a multidão antes, se existia,
passava despercebida, ocupava o fundo do cenário político, agora se antecipou
às baterias, tornou-se o personagem principal. Já não há protagonistas: só
coro (a voz da massa).

Segundo José Ortega y Gasset (A Rebelião das Massas), pode-se discutir à vontade
quais são as cabeças excelentes; mas que sem elas - sejam uns ou outros - as
mudanças políticas não acontecerão. “Os líderes é que são capazes de opor às
ideias do político outras suas, que representam as tendências e desejos das
massas”.

A Teoria do Desafio e Resposta, de Arnold Toynbee, por sua vez, “coloca o destino
dos povos nas mãos de suas lideranças. Obstáculos diversos são desafios que se
antepõem ao processo de afirmação das nações. Ou estas superam esses desafios e
se afirmam, ou não os superam, e são condenadas à estagnação e à desagregação”.

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Outro grande desafio: como conseguir o apoio e comprometimento das


lideranças sociais, empresariais, comerciais, das associações de classe e do
agronegócio?

Roberto Mangabeira Unger, “para quem a tragédia não pode ser a parteira do
progresso, pelo que não podemos depender das catástrofes para que modifiquemos
nossas rotinas e arranjos institucionais”, adverte, “a mudança é imediata, porque de
respostas vive a vida, que nos coloca desafios”.

O grande desafio é que cada membro da sociedade brasileira deve saber onde se
encaixa na luta para a conquista do poder político.

A reação tem que começar em algum lugar e de alguma forma, que não fique
apenas no previsível, pois, se formos iguais, manteremos a rotina política e social de
sempre, e jamais daremos o grande salto político e social que o Brasil precisa.

Uma nova oportunidade nos é dada pelo atentado à democracia com os


acontecimentos em Juiz de Fora; pela ruptura política e ética que vive o país na atual
conjuntura (Acontecimentos); pelo descontentamento da população com a ação dos
governos nos diversos campos do poder (Tendências); e pela proximidade das
eleições majoritárias no Brasil (Contexto).

Lute para que no futuro não tenhamos a República Socialista do Brasil.

A hora é agora. Aproveitemos o “ponto de ruptura” nos oferecido com o ataque


covarde ao candidato Jair Messias Bolsonaro.

Vamos, no voto, romper com o passado e o presente.

Todos nós brasileiros somos partes disto!!!


___________________________

[1] Existem políticos e empresários honestos e corretos que poderão participar da luta democrática.

[2] https://blogs.oglobo.globo.com/merval-pereira/post/uma-situacao-de-ruptura.html (O Globo em


7/09/2018 – Merval Pereira).
[3] Ataque ao candidato Jair Messias Bolsonaro.

Matérias Relacionadas e de Leitura Recomendada:


Gen Pinto Silva - Luta pelo Poder no Brasil - Nova via para a tomada do Poder de
forma violenta DefesaNet 2017 Link

GUERRA HÍBRIDA, Nova via Violenta para a Tomada do Poder Outubro 2016
DefesaNet Link

GenEx R1 Pinto Silva - O Brasil e a Guerra Híbrida no Pós Guerra Fria Abril 2017
DefesaNet Link

GenEx Pinto Silva - Negros Horizontes para o Brasil Junho 2017 DefesaNet Link

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Gen Pinto Silva - Luta pelo Poder no Brasil - Nova via para a tomada do Poder de
forma violenta DefesaNet 2017 Link

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