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Coronel Fabriciano
2013
FÁBIO ORCESI DA SILVA
Coronel Fabriciano
2013
FÁBIO ORCESI DA SILVA
À minha família, por ter me ensinado, desde cedo, a buscar e conhecer a Deus, e
por todo o suporte a mim fornecido, principalmente durante os últimos 5 anos, o qual
possibilitou a conclusão deste curso.
A Deus, autor da vida, por ter me alcançado com o seu Propósito Eterno.
À minha família, pelo amor, carinho e cuidado com a minha vida, contribuindo para
que eu, mesmo em face de situações complicadas, continuasse a agradar a Deus.
Aos demais professores e instrutores do Unileste, pela contribuição para com o meu
crescimento profissional.
À Larissa Calpacci, por ter participado comigo praticamente desde o início desta
etapa de minha vida, e por ter aceitado participar de todas as etapas futuras.
“Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as cousas. A ele, pois, a glória
eternamente. Amém.”
This paper presents a power upgrade design of the structure of a overhead traveling
crane, in order to support a load greater than the limit load defined in the design. It
will be demonstrated the necessary calculations to verify if the main beam of a
overhead traveling crane supports the application of a load exceeding the limit load
of the equipment, established in the design. In the day-to-day of the industries, it's
not uncommon the occurrence of changes in the production process, including from
layout changes to change of the products developed in a manufacturing line. In this
context, it's necessary to perform several modifications in equipments, in order to
meet the new productive needs, aiming to avail, in a best way, all the existing
structure, avoiding purchasing any machinery. Throughout this paper will be
addressed, through a case study, the procedures required to the execution of a
power upgrade design of a overhead traveling crane. It were presented the structural
calculations related to the conditions of the main beam in support the new load,
concluding that it is possible and feasible to make changes in the equipments in
relation to the conditions set out in project, ensuring, based on engineering
standards, the new system functionality.
1 INTRODUÇÃO 12
2 PONTES ROLANTES 13
2.1 Normas de projeto de pontes rolantes 15
2.2 Classes de serviços 17
2.3 Fadiga 23
3 METODOLOGIA DE PESQUISA 27
4 ESTUDO DE CASO 28
4.1 Especificações da ponte rolante 28
4.2 Forças verticais 30
4.3 Posição do carro em relação à viga principal 31
4.4 Reações na viga principal 32
4.5 Momento fletor 35
4.6 Propriedades da seção transversal da viga 37
4.7 Momento de torção 38
4.8 Tensões 42
4.9 Avaliação da viga principal em relação às tensões calculadas 46
4.10 Discussão dos resultados 47
5 COMISSIONAMENTO E VERIFICAÇÃO 48
6 CONCLUSÃO 54
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 55
12
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho justifica-se pelo fato de que, tendo em vista as constantes expansões
e adaptações nas plantas industriais, faz-se necessário o desenvolvimento de
projetos de adequações para os diversos equipamentos existentes no processo
produtivo, uma vez que tais adaptações muitas vezes exigem que os equipamentos
trabalhem em condições diferentes daquelas para as quais foram projetados.
2 PONTES ROLANTES
Parafuso
Mecânicos
Macacos Cremalheira
Hidráulicos
Ar comprimido
Máquinas de Sem fim coroa
Fabricação
Talhas Diferencial
Seriada
Planetária
Dispositivos Tirfor
Especiais Talhas Weston
Manuais (sarilhos)
Guincho
Elétricos
Monovias
Pontes rolantes
Máquinas de Pórticos rolantes
Fabricação De coluna
Especial Dericks
Pórticos
Guindastes
De plataforma giratória
De torre
Automotores
As suas estruturas são constituídas por duas traves (em forma de caixão ou
de treliças), paralelas entre si e geralmente dispostas transversalmente ao
edifício. Sobre elas desloca-se um carrinho munido de um sistema de
içamento de cargas. Toda a estrutura da ponte, por sua vez, desloca-se
sobre vigas denominadas de vigas de rolamento, dispostas
longitudinalmente ao edifício, possibilitando com os movimentos
combinados, a transferência de cargas para qualquer ponto do edifício.
Por sua vez, a norma AISE 6 (2005) aborda os critérios de projeto relacionados às
pontes rolantes de aplicação siderúrgica, dando maior enfoque à analise da
resistência à fadiga de componentes estruturas e mecânicos.
Por fim, após terem sido efetuados todos os cálculos e obtidas todas as
modificações necessárias para o correto repotenciamento do equipamento, faz-se
necessário consolidar tais dados, verificando e confirmando a sua veracidade.
Tal verificação é feita tomando-se por base a norma ABNT NBR 16147(2013), que
De acordo com a norma NBR 8400 (1984, p.5), "para determinação do grupo a que
pertence a estrutura de um equipamento, são levados em conta dois fatores: classe
de utilização e estado de carga."
Para definição das quatro classes de utilização existentes de acordo com a norma
brasileira, considera-se o número de movimentos de levantamento realizados pelo
equipamento. Estes movimentos de levantamento iniciam-se no momento em que a
carga é içada e terminam somente quando este equipamento está apto a iniciar o
içamento de outra carga. (ABNT NBR 8400:1984).
4
A Utilização ocasional não regular, seguida de 6,3 x 10
longos períodos de repouso
5
B Utilização regular em serviço intermitente 2,0 x 10
5
C Utilização regular em serviço intensivo 6,3 x 10
5
Utilização em serviço intensivo severo, 2,0 x 10
D efetuado, por exemplo, em mais de um turno
Estado de A B C D
4 5 5 5
Cargas 6,3 x 10 2,0 x 10 6,3 x 10 2,0 x 10
0 (muito leve) 1 2 3 4
P=0
1 (leve) 2 3 4 5
P = 1/3
2 (médio) 3 4 5 6
P = 2/3
3 (pesado) 4 5 6 6
P=1
Ciclos de Carga
Classes
de Carga N1 N2 N3 N4
L1 A B C D
L2 B C D E
L3 C D E F
L4 D E F F
Onde:
Classes de Carga:
20
o L4: gruas que estão normalmente carregadas com uma carga próxima
da máxima.
Ciclos de Carga:
Light M3 M4 M5 M6
1Bm 1Am 2m 3m
Medium M3 M4 M5 M6 M7
1Bm 1Am 2m 3m 4m
Heavy M3 M4 M5 M6 M7
1Bm 1Am 2m 3m 4m
Very Heavy M4 M5 M6 M7
1Am 2m 3m 4m
Organização Classificação
ABNT 1 2 3 4 5 6
CMAA A B C D E F
Fonte: Adaptado de ELS & Equipment Inc. (2003 apud SOARES, 2011).
A norma AISE 6 (2005) define as classes de serviço de uma ponte rolante conforme
demonstrado na tabela 7.
22
A 63 37 24 24
B 49 29 18 16
B' 39 23 14,5 12
C 35,5 21 13 10, 12
D 28 16 10 7
E 22 13 8 4,5
F 15 12 9 8
2.3 Fadiga
De acordo com Bellei (2010), as falhas por fadiga podem acontecer mesmo quando
a máxima tensão aplicada em elementos estruturais ou componentes, em um único
ciclo, for menor do que a tensão de escoamento do material que compõe tal
elemento ou componente.
Segundo Norton (2004) e Dowling (1999) apud Borges (2010), este tipo de falha foi
observado pela primeira vez em torno do ano 1800, onde eixos de vagões
ferroviários apresentaram falhas com pouco tempo de uso. Em 1828, W. A. J. Albert
publicou os primeiros resultados de um estudo desenvolvido através da construção
de uma máquina para testar correntes que falharam em serviço nas minas de
Clausthal, na Alemanha. No final da década de 1830, o francês J. V. Poncelet
utilizou o termo “fadiga” pela primeira vez em um livro sobre mecânica. No ano de
1943, Rankine publicou um artigo com o seguinte título: “As causas da ruptura
inesperada de munhões de eixos ferroviários”. Neste artigo, o autor menciona que o
material havia “cristalizado” e se tornado frágil em função das tensões flutuantes.
Lee et al (2005) apud Guimarães (2009, p.25) comentam que a fadiga “é o resultado
de um processo cumulativo que consiste de iniciação da trinca, propagação, e
fratura final do componente”.
Segundo Borges (2010, p.9), “atualmente há duas filosofias básicas de projeto tendo
em vista a consideração de fadiga: vida segura (safe life) e tolerância ao dano (fail
safe)”.
final desta vida, o componente é retirado de serviço, mesmo que não tenha
apresentado nenhum tipo de falha (SURESH, 2001 apud BORGES, 2010).
Entretanto, esta filosofia é teórica, pois, considerando que a vida útil é estabelecida
através de curvas S-N baseadas em testes feitos em laboratório com corpos de
provas sem defeito, o resultado obtido não considera a ocorrência de possíveis
desvios, tais como mudanças nas condições de carregamento; erros na estimativa
do espectro de carga; erros nos resultados dos testes, variação nas propriedades de
diferentes lotes de um mesmo material; existência de defeitos gerados no processo
de produção; existência de corrosão nos componentes e existência de erros
humanos na operação dos componentes (BORGES, 2010).
Apesar disso, esta vida útil pode ser garantida através da adoção de um fator de
segurança alto, o que pode não ser atrativo do ponto de vista econômico e de
desempenho. Por outro lado, a ocorrência de trincas em componentes que
estiverem em serviço pode resultar em catástrofes (BORGES, 2010).
Já a filosofia fail safe, segundo Borges (2010, p.10), parte do pressuposto de que se
um elemento estrutural apresentar falhas, deverá haver integridade estrutural no
restante da estrutura, possibilitando o seu funcionamento em segurança até que
haja a troca do componente defeituoso. “A tolerância ao dano é baseada no uso de
redundância estrutural, onde sempre há um componente alternativo que vai
funcionar quando há uma falha localizada” (BORGES, 2010).
3 METODOLOGIA DE PESQUISA
4 ESTUDO DE CASO
Neste estudo de caso, serão demonstrados, com base nas diretrizes estabelecidas
pela norma AISE 6:2005, os cálculos necessários para o desenvolvimento de um
projeto de repotenciamento de uma ponte rolante, de aplicação siderúrgica, cuja
capacidade de trabalho será aumentada de 25t para até 32t, abordando de maneira
mais especifica a condição da viga principal da ponte rolante em suportar a nova
carga de trabalho.
Fonte: Autor
Impacto Vertical:
carga
P1i = × fi (Eq.4.2)
4
33130 kgf
P1i = × 0,3 = 24367 N
4
Pp 10000 kgf
Peso da Viga Principal (pv) = = = 4164,2 N/m (Eq.4.3)
VaoP 23,55 m
Ppc 1000 kgf
Peso do Condutor do Carro (pcc) = = = 416,4 N/m (Eq.4.4)
VaoP 23,55 m
Ppe 1500 kgf
Peso do Eixo de Transmissão (pet) = = = 624,6 N/m (Eq.4.5)
VaoP 23,55 m
Ppp 2500 kgf
Peso da Passarela (pps) = = = 1041 N/m (Eq.4.6)
VaoP 23,55 m
Peso próprio total (pp): pv + pcc + pet + pps = 6246,3 N/m (Eq.4.7)
O valor calculado neste item, chamado “dist”, indica a distância entre a roda do carro
de translação da ponte rolante e a extremidade da viga principal. Quando o carro
está posicionado neste ponto, a viga principal é submetida ao seu momento máximo.
Fonte: Autor
Gráfico 3 - Diagrama de força cortante (em N) para carga móvel sem impacto
Impacto Vertical:
Fonte: Autor
Fonte: Autor
VaoP2 VaoP
pp × + Red1 × (VaoP - 1800mm) + Red × + Red1 × 1800mm
RL3 = 2 2
(Eq.4.16)
VaoP
(23,55m)² 23,55m
637kgf/m × + 1361kgf × (23,55m-1,8m)+2500kgf × +1361kgf × 1,8m
2 2
RL3 =
23,55m
Impacto Vertical:
dist 2
Mf3 = RL3 × dist - Red1 × dist - 1800mm - pp × (Eq.4.20)
2
2
(11,3m)
Mf3 = 99155 N×11,3 m - 13345,966 N × 11,3m - 1,8m - 6246,422 N/m × 2
16 1400mm
500mm × 16mm × mm + 1400mm + 16mm + 1400mm × 8mm × +16mm × 2
2 2
cgx1 = (Eq.4.22)
500mm × 16mm + 1400mm × 8mm × 2 + 500mm × 16mm + 100mm × 16mm × 2
16 16
500mm ×16mm × mm + 100mm × 16mm × 1112mm + mm ×2
2 2
cgx = cgx1+ 500mm × 16mm + 1400mm × 8mm × 2 + 500mm × 16mm + 100mm×16mm ×2
(Eq.4.23)
38
500mm × 16mm 3 16 2
Ix1 = 12
+ 500mm×16mm × 1400mm + 16mm + 2
mm - cgx
500mm × 16mm 3 16 2
Ix2 = 12
+ 500mm×16mm × cgx -
2
mm
8mm × 1400mm 3 2
Ix3 = 12
+ 8mm×1400mm × 1400mm + 16mm - cgx
100mm× 16mm 3 16 2
Ix4 = 12
+ 100mm×16mm × 1400mm + 16mm + 16mm - 280mm - 2
mm - cgx
Serão calculados e apresentados através dos diagramas contidos nos gráficos 9, 10,
11 e 12, os torques gerados no sistema devido ao motor elétrico e redutora
posicionados na viga principal, devido à carga fixa, ao acionamento da ponte e à
inércia da carga a ser elevada. Ao final, será apresentado o momento de torção
total, resultado da soma dos valores encontrados para cada uma das situações
citadas acima.
o Redutora lateral:
Tred1 = Red1 × 600mm = 13345,966N × 600mm = 8008 N×m (Eq.4.30)
Fonte: Autor
Fonte: Autor
50hp 2
Tpred = 1 × 2× ×5,813 = 14694 N×m (Eq.4.35)
1180 3
min
Fonte: Autor
16mm+1400mm+16mmin
bral = +122,2mm (Eq.4.37)
2
Fonte: Autor
4.8 Tensões
A partir deste ponto, com base nos resultados obtidos anteriormente, será feita a
avaliação da capacidade da viga principal da ponte rolante em suportar a nova carga
de trabalho. Esta avaliação será efetuada tomando por referência os seguintes
parâmetros: Tensão vertical devido à flexão, tensão de cisalhamento e tensão
devido à fadiga.
o Impacto:
Mf2 264240000 N×mm
f2T = Ix = = 13 N/mm2 (Eq.4.43)
15130166400 mm4
cgx 747mm
o Impacto:
Mf2 264240000 N×mm
f2C = Ix =
15130166400 mm4
16mm+1400mm+16mm -cgx 16mm+1400mm+16mm -747mm
Logo, dado que fbxT > fbxC, consideraremos que fbf = fbxT = 97,7 N/mm2.
137731N × 9569153mm3
fvb = = 5,4 N/mm2
2 × 15130166400mm4 × 8mm
fvmax = fvb + fvt = 5,4 N/mm2 + 3,2 N/mm2 = 8,6 N/mm2 (Eq.4.55)
Mf1+Mf2 ×cgx
fs = (Eq.4.56)
Ix
Será feita a comparação dos valores de tensão obtidos nos cálculos anteriores com
os valores admissíveis para cada situação, visando avaliar a capacidade da viga em
suportar as novas tensões.
Logo, como fbx > fbf, a viga principal está aprovada em relação à capacidade de
suportação da nova tensão máxima devida à flexão.
Logo, como fv > fvmax, a viga principal está aprovada em relação à capacidade
de suportação da nova tensão máxima devido ao cisalhamento.
47
Logo, como fsadm > fs, a viga principal está aprovada em relação à capacidade
de suportação da nova tensão máxima devido à fadiga.
Foi feita a análise, baseada nas diretrizes estabelecidas pela norma AISE 6:2005, da
capacidade da viga principal da ponte rolante em suportar uma carga de até 32
toneladas, ao invés de 25 toneladas, limite este inicialmente estabelecido no projeto
de fabricação do equipamento.
Diante dos resultados obtidos, conclui-se que a viga principal desta ponte rolante é
capaz de suportar esta nova carga, e não apresenta a necessidade de instalação de
reforços em sua estrutura.
Destaca-se que o valor da tensão devido à fadiga calculado ficou dentro do limite
estabelecido para classe 4, categoria B, conforme apresentado na tabela 8. Desta
forma, o aumento de 28% na capacidade de trabalho da ponte rolante não trará
limitações ao seu funcionamento, uma vez que ela poderá efetuar mais de 2.000.000
de ciclos (condição conhecida como “vida infinita”), conforme gráfico 1 e tabela 7,
sem que haja a necessidade da aplicação de reforços estruturais.
Caso o valor da tensão devido à fadiga calculado fosse superior ao limite de fadiga
estabelecido para a classe 4, categoria B, deveria ser feita a análise da nova classe
a que esta ponte rolante pertenceria, sendo necessário também calcular-se a vida
útil residual para esta nova condição, objetivando, através do conhecimento do fim
da vida útil do equipamento, garantir a segurança do processo e das pessoas
envolvidas no mesmo.
48
5 COMISSIONAMENTO E VERIFICAÇÃO
Requisitos gerais
o O cliente deve providenciar a execução do comissionamento logo após a
conclusão da montagem do equipamento e todos os seus acessórios,
antes de iniciar sua operação normal;
o Antes de ser iniciado o comissionamento, deve ser feita uma completa
inspeção visual do equipamento pelo cliente e pelo fornecedor, para
detectar montagens inadequadas, eventuais avarias durante o transporte e
montagem, fixações incorretas, etc;
o Todos os movimentos do equipamento durante o comissionamento devem
ser executados cuidadosamente e nas posições de carregamento mais
desfavoráveis. As cargas de ensaio devem ser mantidas o mais próximo
possível do piso.
o Todos os acessórios do equipamento (como dispositivos de içamento
elétricos, hidráulicos ou pneumáticos) devem ser submetidos a ensaios de
funcionamento com e sem carga;
o Quando o equipamento dispuser de mais de um guincho ou carro, cada
conjunto deve ser verificado individual e conjuntamente, quando as
condições de operação assim o exigirem;
o Os ensaios devem ser efetuados no equipamento sem carga, com 50% da
carga nominal, com a carga nominal e com sobrecarga, de forma que seja
possível avaliar o desempenho do equipamento sob diversas condições de
carregamento;
o Os ensaios para os movimentos verticais e horizontais indicados nesta
norma são válidos, onde aplicável, para os movimentos de elevações e
orientação da lança de guindastes;
49
Término do comissionamento
o Deve ser elaborado um relatório de comissionamento contendo todos os
registros dos itens verificados e medições realizadas.
o Quando todos os ensaios forem completados, o fornecedor e o cliente
devem efetuar nova inspeção visual do equipamento, anotando as
eventuais deficiências constatadas, bem como danos à pintura.
o Após esta inspeção deve ser redigido o termo de conclusão do
53
6 CONCLUSÃO
Para trabalhos futuros, sugere-se que seja efetuada a avaliação das alterações
necessárias no sistema de acionamento da ponte rolante, para adequação à nova
condição de trabalho. Também sugere-se que seja calculado o número de ciclos de
vida que o equipamento em estudo já efetuou, para fins de análise da viabilidade do
desenvolvimento do projeto em questão, tendo por base a relação custo versus
benefício.
Por fim, tendo por objetivo a consolidação dos valores de tensão encontrados, bem
como o desenvolvimento de uma análise estrutural mais minuciosa, sugere-se que
sejam realizados testes de extensometria e análises por elementos finitos.
55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELLEI, Ildony Hélio. Edifícios estruturais em aço - projeto e cálculo. 6. ed. São
Paulo: PINI, 2010.
BONFÁ, José Luiz Zanin. Análise das vigas de rolamento para pontes rolantes.
1980. 154 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Estruturas) - Universidade de
São Paulo, São Carlos, 1980.