Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
5º
PR
O
(n GR
ão
p A
od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od
uz
C TA
id
o)
do educador
manual
AGNUS Educação e Tecnologia
Alameda Terracota 2015 sala 216
Bairro Cerâmica – São Caetano do Sul – S.P.
CEP: 09531-190
Telefone: +55 11 4266-0609
TA
Direção educacional e produção editorial:
Maristela Lobão de Moraes Sarmento.
Produção editorial:
C
o)
Ana Pelegrini, Mariane Genaro e Vera Lúcia Rocha.
pr NE
Edição de texto: Ana Pelegrini, Luciana Barbosano e
id
Vera Lúcia Rocha.
uz
Revisão: Paulo Roberto de Morais. CO
od
Pesquisa iconográfica: Letícia Palaria e Sueli Costa.
Design gráfico: Arthur Sacek, Cleber Carvalho,
Giovana Matheus, Marília Castelli e
A
e Victor Daga.
e
(n GR
ISBN 978-85-93182-09-9
CDD – 370.115
TA
Manual do Educador
C
o)
pr NE
id
uz
5º ANO
CO
od
A
re
Vinicius Signorelli
M
Jefferson Feitosa
er
p A
s
1ª edição
2016
PONTE ROLANTE..................................................... 11
TA
Situação-problema. . .............................................. 17
C
o)
pr NE
id
JIPE.. .......................................................................... 18
uz
Situação-problema. . .............................................. 24
CO
od
DRAGSTER ................................................................ 25
Situação-problema. . .............................................. 32
A
re
M
er
p A
s
TRÉBUCHET . . ............................................................ 33
e
(n GR
Situação-problema. . .............................................. 39
od
O
ão
PR
HODÔMETRO. . ........................................................... 40
Situação-problema. . .............................................. 47
RELÓGIO DE PÊNDULO........................................... 48
Situação-problema. . .............................................. 54
TA
Situação-problema. . .............................................. 75
C
o)
pr NE
id
CARRO COM MARCHAS........................................... 76
uz
Situação-problema. . .............................................. 82
CO
od
ROBÔ QUADRÚPEDE................................................ 83
A
Situação-problema. . .............................................. 89
re
M
er
p A
GRUA MOTORIZADA................................................. 90
s
Situação-problema. . .............................................. 96
e
(n GR
od
O
ão
PR
AUTÔMATO................................................................ 105
Situação-problema. . .............................................. 111
TA
Conteúdos curriculares presentes na aula
∙∙ Alavanca.
∙∙ Transmissão de movimento.
C
o)
Competências em foco
pr NE
id
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.
uz
∙∙ Argumentar.
CO
od
Desenvolvimento da aula
Inicialmente são apresentados alguns tipos de garra
usados no cotidiano e garras para próteses robóticas.
A
re
Ponto de atenção
od
Os alunos serão desafiados a aperfeiçoar o mecanismo da garra para pegar um pneu Lego
colocado em um local alto. O mais importante nesse processo é avaliar o ritmo de cada turma.
O
No começo, coloque o pneu em um local não muito alto. À medida que as equipes forem
ão
5
CONECTAR
Para começar o trabalho, solicite aos alunos para realizar tarefas no dia a dia. Para isso,
que descrevam as características em comum proponha as seguintes perguntas de mediação:
dos objetos. Veja algumas respostas possíveis:
TA
∙∙ A maneira que eles são utilizados é
O que poderia ser construído para
semelhante.
solucionar essas dificuldades? (Respostas
∙∙ Todos os objetos possuem alguma parte de
C
abertas.)
o)
metal ou plástico.
pr NE
∙∙ Todos os objetos possuem um movimento
id
comum. Vocês conhecem outros instrumentos
uz
CO que se assemelham com o princípio da
Converse com os alunos sobre a tecnologia que garra, além dos que foram mostrados no
od
usa os princípios da garra para ajudar pessoas fascículo?
amputadas ou com outro tipo de deficiência
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
6
CONSTRUIR
Solicite aos alunos que construam uma garra
AMPLIANDO O TRABALHO de acordo com o passo a passo da montagem.
Acompanhe os alunos na montagem do meca-
Ciências: Proponha uma pesquisa sobre alguns nismo verificando o desempenho das equipes
animais cujas partes do corpo têm função de nos acertos, nas dificuldades e nas soluções.
garra, como os membros superiores e inferiores Para facilitar o trabalho de montagem, oriente-os
dos macacos, as garras de aves de rapina, as a dividir as tarefas entre os membros de cada
patas de alguns roedores, de um bicho-preguiça equipe. A ideia é que todos participem da mon-
etc. Cada equipe deve fazer a apresentação de tagem. Desse modo, todos poderão atuar como
TA
sua pesquisa mostrando as semelhanças no construtores e explorar os materiais disponíveis
modo como esses animais agarram alimentos no kit.
e objetos. Saliente que essas funções serão alteradas a
C
o)
cada atividade.
pr NE
Quando os alunos terminarem a construção da
id
garra, deverão testar a montagem e analisar
uz
os movimentos possíveis de serem realizados
CO
com o mecanismo, como abrir e fechar a garra
od
para segurar algum objeto e movimentá-lo para
cima, para baixo, para a frente etc.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
7
ANALISAR
Nesta etapa, os alunos analisarão o mecanismo ∙∙ Essas engrenagens estão conectadas:
da garra. Incentive-os a testar a garra ao res- quando uma gira em um sentido, empurra
ponderem às questões propostas no fascículo. os dentes da outra engrenagem em sentido
Veja as respostas possíveis: contrário.
∙∙ A função do elástico é manter a garra
∙∙ Para abrir e fechar a garra, puxa-se a fechada.
alavanca vermelha. Leve os alunos a
perceber que esse mecanismo é movido A seguir, os alunos terão de observar e testar
por um sistema de alavancas composto as peças que a garra será capaz de segurar.
TA
de vigas e conectores que formam um Objetos pequenos, como buchas e conectores,
quadrilátero. Porém, o quadrilátero não são mais difíceis de ser manuseados, enquanto
é uma figura rígida como o triângulo. pneus e vigas são mais fáceis. Além das peças
C
o)
Quando o operador da garra puxa a apresentadas na tabela, você poderá sugerir
pr NE
alavanca vermelha, as medidas dos lados outras peças ou objetos (copos, folha de papel,
id
do quadrilátero são mantidas, contudo, os canetas, clipes, garrafas etc.) para manuseio.
uz
ângulos internos são modificados. CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
8
CONTINUAR
Na última etapa, os alunos são desafiados a Na primeira etapa, coloque o pneu LEGO® em
adaptar a garra para alcançar um pneu colocado uma altura fácil de ser alcançada. Em etapas
em um local alto. posteriores, aumente gradativamente a altura.
Os alunos deverão perceber que será necessá-
Para encorajar as equipes a resolver o desafio, rio adaptar a garra cada vez que a altura for
desenvolva-o em etapas. modificada.
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
p A
s
AMPLIANDO O TRABALHO
9
SITUAÇÃO-PROBLEMA
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A situação-problema apresentada nesta aula como se estivessem participando, de fato, do
exige que os alunos criem um mecanismo concurso promovido pela fábrica de remédios
que preencha os frascos de remédio de modo “Ser saudável é ter saúde”. As perguntas a
automatizado. As perguntas a seguir podem seguir podem auxiliá-lo a orientar as equipes a
A
re
∙∙ O que vocês sabem sobre as mais recentes ∙∙ Como este mecanismo funciona?
od
∙∙ Na opinião de vocês, como funciona uma ∙∙ Ele apresenta algum ponto fraco? Qual?
ão
fábrica de remédios?
PR
∙∙ Vocês acreditam que é possível criar um Ao término das apresentações, você pode su-
mecanismo que preencha frascos de gerir aos alunos que escolham um represen-
remédio de modo automatizado? Como? tante por equipe. Explique que estes repre-
∙∙ Que projeto você e seus colegas de equipe sentantes formarão a comissão avaliadora do
poderiam apresentar para a fábrica de concurso que julgará os projetos avaliados,
remédios “Ser saudável é ter saúde”? considerando seus pontos fortes e fracos, e
selecionarão um vencedor.
No momento da construção, proponha às
Ao final da aula, solicite aos alunos que des-
equipes que mantenham seus projetos em
montem suas construções e organizem seus
segredo. Eles serão revelados apenas na hora
kits LEGO®.
(já tem momento no início e logo na frente) da
apresentação. Explique que, neste momento, Possível solução: Um braço robótico.
as equipes deverão apresentar seus projetos
10
PONTE ROLANTE
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir e motorizar uma ponte rolante.
∙∙ Modificar a ponte para garantir mais
liberdade de movimento.
TA
∙∙ Motor.
∙∙ Noção de perpendicularismo.
∙∙ Direção e sentido.
C
∙∙ Medidas de massa.
o)
pr NE
id
Competências em foco
∙∙ Resolver problemas.
uz
∙∙ Modelar.
CO
od
∙∙ Usar ferramentas e recursos.
Desenvolvimento da aula
Os alunos leem e discutem o conteúdo da seção “Conectar” para conhecer em quais contextos
A
re
as pontes rolantes são utilizadas. Em seguida, constroem a ponte rolante com as peças do kit
M
LEGO® e a colocam para funcionar. Depois, levantam questões nas equipes e com o professor
er
sobre as limitações da montagem, comparando-a a uma ponte rolante real. Por fim, discutem
p A
Ponto de atenção
od
Os alunos devem compreender que a ponte proposta da montagem não pode ser movimentada
em todas as direções e que devem usar as mãos para movimentar o motor para a esquerda
O
11
CONECTAR
O tema da construção é introduzido por meio de
ilustração e fotos que mostram como as cargas
são transportadas e empilhadas nos portos e
estacionamentos de contêineres.
Os contêineres reais podem ser deslocados em
trilhos ao longo de avenidas de cais de porto
ou dentro de galpões industriais. Em geral, os
trilhos são paralelos às paredes laterais dos
galpões.
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
12
CONECTAR CONSTRUIR
Após a leitura da seção “Conectar”, você pode A construção é simples e utiliza poucas peças
fazer as seguintes perguntas de mediação: do kit. Os alunos constroem rapidamente as
duas torres formadas por vigas. Eles vão ob-
servar que o suporte de pilhas fica em uma das
O que mais chamou a atenção de vocês torres e o motor está sustentado por um trilho
nessa seção? que se desloca manualmente em duas direções
(esquerda e direita).
Onde as pontes rolantes são utilizadas? A carga representada na imagem por um pneu
suspenso pode subir e descer com o auxílio de
TA
Como vocês imaginam que elas
um carretel motorizado. Se os alunos tiverem
funcionam?
dificuldades no passo a passo de montagem,
oriente-os sempre que necessário.
C
O que elas são capazes de carregar?
o)
pr NE
id
Quais são os movimentos que são
uz
capazes de fazer?
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
13
ANALISAR
As pontes rolantes reais ampliam os movimen-
tos podendo se deslocar nas direções horizontal,
vertical e transversal.
TA
A
C
C
o)
pr NE
id
uz
CO
D
od
A
re
14
CONTINUAR
Nessa seção propõe-se aos alunos que modifi-
quem a ponte rolante para ampliar sua capa-
cidade de deslocamento.
TA
Em relação à segunda dica, os alunos devem
mudar a posição dos pneus e usar conectores
e outras peças para garantir o movimento na
C
o)
direção transversal. Disponibilize o tempo ne-
pr NE
cessário para que as equipes testem as modifi-
id
cações. Depois disso, solicite que apresentem as
uz
soluções. Durante as apresentações, proponha CO
alguns questionamentos:
15
CONTINUAR
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
TA
tituíram a força humana e animal por vários
equipamentos. Nesse sentido, é interessante
que os alunos pesquisem os aspectos históri-
C
cos da movimentação de cargas e os diversos
o)
equipamentos que foram surgindo para atender
pr NE
id
às necessidades humanas.
uz
CO
od
AMPLIANDO O TRABALHO
16
SITUAÇÃO-PROBLEMA
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
-problema explorando com eles a imagem ∙∙ Como vocês decidiram o que construir?
e
(n GR
montagem?
vocês avaliam este meio de transporte?
∙∙ Na opinião de vocês, que problemas uma
Ao final, solicite aos alunos que desmontem suas
pessoa com dificuldade de locomoção
construções e organizem seus kits LEGO®.
enfrenta nos transportes coletivos?
∙∙ Como eles poderiam ser resolvidos?
Possível solução: Uma esteira rolante.
∙∙ Que soluções vocês apresentariam ao
desafio proposto pelo Lucas?
17
JIPE
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um veículo do tipo “fora de estrada”.
∙∙ Estudar as relações entre torque, inclinação do
terreno e tração nas rodas.
TA
∙∙ Transmissão de movimento e mudança de direção
do movimento por meio do uso da coroa dentada.
∙∙ Motorização.
C
∙∙ Noção de torque
o)
∙∙ Tração nas quatro rodas/rodas dianteiras/rodas traseiras.
pr NE
id
∙∙ Relações de proporcionalidade.
uz
∙∙ Ângulo como inclinação. CO
od
Competências em foco
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.
A
∙∙ Argumentar.
re
M
Desenvolvimento da aula
er
Os alunos são estimulados a relatar experiências que vivenciaram, como atolamento, carro
p A
encalhado etc., e relacionar algumas dessas situações a tipos de terreno. Em seguida, vão
s
construir um jipe e testá-lo em uma rampa usando tração nas rodas traseiras, dianteiras e, por
e
(n GR
fim, nas quatro rodas. Depois, vão aperfeiçoar o veículo para diminuir a possibilidade de ele
od
Ponto de atenção
ão
É possível que os alunos tenham dificuldade no momento de testar os jipes na rampa. Oriente-os
PR
durante essa tarefa acompanhando os experimentos. Sugerimos utilizar a tampa do kit LEGO®
para criar a rampa.
18
CONECTAR
A atividade começa com uma questão para densidade do terreno (areia, lama, pedra etc.),
problematizar o tema. Isso pode ser feito em áreas alagadas, grandes inclinações.
duas etapas:
b) As características de construção dos dife-
∙∙ Inicialmente, a conversa é realizada rentes carros que os impediram de superar a
separadamente entre os membros de cada situação. Alguns exemplos: pneus inadequados
equipe. (aro pequeno, estreito, careca), pouca elevação
∙∙ Depois, cada equipe escolhe uma história do carro em relação ao solo, baixa potência do
para contar aos demais colegas da sala. motor, tração nas rodas dianteiras ou traseiras,
TA
fragilidade das peças da suspensão.
Organize os alunos em círculo para que haja
maior interação entre eles. Durante as narrativas, O tempo previsto para esta etapa é de 10 minutos.
C
o)
faça rápidas intervenções procurando destacar: O exercício proposto na seção possibilita a
pr NE
síntese da conversa inicial e apresenta outras
id
a) As características dos diferentes terrenos e situações relacionadas aos tipos de terreno,
uz
possíveis obstáculos: buracos, irregularidades, associando-as aos riscos. Solicite aos alunos que
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
19
CONECTAR CONSTRUIR
observem atentamente as imagens, destacando Durante a montagem do jipe, podem ser abor-
os diferentes tipos de terreno e os possíveis dados os seguintes tópicos com os alunos:
obstáculos, relacionando-os às características
construtivas dos carros. ∙∙ A relação entre a largura e a altura do
veículo. Por exemplo, quais seriam as
O texto sobre a tecnologia off-road pode ser lido diferenças se ele fosse mais largo e mais
em sala para motivá-los em relação ao tema baixo, ou vice-versa?
da aula. Se preferir, recomende a leitura como ∙∙ A relação entre o diâmetro das peças
tarefa de casa. (polia, coroa e engrenagem), que
TA
transferem o movimento rotatório do
motor para as rodas, e a velocidade de giro
das rodas.
C
∙∙ A possibilidade de transferência do
o)
pr NE
movimento do motor apenas para as
id
rodas dianteiras, ou apenas para as rodas
uz
CO traseiras, configurando um veículo 4 x 2 de
tração traseira ou dianteira.
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
20
CONSTRUIR ANALISAR
Respostas do exercício: O próximo desafio é determinar o ângulo de
inclinação da rampa. Avalie os conhecimentos
a) O conjunto composto de polia e correia trans- prévios dos alunos sobre ângulo e verifique se
fere o movimento do motor para o eixo central compreendem o ângulo de inclinação da rampa.
(conhecido como cardã) na parte de baixo do É provável que eles sugiram medir o ângulo
carro. com o transferidor. No entanto, nesse caso, a
b) O uso da engrenagem em conjunto com a medição diretamente na rampa com esse ins-
coroa dentada altera a direção do movimento trumento pode não ser adequada, pois o piso e
do eixo central para o eixo ligado às rodas. a espessura da rampa dificultam seu uso.
TA
c) Para garantir que o carro tenha tração nas Apresenta-se uma solução passo a passo para
quatro rodas (4 x 4), utilizamos duas engrena- realizar essa medida. Trata-se de transferir o
gens e duas coroas dentadas, que transferem ângulo de inclinação para um desenho em uma
C
o)
o movimento do motor para os eixos dianteiro folha de papel retangular com a técnica de decal-
pr NE
e traseiro, garantindo tração em todas as rodas. que com grafite. Depois de desenhado no papel,
id
d) Para o carro se movimentar mais rápido seria utiliza-se o transferidor para fazer a medida.
uz
melhor utilizar a engrenagem de 16 dentes. Ao final dessa etapa é importante organizar os
CO
resultados obtidos. Para isso há algumas possi-
od
O exercício proposto nesta seção tem como bilidades: promover uma roda de conversa para
objetivo sistematizar os nomes e o papel de que cada equipe socialize seus resultados ou
algumas peças usadas na montagem. Cada item organizar uma tabela na lousa e completá-la
A
re
chama a atenção para um aspecto do projeto. O com os resultados. A tabela pode ser preenchida
item d é mais elaborado e pode gerar discussões por um membro responsável de cada equipe.
M
er
21
ANALISAR
AMPLIANDO O TRABALHO
TA
montagens, pode ser diversificada com outras
situações nas quais o centro de massa explica
o equilíbrio. As relações entre velocidades de
C
o)
giro dos acoplamentos das engrenagens tam-
pr NE
id
bém podem ser ampliadas com o exemplo de
uma bicicleta com marchas. Por fim, o conceito
uz
de força de atrito entre superfícies pode ser
CO
od
aprofundado e exemplificado em situações co-
tidianas, como o uso de diferentes calçados em
tipos de solo e o resultado da interação entre
eles e a diminuição de atrito no escorregador
A
re
comum (MMC).
22
CONTINUAR
Nessa seção,são trabalhadas as melhorias do
veículo que cada equipe montou. No exercício ∙∙ A relação entre o aumento de peso do
proposto, alguns conceitos são testados: veículo e o aumento do atrito dos pneus
com o terreno.
∙∙ A relação entre o capotamento e o centro ∙∙ Com o aumento de peso do veículo,
de massa do veículo. os pneus, de borracha macia, serão
∙∙ No caso da montagem do veículo (carro1), empurrados contra o piso. A consequente
a alteração da posição do suporte de deformação dos pneus aumentará
pilhas para a direção horizontal levaria ao a área de contato deles com o piso,
TA
deslocamento do centro de massa para resultando em maior atrito e diminuindo a
baixo, porque uma maior quantidade de probabilidade de escorregarem (patinarem,
massa estaria distribuída no chassi do em linguagem popular) no arranque.
C
o)
veículo. Portanto, o veículo com maior Portanto, o veículo com maior possibilidade
pr NE
possibilidade de capotar é o carro 2. de patinar na pista é o carro 2.
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
O
ão
PR
23
SITUAÇÃO-PROBLEMA
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
Auxilie os alunos a solucionar esta situação- Ao término das apresentações, proponha às
-problema explorando com eles a imagem equipes que se coloquem no papel do Manuel
A
re
apresentada. As perguntas a seguir podem lançando as seguintes questões:
orientá-lo nesta mediação:
M
er
podem ajudá-lo?
∙∙ O que vocês poderiam construir para
Se houver tempo, estimule os alunos a conver-
auxiliá-lo?
O
desta situação-problema.
PR
24
DRAGSTER
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um carro de corrida do tipo dragster.
∙∙ Relacionar as características estruturais de um
dragster à potência desenvolvida.
∙∙ Investigar a relação entre torque (força) e
velocidade.
TA
∙∙ Aplicar o conhecimento desenvolvido sobre
torque e propor uma montagem que resulte
em um carro veloz.
C
o)
Conteúdos curriculares presentes na aula
pr NE
id
∙∙ Noção de torque.
uz
∙∙ Velocidade. CO
∙∙ Relações de proporcionalidade.
od
∙∙ Noção de força de atrito.
Competências em foco
A
∙∙ Resolver problemas.
re
∙∙ Investigar.
M
∙∙ Modelar.
er
p A
Desenvolvimento da aula
s
arrancada. Em seguida, verificam a velocidade de alguns objetos e seres para comparar com
od
a velocidade alcançada pelos dragsters. Constroem um dragster com peças do kit LEGO®. Em
equipes, discutem e analisam a geometria do veículo que construíram, a aerodinâmica e a
O
mecânica, as quais explicam sua velocidade. Por fim, fazem modificações nas engrenagens
ão
PR
Ponto de atenção
Incentive-os a prestar atenção na velocidade inicial da arrancada e na variação posterior da
velocidade. Assim, será possível perceber o papel da combinação entre as engrenagens.
25
CONECTAR
Para as questões propostas nessa seção,
espera-se que os alunos apontem:
∙∙ As características do dragster:
- motor potente;
- resistência mecânica;
- pneus aderentes e resistentes;
- pouca resistência do ar;
- combustível diferente, mais poderoso.
TA
∙∙ É importante avaliar as opiniões que
surgem espontaneamente. A estrutura do
C
dragster não corre risco de partir, pois o
o)
pr NE
carro é projetado com uma aerodinâmica
id
que o impede de capotar ou partir-se ao
uz
meio mesmo em alta velocidade. CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
26
CONECTAR
Se houver possibilidade, mostre aos alunos
alguns vídeos de provas de arrancada. Confira
algumas sugestões:
∙∙ <http://bit.ly/1A0Vi5l> (largada);
∙∙ <http://bit.ly/1z3chpi>;
∙∙ <http://bit.ly/1FUgN9Z> (deformação de pneus).
TA
O que mais chamou a atenção de vocês
C
nas imagens mostradas?
o)
pr NE
id
O que aconteceu com o dragster no
uz
momento da arrancada? CO
od
Vocês notaram alguma mudança nos
pneus? Quais foram?
A
re
Na opinião de vocês, por que isso
acontece? Vamos relembrar? (Educador,
M
er
27
CONSTRUIR
Durante a montagem, alguns aspectos estru- ∙∙ Largura dos pneus traseiros e dianteiros.
turais do dragster podem ser abordados com Os pneus traseiros são largos porque devem
os alunos: ter contato maior com o solo e mais atrito,
visto que a tração é traseira. Como a prova
∙∙ Dianteira alongada, rodas e pneus é em linha reta, os pneus dianteiros são finos,
dianteiros pequenos e finos. pois não precisam fazer curvas e ter grande
Além de oferecer pouco atrito aerodinâmico, atrito. Se fossem largos, só aumentariam o
a dianteira alongada é uma solução para peso do carro.
tornar o carro mais leve. Como a tração é
TA
traseira, e o carro só anda em linha reta, os
pneus dianteiros são leves e funcionais, mais
finos e menores do que os traseiros.
C
o)
pr NE
∙∙ Número de dentes das engrenagens:
id
tanto a do eixo do motor, como a do eixo
uz
traseiro. CO
Primeira montagem (40 dentes na engre-
od
nagem do motor e 8 dentes na engrenagem
do eixo traseiro).
Segunda montagem (8 dentes na engrena-
A
re
gem do motor e 40 dentes na engrenagem
do eixo traseiro).
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
28
ANALISAR
Nesta etapa prepare uma pista com uma linha
de largada e outra de chegada com a distância
entre elas de 2 metros. Para isso, utilize fita
adesiva.
L C
A H
R E
2m
TA
G G
A A
D D
C
A A
o)
pr NE
id
Oriente a escolha dos responsáveis pelas fun-
uz
ções nas duas baterias de teste. Em cada bate- CO
od
ria, cada equipe lançará o dragster três vezes,
registrando os tempos na tabela do fascículo.
Os alunos deverão perceber que, na primeira
bateria (montagem com 40 dentes na engre-
A
re
29
ANALISAR CONTINUAR
Quando trocamos as relações de engrenagem, Nesta etapa da aula, as equipes vão propor
as relações entre velocidade e torque são al- uma solução a respeito da relação entre as
teradas. A engrenagem maior no motor giran- engrenagens de modo a aumentar a velocidade
do uma engrenagem menor (de saída) produz atingida pelo carro.
maior velocidade e pouco torque, pois, quando
a engrenagem maior dá uma volta completa, É importante que os alunos percebam que há
a engrenagem menor dá cinco voltas. Quando diversas combinações possíveis, pois o kit dis-
o conjunto de engrenagens é invertido, o carro ponibiliza engrenagens de 8, 16, 24 e 40 dentes.
tem mais torque porque, quando a engrenagem Oriente-os a tomar decisões com base nos re-
TA
menor dá uma volta completa, a maior gira sultados obtidos e nas observações de desem-
muito pouco (0,2 volta). penho do carro durante as baterias de teste.
Ao final da competição, incentive as equipes a
C
o)
compartilhar as conclusões a que chegaram.
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
AMPLIANDO O TRABALHO
30
CONTINUAR
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
TA
principalmente, os carros da categoria top fuel.
C
é fundamental em muitos esportes. Podem-se
o)
propor atividades em conjunto com a disciplina
pr NE
id
de Educação Física para aprofundar a investigação
uz
sobre a força de atrito. CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
31
SITUAÇÃO-PROBLEMA
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
Nesta situação-problema instigue os alunos Uma opção é relacionar os projetos elaborados
a compreender a dificuldade enfrentada por pelas equipes na lousa e sugerir à classe que
Utopia e qual o problema do porta-aviões que escolha apenas um para construir. Quando as
A
re
ela adquiriu. As perguntas a seguir podem montagens estiverem prontas, estimule os alu-
orientá-lo nesta mediação: nos a compartilhar esta experiência, propondo
M
er
as seguintes questões:
∙∙ Na opinião de vocês, por que Utopia
p A
∙∙ O que Utopia precisa construir para utilizar construção deste projeto? Quais? E como
o porta-aviões que adquiriu? Por quê? elas foram resolvidas?
∙∙ Que peças vocês utilizaram nesta
A seguir, encoraje cada equipe a elaborar um montagem?
projeto que atenda às especificações exigidas
e apresentá-lo à classe antes, lançando as se- Ao final, solicite aos alunos que desmontem
guintes questões: suas construções e organizem seus kits LEGO®.
32
TRÉBUCHET
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir uma réplica de um lançador de objetos
chamado trébuchet.
∙∙ Relacionar o alcance horizontal do lançamento ao
comprimento do braço de alavanca.
∙∙ Investigar a relação entre o comprimento do braço
TA
de alavanca e o alcance do pneu (projétil).
∙∙ Realizar lançamentos de pneus buscando
maior alcance.
C
o)
Conteúdos curriculares presentes na aula
pr NE
id
∙∙ Princípios de funcionamento de uma alavanca.
uz
∙∙ Posição do braço de alavanca e do ponto de apoio.
CO
∙∙ Lançamento balístico.
od
∙∙ Medidas de distância.
Competências em foco
A
∙∙ Raciocinar.
re
∙∙ Resolver problemas.
M
∙∙ Modelar.
er
p A
Desenvolvimento da aula
s
trébuchet com peças do kit LEGO®. Depois, investigam a relação entre o alcance do lançamento
e o tamanho do braço lançador do trébuchet. Por fim, modificam suas montagens para participar
O
Ponto de atenção
Após a fase de construção do trébuchet, é importante que os alunos tentem alterar apenas
o tamanho do braço de lançamento, mantendo fixas as demais variáveis, como a altura de
elevação do contrapeso, por exemplo.
33
CONECTAR
Nessa seção apresentam-se duas situações- - O ponto fixo pode se mover, dessa forma,
-problema com gangorras para sondar os co- os braços ficam com tamanhos diferentes,
nhecimentos prévios dos alunos sobre o funcio- permitindo alterar as condições de equilíbrio.
namento de alavancas. Essa problematização
pode ser feita em etapas: - A alavanca é uma máquina simples que facilita
a execução de um trabalho, pois permite erguer
um peso com mais facilidade usando uma força
- As situações-problema são discutidas sepa- menor. Comente a frase dita pelo matemático
radamente pelas equipes. grego Arquimedes: “Se me derem uma alavanca
TA
e um ponto de apoio, deslocarei o mundo.”
- Depois, organiza-se uma roda de conversa para
que os alunos compartilhem suas descobertas. Deslocar a carga, ou a
C
turma, ou ambos, resolve o
o)
problema. É provável que a
pr NE
- Durante a conversa, faça rápidas intervenções maior parte dos alunos não
id
chegue a essa conclusão.
destacando algumas ideias:
uz
- A gangorra funciona como uma alavanca, pois
CO
od
Esta é a solução
Ao alterar a posição
tem um ponto fixo que define o comprimento mais simples de ser
do ponto de apoio,
pensada pelos alunos;
de seus dois braços, que têm o mesmo com- aumentando o peso altera-se o tamanho
numa extremidade, o dos braços da
primento. alavanca.
A
34
CONECTAR
- Se julgar necessário, faça na lousa um dese-
nho esquemático mostrando o ponto de apoio
e o tamanho dos braços da alavanca.
C TA
o)
Ao saltar de uma
pr NE
id
altura maior, os pés
tocam o braço da
uz
alavanca, transferindo
mais energia do que se CO
tivessem saltado de
od
uma altura menor. Des-
sa forma, a velocidade
de deslocamento da
extremidade aumenta.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
35
CONSTRUIR
Nesta seção é apresentado o trébuchet, que,
na verdade, é um aperfeiçoamento das cata-
pultas construídas pelos gregos e romanos da
Antiguidade. Comente que a palavra é de ori-
gem francesa e significa “balança”. Ela vem do
verbo trébucher, que significa “inclinar para um
lado” ou “pender”. Esse instrumento também
é conhecido como trabuco.
Ao montar o trébuchet, é importante que os
TA
alunos percebam que o princípio de alavanca
é utilizado para fazer os lançamentos. É im-
portante também ressaltar os aspectos entre
C
o)
a posição do ponto de apoio, a carga e o es-
pr NE
forço, relacionando-os, sempre que oportuno,
id
aos problemas propostos na seção “Conectar”.
uz
É fundamental que os alunos saibam que, no CO
modelo de trébuchet que construíram, levan-
od
tar o contrapeso não é um problema, mas, na
máquina real, rearmá-la a cada lançamento
era uma tarefa que exigia o trabalho de muitas
A
re
pessoas. O trébuchet ideal deveria ser ágil e
fácil de recarregar.
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
36
ANALISAR
Depois da construção do trébuchet, é hora de demais variáveis, como a altura de elevação do
testá-lo. Os alunos farão alguns lançamentos contrapeso, por exemplo. Caso contrário, os alu-
para que possam observar o funcionamento nos podem tirar conclusões diferentes. Algumas
da máquina e determinar o alcance médio dos equipes podem concluir que braços menores
arremessos. fazem lançamentos mais curtos, enquanto ou-
Providencie um espaço adequado para os alu- tras equipes podem pensar o contrário.
nos fazerem os arremessos dos pneus LEGO® Note que o que garante maior alcance não é
e as medições. o mesmo que garante maior altura. O alcance
Após essa primeira etapa, os alunos vão expe- depende do ângulo de lançamento. Ao se alterar
TA
rimentar braços de lançamento de tamanhos o tamanho do braço de lançamento, o ângulo de
diferentes e repetir as etapas da investigação lançamento também é alterado. Dessa forma,
a fim de estabelecer o novo alcance médio. É o maior alcance depende de um bom projeto
C
o)
importante enfatizar que eles devem alterar que leve em conta esses fatores.
pr NE
apenas o tamanho do braço de lançamento Para finalizar, estabeleça a relação entre o ta-
id
em ambas as investigações, mantendo fixas as manho do braço e o alcance do lançamento.
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
37
CONTINUAR
Nessa seção propõe-se uma competição de
arremessos. Para terem um bom desempenho, CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
as equipes deverão sugerir alterações na mon-
tagem do trébuchet. História e Geografia: Discuta com os alunos sobre
as armas de guerra utilizadas na Antiguidade e na
O fascículo do aluno apresenta um regulamento Idade Média. Se achar conveniente, solicite uma
para a competição. É um conjunto de instruções pesquisa sobre as catapultas e balistas usadas
para organizar a competição. Se considerar ne- por gregos e romanos como armas de cerco e
cessário, você pode combinar algumas regras que antecederam o trébuchet. Se houver pos-
TA
oralmente com os alunos. sibilidade, promova a exibição de vídeos sobre
o assunto. No site <www.youtube.com> é possível
Como foi dito anteriormente, o alcance do lan- encontrar alguns vídeos. Veja a sugestão de um
C
çamento em um trébuchet depende de diversas deles: History Channel: Inventos da Antiguidade,
o)
Super Balística Antiga, disponível em:
pr NE
variáveis, como o tamanho do braço da alavanca,
id
<http://bit.ly/15SZ0VM>. (Acesso em: set. 2016).
a altura de elevação do contrapeso, o ângulo de
uz
lançamento e o peso do objeto que se deseja CO
lançar. Nesse caso, o importante é que os alunos
od
proponham alterações e façam seus lançamen-
tos, explicando-as posteriormente.
A
re
M
er
p A
s
AMPLIANDO O TRABALHO
e
(n GR
od
38
SITUAÇÃO-PROBLEMA
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A situação-problema apresentada nesta aula ∙∙ Como a solução encontrada por sua equipe
exige que os alunos pensem em uma ou mais fará com que o seu Laerte realize o menor
soluções para que o seu Laerte realize o me- esforço possível ao carregar seu carrinho
A
re
nor esforço possível ao carregar seu carrinho de feira?
de feira todas as sextas-feiras. As perguntas ∙∙ Quando você e seus colegas de equipe
M
er
a seguir podem orientá-lo a auxiliar os alunos decidiram por esta solução, vocês ficaram
na organização do planejamento da tarefa: satisfeitos ou procuraram outras soluções?
p A
s
39
HODÔMETRO
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um carro equipado com um hodômetro.
∙∙ Relacionar o movimento do carro ao movimento
do ponteiro do hodômetro, estabelecendo a
equivalência numérica entre eles.
∙∙ Investigar a relação entre o diâmetro do pneu e a
TA
distância percorrida.
C
∙∙ Noção de perímetro de uma circunferência.
o)
∙∙ Relações de proporcionalidade.
pr NE
id
∙∙ Medidas de distância.
uz
Competências em foco
CO
od
∙∙ Raciocinar.
∙∙ Resolver problemas.
∙∙ Modelar.
A
∙∙ Argumentar.
re
M
Desenvolvimento da aula
er
Os alunos fazem uma discussão inicial sobre o hodômetro dos veículos e estabelecem hipóteses
p A
Ponto de atenção
O
Os alunos podem ter dificuldade com as unidades de medida padronizadas. Auxilie-os e oriente-os
ão
com as ferramentas de medição. Se considerar necessário, pratique com eles o uso da régua
PR
ou da trena.
40
CONECTAR
A aula se inicia com a apresentação aos alunos
do hodômetro, instrumento que marca a quilo-
metragem dos veículos.
TA
instrumento, focando na capacidade de medir
distâncias. Espera-se que os alunos levantem
alguns questionamentos a respeito da relação
C
o)
entre o movimento de giro das rodas e a dis-
pr NE
tância percorrida pelo veículo. É possível que
id
algumas equipes proponham algum mecanismo
uz
de transferência de movimento das rodas para CO
outra engrenagem, que marcaria a distância.
od
O importante é que percebam que há uma re-
lação entre o diâmetro da roda e a distância
percorrida por ela a cada giro.
A
re
questões:
s
e
(n GR
od
41
CONECTAR CONSTRUIR
As respostas possíveis dos alunos às questões: Durante a montagem, observe se os alunos
para a primeira questão, a distância pode ficar estão com dificuldade e oriente-os sempre que
entre 19,5 cm e 19,8 cm; para a segunda per- for necessário. É importante ressaltar, em cada
gunta: sim, dependendo do tamanho do pneu, etapa da montagem, que eles prestem atenção
os resultados das distâncias serão diferentes. e façam o encaixe das peças de forma correta,
pois uma engrenagem em local errado poderá
inviabilizar o funcionamento do projeto.
TA
medida que forem construindo o hodômetro,
façam pequenos testes, analisando o funcio-
namento do mecanismo.
C
o)
pr NE
Durante a montagem, incentive os alunos a
id
observar as seguintes peças:
uz
CO
∙∙ Uso do elástico: o elástico funciona como
od
uma correia, transferindo o movimento do
eixo dianteiro ao eixo do hodômetro, que,
por sua vez, movimenta a rosca-sem-fim.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
42
CONSTRUIR ANALISAR
∙∙ Uso da rosca-sem-fim: graças a essa Neste momento auxilie os alunos a realizar o
rosca, o movimento do eixo dianteiro é procedimento de calibragem do hodômetro. É
transferido à engrenagem que está ligada importante que eles compreendam o objetivo
ao ponteiro do hodômetro. desta atividade: construir um visor para o ho-
dômetro com as marcações de distância. Para
∙∙ Eixo que faz papel de ponteiro do isso, é necessário que estabeleçam relações
hodômetro: o ponteiro do hodômetro entre os giros e as distâncias.
pode, com o mostrador, indicar a distância
percorrida. Os objetivos de cada etapa são:
TA
Etapa 1: determinar a distância percorrida por
um giro completo do pneu.
C
Etapa 2: contar o número de voltas do pneu
o)
pr NE
para que o ponteiro do hodômetro dê uma volta
id
completa.
uz
Etapa 3: relacionar, por meio de regra de três,
CO
a distância percorrida pelo carro à marcação
od
do ponteiro do hodômetro.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
43
ANALISAR
Etapa 1 A ideia é que os alunos preencham-na com os
Alinhamento: Uma tira de fita crepe deve ser valores obtidos nas duas etapas anteriores e
colada de forma retilínea em uma superfície façam o cálculo. É importante que eles perce-
lisa e horizontal. Oriente os alunos a fazer o bam que estão calculando uma relação entre a
alinhamento do movimento do carro de forma distância percorrida e o movimento do ponteiro
que ele se desloque paralelo à linha estabele- do instrumento.
cida pela fita crepe. O objetivo é buscar maior
precisão nessa medida. Após esses procedimentos, pode-se orientar
os alunos a escrever os valores de distância
TA
Medição: Recomendamos o uso de uma fita no visor. Podem ser registrados no disco quatro
adesiva colorida para fazer uma marcação no valores de distância, que representam ¼, ½, ¾
pneu. Dessa forma, é possível visualizar a dis- e uma volta completa do ponteiro. Para testar o
C
o)
tância que representa o perímetro do pneu, ou instrumento, sugira que meçam as dimensões
pr NE
seja, quando a roda dá um giro completo. da sala em que estão realizando as atividades.
id
uz
Etapa 2 CO
A equipe contará o número de giros do pneu
od
necessário para que o ponteiro do hodômetro
complete uma volta. Essa contagem exige con-
centração dos alunos. Dois pontos devem ser
A
re
observados: verificar se o pneu não gira em
falso, sem que o ponteiro se mova; e marcar
M
er
Etapa 3
O
44
ANALISAR
AMPLIANDO O TRABALHO
para descobrir que a razão entre o comprimento
Matemática de uma circunferência e seu diâmetro é uma
• Introdução à regra de 3 constante ( = 3,14159...). Embora esse tópico
Embora o conteúdo da regra de 3 seja tradicio- seja ensinado a partir do 8º ano, esse tipo de
nalmente ensinado no 7º ano, os alunos dessa experiência é recomendável antes do estudo
faixa etária são capazes de estabelecer relações da teoria sobre as relações métricas numa cir-
de proporcionalidade, desde que as grandezas cunferência.
TA
que variam sejam diretamente proporcionais.
Eles tiveram contato com variação proporcional Ciências
durante o estudo de tabuadas e também em Dois aspectos explorados nesta aula podem ser
C
o)
resolução de problema simples com multiplica- aprofundados nas aulas de Ciências:
pr NE
id
ção, por exemplo, em que se conhece o valor ∙∙ a relação entre o perímetro de um pneu e
unitário de algum produto e se quer descobrir a distância percorrida pelo carro;
uz
o preço de uma quantidade maior. ∙∙ a relação entre o número de voltas do
CO
od
pneu e o giro do ponteiro do hodômetro.
• Estimativa e calculadora
Durante a atividade de calibragem do hodôme- No primeiro tema, pode-se relacionar a distân-
tro, oriente-os a fazer estimativas de valores cia percorrida por um ponto da circunferência
A
re
Ao explorar a relação entre o raio da circun- diferentes arranjos para que a escala da medida
ferência e a distância percorrida, é possível possa ser alterada. Por exemplo, se desejarmos
e
(n GR
od
trabalhar o significado do perímetro de uma medir uma distância pequena, o ideal é que o
circunferência. Esse tema em geral não é fa- ponteiro apresente deslocamentos angulares
cilmente compreendido por alunos dessa faixa maiores, o que pode ser obtido com alterações
O
45
CONTINUAR
A última etapa da aula é um momento impor-
tante para as equipes preverem o impacto da
substituição dos pneus por outros de maior
diâmetro na precisão de medida do hodômetro.
Trata-se de uma alteração comum nos veículos
em geral, no momento da troca de pneus.
TA
“O instrumento marcaria valores menores ou
maiores do que os valores reais?”.
C
o)
Depois da reconfiguração do hodômetro, orien-
pr NE
te-os a repetir o procedimento de calibragem.
id
Para concluir essa etapa, retome as previsões
uz
feitas pelo grupo. CO
od
Ao trocar os pneus do carro por pneus de aro
maior, o hodômetro e, consequentemente, o
velocímetro passam a marcar valores não con-
A
re
fiáveis. Questione-os se o velocímetro pode
marcar velocidades maiores ou menores do
M
er
Como o hodômetro passou a indicar um valor História e Geografia: Se achar conveniente, in-
e
(n GR
menor do que o valor real, a marcação de ve- centive os alunos a pesquisar sobre a história do
od
locidade, por ser diretamente proporcional ao hodômetro. Caso contrário, informe-os de que
valor da distância, também marcará valores provavelmente a invenção seja do grego Arquime-
O
menores. Assim, quando o motorista estiver des. Vitruvius foi quem descreveu o instrumento
ão
PR
dirigindo, a velocidade real do veículo será em em seu tratado Sobre a Arquitetura, escrito por
torno de 15% maior do que a velocidade mar- volta de 30 a.C., com textos sobre vários assun-
cada pelo velocímetro. tos, incluindo aqueles sobre medida do tempo
e máquinas. Essa obra foi publicada durante o
Renascimento e serviu de fonte a diversos pes-
quisadores, entre eles Leonardo da Vinci, que se
inspirou nas descrições de Vitruvius para desenhar
três modelos de hodômetro.
Comente com os alunos sobre a evolução des-
ses instrumentos, da forma mecânica para a
eletrônica, por exemplo, que equipa os carros
atuais, com múltiplas funções, registrando dados
sobre as distâncias percorridas, consumo de
combustível etc.
46
SITUAÇÃO-PROBLEMA
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
Auxilie os alunos a solucionar esta situação- od
∙∙ O que vocês construíram para ajudar o
A
re
47
RELÓGIO DE PÊNDULO
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um mecanismo básico de relógio analógico de
pêndulo.
∙∙ Investigar como o comprimento do pêndulo e seu peso podem
influenciar o ritmo de movimentação do pêndulo e, em
consequência, o ritmo de andamento do relógio.
TA
∙∙ Conhecer o mecanismo de escape em âncora (balancim), que
controla o ritmo de andamento dos relógios mecânicos.
C
Conteúdos curriculares presentes na aula
o)
∙∙ Período (intervalo de tempo correspondente a uma oscilação
pr NE
id
do pêndulo).
uz
∙∙ Oscilação de um pêndulo. CO
∙∙ Movimentos horário e anti-horário.
od
Competências em foco
∙∙ Modelar.
A
∙∙ Resolver problemas.
re
Desenvolvimento da aula
p A
A seção “Conectar” apresenta alguns tipos de relógio de pêndulo (de parede, como móvel e
s
objeto de decoração) e um breve histórico de mecanismos usados para medir o tempo até a
e
(n GR
invenção dos relógios de pêndulo. Em seguida, os alunos constroem o relógio de pêndulo com
od
as peças do kit LEGO®, com atenção para o mecanismo de escape em âncora. Depois, exploram
e investigam o relógio construído, relacionando as variáveis massa e comprimento do pêndulo.
O
Ponto de atenção
O ponto de atenção está na montagem do relógio, que compreende muitos passos, com grande
quantidade de peças. Nesse sentido, a organização das equipes antes do início da montagem
é muito importante. Sugere-se a leitura atenta do passo a passo da montagem antes de iniciá-
-la. Dessa forma, eles poderão antecipar as passagens mais complicadas, que exigirão mais
atenção para realizá-las adequadamente.
48
CONECTAR
A seção apresenta inicialmente aos alunos al-
guns relógios de pêndulo e uma breve aborda-
gem histórica sobre os primeiros mecanismos
inventados pelos seres humanos para medir o
tempo (relógios de sol, clepsidras, ampulhetas)
até chegar aos relógios mecânicos e à invenção
do relógio de pêndulo.
TA
escape em âncora como responsável por au-
mentar a precisão dos relógios de pêndulo.
Nesse momento, não é explicado o funciona-
C
o)
mento desse mecanismo. A ideia é retomar o
pr NE
assunto durante a construção e a observação
id
do modelo de relógio de pêndulo.
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
49
CONSTRUIR
Como já foi observado no item “Ponto de atenção”,
a construção do relógio envolve várias etapas
e utiliza muitas peças. Por isso, no fascículo do
aluno há a proposta de as equipes verificarem o
passo a passo da montagem antes de começar
a montagem propriamente dita.
TA
mente o trabalho de localização das peças e o
de montagem. Como todos os alunos gostam
de colaborar na montagem, proponha que cada
C
o)
aluno coloque duas ou três peças na montagem.
pr NE
id
Depois da montagem, se achar conveniente,
uz
exiba para os alunos um vídeo de 1min18s que CO
explica o funcionamento do pêndulo, disponível
od
em: <http://bit.ly/1vwLd0A>. Acesso em: set. 2016.
50
ANALISAR
Antes de iniciar essa seção, verifique se os re-
lógios de todas as equipes estão funcionando
e se todos sabem como dar corda neles. Pode
ser que haja alunos que nunca viram um brin-
quedo ou outro dispositivo que funcione com
corda. Observe se isso ocorre e explique o que
é “dar corda” em um relógio, em um brinquedo
ou relógio mecânico.
TA
Confira as respostas às questões propostas no
fascículo do aluno:
C
∙∙ Porque o mecanismo de escape, regulado
o)
pr NE
pelo movimento do pêndulo, permite que o
id
peso desça só um pouco de cada vez.
uz
∙∙ O ritmo não se modifica. Isso ocorre porque CO
o período do pêndulo não depende do peso
od
que se coloca em sua extremidade.
∙∙ O ritmo de andamento do relógio diminui,
ou seja, o período do pêndulo diminui e o
A
re
andamento do relógio aumenta. O ponteiro
do relógio passa a girar mais rapidamente.
M
er
p A
51
ANALISAR
As questões abordadas com os alunos lidam
com proporcionalidade direta, conceito que os
alunos de 5º ano estão começando a construir,
em sua trajetória de aprendizado matemático.
Com base na resposta à primeira pergunta, que
é obtida por observação direta do funciona-
mento do relógio, os alunos podem prever, por
meio de cálculos simples, quantas oscilações
são necessárias para que o ponteiro complete
TA
2 ou 10 giros.
C
o)
a passo, para que o ponteiro do relógio realize
pr NE
uma volta completa são necessárias cerca de
id
100 oscilações do pêndulo. Observe se alguma
uz
equipe ou alunos têm a ideia de contar a quan- CO
tidade de oscilações de meia volta e depois
od
multiplicar esse valor por dois para saber as
oscilações necessárias para o ponteiro com-
pletar uma volta.
A
re
AMPLIANDO O TRABALHO
(n GR
volta completa?
A partir desse problema, pode-se perguntar
quanto tempo o ponteiro demora para realizar
duas, três, cinco ou dez voltas. Como o tempo
em segundos aumenta, aparece a possibilidade
de transformar o tempo em segundos para o
tempo em minutos, partindo da ideia de que
um minuto corresponde a 60 segundos.
Esses e outros problemas que trabalham com
unidades de medida de tempo (segundos, mi-
nutos e horas) podem ser apresentados aos
alunos a partir dessas situações-problema.
52
CONTINUAR
Para resolver o desafio proposto nesta seção, os
alunos devem perceber que existem duas en- CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
grenagens grandes na parte superior do relógio.
O ponteiro está preso ao eixo da engrenagem História: Ao montarem o mecanismo do relógio
que fica mais acima. Como essa engrenagem e discutirem sobre o funcionamento dos relógios
gira no sentido horário, a outra engrenagem, analógicos, os alunos têm a oportunidade e a
acoplada à primeira, gira no sentido anti-horário. experiência de compreender como as pessoas no
Portanto, se o ponteiro for preso ao eixo dessa passado mediam o tempo. Se achar conveniente,
segunda engrenagem, vai girar em sentido anti- incentive-os a pesquisar a história do relógio.
TA
-horário. Para isso, é necessário colocar um eixo Você também poderá exibir na sala de aula ou
maior nessa engrenagem, para fixar o ponteiro. recomendar para que os alunos assistam em
casa ao vídeo O tempo antes dos relógios, com
C
duração de 19min18s, disponível em: <http://bit.
o)
Você pode aproveitar essa situação e comentar
ly/1wFDjDO>. (Acesso em: set. 2016).
pr NE
com os alunos que, sempre que duas engrenagens
id
estão acopladas uma à outra, elas giram em
uz
sentidos contrários. Por isso, se uma gira no sen- CO
tido horário, a outra gira no sentido anti-horário.
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
53
SITUAÇÃO-PROBLEMA
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
construir algo que ajude o novo guitarrista da do os pontos fracos apontados e aprimorando
er
banda do Gil a acompanhar seus colegas. As os pontos fortes relacionados. Quando as mon-
p A
to desta tarefa:
od
54
MECANISMO DE VOO
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um mecanismo que simule o
funcionamento de um helicóptero.
∙∙ Compreender a relação entre força de ação
e reação provocada pelo movimento do
ar das hélices (a hélice empurra o ar que
TA
empurra a hélice para cima).
C
∙∙ Noção de força de ação e reação.
o)
∙∙ Paralelogramo.
pr NE
id
∙∙ Verticalidade.
uz
∙∙ Relação entre engrenagens. CO
∙∙ Medidas de massa.
od
Competências em foco
∙∙ Resolver problemas.
A
∙∙ Modelar.
re
Desenvolvimento da aula
p A
Inicialmente, na seção “Conectar”, os alunos levantam hipóteses sobre como um objeto mais
s
Depois, analisam as relações entre o movimento do giro das hélices, o ar e a elevação das
od
Ponto de atenção
ão
Os alunos devem perceber que, dependendo da direção do movimento do botão que liga o motor,
PR
as hélices mudam o sentido de giro, o que provoca uma mudança no movimento esperado.
O movimento esperado é erguer o braço do mecanismo, senão ele ficará preso ao chão pelo
movimento contrário do ar.
Material necessário
Fita adesiva.
55
CONECTAR
A aula começa com uma discussão sobre ob-
jetos voadores e meios de transporte aéreos.
Propõe-se a discussão em equipes sobre como
determinados objetos se mantêm no ar.
O avião utiliza asas fixas e turbinas de propulsão;
o balão utiliza ar quente; o helicóptero eleva-se
pelo movimento de hélices móveis; o aviãozinho
de papel é lançado e plana no ar por causa da
arquitetura de suas asas; o satélite ou a nave
TA
espacial são lançados por foguetes de propulsão,
e a asa-delta é sustentada pelo vento.
Nessa etapa, não se espera que os alunos deem
C
o)
respostas corretas, mas sim que levantem hi-
pr NE
póteses plausíveis, de modo a se prepararem
id
para a discussão sobre o mecanismo do voo.
uz
Na sequência, eles conhecem fatos históricos CO
da conquista do ar, de seus protagonistas e
od
suas máquinas de voar.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
56
CONECTAR CONSTRUIR
Nesta aula, os alunos vão construir um meca-
nismo que simula o funcionamento de um heli-
cóptero. Para isso, instrua-os a ler com bastante
atenção as orientações do passo a passo da mon-
tagem. Se você notar que os alunos estão com
dificuldades, oriente-os sempre que possível.
TA
um desequilíbrio das massas envolvidas, dei-
xando o lado com o motor mais pesado. Assim,
os alunos poderão observar mais facilmente a
C
o)
elevação dessa parte da montagem quando
pr NE
ligarem o motor.
id
uz
Como o fio que liga o motor ao suporte de pilhas
CO
é curto, se achar necessário, oriente os alunos
od
a utilizar o cabo extensor do kit LEGO®.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
57
ANALISAR
Após montarem o mecanismo de voo e ligarem
o motor, os alunos vão observar o giro das héli-
ces (ação) e sua elevação (reação). Isso ocorre
porque há uma reação para cima do ar jogado
(pelas hélices) para baixo. A hélice empurra
o ar para baixo. Esse é um dos princípios que
sustentam um helicóptero no ar. O físico Isaac
Newton estudou a ação e reação de corpos, fe-
nômeno conhecido como Terceira Lei de Newton.
TA
O fascículo do aluno aborda algumas questões
de reflexão e análise para que compreendam
C
o)
o funcionamento do mecanismo. Veja a seguir
pr NE
as respostas esperadas:
id
uz
∙∙ As vigas brancas formam um paralelogramo. CO
O quadrilátero tem este nome porque seus
od
lados opostos são paralelos.
∙∙ Sim, continua sendo um paralelogramo.
∙∙ O motor está conectado em uma
A
re
engrenagem de 40 dentes, que, por sua
vez, está ligada a uma engrenagem de 8
M
er
dentes.
p A
dá cinco voltas.
∙∙ Sim, a Terceira Lei de Newton deixa claro,
toda ação (movimento das hélices) tem
uma reação (as hélices sobem levantando
o motor com elas).
∙∙ Quando o botão for deslocado para a
direita, as hélices giram em sentido
horário. Se for deslocado para a esquerda,
girarão em sentido anti-horário.
58
CONTINUAR
Nesta seção, os alunos são desafiados a cons-
truir outro mecanismo movido a energia eólica
que não polua o ambiente e que seja seguro.
TA
não seja necessário adicionar o motor, pois isso
pode deixar o veículo mais pesado. Deixe a cria-
tividade dos alunos entrar em ação, cuidando
C
o)
somente do tempo designado para a atividade.
pr NE
id
Depois que os alunos construírem o veículo mo-
uz
vido a energia eólica, você pode utilizar fita ade- CO
siva e criar uma pista de corrida de 1 metro de
od
distância. Por fim, faça as seguintes mediações:
A
re
M
er
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
atividade?
e agora sabem?
culturais de povos da Antiguidade. No mito
grego mencionado, Dédalo e seu filho Ícaro
Vocês tiveram outras ideias para resolver estão aprisionados na ilha de Creta. Dédalo
o problema? Quais foram? Por que constrói asas com penas de aves e cera de abe-
escolheram esta e não outra? lha para que Ícaro possa fugir da ilha voando,
com a recomendação de afastar-se do Sol, pois
Como foi feita a divisão das tarefas na o calor derreteria a cera de suas asas. Mas ele,
equipe? entusiasmado com o voo, esquece-se do aviso.
Suas asas derretem e ele cai no mar.
59
CONTINUAR
AMPLIANDO O TRABALHO
Matemática: Explore com os alunos os questio- Os lados menores desse paralelogramo são per-
namentos propostos na seção. As duas extremi- pendiculares à base. Destaque para os alunos
dades do mecanismo de voo estão conectadas a posição da viga em “L” (com dois vértices),
por um sistema articulado cuja estrutura é um que sustenta o paralelogramo e é apoiada na
paralelogramo, nome do quadrilátero formado base. Ao movimentar o paralelogramo, tanto
pelas vigas brancas. Todos os paralelogramos o motor como o suporte de pilhas continuam
TA
têm como propriedades lados opostos paralelos. perpendiculares à base.
Como consequência: a) os lados opostos do
paralelogramo são iguais; b) os ângulos opostos
C
o)
do paralelogramo são iguais.
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
60
SITUAÇÃO-PROBLEMA
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A situação-problema apresentada nesta aula que eles precisariam superar para resgatar
exige que os alunos pensem em uma ou mais os astronautas, como: a falta de gravidade,
soluções para trazer de volta os astronautas o superaquecimento da aeronave, o tipo e
cuja nave está perdida próxima à órbita da a quantidade de combustível necessário em
A
re
Terra. As perguntas a seguir podem orientá-lo uma viagem espacial. Você pode ajudá-los na
M
∙∙ Vocês gostariam de viajar para o espaço? ∙∙ Como vocês planejam se organizar para
e
(n GR
lembram do que aconteceu com eles? ∙∙ O que vocês pretendem construir? Esta
ão
61
CARRO HÉLICE
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um carro a hélice.
∙∙ Compreender o funcionamento de um carro a hélice.
∙∙ Tracionar um veículo terrestre com hélice.
TA
∙∙ Distância.
∙∙ Intervalo de tempo.
∙∙ Velocidade.
C
o)
Competências em foco
pr NE
id
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.
uz
CO
od
Desenvolvimento da aula
Os alunos leem o texto da seção “Conectar” sobre o
desenvolvimento tecnológico dos carros movidos a hélice
e suas vantagens em relação aos carros com tração nas
A
re
rodas. Em seguida, passam para a montagem do carro, seguindo o passo a passo. Após a
M
O desafio final consiste em aperfeiçoar o carro para que ele consiga vencer uma corrida.
p A
s
Ponto de atenção
e
(n GR
Antes de a aula começar, prepare uma pista de 4 metros de largura. Para isso, utilize fita isolante
od
ou fita colorida. Essa pista deverá ter um ponto de largada e um ponto de chegada.
Materiais necessários
O
ão
62
CONECTAR
Nesta seção, os alunos vão estudar os veícu-
los com hélices e descobrir coisas curiosas so-
bre a invenção do carro movido a vento e sua
evolução tecnológica ao longo do tempo. Para
discutir sobre as características e os avanços
tecnológicos do carro a hélice, seguem algumas
mediações possíveis:
TA
• O que mais chamou a atenção de vocês
C
nesta seção? Por quê?
o)
pr NE
id
• Vocês já andaram em veículos movidos
uz
a hélice? Quais? CO
od
• Quais são os terrenos ou espaços em
que estes veículos com hélices podem se
locomover?
A
re
principais propriedades.)
63
64
CONECTAR
PR
O
(n GR
ão
p A
od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od
uz
C TA
id
o)
CONSTRUIR
Solicite aos alunos que comecem a montagem
do carro movido a hélice. Oriente-os a prestar
muita atenção ao encaixe das pás.
TA
desprender e impossibilitar o movimento das pás.
C
o)
aos alunos:
pr NE
id
uz
• Quais são as principais peças da CO
montagem?
65
ANALISAR
Os alunos são convidados a explorar a capa-
cidade de movimentação do carro movido a
hélice e a responder a questões para orientar o
trabalho. Abaixo listamos as possíveis respostas:
TA
engrenagem 8 dentes. A segunda
engrenagem está conectada a um eixo que
gira as hélices, movimentando o carro.
C
∙∙ A resposta pode variar em cada grupo.
o)
pr NE
Peça aos alunos que façam testes em
id
diversos tipos de terreno. Dessa forma,
uz
poderão verificar e estabelecer os critérios CO
para responder a esta pergunta.
od
∙∙ O mecanismo demora mais tempo, pois
está mais pesado. Quanto mais leve o
carro ficar, melhor será seu desempenho.
A
re
∙∙ O carro ficará mais rápido, mas não vai
sair do lugar, pois a velocidade de giro
M
er
AMPLIANDO O TRABALHO
od
O
66
CONTINUAR
O desafio nesta etapa é uma competição para
ver qual dos carros é o mais rápido. Você pode
organizar uma tabela eliminatória na lousa para
identificar os ganhadores e os próximos concor-
rentes até o vencedor final. O torneio pode ser
feito entre dois carros por vez, com várias com-
petições simultâneas, ou entre todos os carros.
Ao final, todas as equipes apresentam as mo-
dificações que foram feitas aos colegas. Preste
TA
atenção à velocidade que os carros estão atin-
gindo e avalie se o tamanho da pista precisa
ser aumentado.
C
o)
pr NE
Por fim, faça as seguintes mediações:
id
uz
• O que foi mais desafiador na atividade?
CO
od
• Como é o desempenho do carro hélice
que vocês construíram?
A
re
satisfatórios?
O
ão
67
SITUAÇÃO-PROBLEMA
C TA
o)
pr NE
id
uz
Nesta situação‐problema, os alunos são con- mente as soluções por eles encontradas. Quando
CO
od
vidados a elaborar e a construir um projeto de as montagens estiverem finalizadas, proponha às
veículo que possa se locomover em diferentes equipes que apresentem o projeto do veículo e
terrenos (asfalto, areia, lama, água) utilizando a sua montagem à turma. Auxilie‐as nesta apre-
o deslocamento do ar, e não do chão, e de sentação sugerindo o seguinte roteiro:
A
re
∙∙ O que Paula sugeriu ao Hermes, seu sócio (Aqui, incentive os alunos a exemplificar
em uma agência de turismo? os diferentes passeios que os clientes de
O
∙∙ Na opinião de vocês, que tipos de passeios Paula e Hermes poderiam fazer utilizando
ão
turísticos uma agência de turismo oferece? este veículo como meio de transporte.)
PR
68
MÓBILE VOADOR
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um móbile voador.
∙∙ Observar o ponto de equilíbrio da montagem.
∙∙ Analisar o funcionamento das engrenagens,
relacionando-o à força e à velocidade.
TA
Conteúdos curriculares presentes na aula
∙∙ Ação e reação.
∙∙ Equilíbrio.
C
o)
Competências em foco
pr NE
id
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.
uz
∙∙ Reconhecer questões que possam ser investigadas cientificamente.
CO
od
Desenvolvimento da aula
Na seção “Conectar”, o alunos ampliam o conhecimento sobre hélices e sua função em barcos e
aeronaves, com enfoque para o deslocamento do helicóptero e suas diferenças em relação aos
A
re
aviões. Aprendem também o conceito de ação e reação, da Terceira Lei de Newton, exemplificado
M
nos movimentos de um nadador e das hélices na água e no ar. Em seguida, constroem o móbile
er
torno do eixo vertical, enquanto sobe e desce e o barbante enrola e desenrola. O desafio final
e
(n GR
consiste em adicionar um segundo conjunto de hélices na cauda do móbile, para que ele gire
od
para o mesmo lado mais rapidamente ou permaneça estável graças ao equilíbrio de forças.
O
Ponto de atenção
ão
Pode ser de difícil compreensão para os alunos o conceito de ação e reação (Terceira Lei de
PR
Material necessário
Barbante para pendurar o móbile.
69
CONECTAR
Após a leitura da seção “Conectar”, discuta com
os alunos sobre as características do funciona-
mento das hélices, onde são utilizadas e por
quais movimentos são responsáveis. Algumas
mediações possíveis:
TA
• Qual era o papel da hélice no carro
construído na aula passada? (Respostas
C
o)
abertas. A ideia é retomar a função da
pr NE
hélice.)
id
uz
• Alguém sabe nadar? Quais são os
CO
od
movimentos necessários para se deslocar
na água? Demonstrem esses movimentos.
A
re
• Há alguma técnica para nadar mais
rápido? Qual? Por que ela funciona? (A
M
er
70
CONECTAR CONSTRUIR
A montagem do móbile voador é simples, mas é
necessária atenção na colocação do barbante. No
• Quais as diferenças entre um helicóptero
passo a passo de montagem é indicado o lugar
e um avião em relação ao deslocamento?
do móbile onde uma das pontas do barbante
(O objetivo é relacionar o movimento
deve ser amarrada.
da hélice ao movimento do veículo.
Espera-se que os alunos respondam que
Outro detalhe importante é a posição das hélices,
o helicóptero não precisa decolar, pode
que deve ser levemente inclinada para o bom
pairar no ar e locomover-se para todas as
funcionamento do mecanismo.
direções em razão das hélices.)
TA
• Qual a diferença entre as hélices de um
C
barco e as de um avião? (Respostas abertas.
o)
O objetivo é que eles percebam que elas
pr NE
id
funcionam da mesma forma em razão do
uz
princípio de ação e reação. Ambas empurram
a água ou o ar e, em reação, impulsionam o
CO
od
barco ou o avião para a frente.)
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
71
ANALISAR
Nesta aula, os alunos vão investigar os meca-
nismos que resultam no movimento do móbile
voador. Em um primeiro momento, observarão
as possibilidades de movimento do mecanismo.
TA
o eixo das pás para que elas girem.
C
o)
mato das pás. O objetivo é que percebam que
pr NE
as pás empurram o ar para trás e, como reação,
id
o mecanismo gira em sentido contrário.
uz
O próximo elemento a ser observado é o bar-
CO
od
bante. Eles devem notar que o barbante está
pendurado próximo ao suporte de pilhas para
garantir a estabilidade e o equilíbrio do móbile.
A
re
72
ANALISAR CONTINUAR
No desafio final, as equipes devem modificar
• A movimentação das pás empurra ou a montagem e adicionar mais um conjunto de
puxa o ar? Por quê? hélices, conforme imagem a seguir.
TA
• Como o mecanismo de movimentação
das pás resulta no movimento do móbile?
C
o)
pr NE
Provavelmente, a maior dificuldade para os
id
alunos será compreender como posicionar as
uz
pás. Elas podem ser colocadas de duas formas:
CO
paralelas, para aumentar a velocidade de giro,
od
e simétricas (como a da figura), para dar esta-
bilidade ao móbile.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
73
CONTINUAR
Se houver tempo, solicite aos alunos que modi-
fiquem a montagem para diminuir ou aumentar
a velocidade das pás. Para isso, eles devem
alterar a configuração das engrenagens do mo-
delo. Observe a figura a seguir:
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
AMPLIANDO O TRABALHO
O
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
74
SITUAÇÃO-PROBLEMA
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
Esta situação‐problema exige que os alu- od
Reserve um tempo e deixe que os alunos criem
A
re
nos pensem em uma ou mais soluções para livremente suas soluções. Você pode ajudá-los
ajudar os irmãos Bento e Manuel. Converse na organização e no planejamento desta cons-
M
er
75
CARRO COM MARCHAS
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Ampliar a compreensão do uso de engrenagens
para obter força e tração em veículos automotores.
∙∙ Testar as marchas em diferentes situações.
TA
∙∙ Velocidade e torque.
∙∙ Razão.
∙∙ Proporção.
C
o)
Competências em foco
pr NE
id
∙∙ Modelar.
∙∙ Raciocinar
uz
∙∙ Realizar investigações.
CO
od
Desenvolvimento da aula
Na seção “Conectar”, os alunos aprendem sobre a importância e o funcionamento das marchas
em veículos automotores. Em seguida, montam o carro com duas marchas, de acordo com o
A
re
Após a montagem, os alunos testam o funcionamento do carro em cada uma das marchas,
er
carro em uma rampa íngreme no menor tempo possível. Quando concluírem a atividade, os
e
(n GR
Ponto de atenção
O
Separe com antecedência os materiais para a construção das rampas que serão utilizadas na
ão
seção “Analisar”. Não definimos a metragem da rampa, pois sabemos que os espaços da sala de
PR
aula são muito distintos, por isso, ajuste-a à realidade da sua turma para o sucesso da atividade.
Materiais necessários
Cronômetro, rampa e fita métrica.
76
CONECTAR
Após a leitura da seção “Conectar”, discuta com
os alunos algumas questões sobre o funciona-
mento das marchas. Veja algumas mediações
possíveis:
TA
• Vocês já tiveram a experiência de andar
em uma bicicleta com marchas? E sem
C
marchas? Qual a diferença? Conseguem
o)
descrever/narrar alguma situação em que
pr NE
id
a marcha ajudou? (Respostas abertas.)
uz
CO
od
• Por que o caminhão tem de dez a
16 marchas enquanto o carro, apenas
cinco? Os dois veículos têm a mesma
função? (Respostas abertas. Enfatize que
A
re
manutenção.)
p A
s
e
(n GR
77
CONECTAR CONSTRUIR
Nesta seção, sugira que cada equipe distribua as
diferentes etapas do trabalho de montagem para
terminá-lo mais rapidamente. Uma dupla pode
montar enquanto a outra separa as peças LEGO®
solicitadas no passo a passo de montagem.
TA
direita, o carro anda mais rápido, pois as rela-
ções de engrenagem que ela aciona permitem
maior velocidade; para o lado esquerdo, o carro
C
o)
anda mais devagar, porém tem melhor desem-
pr NE
penho em subidas por conta da outra relação
id
com mais torque.
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
78
ANALISAR
Agora é o momento de as equipes analisarem
suas construções. Incentive os alunos a explicar
o funcionamento do carro, testando livremente
as duas marchas e os movimentos possíveis.
TA
levante: no plano pouco inclinado, o carro pode
subir na marcha leve; no plano muito inclinado,
o carro não subirá nem com a marcha pesada.
C
o)
pr NE
Em seguida, os alunos devem identificar as
id
características das engrenagens. É importante
uz
verificar se eles perceberam que, embora as CO
marchas sejam compostas de engrenagens de
od
tamanhos diferentes, a proporção relativa entre
as engrenagens de cada marcha é responsável
por reduzir a velocidade ou aumentar o torque
A
re
do motor.
M
er
Solicite aos alunos que façam os testes e com- ∙∙ O conjunto circulado em vermelho tem
p A
79
ANALISAR
menos veloz é o carro), é possível estabele-
cer uma relação de proporção entre as veloci-
dades. No caso da tração, é preciso entender
que a velocidade de giro é também inversa-
mente proporcional à tração, portanto, o carro
quando está com mais torque é mais lento.
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
AMPLIANDO O TRABALHO
ão
PR
80
CONTINUAR
O desafio final é verificar o desempenho do
carro em uma rampa íngreme.
TA
mais peso e provavelmente, com mais atrito, o
carro poderá subir com mais facilidade.
C
o)
Ao final, promova uma demonstração coletiva
pr NE
e faça as seguintes mediações:
id
uz
CO
• O que foi mais desafiador nesta atividade? od
A
re
81
SITUAÇÃO-PROBLEMA
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
Esta situação‐problema exige que os alunos equipes, construam uma solução. Com as mon-
pensem em uma ou mais soluções para que tagens prontas, faça as seguintes mediações:
seja feita a remoção dos escombros do pré-
∙∙ O que vocês construíram para ajudar o
dio que será demolido. Converse com eles
A
re
Herbert a limpar a obra?
de modo a auxiliá‐los a definir o problema e
∙∙ Como o mecanismo que vocês construíram
M
nesta construção?
e
(n GR
∙∙ Vocês sabem o que uma demolidora faz? ∙∙ Vocês utilizaram o motor? Como?
od
∙∙ Como vocês imaginam que seja a ∙∙ Que movimentos o mecanismo que vocês
demolição de um prédio com risco? (Caso construíram faz?
O
disponível em: <http://bit.ly/1A8b0vu>. Acesso Sugira então às equipes que testem as solu-
em: dez. 2014.) ções por elas criadas. As peças do kit LEGO,
∙∙ Quem de vocês já vivenciou uma obra em de diferentes massas e tamanhos, podem
casa? Como foi esta experiência? E como o ser os escombros do prédio demolido nesta
entulho resultante desta obra foi removido, tarefa. Ao final desta, caso ainda haja tempo
vocês se lembram? disponível, você pode propor aos alunos que
∙∙ Na opinião de vocês, então, como o aperfeiçoem suas montagens, antes de des-
Herbert removerá os escombros do prédio montá‐las.
demolido?
Possível solução: Um veículo com marchas
∙∙ O que vocês podem construir para ajudá‐lo?
semelhante a uma escavadeira.
82
ROBÔ QUADRÚPEDE
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um robô quadrúpede.
∙∙ Conhecer diferentes tipos de robôs de
exploração espacial.
TA
∙∙ Robótica.
∙∙ Uso das tecnologias robóticas em prol
do ser humano.
C
o)
Competências em foco
pr NE
id
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.
uz
∙∙ Realizar investigações.
CO
od
Desenvolvimento da aula
Os alunos leem o texto da seção “Conectar” sobre a utilidade dos robôs na sociedade moderna,
com destaque para o robô Curiosity, lançado pela Nasa para explorar Marte. Depois, constroem
A
re
estruturais da montagem. Eles devem observar que a estrutura de alavancas garante estabilidade
p A
de forma que ele possa carregar uma bolinha de papel, que simula uma amostra de rocha. Ao
e
(n GR
final, cada equipe apresenta sua solução em uma demonstração ao professor e aos colegas
od
de classe.
O
Ponto de atenção
ão
Na seção “Construir”, auxilie os alunos no momento da montagem, pois há muitos passos que
PR
podem demorar um tempo maior do que o normal. Se você notar que alguns grupos estão
demorando mais do que habitualmente, promova a cooperação entre as equipes, principalmente
dos alunos que realizaram esta etapa com mais facilidade e agilidade.
83
CONECTAR
Após a leitura da seção “Conectar”, converse
com os alunos sobre a utilização dos robôs na
sociedade e, principalmente, como se locomove
o robô Curiosity, usado na exploração do planeta
Marte. Sugerimos algumas mediações:
TA
desempenharia? (Respostas abertas.)
C
o)
robôs? (Respostas abertas. A ideia é discutir
pr NE
outros exemplos de robôs utilizados para
id
ajudar ou facilitar atividades, como em
uz
centros cirúrgicos, linhas de montagem CO
od
de automóveis, transporte monitorado de
cargas em fábricas etc.)
A
abertas.)
84
CONECTAR CONSTRUIR
Solicite aos alunos que comecem a montagem
do robô quadrúpede. O ponto de atenção é o co-
nector, que une as pernas do robô e lhe dá mobi-
lidade. Ele pode ser cinza-claro ou amarelo-claro.
Chame a atenção dos alunos para a colocação
correta. Se ele estiver colocado incorretamente,
o movimento do robô não será alternado, mas
paralelo (como um quadrúpede correndo). Ob-
serve a imagem abaixo:
TA
Esta viga azul, que liga o conector das pernas ao do
quadrúpede, deve ter uma defasagem de 180° em re-
lação à mesma peça do outro lado.
C
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
85
ANALISAR
Agora é o momento de os alunos analisarem
suas construções. O robô quadrúpede possui
uma locomoção bastante interessante. O roteiro
de investigação foi pensado para guiá-los na ex-
ploração de várias possibilidades de movimento.
TA
propostas no fascículo:
C
o)
que o movimento das pernas é alternado,
pr NE
como ocorre com qualquer quadrúpede ao
id
caminhar. Pergunte a eles como os gatos
uz
e os cachorros andam, chamando-lhes a CO
atenção para a estabilidade proporcionada
od
pela alternância das passadas.
∙∙ Ao retirar a trava vermelha, os alunos
perceberão que o robô patina e não sai do
A
re
lugar.
∙∙ A função da trava vermelha é travar a roda
M
er
robô se movimentar.
s
86
ANALISAR
deslocamento. Para verificar isso, peça-lhes Professor, se houver tempo, coloque uma ques-
que tirem as travas do robô e verifiquem que tão aos alunos: como alterar o movimento das
elas proporcionam estabilidade, precisão e, pernas do robô para que ele amplie a passada
principalmente, tração. e aumente sua velocidade? Para isso, eles de-
∙∙ Os alunos devem investigar isso movendo vem alterar a posição do conector das pernas
a chave laranja do suporte de pilhas para com o corpo do robô para cima ou para baixo
a direita e para a esquerda e registrar no na viga. Veja a figura:
fascículo suas observações.
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
AMPLIANDO O TRABALHO
ão
PR
Ciências: Pode ser discutido com os alunos por que a presença de água é um fator determinante para
a existência de qualquer tipo de vida em Marte. Também é possível discutir quais são as condições
mínimas para a existência de vida microbiana, por exemplo.
Se houver tempo e você achar conveniente, exiba aos alunos a animação que ilustra o pouso do
rover Curiosity em Marte:
∙∙ Follow Curiosity´s descent to Mars. Disponível em: <http://go.nasa.gov/2di2fgQ>. (Acesso em: set. 2016.)
Outras informações sobre os robôs exploradores enviados a Marte estão disponíveis em:
87
CONTINUAR
O desafio final proposto para as equipes é mo-
dificar a montagem do robô quadrúpede para
que ele possa levar uma bolinha de papel para
o local de análise escolhido consensualmente
por todos.
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
88
SITUAÇÃO-PROBLEMA
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
Auxilie os alunos a solucionar esta situação‐ ∙∙ Por que elegeram esta ideia e não outra?
-problema lançando as questões a seguir:
Após a eleição da melhor ideia, reserve um
∙∙ Quem de vocês já mudou de casa alguma tempo para que os alunos planejem e cons-
A
re
vez? Como foi esta experiência? truam seus projetos. Quando as montagens
M
∙∙ E quantos de vocês dividem o quarto com estiverem prontas, as equipes devem apre-
er
irmãos ou irmãs e quantos de vocês têm sentar à turma o projeto original e a monta-
p A
∙∙ Entre aqueles que dividem o quarto, quem mule‐as a comparar os diferentes projetos e
e
(n GR
89
GRUA MOTORIZADA
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir uma grua motorizada.
∙∙ Compreender o funcionamento de uma grua
(ou guindaste).
∙∙ Avançar na compreensão da função das roldanas.
∙∙ Aplicar os conceitos de alavanca e de equilíbrio.
TA
∙∙ Relacionar o conhecimento científico à
tecnologia.
C
Conteúdos curriculares presentes na aula
o)
∙∙ Alavanca.
pr NE
id
∙∙ Equilíbrio.
uz
∙∙ Conhecimento científico e tecnologia. CO
od
Competências em foco
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.
A
∙∙ Representar.
re
M
Desenvolvimento da aula
er
destas máquinas, chamadas gruas ou guindastes, utilizadas para erguer ou deslocar cargas e
s
volumes muito pesados. E a descobrir, ao final, por que as gruas usadas na construção civil, as
e
(n GR
do tipo torre, não caem. Na seção “Construir”, as equipes são desafiadas a montar uma grua
od
Ponto de atenção
Atenção especial à compreensão por parte dos alunos quanto ao mecanismo de alavancas e
como ele está diretamente relacionado ao funcionamento da grua. Ao final, certifique-se de
que eles apreenderam o conceito ou então retome-o, se julgar necessário.
90
CONECTAR
Explore com os alunos as informações apresen-
tadas no fascículo deles. A ideia desta seção é
que eles compreendam para que servem e como
funcionam as gruas (ou os guindastes). Aqui é
importante que você destaque, com base nos
diferentes tipos de grua apresentados (grua com
três roldanas, grua com múltiplas roldanas, grua
movida a vapor e/ou a derivados de petróleo, grua
elétrica), que, a despeito do desenvolvimento
TA
tecnológico, a essência do funcionamento delas
é a mesma. Eis algumas mediações possíveis:
C
o)
• Vocês já viram alguma grua funcionado?
pr NE
id
Onde? Como ela era? O que ela fazia?
uz
• Vocês já levantaram um objeto
CO
od
pesado? Qual? Qual o maior peso que já
levantaram? (A ideia é provocar a reflexão
a respeito da limitação do corpo humano
A
re
e da consequente busca por superá-la, por
meio do desenvolvimento de ferramentas.)
M
er
p A
91
CONECTAR
Após a descoberta, por parte dos alunos, por que
as gruas usadas na construção civil não caem,
• E quais as diferenças que há entre elas?
certifique-se de que eles entenderam a relação
(A esta questão os alunos podem responder:
da alavanca que resulta no equilíbrio entre a
a estrutura, a fonte de energia, mobilidade.
carga e o contrapeso.
Você pode sugerir a eles que releiam o
texto desta seção procurando identificar
e assinalar as diferenças que há entre as
gruas da Idade Antiga e as das Idades
Moderna e Contemporânea.)
TA
• Por que a grua do tipo torre não cai ao AMPLIANDO O TRABALHO
C
tentar levantar uma carga muito pesada?
o)
(Aqui retome com os alunos o sistema de Ciências: É muito difícil para os alunos visualiza-
pr NE
id
contrapeso, a estabilidade e a fixação deste rem o processo de montagem e o funcionamento
de gruas tipo torre utilizadas na construção
uz
tipo de grua.)
civil. Neste sentido, uma opção interessante é
CO
od
compartilhar com eles este vídeo, com duração
• Qual é, afinal, o papel do contrapeso
de apenas sete minutos, disponível em: <http://
nesta estrutura?
bit.ly/1zf3wXi>. (Acesso em: set. 2016.)
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
92
CONSTRUIR
Nesta seção, os alunos são convidados a
construir uma grua motorizada, inspirada na
grua (ou guindaste) do tipo torre utilizada na
construção civil. Apesar de simples, a monta-
gem exige atenção e cuidado, sobretudo no
momento do encaixe da polia com o eixo que
enrola o carretel. Oriente-os, portanto, a seguir
atentamente o passo a passo de montagem
disponível no tablet.
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
93
ANALISAR
Estimule os alunos a colocar a grua que eles
construíram para funcionar e a investigar seus
movimentos, sem a inclusão de carga neste
primeiro momento. É importante que eles per-
cebam que a grua construída com as peças do
kit LEGO® realiza apenas movimentos verticais
de subir e descer.
TA
alunos investiguem qual a carga máxima que
a grua é capaz de erguer utilizando apenas as
peças LEGO, de modo a criar limites compará-
C
o)
veis. E também expliquem e descrevam como
pr NE
ela levanta e abaixa as peças, avaliando seu
id
mecanismo de funcionamento. A ideia é que
uz
os alunos notem que o movimento da grua é CO
resultante da seguinte sequência: uma polia
od
menor, conectada ao motor, gira uma polia
maior que transfere movimento a um eixo res-
ponsável por girar o carretel, que, por sua vez,
A
re
enrola a corda que está presa por uma roldana
à carga içada.
M
er
p A
94
CONTINUAR
Ao final, as equipes são desafiadas a modificar
sua montagem, de modo que a grua montada
na seção “Construir” possa girar 360°, erguendo
uma “peça-carga” por elas selecionada. Enfati-
ze que neste desafio elas devem aperfeiçoar,
portanto, a mobilidade da grua construída, per-
mitindo que ela tenha movimentos de rotação.
Incentive as equipes a apresentar as diferentes
soluções por elas encontradas à classe, desta-
TA
cando os pontos fortes e os pontos fracos (ou,
ainda, as vantagens e as desvantagens) de
cada uma delas.
C
o)
pr NE
Por se tratar de uma adaptação livre da mon-
id
tagem, abaixo indicamos duas possíveis mo-
uz
dificações. CO
od
Aqui é possível criar um sistema
articulado com as peças do kit LEGO®
para que a grua possa girar 360º.
A
re
M
er
p A
s
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
e
(n GR
od
AMPLIANDO O TRABALHO
Outra opção para que ela gire 360º é Ciências: Aqui você pode aprofundar o estudo
adicionar outras peças na base para sobre as diferentes tecnologias utilizadas nas
que ela gire.
gruas: controle hidráulico, sistema de roldanas,
alavancas etc.
95
SITUAÇÃO-PROBLEMA
C TA
o)
pr NE
id
uz
Nesta situação-problema é importante que contêineres nos portos brasileiros. E sugira
CO
od
você auxilie os alunos a compreender o pro- que elas mantenham seu plano de negócios
blema que eles devem solucionar. A propo- em segredo.
sição das perguntas a seguir pode colaborar
Quando este estiver pronto, oriente os alunos a
para a delimitação do problema:
A
re
avaliar e selecionar, dentre os relacionados, o
∙∙ Vocês sabiam que a fábrica da LEGO® fica equipamento que eles pretendem construir com
M
er
na Dinamarca? E que as peças dos kits as peças do kit LEGO. Explique que, quando as
que vocês utilizam são todas fabricadas montagens estiverem prontas, eles deverão
p A
s
lá? (Aqui você pode compartilhar com apresentar o currículo, o plano de negócios e o
e
(n GR
os alunos este vídeo que traz uma equipamento construído à classe, como se esti-
od
96
ROBÔ ARBÓREO
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um mecanismo que simule o movimento
de um animal arbóreo.
∙∙ Conhecer os animais arbóreos.
TA
∙∙ Animais arbóreos.
∙∙ Hábitats.
∙∙ Reflorestamento.
C
o)
Competências em foco
pr NE
id
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.
uz
∙∙ Realizar investigações.
CO
od
Desenvolvimento da aula
Na seção “Conectar”, os alunos conhecem as diferentes características dos animais arbóreos,
especialmente do bicho-preguiça, cuja locomoção serve de inspiração para a movimentação
A
re
do robô que vão construir. Em seguida, as equipes devem montar um robô que se movimente
M
desafio final consiste em modificar o robô para que ele se desloque em um cabo de vassoura
e
(n GR
inclinado. Cada equipe apresenta e expõe a solução do desafio ao professor e aos colegas.
od
Ponto de atenção
O
engrenagens e a transferência do torque do motor para o braço do robô, que funciona como
PR
uma alavanca puxando o robô para a frente. Fique atento para ajudá-los a perceber a função
dessas estruturas para a locomoção.
Material necessário
Cabo de vassoura.
97
CONECTAR
Após a leitura da seção “Conectar”, discuta com
os alunos as principais características dos ani-
mais arbóreos e as vantagens e desvantagens
de uma vida sobre as árvores. O bicho-preguiça
pode ser usado como exemplo.
TA
• Vocês já subiram em árvores? Qual é
a maior dificuldade para escalar uma
árvore? Subir, descer ou andar nos
C
troncos? Qual a técnica mais eficiente?
o)
pr NE
(Respostas abertas. A ideia é discutir
id
um pouco as dificuldades e as soluções
uz
encontradas.) CO
od
• Vocês já viram um bicho-preguiça?
Prestaram atenção em seus movimentos?
Descrevam seus movimentos. (Respostas
A
re
a montagem.)
s
e
(n GR
od
98
CONECTAR
Se possível, mostre os vídeos a seguir sobre
bichos-preguiça:
TA
2016.) Duração: 4min17s.
C
o)
nos o movimento das preguiças no solo, abor-
pr NE
dado na seção:
id
∙∙ <http://bit.ly/1Ak4emj>. (Acesso em: set. 2016.)
uz
Duração: 1min27s. O vídeo mostra uma CO
preguiça atravessando a BR 262, no
od
Espírito Santo.
∙∙ <http://bit.ly/12yiOLZ>. (Acesso em: set. 2016.)
Duração: 1min19s. Vídeo gravado em
A
re
uma estrada da Costa Rica mostra uma
preguiça atravessando-a.
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
99
CONSTRUIR
Os alunos vão construir um robô que deve possuir
uma locomoção inspirada no bicho-preguiça. O
passo a passo desta montagem requer muita
atenção, pois as engrenagens precisam estar
bem conectadas para um bom funcionamento.
TA
Caso não seja possível, oriente os alunos a com-
partilhar o material.
C
Importante: Se a superfície do cabo for muito
o)
pr NE
lisa, o mecanismo de locomoção pode patinar.
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
100
ANALISAR
Nesta seção, os alunos exploram as caracte-
rísticas tecnológicas da montagem. Confira as
respostas esperadas das questões propostas
aos alunos:
TA
robô e fazendo-o movimentar-se pelo cabo
de vassoura.
∙∙ As engrenagens têm tamanhos e funções
C
o)
diferentes. É fundamental que eles notem
pr NE
que a transferência de torque do motor para
id
o braço do robô ocorre por uma sequência
uz
de engrenagens, da menor para a maior. CO
Lembre-os de que essa relação de proporção
od
entre as engrenagens leva a uma redução
da velocidade e a um aumento do torque.
No caso da preguiça, essa característica é
A
re
essencial, pois ela anda muito devagar e
precisa de muita força (tração) para subir e
M
er
101
ANALISAR CONTINUAR
∙∙ Os alunos devem calcular o tempo de O desafio das equipes agora será aperfeiçoar a
deslocamento do robô e associá-lo à montagem do robô para que ele se locomova
velocidade do bicho-preguiça, concluindo em um cabo de vassoura levemente inclinado. A
que ele se movimenta muito devagar. modificação do projeto é livre, mas é importante
∙∙ Os alunos podem ter dificuldades para que os alunos percebam que é preciso aumentar
calcular o tempo de deslocamento para a tração. Podem ser usadas as peças LEGO® com
4,5 m com base no tempo cronometrado borrachas (como os pneus) para simular as garras
em 1 metro. Explore os resultados, do bicho-preguiça, dando-lhe maior aderência.
relacionando-os às características do bicho-
TA
-preguiça discutidas na seção “Conectar”. Ao final, organize uma demonstração coletiva
dos robôs em um cabo de vassoura para que as
soluções encontradas sejam compartilhadas. Ava-
C
o)
lie com os alunos qual delas é a mais adequada.
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
102
CONTINUAR
AMPLIANDO O TRABALHO
Ciências: É possível explorar em uma pesquisa Mesmo longe do solo há muitos perigos para os
a evolução adaptativa de alguns dos animais animais arbóreos. O maior deles é a destruição
arbóreos de acordo com seu hábitat. As carac- das árvores pelas queimadas e pela extração
terísticas adaptativas desses animais garantiram ilegal de madeira. As queimadas, além de matar
por séculos sua sobrevivência em florestas e muitos animais, destroem o hábitat natural das
savanas repletas de perigos no solo. várias espécies de animais arbóreos. Sem ter
TA
onde viver e o que comer, muitos animais aca-
Os coalas, por exemplo, são tradicionais da Aus- bam não sobrevivendo ou invadem outras áreas
trália e enfrentam variações de temperatura du- e acabam mortos.
C
rante o ano. Para suportarem condições extremas,
o)
seu pelo é bem grosso e impermeável, como uma Hoje, no Brasil, temos uma área consideravelmen-
pr NE
id
lã, protegendo-os do frio e da chuva. te menor de florestas onde os animais podem
uz
viver tranquilamente sobre as árvores. Estudos
Nas preguiças, por exemplo, o pelo cresce do mostram que restam somente 7% da Mata Atlân-
CO
od
ventre em direção ao dorso, diferentemente dos tica, que, antes, cobria todo o litoral brasileiro.
demais mamíferos, resultado de uma adaptação Se achar pertinente, solicite aos alunos uma pes-
pelo fato de o animal permanecer quase o tempo quisa aprofundada sobre cada espécie de animal
A
re
todo de cabeça para baixo. Essa adaptação permi- arbóreo citado na seção “Conectar”. Peça-lhes
te, por exemplo, que a água da chuva corra sobre que montem um painel ou infográfico com as
M
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
ão
PR
103
SITUAÇÃO-PROBLEMA
C TA
o)
pr NE
id
uz
A situação-problema apresentada nesta aula das. No final, você pode promover um debate
CO
od
exige que os alunos pensem em uma ou mais comparando-as e analisando a adequação de
soluções que possam ajudar Cassandra e sua cada uma delas para resolver o desafio propos-
ONG, que tem apenas cinco voluntários, a to. Lance as seguintes perguntas para ajudá-lo
A
re
plantar 100 novas mudas em apenas um dia. na mediação:
As perguntas a seguir podem orientá-lo nesta
∙∙ O que vocês construíram?
M
∙∙ Vocês sabem o que é uma ONG? E o que 100 novas mudas em apenas um dia?
e
(n GR
104
AUTÔMATO
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um felino com as peças do kit
LEGO® inspirado no leão autômato criado por
Leonardo da Vinci.
∙∙ Transformar o felino construído em um
autômato.
TA
∙∙ Avançar no conhecimento das peças rosca-
-sem-fim e alavanca.
C
Conteúdos curriculares presentes na aula
o)
∙∙ Autômatos.
pr NE
id
∙∙ Mecanismos simples.
uz
Competências em foco
CO
od
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.
∙∙ Realizar investigações.
A
re
Desenvolvimento da aula
M
A seção “Conectar” apresenta o tema da aula aos alunos, convidando-os a refletir sobre o que
er
são, o que caracteriza e como funcionam os autômatos e, a seguir, a respeito das diferenças
p A
que há entre eles e os robôs. Na seção “Construir”, as equipes são desafiadas a montar com as
s
peças do kit LEGO um felino inspirado no leão autômato criado por Leonardo da Vinci no século
e
(n GR
os alunos deverão identificar os mecanismos que fazem com que o motor transfira movimento
para as patas do felino e reconhecer a função da rosca-sem-fim e da alavanca na locomoção
O
dele. A seção “Continuar” apresenta um novo desafio às equipes, que é o de construir um felino
ão
PR
autônomo de verdade, ou seja, não motorizado, mas capaz de movimentar suas patas (para
cima e/ou para baixo) ou sua cabeça (para a esquerda e/ou para a direita).
Ponto de atenção
Atenção especial para o desafio proposto na seção “Continuar”, que é o de transformar o felino
em um autômato. É possível que o desafio de projetar um mecanismo construído apenas com
engrenagens e alavancas, para movimentar a cabeça e as patas do felino, seja de difícil resolução
para muitos alunos. Portanto, não deixe de retomar com eles a ideia de transferência de força
de uma fonte mecânica (utilizando os exemplos da caixinha de música e/ou do relógio cuco) e
orientá-los a pensar em como construir uma fonte de energia mecânica usando carretéis e polias.
105
CONECTAR
A proposta é apresentar o tema da aula aos
alunos, com base, em um primeiro momento,
na sondagem do que eles sabem e/ou pensam
sobre os autômatos. Eis algumas mediações
possíveis:
TA
(Estimule os alunos a relacionar e a
compreender o que caracteriza um
autômato, com base em diferentes
C
o)
exemplos, além dos apresentados no
pr NE
fascículo do aluno. Aqui é importante
id
destacar que os autômatos são movidos
uz
por energia mecânica e que eles costumam CO
od
reproduzir movimentos de seres animados,
como homens e animais.)
A
associada a ela.)
e
(n GR
od
O
ão
PR
106
CONECTAR
Ao tratar do autômato criado por Leonardo da
Vinci é fundamental que você compartilhe com
os alunos imagens e/ou vídeos da criação de
Leonardo disponíveis na internet, como este,
por exemplo: <http://bit.ly/1yrp0SF>. (Acesso em: set.
2016.)
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
O
ão
PR
107
CONSTRUIR
Nesta aula, as equipes são desafiadas a montar
com as peças do kit LEGO® um felino inspirado
no leão autômato de Leonardo da Vinci. Aqui é
fundamental, portanto, que você compartilhe
com os alunos, caso ainda não o tenha feito na
seção anterior, imagens e/ou vídeos da criação
de Leonardo disponíveis na internet, como este,
por exemplo: <http://bit.ly/1yrp0SF>. (Acesso em: set.
2016.)
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR
108
ANALISAR
Esta seção é dedicada à investigação do funcio-
namento do felino construído com as peças do
kit LEGO®. Em um primeiro momento, portanto,
os alunos são instigados a identificar os meca-
nismos que fazem com que o motor transfira
movimento para as patas do felino. É esperado
que eles notem que o motor está conectado
a um eixo que possui duas roscas-sem-fim e
estas a duas engrenagens 8 dentes, e então
TA
concluam que são as engrenagens que, quando
giram, movimentam as quatro alavancas, que,
por sua vez, fazem mover as patas do felino,
C
o)
cujo andar é alternado devido ao modo como
pr NE
as patas estão montadas.
id
uz
Em um segundo momento, portanto, os alunos CO
são convidados a modificar a posição do conec-
od
tor cinza que há em cada uma das patas (e que
funciona como um “joelho”) e a analisar se há
diferença na movimentação do felino e a des-
A
re
crevê-la. E a responder, a seguir, se é possível
encaixar os conectores em diferentes posições,
M
er
109
CONTINUAR
Nesta seção, as equipes são novamente desafia-
das. Mas o desafio agora é a construção de um
autômato. (Daí a importância da reflexão pro-
posta na seção anterior.) Tanto o projeto quanto
a montagem são livres. Ainda assim é preciso
que os alunos estejam atentos às orientações
enunciadas: o autômato não pode ser motoriza-
do e deve ser capaz de movimentar suas patas
(para cima e/ou para baixo) ou sua cabeça (para
TA
a esquerda e/ou para a direita).
C
o)
de energia mecânica, ou seja, um mecanismo
pr NE
construído apenas com engrenagens e alavancas,
id
para movimentar a cabeça e as patas do felino,
uz
seja de difícil resolução para muitos alunos. Por- CO
tanto, não deixe de retomar com eles a ideia de
od
transferência de força de uma fonte mecânica
(utilizando os exemplos da caixinha de música e/
ou do relógio cuco) e orientá-los a pensar como
A
re
construir uma fonte de energia mecânica usando
carretéis e polias.
M
er
p A
110
SITUAÇÃO-PROBLEMA
C TA
o)
pr NE
id
uz
Esta situação-problema convida os alunos a
CO
avulsa. Caso julgue interessante, exponha o
od
construir um protótipo do ornitóptero, apa- protótipo de todas as equipes à classe, antes
relho inventado por Leonardo da Vinci no que elas iniciem a construção, e faça as se-
século XV. Aqui é importante, portanto, que guintes mediações:
A
re
você os auxilie a compreender o que era este
∙∙ Como funciona o protótipo de ornitóptero
aparelho e como ele funcionava (ou como
M
Explore a imagem apresentada (e, se julgar ∙∙ Há algum ponto fraco no projeto de sua
necessário, outras disponíveis na internet) e, equipe? Qual?
e
(n GR
então, lance as seguintes questões às equipes: ∙∙ Agora, comparando o projeto de sua equipe
od
111
DESAFIO QUADRÚPEDE
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um mecanismo que simule o
movimento de um quadrúpede.
∙∙ Retomar a experiência e o conhecimento
adquiridos em aulas anteriores.
TA
Conteúdos curriculares presentes na aula
∙∙ O andar dos quadrúpedes.
∙∙ Movimento.
C
o)
Competências em foco
pr NE
id
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.
uz
∙∙ Realizar investigações.
CO
od
Desenvolvimento da aula
Na seção “Conectar”, os alunos conhecem a locomoção de animais quadrúpedes e relembram
montagens que fizeram em aulas passadas. Conhecem também o robô AlphaDog. Em seguida,
A
re
Após a construção, os alunos são convidados a refletir sobre os processos de criação e construção
er
do robô. O foco desta aula é o projeto de montagem, no qual eles devem retomar todo o
p A
quadrúpede, ou seja, que se locomova com as quatro patas de forma alternada. O desafio
e
(n GR
final consiste em modificar o robô quadrúpede de forma que ele possa correr uma distância
od
Ponto de atenção
ão
montagem. Eles até podem usar as montagens anteriores, mas a proposição deve ser nova.
112
CONECTAR
Após a leitura da seção “Conectar”, discuta com os
alunos sobre a movimentação dos quadrúpedes.
Sugira, de uma forma que não cause estranheza,
que eles imitem o andar quadrúpede na sala.
TA
que vocês acharam de imitar o andar
quadrúpede? (Respostas abertas.
É importante que eles entendam a
C
alternância das passadas.)
o)
pr NE
id
• Quais são as vantagens do andar
uz
quadrúpede? (Resposta esperada: CO
estabilidade, agilidade, velocidade.)
113
CONECTAR
É preciso discutir com eles como funcionavam
os robôs já montados, as principais peças e os AMPLIANDO O TRABALHO
sistemas de alavancas e engrenagens, respon-
sáveis por transformar o torque do motor em Ciências: É interessante exibir aos alunos alguns
movimento. vídeos que possam exemplificar determinados tó-
picos do texto da seção “Conectar”. Sugerimos
alguns deles:
TA
em movimento”, de Muybridge. Disponível
em: <http://bit.ly/1BAwEMT>. (Acesso em: set.
2016.) O vídeo, que serve para demonstrar
C
a animação da sequência de fotos do cavalo.
o)
pr NE
Muybridge, utilizou 20 câmeras que captaram
id
o cavalo galopando, e com essa sequência
uz
CO provou que ele ficava com as quatro patas
fora do chão enquanto corria.
od
∙∙ Aproveite para comentar que esse processo
de fotografar quadro a quadro é precursor do
cinema. Entre uma foto e outra, o animador
A
re
muda um pouco a posição dos objetos.
Quando se projetam 24 fotos por segundo,
M
er
114
CONSTRUIR
Nesta montagem, as equipes vão construir um
mecanismo que simule o andar de um quadrúpe-
de sem o apoio do passo a passo de montagem.
Eles vão se basear no repertório adquirido nas
aulas passadas. Incentive-os acompanhando o
trabalho das equipes e orientando-os sempre
que necessário. Para facilitar o entendimento
dos alunos, faça uma lista de alguns animais
quadrúpedes para que eles tenham uma ideia
TA
sobre suas possibilidades de montagem e, se
possível, solicite a cada equipe que construa
um animal diferente.
C
o)
pr NE
Por se tratar de uma montagem sem o passo a
id
passo, é normal surgirem dificuldades em criar
uz
uma montagem que funcione perfeitamente. O CO
importante é que eles exercitem sua criativida-
od
de, capacidade imaginativa e se empenhem em
aplicar os conhecimentos adquiridos em aulas
passadas.
A
re
115
ANALISAR
Neste momento, os alunos devem refletir sobre
todo o processo que vivenciaram na criação
e montagem do robô quadrúpede. Depois de
eles responderem às questões do fascículo,
promova uma roda de conversa para que todos
compartilhem as experiências e o aprendizado
e faça as seguintes mediações:
TA
• O que é um quadrúpede? Quais peças
devem ser utilizadas na criação das
quatro patas?
C
o)
pr NE
• O que deve ser adaptado para que o
id
mecanismo não fique derrapando enquanto
uz
se move? CO
od
• Como vocês organizaram e distribuíram as
tarefas na equipe para construir o projeto?
A
re
116
CONTINUAR
O desafio apresentado nesta seção é aperfei-
çoar a montagem para que possa correr o mais CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
rápido possível. Organize uma corrida entre os
protótipos da sala para estimular a competiti- Arte: Aproveitando o gancho da sequência de
vidade entre as equipes. Monte uma pista, e o fotos do cavalo em galope, seria interessante
robô que percorrer a distância estabelecida no solicitar aos alunos uma pesquisa de pintu-
menor tempo possível será o vencedor. ras anteriores e posteriores ao advento da fo-
tografia. Os alunos podem montar um painel
Importante: É fundamental observar a velo- com as imagens e fazer as comparações sobre
TA
cidade dos mecanismos criados pelos alunos. a representação de movimentos. Os alunos
Se eles forem lentos, o ideal é um percurso de podem também consultar obras no endereço
aproximadamente 30 cm. Mas, se forem velozes, disponível em: <www.artcyclopedia.com/>. (Acesso
C
em: set. 2016.)
o)
o percurso pode ser maior. Avalie e determine
pr NE
consensualmente o tamanho da pista.
id
Por exemplo, no quadro Turco atacando com ca-
uz
valo cinza (1832), de Eugène Delacroix, a repre-
sentação de cavalos correndo, sem o movimento
CO
od
alternado, difere da constatação feita pela se-
quência fotográfica de Muybridge. Se achar con-
veniente, exiba o quadro na classe e compare-o
A
re
com as fotos do cavalo.
M
131
117
SITUAÇÃO-PROBLEMA
C TA
o)
pr NE
id
uz
CO
od
Nesta situação-problema, os alunos são con- A retomada de montagens anteriores também
vidados a construir uma centopeia com as pode auxiliar os alunos a pensar em uma ou
peças do kit LEGO®. Você pode aproveitar a mais soluções para este desafio:
A
re
oportunidade para, em um primeiro momen-
∙∙ Vocês se lembram do felino inspirado no
to, ampliar e/ou retomar com eles os conteú-
M
ele se movimentava?
∙∙ Vocês já estudaram este grupo de animais, ∙∙ Qual a solução encontrada por vocês para
e
(n GR
od
∙∙ Aliás, vocês já viram uma centopeia? equipe. Quando as montagens estiverem con-
∙∙ Além do grupo dos invertebrados, que cluídas, oriente as equipes a apresentar as
outros grupos existem no reino animal? soluções encontradas. O importante aqui são
Vocês poderiam citar algum? a socialização das experiências e a troca de
ideias.
E, em um segundo momento, auxiliar as equi-
Ao final da aula, solicite aos alunos que des-
pes na organização do planejamento da tarefa:
montem suas construções e organizem seus
∙∙ Com que peças vocês pensam construir a kits LEGO.
centopeia?
Possível solução: Uma centopeia ou um me-
∙∙ Vocês imaginam utilizar o motor nesta
canismo semelhante aos autômatos construí-
montagem? Como?
do em outras aulas com um número maior de
∙∙ Quantos pares de pernas terá a centopeia
pares de perna.
de vocês? E como elas de movimentarão?
118
Anotações
PR
O
(n GR
ão
p A
od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od
uz
C TA
id
o)
119
120
Anotações
PR
O
(n GR
ão
p A
od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od
uz
C TA
id
o)
PR
O
(n GR
ão
p A
od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od
uz
C TA
id
o)
PR
O
(n GR
ão
p A
od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od
uz
C TA
id
o)