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ano


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do educador
manual
AGNUS Educação e Tecnologia
Alameda Terracota 2015 sala 216
Bairro Cerâmica – São Caetano do Sul – S.P.
CEP: 09531-190
Telefone: +55 11 4266-0609

Obra realizada e licenciada por


EDACOM TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMATICA LTDA.

TA
Direção educacional e produção editorial:
Maristela Lobão de Moraes Sarmento.
Produção editorial:

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Ana Pelegrini, Mariane Genaro e Vera Lúcia Rocha.

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Edição de texto: Ana Pelegrini, Luciana Barbosano e

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Vera Lúcia Rocha.

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Revisão: Paulo Roberto de Morais. CO
od
Pesquisa iconográfica: Letícia Palaria e Sueli Costa.
Design gráfico: Arthur Sacek, Cleber Carvalho,
Giovana Matheus, Marília Castelli e
A

Mare Magnum Artes Gráficas Ltda.


re

Ilustração: Cleber Carvalho e Tom Bojarczuk.


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Design de produto: Arthur Sacek, Gabriel Mendonça,


Jéssica Ferrari, Kevyn Tuleu, Matheus Pessôa, Rafael Munhoz
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e Victor Daga.
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Coautores: Vinicius Signorelli, Jefferson Feitosa,


od

Antônio José Lopes Bigode, Alex Lima Barros, e


Patrícia Camargo Magalhães.
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Leitura crítica: Luís Carlos de Menezes e Maria Tereza Perez Soares.


ão
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Programa INVENTUS Educação Tecnológica: 5 ano: educador /


Vinicius Signorelli {et al}. - - 1.ed.- -São Caetano do Sul, SP:
Agnus Educação e Tecnologia, 2016.
(Programa INVENTUS Educação Tecnológica)

ISBN 978-85-93182-09-9

1. Ensino Fundamental. 2. Interdisciplinaridade na educação. 3.


Tecnologia. I. Feitosa, Jefferson. II. Bigode, Antônio José Lopes.
III. Barros, Alex Lima. IV. Magalhães, Patrícia Camargo. V. Título.
VI. Série.

CDD – 370.115
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Manual do Educador

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5º ANO
CO
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A
re
Vinicius Signorelli
M

Jefferson Feitosa
er
p A
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Antônio José Lopes Bigode,


e
(n GR

Alex Lima Barros


od

e Patrícia Camargo Magalhães.


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1ª edição
2016

Agnus Educação e Tecnologia


São Caetano do Sul – São Paulo
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SUMÁRIO
GARRA....................................................................... 5
Situação-problema. . .............................................. 10

PONTE ROLANTE..................................................... 11

TA
Situação-problema. . .............................................. 17

C
o)
pr NE

id
JIPE.. .......................................................................... 18

uz
Situação-problema. . .............................................. 24
CO
od
DRAGSTER ................................................................ 25
Situação-problema. . .............................................. 32
A
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M
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s

TRÉBUCHET . . ............................................................ 33
e
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Situação-problema. . .............................................. 39
od
O
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PR

HODÔMETRO. . ........................................................... 40
Situação-problema. . .............................................. 47

RELÓGIO DE PÊNDULO........................................... 48
Situação-problema. . .............................................. 54

MECANISMO DE VOO . . ............................................. 55


Situação-problema. . .............................................. 61
3
CARRO HÉLICE. . ....................................................... 62
Situação-problema. . .............................................. 68

MÓBILE VOADOR.. .................................................... 69

TA
Situação-problema. . .............................................. 75

C
o)
pr NE

id
CARRO COM MARCHAS........................................... 76

uz
Situação-problema. . .............................................. 82
CO
od
ROBÔ QUADRÚPEDE................................................ 83
A

Situação-problema. . .............................................. 89
re
M
er
p A

GRUA MOTORIZADA................................................. 90
s

Situação-problema. . .............................................. 96
e
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O
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PR

ROBÔ ARBÓREO . . ..................................................... 97


Situação-problema. . .............................................. 104

AUTÔMATO................................................................ 105
Situação-problema. . .............................................. 111

DESAFIO QUADRÚPEDE.......................................... 112


Situação-problema. . .............................................. 118
4
GARRA
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir uma garra mecânica.
∙∙ Reconhecer as relações tecnológicas do
mecanismo, em especial na transmissão de
movimento por meio de um sistema articulado.

TA
Conteúdos curriculares presentes na aula
∙∙ Alavanca.
∙∙ Transmissão de movimento.

C
o)
Competências em foco

pr NE

id
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.

uz
∙∙ Argumentar.
CO
od
Desenvolvimento da aula
Inicialmente são apresentados alguns tipos de garra
usados no cotidiano e garras para próteses robóticas.
A
re

Em seguida, os alunos montam uma garra seguindo as


M

orientações de montagem. Depois, testam o mecanismo


er

de abertura e fechamento da garra, puxando a alavanca. Por fim, enfrentam o desafio de


p A

aperfeiçoar a garra de modo a pegar um pneu LEGO® colocado em um local alto.


s
e
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Ponto de atenção
od

Os alunos serão desafiados a aperfeiçoar o mecanismo da garra para pegar um pneu Lego
colocado em um local alto. O mais importante nesse processo é avaliar o ritmo de cada turma.
O

No começo, coloque o pneu em um local não muito alto. À medida que as equipes forem
ão

superando o desafio, coloque o objeto cada vez mais alto.


PR

5
CONECTAR
Para começar o trabalho, solicite aos alunos para realizar tarefas no dia a dia. Para isso,
que descrevam as características em comum proponha as seguintes perguntas de mediação:
dos objetos. Veja algumas respostas possíveis:

∙∙ Todos os objetos podem pegar alguma


Em sua opinião, quais as principais
coisa.
dificuldades encontradas por pessoas
∙∙ Todos os objetos possuem uma alavanca
cujos membros superiores e/ou inferiores
(ponto de apoio, carga e esforço).
foram amputados?
∙∙ Alguns objetos têm a função de pinça.

TA
∙∙ A maneira que eles são utilizados é
O que poderia ser construído para
semelhante.
solucionar essas dificuldades? (Respostas
∙∙ Todos os objetos possuem alguma parte de

C
abertas.)

o)
metal ou plástico.

pr NE
∙∙ Todos os objetos possuem um movimento

id
comum. Vocês conhecem outros instrumentos

uz
CO que se assemelham com o princípio da
Converse com os alunos sobre a tecnologia que garra, além dos que foram mostrados no

od
usa os princípios da garra para ajudar pessoas fascículo?
amputadas ou com outro tipo de deficiência
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CONSTRUIR
Solicite aos alunos que construam uma garra
AMPLIANDO O TRABALHO de acordo com o passo a passo da montagem.
Acompanhe os alunos na montagem do meca-
Ciências: Proponha uma pesquisa sobre alguns nismo verificando o desempenho das equipes
animais cujas partes do corpo têm função de nos acertos, nas dificuldades e nas soluções.
garra, como os membros superiores e inferiores Para facilitar o trabalho de montagem, oriente-os
dos macacos, as garras de aves de rapina, as a dividir as tarefas entre os membros de cada
patas de alguns roedores, de um bicho-preguiça equipe. A ideia é que todos participem da mon-
etc. Cada equipe deve fazer a apresentação de tagem. Desse modo, todos poderão atuar como

TA
sua pesquisa mostrando as semelhanças no construtores e explorar os materiais disponíveis
modo como esses animais agarram alimentos no kit.
e objetos. Saliente que essas funções serão alteradas a

C
o)
cada atividade.

pr NE
Quando os alunos terminarem a construção da

id
garra, deverão testar a montagem e analisar

uz
os movimentos possíveis de serem realizados
CO
com o mecanismo, como abrir e fechar a garra

od
para segurar algum objeto e movimentá-lo para
cima, para baixo, para a frente etc.
A
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7
ANALISAR
Nesta etapa, os alunos analisarão o mecanismo ∙∙ Essas engrenagens estão conectadas:
da garra. Incentive-os a testar a garra ao res- quando uma gira em um sentido, empurra
ponderem às questões propostas no fascículo. os dentes da outra engrenagem em sentido
Veja as respostas possíveis: contrário.
∙∙ A função do elástico é manter a garra
∙∙ Para abrir e fechar a garra, puxa-se a fechada.
alavanca vermelha. Leve os alunos a
perceber que esse mecanismo é movido A seguir, os alunos terão de observar e testar
por um sistema de alavancas composto as peças que a garra será capaz de segurar.

TA
de vigas e conectores que formam um Objetos pequenos, como buchas e conectores,
quadrilátero. Porém, o quadrilátero não são mais difíceis de ser manuseados, enquanto
é uma figura rígida como o triângulo. pneus e vigas são mais fáceis. Além das peças

C
o)
Quando o operador da garra puxa a apresentadas na tabela, você poderá sugerir

pr NE
alavanca vermelha, as medidas dos lados outras peças ou objetos (copos, folha de papel,

id
do quadrilátero são mantidas, contudo, os canetas, clipes, garrafas etc.) para manuseio.

uz
ângulos internos são modificados. CO
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CONTINUAR
Na última etapa, os alunos são desafiados a Na primeira etapa, coloque o pneu LEGO® em
adaptar a garra para alcançar um pneu colocado uma altura fácil de ser alcançada. Em etapas
em um local alto. posteriores, aumente gradativamente a altura.
Os alunos deverão perceber que será necessá-
Para encorajar as equipes a resolver o desafio, rio adaptar a garra cada vez que a altura for
desenvolva-o em etapas. modificada.

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CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
p A
s

Educação Física: Ao construírem a garra, os alunos


e
(n GR
od

fazem uma analogia entre o modelo LEGO e os


braços robóticos. Com o auxílio do professor,
os alunos experimentam um objeto que serve
O

como extensão corporal.


ão
PR

AMPLIANDO O TRABALHO

Ciências: Aproveitando o contexto das relações


de tecnologia biônica, que auxilia pessoas com
deficiência, solicite aos alunos que façam uma
pesquisa sobre o exoesqueleto apresentado na
abertura da Copa 2014 no Brasil.

9
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
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pr NE

id
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CO
od
A situação-problema apresentada nesta aula como se estivessem participando, de fato, do
exige que os alunos criem um mecanismo concurso promovido pela fábrica de remédios
que preencha os frascos de remédio de modo “Ser saudável é ter saúde”. As perguntas a
automatizado. As perguntas a seguir podem seguir podem auxiliá-lo a orientar as equipes a
A
re

orientá-lo a auxiliar os alunos na organização elaborar esta apresentação:


M

do planejamento desta tarefa:


er

∙∙ O que vocês construíram?


∙∙ Vocês já participaram de algum concurso? ∙∙ O mecanismo que vocês construíram
p A
s

Qual? Como foi esta experiência? atende às exigências do concurso? Como?


e
(n GR

∙∙ O que vocês sabem sobre as mais recentes ∙∙ Como este mecanismo funciona?
od

inovações tecnológicas aplicadas na ∙∙ Quais os pontos fortes do projeto de sua


indústria farmacêutica? equipe?
O

∙∙ Na opinião de vocês, como funciona uma ∙∙ Ele apresenta algum ponto fraco? Qual?
ão

fábrica de remédios?
PR

∙∙ Vocês acreditam que é possível criar um Ao término das apresentações, você pode su-
mecanismo que preencha frascos de gerir aos alunos que escolham um represen-
remédio de modo automatizado? Como? tante por equipe. Explique que estes repre-
∙∙ Que projeto você e seus colegas de equipe sentantes formarão a comissão avaliadora do
poderiam apresentar para a fábrica de concurso que julgará os projetos avaliados,
remédios “Ser saudável é ter saúde”? considerando seus pontos fortes e fracos, e
selecionarão um vencedor.
No momento da construção, proponha às
Ao final da aula, solicite aos alunos que des-
equipes que mantenham seus projetos em
montem suas construções e organizem seus
segredo. Eles serão revelados apenas na hora
kits LEGO®.
(já tem momento no início e logo na frente) da
apresentação. Explique que, neste momento, Possível solução: Um braço robótico.
as equipes deverão apresentar seus projetos

10
PONTE ROLANTE
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir e motorizar uma ponte rolante.
∙∙ Modificar a ponte para garantir mais
liberdade de movimento.

Conteúdos curriculares presentes na aula

TA
∙∙ Motor.
∙∙ Noção de perpendicularismo.
∙∙ Direção e sentido.

C
∙∙ Medidas de massa.

o)
pr NE

id
Competências em foco
∙∙ Resolver problemas.

uz
∙∙ Modelar.
CO
od
∙∙ Usar ferramentas e recursos.

Desenvolvimento da aula
Os alunos leem e discutem o conteúdo da seção “Conectar” para conhecer em quais contextos
A
re

as pontes rolantes são utilizadas. Em seguida, constroem a ponte rolante com as peças do kit
M

LEGO® e a colocam para funcionar. Depois, levantam questões nas equipes e com o professor
er

sobre as limitações da montagem, comparando-a a uma ponte rolante real. Por fim, discutem
p A

soluções para melhorar e ampliar os movimentos da ponte que construíram


s
e
(n GR

Ponto de atenção
od

Os alunos devem compreender que a ponte proposta da montagem não pode ser movimentada
em todas as direções e que devem usar as mãos para movimentar o motor para a esquerda
O

ou para a direita no sentido das torres.


ão
PR

11
CONECTAR
O tema da construção é introduzido por meio de
ilustração e fotos que mostram como as cargas
são transportadas e empilhadas nos portos e
estacionamentos de contêineres.
Os contêineres reais podem ser deslocados em
trilhos ao longo de avenidas de cais de porto
ou dentro de galpões industriais. Em geral, os
trilhos são paralelos às paredes laterais dos
galpões.

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CONECTAR CONSTRUIR
Após a leitura da seção “Conectar”, você pode A construção é simples e utiliza poucas peças
fazer as seguintes perguntas de mediação: do kit. Os alunos constroem rapidamente as
duas torres formadas por vigas. Eles vão ob-
servar que o suporte de pilhas fica em uma das
O que mais chamou a atenção de vocês torres e o motor está sustentado por um trilho
nessa seção? que se desloca manualmente em duas direções
(esquerda e direita).
Onde as pontes rolantes são utilizadas? A carga representada na imagem por um pneu
suspenso pode subir e descer com o auxílio de

TA
Como vocês imaginam que elas
um carretel motorizado. Se os alunos tiverem
funcionam?
dificuldades no passo a passo de montagem,
oriente-os sempre que necessário.

C
O que elas são capazes de carregar?

o)
pr NE

id
Quais são os movimentos que são

uz
capazes de fazer?
CO
od
A
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M
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e
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od
O
ão
PR

13
ANALISAR
As pontes rolantes reais ampliam os movimen-
tos podendo se deslocar nas direções horizontal,
vertical e transversal.

Os alunos devem reconhecer a limitação de


movimentos de sua ponte (apenas nos senti-
dos horizontal e vertical) e testar seu alcance
nessas direções.

TA
A
C

C
o)
pr NE

id
uz
CO
D
od
A
re

Outra característica das pontes rolantes que não


M
er

aparece na montagem é a conexão dos guinchos


de içamento a um sistema de roldanas, que di-
p A
s

minui o esforço utilizado para levantar a carga.


e
(n GR

Por fim, os alunos são desafiados a responder


od

a algumas perguntas baseando-se em suas


observações:
O
ão

∙∙ Para ampliar os movimentos da ponte,


PR

os alunos podem criar/modificar seu


mecanismo inserindo algumas vigas na
transversal.

∙∙ Para erguer qualquer objeto é preciso


colocá-lo no gancho manualmente. Em
seguida, ligar a chave laranja no suporte
de pilhas. Dependendo do lado da chave,
ela pode abaixar a carga ou levantá-la.

∙∙ Peça aos alunos que utilizem uma régua


para fazer as medições solicitadas e
registrem-nas no fascículo.

14
CONTINUAR
Nessa seção propõe-se aos alunos que modifi-
quem a ponte rolante para ampliar sua capa-
cidade de deslocamento.

Espera-se que eles aproveitem a primeira dica


e usem vigas e outras peças do kit para simular
trilhos por onde a ponte poderá deslocar-se na
direção transversal.

TA
Em relação à segunda dica, os alunos devem
mudar a posição dos pneus e usar conectores
e outras peças para garantir o movimento na

C
o)
direção transversal. Disponibilize o tempo ne-

pr NE
cessário para que as equipes testem as modifi-

id
cações. Depois disso, solicite que apresentem as

uz
soluções. Durante as apresentações, proponha CO
alguns questionamentos:

Que importância vocês atribuem ao que od


A
re

aprenderam? Em que esse conhecimento


M

pode contribuir para melhorar e facilitar a


er

vida das pessoas?


p A
s

Quais as vantagens e as desvantagens de


e
(n GR

terem adotado essa solução? O que teria


od

acontecido se vocês tivessem escolhido


outro caminho?
O
ão
PR

O que foi mais desafiador neste projeto?

Vocês ficaram satisfeitos com os


resultados que alcançaram? Por quê?

Esse projeto lhes despertou outros


interesses? Quais?

15
CONTINUAR
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES

História e Geografia: Desde a Antiguidade, fo-


ram criados métodos e técnicas, seja na constru-
ção de moradias e edifícios, seja no transporte
de alimentos, materiais, pessoas etc. Durante
a Revolução Industrial, os avanços tecnológi-
cos no transporte de cargas e materiais subs-

TA
tituíram a força humana e animal por vários
equipamentos. Nesse sentido, é interessante
que os alunos pesquisem os aspectos históri-

C
cos da movimentação de cargas e os diversos

o)
equipamentos que foram surgindo para atender

pr NE

id
às necessidades humanas.

uz
CO
od
AMPLIANDO O TRABALHO

Ciências: Como as pontes rolantes movimentam


A
re
cargas pesadas, é interessante que os alunos
façam uma pesquisa sobre os materiais que
M
er

são empregados em sua fabricação, lembrando


p A

que essas estruturas têm uma vida útil que está


s

relacionada com diversos fatores, como fadiga,


e
(n GR

corrosão, sobrecarga, entre outros.


od
O
ão
PR

16
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A

Auxilie os alunos a solucionar esta situação- ∙∙ O que vocês construíram?


s

-problema explorando com eles a imagem ∙∙ Como vocês decidiram o que construir?
e
(n GR

apresentada. As perguntas a seguir podem ∙∙ A montagem de sua equipe resolveu o


od

auxiliá-lo nesta mediação: problema apresentado? Como?


∙∙ Como vocês se organizaram para construí-la?
O

∙∙ Como vocês costumam ir para a escola?


∙∙ Que peças vocês utilizaram nesta
ão

∙∙ Vocês costumam andar de metrô? Como


PR

montagem?
vocês avaliam este meio de transporte?
∙∙ Na opinião de vocês, que problemas uma
Ao final, solicite aos alunos que desmontem suas
pessoa com dificuldade de locomoção
construções e organizem seus kits LEGO®.
enfrenta nos transportes coletivos?
∙∙ Como eles poderiam ser resolvidos?
Possível solução: Uma esteira rolante.
∙∙ Que soluções vocês apresentariam ao
desafio proposto pelo Lucas?

Deixe que os alunos construam livremente as


soluções por eles imaginadas. Quando as mon-
tagens estiverem finalizadas, oriente as equi-
pes a apresentar as soluções encontradas à
classe. As perguntas a seguir podem orientá-lo:

17
JIPE
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um veículo do tipo “fora de estrada”.
∙∙ Estudar as relações entre torque, inclinação do
terreno e tração nas rodas.

Conteúdos curriculares presentes na aula

TA
∙∙ Transmissão de movimento e mudança de direção
do movimento por meio do uso da coroa dentada.
∙∙ Motorização.

C
∙∙ Noção de torque

o)
∙∙ Tração nas quatro rodas/rodas dianteiras/rodas traseiras.

pr NE

id
∙∙ Relações de proporcionalidade.

uz
∙∙ Ângulo como inclinação. CO
od
Competências em foco
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.
A

∙∙ Argumentar.
re
M

Desenvolvimento da aula
er

Os alunos são estimulados a relatar experiências que vivenciaram, como atolamento, carro
p A

encalhado etc., e relacionar algumas dessas situações a tipos de terreno. Em seguida, vão
s

construir um jipe e testá-lo em uma rampa usando tração nas rodas traseiras, dianteiras e, por
e
(n GR

fim, nas quatro rodas. Depois, vão aperfeiçoar o veículo para diminuir a possibilidade de ele
od

capotar ou derrapar em subidas.


O

Ponto de atenção
ão

É possível que os alunos tenham dificuldade no momento de testar os jipes na rampa. Oriente-os
PR

durante essa tarefa acompanhando os experimentos. Sugerimos utilizar a tampa do kit LEGO®
para criar a rampa.

18
CONECTAR
A atividade começa com uma questão para densidade do terreno (areia, lama, pedra etc.),
problematizar o tema. Isso pode ser feito em áreas alagadas, grandes inclinações.
duas etapas:
b) As características de construção dos dife-
∙∙ Inicialmente, a conversa é realizada rentes carros que os impediram de superar a
separadamente entre os membros de cada situação. Alguns exemplos: pneus inadequados
equipe. (aro pequeno, estreito, careca), pouca elevação
∙∙ Depois, cada equipe escolhe uma história do carro em relação ao solo, baixa potência do
para contar aos demais colegas da sala. motor, tração nas rodas dianteiras ou traseiras,

TA
fragilidade das peças da suspensão.
Organize os alunos em círculo para que haja
maior interação entre eles. Durante as narrativas, O tempo previsto para esta etapa é de 10 minutos.

C
o)
faça rápidas intervenções procurando destacar: O exercício proposto na seção possibilita a

pr NE
síntese da conversa inicial e apresenta outras

id
a) As características dos diferentes terrenos e situações relacionadas aos tipos de terreno,

uz
possíveis obstáculos: buracos, irregularidades, associando-as aos riscos. Solicite aos alunos que
CO
od
A
re
M
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p A
s
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(n GR
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19
CONECTAR CONSTRUIR
observem atentamente as imagens, destacando Durante a montagem do jipe, podem ser abor-
os diferentes tipos de terreno e os possíveis dados os seguintes tópicos com os alunos:
obstáculos, relacionando-os às características
construtivas dos carros. ∙∙ A relação entre a largura e a altura do
veículo. Por exemplo, quais seriam as
O texto sobre a tecnologia off-road pode ser lido diferenças se ele fosse mais largo e mais
em sala para motivá-los em relação ao tema baixo, ou vice-versa?
da aula. Se preferir, recomende a leitura como ∙∙ A relação entre o diâmetro das peças
tarefa de casa. (polia, coroa e engrenagem), que

TA
transferem o movimento rotatório do
motor para as rodas, e a velocidade de giro
das rodas.

C
∙∙ A possibilidade de transferência do

o)
pr NE
movimento do motor apenas para as

id
rodas dianteiras, ou apenas para as rodas

uz
CO traseiras, configurando um veículo 4 x 2 de
tração traseira ou dianteira.

od
A
re
M
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s
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od
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20
CONSTRUIR ANALISAR
Respostas do exercício: O próximo desafio é determinar o ângulo de
inclinação da rampa. Avalie os conhecimentos
a) O conjunto composto de polia e correia trans- prévios dos alunos sobre ângulo e verifique se
fere o movimento do motor para o eixo central compreendem o ângulo de inclinação da rampa.
(conhecido como cardã) na parte de baixo do É provável que eles sugiram medir o ângulo
carro. com o transferidor. No entanto, nesse caso, a
b) O uso da engrenagem em conjunto com a medição diretamente na rampa com esse ins-
coroa dentada altera a direção do movimento trumento pode não ser adequada, pois o piso e
do eixo central para o eixo ligado às rodas. a espessura da rampa dificultam seu uso.

TA
c) Para garantir que o carro tenha tração nas Apresenta-se uma solução passo a passo para
quatro rodas (4 x 4), utilizamos duas engrena- realizar essa medida. Trata-se de transferir o
gens e duas coroas dentadas, que transferem ângulo de inclinação para um desenho em uma

C
o)
o movimento do motor para os eixos dianteiro folha de papel retangular com a técnica de decal-

pr NE
e traseiro, garantindo tração em todas as rodas. que com grafite. Depois de desenhado no papel,

id
d) Para o carro se movimentar mais rápido seria utiliza-se o transferidor para fazer a medida.

uz
melhor utilizar a engrenagem de 16 dentes. Ao final dessa etapa é importante organizar os
CO
resultados obtidos. Para isso há algumas possi-

od
O exercício proposto nesta seção tem como bilidades: promover uma roda de conversa para
objetivo sistematizar os nomes e o papel de que cada equipe socialize seus resultados ou
algumas peças usadas na montagem. Cada item organizar uma tabela na lousa e completá-la
A
re
chama a atenção para um aspecto do projeto. O com os resultados. A tabela pode ser preenchida
item d é mais elaborado e pode gerar discussões por um membro responsável de cada equipe.
M
er

interessantes, tais como a velocidade e o torque


p A

do carro. A não compreensão desse item não


s

impede que as outras atividades sejam reali-


e
(n GR

zadas, pois a noção de tração está relacionada


od

ao torque empregado em cada roda. Carros


com tração nas quatro rodas obtêm melhor
O

desempenho em terrenos acidentados; já os


ão
PR

carros com tração em duas rodas terão mais


dificuldade nesses terrenos.

21
ANALISAR

AMPLIANDO O TRABALHO

Ciências e Matemática: Muitos conceitos traba-


lhados nas etapas de construção e análise da
montagem e do movimento do veículo podem
ser explorados e aprofundados nas aulas de
Ciências. A ideia do centro de massa, trabalhada
de forma comparativa nas modificações das

TA
montagens, pode ser diversificada com outras
situações nas quais o centro de massa explica
o equilíbrio. As relações entre velocidades de

C
o)
giro dos acoplamentos das engrenagens tam-

pr NE

id
bém podem ser ampliadas com o exemplo de
uma bicicleta com marchas. Por fim, o conceito

uz
de força de atrito entre superfícies pode ser
CO
od
aprofundado e exemplificado em situações co-
tidianas, como o uso de diferentes calçados em
tipos de solo e o resultado da interação entre
eles e a diminuição de atrito no escorregador
A
re

de piscina por conta da camada de água que


M

tem papel de lubrificante.


er

O conceito de ângulo de inclinação da rampa


p A
s

e o uso do transferidor podem ser abordados


nas aulas de Matemática, em contextos como
e
(n GR
od

as inclinações máximas das rampas de acesso


em edificações. Além disso, o trabalho com a
associação de engrenagens é ótima oportunida-
O
ão

de para desenvolver a ideia de mínimo múltiplo


PR

comum (MMC).

22
CONTINUAR
Nessa seção,são trabalhadas as melhorias do
veículo que cada equipe montou. No exercício ∙∙ A relação entre o aumento de peso do
proposto, alguns conceitos são testados: veículo e o aumento do atrito dos pneus
com o terreno.
∙∙ A relação entre o capotamento e o centro ∙∙ Com o aumento de peso do veículo,
de massa do veículo. os pneus, de borracha macia, serão
∙∙ No caso da montagem do veículo (carro1), empurrados contra o piso. A consequente
a alteração da posição do suporte de deformação dos pneus aumentará
pilhas para a direção horizontal levaria ao a área de contato deles com o piso,

TA
deslocamento do centro de massa para resultando em maior atrito e diminuindo a
baixo, porque uma maior quantidade de probabilidade de escorregarem (patinarem,
massa estaria distribuída no chassi do em linguagem popular) no arranque.

C
o)
veículo. Portanto, o veículo com maior Portanto, o veículo com maior possibilidade

pr NE
possibilidade de capotar é o carro 2. de patinar na pista é o carro 2.

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od

CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
O
ão
PR

História e Geografia: O conceito de veículo “fora


de estrada” (off-road) nasceu durante a Segunda
Guerra Mundial. Os militares norte-americanos
perceberam os benefícios de um veículo terrestre
que pudesse transportar soldados e pequenas
cargas em terrenos acidentados. O jipe nasceu,
então, de uma encomenda do exército america-
no. Para mostrar o desenvolvimento desse tipo
de veículo, recomendamos a exibição para os
alunos do documentário “A história do Jeep”, da
série Automobiles, canal de televisão Mundo,
disponível em: <http://bit.ly/1usc0uR>. Acesso em:
set. 2016.

23
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
Auxilie os alunos a solucionar esta situação- Ao término das apresentações, proponha às
-problema explorando com eles a imagem equipes que se coloquem no papel do Manuel
A
re
apresentada. As perguntas a seguir podem lançando as seguintes questões:
orientá-lo nesta mediação:
M
er

∙∙ Considerando todas as soluções


∙∙ Qual o problema do Manuel?
apresentadas, qual delas vocês
p A
s

∙∙ Que decisão ele tomou? Por quê?


escolheriam? Por quê?
∙∙ Como você e seus colegas de equipe
e
(n GR

∙∙ Como ela solucionou o problema do Manuel?


od

podem ajudá-lo?
∙∙ O que vocês poderiam construir para
Se houver tempo, estimule os alunos a conver-
auxiliá-lo?
O

sar sobre o processo vivenciado na resolução


ão

desta situação-problema.
PR

Deixe que os alunos, organizados em equipes,


construam livremente as soluções por eles Ao final, solicite aos alunos que desmon-
imaginadas. Quando as montagens estiverem tem suas construções e organizem seus kits
finalizadas, oriente as equipes a apresentar as LEGO®.
soluções encontradas à classe. As perguntas a
Possível solução: Um veículo de transporte
seguir podem orientá-lo nesta mediação:
terrestre ou aéreo, motorizado ou não, mais
∙∙ O que vocês construíram? ágil e menor.
∙∙ Como vocês decidiram o que construir?
∙∙ A montagem de sua equipe resolveu o
problema do Manuel? Como?
∙∙ Como vocês se organizaram para construí-la?
∙∙ Que peças vocês utilizaram nesta
montagem?

24
DRAGSTER
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um carro de corrida do tipo dragster.
∙∙ Relacionar as características estruturais de um
dragster à potência desenvolvida.
∙∙ Investigar a relação entre torque (força) e
velocidade.

TA
∙∙ Aplicar o conhecimento desenvolvido sobre
torque e propor uma montagem que resulte
em um carro veloz.

C
o)
Conteúdos curriculares presentes na aula

pr NE

id
∙∙ Noção de torque.

uz
∙∙ Velocidade. CO
∙∙ Relações de proporcionalidade.

od
∙∙ Noção de força de atrito.

Competências em foco
A

∙∙ Resolver problemas.
re

∙∙ Investigar.
M

∙∙ Modelar.
er
p A

Desenvolvimento da aula
s

Os alunos conhecem as características de um dragster, veículo projetado para provas de


e
(n GR

arrancada. Em seguida, verificam a velocidade de alguns objetos e seres para comparar com
od

a velocidade alcançada pelos dragsters. Constroem um dragster com peças do kit LEGO®. Em
equipes, discutem e analisam a geometria do veículo que construíram, a aerodinâmica e a
O

mecânica, as quais explicam sua velocidade. Por fim, fazem modificações nas engrenagens
ão
PR

para estudar como cada arranjo interfere na velocidade de arranque.

Ponto de atenção
Incentive-os a prestar atenção na velocidade inicial da arrancada e na variação posterior da
velocidade. Assim, será possível perceber o papel da combinação entre as engrenagens.

25
CONECTAR
Para as questões propostas nessa seção,
espera-se que os alunos apontem:

∙∙ As características do dragster:
- motor potente;
- resistência mecânica;
- pneus aderentes e resistentes;
- pouca resistência do ar;
- combustível diferente, mais poderoso.

TA
∙∙ É importante avaliar as opiniões que
surgem espontaneamente. A estrutura do

C
dragster não corre risco de partir, pois o

o)
pr NE
carro é projetado com uma aerodinâmica

id
que o impede de capotar ou partir-se ao

uz
meio mesmo em alta velocidade. CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

26
CONECTAR
Se houver possibilidade, mostre aos alunos
alguns vídeos de provas de arrancada. Confira
algumas sugestões:
∙∙ <http://bit.ly/1A0Vi5l> (largada);
∙∙ <http://bit.ly/1z3chpi>;
∙∙ <http://bit.ly/1FUgN9Z> (deformação de pneus).

Sugerimos a seguir algumas mediações durante


a exibição dos vídeos:

TA
O que mais chamou a atenção de vocês

C
nas imagens mostradas?

o)
pr NE

id
O que aconteceu com o dragster no

uz
momento da arrancada? CO
od
Vocês notaram alguma mudança nos
pneus? Quais foram?
A
re
Na opinião de vocês, por que isso
acontece? Vamos relembrar? (Educador,
M
er

neste momento retome a explicação que


está na página 31 do fascículo do aluno.)
p A
s
e
(n GR
od

Outras possíveis conexões com o tema são: o


desenvolvimento de novos compostos de bor-
O

racha para aumentar a eficiência dos pneus; o


ão

sistema de abertura de um paraquedas na tra-


PR

seira do carro para frenagem mais eficiente; o


desenvolvimento de combustíveis alternativos;
o preparo físico do piloto e as vestimentas ade-
quadas para a competição. Incentive os alunos a
pesquisar sobre essas questões. Depois, organize
uma apresentação dos resultados da pesquisa
e a socialização das descobertas.

27
CONSTRUIR
Durante a montagem, alguns aspectos estru- ∙∙ Largura dos pneus traseiros e dianteiros.
turais do dragster podem ser abordados com Os pneus traseiros são largos porque devem
os alunos: ter contato maior com o solo e mais atrito,
visto que a tração é traseira. Como a prova
∙∙ Dianteira alongada, rodas e pneus é em linha reta, os pneus dianteiros são finos,
dianteiros pequenos e finos. pois não precisam fazer curvas e ter grande
Além de oferecer pouco atrito aerodinâmico, atrito. Se fossem largos, só aumentariam o
a dianteira alongada é uma solução para peso do carro.
tornar o carro mais leve. Como a tração é

TA
traseira, e o carro só anda em linha reta, os
pneus dianteiros são leves e funcionais, mais
finos e menores do que os traseiros.

C
o)
pr NE
∙∙ Número de dentes das engrenagens:

id
tanto a do eixo do motor, como a do eixo

uz
traseiro. CO
Primeira montagem (40 dentes na engre-

od
nagem do motor e 8 dentes na engrenagem
do eixo traseiro).
Segunda montagem (8 dentes na engrena-
A
re
gem do motor e 40 dentes na engrenagem
do eixo traseiro).
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

28
ANALISAR
Nesta etapa prepare uma pista com uma linha
de largada e outra de chegada com a distância
entre elas de 2 metros. Para isso, utilize fita
adesiva.

L C
A H
R E
2m

TA
G G
A A
D D

C
A A

o)
pr NE

id
Oriente a escolha dos responsáveis pelas fun-

uz
ções nas duas baterias de teste. Em cada bate- CO
od
ria, cada equipe lançará o dragster três vezes,
registrando os tempos na tabela do fascículo.
Os alunos deverão perceber que, na primeira
bateria (montagem com 40 dentes na engre-
A
re

nagem do motor e 8 dentes na engrenagem


M

do eixo traseiro), o carro terá arranque lento,


er

mas ganhará velocidade ao longo do percurso.


p A
s

Na segunda bateria (montagem com 8 dentes


na engrenagem do motor e 40 dentes na en-
e
(n GR
od

grenagem do eixo traseiro), o arranque será


rápido, mas não ganhará velocidade ao longo
do percurso, pois tem maior torque.
O
ão
PR

Depois dos testes, os alunos deverão comparar


os resultados obtidos. Faça, então, as seguintes
mediações:

Em qual das baterias o dragster obteve


o melhor desempenho em tempo? Como
vocês explicam isso?

Por que uma simples troca de


engrenagem alterou tanto a diferença de
velocidade do carro?

29
ANALISAR CONTINUAR
Quando trocamos as relações de engrenagem, Nesta etapa da aula, as equipes vão propor
as relações entre velocidade e torque são al- uma solução a respeito da relação entre as
teradas. A engrenagem maior no motor giran- engrenagens de modo a aumentar a velocidade
do uma engrenagem menor (de saída) produz atingida pelo carro.
maior velocidade e pouco torque, pois, quando
a engrenagem maior dá uma volta completa, É importante que os alunos percebam que há
a engrenagem menor dá cinco voltas. Quando diversas combinações possíveis, pois o kit dis-
o conjunto de engrenagens é invertido, o carro ponibiliza engrenagens de 8, 16, 24 e 40 dentes.
tem mais torque porque, quando a engrenagem Oriente-os a tomar decisões com base nos re-

TA
menor dá uma volta completa, a maior gira sultados obtidos e nas observações de desem-
muito pouco (0,2 volta). penho do carro durante as baterias de teste.
Ao final da competição, incentive as equipes a

C
o)
compartilhar as conclusões a que chegaram.

pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

AMPLIANDO O TRABALHO

Ciências: Duas ideias trabalhadas nessa aula po-


dem ser aprofundadas e diversificadas nas aulas
de Ciências: a relação entre as engrenagens e
o torque e a força de atrito. Isso pode ser feito
na análise do modelo. Chame a atenção dos
alunos para as principais peças e auxilie-os a
compreender todo o funcionamento do dragster,
começando pela visualização do motor.

30
CONTINUAR
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES

História e Geografia: A evolução de carros de


corrida foi impulsionada pelo desenvolvimento
de novas tecnologias, principalmente durante a
Segunda Guerra Mundial. No caso dos dragsters,
turbinas de aviões bombardeiros sucateados fo-
ram reaproveitadas e adaptadas para equipar,

TA
principalmente, os carros da categoria top fuel.

Educação Física: O atrito dos calçados esportivos

C
é fundamental em muitos esportes. Podem-se

o)
propor atividades em conjunto com a disciplina

pr NE

id
de Educação Física para aprofundar a investigação

uz
sobre a força de atrito. CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

31
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
Nesta situação-problema instigue os alunos Uma opção é relacionar os projetos elaborados
a compreender a dificuldade enfrentada por pelas equipes na lousa e sugerir à classe que
Utopia e qual o problema do porta-aviões que escolha apenas um para construir. Quando as
A
re
ela adquiriu. As perguntas a seguir podem montagens estiverem prontas, estimule os alu-
orientá-lo nesta mediação: nos a compartilhar esta experiência, propondo
M
er

as seguintes questões:
∙∙ Na opinião de vocês, por que Utopia
p A

∙∙ Como foi realizar a construção de um


s

adquiriu um porta-aviões ao ser


proclamada independente? Vocês sabem projeto escolhido coletivamente?
e
(n GR

o que é uma nação recém-proclamada ∙∙ Vocês ficaram satisfeitos com o resultado?


od

independente? ∙∙ Como vocês se organizaram na construção


∙∙ Vocês já viram um porta-aviões? Como ele desta montagem?
O

é? ∙∙ Vocês encontraram dificuldades na


ão
PR

∙∙ O que Utopia precisa construir para utilizar construção deste projeto? Quais? E como
o porta-aviões que adquiriu? Por quê? elas foram resolvidas?
∙∙ Que peças vocês utilizaram nesta
A seguir, encoraje cada equipe a elaborar um montagem?
projeto que atenda às especificações exigidas
e apresentá-lo à classe antes, lançando as se- Ao final, solicite aos alunos que desmontem
guintes questões: suas construções e organizem seus kits LEGO®.

∙∙ Qual o nome do projeto de sua equipe? Possível solução: Um lançador de aviões.


∙∙ Como ele soluciona a dificuldade
enfrentada por Utopia? Qual é, afinal, o
problema desta nação?
∙∙ Ele atende às especificações exigidas?
Como?

32
TRÉBUCHET
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir uma réplica de um lançador de objetos
chamado trébuchet.
∙∙ Relacionar o alcance horizontal do lançamento ao
comprimento do braço de alavanca.
∙∙ Investigar a relação entre o comprimento do braço

TA
de alavanca e o alcance do pneu (projétil).
∙∙ Realizar lançamentos de pneus buscando
maior alcance.

C
o)
Conteúdos curriculares presentes na aula

pr NE

id
∙∙ Princípios de funcionamento de uma alavanca.

uz
∙∙ Posição do braço de alavanca e do ponto de apoio.
CO
∙∙ Lançamento balístico.

od
∙∙ Medidas de distância.

Competências em foco
A

∙∙ Raciocinar.
re

∙∙ Resolver problemas.
M

∙∙ Modelar.
er
p A

Desenvolvimento da aula
s

Os alunos iniciam a aula discutindo as situações-problema apresentadas com gangorras. Desse


e
(n GR

modo, conhecem as possibilidades de funcionamento de alavancas. Em seguida, constroem o


od

trébuchet com peças do kit LEGO®. Depois, investigam a relação entre o alcance do lançamento
e o tamanho do braço lançador do trébuchet. Por fim, modificam suas montagens para participar
O

de uma competição de lançamentos.


ão
PR

Ponto de atenção
Após a fase de construção do trébuchet, é importante que os alunos tentem alterar apenas
o tamanho do braço de lançamento, mantendo fixas as demais variáveis, como a altura de
elevação do contrapeso, por exemplo.

33
CONECTAR
Nessa seção apresentam-se duas situações- - O ponto fixo pode se mover, dessa forma,
-problema com gangorras para sondar os co- os braços ficam com tamanhos diferentes,
nhecimentos prévios dos alunos sobre o funcio- permitindo alterar as condições de equilíbrio.
namento de alavancas. Essa problematização
pode ser feita em etapas: - A alavanca é uma máquina simples que facilita
a execução de um trabalho, pois permite erguer
um peso com mais facilidade usando uma força
- As situações-problema são discutidas sepa- menor. Comente a frase dita pelo matemático
radamente pelas equipes. grego Arquimedes: “Se me derem uma alavanca

TA
e um ponto de apoio, deslocarei o mundo.”
- Depois, organiza-se uma roda de conversa para
que os alunos compartilhem suas descobertas. Deslocar a carga, ou a

C
turma, ou ambos, resolve o

o)
problema. É provável que a

pr NE
- Durante a conversa, faça rápidas intervenções maior parte dos alunos não

id
chegue a essa conclusão.
destacando algumas ideias:

uz
- A gangorra funciona como uma alavanca, pois
CO
od
Esta é a solução
Ao alterar a posição
tem um ponto fixo que define o comprimento mais simples de ser
do ponto de apoio,
pensada pelos alunos;
de seus dois braços, que têm o mesmo com- aumentando o peso altera-se o tamanho
numa extremidade, o dos braços da
primento. alavanca.
A

equilíbrio será rompido.


re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

34
CONECTAR
- Se julgar necessário, faça na lousa um dese-
nho esquemático mostrando o ponto de apoio
e o tamanho dos braços da alavanca.

- Sobre as soluções em cada situação, todas


são verdadeiras. Em cada uma delas, uma va-
riável é modificada para solucionar o problema.

C TA
o)
Ao saltar de uma

pr NE

id
altura maior, os pés
tocam o braço da

uz
alavanca, transferindo
mais energia do que se CO
tivessem saltado de

od
uma altura menor. Des-
sa forma, a velocidade
de deslocamento da
extremidade aumenta.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

Esta solução pode causar


discussões interessantes,
pois, ao deslocar o ponto de
apoio na direção indicada pela
seta, obtém-se menor força
na extremidade onde a pessoa
será lançada. No entanto, a
velocidade de deslocamento da
extremidade aumenta.

Esta solução pode ser


mais intuitiva, uma
pessoa mais pesada
transfere maior ener-
gia para a alavanca do
que uma mais leve.

35
CONSTRUIR
Nesta seção é apresentado o trébuchet, que,
na verdade, é um aperfeiçoamento das cata-
pultas construídas pelos gregos e romanos da
Antiguidade. Comente que a palavra é de ori-
gem francesa e significa “balança”. Ela vem do
verbo trébucher, que significa “inclinar para um
lado” ou “pender”. Esse instrumento também
é conhecido como trabuco.
Ao montar o trébuchet, é importante que os

TA
alunos percebam que o princípio de alavanca
é utilizado para fazer os lançamentos. É im-
portante também ressaltar os aspectos entre

C
o)
a posição do ponto de apoio, a carga e o es-

pr NE
forço, relacionando-os, sempre que oportuno,

id
aos problemas propostos na seção “Conectar”.

uz
É fundamental que os alunos saibam que, no CO
modelo de trébuchet que construíram, levan-

od
tar o contrapeso não é um problema, mas, na
máquina real, rearmá-la a cada lançamento
era uma tarefa que exigia o trabalho de muitas
A
re
pessoas. O trébuchet ideal deveria ser ágil e
fácil de recarregar.
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

36
ANALISAR
Depois da construção do trébuchet, é hora de demais variáveis, como a altura de elevação do
testá-lo. Os alunos farão alguns lançamentos contrapeso, por exemplo. Caso contrário, os alu-
para que possam observar o funcionamento nos podem tirar conclusões diferentes. Algumas
da máquina e determinar o alcance médio dos equipes podem concluir que braços menores
arremessos. fazem lançamentos mais curtos, enquanto ou-
Providencie um espaço adequado para os alu- tras equipes podem pensar o contrário.
nos fazerem os arremessos dos pneus LEGO® Note que o que garante maior alcance não é
e as medições. o mesmo que garante maior altura. O alcance
Após essa primeira etapa, os alunos vão expe- depende do ângulo de lançamento. Ao se alterar

TA
rimentar braços de lançamento de tamanhos o tamanho do braço de lançamento, o ângulo de
diferentes e repetir as etapas da investigação lançamento também é alterado. Dessa forma,
a fim de estabelecer o novo alcance médio. É o maior alcance depende de um bom projeto

C
o)
importante enfatizar que eles devem alterar que leve em conta esses fatores.

pr NE
apenas o tamanho do braço de lançamento Para finalizar, estabeleça a relação entre o ta-

id
em ambas as investigações, mantendo fixas as manho do braço e o alcance do lançamento.

uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

37
CONTINUAR
Nessa seção propõe-se uma competição de
arremessos. Para terem um bom desempenho, CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
as equipes deverão sugerir alterações na mon-
tagem do trébuchet. História e Geografia: Discuta com os alunos sobre
as armas de guerra utilizadas na Antiguidade e na
O fascículo do aluno apresenta um regulamento Idade Média. Se achar conveniente, solicite uma
para a competição. É um conjunto de instruções pesquisa sobre as catapultas e balistas usadas
para organizar a competição. Se considerar ne- por gregos e romanos como armas de cerco e
cessário, você pode combinar algumas regras que antecederam o trébuchet. Se houver pos-

TA
oralmente com os alunos. sibilidade, promova a exibição de vídeos sobre
o assunto. No site <www.youtube.com> é possível
Como foi dito anteriormente, o alcance do lan- encontrar alguns vídeos. Veja a sugestão de um

C
çamento em um trébuchet depende de diversas deles: History Channel: Inventos da Antiguidade,

o)
Super Balística Antiga, disponível em:

pr NE
variáveis, como o tamanho do braço da alavanca,

id
<http://bit.ly/15SZ0VM>. (Acesso em: set. 2016).
a altura de elevação do contrapeso, o ângulo de

uz
lançamento e o peso do objeto que se deseja CO
lançar. Nesse caso, o importante é que os alunos

od
proponham alterações e façam seus lançamen-
tos, explicando-as posteriormente.
A
re
M
er
p A
s

AMPLIANDO O TRABALHO
e
(n GR
od

Matemática: Para conseguirem a média dos al-


cances nos lançamentos, os alunos vão calcular a
O

média aritmética com os dados obtidos. É possível


ão
PR

que alguns deles não estejam familiarizados com


o conceito de média. Apresente-o por meio de
situações simples de cálculo de média de 2 ou 3
valores em situações comuns, como nota final ou
média de gols por partida em um campeonato.
A média aritmética é um valor representativo
de um conjunto de dados, cuja ideia central é a
de equilíbrio na distribuição desses dados. Nos
anos finais do Ensino Fundamental, os alunos
aprenderão que existem vários tipos de média,
cada um adequado a um determinado problema.
A média aritmética é a mais utilizada em situações
cotidianas e não exige refinamento científico.

38
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A situação-problema apresentada nesta aula ∙∙ Como a solução encontrada por sua equipe
exige que os alunos pensem em uma ou mais fará com que o seu Laerte realize o menor
soluções para que o seu Laerte realize o me- esforço possível ao carregar seu carrinho
A
re
nor esforço possível ao carregar seu carrinho de feira?
de feira todas as sextas-feiras. As perguntas ∙∙ Quando você e seus colegas de equipe
M
er

a seguir podem orientá-lo a auxiliar os alunos decidiram por esta solução, vocês ficaram
na organização do planejamento da tarefa: satisfeitos ou procuraram outras soluções?
p A
s

∙∙ Vocês já foram à feira? Como foi esta


e
(n GR

Ao término das apresentações você pode su-


experiência?
od

gerir aos alunos que se coloquem no papel


∙∙ Vocês conhecem alguém como o seu
dos netos e/ou dos bisnetos do seu Laerte e,
Laerte, que faz questão de ir à feira toda
O

então, pensem em como orientá-lo quanto ao


semana? Quem?
ão

uso do mecanismo que construíram para ele.


PR

∙∙ Por que os netos e bisnetos do seu Laerte


estão preocupados? Ao final, solicite aos alunos que desmontem
∙∙ O que vocês poderiam construir para que suas construções e organizem seus kits LEGO®.
o seu Laerte realizasse o menor esforço
Possível solução: O desafio desta situação-
possível ao carregar seu carrinho sempre
-problema não é o que construir, mas como
que ele for à feira?
utilizar um carrinho de mão (como o de feira,
por exemplo), de modo que o tamanho do
Incentive o diálogo e a troca de ideias entre
esforço seja menor que o peso da carga.
os alunos e, então, peça que, organizados em
equipes, construam uma solução. Com as mon-
tagens prontas, faça as seguintes mediações:

∙∙ Que soluções vocês encontraram para o


seu Laerte?

39
HODÔMETRO
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um carro equipado com um hodômetro.
∙∙ Relacionar o movimento do carro ao movimento
do ponteiro do hodômetro, estabelecendo a
equivalência numérica entre eles.
∙∙ Investigar a relação entre o diâmetro do pneu e a

TA
distância percorrida.

Conteúdos curriculares presentes na aula

C
∙∙ Noção de perímetro de uma circunferência.

o)
∙∙ Relações de proporcionalidade.

pr NE

id
∙∙ Medidas de distância.

uz
Competências em foco
CO
od
∙∙ Raciocinar.
∙∙ Resolver problemas.
∙∙ Modelar.
A

∙∙ Argumentar.
re
M

Desenvolvimento da aula
er

Os alunos fazem uma discussão inicial sobre o hodômetro dos veículos e estabelecem hipóteses
p A

a respeito do funcionamento do mecanismo. Em seguida, constroem um carro equipado com


s

um hodômetro. Depois, analisam a construção e calibram o hodômetro. Por fim, modificam o


e
(n GR

carro usando pneus com diâmetro maior e analisam os novos dados.


od

Ponto de atenção
O

Os alunos podem ter dificuldade com as unidades de medida padronizadas. Auxilie-os e oriente-os
ão

com as ferramentas de medição. Se considerar necessário, pratique com eles o uso da régua
PR

ou da trena.

40
CONECTAR
A aula se inicia com a apresentação aos alunos
do hodômetro, instrumento que marca a quilo-
metragem dos veículos.

Em seguida, eles se reúnem em equipes para


discutir suas hipóteses para o funcionamento
de seu mecanismo.

A ideia é que eles imaginem como funciona esse

TA
instrumento, focando na capacidade de medir
distâncias. Espera-se que os alunos levantem
alguns questionamentos a respeito da relação

C
o)
entre o movimento de giro das rodas e a dis-

pr NE
tância percorrida pelo veículo. É possível que

id
algumas equipes proponham algum mecanismo

uz
de transferência de movimento das rodas para CO
outra engrenagem, que marcaria a distância.

od
O importante é que percebam que há uma re-
lação entre o diâmetro da roda e a distância
percorrida por ela a cada giro.
A
re

Se julgar necessário, oriente-os a estabelecer


M
er

as relações necessárias propondo as seguintes


p A

questões:
s
e
(n GR
od

Qual a distância percorrida quando o


pneu completa uma volta?
O
ão

Pneus de diâmetros diferentes percorrem


PR

distâncias diferentes a cada giro?

41
CONECTAR CONSTRUIR
As respostas possíveis dos alunos às questões: Durante a montagem, observe se os alunos
para a primeira questão, a distância pode ficar estão com dificuldade e oriente-os sempre que
entre 19,5 cm e 19,8 cm; para a segunda per- for necessário. É importante ressaltar, em cada
gunta: sim, dependendo do tamanho do pneu, etapa da montagem, que eles prestem atenção
os resultados das distâncias serão diferentes. e façam o encaixe das peças de forma correta,
pois uma engrenagem em local errado poderá
inviabilizar o funcionamento do projeto.

Outro detalhe importante é que os alunos, à

TA
medida que forem construindo o hodômetro,
façam pequenos testes, analisando o funcio-
namento do mecanismo.

C
o)
pr NE
Durante a montagem, incentive os alunos a

id
observar as seguintes peças:

uz
CO
∙∙ Uso do elástico: o elástico funciona como

od
uma correia, transferindo o movimento do
eixo dianteiro ao eixo do hodômetro, que,
por sua vez, movimenta a rosca-sem-fim.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

42
CONSTRUIR ANALISAR
∙∙ Uso da rosca-sem-fim: graças a essa Neste momento auxilie os alunos a realizar o
rosca, o movimento do eixo dianteiro é procedimento de calibragem do hodômetro. É
transferido à engrenagem que está ligada importante que eles compreendam o objetivo
ao ponteiro do hodômetro. desta atividade: construir um visor para o ho-
dômetro com as marcações de distância. Para
∙∙ Eixo que faz papel de ponteiro do isso, é necessário que estabeleçam relações
hodômetro: o ponteiro do hodômetro entre os giros e as distâncias.
pode, com o mostrador, indicar a distância
percorrida. Os objetivos de cada etapa são:

TA
Etapa 1: determinar a distância percorrida por
um giro completo do pneu.

C
Etapa 2: contar o número de voltas do pneu

o)
pr NE
para que o ponteiro do hodômetro dê uma volta

id
completa.

uz
Etapa 3: relacionar, por meio de regra de três,
CO
a distância percorrida pelo carro à marcação

od
do ponteiro do hodômetro.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

43
ANALISAR
Etapa 1 A ideia é que os alunos preencham-na com os
Alinhamento: Uma tira de fita crepe deve ser valores obtidos nas duas etapas anteriores e
colada de forma retilínea em uma superfície façam o cálculo. É importante que eles perce-
lisa e horizontal. Oriente os alunos a fazer o bam que estão calculando uma relação entre a
alinhamento do movimento do carro de forma distância percorrida e o movimento do ponteiro
que ele se desloque paralelo à linha estabele- do instrumento.
cida pela fita crepe. O objetivo é buscar maior
precisão nessa medida. Após esses procedimentos, pode-se orientar
os alunos a escrever os valores de distância

TA
Medição: Recomendamos o uso de uma fita no visor. Podem ser registrados no disco quatro
adesiva colorida para fazer uma marcação no valores de distância, que representam ¼, ½, ¾
pneu. Dessa forma, é possível visualizar a dis- e uma volta completa do ponteiro. Para testar o

C
o)
tância que representa o perímetro do pneu, ou instrumento, sugira que meçam as dimensões

pr NE
seja, quando a roda dá um giro completo. da sala em que estão realizando as atividades.

id
uz
Etapa 2 CO
A equipe contará o número de giros do pneu

od
necessário para que o ponteiro do hodômetro
complete uma volta. Essa contagem exige con-
centração dos alunos. Dois pontos devem ser
A
re
observados: verificar se o pneu não gira em
falso, sem que o ponteiro se mova; e marcar
M
er

o pneu com fita adesiva colorida, para que as


p A

voltas sejam contadas com mais facilidade. Após


s

a contagem do número de voltas, os alunos


e
(n GR

devem registrar o número de voltas.


od

Etapa 3
O

Os alunos vão construir um visor de papel para


ão
PR

escrever as distâncias indicadas pelo hodôme-


tro e calcular a distância percorrida pelo carro
quando o disco do hodômetro der uma volta
completa. Oriente-os a usar o disco de plástico
azul da LEGO® como molde, riscando em uma
folha de papel as formas circulares (centro e
demais orifícios).

Os alunos também vão determinar o número de


voltas necessário para o ponteiro do hodômetro
completar uma volta com o perímetro do pneu.
Para isso, eles devem aplicar a regra de três. No
fascículo do aluno, a estrutura já está montada.

44
ANALISAR

AMPLIANDO O TRABALHO
para descobrir que a razão entre o comprimento
Matemática de uma circunferência e seu diâmetro é uma
• Introdução à regra de 3 constante ( = 3,14159...). Embora esse tópico
Embora o conteúdo da regra de 3 seja tradicio- seja ensinado a partir do 8º ano, esse tipo de
nalmente ensinado no 7º ano, os alunos dessa experiência é recomendável antes do estudo
faixa etária são capazes de estabelecer relações da teoria sobre as relações métricas numa cir-
de proporcionalidade, desde que as grandezas cunferência.

TA
que variam sejam diretamente proporcionais.
Eles tiveram contato com variação proporcional Ciências
durante o estudo de tabuadas e também em Dois aspectos explorados nesta aula podem ser

C
o)
resolução de problema simples com multiplica- aprofundados nas aulas de Ciências:

pr NE

id
ção, por exemplo, em que se conhece o valor ∙∙ a relação entre o perímetro de um pneu e
unitário de algum produto e se quer descobrir a distância percorrida pelo carro;

uz
o preço de uma quantidade maior. ∙∙ a relação entre o número de voltas do
CO
od
pneu e o giro do ponteiro do hodômetro.
• Estimativa e calculadora
Durante a atividade de calibragem do hodôme- No primeiro tema, pode-se relacionar a distân-
tro, oriente-os a fazer estimativas de valores cia percorrida por um ponto da circunferência
A
re

e verificar depois os cálculos na calculadora. às trajetórias descritas por corpos celestes em


M

órbita ou a qualquer outro movimento circular.


er

• Perímetro de uma circunferência O segundo tema permite uma reflexão sobre


p A
s

Ao explorar a relação entre o raio da circun- diferentes arranjos para que a escala da medida
ferência e a distância percorrida, é possível possa ser alterada. Por exemplo, se desejarmos
e
(n GR
od

trabalhar o significado do perímetro de uma medir uma distância pequena, o ideal é que o
circunferência. Esse tema em geral não é fa- ponteiro apresente deslocamentos angulares
cilmente compreendido por alunos dessa faixa maiores, o que pode ser obtido com alterações
O

etária. Podem-se utilizar as medidas dos pneus


ão

nos tamanhos das engrenagens.


PR

45
CONTINUAR
A última etapa da aula é um momento impor-
tante para as equipes preverem o impacto da
substituição dos pneus por outros de maior
diâmetro na precisão de medida do hodômetro.
Trata-se de uma alteração comum nos veículos
em geral, no momento da troca de pneus.

Pode-se introduzir esse debate questionando os


alunos sobre o erro de medida do instrumento:

TA
“O instrumento marcaria valores menores ou
maiores do que os valores reais?”.

C
o)
Depois da reconfiguração do hodômetro, orien-

pr NE
te-os a repetir o procedimento de calibragem.

id
Para concluir essa etapa, retome as previsões

uz
feitas pelo grupo. CO
od
Ao trocar os pneus do carro por pneus de aro
maior, o hodômetro e, consequentemente, o
velocímetro passam a marcar valores não con-
A
re
fiáveis. Questione-os se o velocímetro pode
marcar velocidades maiores ou menores do
M
er

que a velocidade original. CONEXÕES INTERDISCIPLINARES


p A
s

Como o hodômetro passou a indicar um valor História e Geografia: Se achar conveniente, in-
e
(n GR

menor do que o valor real, a marcação de ve- centive os alunos a pesquisar sobre a história do
od

locidade, por ser diretamente proporcional ao hodômetro. Caso contrário, informe-os de que
valor da distância, também marcará valores provavelmente a invenção seja do grego Arquime-
O

menores. Assim, quando o motorista estiver des. Vitruvius foi quem descreveu o instrumento
ão
PR

dirigindo, a velocidade real do veículo será em em seu tratado Sobre a Arquitetura, escrito por
torno de 15% maior do que a velocidade mar- volta de 30 a.C., com textos sobre vários assun-
cada pelo velocímetro. tos, incluindo aqueles sobre medida do tempo
e máquinas. Essa obra foi publicada durante o
Renascimento e serviu de fonte a diversos pes-
quisadores, entre eles Leonardo da Vinci, que se
inspirou nas descrições de Vitruvius para desenhar
três modelos de hodômetro.
Comente com os alunos sobre a evolução des-
ses instrumentos, da forma mecânica para a
eletrônica, por exemplo, que equipa os carros
atuais, com múltiplas funções, registrando dados
sobre as distâncias percorridas, consumo de
combustível etc.

46
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
Auxilie os alunos a solucionar esta situação- od
∙∙ O que vocês construíram para ajudar o
A
re

-problema, explorando com eles a imagem Alex?


M

apresentada. As perguntas a seguir podem ∙∙ A montagem de sua equipe resolveu o


er

orientá-lo nesta mediação: problema do Alex? Como?


p A

∙∙ Como vocês planejaram a construção desta


s

∙∙ Qual é seu prato preferido?


montagem? E como vocês se organizaram?
e
(n GR

∙∙ Vocês conhecem a receita deste prato?


∙∙ Vocês encontraram dificuldades na
od

Quais são os ingredientes deste prato? E os


resolução desta situação-problema? Quais?
temperos?
E como elas foram resolvidas?
O

∙∙ Na opinião de vocês, que instrumentos um


∙∙ Vocês ficaram satisfeitos com o resultado?
ão

cozinheiro pode utilizar para precisar as


PR

quantidades exatas dos ingredientes de


Ao final, solicite aos alunos que desmontem suas
uma receita?
construções e organizem seus kits LEGO®.
∙∙ O que vocês poderiam construir para
ajudar o Alex a precisar as quantidades
Possível solução: Uma balança.
exatas dos temperos do prato que será
avaliado pelos críticos gastronômicos de
sua cidade?

Deixe que os alunos, organizados em equipes,


construam livremente as soluções por eles
imaginadas. Quando as montagens estiverem
finalizadas, oriente as equipes a apresentar as
soluções encontradas à classe.

47
RELÓGIO DE PÊNDULO
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um mecanismo básico de relógio analógico de
pêndulo.
∙∙ Investigar como o comprimento do pêndulo e seu peso podem
influenciar o ritmo de movimentação do pêndulo e, em
consequência, o ritmo de andamento do relógio.

TA
∙∙ Conhecer o mecanismo de escape em âncora (balancim), que
controla o ritmo de andamento dos relógios mecânicos.

C
Conteúdos curriculares presentes na aula

o)
∙∙ Período (intervalo de tempo correspondente a uma oscilação

pr NE

id
do pêndulo).

uz
∙∙ Oscilação de um pêndulo. CO
∙∙ Movimentos horário e anti-horário.

od
Competências em foco
∙∙ Modelar.
A

∙∙ Resolver problemas.
re

∙∙ Usar ferramentas e recursos.


M
er

Desenvolvimento da aula
p A

A seção “Conectar” apresenta alguns tipos de relógio de pêndulo (de parede, como móvel e
s

objeto de decoração) e um breve histórico de mecanismos usados para medir o tempo até a
e
(n GR

invenção dos relógios de pêndulo. Em seguida, os alunos constroem o relógio de pêndulo com
od

as peças do kit LEGO®, com atenção para o mecanismo de escape em âncora. Depois, exploram
e investigam o relógio construído, relacionando as variáveis massa e comprimento do pêndulo.
O

Por fim, modificam a montagem para cumprir o desafio proposto.


ão
PR

Ponto de atenção
O ponto de atenção está na montagem do relógio, que compreende muitos passos, com grande
quantidade de peças. Nesse sentido, a organização das equipes antes do início da montagem
é muito importante. Sugere-se a leitura atenta do passo a passo da montagem antes de iniciá-
-la. Dessa forma, eles poderão antecipar as passagens mais complicadas, que exigirão mais
atenção para realizá-las adequadamente.

48
CONECTAR
A seção apresenta inicialmente aos alunos al-
guns relógios de pêndulo e uma breve aborda-
gem histórica sobre os primeiros mecanismos
inventados pelos seres humanos para medir o
tempo (relógios de sol, clepsidras, ampulhetas)
até chegar aos relógios mecânicos e à invenção
do relógio de pêndulo.

O texto também apresenta o mecanismo de

TA
escape em âncora como responsável por au-
mentar a precisão dos relógios de pêndulo.
Nesse momento, não é explicado o funciona-

C
o)
mento desse mecanismo. A ideia é retomar o

pr NE
assunto durante a construção e a observação

id
do modelo de relógio de pêndulo.

uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

49
CONSTRUIR
Como já foi observado no item “Ponto de atenção”,
a construção do relógio envolve várias etapas
e utiliza muitas peças. Por isso, no fascículo do
aluno há a proposta de as equipes verificarem o
passo a passo da montagem antes de começar
a montagem propriamente dita.

É importante observar se as equipes estão or-


ganizadas para realizar essa tarefa, principal-

TA
mente o trabalho de localização das peças e o
de montagem. Como todos os alunos gostam
de colaborar na montagem, proponha que cada

C
o)
aluno coloque duas ou três peças na montagem.

pr NE

id
Depois da montagem, se achar conveniente,

uz
exiba para os alunos um vídeo de 1min18s que CO
explica o funcionamento do pêndulo, disponível

od
em: <http://bit.ly/1vwLd0A>. Acesso em: set. 2016.

O vídeo está em italiano e em inglês. Veja abaixo


A
re
a tradução:
M
er

O modelo ilustra o funcionamento do escapa-


p A

mento do pêndulo galileano. O escapamento


s

é composto de uma roda de 10 dentes sobre a


e
(n GR

coroa e 10 pinos transversais, de uma alavanca


od

de retenção com uma mola fina e duas longas


cordas presas ao pêndulo. A paleta superior
O

serve para liberar o pêndulo e a inferior, para


ão
PR

receber o impulso. Ao término de cada oscilação,


a paleta superior bate na alavanca de retenção
elevando-a e liberando a roda do escape. Esta,
ao girar, bate na paleta inferior impulsionando-a
para baixo e dando o impulso necessário para
manter o pêndulo em movimento. A paleta de
impulso empurrada determina o abaixamento
simultâneo da paleta superior, que assim deixa
cair a alavanca de retenção, que, por sua vez,
bloqueia a roda. O impulso de liberação ocorre
rapidamente ao final de cada oscilação completa.

50
ANALISAR
Antes de iniciar essa seção, verifique se os re-
lógios de todas as equipes estão funcionando
e se todos sabem como dar corda neles. Pode
ser que haja alunos que nunca viram um brin-
quedo ou outro dispositivo que funcione com
corda. Observe se isso ocorre e explique o que
é “dar corda” em um relógio, em um brinquedo
ou relógio mecânico.

TA
Confira as respostas às questões propostas no
fascículo do aluno:

C
∙∙ Porque o mecanismo de escape, regulado

o)
pr NE
pelo movimento do pêndulo, permite que o

id
peso desça só um pouco de cada vez.

uz
∙∙ O ritmo não se modifica. Isso ocorre porque CO
o período do pêndulo não depende do peso

od
que se coloca em sua extremidade.
∙∙ O ritmo de andamento do relógio diminui,
ou seja, o período do pêndulo diminui e o
A
re
andamento do relógio aumenta. O ponteiro
do relógio passa a girar mais rapidamente.
M
er
p A

Se você considerar necessário, comente que


s

o mecanismo de escape, além de manter o


e
(n GR

ritmo de andamento do relógio, garante que


od

o pêndulo não pare de balançar, o que ocorre


normalmente, já que o pêndulo perde energia
O

por atrito enquanto oscila. Para que o pêndulo


ão
PR

não pare, o mecanismo de escape transfere


energia do peso (que está descendo) para as
oscilações do pêndulo.

51
ANALISAR
As questões abordadas com os alunos lidam
com proporcionalidade direta, conceito que os
alunos de 5º ano estão começando a construir,
em sua trajetória de aprendizado matemático.
Com base na resposta à primeira pergunta, que
é obtida por observação direta do funciona-
mento do relógio, os alunos podem prever, por
meio de cálculos simples, quantas oscilações
são necessárias para que o ponteiro complete

TA
2 ou 10 giros.

Com a montagem feita de acordo com o passo

C
o)
a passo, para que o ponteiro do relógio realize

pr NE
uma volta completa são necessárias cerca de

id
100 oscilações do pêndulo. Observe se alguma

uz
equipe ou alunos têm a ideia de contar a quan- CO
tidade de oscilações de meia volta e depois

od
multiplicar esse valor por dois para saber as
oscilações necessárias para o ponteiro com-
pletar uma volta.
A
re

Da mesma forma, as equipes devem perceber


M
er

que, uma vez conhecido o número de oscilações


p A

correspondentes a uma volta completa do ponteiro,


s

não é necessário contar o número de oscilações


e

AMPLIANDO O TRABALHO
(n GR

para duas voltas, ou para 10 voltas do ponteiro.


od

Basta fazer uma simples multiplicação.


Matemática: Pode-se propor aos alunos uma
O

nova questão: qual o tempo em segundos que


ão

o ponteiro do relógio demora para realizar uma


PR

volta completa?
A partir desse problema, pode-se perguntar
quanto tempo o ponteiro demora para realizar
duas, três, cinco ou dez voltas. Como o tempo
em segundos aumenta, aparece a possibilidade
de transformar o tempo em segundos para o
tempo em minutos, partindo da ideia de que
um minuto corresponde a 60 segundos.
Esses e outros problemas que trabalham com
unidades de medida de tempo (segundos, mi-
nutos e horas) podem ser apresentados aos
alunos a partir dessas situações-problema.

52
CONTINUAR
Para resolver o desafio proposto nesta seção, os
alunos devem perceber que existem duas en- CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
grenagens grandes na parte superior do relógio.
O ponteiro está preso ao eixo da engrenagem História: Ao montarem o mecanismo do relógio
que fica mais acima. Como essa engrenagem e discutirem sobre o funcionamento dos relógios
gira no sentido horário, a outra engrenagem, analógicos, os alunos têm a oportunidade e a
acoplada à primeira, gira no sentido anti-horário. experiência de compreender como as pessoas no
Portanto, se o ponteiro for preso ao eixo dessa passado mediam o tempo. Se achar conveniente,
segunda engrenagem, vai girar em sentido anti- incentive-os a pesquisar a história do relógio.

TA
-horário. Para isso, é necessário colocar um eixo Você também poderá exibir na sala de aula ou
maior nessa engrenagem, para fixar o ponteiro. recomendar para que os alunos assistam em
casa ao vídeo O tempo antes dos relógios, com

C
duração de 19min18s, disponível em: <http://bit.

o)
Você pode aproveitar essa situação e comentar
ly/1wFDjDO>. (Acesso em: set. 2016).

pr NE
com os alunos que, sempre que duas engrenagens

id
estão acopladas uma à outra, elas giram em

uz
sentidos contrários. Por isso, se uma gira no sen- CO
tido horário, a outra gira no sentido anti-horário.

od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

53
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re

Esta situação-problema convida os alunos a ve-os a elaborar um projeto coletivo, resolven-


M

construir algo que ajude o novo guitarrista da do os pontos fracos apontados e aprimorando
er

banda do Gil a acompanhar seus colegas. As os pontos fortes relacionados. Quando as mon-
p A

perguntas a seguir podem orientá-lo a auxi-


s

tagens estiverem prontas, estimule os alunos a


liar os alunos na organização do planejamen- compartilhar esta experiência.
e
(n GR

to desta tarefa:
od

∙∙ Como foi elaborar um projeto coletivo?


∙∙ Vocês gostam de música? De que tipo? ∙∙ Que dificuldades vocês encontraram na
O

∙∙ Qual é sua banda favorita? elaboração coletiva deste projeto? Como


ão

∙∙ Vocês tocam ou gostariam de tocar algum elas foram resolvidas?


PR

instrumento musical? Qual? ∙∙ Vocês ficaram satisfeitos com o resultado?


∙∙ Qual é o problema da banda do Gil? ∙∙ O que vocês construíram afinal? Como esta
∙∙ Na opinião de vocês, que instrumentos um montagem resolve o problema da banda
músico utiliza para medir o tempo musical? do Gil?
∙∙ O que vocês poderiam construir para ∙∙ Que peças vocês utilizaram nesta
ajudar o novo guitarrista da banda do Gil a montagem?
acompanhar seus colegas?
Ao final, solicite aos alunos que desmon-
Uma opção é listar as soluções encontradas tem suas construções e organizem seus kits
pelas equipes na lousa (o quê, como e por LEGO®.
quê?) e sugerir aos alunos que analisem os
Possível solução: Um metrônomo.
pontos fortes e os pontos fracos de cada uma
das propostas. Com base nesta análise, incenti-

54
MECANISMO DE VOO
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um mecanismo que simule o
funcionamento de um helicóptero.
∙∙ Compreender a relação entre força de ação
e reação provocada pelo movimento do
ar das hélices (a hélice empurra o ar que

TA
empurra a hélice para cima).

Conteúdos curriculares presentes na aula

C
∙∙ Noção de força de ação e reação.

o)
∙∙ Paralelogramo.

pr NE

id
∙∙ Verticalidade.

uz
∙∙ Relação entre engrenagens. CO
∙∙ Medidas de massa.

od
Competências em foco
∙∙ Resolver problemas.
A

∙∙ Modelar.
re

∙∙ Usar ferramentas e recursos.


M
er

Desenvolvimento da aula
p A

Inicialmente, na seção “Conectar”, os alunos levantam hipóteses sobre como um objeto mais
s

pesado que o ar nele se sustenta. Em seguida constroem o mecanismo de voo e experimentam-no.


e
(n GR

Depois, analisam as relações entre o movimento do giro das hélices, o ar e a elevação das
od

hélices. Por fim, modificam o mecanismo para resolver os problemas propostos.


O

Ponto de atenção
ão

Os alunos devem perceber que, dependendo da direção do movimento do botão que liga o motor,
PR

as hélices mudam o sentido de giro, o que provoca uma mudança no movimento esperado.
O movimento esperado é erguer o braço do mecanismo, senão ele ficará preso ao chão pelo
movimento contrário do ar.

Material necessário
Fita adesiva.

55
CONECTAR
A aula começa com uma discussão sobre ob-
jetos voadores e meios de transporte aéreos.
Propõe-se a discussão em equipes sobre como
determinados objetos se mantêm no ar.
O avião utiliza asas fixas e turbinas de propulsão;
o balão utiliza ar quente; o helicóptero eleva-se
pelo movimento de hélices móveis; o aviãozinho
de papel é lançado e plana no ar por causa da
arquitetura de suas asas; o satélite ou a nave

TA
espacial são lançados por foguetes de propulsão,
e a asa-delta é sustentada pelo vento.
Nessa etapa, não se espera que os alunos deem

C
o)
respostas corretas, mas sim que levantem hi-

pr NE
póteses plausíveis, de modo a se prepararem

id
para a discussão sobre o mecanismo do voo.

uz
Na sequência, eles conhecem fatos históricos CO
da conquista do ar, de seus protagonistas e

od
suas máquinas de voar.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

56
CONECTAR CONSTRUIR
Nesta aula, os alunos vão construir um meca-
nismo que simula o funcionamento de um heli-
cóptero. Para isso, instrua-os a ler com bastante
atenção as orientações do passo a passo da mon-
tagem. Se você notar que os alunos estão com
dificuldades, oriente-os sempre que possível.

É necessária atenção especial ao colocar as vi-


gas de 5 furos junto ao motor, pois isso garantirá

TA
um desequilíbrio das massas envolvidas, dei-
xando o lado com o motor mais pesado. Assim,
os alunos poderão observar mais facilmente a

C
o)
elevação dessa parte da montagem quando

pr NE
ligarem o motor.

id
uz
Como o fio que liga o motor ao suporte de pilhas
CO
é curto, se achar necessário, oriente os alunos

od
a utilizar o cabo extensor do kit LEGO®.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

57
ANALISAR
Após montarem o mecanismo de voo e ligarem
o motor, os alunos vão observar o giro das héli-
ces (ação) e sua elevação (reação). Isso ocorre
porque há uma reação para cima do ar jogado
(pelas hélices) para baixo. A hélice empurra
o ar para baixo. Esse é um dos princípios que
sustentam um helicóptero no ar. O físico Isaac
Newton estudou a ação e reação de corpos, fe-
nômeno conhecido como Terceira Lei de Newton.

TA
O fascículo do aluno aborda algumas questões
de reflexão e análise para que compreendam

C
o)
o funcionamento do mecanismo. Veja a seguir

pr NE
as respostas esperadas:

id
uz
∙∙ As vigas brancas formam um paralelogramo. CO
O quadrilátero tem este nome porque seus

od
lados opostos são paralelos.
∙∙ Sim, continua sendo um paralelogramo.
∙∙ O motor está conectado em uma
A
re
engrenagem de 40 dentes, que, por sua
vez, está ligada a uma engrenagem de 8
M
er

dentes.
p A

∙∙ Professor, se achar conveniente, pergunte


s

aos alunos como calculariam a velocidade


e
(n GR

de giro. Nesse caso, é só dividir o número


od

de dentes das duas engrenagens, ou seja,


40/8 = 5. Isso significa que, enquanto a
O

engrenagem maior dá uma volta, a menor


ão
PR

dá cinco voltas.
∙∙ Sim, a Terceira Lei de Newton deixa claro,
toda ação (movimento das hélices) tem
uma reação (as hélices sobem levantando
o motor com elas).
∙∙ Quando o botão for deslocado para a
direita, as hélices giram em sentido
horário. Se for deslocado para a esquerda,
girarão em sentido anti-horário.

58
CONTINUAR
Nesta seção, os alunos são desafiados a cons-
truir outro mecanismo movido a energia eólica
que não polua o ambiente e que seja seguro.

Para isso, eles deverão construir um veículo


com velas ou hélices, bem como rodas na base,
de preferência, sem os pneus, pois, com isso, o
mecanismo ficará mais leve e se deslocará com
facilidade. Outra dica importante é que talvez

TA
não seja necessário adicionar o motor, pois isso
pode deixar o veículo mais pesado. Deixe a cria-
tividade dos alunos entrar em ação, cuidando

C
o)
somente do tempo designado para a atividade.

pr NE

id
Depois que os alunos construírem o veículo mo-

uz
vido a energia eólica, você pode utilizar fita ade- CO
siva e criar uma pista de corrida de 1 metro de

od
distância. Por fim, faça as seguintes mediações:
A
re
M
er

Quais foram as modificações que vocês


p A

fizeram para resolver o desafio proposto?


s
e
(n GR

O que foi mais desafiador nesta


od

CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
atividade?

Língua Portuguesa (gêneros literários): Os mi-


O

O que antes vocês não sabiam sobre o tema


ão

tos são importantes para conhecermos aspectos


PR

e agora sabem?
culturais de povos da Antiguidade. No mito
grego mencionado, Dédalo e seu filho Ícaro
Vocês tiveram outras ideias para resolver estão aprisionados na ilha de Creta. Dédalo
o problema? Quais foram? Por que constrói asas com penas de aves e cera de abe-
escolheram esta e não outra? lha para que Ícaro possa fugir da ilha voando,
com a recomendação de afastar-se do Sol, pois
Como foi feita a divisão das tarefas na o calor derreteria a cera de suas asas. Mas ele,
equipe? entusiasmado com o voo, esquece-se do aviso.
Suas asas derretem e ele cai no mar.

Houve algum colega de equipe com


História e Geografia: É oportuno explorar a
dificuldade durante todo o processo? O
geografia e um pouco da história dos povos
que vocês fizeram para ajudar?
mediterrâneos da Antiguidade clássica.

59
CONTINUAR

AMPLIANDO O TRABALHO

Matemática: Explore com os alunos os questio- Os lados menores desse paralelogramo são per-
namentos propostos na seção. As duas extremi- pendiculares à base. Destaque para os alunos
dades do mecanismo de voo estão conectadas a posição da viga em “L” (com dois vértices),
por um sistema articulado cuja estrutura é um que sustenta o paralelogramo e é apoiada na
paralelogramo, nome do quadrilátero formado base. Ao movimentar o paralelogramo, tanto
pelas vigas brancas. Todos os paralelogramos o motor como o suporte de pilhas continuam

TA
têm como propriedades lados opostos paralelos. perpendiculares à base.
Como consequência: a) os lados opostos do
paralelogramo são iguais; b) os ângulos opostos

C
o)
do paralelogramo são iguais.

pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

60
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A situação-problema apresentada nesta aula que eles precisariam superar para resgatar
exige que os alunos pensem em uma ou mais os astronautas, como: a falta de gravidade,
soluções para trazer de volta os astronautas o superaquecimento da aeronave, o tipo e
cuja nave está perdida próxima à órbita da a quantidade de combustível necessário em
A
re

Terra. As perguntas a seguir podem orientá-lo uma viagem espacial. Você pode ajudá-los na
M

a auxiliar os alunos na organização do plane- organização e no planejamento desta cons-


er

jamento desta tarefa: trução lançando questões como:


p A
s

∙∙ Vocês gostariam de viajar para o espaço? ∙∙ Como vocês planejam se organizar para
e
(n GR

Por quais razões? construir esta montagem?


od

∙∙ Vocês já leram ou ouviram falar de ∙∙ Quais os passos a seguir? E as etapas a


astronautas perdidos no espaço? Vocês se cumprir?
O

lembram do que aconteceu com eles? ∙∙ O que vocês pretendem construir? Esta
ão

∙∙ Vocês já assistiram ao filme “Gravidade”, montagem atende à solicitação proposta


PR

de Alfonso Cuarón (2013), ou algum outro no desafio?


filme que trate de viagens espaciais? Vocês
gostaram? O que vocês sentiram? Quando as montagens estiverem finalizadas,
∙∙ O que vocês poderiam construir para trazer faça as seguintes mediações:
de volta estes astronautas cuja nave está
∙∙ Como vocês resolveram o desafio
perdida próxima à órbita da Terra?
proposto?
∙∙ Que dificuldades vocês precisariam superar
∙∙ Como a montagem por vocês construída
para resgatar estes astronautas?
ajudará os astronautas perdidos?

A ideia desta conversa inicial é auxiliar os


Ao final, solicite aos alunos que desmontem
alunos a definir o problema e também a
suas construções e organizem seus kits LEGO®.
ampliar o repertório de possibilidades de
construção, considerando as dificuldades Possível solução: Uma espaçonave.

61
CARRO HÉLICE
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um carro a hélice.
∙∙ Compreender o funcionamento de um carro a hélice.
∙∙ Tracionar um veículo terrestre com hélice.

Conteúdos curriculares presentes na aula

TA
∙∙ Distância.
∙∙ Intervalo de tempo.
∙∙ Velocidade.

C
o)
Competências em foco

pr NE

id
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.

uz
CO
od
Desenvolvimento da aula
Os alunos leem o texto da seção “Conectar” sobre o
desenvolvimento tecnológico dos carros movidos a hélice
e suas vantagens em relação aos carros com tração nas
A
re

rodas. Em seguida, passam para a montagem do carro, seguindo o passo a passo. Após a
M

construção, os alunos são convidados a analisar o modelo respondendo a algumas perguntas.


er

O desafio final consiste em aperfeiçoar o carro para que ele consiga vencer uma corrida.
p A
s

Ponto de atenção
e
(n GR

Antes de a aula começar, prepare uma pista de 4 metros de largura. Para isso, utilize fita isolante
od

ou fita colorida. Essa pista deverá ter um ponto de largada e um ponto de chegada.

Materiais necessários
O
ão

Fita adesiva e cronômetro.


PR

62
CONECTAR
Nesta seção, os alunos vão estudar os veícu-
los com hélices e descobrir coisas curiosas so-
bre a invenção do carro movido a vento e sua
evolução tecnológica ao longo do tempo. Para
discutir sobre as características e os avanços
tecnológicos do carro a hélice, seguem algumas
mediações possíveis:

• Vocês sabem o que é energia eólica?

TA
• O que mais chamou a atenção de vocês

C
nesta seção? Por quê?

o)
pr NE

id
• Vocês já andaram em veículos movidos

uz
a hélice? Quais? CO
od
• Quais são os terrenos ou espaços em
que estes veículos com hélices podem se
locomover?
A
re

• Quais tipos de carro vocês conhecem?


M
er

Em quais já andaram? (A ideia aqui é


p A

discutir as diferentes formas de locomoção


s

ao longo do tempo: charrete, carro puxado


e
(n GR

por cavalos, motor a combustão etc.)


od

• Como funcionam os carros movidos a


O

hélice? (Enfatizar o funcionamento e as


ão
PR

principais propriedades.)

• De qual carro movido a hélice vocês


mais gostaram? Por quê?

• É possível andar com um carro movido a


motor de combustão na lama? E em dunas
de areia? Por quê?

• Em qual lugar gostariam de andar com


um carro movido a hélice? Por quê?

63
64
CONECTAR

PR
O
(n GR
ão
p A
od M
e
s
A
er CO
re
pr NE
od
uz
C TA
id
o)
CONSTRUIR
Solicite aos alunos que comecem a montagem
do carro movido a hélice. Oriente-os a prestar
muita atenção ao encaixe das pás.

Verifique se eles têm dificuldades no momen-


to de algum encaixe e auxilie-os sempre que
necessário.

O motor deve ser bem encaixado para não se

TA
desprender e impossibilitar o movimento das pás.

Concluída a montagem, faça algumas perguntas

C
o)
aos alunos:

pr NE

id
uz
• Quais são as principais peças da CO
montagem?

• Quantas engrenagens há no carro que


construíram? Quais os tamanhos delas? od
A
re
M

• Se movimentarem a chave laranja


er

para a direita ou para a esquerda, o que


p A

acontecerá com o carro hélice?


s
e
(n GR

• As hélices estão retas? O que


od

aconteceria se elas estivessem retas? O


carro se deslocaria?
O
ão
PR

65
ANALISAR
Os alunos são convidados a explorar a capa-
cidade de movimentação do carro movido a
hélice e a responder a questões para orientar o
trabalho. Abaixo listamos as possíveis respostas:

∙∙ A hélice movimenta o carro para a frente


ou para trás.
∙∙ O motor está conectado a uma
engrenagem 40 dentes, ligada a uma

TA
engrenagem 8 dentes. A segunda
engrenagem está conectada a um eixo que
gira as hélices, movimentando o carro.

C
∙∙ A resposta pode variar em cada grupo.

o)
pr NE
Peça aos alunos que façam testes em

id
diversos tipos de terreno. Dessa forma,

uz
poderão verificar e estabelecer os critérios CO
para responder a esta pergunta.

od
∙∙ O mecanismo demora mais tempo, pois
está mais pesado. Quanto mais leve o
carro ficar, melhor será seu desempenho.
A
re
∙∙ O carro ficará mais rápido, mas não vai
sair do lugar, pois a velocidade de giro
M
er

aumenta, mas o torque diminui.


p A
s
e
(n GR

AMPLIANDO O TRABALHO
od
O

Matemática: Se achar interessante, também é importante introduzir a partir do resultado da


ão

possível trabalhar com o conceito de velocidade atividade o conceito de velocidade.


PR

média, calculada com base na relação Vm = dis-


tância / tempo. Solicite aos alunos que coloquem Ciências: Ao trabalharem no projeto, os alunos
o carro hélice para percorrer uma distância de analisam as posições das pás e o deslocamento
100 cm e cronometrem o tempo. A proposta pode do carro hélice e, de forma lúdica, compreen-
servir para que eles realizem operações de divisão dem diversos conceitos, como a aerodinâmica,
(que podem ou não ser feitas com a calculado- a parte da Física que estuda a força do ar sobre
ra). Essa proposta pode ser alternativa à corrida, os corpos sólidos em movimento, o princípio da
simultânea ou, simplesmente, uma extensão. ação e reação (Terceira Lei de Newton). Por fim,
as associações de engrenagens permitem aos
Importante: Em ambas as atividades, é in- alunos compreenderem que as relações entre
teressante abordar que o carro que percorre velocidade e torque fazem a diferença no me-
canismo do carro.
uma determinada distância em um intervalo de
tempo menor tem velocidade maior. Ou seja, é

66
CONTINUAR
O desafio nesta etapa é uma competição para
ver qual dos carros é o mais rápido. Você pode
organizar uma tabela eliminatória na lousa para
identificar os ganhadores e os próximos concor-
rentes até o vencedor final. O torneio pode ser
feito entre dois carros por vez, com várias com-
petições simultâneas, ou entre todos os carros.
Ao final, todas as equipes apresentam as mo-
dificações que foram feitas aos colegas. Preste

TA
atenção à velocidade que os carros estão atin-
gindo e avalie se o tamanho da pista precisa
ser aumentado.

C
o)
pr NE
Por fim, faça as seguintes mediações:

id
uz
• O que foi mais desafiador na atividade?
CO
od
• Como é o desempenho do carro hélice
que vocês construíram?
A
re

• O que vocês alteraram para que o carro


M
er

hélice ficasse mais rápido?


p A
s

• Nos testes de tempo, quais foram os


e
(n GR

resultados de sua equipe? Foram ou não


od

satisfatórios?
O
ão

• Vocês encontraram dificuldade no


PR

momento da montagem? Como resolveram?

• Como foi o planejamento da equipe


para aperfeiçoar o modelo LEGO®?

• Vocês ficaram satisfeitos com as


resultados obtidos?

Ao término da aula, solicite aos alunos que


desmontem os projetos e organizem as peças
nos kits.

67
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
Nesta situação‐problema, os alunos são con- mente as soluções por eles encontradas. Quando
CO
od
vidados a elaborar e a construir um projeto de as montagens estiverem finalizadas, proponha às
veículo que possa se locomover em diferentes equipes que apresentem o projeto do veículo e
terrenos (asfalto, areia, lama, água) utilizando a sua montagem à turma. Auxilie‐as nesta apre-
o deslocamento do ar, e não do chão, e de sentação sugerindo o seguinte roteiro:
A
re

transportar ao menos 20 pessoas que consi-


∙∙ O veículo que vocês construíram atende às
M

gam visualizar a paisagem ao longo do percur-


er

especificações exigidas? Como ele utiliza,


so. Certifique‐se de que os alunos compreen-
por exemplo, o deslocamento do ar para se
p A
s

deram as especificações a que eles devem


locomover?
atender, lançando questões como:
e
(n GR

∙∙ Ele se locomove em diferentes terrenos?


od

∙∙ O que Paula sugeriu ao Hermes, seu sócio (Aqui, incentive os alunos a exemplificar
em uma agência de turismo? os diferentes passeios que os clientes de
O

∙∙ Na opinião de vocês, que tipos de passeios Paula e Hermes poderiam fazer utilizando
ão

turísticos uma agência de turismo oferece? este veículo como meio de transporte.)
PR

∙∙ Vocês já viajaram com uma agência de ∙∙ E ele apresenta um bom desempenho?


turismo? Para qual destino? Como foi esta ∙∙ Como é o design do veículo que vocês
experiência? construíram?
∙∙ Quais são as especificações que o veículo ∙∙ Que peças vocês utilizaram na montagem?
procurado por Paula e Hermes deve atender? ∙∙ Que nome vocês dariam ao veículo? Por quê?
∙∙ Vocês conhecem um veículo que atenderia
a tais especificações? Ao término das apresentações, solicite aos
∙∙ E que tipo de veículo vocês poderiam alunos que desmontem suas construções e
construir com as peças do kit LEGO® para organizem seus kits LEGO.
atendê-las? Vamos projetá‐lo?
Possível solução: Um veículo que atenda às
especificações exigidas e se locomova utili-
Reserve um tempo para que os alunos elaborem
zando o deslocamento do ar e não o do chão.
o projeto do veículo e deixe que eles criem livre-

68
MÓBILE VOADOR
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um móbile voador.
∙∙ Observar o ponto de equilíbrio da montagem.
∙∙ Analisar o funcionamento das engrenagens,
relacionando-o à força e à velocidade.

TA
Conteúdos curriculares presentes na aula
∙∙ Ação e reação.
∙∙ Equilíbrio.

C
o)
Competências em foco

pr NE

id
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.

uz
∙∙ Reconhecer questões que possam ser investigadas cientificamente.
CO
od
Desenvolvimento da aula
Na seção “Conectar”, o alunos ampliam o conhecimento sobre hélices e sua função em barcos e
aeronaves, com enfoque para o deslocamento do helicóptero e suas diferenças em relação aos
A
re

aviões. Aprendem também o conceito de ação e reação, da Terceira Lei de Newton, exemplificado
M

nos movimentos de um nadador e das hélices na água e no ar. Em seguida, constroem o móbile
er

voador, seguindo o passo a passo de montagem.


p A

Na seção “Analisar”, os alunos investigam os movimentos de rotação do móbile voador em


s

torno do eixo vertical, enquanto sobe e desce e o barbante enrola e desenrola. O desafio final
e
(n GR

consiste em adicionar um segundo conjunto de hélices na cauda do móbile, para que ele gire
od

para o mesmo lado mais rapidamente ou permaneça estável graças ao equilíbrio de forças.
O

Ponto de atenção
ão

Pode ser de difícil compreensão para os alunos o conceito de ação e reação (Terceira Lei de
PR

Newton). Esclareça as dúvidas deles procurando dar exemplos e demonstrações práticas.

Material necessário
Barbante para pendurar o móbile.

69
CONECTAR
Após a leitura da seção “Conectar”, discuta com
os alunos sobre as características do funciona-
mento das hélices, onde são utilizadas e por
quais movimentos são responsáveis. Algumas
mediações possíveis:

• Vocês já andaram em veículos movidos


a hélice? Quais? (Respostas abertas.)

TA
• Qual era o papel da hélice no carro
construído na aula passada? (Respostas

C
o)
abertas. A ideia é retomar a função da

pr NE
hélice.)

id
uz
• Alguém sabe nadar? Quais são os
CO
od
movimentos necessários para se deslocar
na água? Demonstrem esses movimentos.
A
re
• Há alguma técnica para nadar mais
rápido? Qual? Por que ela funciona? (A
M
er

ideia é que os alunos percebam que o


movimento dos braços e o das mãos
p A
s

funcionam como hélices e, desse modo,


e
(n GR

entendam o conceito de ação e reação.)


od

• Alguém já andou de helicóptero? Como


O

foi? O que achou? (Respostas abertas.)


ão
PR

70
CONECTAR CONSTRUIR
A montagem do móbile voador é simples, mas é
necessária atenção na colocação do barbante. No
• Quais as diferenças entre um helicóptero
passo a passo de montagem é indicado o lugar
e um avião em relação ao deslocamento?
do móbile onde uma das pontas do barbante
(O objetivo é relacionar o movimento
deve ser amarrada.
da hélice ao movimento do veículo.
Espera-se que os alunos respondam que
Outro detalhe importante é a posição das hélices,
o helicóptero não precisa decolar, pode
que deve ser levemente inclinada para o bom
pairar no ar e locomover-se para todas as
funcionamento do mecanismo.
direções em razão das hélices.)

TA
• Qual a diferença entre as hélices de um

C
barco e as de um avião? (Respostas abertas.

o)
O objetivo é que eles percebam que elas

pr NE

id
funcionam da mesma forma em razão do

uz
princípio de ação e reação. Ambas empurram
a água ou o ar e, em reação, impulsionam o
CO
od
barco ou o avião para a frente.)
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

71
ANALISAR
Nesta aula, os alunos vão investigar os meca-
nismos que resultam no movimento do móbile
voador. Em um primeiro momento, observarão
as possibilidades de movimento do mecanismo.

A primeira reflexão é sobre a transferência da


energia que possibilita o giro das pás. Os alunos
devem perceber que o motor está conectado
a uma engrenagem que transfere a força para

TA
o eixo das pás para que elas girem.

Em seguida, eles verificarão a posição e o for-

C
o)
mato das pás. O objetivo é que percebam que

pr NE
as pás empurram o ar para trás e, como reação,

id
o mecanismo gira em sentido contrário.

uz
O próximo elemento a ser observado é o bar-
CO
od
bante. Eles devem notar que o barbante está
pendurado próximo ao suporte de pilhas para
garantir a estabilidade e o equilíbrio do móbile.
A
re

Por fim, os alunos devem perceber que o movi-


M
er

mento do móbile é na direção contrária à rota-


p A

ção das pás por causa de uma resposta (reação)


s

sentido horário ou anti-horário.


ao movimento. É fundamental que compreen-
e

∙∙ O móbile terá seu centro de massa


(n GR

dam a importância do equilíbrio garantido pelo


od

deslocado, provocando seu desequilíbrio.


barbante e que reflitam sobre a transferência
∙∙ Sim, ele não funcionaria corretamente e
de energia do motor para as hélices e para o
O

faria movimentos aleatórios.


barbante. Abaixo, listamos as possíveis respos-
ão
PR

tas dos alunos para cada questão:


Com base nos estudos acima e no que os alunos
aprenderam na seção “Conectar”, proponha
∙∙ O motor está conectado a um eixo, que,
algumas questões de mediação:
por sua vez, está conectado a um conjunto
de engrenagens que gira as pás.
∙∙ A função das engrenagens é transmitir o
movimento às pás e fazê-las girar.
• O que garante estabilidade ao móbile
∙∙ As pás precisam estar inclinadas por conta
voador?
da aerodinâmica. A aerodinâmica permite
que o ar passe pelas pás e empurre o
• Quando o motor está desligado, o
móbile, fazendo-o se deslocar.
móbile fica equilibrado? Por quê? E
∙∙ Dependendo da direção dos giros das
quando o motor é ligado?
hélices, o móbile poderá se deslocar no

72
ANALISAR CONTINUAR
No desafio final, as equipes devem modificar
• A movimentação das pás empurra ou a montagem e adicionar mais um conjunto de
puxa o ar? Por quê? hélices, conforme imagem a seguir.

• Pensando no sentido em que o móbile


se movimenta (horário ou anti-horário),
o deslocamento de ar provocado pelas
pás é no mesmo sentido ou no sentido
contrário?

TA
• Como o mecanismo de movimentação
das pás resulta no movimento do móbile?

C
o)
pr NE
Provavelmente, a maior dificuldade para os

id
alunos será compreender como posicionar as

uz
pás. Elas podem ser colocadas de duas formas:
CO
paralelas, para aumentar a velocidade de giro,

od
e simétricas (como a da figura), para dar esta-
bilidade ao móbile.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

73
CONTINUAR
Se houver tempo, solicite aos alunos que modi-
fiquem a montagem para diminuir ou aumentar
a velocidade das pás. Para isso, eles devem
alterar a configuração das engrenagens do mo-
delo. Observe a figura a seguir:

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od

AMPLIANDO O TRABALHO
O

Ciências: Também é possível estudar a aerodinâ-


ão
PR

mica das pás de hélices, barcos e aeronaves. Elas


suportam diferentes cargas de força realizadas
em sua base e borda, uma vez que a velocidade
angular do giro é a mesma.

CONEXÕES INTERDISCIPLINARES

História: É possível abordar o avanço tecnológico


dos helicópteros relacionando-os aos contextos
histórico e geopolítico. Por exemplo, a necessidade
de transporte de pessoas e carga e descarga de
materiais no período de guerras.

74
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
Esta situação‐problema exige que os alu- od
Reserve um tempo e deixe que os alunos criem
A
re
nos pensem em uma ou mais soluções para livremente suas soluções. Você pode ajudá-los
ajudar os irmãos Bento e Manuel. Converse na organização e no planejamento desta cons-
M
er

com eles de modo a auxiliá‐los a definir o trução lançando questões como:


p A

problema e a estimulá‐los a formular possí-


s

∙∙ Como vocês planejam se organizar para


veis soluções para a questão apresentada.
e
(n GR

construir esta montagem?


As perguntas a seguir podem orientá‐lo nesta
od

∙∙ Quais os passos a seguir? E as etapas a


mediação:
cumprir?
O

∙∙ Quem de vocês tem irmão(s) ou irmã(s)?


ão

∙∙ Vocês costumam brincar juntos? De quê? Quando as montagens estiverem finalizadas,


PR

∙∙ E quem de vocês tem irmão(s) mais convide as equipes a apresentar à classe a


novo(s)? solução que cada uma encontrou, especi-
∙∙ Vocês se lembram de quando ele(s) ficando o mecanismo e como ele funciona
nasceu(ram)? Ele(s) chorava(m) muito? para ajudar os irmãos. Ao final, não se esque-
∙∙ E vocês choravam muito quando eram ça de solicitar aos alunos que desmontem
bebês? Vocês já ouviram algum comentário suas construções e organizem o kit guardan-
de seus pais ou parentes sobre isso? do as peças em suas respectivas bandejas.
∙∙ Qual é problema dos irmãos Bento e
Possível solução: Um móbile que utilize as
Manuel?
hélices do kit e nas pontas das quais haja di-
∙∙ O que vocês poderiam construir para
ferentes desenhos, por exemplo.
ajudá‐los?
∙∙ E como vocês pretendem construí‐lo?
Utilizando quais peças do kit LEGO®?

75
CARRO COM MARCHAS
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Ampliar a compreensão do uso de engrenagens
para obter força e tração em veículos automotores.
∙∙ Testar as marchas em diferentes situações.

Conteúdos curriculares presentes na aula

TA
∙∙ Velocidade e torque.
∙∙ Razão.
∙∙ Proporção.

C
o)
Competências em foco

pr NE

id
∙∙ Modelar.
∙∙ Raciocinar

uz
∙∙ Realizar investigações.
CO
od
Desenvolvimento da aula
Na seção “Conectar”, os alunos aprendem sobre a importância e o funcionamento das marchas
em veículos automotores. Em seguida, montam o carro com duas marchas, de acordo com o
A
re

passo a passo de montagem.


M

Após a montagem, os alunos testam o funcionamento do carro em cada uma das marchas,
er

identificando uma relação de proporção entre as engrenagens e a velocidade e a tração que


p A

o carro pode desempenhar. O desafio final consiste em modificar e testar o desempenho do


s

carro em uma rampa íngreme no menor tempo possível. Quando concluírem a atividade, os
e
(n GR

alunos apresentam seus resultados para toda a classe.


od

Ponto de atenção
O

Separe com antecedência os materiais para a construção das rampas que serão utilizadas na
ão

seção “Analisar”. Não definimos a metragem da rampa, pois sabemos que os espaços da sala de
PR

aula são muito distintos, por isso, ajuste-a à realidade da sua turma para o sucesso da atividade.

Materiais necessários
Cronômetro, rampa e fita métrica.

76
CONECTAR
Após a leitura da seção “Conectar”, discuta com
os alunos algumas questões sobre o funciona-
mento das marchas. Veja algumas mediações
possíveis:

• Como seria se os carros tivessem


somente uma marcha? Qual vocês
escolheriam? Por quê? (Respostas abertas.)

TA
• Vocês já tiveram a experiência de andar
em uma bicicleta com marchas? E sem

C
marchas? Qual a diferença? Conseguem

o)
descrever/narrar alguma situação em que

pr NE

id
a marcha ajudou? (Respostas abertas.)

uz
CO
od
• Por que o caminhão tem de dez a
16 marchas enquanto o carro, apenas
cinco? Os dois veículos têm a mesma
função? (Respostas abertas. Enfatize que
A
re

existe um equilíbrio entre o desempenho


M

necessário, a utilidade do carro e sua


er

manutenção.)
p A
s
e
(n GR

Amplie a discussão com base na curiosidade


od

do boxe “Você sabia...”. Embora os carros de


Fórmula 1 pudessem ter até 30 marchas, seria
O

inviável ou pouco prático para um piloto fazer


ão
PR

tantas mudanças de marchas ao longo da cor-


rida. O mesmo argumento pode ser estendido
para os carros convencionais. Seria prático um
carro com 30 marchas? E um carro com três
marchas?

77
CONECTAR CONSTRUIR
Nesta seção, sugira que cada equipe distribua as
diferentes etapas do trabalho de montagem para
terminá-lo mais rapidamente. Uma dupla pode
montar enquanto a outra separa as peças LEGO®
solicitadas no passo a passo de montagem.

Importante: Oriente os alunos a perceber que,


ao se mudar a chave para o lado direito e para
o lado esquerdo, com a chave acionada para a

TA
direita, o carro anda mais rápido, pois as rela-
ções de engrenagem que ela aciona permitem
maior velocidade; para o lado esquerdo, o carro

C
o)
anda mais devagar, porém tem melhor desem-

pr NE
penho em subidas por conta da outra relação

id
com mais torque.

uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

78
ANALISAR
Agora é o momento de as equipes analisarem
suas construções. Incentive os alunos a explicar
o funcionamento do carro, testando livremente
as duas marchas e os movimentos possíveis.

Nas duas primeiras etapas, o objetivo é que


compreendam a diferença entre as marchas:
uma tem tração e a outra, velocidade. Discuta
com eles o fato de a inclinação do plano ser re-

TA
levante: no plano pouco inclinado, o carro pode
subir na marcha leve; no plano muito inclinado,
o carro não subirá nem com a marcha pesada.

C
o)
pr NE
Em seguida, os alunos devem identificar as

id
características das engrenagens. É importante

uz
verificar se eles perceberam que, embora as CO
marchas sejam compostas de engrenagens de

od
tamanhos diferentes, a proporção relativa entre
as engrenagens de cada marcha é responsável
por reduzir a velocidade ou aumentar o torque
A
re
do motor.
M
er

Solicite aos alunos que façam os testes e com- ∙∙ O conjunto circulado em vermelho tem
p A

pletem as informações. Confira as respostas mais torque do que o circulado em azul


s

esperadas: em razão das relações de tamanho das


e
(n GR

engrenagens. Para saber a proporção entre


od

MARCHA LENTA MARCHA RÁPIDA as engrenagens em relação à velocidade


Rampa muito Com pouca dificul- ou ao torque é só dividir o número de
O

íngrime dade na subida,


o carro pode O carro mal
dentes de uma pelos dentes da outra.
ão

Por exemplo, uma engrenagem 40 dentes


PR

engasgar, mas sai do lugar.


consegue percorrer
uma distância
girando uma engrenagem 8 dentes
considerável. equivale à proporção de 1:5, ou seja,
enquanto a engrenagem 40 dentes dá uma
Rampa O carro tem
íngreme O carro sobe dificuldade em subir volta, a 8 dentes dá cinco voltas.
a ladeira a ladeira, percorrendo
sem nenhuma uma distância muito
dificuldade. curta, mas sem
Importante: As atividades exploram as rela-
chegar ao topo. ções de proporcionalidade entre as duas mar-
chas. Os alunos devem notar que o tempo ne-
Rampa cessário para percorrer diferentes distâncias
ligeiramente
íngreme e O carro sobe O carro sobe com a marcha com mais torque é diferente do
mais longa a ladeira sem a ladeira sem
muito esforço. muito esforço. tempo que será gasto com a marcha mais ve-
loz. Sendo a velocidade inversamente propor-
cional ao tempo (quanto maior o tempo,

79
ANALISAR
menos veloz é o carro), é possível estabele-
cer uma relação de proporção entre as veloci-
dades. No caso da tração, é preciso entender
que a velocidade de giro é também inversa-
mente proporcional à tração, portanto, o carro
quando está com mais torque é mais lento.

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O

AMPLIANDO O TRABALHO
ão
PR

Ciências: Se achar pertinente, mostre os seguintes ∙∙ Manual transmission operation. Disponível


vídeos para os alunos, os quais podem elucidar o em: <http://bit.ly/12G5JkE>, (acesso em:
funcionamento das engrenagens nos mecanismos set. 2016), duração: 24min3s. Esse vídeo
citados na atividade: mostra o funcionamento de um câmbio de
um veículo e suas engrenagens.
∙∙ Engrenagens na robótica. Disponível em
<http://bit.ly/1rWdheu>, (acesso em: set. 2016), Sugira uma pesquisa sobre as diferentes caracte-
duração: 16s. Nesse vídeo, os alunos rísticas e finalidades dos veículos em relação ao
poderão observar o movimento de número de marchas. Peça aos alunos que pesqui-
torque e engrenagem em um conjunto de sem bicicletas, caminhões, ônibus, tratores, carros
engrenagens LEGO®. de corrida, carros antigos etc. e montem um painel
ou um infográfico com as informações coletadas.

80
CONTINUAR
O desafio final é verificar o desempenho do
carro em uma rampa íngreme.

Nesta etapa da atividade monte uma rampa


bem íngreme para os grupos colocarem seus
carros para subi-la no menor tempo possível.
Os alunos poderão modificar a montagem para
atingir melhores resultados. Outra possibilidade
é acoplar um carro ao outro. Dessa forma haverá

TA
mais peso e provavelmente, com mais atrito, o
carro poderá subir com mais facilidade.

C
o)
Ao final, promova uma demonstração coletiva

pr NE
e faça as seguintes mediações:

id
uz
CO
• O que foi mais desafiador nesta atividade? od
A
re

• Quais mudanças foram feitas no


M
er

mecanismo para vocês alcançarem o


p A

resultado esperado no desafio?


s
e
(n GR

• Surgiram outras ideias para resolver o


od

desafio? Por que optaram por esta e não


pelas outras?
O
ão
PR

• Vocês ficaram satisfeitos com os CONEXÕES INTERDISCIPLINARES


resultados encontrados? Por quê?
História e Geografia: O tema permite explorar
• Vocês notaram se algum colega em uma pesquisa o desenvolvimento dos meios
precisou de ajuda? O que fizeram? de transportes no Brasil com foco na opção pelo
transporte rodoviário em detrimento de outros,
• Como organizaram as tarefas para como o fluvial e o ferroviário, por exemplo. Solicite
resolver e analisar cada desafio? aos alunos que investiguem em que momento
isso ocorreu, bem como as vantagens e desvan-
tagens dessa opção. Se achar conveniente e o
• Se vocês tivessem mais uma
tempo permitir, solicite uma pesquisa sobre a
oportunidade para modificar seu carro, o
história dos automóveis e a evolução da indústria
que fariam de diferente?
automobilística.

81
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
Esta situação‐problema exige que os alunos equipes, construam uma solução. Com as mon-
pensem em uma ou mais soluções para que tagens prontas, faça as seguintes mediações:
seja feita a remoção dos escombros do pré-
∙∙ O que vocês construíram para ajudar o
dio que será demolido. Converse com eles
A
re
Herbert a limpar a obra?
de modo a auxiliá‐los a definir o problema e
∙∙ Como o mecanismo que vocês construíram
M

a estimulá‐los a formular possíveis soluções


er

remove os escombros do prédio demolido?


para a questão apresentada. As perguntas a
∙∙ Que peças do kit LEGO® vocês utilizaram
p A

seguir podem orientá‐lo nesta mediação:


s

nesta construção?
e
(n GR

∙∙ Vocês sabem o que uma demolidora faz? ∙∙ Vocês utilizaram o motor? Como?
od

∙∙ Como vocês imaginam que seja a ∙∙ Que movimentos o mecanismo que vocês
demolição de um prédio com risco? (Caso construíram faz?
O

julgue interessante, compartilhe com os ∙∙ Vamos testá‐lo?


ão

alunos este vídeo de uma demolição,


PR

disponível em: <http://bit.ly/1A8b0vu>. Acesso Sugira então às equipes que testem as solu-
em: dez. 2014.) ções por elas criadas. As peças do kit LEGO,
∙∙ Quem de vocês já vivenciou uma obra em de diferentes massas e tamanhos, podem
casa? Como foi esta experiência? E como o ser os escombros do prédio demolido nesta
entulho resultante desta obra foi removido, tarefa. Ao final desta, caso ainda haja tempo
vocês se lembram? disponível, você pode propor aos alunos que
∙∙ Na opinião de vocês, então, como o aperfeiçoem suas montagens, antes de des-
Herbert removerá os escombros do prédio montá‐las.
demolido?
Possível solução: Um veículo com marchas
∙∙ O que vocês podem construir para ajudá‐lo?
semelhante a uma escavadeira.

Incentive o diálogo e troca de ideias entre os


alunos e, então, peça que, organizados em

82
ROBÔ QUADRÚPEDE
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um robô quadrúpede.
∙∙ Conhecer diferentes tipos de robôs de
exploração espacial.

Conteúdos curriculares presentes na aula

TA
∙∙ Robótica.
∙∙ Uso das tecnologias robóticas em prol
do ser humano.

C
o)
Competências em foco

pr NE

id
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.

uz
∙∙ Realizar investigações.
CO
od
Desenvolvimento da aula
Os alunos leem o texto da seção “Conectar” sobre a utilidade dos robôs na sociedade moderna,
com destaque para o robô Curiosity, lançado pela Nasa para explorar Marte. Depois, constroem
A
re

o robô quadrúpede seguindo o passo a passo de montagem.


M

Após a construção, os alunos exploram o movimento do robô, relacionando-o aos elementos


er

estruturais da montagem. Eles devem observar que a estrutura de alavancas garante estabilidade
p A

em terrenos inclinados e acidentados. O desafio final consiste em modificar o robô quadrúpede


s

de forma que ele possa carregar uma bolinha de papel, que simula uma amostra de rocha. Ao
e
(n GR

final, cada equipe apresenta sua solução em uma demonstração ao professor e aos colegas
od

de classe.
O

Ponto de atenção
ão

Na seção “Construir”, auxilie os alunos no momento da montagem, pois há muitos passos que
PR

podem demorar um tempo maior do que o normal. Se você notar que alguns grupos estão
demorando mais do que habitualmente, promova a cooperação entre as equipes, principalmente
dos alunos que realizaram esta etapa com mais facilidade e agilidade.

83
CONECTAR
Após a leitura da seção “Conectar”, converse
com os alunos sobre a utilização dos robôs na
sociedade e, principalmente, como se locomove
o robô Curiosity, usado na exploração do planeta
Marte. Sugerimos algumas mediações:

• Se vocês pudessem inventar um robô


para facilitar a sua vida, qual função ele

TA
desempenharia? (Respostas abertas.)

• Vocês conhecem outros exemplos de

C
o)
robôs? (Respostas abertas. A ideia é discutir

pr NE
outros exemplos de robôs utilizados para

id
ajudar ou facilitar atividades, como em

uz
centros cirúrgicos, linhas de montagem CO
od
de automóveis, transporte monitorado de
cargas em fábricas etc.)
A

• Qual é a diferença entre um cortador de


re

grama normal e um cortador de grama


M

robô? (A ideia é enfatizar o que diferencia


er

o robô de uma máquina normal,


p A
s

lembrando-os da autonomia do robô.)


e
(n GR
od

• Vocês já conheciam o robô Curiosity?


Já viram imagens de Marte enviadas por
O

robôs exploradores? Por que é importante


ão

a exploração de Marte? (Respostas


PR

abertas.)

• Por que a estabilidade é uma característica


essencial para o robô explorador? (A missão
depende do deslocamento do robô em
terrenos desconhecidos, com aclives e
declives, além de obstáculos. É importante
ressaltar que há um grande investimento de
tempo e dinheiro nessas missões.)

84
CONECTAR CONSTRUIR
Solicite aos alunos que comecem a montagem
do robô quadrúpede. O ponto de atenção é o co-
nector, que une as pernas do robô e lhe dá mobi-
lidade. Ele pode ser cinza-claro ou amarelo-claro.
Chame a atenção dos alunos para a colocação
correta. Se ele estiver colocado incorretamente,
o movimento do robô não será alternado, mas
paralelo (como um quadrúpede correndo). Ob-
serve a imagem abaixo:

TA
Esta viga azul, que liga o conector das pernas ao do
quadrúpede, deve ter uma defasagem de 180° em re-
lação à mesma peça do outro lado.

C
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

85
ANALISAR
Agora é o momento de os alunos analisarem
suas construções. O robô quadrúpede possui
uma locomoção bastante interessante. O roteiro
de investigação foi pensado para guiá-los na ex-
ploração de várias possibilidades de movimento.

Na primeira etapa, o objetivo é que entendam


o mecanismo responsável pelo movimento do
robô. Confira a seguir as respostas das questões

TA
propostas no fascículo:

∙∙ Espera-se que os alunos identifiquem

C
o)
que o movimento das pernas é alternado,

pr NE
como ocorre com qualquer quadrúpede ao

id
caminhar. Pergunte a eles como os gatos

uz
e os cachorros andam, chamando-lhes a CO
atenção para a estabilidade proporcionada

od
pela alternância das passadas.
∙∙ Ao retirar a trava vermelha, os alunos
perceberão que o robô patina e não sai do
A
re
lugar.
∙∙ A função da trava vermelha é travar a roda
M
er

para que ela, em atrito com o chão, faça o


p A

robô se movimentar.
s

∙∙ Os alunos devem notar que o movimento


e
(n GR

é comandado pelas pernas traseiras. São


od

elas que se levantam e se movem graças


ao motor, puxando e empurrando as pernas
O

da frente, dependendo da direção para a qual


ão
PR

o robô estiver locomovendo-se. O movimento


de puxar e empurrar é facilitado pelo
sistema de alavancas formado pelas
pernas e o conector: uma está ligada
ao motor e puxa/empurra a outra,
transferindo a força pela alavanca.
∙∙ Os alunos devem identificar que o papel
da trava nesse processo é manter a perna
da frente fixa ao chão enquanto a de trás
se movimenta com a força do motor. Caso
contrário, ao levantar a perna de trás, o robô
transfere movimento para a da frente, que,
pelo fato de estar livre, provocará um pequeno

86
ANALISAR
deslocamento. Para verificar isso, peça-lhes Professor, se houver tempo, coloque uma ques-
que tirem as travas do robô e verifiquem que tão aos alunos: como alterar o movimento das
elas proporcionam estabilidade, precisão e, pernas do robô para que ele amplie a passada
principalmente, tração. e aumente sua velocidade? Para isso, eles de-
∙∙ Os alunos devem investigar isso movendo vem alterar a posição do conector das pernas
a chave laranja do suporte de pilhas para com o corpo do robô para cima ou para baixo
a direita e para a esquerda e registrar no na viga. Veja a figura:
fascículo suas observações.

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O

AMPLIANDO O TRABALHO
ão
PR

Ciências: Pode ser discutido com os alunos por que a presença de água é um fator determinante para
a existência de qualquer tipo de vida em Marte. Também é possível discutir quais são as condições
mínimas para a existência de vida microbiana, por exemplo.
Se houver tempo e você achar conveniente, exiba aos alunos a animação que ilustra o pouso do
rover Curiosity em Marte:

∙∙ Follow Curiosity´s descent to Mars. Disponível em: <http://go.nasa.gov/2di2fgQ>. (Acesso em: set. 2016.)

Outras informações sobre os robôs exploradores enviados a Marte estão disponíveis em:

∙∙ Mars exploration rovers: <http://mars.nasa.gov/mer/home/>. (Acesso em: set. 2016.)


∙∙ Mars Science Laboratory: <http://mars.nasa.gov/msl/>. (Acesso em: set. 2016.)

87
CONTINUAR
O desafio final proposto para as equipes é mo-
dificar a montagem do robô quadrúpede para
que ele possa levar uma bolinha de papel para
o local de análise escolhido consensualmente
por todos.

Veja nas imagens abaixo um exemplo de mo-


dificação possível e a linha demarcando o local
de análise.

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

CONEXÕES INTERDISCIPLINARES

Filosofia: Em quais situações a máquina pode


substituir o homem? Esta é uma questão perti-
nente para debater com os alunos considerando
Importante: Enfatize para os alunos a importân- que cada vez mais robôs são criados para facilitar
cia de considerar a estabilidade no transporte a vida dos seres humanos.
e na segurança do robô. História: É possível abordar os aspectos histó-
ricos da corrida espacial que levou à conquista
da Lua em 1969 e a constante busca do homem
em desbravar o universo desconhecido com o
lançamento de inúmeras sondas ao espaço.

88
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
Auxilie os alunos a solucionar esta situação‐ ∙∙ Por que elegeram esta ideia e não outra?
-problema lançando as questões a seguir:
Após a eleição da melhor ideia, reserve um
∙∙ Quem de vocês já mudou de casa alguma tempo para que os alunos planejem e cons-
A
re

vez? Como foi esta experiência? truam seus projetos. Quando as montagens
M

∙∙ E quantos de vocês dividem o quarto com estiverem prontas, as equipes devem apre-
er

irmãos ou irmãs e quantos de vocês têm sentar à turma o projeto original e a monta-
p A

um quarto só para si? gem final. Ao final das apresentações, esti-


s

∙∙ Entre aqueles que dividem o quarto, quem mule‐as a comparar os diferentes projetos e
e
(n GR

é o bagunceiro do quarto? resultados, lançando questões como:


od

∙∙ Aqueles que têm o quarto só para si, como


∙∙ Que peças em comum foram utilizadas
vocês o mantêm organizado?
O

pelos diferentes projetos? Elas foram


∙∙ Vocês já ouviram falar em robôs que
ão

usadas da mesma maneira?


PR

realizam tarefas domésticas? Que tarefas


∙∙ Todos os projetos são motorizados? Como
vocês imaginam que eles fazem? E
cada uma das equipes utilizou o motor?
que tarefas vocês gostariam que eles
∙∙ As montagens são fiéis aos projetos
desempenhassem?
originais? Qual é a mais fiel? E a menos
∙∙ Com base nestas considerações, o que
fiel? Na opinião de vocês, distanciar‐se do
vocês poderiam construir para ajudar Nina a
projeto original é um problema?
arrumar seu quarto e organizar suas roupas?

Estimule a troca de ideias e a socialização


Relacione as ideias dos alunos na lousa e peça
das experiências entre os alunos e, ao final,
que considerem os pontos fortes e os fracos de
solicite-lhes que desmontem suas constru-
cada uma e elejam a melhor. Faça as mediações:
ções e organizem seus kits LEGO®.
∙∙ Qual a melhor ideia sugerida para ajudar Nina?
Possível solução: Um robô cabide.
∙∙ Como a ideia solucionará o problema de Nina?

89
GRUA MOTORIZADA
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir uma grua motorizada.
∙∙ Compreender o funcionamento de uma grua
(ou guindaste).
∙∙ Avançar na compreensão da função das roldanas.
∙∙ Aplicar os conceitos de alavanca e de equilíbrio.

TA
∙∙ Relacionar o conhecimento científico à
tecnologia.

C
Conteúdos curriculares presentes na aula

o)
∙∙ Alavanca.

pr NE

id
∙∙ Equilíbrio.

uz
∙∙ Conhecimento científico e tecnologia. CO
od
Competências em foco
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.
A

∙∙ Representar.
re
M

Desenvolvimento da aula
er

Na seção “Conectar”, os alunos são convidados a conhecer o desenvolvimento tecnológico


p A

destas máquinas, chamadas gruas ou guindastes, utilizadas para erguer ou deslocar cargas e
s

volumes muito pesados. E a descobrir, ao final, por que as gruas usadas na construção civil, as
e
(n GR

do tipo torre, não caem. Na seção “Construir”, as equipes são desafiadas a montar uma grua
od

motorizada com as peças do kit LEGO® capaz de levantar e abaixar peso.


A seção “Analisar” é destinada à investigação do mecanismo montado. O objetivo é que, ao
O

examinarem os movimentos e as limitações da grua por eles construída, os alunos compreendam


ão
PR

o mecanismo de alavancas e como ele está diretamente relacionado ao funcionamento da grua.


Por fim, na seção “Continuar”, as equipes são novamente desafiadas. Desta vez a modificar
sua montagem, de modo que a grua montada na seção “Construir” possa girar 360°, erguendo
uma “peça-carga” por elas selecionada.

Ponto de atenção
Atenção especial à compreensão por parte dos alunos quanto ao mecanismo de alavancas e
como ele está diretamente relacionado ao funcionamento da grua. Ao final, certifique-se de
que eles apreenderam o conceito ou então retome-o, se julgar necessário.

90
CONECTAR
Explore com os alunos as informações apresen-
tadas no fascículo deles. A ideia desta seção é
que eles compreendam para que servem e como
funcionam as gruas (ou os guindastes). Aqui é
importante que você destaque, com base nos
diferentes tipos de grua apresentados (grua com
três roldanas, grua com múltiplas roldanas, grua
movida a vapor e/ou a derivados de petróleo, grua
elétrica), que, a despeito do desenvolvimento

TA
tecnológico, a essência do funcionamento delas
é a mesma. Eis algumas mediações possíveis:

C
o)
• Vocês já viram alguma grua funcionado?

pr NE

id
Onde? Como ela era? O que ela fazia?

uz
• Vocês já levantaram um objeto
CO
od
pesado? Qual? Qual o maior peso que já
levantaram? (A ideia é provocar a reflexão
a respeito da limitação do corpo humano
A
re
e da consequente busca por superá-la, por
meio do desenvolvimento de ferramentas.)
M
er
p A

• Alguém tem e/ou conhece alguma


s

estratégia para levantar um peso maior


e
(n GR

do que consegue carregar? (O objetivo é


od

estimular os alunos a enunciar diferentes


alternativas.)
O
ão
PR

• Vocês sabiam que o efeito da alavanca é


bastante comum em nosso dia a dia? Em que
situações imaginam que nós a utilizamos?

• Quais as semelhanças entre as gruas


antigas e as modernas? (Aqui espera-se
que eles reflitam e concluam que as gruas
da Idade Antiga e as das Idades Moderna e
Contemporânea eram e ainda são utilizadas
para erguer ou deslocar cargas e volumes
muito pesados. E que todas elas estão
baseadas no sistema de alavanca e polias.)

91
CONECTAR
Após a descoberta, por parte dos alunos, por que
as gruas usadas na construção civil não caem,
• E quais as diferenças que há entre elas?
certifique-se de que eles entenderam a relação
(A esta questão os alunos podem responder:
da alavanca que resulta no equilíbrio entre a
a estrutura, a fonte de energia, mobilidade.
carga e o contrapeso.
Você pode sugerir a eles que releiam o
texto desta seção procurando identificar
e assinalar as diferenças que há entre as
gruas da Idade Antiga e as das Idades
Moderna e Contemporânea.)

TA
• Por que a grua do tipo torre não cai ao AMPLIANDO O TRABALHO

C
tentar levantar uma carga muito pesada?

o)
(Aqui retome com os alunos o sistema de Ciências: É muito difícil para os alunos visualiza-

pr NE

id
contrapeso, a estabilidade e a fixação deste rem o processo de montagem e o funcionamento
de gruas tipo torre utilizadas na construção

uz
tipo de grua.)
civil. Neste sentido, uma opção interessante é
CO
od
compartilhar com eles este vídeo, com duração
• Qual é, afinal, o papel do contrapeso
de apenas sete minutos, disponível em: <http://
nesta estrutura?
bit.ly/1zf3wXi>. (Acesso em: set. 2016.)
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

92
CONSTRUIR
Nesta seção, os alunos são convidados a
construir uma grua motorizada, inspirada na
grua (ou guindaste) do tipo torre utilizada na
construção civil. Apesar de simples, a monta-
gem exige atenção e cuidado, sobretudo no
momento do encaixe da polia com o eixo que
enrola o carretel. Oriente-os, portanto, a seguir
atentamente o passo a passo de montagem
disponível no tablet.

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

93
ANALISAR
Estimule os alunos a colocar a grua que eles
construíram para funcionar e a investigar seus
movimentos, sem a inclusão de carga neste
primeiro momento. É importante que eles per-
cebam que a grua construída com as peças do
kit LEGO® realiza apenas movimentos verticais
de subir e descer.

Em um segundo momento, espera-se que os

TA
alunos investiguem qual a carga máxima que
a grua é capaz de erguer utilizando apenas as
peças LEGO, de modo a criar limites compará-

C
o)
veis. E também expliquem e descrevam como

pr NE
ela levanta e abaixa as peças, avaliando seu

id
mecanismo de funcionamento. A ideia é que

uz
os alunos notem que o movimento da grua é CO
resultante da seguinte sequência: uma polia

od
menor, conectada ao motor, gira uma polia
maior que transfere movimento a um eixo res-
ponsável por girar o carretel, que, por sua vez,
A
re
enrola a corda que está presa por uma roldana
à carga içada.
M
er
p A

Em um terceiro momento, as equipes são con-


s

vidadas a trocar a ordem das polias ligadas ao


e
(n GR

motor (trocando a polia maior pela menor) e


od

a examinar se ocorre alguma mudança no fun-


cionamento da grua e se a carga máxima que
O

ela é capaz de levantar e/ou abaixar continua a


ão
PR

mesma. Espera-se que elas concluam que esta


troca agiliza o funcionamento do mecanismo,
mas, em compensação, limita sua força para
levantar e/ou abaixar volumes e cargas.

94
CONTINUAR
Ao final, as equipes são desafiadas a modificar
sua montagem, de modo que a grua montada
na seção “Construir” possa girar 360°, erguendo
uma “peça-carga” por elas selecionada. Enfati-
ze que neste desafio elas devem aperfeiçoar,
portanto, a mobilidade da grua construída, per-
mitindo que ela tenha movimentos de rotação.
Incentive as equipes a apresentar as diferentes
soluções por elas encontradas à classe, desta-

TA
cando os pontos fortes e os pontos fracos (ou,
ainda, as vantagens e as desvantagens) de
cada uma delas.

C
o)
pr NE
Por se tratar de uma adaptação livre da mon-

id
tagem, abaixo indicamos duas possíveis mo-

uz
dificações. CO
od
Aqui é possível criar um sistema
articulado com as peças do kit LEGO®
para que a grua possa girar 360º.
A
re
M
er
p A
s

CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
e
(n GR
od

História e Geografia: Nesta aula é possível am-


pliar o estudo sobre o desenvolvimento técnico
O

e tecnológico de outras sociedades antigas, que


ão
PR

não apenas as da Antiguidade Greco-romana,


de modo a explorar ainda mais a relação en-
tre conhecimento científico e tecnologia. Outra
opção é discutir o impacto do desenvolvimento
tecnológico na organização social do trabalho.

AMPLIANDO O TRABALHO

Outra opção para que ela gire 360º é Ciências: Aqui você pode aprofundar o estudo
adicionar outras peças na base para sobre as diferentes tecnologias utilizadas nas
que ela gire.
gruas: controle hidráulico, sistema de roldanas,
alavancas etc.

95
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
Nesta situação-problema é importante que contêineres nos portos brasileiros. E sugira
CO
od
você auxilie os alunos a compreender o pro- que elas mantenham seu plano de negócios
blema que eles devem solucionar. A propo- em segredo.
sição das perguntas a seguir pode colaborar
Quando este estiver pronto, oriente os alunos a
para a delimitação do problema:
A
re
avaliar e selecionar, dentre os relacionados, o
∙∙ Vocês sabiam que a fábrica da LEGO® fica equipamento que eles pretendem construir com
M
er

na Dinamarca? E que as peças dos kits as peças do kit LEGO. Explique que, quando as
que vocês utilizam são todas fabricadas montagens estiverem prontas, eles deverão
p A
s

lá? (Aqui você pode compartilhar com apresentar o currículo, o plano de negócios e o
e
(n GR

os alunos este vídeo que traz uma equipamento construído à classe, como se esti-
od

breve apresentação da fábrica da LEGO, vessem apresentando-nos à empresa “Caixa a


disponível em: <http://bit.ly/1sx4M2W>. Acesso caixa”. As perguntas a seguir podem orientá-los
O

em: set. 2016.) a elaborar esta apresentação:


ão

∙∙ Quem de vocês já foi a um porto?


PR

∙∙ O que vocês construíram?


Compartilhe com seus colegas o que viu lá.
∙∙ A construção de vocês utiliza correias e
∙∙ Na opinião de vocês, por que as
polias? E motor? Por quê?
mercadorias são transportadas em
∙∙ Que outras peças foram utilizadas nesta
contêineres? Vocês já pararam para pensar
construção?
a este respeito?
∙∙ O equipamento que vocês construíram é
fixo ou móvel? Por quê?
Uma opção para tornar esta atividade ainda
∙∙ Como ele funciona?
mais divertida é propor às equipes que ela-
∙∙ Qual o ponto forte da construção de vocês?
borem seus currículos e o plano de negócios
∙∙ Ela apresenta algum ponto fraco? Qual?
solicitado pela empresa “Caixa a caixa”. Rei-
tere que é neste plano de negócios que eles
Possível solução: Um mecanismo semelhante
devem relacionar todos os equipamentos que
a um guindaste pórtico.
ela precisará adquirir para descarregar seus

96
ROBÔ ARBÓREO
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um mecanismo que simule o movimento
de um animal arbóreo.
∙∙ Conhecer os animais arbóreos.

Conteúdos curriculares presentes na aula

TA
∙∙ Animais arbóreos.
∙∙ Hábitats.
∙∙ Reflorestamento.

C
o)
Competências em foco

pr NE

id
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.

uz
∙∙ Realizar investigações.
CO
od
Desenvolvimento da aula
Na seção “Conectar”, os alunos conhecem as diferentes características dos animais arbóreos,
especialmente do bicho-preguiça, cuja locomoção serve de inspiração para a movimentação
A
re

do robô que vão construir. Em seguida, as equipes devem montar um robô que se movimente
M

de modo semelhante ao bicho-preguiça.


er

Após a montagem, os alunos exploram as características tecnológicas da montagem, como a


p A

finalidade das engrenagens e do sistema de alavancas responsável pela locomoção do robô. O


s

desafio final consiste em modificar o robô para que ele se desloque em um cabo de vassoura
e
(n GR

inclinado. Cada equipe apresenta e expõe a solução do desafio ao professor e aos colegas.
od

Ponto de atenção
O

Na seção “Analisar”, os alunos podem ter dificuldade em compreender o funcionamento das


ão

engrenagens e a transferência do torque do motor para o braço do robô, que funciona como
PR

uma alavanca puxando o robô para a frente. Fique atento para ajudá-los a perceber a função
dessas estruturas para a locomoção.

Material necessário
Cabo de vassoura.

97
CONECTAR
Após a leitura da seção “Conectar”, discuta com
os alunos as principais características dos ani-
mais arbóreos e as vantagens e desvantagens
de uma vida sobre as árvores. O bicho-preguiça
pode ser usado como exemplo.

A seguir, faça algumas mediações possíveis:

TA
• Vocês já subiram em árvores? Qual é
a maior dificuldade para escalar uma
árvore? Subir, descer ou andar nos

C
troncos? Qual a técnica mais eficiente?

o)
pr NE
(Respostas abertas. A ideia é discutir

id
um pouco as dificuldades e as soluções

uz
encontradas.) CO
od
• Vocês já viram um bicho-preguiça?
Prestaram atenção em seus movimentos?
Descrevam seus movimentos. (Respostas
A
re

abertas. É importante relembrar as


M

principais características apontadas no


er

texto para ajudá-los a compreender melhor


p A

a montagem.)
s
e
(n GR
od

• Vocês já experimentaram andar


pendurados nas árvores? E nos brinquedos
O

de parques? Qual a maior dificuldade?


ão

Vocês dormiriam nesta posição?


PR

(Respostas abertas. É interessante


explorar a sensação e a dificuldade de
andar como a preguiça.)

• Por que a preguiça não precisa tanto


do sentido da visão? (O objetivo é falar
sobre uma característica adaptativa
do bicho-preguiça, que, por ter hábitos
noturnos, não precisa muito da visão,
mas, sim, de um bom sentido olfativo
para identificar comida.)

98
CONECTAR
Se possível, mostre os vídeos a seguir sobre
bichos-preguiça:

∙∙ Bicho-preguiça. Disponível em: <http://


bit.ly/1pkZmaO>. (Acesso em: set. 2016.)
Duração: 7min7s.
∙∙ Conheça as estratégias de sobrevivência
do bicho-preguiça na natureza. Disponível
em: <http://bit.ly/Pregu123 >. (Acesso em: set.

TA
2016.) Duração: 4min17s.

Nos vídeos a seguir é possível mostrar aos alu-

C
o)
nos o movimento das preguiças no solo, abor-

pr NE
dado na seção:

id
∙∙ <http://bit.ly/1Ak4emj>. (Acesso em: set. 2016.)

uz
Duração: 1min27s. O vídeo mostra uma CO
preguiça atravessando a BR 262, no

od
Espírito Santo.
∙∙ <http://bit.ly/12yiOLZ>. (Acesso em: set. 2016.)
Duração: 1min19s. Vídeo gravado em
A
re
uma estrada da Costa Rica mostra uma
preguiça atravessando-a.
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

99
CONSTRUIR
Os alunos vão construir um robô que deve possuir
uma locomoção inspirada no bicho-preguiça. O
passo a passo desta montagem requer muita
atenção, pois as engrenagens precisam estar
bem conectadas para um bom funcionamento.

Simulando um galho, o robô deve se deslocar so-


bre um cabo de vassoura. Portanto, é necessário
disponibilizar um cabo de vassoura por equipe.

TA
Caso não seja possível, oriente os alunos a com-
partilhar o material.

C
Importante: Se a superfície do cabo for muito

o)
pr NE
lisa, o mecanismo de locomoção pode patinar.

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

100
ANALISAR
Nesta seção, os alunos exploram as caracte-
rísticas tecnológicas da montagem. Confira as
respostas esperadas das questões propostas
aos alunos:

∙∙ É importante que eles percebam que a


finalidade das engrenagens é movimentar
os braços do robô, que funcionam como
alavancas, puxando as outras partes do

TA
robô e fazendo-o movimentar-se pelo cabo
de vassoura.
∙∙ As engrenagens têm tamanhos e funções

C
o)
diferentes. É fundamental que eles notem

pr NE
que a transferência de torque do motor para

id
o braço do robô ocorre por uma sequência

uz
de engrenagens, da menor para a maior. CO
Lembre-os de que essa relação de proporção

od
entre as engrenagens leva a uma redução
da velocidade e a um aumento do torque.
No caso da preguiça, essa característica é
A
re
essencial, pois ela anda muito devagar e
precisa de muita força (tração) para subir e
M
er

se pendurar nos galhos.


p A

∙∙ Dependendo da inclinação escolhida pela


s

equipe, a tração das patas do robô pode


e
(n GR

não ser suficiente para movimentá-lo. Ao


od

pensarem em uma saída para o problema,


os alunos já estarão se preparando para
O

o desafio final da seção “Continuar”. É


ão
PR

importante que eles reconheçam o papel das


patas e das garras na locomoção do bicho-
-preguiça. A solução é criar um mecanismo
que simule essas garras, aumentando o
atrito com o cabo de vassoura.

101
ANALISAR CONTINUAR
∙∙ Os alunos devem calcular o tempo de O desafio das equipes agora será aperfeiçoar a
deslocamento do robô e associá-lo à montagem do robô para que ele se locomova
velocidade do bicho-preguiça, concluindo em um cabo de vassoura levemente inclinado. A
que ele se movimenta muito devagar. modificação do projeto é livre, mas é importante
∙∙ Os alunos podem ter dificuldades para que os alunos percebam que é preciso aumentar
calcular o tempo de deslocamento para a tração. Podem ser usadas as peças LEGO® com
4,5 m com base no tempo cronometrado borrachas (como os pneus) para simular as garras
em 1 metro. Explore os resultados, do bicho-preguiça, dando-lhe maior aderência.
relacionando-os às características do bicho-

TA
-preguiça discutidas na seção “Conectar”. Ao final, organize uma demonstração coletiva
dos robôs em um cabo de vassoura para que as
soluções encontradas sejam compartilhadas. Ava-

C
o)
lie com os alunos qual delas é a mais adequada.

pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

102
CONTINUAR
AMPLIANDO O TRABALHO

Ciências: É possível explorar em uma pesquisa Mesmo longe do solo há muitos perigos para os
a evolução adaptativa de alguns dos animais animais arbóreos. O maior deles é a destruição
arbóreos de acordo com seu hábitat. As carac- das árvores pelas queimadas e pela extração
terísticas adaptativas desses animais garantiram ilegal de madeira. As queimadas, além de matar
por séculos sua sobrevivência em florestas e muitos animais, destroem o hábitat natural das
savanas repletas de perigos no solo. várias espécies de animais arbóreos. Sem ter

TA
onde viver e o que comer, muitos animais aca-
Os coalas, por exemplo, são tradicionais da Aus- bam não sobrevivendo ou invadem outras áreas
trália e enfrentam variações de temperatura du- e acabam mortos.

C
rante o ano. Para suportarem condições extremas,

o)
seu pelo é bem grosso e impermeável, como uma Hoje, no Brasil, temos uma área consideravelmen-

pr NE

id
lã, protegendo-os do frio e da chuva. te menor de florestas onde os animais podem

uz
viver tranquilamente sobre as árvores. Estudos
Nas preguiças, por exemplo, o pelo cresce do mostram que restam somente 7% da Mata Atlân-
CO
od
ventre em direção ao dorso, diferentemente dos tica, que, antes, cobria todo o litoral brasileiro.
demais mamíferos, resultado de uma adaptação Se achar pertinente, solicite aos alunos uma pes-
pelo fato de o animal permanecer quase o tempo quisa aprofundada sobre cada espécie de animal
A
re
todo de cabeça para baixo. Essa adaptação permi- arbóreo citado na seção “Conectar”. Peça-lhes
te, por exemplo, que a água da chuva corra sobre que montem um painel ou infográfico com as
M

seu corpo. Além disso, sua pelagem as disfarça informações.


er

bem em meio às copas das árvores.


p A
s
e
(n GR
od
O

CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
ão
PR

Ecologia: Três aspectos diferentes podem ser


trabalhados:

∙∙ A importância da preservação do meio


ambiente e, consequentemente, das árvores
para a preservação das espécies arbóreas.
∙∙ A necessidade de ampliar as áreas de
conservação que continuam ameaçadas
com a extração ilegal das árvores.
∙∙ As diferentes formas de reflorestamento
e suas consequências para a preservação
das espécies.

103
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
A situação-problema apresentada nesta aula das. No final, você pode promover um debate
CO
od
exige que os alunos pensem em uma ou mais comparando-as e analisando a adequação de
soluções que possam ajudar Cassandra e sua cada uma delas para resolver o desafio propos-
ONG, que tem apenas cinco voluntários, a to. Lance as seguintes perguntas para ajudá-lo
A
re
plantar 100 novas mudas em apenas um dia. na mediação:
As perguntas a seguir podem orientá-lo nesta
∙∙ O que vocês construíram?
M

mediação e instigar os alunos a solucionar o


er

∙∙ Como o mecanismo que vocês construíram


problema:
p A

ajudará Cassandra e sua ONG a plantar


s

∙∙ Vocês sabem o que é uma ONG? E o que 100 novas mudas em apenas um dia?
e
(n GR

elas fazem? ∙∙ Aliás, como ele funciona? Ele é


od

∙∙ Já ouviram falar na expressão “terceiro motorizado?


setor”? E o que ela significa, vocês sabem? ∙∙ Que peças vocês utilizaram nesta
O

∙∙ Há alguém de sua família que seja construção?


ão
PR

voluntário de uma ONG? ∙∙ Quando você e sua equipe se decidiram


∙∙ E vocês, já realizaram algum trabalho por esta solução, vocês ficaram satisfeitos?
voluntário? Qual? Vocês se esforçaram para encontrá-la?
∙∙ E reflorestamento, vocês sabem o que é? ∙∙ Agora, comparando a solução de sua
∙∙ Como vocês imaginam que seja uma área equipe com as das demais, qual delas
reflorestada? Vocês já viram uma? melhor soluciona o problema de Cassandra
e de sua ONG? Por quê?
Deixe que os alunos construam livremente em
equipe o mecanismo que, na opinião deles, Ao final da aula, solicite aos alunos que des-
poderia ajudar Cassandra e sua ONG a plantar montem suas construções e organizem seus
100 novas mudas em apenas um dia. Quando kits LEGO®.
as construções estiverem prontas, peça às
Possível solução: Um robô sementeiro e/ou
equipes que apresentem as soluções encontra-
um robô plantador.

104
AUTÔMATO
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um felino com as peças do kit
LEGO® inspirado no leão autômato criado por
Leonardo da Vinci.
∙∙ Transformar o felino construído em um
autômato.

TA
∙∙ Avançar no conhecimento das peças rosca-
-sem-fim e alavanca.

C
Conteúdos curriculares presentes na aula

o)
∙∙ Autômatos.

pr NE

id
∙∙ Mecanismos simples.

uz
Competências em foco
CO
od
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.
∙∙ Realizar investigações.
A
re

Desenvolvimento da aula
M

A seção “Conectar” apresenta o tema da aula aos alunos, convidando-os a refletir sobre o que
er

são, o que caracteriza e como funcionam os autômatos e, a seguir, a respeito das diferenças
p A

que há entre eles e os robôs. Na seção “Construir”, as equipes são desafiadas a montar com as
s

peças do kit LEGO um felino inspirado no leão autômato criado por Leonardo da Vinci no século
e
(n GR

XV. A seção “Analisar” é dedicada à investigação do funcionamento do felino construído. Aqui


od

os alunos deverão identificar os mecanismos que fazem com que o motor transfira movimento
para as patas do felino e reconhecer a função da rosca-sem-fim e da alavanca na locomoção
O

dele. A seção “Continuar” apresenta um novo desafio às equipes, que é o de construir um felino
ão
PR

autônomo de verdade, ou seja, não motorizado, mas capaz de movimentar suas patas (para
cima e/ou para baixo) ou sua cabeça (para a esquerda e/ou para a direita).

Ponto de atenção
Atenção especial para o desafio proposto na seção “Continuar”, que é o de transformar o felino
em um autômato. É possível que o desafio de projetar um mecanismo construído apenas com
engrenagens e alavancas, para movimentar a cabeça e as patas do felino, seja de difícil resolução
para muitos alunos. Portanto, não deixe de retomar com eles a ideia de transferência de força
de uma fonte mecânica (utilizando os exemplos da caixinha de música e/ou do relógio cuco) e
orientá-los a pensar em como construir uma fonte de energia mecânica usando carretéis e polias.

105
CONECTAR
A proposta é apresentar o tema da aula aos
alunos, com base, em um primeiro momento,
na sondagem do que eles sabem e/ou pensam
sobre os autômatos. Eis algumas mediações
possíveis:

• Vocês já viram um autômato? Onde?


E vocês sabem como eles funcionam?

TA
(Estimule os alunos a relacionar e a
compreender o que caracteriza um
autômato, com base em diferentes

C
o)
exemplos, além dos apresentados no

pr NE
fascículo do aluno. Aqui é importante

id
destacar que os autômatos são movidos

uz
por energia mecânica e que eles costumam CO
od
reproduzir movimentos de seres animados,
como homens e animais.)
A

• E vocês sabem o que diferencia um


re

autômato de um robô? O que caracteriza


M

os robôs? (Aqui é importante enfatizar a


er

questão da fonte motriz e da autonomia


p A
s

associada a ela.)
e
(n GR
od
O
ão
PR

106
CONECTAR
Ao tratar do autômato criado por Leonardo da
Vinci é fundamental que você compartilhe com
os alunos imagens e/ou vídeos da criação de
Leonardo disponíveis na internet, como este,
por exemplo: <http://bit.ly/1yrp0SF>. (Acesso em: set.
2016.)

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od

CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
O
ão
PR

Tecnologia: A memória dos movimentos mecâ-


nicos dos autômatos foi precursora da memória
computacional, assim como o pensamento so-
bre a sequência de movimentos foi precursor
dos algoritmos de programação. Aqui é possível
aprofundar, portanto, esta perspectiva histórica
da tecnologia da programação.

Robótica: Outro aspecto possível de ser aprofun-


dado é a ancestralidade do autômato sobre o robô.
Ele pode suscitar uma discussão filosófica sobre
os pilares da robótica e as diferentes finalidades
atribuídas ainda hoje ao autômato e ao robô.

107
CONSTRUIR
Nesta aula, as equipes são desafiadas a montar
com as peças do kit LEGO® um felino inspirado
no leão autômato de Leonardo da Vinci. Aqui é
fundamental, portanto, que você compartilhe
com os alunos, caso ainda não o tenha feito na
seção anterior, imagens e/ou vídeos da criação
de Leonardo disponíveis na internet, como este,
por exemplo: <http://bit.ly/1yrp0SF>. (Acesso em: set.
2016.)

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

108
ANALISAR
Esta seção é dedicada à investigação do funcio-
namento do felino construído com as peças do
kit LEGO®. Em um primeiro momento, portanto,
os alunos são instigados a identificar os meca-
nismos que fazem com que o motor transfira
movimento para as patas do felino. É esperado
que eles notem que o motor está conectado
a um eixo que possui duas roscas-sem-fim e
estas a duas engrenagens 8 dentes, e então

TA
concluam que são as engrenagens que, quando
giram, movimentam as quatro alavancas, que,
por sua vez, fazem mover as patas do felino,

C
o)
cujo andar é alternado devido ao modo como

pr NE
as patas estão montadas.

id
uz
Em um segundo momento, portanto, os alunos CO
são convidados a modificar a posição do conec-

od
tor cinza que há em cada uma das patas (e que
funciona como um “joelho”) e a analisar se há
diferença na movimentação do felino e a des-
A
re
crevê-la. E a responder, a seguir, se é possível
encaixar os conectores em diferentes posições,
M
er

quais e por quê? Aqui espera-se que eles, com


p A

base na ideia de que um felino não tem joelhos


s

de diferentes alturas, concluam que é preciso


e
(n GR

que os conectores estejam posicionados todos


od

na mesma altura e que é este posicionamento


dos conectores que garante estabilidade ao
O

andar do felino que construíram. Não deixe de


ão
PR

orientá-los a observar a amplitude de sua pas-


sada em ambos os momentos e compará-las.

Por fim, é proposta uma reflexão a respeito


das diferenças e semelhanças que há entre o
leão autômato de Leonardo da Vinci e o felino
construído por eles e também sobre o que dife-
rencia um robô de um autômato. A ideia é que
eles formalizem esta diferença com base na
autonomia da fonte motriz. Esta é uma reflexão
importante e que embasará o desafio sugerido
na seção “Continuar”.

109
CONTINUAR
Nesta seção, as equipes são novamente desafia-
das. Mas o desafio agora é a construção de um
autômato. (Daí a importância da reflexão pro-
posta na seção anterior.) Tanto o projeto quanto
a montagem são livres. Ainda assim é preciso
que os alunos estejam atentos às orientações
enunciadas: o autômato não pode ser motoriza-
do e deve ser capaz de movimentar suas patas
(para cima e/ou para baixo) ou sua cabeça (para

TA
a esquerda e/ou para a direita).

É possível que o desafio de projetar uma fonte

C
o)
de energia mecânica, ou seja, um mecanismo

pr NE
construído apenas com engrenagens e alavancas,

id
para movimentar a cabeça e as patas do felino,

uz
seja de difícil resolução para muitos alunos. Por- CO
tanto, não deixe de retomar com eles a ideia de

od
transferência de força de uma fonte mecânica
(utilizando os exemplos da caixinha de música e/
ou do relógio cuco) e orientá-los a pensar como
A
re
construir uma fonte de energia mecânica usando
carretéis e polias.
M
er
p A

Ao final, convide as equipes a apresentar os autô-


s

matos por elas construídos aos colegas de classe,


e
(n GR

compartilhando com eles as dificuldades surgidas


od

na resolução deste desafio e as soluções encon-


tradas. O importante aqui são a socialização das
O

experiências e a troca de ideias. CONEXÕES INTERDISCIPLINARES


ão
PR

Arte e História: O tema desta aula e o modo como


ele é desenvolvido constituem uma excelente
oportunidade para explorar a vida e a obra de
Leonardo da Vinci e o contexto histórico em que
ele viveu e trabalhou.

Arte e Língua Portuguesa: Aproveitando o tema


desta aula, você pode assistir com os alunos (na
íntegra ou não, como julgar mais adequado) ao
filme A invenção de Hugo Cabret (direção de Mar-
tin Scorsese, 2011), inspirado em um autômato
construído pelo relojoeiro suíço Henri Maillardet.

110
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
Esta situação-problema convida os alunos a
CO
avulsa. Caso julgue interessante, exponha o

od
construir um protótipo do ornitóptero, apa- protótipo de todas as equipes à classe, antes
relho inventado por Leonardo da Vinci no que elas iniciem a construção, e faça as se-
século XV. Aqui é importante, portanto, que guintes mediações:
A
re
você os auxilie a compreender o que era este
∙∙ Como funciona o protótipo de ornitóptero
aparelho e como ele funcionava (ou como
M

que vocês esboçaram?


er

Leonardo pretendia fazê-lo funcionar).


∙∙ Ele é motorizado? Por quê?
p A
s

Explore a imagem apresentada (e, se julgar ∙∙ Há algum ponto fraco no projeto de sua
necessário, outras disponíveis na internet) e, equipe? Qual?
e
(n GR

então, lance as seguintes questões às equipes: ∙∙ Agora, comparando o projeto de sua equipe
od

com os das demais, vocês acreditam que o


∙∙ Vocês entenderam o que é um ornitóptero?
mecanismo de voo é um ponto forte ou um
O

∙∙ Vocês sabem quem foi Leonardo da Vinci?


ponto fraco do projeto? Por quê?
ão

O que vocês já ouviram falar sobre ele?


PR

∙∙ Com que peças vocês pensam em construir


∙∙ Que outras invenções de Leonardo vocês
este aparelho?
conhecem? Há alguma de que vocês mais
∙∙ E as asas, vocês pensam em construí-las com
gostem?
que materiais? E como vocês pretendem
∙∙ Vocês já pensaram em inventar algum
acoplá-las?
aparelho que possa voar? Como ele seria?
E como ele funcionaria?
Deixe que eles criem livremente em equipes
∙∙ Há algum outro aparelho que vocês já
e peça que, ao término da montagem, eles
pensaram em inventar? Qual? Para que ele
comparem o resultado final com o esboço
serviria?
em exposição. Ao final da aula, solicite aos
alunos que desmontem suas construções e
A seguir, sugira aos alunos que, em um pri-
organizem seus kits LEGO®.
meiro momento, esbocem o protótipo que eles
devem construir, desenhando-o em uma folha Possível solução: Um protótipo do ornitóptero.

111
DESAFIO QUADRÚPEDE
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um mecanismo que simule o
movimento de um quadrúpede.
∙∙ Retomar a experiência e o conhecimento
adquiridos em aulas anteriores.

TA
Conteúdos curriculares presentes na aula
∙∙ O andar dos quadrúpedes.
∙∙ Movimento.

C
o)
Competências em foco

pr NE

id
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.

uz
∙∙ Realizar investigações.
CO
od
Desenvolvimento da aula
Na seção “Conectar”, os alunos conhecem a locomoção de animais quadrúpedes e relembram
montagens que fizeram em aulas passadas. Conhecem também o robô AlphaDog. Em seguida,
A
re

as equipes devem criar um robô quadrúpede sem o passo a passo de montagem.


M

Após a construção, os alunos são convidados a refletir sobre os processos de criação e construção
er

do robô. O foco desta aula é o projeto de montagem, no qual eles devem retomar todo o
p A

aprendizado sobre alavancas e engrenagens de montagens anteriores para construir um robô


s

quadrúpede, ou seja, que se locomova com as quatro patas de forma alternada. O desafio
e
(n GR

final consiste em modificar o robô quadrúpede de forma que ele possa correr uma distância
od

determinada o mais rápido possível.


O

Ponto de atenção
ão

O grande desafio da aula é a construção de um robô quadrúpede sem o passo a passo de


PR

montagem. Eles até podem usar as montagens anteriores, mas a proposição deve ser nova.

112
CONECTAR
Após a leitura da seção “Conectar”, discuta com os
alunos sobre a movimentação dos quadrúpedes.
Sugira, de uma forma que não cause estranheza,
que eles imitem o andar quadrúpede na sala.

Seguem algumas mediações possíveis:

• Como é o andar quadrúpede? O

TA
que vocês acharam de imitar o andar
quadrúpede? (Respostas abertas.
É importante que eles entendam a

C
alternância das passadas.)

o)
pr NE

id
• Quais são as vantagens do andar

uz
quadrúpede? (Resposta esperada: CO
estabilidade, agilidade, velocidade.)

• Vocês se lembram das principais


características do robô arbóreo? Quais od
A
re
eram? Como ele andava? Ele é quadrúpede?
Por quê? (A ideia é relembrar as principais
M
er

características da montagem deste robô


p A

para ajudá-los na seção “Construir”.)


s
e
(n GR

• Vocês se recordam do robô quadrúpede?


od

Como ele funcionava? Ele andava rápido?


Para que ele servia? Quais são as diferenças e
O

as semelhanças em relação ao robô arbóreo?


ão
PR

(A ideia é que retomem o conhecimento


adquirido em montagens anteriores.)

• Vocês se lembram de mais alguma


montagem que possa ser considerada
um robô quadrúpede? Quais? Por quê?
(Respostas abertas.)

• Quais as principais peças que auxiliam


no movimento dos robôs quadrúpedes?
(É importante que eles se lembrem das
engrenagens e das alavancas.)

113
CONECTAR
É preciso discutir com eles como funcionavam
os robôs já montados, as principais peças e os AMPLIANDO O TRABALHO
sistemas de alavancas e engrenagens, respon-
sáveis por transformar o torque do motor em Ciências: É interessante exibir aos alunos alguns
movimento. vídeos que possam exemplificar determinados tó-
picos do texto da seção “Conectar”. Sugerimos
alguns deles:

∙∙ Animação com a sequência de fotos “Cavalo

TA
em movimento”, de Muybridge. Disponível
em: <http://bit.ly/1BAwEMT>. (Acesso em: set.
2016.) O vídeo, que serve para demonstrar

C
a animação da sequência de fotos do cavalo.

o)
pr NE
Muybridge, utilizou 20 câmeras que captaram

id
o cavalo galopando, e com essa sequência

uz
CO provou que ele ficava com as quatro patas
fora do chão enquanto corria.

od
∙∙ Aproveite para comentar que esse processo
de fotografar quadro a quadro é precursor do
cinema. Entre uma foto e outra, o animador
A
re
muda um pouco a posição dos objetos.
Quando se projetam 24 fotos por segundo,
M
er

ocorre a ilusão do movimento. O filme Fuga


p A

das galinhas foi feito com essa técnica.


s

Essa ilusão acontece porque nossa retina


e
(n GR

retém a imagem de um objeto por fração de


od

segundo, ou seja, nessa fração a imagem do


objeto permanece na retina. Se colocarmos
O

uma nova imagem do objeto, teremos a


ão

ilusão do movimento. O fenômeno se chama


PR

persistência retiniana. Os alunos podem


pesquisar essa técnica e fazer experimentos
com desenhos animados. Confira alguns
brinquedos ópticos no endereço <http://bit.
ly/1zaKHoY>. (Acesso em: set. 2016.)

Os vídeos a seguir demonstram o AlphaDog


em ação:
∙∙ AlphaDog, U.S. Marines Robot Pack Animal
- Legged Squad Support System. Disponível
em: <http://bit.ly/1nuj05e>. (Acesso em: set. 2016.)
∙∙ <http://bit.ly/2dpO2M1>. (Acesso em: set. 2016.)

114
CONSTRUIR
Nesta montagem, as equipes vão construir um
mecanismo que simule o andar de um quadrúpe-
de sem o apoio do passo a passo de montagem.
Eles vão se basear no repertório adquirido nas
aulas passadas. Incentive-os acompanhando o
trabalho das equipes e orientando-os sempre
que necessário. Para facilitar o entendimento
dos alunos, faça uma lista de alguns animais
quadrúpedes para que eles tenham uma ideia

TA
sobre suas possibilidades de montagem e, se
possível, solicite a cada equipe que construa
um animal diferente.

C
o)
pr NE
Por se tratar de uma montagem sem o passo a

id
passo, é normal surgirem dificuldades em criar

uz
uma montagem que funcione perfeitamente. O CO
importante é que eles exercitem sua criativida-

od
de, capacidade imaginativa e se empenhem em
aplicar os conhecimentos adquiridos em aulas
passadas.
A
re

Em seguida, sugerimos que você exiba em sala


M
er

de aula alguns vídeos de animais quadrúpedes


p A

para que os alunos observem como eles se mo-


s

vimentam e tenham parâmetros para construir


e
(n GR

um mecanismo com base nas observações:


od

∙∙ Guepardo correndo em slowmotion!


O

Disponível em: <http://bit.ly/1uowYG6>. (Acesso


ão
PR

em: set. 2016.) Duração: 7min08s.


∙∙ Arabian horse amazing slowmotion.
Disponível em: <http://bit.ly/2di4v7P>. (Acesso
em: set. 2016.) Duração: 2min54s.
∙∙ Elefante LEGO® MINDSTORMS Education
EV3. Disponível em: - <http://bit.ly/1BAwWDu>.
(Acesso em: set. 2016.) Duração: 037s.
∙∙ Programa Aventura selvagem/Elefantes/
Parte 3. Disponível em: <http://bit.ly/1yUxTV9>.
(Acesso em: set. 2016.) Duração:
10min43s.

115
ANALISAR
Neste momento, os alunos devem refletir sobre
todo o processo que vivenciaram na criação
e montagem do robô quadrúpede. Depois de
eles responderem às questões do fascículo,
promova uma roda de conversa para que todos
compartilhem as experiências e o aprendizado
e faça as seguintes mediações:

TA
• O que é um quadrúpede? Quais peças
devem ser utilizadas na criação das
quatro patas?

C
o)
pr NE
• O que deve ser adaptado para que o

id
mecanismo não fique derrapando enquanto

uz
se move? CO
od
• Como vocês organizaram e distribuíram as
tarefas na equipe para construir o projeto?
A
re

• Expliquem como fizeram para transferir


M
er

o movimento do motor para que as


quatro patas se movimentassem?
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

116
CONTINUAR
O desafio apresentado nesta seção é aperfei-
çoar a montagem para que possa correr o mais CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
rápido possível. Organize uma corrida entre os
protótipos da sala para estimular a competiti- Arte: Aproveitando o gancho da sequência de
vidade entre as equipes. Monte uma pista, e o fotos do cavalo em galope, seria interessante
robô que percorrer a distância estabelecida no solicitar aos alunos uma pesquisa de pintu-
menor tempo possível será o vencedor. ras anteriores e posteriores ao advento da fo-
tografia. Os alunos podem montar um painel
Importante: É fundamental observar a velo- com as imagens e fazer as comparações sobre

TA
cidade dos mecanismos criados pelos alunos. a representação de movimentos. Os alunos
Se eles forem lentos, o ideal é um percurso de podem também consultar obras no endereço
aproximadamente 30 cm. Mas, se forem velozes, disponível em: <www.artcyclopedia.com/>. (Acesso

C
em: set. 2016.)

o)
o percurso pode ser maior. Avalie e determine

pr NE
consensualmente o tamanho da pista.

id
Por exemplo, no quadro Turco atacando com ca-

uz
valo cinza (1832), de Eugène Delacroix, a repre-
sentação de cavalos correndo, sem o movimento
CO
od
alternado, difere da constatação feita pela se-
quência fotográfica de Muybridge. Se achar con-
veniente, exiba o quadro na classe e compare-o
A
re
com as fotos do cavalo.
M

Fotografia: Se houver tempo disponível e você


er

achar pertinente, solicite uma pesquisa sobre o


p A
s

CONTINUAR fotógrafo Muybridge, o que pode ser muito impor-


tante para que os alunos entendam os conceitos
e
(n GR

O desafio de sua equipe agora será aperfeiçoar o robô quadrúpede para


que ele corra o mais rápido possível.
od

fundamentais para o desenvolvimento do cinema


Seu professor fará uma pista de corrida, e o vencedor será aquele que
percorrer a distância estabelecida no menor tempo possível. e da técnica de animação (stop motion).
O
ão
PR

131

117
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
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od
Nesta situação-problema, os alunos são con- A retomada de montagens anteriores também
vidados a construir uma centopeia com as pode auxiliar os alunos a pensar em uma ou
peças do kit LEGO®. Você pode aproveitar a mais soluções para este desafio:
A
re
oportunidade para, em um primeiro momen-
∙∙ Vocês se lembram do felino inspirado no
to, ampliar e/ou retomar com eles os conteú-
M

leão autômato de Leonardo da Vinci que


er

dos de Ciências referidos, lançando questões


vocês construíram na aula anterior? Como
como:
p A
s

ele se movimentava?
∙∙ Vocês já estudaram este grupo de animais, ∙∙ Qual a solução encontrada por vocês para
e
(n GR
od

os invertebrados? Vocês sabem quais são transformar o felino em um autômato,


as principais características deste grupo? vocês se lembram?
∙∙ Além da centopeia, que outros animais
O

invertebrados vocês conhecem? Deixe que os alunos criem livremente em


ão
PR

∙∙ Aliás, vocês já viram uma centopeia? equipe. Quando as montagens estiverem con-
∙∙ Além do grupo dos invertebrados, que cluídas, oriente as equipes a apresentar as
outros grupos existem no reino animal? soluções encontradas. O importante aqui são
Vocês poderiam citar algum? a socialização das experiências e a troca de
ideias.
E, em um segundo momento, auxiliar as equi-
Ao final da aula, solicite aos alunos que des-
pes na organização do planejamento da tarefa:
montem suas construções e organizem seus
∙∙ Com que peças vocês pensam construir a kits LEGO.
centopeia?
Possível solução: Uma centopeia ou um me-
∙∙ Vocês imaginam utilizar o motor nesta
canismo semelhante aos autômatos construí-
montagem? Como?
do em outras aulas com um número maior de
∙∙ Quantos pares de pernas terá a centopeia
pares de perna.
de vocês? E como elas de movimentarão?

118
Anotações

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Anotações

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