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ano


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do educador
manual
AGNUS Educação e Tecnologia
Alameda Terracota 2015 sala 216
Bairro Cerâmica – São Caetano do Sul – S.P.
CEP: 09531-190
Telefone: +55 11 4266-0609

Obra realizada e licenciada por


EDACOM TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMATICA LTDA.

TA
Direção educacional e produção editorial:
Maristela Lobão de Moraes Sarmento.
Produção editorial:

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Ana Pelegrini, Mariane Genaro e Vera Lúcia Rocha.

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Edição de texto: Ana Pelegrini.

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Revisão: Paulo Roberto de Morais.

uz
Pesquisa iconográfica: Letícia Palaria e Sueli Costa.
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Design gráfico: Arthur Sacek, Cleber Carvalho,
Giovana Matheus, Marília Castelli e
Mare Magnum Artes Gráficas Ltda.
A

Ilustração: Cleber Carvalho e Tom Bojarczuk.


re

Design de produto: Arthur Sacek, Gabriel Mendonça,


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Jéssica Ferrari, Kevyn Tuleu, Matheus Pessôa, Rafael Munhoz


e Victor Daga.
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s

Coautores: Vinicius Signorelli, Jefferson Feitosa,


e
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Antônio José Lopes Bigode, Claudia Stefanneli Ribeiro e


od

Renata Violante.
Leitura crítica: Luís Carlos de Menezes e Maria Tereza Perez Soares.
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Programa INVENTUS Educação Tecnológica: 1 ano: educador /


Vinicius Signorelli {et al}. - - 1.ed.- - São Caetano do Sul, SP:
Agnus Educação e Tecnologia, 2016.
(Programa INVENTUS Educação Tecnológica)

ISBN 978-85-93182-01-3

1. Ensino Fundamental. 2. Interdisciplinaridade na educação. 3.


Tecnologia. I. Feitosa, Jefferson. II. Bigode, Antônio José Lopes.
III. Ribeiro, Claudia Stefanneli. IV. Violante, Renata. V. Título. VI.
Série.

CDD – 370.115
TA
Manual do Educador

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1º ANO
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Vinicius Signorelli
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Jefferson Feitosa
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Antônio José Lopes Bigode


e
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Claudia Stefanneli Ribeiro


od

e Renata Violante
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1ª edição
2016

Agnus Educação e Tecnologia


São Caetano do Sul – São Paulo
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SUMÁRIO
PEÇAS LEGO® . . ......................................................... 5
Situação-problema. . .............................................. 10

MAIS PEÇAS LEGO®................................................ 11

TA
Situação-problema. . .............................................. 17

C
o)
pr NE

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TORRE....................................................................... 18

uz
Situação-problema. . .............................................. 24
CO
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A
re
PONTE....................................................................... 25
Situação-problema. . .............................................. 32
M
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p A
s

CARRETA. . ................................................................. 33
e
(n GR

Situação-problema. . .............................................. 40
od
O
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CAMINHÃO . . ............................................................... 41
PR

Situação-problema. . .............................................. 47

MÁQUINA DE ONDULAR PAPEL . . ............................ 48


Situação-problema. . .............................................. 55

ROBÔ......................................................................... 56
Situação-problema. . .............................................. 62
3
CINEMINHA . . .............................................................. 63
Situação-problema. . .............................................. 69

VENTILADOR............................................................ 70

TA
Situação-problema. . .............................................. 76

C
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pr NE
GANGORRA............................................................... 77

id
Situação-problema. . .............................................. 85

uz
CO
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GUINDASTE............................................................... 86
A
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Situação-problema. . .............................................. 92
M
er
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s

MÁQUINA DE EMOÇÕES . . ........................................ 93


e
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Situação-problema. . .............................................. 99
O
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AVIÃO.. ....................................................................... 100


Situação-problema. . .............................................. 106

BARCO A VELA. . ...................................................... 107


Situação-problema. . .............................................. 113

FOGUETE.. ................................................................. 114


Situação-problema. . .............................................. 120
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PEÇAS LEGO®
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Conhecer as peças LEGO® do kit 9656.
∙∙ Conhecer a estrutura do fascículo do aluno.
∙∙ Praticar encaixes entre as peças LEGO.

Conteúdos curriculares

TA
∙∙ Formas geométricas.

Competências em foco

C
∙∙ Modelar.

o)
∙∙ Resolver problemas.

pr NE

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Desenvolvimento da aula

uz
A aula começa com uma conversa sobre a experiência dos alunos com as peças LEGO e a
CO
od
apresentação do artista plástico estadunidense Nathan Sawaya.

A seção “Construir” desafia os alunos a criar uma montagem usando todas as peças do kit 9656.

A aula continua com atividades que possibilitam explorar e conhecer as peças do kit, como marcar
A
re
em uma tabela aquelas que os alunos consideraram as mais difíceis de usar na construção, e
identificar uma montagem secreta usando somente o toque das mãos.
M
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Ponto de atenção
p A
s

Este é o primeiro contato com as peças LEGO do kit 9656, então, considere a possibilidade de
e
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realizar uma aula prévia para que os alunos façam uma exploração coletiva do material. Se o
od

tempo disponível não permitir, deixe que os alunos conheçam o material antes do início desta
primeira aula.
O

Com os alunos organizados em roda, você pode manusear o fascículo do aluno com eles e
ão
PR

conversar sobre a capa, o nome das aulas e seu conteúdo. Observe os comentários dos alunos
e as hipóteses que eles têm sobre o material e as montagens.

Oriente a observação sobre a organização do fascículo e das aulas e ajude-os a perceber que
uma aula é dividida em quatro seções: “Conectar”, “Construir”, “Analisar” e “Continuar”.

Antes de ler a proposta da seção “Construir”, você pode apresentar o primeiro combinado: as
aulas acontecerão em equipes (previamente escolhidas por você) com quatro crianças em cada.

Nesta primeira aula, todos montam, quem quiser apresenta e todos organizam os materiais.
Aos poucos, contudo, as tarefas devem ser distribuídas entre os membros da equipe (dois
construtores, um apresentador e um organizador) e alternadas a cada montagem. É importante
que os alunos assumam diferentes papéis em sua equipe. Ressalte a importância com o cuidado
com o material, que será também utilizado por outras turmas.

5
CONECTAR
Caso existam em sua classe alunos que já Observe com as crianças os trabalhos do artista
brincaram com as peças LEGO®, incentive a plástico estadunidense Nathan Sawaya feitos
participação e o intercâmbio de informações com as peças LEGO, reproduzidos no fascículo
lançando perguntas e comentários para que eles do aluno, estimulando-as a trocar impressões,
compartilhem suas experiências e expectativas hipóteses e vivências anteriores. Incentive os
a este respeito. alunos a escolher o trabalho de que mais gos-
taram e a explicitar o critério que orientou a
escolha de cada um: beleza? Dificuldade da
Quem quer contar uma experiência de montagem? Tamanho?

TA
montagem de que gostou?
Há na internet um rico acervo de imagens dos
O que foi mais gostoso: montar ou brincar trabalhos deste artista, disponível em: <­ http://

C
depois? Ou as duas coisas?

o)
www.brickartist.com/>. (Acesso em: set. 2016.)

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Quais são os desafio de fazer montagem

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com as peças LEGO? CO
od
Qual o trabalho do Nathan Sawaya de
que vocês mais gostaram? Por quê?
A
re
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PR

6
CONSTRUIR
Comente as construções apresentadas no fas-
cículo do aluno e leia com os alunos o desafio
desta aula, que é fazer uma montagem com
todas as peças do kit.

Saliente os cuidados que todos devem ter com


as peças – organização e manutenção. Para a
atividade, é importante mantê-las na caixa ou
sobre a mesa para classificação e escolha.

TA
Durante o momento de construção, circule entre
os grupos para realizar pequenas intervenções,

C
o)
problematizando e favorecendo a circulação

pr NE
de ideias e informações. As falas das crianças

id
revelam muito de suas hipóteses, seus saberes

uz
e desafios, portanto, registrá-las pode ajudá-lo CO
a avaliar e a planejar futuras propostas e inter-

od
venções didáticas.
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ANALISAR
Conforme as equipes forem terminando, oriente
os alunos a circular as peças na tabela, mar-
cando aquelas que eles encontraram maior
dificuldade de usar, e convide-os a pensar sobre
os motivos desse desafio com determinadas
peças do kit.

Você pode propor que as crianças observem


os trabalhos das outras equipes para que elas

TA
conheçam de perto as construções dos colegas.

C
O que sua equipe montou?

o)
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Como foi essa construção?

uz
Alguma peça não foi usada? Por que não?
CO
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8
CONTINUAR
Esta seção é desafiadora e divertida. Nesta CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
brincadeira, as crianças irão utilizar o tato para
perceber as características de uma construção, Artes: De acordo com as possibilidades da esco-
inferir as peças nela utilizadas e como elas fo- la, você pode ampliar o olhar para as obras de
ram montadas. Você pode orientar os alunos Nathan Sawaya. Uma opção é projetar ou dis-
lançando questões como: ponibilizar mais obras para inspirar as crianças
antes que elas criem suas próprias montagens.
Esse processo pode ser compartilhado com a
Como os blocos foram encaixados? comunidade em uma pequena documentação/

TA
exposição de porta de sala de aula, com fotos
Que imagem vocês formaram em sua de obras do artista, construções das crianças,
imaginação? observações sobre o processo criativo com as

C
o)
peças do kit ou falas que julgar significativas

pr NE

id
nesse início de uso do material. Assim, você
começa a documentar o processo para sua

uz
Socialize essa experiência sensorial entre as
reflexão e para a divulgação do trabalho para
CO
crianças, compartilhando o prazer de encarar

od
as famílias.
o desafio e as aprendizagens realizadas.

Quando se referir a alguma peça, procure utilizar


A
re
seu nome técnico, indicado na tabela de peças.
Incentive os alunos a consultá-la também sem-
M
er

pre que necessário. Dessa forma, eles podem


p A

aprender o nome de cada peça a partir do uso


s

contínuo que fazem delas nas aulas.


e
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od
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AMPLIANDO O TRABALHO
Matemática: A utilização de tabelas no trata-
mento da informação, como o sugerido na seção
“Analisar” desta aula, em que os alunos foram
solicitados a identificar e a assinalar as peças
mais difíceis de usar, pode ser explorada por
meio de outras atividades que ampliem essa
capacidade matemática. Você pode propor, por
exemplo, outras tabelas significativas para o
grupo, como para a marcação do ajudante do
dia, da quantidade de dentes que caíram ou
das tarefas em um calendário.

9
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
Trabalhar com situações-problema significa
CO
estiverem finalizadas, oriente as equipes a

od
mobilizar recursos para tomar decisões favo- apresentar as soluções encontradas à classe.
ráveis a seus objetivos. Como nem sempre As perguntas a seguir podem orientá-lo:
recorremos a tudo de que dispomos para
∙∙ O que vocês construíram?
A
re
resolver uma situação-problema, auxilie os
∙∙ Como a montagem de vocês se relaciona
alunos conversando sobre as ideias que eles
M

com o tema da exposição?


er

têm para solucionar a situação apresentada.


∙∙ Vocês sabem onde o animal que vocês
A desta aula exige que eles pensem em uma
p A
s

construíram vive? E o que ele come? E o


solução para que a exposição não fique vazia.
som que ele faz, vocês sabem qual é?
e
(n GR

As perguntas a seguir podem orientá-lo nesta ∙∙ Por que vocês optaram por construir este
od

mediação: animal?
∙∙ Quando você e sua equipe decidiram por
O

∙∙ Vocês sabem o que é um museu? O que se


esta solução vocês ficaram satisfeitos ou
ão

faz em um museu?
PR

procuraram outras soluções?


∙∙ E uma exposição temática, vocês sabem
∙∙ Vocês ouviram as sugestões dos colegas? E
o que é? Qual o tema desta exposição? O
que sugestões foram estas?
que isso significa?
∙∙ Vocês encontraram dificuldades na
∙∙ O que vocês poderiam construir para não
resolução desta situação-problema? Quais?
deixar a exposição vazia?
E como elas foram resolvidas?
∙∙ O que vocês observam nesta imagem?

Permita que os alunos, organizados em equi- Ao término das apresentações solicite aos
pes, construam livremente as soluções por alunos que desmontem suas construções e
eles imaginadas. Mas não deixe de lembrá- organizem seus kits LEGO®.
-los de que a exposição é temática e que
Possível solução: Algum animal.
seu tema é animais. Quando as montagens

10
MAIS PEÇAS LEGO®
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Vivenciar uma atividade de comunicação e
cooperação usando as peças LEGO®.
∙∙ Participar de brincadeiras.
∙∙ Comunicar-se por meio da fala e de gestos.

TA
Conteúdos curriculares presentes na aula
∙∙ Comunicação.
∙∙ Linguagem visual (cores, imagens, formas etc.).

C
o)
Competências em foco

pr NE

id
∙∙ Comunicar.
∙∙ Formular e resolver problemas.

uz
CO
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Desenvolvimento da aula
A aula retoma os trabalhos que o estadunidense Nathan Sawaya faz com as peças LEGO e
convida os alunos a conhecer construções de parques LEGO. Na seção “Construir”, outras
montagens que serão construídas ao longo do ano são apresentadas aos alunos, que, em
A
re

seguida, são desafiados a construir uma montagem livre, brincando. No final, as crianças são
M

convidadas a adivinhar com que as montagens apresentadas se parecem (“Analisar”) e a


er

continuar a brincadeira (“Continuar”).


p A
s

Ponto de atenção
e
(n GR

A brincadeira sugerida na seção “Continuar” propõe que o colega escolhido pelas equipes
od

construa o modelo de uma montagem secreta utilizando no máximo oito peças. É muito
importante, portanto, que este aluno construa seu modelo em um local da sala onde os colegas
O

não o vejam (ou, se possível, em outro ambiente).


ão
PR

11
CONECTAR
Estimule os alunos a observar as imagens dos
parques LEGO® apresentadas, lançando ques-
tões como:

Como vocês imaginam que sejam os


parques LEGO?

O que mais chamou a atenção de vocês

TA
nestas imagens?

O que cada uma destas construções

C
representa? Vocês conseguem

o)
identificá-las?

pr NE

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De qual delas vocês gostam mais? Por
quê?
CO
od
A
re
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od
O
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PR

12
CONSTRUIR
Convide os alunos a observar as montagens que
eles construirão em equipe ao longo do ano e
adivinhar o que é uma máquina de emoções
ou como funciona um guindaste, por exemplo.

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o)
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CO
od
A
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13
CONSTRUIR
Leia com os alunos o combinado. É importante
que eles compreendam que será você quem
determinará e marcará o tempo para cada aluno
contribuir com a montagem e que a brincadeira
só termina quando todos os membros da equipe
tiverem participado dela. Ao final, auxilie os
alunos a tirar uma fotografia da montagem e
estimule-os a descrever com que ela se parece.

TA
Em seguida faça as seguintes mediações:

C
Vocês gostaram da brincadeira? Por quê?

o)
pr NE

id
Vocês combinaram o que construir? O que

uz
foi combinado? CO
od
Caso contrário, vocês perguntaram ao
colega que iniciou a montagem o que ele
tinha em mente? O que ele respondeu?
A
re

Como foi a comunicação entre vocês


M

(você e seus colegas de equipe) no


er

momento da brincadeira?
p A
s
e
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od
O
ão
PR

14
ANALISAR
Nesta etapa, a ideia é que os alunos continuem
a brincar, adivinhando com que as montagens
apresentadas no fascículo do aluno se parecem.
Oriente-os a anotar suas conclusões e a com-
partilhar e compará-las com as de seus colegas.

Com que estas montagens se parecem?


Com um objeto? Um animal? Uma

TA
pessoa?

Com base em que caraterísticas destas

C
montagens vocês chegaram a essa

o)
pr NE
conclusão?

id
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CO
od
A
re
M
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O

Girafa
ão
PR

Bichinho verde

Carrinho

Pato

15
CONTINUAR
Como a montagem da brincadeira proposta CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
nesta última etapa deve ter no máximo oito
peças, sugerimos que você entregue ao aluno Português: Competências e habilidades relacio-
escolhido pelas equipes o seguinte conjunto nadas à comunicação e à interpretação estão
de peças LEGO®: em foco nas atividades propostas nesta aula.
∙∙ 1 bloco bico; O exercício de descrever uma montagem pode
∙∙ 1 bloco 2x2 amarelo; ser explorado em outros contextos.
∙∙ 1 viga 2x10;
Geografia: Com o auxílio de um mapa-múndi,

TA
∙∙ 1 bloco 2x4 amarelo;
localize com os alunos as cidades e os países
∙∙ 1 bloco 2x4 verde; em que se encontram os parques LEGO referi-
∙∙ 1 engrenagem 40 dentes amarela; dos nesta aula.

C
o)
∙∙ 1 eixo verde.

pr NE

id
A seguir, oriente-o a construir, secretamente,

uz
o modelo de uma montagem e a comunicar
CO
od
aos colegas como eles devem construir uma
montagem igual à dele. É fundamental que ele
construa seu modelo em um local da sala onde
os colegas, de fato, não o vejam.
A
re
M

O foco desta atividade é a comunicação entre os


er

alunos. É preciso, portanto, que eles compreen-


p A
s

dam a sua importância. Proponha a repetição


da brincadeira. É provável que o desempenho e
e
(n GR
od

a atenção dos alunos melhorem neste segundo


momento. Estimule-os a autovaliar sua atenção
e seu desempenho em ambos os momentos,
O
ão

lançando questões como:


PR

Como foi o desempenho de vocês na


primeira rodada? E na segunda?

Se foi diferente, por que o foi na opinião


de vocês?

É possível melhorar a comunição entre


vocês? Como?

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SITUAÇÃO-PROBLEMA

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s

Auxilie os alunos a solucionar esta situação- Deixe que os alunos, organizados em equipes,
e
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od

-problema, explorando com eles a imagem construam as soluções por eles imaginadas.
apresentada. As perguntas a seguir podem Quando as montagens estiverem finalizadas,
orientá-lo nesta mediação: oriente as equipes a apresentar as soluções
O

encontradas à classe. As perguntas a seguir


ão

∙∙ O que aconteceu na fazenda do João?


PR

podem orientá-lo:
∙∙ Vocês sabem o que é um incêndio? Algum
de vocês já viu um? Que tal compartilhar ∙∙ O que vocês construíram para ajudar o João?
com os colegas esta experiência? ∙∙ A montagem de sua equipe resolveu o
∙∙ E vocês têm alguma ideia de como se problema do João? Como?
apaga um incêndio? ∙∙ Quantas peças LEGO® foram utilizadas na
∙∙ O que é possível construir para ajudar o construção de sua equipe?
João?
Ao término das apresentações solicite aos
Como o objetivo destas perguntas é explorar alunos que desmontem suas construções e
a capacidade criativa dos alunos, estimule-os organizem seus kits LEGO.
a propor mais de uma solução à situação
Possíveis soluções: Um caminhão de bombeiro,
apresentada. Às vezes, as ideias mais simples
uma mangueira etc.
são as melhores.

17
TORRE
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Praticar os encaixes entre as peças LEGO® para
obter montagens estáveis e que se sustentem em pé.
∙∙ Explorar o maior número de possibilidades com as
peças LEGO.
∙∙ Conhecer e nomear as peças: base 6x12; viga 2x10;

TA
viga 2x4; viga 11 furos; viga 7 furos.
∙∙ Elaborar, comunicar, confrontar e validar hipóteses
sobre a relação entre a construção, a estabilidade

C
o)
e a altura da torre.

pr NE

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Conteúdos curriculares presentes na aula

uz
∙∙ Equilíbrio. CO
∙∙ Verticalidade.

od
∙∙ Noções de medidas lineares.
∙∙ Comparação de números em contextos de medição.
A

Competências em foco
re

∙∙ Formular e resolver problemas.


M

∙∙ Argumentar.
er

∙∙ Comunicar.
p A
s

Desenvolvimento da aula
e
(n GR

Depois de pensar sobre torres e suas características, as equipes construirão uma torre bem
od

alta. E, na sequência, pensarão na altura de suas torres e em como utilizar as peças LEGO para
medi-las. Por fim, aprenderão a conectar vigas e a utilizar este aprendizado no desafio final,
O

que é a construção de uma torre ainda mais alta do que a primeira.


ão
PR

Ponto de atenção
Nesta aula, você deve estar atento à organização da equipe. Mas, como é muito provável que
as crianças estejam ávidas por explorar o material, permita que todas construam. E que, por
meio de um sorteio, as funções de apresentador e organizador sejam distribuídas entre os
membros da equipe.

18
CONECTAR
Nesta parte da aula, os alunos conversam sobre Aproveite a conversa sobre castelos e sobre a
as torres, expondo suas ideias e experiências. história da Rapunzel para indagar às crianças
a respeito de outras histórias que elas possam
Torres são construções caracterizadas pela
conhecer que tenham castelos e torres em seu
altura e pelo fato de que, em geral, são verticais.
conteúdo. Aproveite também o fato de que a
história da Rapunzel está interrompida para
Você pode explorar as imagens apresentadas no
desafiar os alunos a continuá-la. Casos eles
fascículo do aluno com eles, ouvir suas ideias
desconheçam o que ocorre depois, realize esta
e hipóteses a respeito das torres e explicar o
leitura com eles, tão logo seja possível.
que elas são, de fato, e quais suas principais

TA
características.
A versão dos Irmãos Grimm e outras próximas
Caso haja alguma torre no entorno da escola, da original encontram-se disponíveis na internet.

C
traga-a para essa conversa e explore algumas

o)
É possível acessá-las em: <http://bit.ly/1taGfTS>.

pr NE
de suas características observáveis, como pos- (Acesso em: jul. 2014.)

id
sível função, forma e altura.

uz
CO
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19
CONECTAR CONSTRUIR
Eis algumas questões que podem estimular a O desafio dos alunos será a construção de uma
discussão em classe: torre o mais alta possível. Deixe claro que eles
podem utilizar qualquer peça do kit LEGO® para
construí-la. Acompanhe as equipes, favoreça o
Que histórias com castelos e torres vocês intercâmbio de ideias entre as crianças e esti-
conhecem? mule-as lançando questões como:

Vocês sabem para que serve a torre em


um castelo? O que vocês acham que aconteceria se

TA
eu colocasse esta peça aqui?

Há outro jeito de usar esta peça?

C
o)
Considerando as peças que sobraram, o

pr NE

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que vocês podem fazer para esta torre
ficar ainda mais alta?

uz
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Como evitar que a torre continue
inclinada, quase caindo?
A
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ANALISAR
Quando percorrem a sala, as crianças ampliam A seguir, convide os alunos a pensar em como
seu repertório de montagem, refinam seu olhar medir suas torres, com base nas atividades
avaliando o trabalho das outras equipes e de- sugeridas nesta etapa.
senvolvem responsabilidades em relação às
produções dos colegas. A primeira atividade proposta auxiliará as crian-
ças a perceber relações de equivalência entre
Lance questões que explorem as características as peças do kit LEGO® e a concluir que um bloco
que permitem às torres serem altas e ficarem 2x8, por exemplo, equivale a dois blocos 2x4 ou
em pé como: que dois blocos 2x2 equivalem a um bloco 2x4.

TA
Espera-se que elas concluam também que quan-
A torre mais alta é estável ou pode cair do a unidade de medida é maior (no caso do

C
facilmente?

o)
bloco 2x8) o número de peças (ou de qualquer

pr NE
outra unidade de medida, como palitos de den-

id
Como construir uma torre alta e estável? te ou de sorvete) utilizado para a medição é

uz
menor. E que quando a unidade de medida é
CO
menor o número de peças utilizados é maior.

od
Torres com base larga são estáveis, porém
não ficam muito altas. Torres com base
estreita podem ficar mais altas, mas são
A
re
instáveis e podem cair facilmente.
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21
ANALISAR CONTINUAR
Na segunda atividade proposta, espera-se que É interessante comentar com os alunos que pe-
os alunos deduzam que o comprimento do bar- ças como as vigas vermelhas são identificadas
bante da Ana mede: 1 viga 2x10 (ou 10 fileiras pelo número de pinos de encaixe que elas têm,
de pino) + 1 bloco 2x8 (ou 8 fileiras de pino) + como a viga 2x4 ou a viga 2x10. Já as outras
3 blocos 2x4 (ou 3x4 = 12 fileiras de pino) + vigas (as amarelas) são identificadas pelo nú-
1 bloco 2x2 (ou 2 fileiras de pino) = 32 fileiras mero de furos, por exemplo, viga de 11 furos
de pino ou 16 blocos de 2x2 alinhados. ou viga de 7 furos. As vigas têm sempre um
número ímpar de furos, o que permite utilizar
E que o comprimento do barbante da Paula o furo central quando necessário.

TA
mede: 2 blocos 2x8 (ou 2x8 = 16 fileiras de pino)
+ 4 blocos 2x4 (ou 4x4 = 16 fileiras de pino) + A principal intenção deste desafio é que as
1 bloco 2x2 (ou 2 fileiras de pino) = 34 fileiras crianças aprendam novas formas de conectar

C
o)
de pino ou 17 blocos 2x2 alinhados. peças, neste caso, as vigas de 11 furos.

pr NE

id
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22
CONTINUAR
A solução para esse desafio passa pelo uso de
eixos e roldanas, peças que as crianças cos- CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
tumam ter mais dificuldade para usar nessas
primeiras montagens. A partir desse aprendi- Língua Portuguesa: Por meio de uma sequên-
zado, os alunos poderão montar torres cada cia didática sobre contos de fadas, é possível
vez mais altas. desenvolver ferramentas que enriquecerão a
escuta e a imaginação das crianças, abordando,
por exemplo, diferentes aspectos das paisagens
e dos cenários dos contos ou diferentes caracte-

TA
rísticas deste gênero literário. Pode-se trabalhar
também o desenvolvimento do comportamento
leitor dos alunos, que envolve o planejamento,

C
o)
Verifique, portanto, ao final do desafio, se as a escrita e a revisão de um texto, ao propor a

pr NE
reescrita de um dos contos. É possível propor

id
equipes utilizaram as vigas amarelas em suas
construções e se estas ficaram mais altas do igualmente às crianças discussões literárias que

uz
que as anteriores. envolvam a reflexão sobre o sistema de escrita,
CO
a relação e a descrição dos personagens em

od
cada conto etc.

Artes: Todo esse processo em Língua Portuguesa


A
re
pode resultar na ilustração dos contos de fadas
ou de outros textos. Para isso, a análise das
M
er

ilustrações – ocupação do papel, uso ou não de


p A

cores, relação da imagem com o texto – pode


s

ser abordada.
e
(n GR
od

História e Geografia: Um estudo sobre os cas-


telos pode possibilitar a discussão a respeito
O

de diferentes modos de vida em outros tempos


ão
PR

e espaços. Sugestão de leitura: O mais belo


livro dos castelos, de Philip Steele (São Paulo:
Melhoramentos, 1995.).

23
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
Estimular os alunos a lidar com desafios, a ∙∙ Nesta solução encontrada por você e sua
propor alternativas (e analisá-las) e a tomar equipe, vocês pensaram na segurança
M
er

decisões para solucioná-los é o que se preten- do príncipe Maurício? A princesa Sofia


de com a proposição desta situação-problema. conseguirá salvá-lo em segurança?
p A
s

As mediações a seguir podem orientar o tra- ∙∙ Quantas e quais peças LEGO® você e sua
e
(n GR

balho com os alunos: equipe usaram nesta montagem? Por que


od

vocês selecionaram estas peças e não


∙∙ Quem poderia me contar o que está
outras?
acontecendo com a princesa Sofia? E com
O

∙∙ Como vocês planejaram a construção


o príncipe Maurício? Quem precisa salvar
ão

desta montagem?
PR

quem? Por quê?


∙∙ Vocês ouviram as sugestões dos colegas? E
∙∙ Como a princesa Sofia salvará o príncipe
que sugestões foram estas?
Maurício? Alguma ideia?
∙∙ Vocês encontraram dificuldades na
∙∙ O que poderia ser construído para ajudá-la
resolução desta situação-problema? Quais?
a resgatar o príncipe?
E como elas foram resolvidas?

Incentive o diálogo e a troca de ideias entre


Ao final da aula, solicite aos alunos que des-
os alunos e, então, peça que, organizados em
montem suas construções e organizem seus
equipes, construam uma solução. Com as mon-
kits LEGO.
tagens prontas, faça as seguintes mediações:
Possíveis soluções: Uma escada, um carro de
∙∙ Que soluções vocês encontraram para
resgate etc.
ajudar a princesa Sofia a resgatar o
príncipe Maurício?

24
PONTE
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Observar que os encaixes intercalados
proporcionam uma estrutura mais rígida
do que as montagens bloco sobre bloco.
∙∙ Experimentar os melhores encaixes para
construir uma ponte comprida e resistente.

TA
∙∙ Elaborar, comunicar, confrontar e validar hipóteses sobre a relação entre a construção,
a estabilidade e o comprimento da ponte.

C
Conteúdos curriculares presentes na aula

o)
∙∙ Medida de comprimento.

pr NE

id
∙∙ Noção de peso.

uz
∙∙ Noção de resistência. CO
od
Competências em foco
∙∙ Resolver problemas.
∙∙ Comunicar.
A

∙∙ Modelar.
re
M

Desenvolvimento da aula
er

A partir da leitura de uma história e da observação de diferentes tipos de ponte, a seção


p A

“Conectar” convida os alunos a conversar sobre as pontes e a destacar suas características.


s

Na seção “Construir”, eles são desafiados a construir em equipe a ponte mais comprida e
e
(n GR

resistente possível. Mas, antes, são convidados a testar diferentes tipos de encaixes com as
od

peças LEGO®. Nas seções “Analisar” e “Continuar”, eles são solicitados a identificar qual a mais
comprida e qual a mais resistente dentre as pontes construídas pelas equipes.
O
ão
PR

Ponto de atenção
Nesta aula há várias sugestões de propostas de organização das equipes. A aula começa com
equipes de quatro integrantes. Na seção “Construir”, cada equipe se divide em duplas. Nas
atividades propostas na seção “Analisar”, é fundamental garantir que as equipes circulem
pela classe para observar as construções realizadas pelos colegas. Planejar essas etapas com
cuidado é muito importante para potencializar o desenvolvimento da aula.

25
CONECTAR
Como esta aula começa com uma história, leia-a
com as crianças. E, a seguir, lance a questão
sugerida: O que você acha que eles poderiam
construir para atravessar o rio? A ideia é que
os alunos proponham e discutam diferentes
soluções.

Estimule as crianças a observar as imagens


apresentadas e a identificar qual a ponte mais

TA
segura na opinião de cada uma delas:

C
Vocês conhecem alguma ponte? Qual?

o)
Como ela é? Onde ela fica? O que ela une?

pr NE

id
uz
Além de unir a margem de um rio à outra, CO
o que mais as pontes podem unir?

od
Na opinião de vocês, por que as pontes
foram criadas?
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

26
CONECTAR CONSTRUIR
Nesta etapa, antes da realização do desafio, que
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES é a construção de uma ponte o mais resistente
e comprida possível, é proposto um exercício
História e Geografia: Aproveite a discussão so-
aos alunos. O objetivo deste, que consiste na
bre a criação das pontes para conversar com os
construção de duas diferentes estruturas, é
alunos a respeito das soluções encontradas pelo
ajudá-los a perceber que encaixes intercalados
ser humano para atender a suas necessidades,
proporcionam uma estrutura mais rígida do que
intervindo no meio ambiente ou no espaço em
montagens bloco sobre bloco.
seu entorno.

TA
Trata-se de uma aproximação importante para
Língua Portuguesa: O livro A ponte, de Stela
a realização do desafio desta seção e do que
Barbieri e Fernando Vilela (São Paulo: Escala
será proposto na seção “Continuar”. Incentive a

C
Educacional, 2008.), conta a história de uma

o)
análise das construções e valide as descobertas.
comunidade de agricultores que se unem para

pr NE

id
construir uma ponte e, assim, facilitar a ida à cida-

uz
de mais próxima de seu vilarejo, onde compram
mantimentos e vendem os peixes que pescam.
CO
od
Trata-se de uma história, portanto, que explora
a busca de soluções pelo ser humano para a
resolução de problemas por meio da união e da
A
re
cooperação. Vale a pena compartilhar a leitura
deste livro com os alunos pela qualidade de seu
M
er

texto e de suas ilustrações e pelo conteúdo nele


tratado. Outra obra que vale a pena compartilhar
p A
s

e que tem como cenário uma ponte é O duende


e
(n GR

da ponte, de Patrícia Rae Wolff (São Paulo: Brin-


od

que Book, 1999.). Este é um livro divertido, que


estimula o imaginário das crianças, e é próximo
O

do contexto escolar delas. Na verdade, todas as


ão

opções aqui sugeridas são excelentes oportunida-


PR

des de ampliar a experiência literária dos alunos


e de aprofundar a reflexão sobre as pontes.

27
CONSTRUIR
Ao término deste exercício, oriente os alunos
a desmontar as estruturas e, então, construir
AMPLIANDO DO TRABALHO
a ponte mais resistente e comprida possível.
Ciências: Pode-se avaliar se as crianças trans-
põem as descobertas desta aula para outros
contextos, usando as aprendizagens como ferra-
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES mentas. Avalie, por exemplo, se elas utilizam a
distribuição intercalada dos blocos para conferir
Educação Física: É possível propor aos alunos mais estabilidade a um muro, como este aqui
que eles criem pontes utilizando apenas o movi-

TA
reproduzido.
mento de seus corpos, de modo a experimentar
diferentes movimentos e a treinar o equilíbrio.

C
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re

Proponha, neste sentido, que elas procurem no


M
er

espaço e/ou no entorno da escola uma cons-


p A

trução como esta e analisem a estratégia de


s

construção utilizada. Sugira também que elabo-


e
(n GR

rem um desenho de observação como registro.


od
O
ão
PR

28
ANALISAR
Convide os alunos a observar as pontes cons-
truídas pelas outras equipes e a identificar qual AMPLIANDO O TRABALHO
a construção de que mais gostaram e qual a
ponte mais comprida. A proposta deste exer- Matemática: É possível ampliar a discussão
cício, de identificar a ponte mais comprida, é sobre instrumentos de medida com base em
incentivar os alunos a pensar sobre unidades uma sequência didática a este respeito. Uma
de medida. É possível que os alunos sugiram sugestão é propor, com o uso de instrumentos,
que esta medição seja realizada com régua, fita a medição de objetos ou espaços da escola.
métrica, trena, barbante ou até mesmo com as Outra é convidar os alunos a medir a si próprios

TA
peças LEGO®, como na aula anterior. Estimu- e aos colegas. Esta sequência pode envolver
le-os a pensar e a criar, portanto, um sistema uma pesquisa junto aos familiares sobre as
único de medida, definindo uma unidade de medidas das crianças hoje e quando nasceram.

C
o)
medida padrão, convencional ou não.
Os dados coletados podem ser organizados, e as

pr NE

id
informações, tratadas por meio da elaboração

uz
de uma tabela crescente (ou seja, do menor
CO
para o maior), de modo a abarcar a compara-

od
ção de números, sequência e cálculos: quanto
cresceu? Quem é o mais alto e o mais baixo?
Qual a diferença de alturas? Procure utilizar as
A
re
medidas em centímetros, evitando o uso das
casas decimais.
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

29
CONTINUAR
Nesta seção, os alunos são desafiados a testar Eis algumas questões que podem orientar o
as pontes que as equipes construíram para apresentador em seu relato:
verificar qual é a mais resistente. Antes da
realização dos testes, é importante conversar
com eles a respeito dos cuidados com as peças Como foi a construção da ponte de sua
LEGO®. E orientá-los na seleção dos objetos equipe?
que eles utilizarão neste teste, colocando-os
na caixa do kit vazia, junto com as peças LEGO. Que desafios vocês encontraram nesta
(Por exemplo: apagador de lousa, caixa de giz, construção?

TA
caderno, estojo etc.)
Que peças vocês utilizaram na construção
da ponte de sua equipe? E que encaixes
Oriente as equipes a utilizar, junto com as mes-

C
vocês usaram?

o)
mas peças, os mesmos materiais no teste de

pr NE
cada uma das pontes construídas, de modo a

id
verificar, de forma mais exata e comparativa,

uz
a resistência de cada uma delas. Estimule-as a CO
destacar as peças e os encaixes utilizados em

od
cada uma das construções testadas.

Finalizados os testes, proponha que o apresen-


A
re
tador de cada equipe relate quais as peças e os
encaixes utilizados na construção de sua equipe.
M
er

E observe se eles estabelecem relação entre a


p A

construção (peças e encaixes), a estabilidade


s

e o comprimento da ponte.
e
(n GR
od
O
ão
PR

30
CONTINUAR

CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
Artes: Uma possibilidade de tratar o tema é
dar continuidade ao trabalho com ilustrações,
ampliando o estudo de técnicas, materiais e
suportes ou explorando as diferentes formas de
dialogar com um texto por meio de imagens.
O livro A ponte, de Stela Barbieri e Fernando

TA
Vilela (São Paulo: Escala Educacional, 2008),
constitui um material rico de análise.

C
o)
Outra é apresentar aos alunos as pontes pinta-

pr NE
das pelo impressionista francês Claude Monet

id
(1840-1926). As imagens de seus trabalhos

uz
encontram-se disponíveis em livros de arte e CO
od
em sites da internet, como: <http://bit.ly/1dyoYzi>.
(Acesso em: jul. 2014.) E então propor que eles
realizem desenhos de observação de uma mes-
ma ponte, em diferentes momentos do dia (de
A
re

manhã, à tarde e à noite, por exemplo), como o


M

fez Monet, de modo a aproximá-los das técnicas


er

e do olhar do artista.
p A
s

Uma terceira possibilidade é explorar o imagi-


e
(n GR

nário que eles têm das pontes, promovendo um


od

mergulho interior de busca (com questões como:


onde estou e onde quero chegar?) e explorando
O

o caráter de ligação e união das pontes.


ão
PR

31
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re

Nesta situação instigue os alunos a com- ∙∙ O que vocês construíram para resolver este
M
er

preender o problema enfrentado pela comu- problema? Como vocês se organizaram


nidade de agricultores, explorando a imagem para resolvê-lo? Vocês se esforçaram para
p A
s

apresentada. As perguntas a seguir podem encontrar esta solução?


e
(n GR

orientá-lo nesta mediação: ∙∙ O mecanismo que vocês construíram é


od

capaz de remover a árvore e liberar a


∙∙ O que vocês observam nesta imagem?
ponte? E como ele faz isso?
Alguém saberia explicar por que esta
O

∙∙ Como você e sua equipe avaliam o


arvore está caída?
ão

desempenho de vocês nesta tarefa?


PR

∙∙ E explicar a relação desta árvore caída com


∙∙ E como vocês avaliam o trabalho em
o problema enfrentado pela comunidade
equipe? Há vantagens em se trabalhar em
de agricultores?
equipe? Quais?
∙∙ O que poderia ser construído para ajudá-
∙∙ Alguma coisa atrapalhou o trabalho de sua
-los a remover a árvore e liberar a ponte?
equipe hoje? O quê?
Alguma ideia?

Ao término da aula oriente que os alunos des-


Encoraje os alunos a propor mais de uma so-
montem seus projetos e organizem os kits.
lução à situação apresentada, relacionando-as
na lousa, por exemplo. Possível solução: Um guindaste.

Deixe que os alunos, organizados em equipes,


criem livremente. Quando as montagens esti-
verem prontas, faça as seguintes mediações:

32
CARRETA
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Conhecer e nomear as peças LEGO®:
rodas, pneus e eixos.
∙∙ Utilizar rodas, pneus (ou engrenagens) e
eixos para resolver uma situação-problema.
∙∙ Praticar os encaixes possíveis entre bloco,

TA
prancha, viga, polia, pneu e eixo.

Conteúdos curriculares presentes na aula

C
∙∙ Forma circular.

o)
∙∙ Noção de roda como máquina simples.

pr NE

id
∙∙ Unidades de medida.

uz
Competências em foco
CO
od
∙∙ Resolver problemas.
∙∙ Comunicar.
∙∙ Modelar.
A
re

Desenvolvimento da aula
M

A aula começa com uma reflexão de como seria o mundo sem rodas. Na sequência, os alunos
er

listam as atividades de seu cotidiano que dependem de roda.


p A
s

O desafio proposto é a construção de uma carreta cuja montagem tem a base 6x12 do kit 9656.
e

Na atividade seguinte, as equipes testam o desempenho de sua carreta em uma rampa e


(n GR
od

medem a distância percorrida por ela com o auxílio de um barbante.

A atividade final convida as equipes a montar um conjunto articulado com três carretas.
O
ão

Ponto de atenção
PR

Nesta aula, os alunos são desafiados a montar uma carreta a partir da base 6x12, de cor verde.
A ideia do desafio é que as crianças pensem no uso de rodas e eixos como solução para os
problemas que surgirem. Por exemplo, como deixar as rodas soltas para que a carreta possa se
mover livremente. Para conferir se as rodas estão livres, as equipes colocam a carreta em uma
rampa e observam se ela desce ou fica parada, caso em que a montagem deve ser aprimorada.

Circule pelos grupos observando as montagens. Oriente-os a encaixar o eixo na viga 2x10 e
esta na base verde.

33
CONECTAR
A aula começa com uma conversa sobre as
rodas e sua importância para a humanidade. Na torneira de seu banheiro existe
alguma roda?
Você pode iniciar essa conversa convidando os
alunos a pensar sobre a imagem apresentada na Hélice de avião é um tipo de roda?
primeira página. As outras imagens convidam
a uma reflexão sobre a presença das rodas nos Algumas cadeiras de escritório podem
sistemas de transporte.A seguir, estimule os girar. O que faz esse tipo de cadeira rodar?
alunos a pensar em quantas atividades eles

TA
fazem em seu dia a dia que dependem de rodas.
As torneiras comuns rodam para abrir e
Depois de ouvir as respostas das crianças, lance fechar. Viramos o eixo da torneira para abri-la

C
o)
outras questões como: ou fechá-la.

pr NE

id
As hélices dos aviões rodam e ficam presas a

uz
COeixos, como os pneus de um caminhão.

od
Os assentos de algumas cadeiras de
escritório podem rodar, graças ao eixo sobre
o qual se apoiam.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

34
CONECTAR CONSTRUIR
Converse com as crianças sobre o tema carre-
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES tas. O que elas têm em comum com o tema da
seção “Conectar”? É possível que elas respon-
Língua Portuguesa: Como fazíamos sem... Este dam rodas. Observe se os alunos percebem que
é o título de um livro escrito por Barbara Soalhei- a palavra carreta pode se remeter a um grande
ro (São Paulo: Panda Books, 2006.) e também caminhão de transporte, um pequeno carro de
uma questão que pode orientar uma divertida duas rodas ou mesmo um veículo puxado por
conversa a respeito de diversas invenções que, animais, como uma carroça.
como a roda, ajudaram a humanidade a resolver

TA
problemas cotidianos, como por exemplo: como A proposta do desafio é aberta, determinando
fazíamos sem banheiro? Como fazíamos sem apenas o início da construção pela base 6x12.
geladeira? A partir das hipóteses das crianças, A partir dessa base, utilizada como chassi, as

C
você pode realizar a leitura de textos dessa

o)
crianças deverão elaborar um projeto de cons-

pr NE
autora ou de outros que escreveram sobre o trução da carreta. Espera-se que busquem com

id
tema e validá-las. Assim, estará incentivando certa autonomia os pneus e os eixos como meios

uz
a leitura como uma forma de buscar informa- de resolverem o problema. As engrenagens
CO
ção. Para essa conversa, proponha aos alunos também podem ser usadas na função de roda

od
que formem uma roda para abordar o assunto. nas carretas.
Compartilhe com eles que desde os tempos mais
antigos as pessoas já se organizavam dessa for-
A
re
ma para se comunicar. Em roda, nos ouvimos e
nos vemos melhor – aspectos do trabalho com a
M
er

linguagem oral. Há textos de Barbara Soalheiro


p A

sobre esse assunto disponíveis em: <http://abr.


s

ai/1nTTYxV>. (Acesso em: jul. 2014.)


e
(n GR
od

Artes: Você pode propor desenhos de imagina-


ção sobre tempos passados com o tema Como
O

fazíamos sem..., podendo até levar às crianças


ão
PR

o tema da arte rupestre – forma de registro


produzida pelos seres humanos antes do de-
senvolvimento da escrita.

35
CONSTRUIR
Nessas montagens, pode ocorrer de os pneus AMPLIANDO O TRABALHO
ficarem presos por raspar na base. Nesse caso,
as equipes devem resolver o problema. O teste Ciências: Alguns conceitos de física estão pre-
na rampa, para ver se a carreta desce livre- sentes, principalmente no momento do teste
mente, serve para confirmar que a montagem da carreta na rampa: atrito, peso, velocidade,
de rodas e eixos está funcionando e resolve o aceleração. O uso adequado desses termos
problema proposto. Fique atento às informações favorece o processo de construção de conceitos
da seção “Ponto de atenção”. pelas crianças. Por exemplo, a carreta desce a
rampa puxada por seu peso; o peso também

TA
Estimule os alunos a modificar o projeto a fim faz com que as pessoas desçam no escorre-
de que a carreta consiga descer a rampa e gador; a roda não gira e o atrito segura a car-
percorrer uma distância cada vez maior. Por reta, por isso ela não está descendo a rampa;

C
o)
exemplo, afrouxar as rodas e os pneus, evitando esta carreta teve grande velocidade ao final

pr NE
que raspem no chassi, pode fazer com que o

id
da rampa, ela acelerou mais que as outras;
carrinho se movimente livremente. esta carreta está andando, mas a velocidade

uz
não aumenta, parece que as rodas não estão
CO
od
totalmente soltas. Esses são alguns exemplos
de aproximações desafiadoras e possíveis para
o 1º ano em situação de brincadeira.
A
re

Matemática: As peças do kit LEGO® sempre


M

permitem oportunidades de uso adequado de


er

linguagem geométrica ao nomeá-las ou descre-


p A
s

vê-las. Nesta aula, o círculo é a figura geomé-


trica que está associada à solução do principal
e
(n GR
od

desafio: colocar rodas e eixos em uma base


e transformá-la em uma carreta. Quando as
crianças estiverem explicando como funcionam
O

os engates que elas criaram, surgirão vários


ão
PR

momentos em que o uso adequado de termos


como retangular, triangular e inclinado será
importante na comunicação.

36
ANALISAR
Nesta parte da aula, o apresentador deve fi- O objetivo das atividades é oferecer aos alunos
car atento às discussões sobre as questões cenários em que o sentido da medida vai se
propostas, pois vai falar em nome da equipe. construindo. Trata-se de uma situação que deve
É importante fazer essa ressalva às equipes ser proposta após as perguntas de mediação
antes que as discussões se iniciem, para que sugeridas no fascículo do aluno.
os apresentadores estejam preparados.
Para isso prepare no centro da sala uma rampa
Em relação à questão sobre as peças que foram com o próprio kit LEGO®.
mais importantes para montar a carreta, a ideia

TA
é deixar claro que eixos e rodas são a solução Oriente as equipes a soltar as carretas na
para o desafio proposto. rampa sem empurrá-las. Em seguida, com um
barbante, marque a distância percorrida pelo

C
o)
É sempre interessante uma fala do professor caminhão.

pr NE
que sintetize as descobertas socializadas antes

id
de os alunos retomarem suas construções e

uz
buscarem avanços. CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

37
ANALISAR CONTINUAR
Neste ponto, para que as equipes verifiquem Aqui, os grupos com três equipes devem criar
os resultados de todos e possam compará-los, uma forma de conectar as carretas. Provavel-
você pode optar por dois caminhos. O primeiro é mente, a solução encontrada pelos alunos será
expor todos os barbantes na lousa, lado a lado, conectá-las utilizando somente vigas ou blo-
de forma que os barbantes dispostos lembrem cos, o que não permitirá uma articulação entre
um gráfico de barras. as carretas. Você pode desafiar as equipes a
chegar a um engate que permita o movimento
das carretas, em linha reta e em curvas. Veja
a seguir uma sugestão de solução:

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
Ou entregar o barbante correspondente a cada
uma das equipes para que possam fazer com-
parações por conta própria.
A
re

Os alunos deverão responder às perguntas. Por


M

fim, deverão refazer o mesmo teste trocando


er

as rodas e comparando os resultados.


p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

38
CONTINUAR
Durante a atividade, proponha questões como:

As rodas estão livres e girando?

A carreta consegue fazer curvas?

Como as equipes vão trabalhar juntas, você

TA
pode fazer combinados sobre os cuidados com
os kits LEGO®, lembrando os organizadores de
cada equipe de verificar se eles estão completos

C
no final das atividades.

o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

39
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A situação-problema apresentada nesta aula ∙∙ Que soluções vocês encontraram para
exige que os alunos pensem em uma ou mais ajudar a Maria?
soluções para o problema da Maria. Maria, ∙∙ Como a solução encontrada por você e sua
A
re
que é carteira, deve entregar, em um dia equipe ajudará a Maria a realizar aquela
chuvoso, uma encomenda de grandes e pe- encomenda de grandes e pesadas caixas
M
er

sadas caixas de papelão sem molhá-las e o de papelão sem molhá-las e o mais rápido
mais rápido possível. possível?
p A
s

∙∙ Quando você e sua equipe decidiram por


Converse com os alunos sobre as ideias que
e
(n GR

esta solução, vocês ficaram satisfeitos ou


eles têm para a resolução deste problema.
od

procuraram outras soluções?


As perguntas a seguir podem orientá-lo nesta
∙∙ Como vocês se organizaram para encontrar
mediação:
O

esta solução? Vocês se esforçaram para


ão

∙∙ Qual é a profissão da Maria? encontrá-la?


PR

∙∙ O que faz um carteiro? Vocês sabiam que ∙∙ Vocês ouviram as sugestões dos colegas? E
também há mulheres que realizam este que sugestões foram estas?
trabalho? ∙∙ Vocês encontraram dificuldades na
∙∙ Alguém já escreveu uma carta? Como ela resolução desta situação-problema? Quais?
foi enviada? E para quem ela foi escrita? E como elas foram resolvidas?
∙∙ Qual é o problema da carteira Maria?
∙∙ Quais são as possíveis soluções para Ao término das apresentações solicite aos
resolver o problema? alunos que desmontem suas construções e
organizem seus kits LEGO®.
Incentive o diálogo e a troca de ideias entre
os alunos e, então, peça que, organizados em Possível solução: Um veículo.
equipes, construam uma solução. Com as mon-
tagens prontas, faça as seguintes mediações:

40
CAMINHÃO
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Praticar encaixes possíveis entre bloco,
prancha, viga, polia, pneu e eixo para a
construção de um chassi que possa ser dirigido.
∙∙ Utilizar unidades de medida de tempo.

TA
Conteúdos curriculares presentes na aula
∙∙ Mudança de direção.

C
Competências em foco

o)
∙∙ Resolver problemas.

pr NE

id
∙∙ Comunicar.
∙∙ Modelar.

uz
CO
od
Desenvolvimento da aula
A aula começa com uma reflexão sobre a estrutura dos caminhões e como eles se movimentam.

Em seguida, é proposta a construção de um caminhão articulado, com o uso de manivelas e


A
re
polias. Os alunos devem optar por construir utilizando a polia ou a manivela. Também devem
testar suas opções realizando uma manobra.
M
er

No final da aula, os alunos percorrem uma pista com obstáculos e cronometram o tempo que
p A

levaram para percorrer o caminho sem bater neles.


s
e
(n GR

Ponto de atenção
od

Em uma atividade desta aula há uma competição entre as equipes.

Ajude os alunos na criação da pista e dos obstáculos. Caso não haja espaço suficiente na sala
O

de aula, avalie a possibilidade de realizar a atividade na quadra ou em outro local da escola.


ão
PR

Lembre-se de que, quanto maior for a pista, mais divertida será a competição.

É muito provável que todos os alunos queiram manobrar os caminhões construídos. Por isso,
pense em uma estratégia que favoreça a participação de todos. Uma possibilidade é criar uma
corrida com quatro rodadas. De cada rodada, participa um componente diferente de cada equipe.
Se o critério de pontuação adotado for o menor número de obstáculos derrubados, você deve
somar os obstáculos de cada equipe. Veja o exemplo a seguir:

EQUIPE 1 EQUIPE 2 EQUIPE 3 EQUIPE 4


Aluno 1 0 Aluno 1 2 Aluno 1 1 Aluno 1 3
Aluno 2 4 Aluno 2 0 Aluno 2 2 Aluno 2 3
Aluno 3 2 Aluno 3 1 Aluno 3 4 Aluno 3 1
Aluno 4 1 Aluno 4 3 Aluno 4 2 Aluno 4 0
Total 7 Total 6 Total 9 Total 7

41
CONECTAR
Converse com os alunos sobre os caminhões
e sua estrutura. Uma abordagem importante
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
é sobre as características de um caminhão. O
Língua Portuguesa: Nos para-choques dos cami-
que é que separa a carreta e a cabine? E como
nhões leem-se provérbios e frases que divertem
se dá o movimento do caminhão?
e ensinam. Como circulam estrada afora, levam
O que separa a carreta e a cabine é um eixo essas frases para todos os cantos do país. Você
articulado que possibilita a movimentação do pode compartilhar esse meio de comunicação
caminhão em curvas e ao estacionar. selecionando previamente algumas imagens e
frases compatíveis com a faixa etária do ano

TA
escolar e, depois, criar algumas coletivamente,
Como faríamos sem o caminhão? Esse é um
tendo você ou uma criança como escriba.
jeito de conectar esta aula com o tema Como

C
fazíamos sem..., proposto na seção “Conexões

o)
História e Geografia: Esta aula pode conectar

pr NE
Interdisciplinares” de Língua Portuguesa, na assuntos importantes. Entre eles, os meios de

id
aula anterior. transporte. Você pode comentar suas carac-

uz
Como fazíamos sem... Esse é um assunto terísticas e funções na sociedade, ampliando
CO
od
presente em vários textos disponíveis na e aprofundando a conversa sobre Como faría-
internet e é título de um livro escrito por mos sem...: o carro, o avião, as embarcações, o
Barbara Soalheiro, publicado pela Panda trem, além de outros exemplos que as crianças
trouxerem de seus contextos e que você pode
A
re
Books em 2006. Essa pode ser uma divertida
conversa sobre diversas invenções. apresentar.
M
er

O transporte de cargas no Brasil ainda é feito,


p A

em sua maior parte, por meio terrestre. Porém,


s

você pode conversar com os alunos sobre outras


e
(n GR

possibilidades de transporte:
od

Como transportaríamos cargas pesadas?


O
ão
PR

E muitas cargas pequenas?

Como os alimentos chegariam aos


mercados e às casas?

Os móveis seriam transportados de que


maneira?

Como os produtos fabricados seriam


levados para o comércio?

Como os navios e aviões prontos


chegariam aos portos e hangares?

42
CONSTRUIR
A montagem é de um caminhão articulado,
com duas possibilidades de realizar a ligação
entre a carreta e a cabine: usando a polia e a
manivela. Deixe os alunos explorarem as duas
possibilidades. É importante que eles percebam
que o uso da polia faz com que a estrutura não
seja articulável, o que dificulta manobrar o ca-
minhão. Já a manivela faz a carreta e a cabine
movimentarem-se separadamente, possibili-

TA
tando dirigir o caminhão com mais facilidade.

Caso as equipes trabalhem apenas com a po-

C
o)
lia, proponha que eles tentem movimentar a

pr NE
cabine para a direita e para a esquerda. Eles

id
certamente terão dificuldade em realizar esse

uz
movimento. Oriente-os a experimentar o uso CO
da manivela e repetir o teste.

od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

43
ANALISAR
Após a construção, ajude os alunos a construir
um cantinho para a realização de manobras.
Neste momento, todos os alunos devem tentar
manobrar. É possível estabelecer relações com
a aula anterior, em que os eixos estavam fixos,
não permitindo a articulação lateral utilizada
nas manobras.

Para concluir, converse sobre esse desafio com

TA
as crianças:

Quando um carro anda para a frente, os

C
Quais dificuldades foram encontradas?

o)
movimentos das rodas são invertidos com

pr NE

id
relação ao carro andando para trás. Para
Como foi manobrar o caminhão? E a
manobrar um veículo para a frente e para a

uz
carreta da aula passada? Foi diferente? COdireita, o movimento da roda é para o lado

od
Que estratégias vocês usaram para direito; e quando o veículo anda de ré, para
realizar as manobras? manobrá-lo para a direita vira-se a roda para
a esquerda.
Qual a diferença entre andar para a
A
re

frente e de ré?
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

44
CONTINUAR
Construa com os alunos um circuito usando as TEMPO
peças LEGO® como obstáculos. É interessante
EQUIPE 1
que esse circuito tenha curvas, rampas e demais
obstáculos possíveis que dificultem a direção
EQUIPE 2
e agucem o olhar para a construção em uso e
seus detalhes. Se achar interessante, outros EQUIPE 3
objetos podem ser utilizados como obstáculos,
tais como cadernos, estojos, entre outros. Por EQUIPE 4
fim, auxilie os alunos a cronometrar o tempo
EQUIPE 5

TA
que levaram para percorrer o caminho com
obstáculos. Em seguida, eles deverão registrar
seu resultado e os das demais equipes.

C
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

45
CONTINUAR
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
Educação Física: Corrida ou caminhada com
obstáculos em circuito construído com as crian-
ças, com materiais disponíveis na escola, é uma
boa atividade física.

A seção “Você sabia...” traz o circuito nacional

TA
de corridas de caminhões, a “Fórmula Truck”,
como uma curiosidade. Se desejar e tiver dis-
ponibilidade, você pode apresentar vídeos e

C
imagens para as crianças, assim como compar-

o)
tilhar o trabalho social com crianças carentes

pr NE

id
do “Fórmula Truck Kids”, evento criado para

uz
crianças entre 6 e 12 anos. CO
od
Veja mais informações em:
<http://bit.ly/1hY4E96>. (Acesso em: set. 2016.)
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

46
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
Auxilie os alunos a solucionar esta situação- ∙∙ Considerando que havia mais de uma
-problema, explorando com eles a imagem solução relacionada na lousa, por que vocês
M
er

apresentada. As perguntas a seguir podem optaram por construir esta e não outra?
orientá-lo nesta mediação: ∙∙ Vocês ficaram satisfeitos com o resultado?
p A
s

O que vocês sentiram?


∙∙ O que vocês observam nesta imagem?
e
(n GR

∙∙ Como foi o trabalho em equipe? Vocês


∙∙ O que aconteceu com o Zé? Qual o seu
od

dividiram as tarefas entre si? Como?


problema? Alguém poderia me contar?
∙∙ Vocês encontraram dificuldades na
∙∙ O que vocês poderiam construir para
O

resolução desta situação-problema? Quais?


ajudar o Zé a consertar os pneus de seu
ão

E como elas foram resolvidas?


PR

caminhão?

Ao final da aula, solicite aos alunos que des-


Uma opção é relacionar as sugestões dos alu-
montem suas construções e organizem seus
nos e, então, convidá-los a construir, organiza-
kits LEGO.
dos em equipes, uma das sugestões anotadas
na lousa. Quando as montagens estiverem Possível solução: Um guincho (para guinchar
prontas, peça a eles que guardem no kit todas o caminhão do Zé).
as peças LEGO® que não foram utilizadas nesta
construção e faça as seguintes mediações:

∙∙ O que vocês construíram?


∙∙ A construção de sua equipe vai ajudar
o Zé a consertar os pneus de seu
caminhão? Como?

47
MÁQUINA DE ONDULAR PAPEL
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Conhecer e identificar as engrenagens e a manivela do
kit LEGO®.
∙∙ Construir um mecanismo que utilize engrenagens para
produzir papel ondulado, simulando o funcionamento de
uma máquina onduladeira.

TA
∙∙ Observar as características físicas do papel ondulado em
relação ao papel sem ondulação.

C
Conteúdos curriculares presentes na aula

o)
∙∙ Transformação.

pr NE

id
∙∙ Planificação do cubo.

uz
∙∙ Forma geométrica: quadrado. CO
od
Competências em foco
∙∙ Resolver problemas.
∙∙ Comunicar.
A

∙∙ Usar ferramentas e recursos.


re
M

Desenvolvimento da aula
er

A aula se inicia com uma conversa com os alunos sobre caixas de papelão, sua resistência e
p A

o tipo de papel com que essas caixas são produzidas. O objetivo é que os alunos percebam
s

que os papéis ondulados são mais resistentes que os papéis lisos e, por isso, são utilizados na
e
(n GR

produção de caixas de papelão.


od

Na sequência, os alunos são convidados a montar uma máquina de ondular papel e a transformar
O

a sala de aula em uma fábrica de papel ondulado.


ão

Por fim, os alunos constroem uma caixa de papel ondulado a partir de uma planificação de
PR

cubo fornecida a eles.

Ponto de atenção
Esta é a primeira vez que os alunos utilizam as engrenagens. Observe como eles usam essas
peças na montagem e se eles compreendem que o funcionamento das engrenagens depende
de elas estarem articuladas por meio de seus dentes.

Materiais necessários
Para a atividade sugerida na seção “Continuar”, disponibilize tiras de papel sulfite de 3 cm de
largura e uma cópia da planificação do cubo de 3 cm de aresta aqui reproduzido a todos os
alunos da classe.

48
CONECTAR CONSTRUIR
Converse com as crianças sobre o papelão. Você Oriente a consulta do passo a passo de mon-
pode reforçar as informações em relação a esse tagem disponível no tablet, lembrando que as
tipo de papel comentando o fato de que a gran- engrenagens são peças que os alunos vão uti-
de maioria das embalagens e caixas usadas no lizar pela primeira vez. Durante a montagem
transporte de máquinas, ferramentas e outros utilize sempre que possível os nomes das pe-
objetos é fabricada com papelão ondulado. ças (engrenagem 40 dentes, engrenagem 24
dentes), fazendo essa nomenclatura circular
Se possível, leve para a sala de aula caixas e permanecer frequente em todo o processo.
ou pedaços de papelão ondulado para que as

TA
crianças possam observar como são feitos, in-
clusive “desmontando” essas amostras.

C
o)
Um comentário interessante que pode ser com-

pr NE
partilhado com a classe é o fato de que o pa-

id
pelão ondulado pode ser totalmente reciclado

uz
para a fabricação de mais papelão, o que é CO
importante para a preservação ambiental.

od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

49
CONSTRUIR
Comente com os alunos os exemplos presentes
no texto que falam das engrenagens como peças
de automóveis, caminhões e máquinas de moer
cana. Procure notar se as crianças identificam
as engrenagens presentes em cada foto.

Para transformar a sala de aula em uma fábrica


de papel ondulado é preciso disponibilizar aos
alunos tiras de papel sulfite de 3 cm de largura.

TA
Deixe uma parte dessas tiras sem ondular. Elas
servirão de material de comparação com as
tiras de papel ondulado, na atividade sugerida

C
o)
na seção “Analisar” desta aula.

pr NE

id
Ao terminarem a construção, as crianças de-

uz
vem experimentar as máquinas realizando a CO
produção do papel ondulado. Circule entre as

od
equipes, orientando os alunos para que per-
cebam o funcionamento das engrenagens no
processo de ondulação dos papéis.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

50
ANALISAR
Este é o momento em que as funções das en- Você pode ajudar as crianças a compreender
grenagens são colocadas em pauta por meio o processo lançando outras perguntas como:
das perguntas:

∙∙ O que acontece com as engrenagens quando


vocês giram a manivela? Que máquinas ou ferramentas vocês
conhecem que têm manivelas para
∙∙ Que peças são importantes para fazer as
funcionar?
ondulações no papel? Identifiquem-nas na
tabela abaixo.
De que modo uma engrenagem transmite

TA
o movimento de rotação para outra?
A manivela permite que seja transmitido o mo-
vimento de rotação da onduladeira. Enquanto

C
as engrenagens estão em movimento devido

o)
à ação da manivela, é possível passar o papel

pr NE

id
entre elas e fazer as ondulações.

uz
Outras perguntas podem contribuir para o avan-
CO
od
ço dos alunos em direção aos objetivos da aula:
A
re
Quando a máquina de ondular papel
está funcionando, as engrenagens
M

giram no mesmo sentido ou em sentidos


er

contrários?
p A
s
e

Que partes das engrenagens estão


(n GR
od

fazendo com que o papel liso se


transforme em papel ondulado?
O

Como se chama a peça da onduladeira


ão
PR

que usamos para fazer todo o mecanismo


girar?

Valide as falas das crianças que tragam a re-


lação entre os dentes das engrenagens e as
ondulações do papel. Esse sistema é muito
parecido com o das onduladeiras das fábricas
de papelão, como se pode ver no vídeo ins-
titucional disponível em: <http://bit.ly/1y3qcd9>.
(Acesso em: jun. 2014.)

51
ANALISAR
Esta parte da aula termina com uma compa- comprida apoiada na mesa, formando um
ração entre a tira de papel liso e a de papel arco. Já o papel liso não fica nessa posição
ondulado. e se “espalha” todo na mesa. As crianças
podem ver também que dobrar o papel ondu-
A ondulação dá ao papel uma rigidez que o lado, no sentido transversal às ondulações,
papel liso não tem. Por isso, é possível colocar é bem mais difícil do que dobrar o papel liso.
o papel ondulado “em pé”, com a parte mais

TA
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
História e Geografia: Um caminho para discutir a Charles Chaplin, 1936) é uma divertida crítica

C
invenção das máquinas é contextualizá-las como à valorização das máquinas e do sistema pro-

o)
meios de solucionar problemas: o que as má- dutivo industrial presente no contexto do filme.

pr NE

id
quinas possibilitam? As máquinas aumentaram Há cenas que podem ser compartilhadas com
o ritmo e diminuíram o tempo de produção? De as crianças, como a da personagem passando

uz
que modo? pelas engrenagens de uma máquina, assunto
CO
od
pertinente a esta aula, ou a da máquina que
É sempre interessante considerar os diferentes serve sopa para que os operários não parem de
lados de uma situação, como as vantagens e trabalhar enquanto se alimentam. Esse filme
A

as desvantagens dos avanços tecnológicos, encontra-se disponível na íntegra em:


re

considerando também as questões ambientais <http://bit.ly/1oNfPWS>. (Acesso em: set. 2016.)


M

e sociais. O filme Tempos modernos (direção de


er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

52
CONTINUAR
Nesta seção, cada criança vai construir uma
pequena caixa cúbica e sem tampa. Para isso,
é preciso fornecer a elas uma folha de papel
com a planificação do cubo que será construído.
O desenho abaixo apresenta a planificação de
um cubo de 3 cm de aresta.

Se achar necessário, ajude os alunos a recortar


a planificação, fazer as dobras e colar as abas.

TA
Enquanto eles montam suas caixas com o pa-
pel ondulado, você pode fazer algumas caixas

C
o)
apenas com papel sulfite liso. Dessa forma,

pr NE
as crianças podem comparar as duas caixas e

id
perceber que o papel ondulado confere mais

uz
rigidez à caixa. CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão

COLA COLA
PR

COLA COLA

53
CONTINUAR

AMPLIANDO O TRABALHO
Ciências: O conceito de transformação é cen-
tral nesta aula. As características do papel nos
estados inicial e final do processo permitem
a análise desse conceito. Também é possível
conversar sobre outros fenômenos naturais nos
quais ocorrem transformações, como a forma-

TA
ção de chuva ou o congelamento da água. Essa
conversa pode ampliar o olhar das crianças em
relação a esses e outros fenômenos nos quais

C
ocorrem transformações.

o)
pr NE

id
Matemática: O trabalho com as figuras tridi-

uz
mensionais planificadas pode ser ampliado com CO
a construção de objetos com outros formatos

od
além do cubo.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

54
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
Explore com os alunos a imagem apresentada, od
∙∙ Como estas modificações propostas por
A
re
de modo a auxiliá-los a solucionar esta situação- vocês resolveram o problema da fábrica de
-problema. Ela exige que eles pensem em uma papel ondulado? Ela conseguirá dar conta
M
er

ou mais soluções para o problema da fábrica de entregar aquela grande encomenda a


de papel ondulado que, para entregar a grande tempo? Como?
p A
s

encomenda que recebeu a tempo, precisará ∙∙ Quando você e sua equipe optaram por
e
(n GR

modificar suas máquinas. As perguntas a seguir esta solução vocês ficaram satisfeitos ou
od

podem orientá-lo nesta mediação: procuraram por outras soluções?


∙∙ Como vocês se organizaram para encontrar
O

∙∙ O que está acontecendo nesta imagem? esta solução? Vocês se esforçaram para
ão

∙∙ A fábrica vai conseguir entregar esta encontrá-la?


PR

grande encomenda a tempo? Como? ∙∙ Vocês ouviram as sugestões dos colegas? E


∙∙ O que vocês modificariam nas máquinas que sugestões foram estas?
desta fábrica para que ela conseguisse ∙∙ Vocês encontraram dificuldades na
entregar esta grande encomenda a tempo? resolução desta situação-problema? Quais?
E como elas foram resolvidas?
Incentive o diálogo e a troca de ideias entre
os alunos e, então, peça que, organizados em Possível solução: Uma máquina de ondular papel
equipes, construam uma solução. Com as mon- com um número maior de engrenagens.
tagens prontas, faça as seguintes mediações:

∙∙ Que modificações vocês fizeram na


máquina de ondular papel construída
anteriormente por sua equipe?

55
ROBÔ
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Entrar em contato com diferentes modelos de robôs e seus
diversos usos industriais e sociais.
∙∙ Construir um robô LEGO® que movimente os braços
utilizando engrenagens.
∙∙ Fazer uma montagem livre da representação de

TA
um robô.

Conteúdos curriculares presentes na aula

C
∙∙ Tecnologia.

o)
∙∙ Noções de programação por meio de códigos e comandos.

pr NE

id
∙∙ Forma geométrica: quadrado.

uz
Competências em foco
CO
od
∙∙ Modelar.
∙∙ Representar.
∙∙ Resolver problemas.
A
re

Desenvolvimento da aula
M

Na primeira atividade os alunos observam imagens e conversam sobre robôs. A intenção é que
er

a partir das imagens apresentadas os alunos ampliem seus conhecimentos a respeito do uso
p A

e das funções dos robôs na vida contemporânea.


s
e

A proposta de construção é montar um robô que movimente os braços utilizando engrenagens.


(n GR
od

Os alunos devem observar as peças que foram utilizadas para dar movimento.

No final, as equipes são desafiadas a criar livremente um novo robô, obedecendo apenas a
O

uma regra: uma das partes do robô deve ter movimento.


ão
PR

Ponto de atenção
Atenção especial ao quadril do robô. Trata-se de uma construção que envolve uma nova forma
de encaixe e não apenas a sobreposição de peças. Você pode circular entre os grupos de modo
a orientá-los a este respeito.

56
CONECTAR
Estimule as crianças a observar as imagens
apresentadas e a identificar o que elas têm em
O que estas imagens têm em comum?
comum. A proposta é que os alunos relacionem
as imagens apresentadas à ideia de robô. Ao
Toda máquina é um robô? E todo robô é
explorá-las, incentive-os a levantar hipóteses a
uma máquina?
respeito da função de um dos robôs represen-
tados. É importante que as crianças relacionem O que faz uma máquina? Para que ela serve?
os robôs a máquinas que realizam trabalhos E o que faz um robô? Para que ele serve?
automáticos e complexos.

TA
Vocês imaginam o que faz cada um destes
robôs? O quê? Para que eles servem?
Definição de robô adotada pela British
Todo robô tem forma humanoide?

C
Robot Association (UK) e Robotics Industries

o)
Association (USA): “Um robô industrial é um

pr NE
Todo robô é inteligente? De onde vem a

id
dispositivo reprogramável projetado tanto
inteligência dos robôs?

uz
para manipular como para transportar partes,
ferramentas ou equipamentos industriais
CO
Os robôs sabem pensar? Os robôs têm

od
especializados, por meio de movimentos sentimentos?
programados variáveis, para o desempenho
de tarefas específicas da indústria”.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

Robôs de soldagem em uma


fábrica de automóveis

Robô aspirador de pó

Robô LEGO® EV3

57
CONECTAR
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES AMPLIANDO O TRABALHO
Língua Portuguesa: A leitura e a escuta da can- Ciências: O tema da aula propicia algumas
ção “O robô”, de Toquinho e João Carlos Pecci, investigações na área. A ampliação ou o apro-
são uma forma de aproximar as crianças do tema fundamento da pesquisa sobre os robôs na
e ampliar o repertório de poemas conhecidos vida cotidiana pode subsidiar a discussão da
pela turma. Ouvir permite às crianças ampliar tecnologia a serviço do homem, incluindo
o repertório cultural, aumentar a familiaridade as questões éticas dessa relação homem-

TA
com a língua, desenvolver o comportamento -máquina. Da mesma forma, uma pesquisa
leitor e avançar o processo formal de alfabetiza- sobre as descobertas dos robôs astronautas
ção. Se na sua rotina já existe um momento de e também a respeito da questão da vida em

C
leitura diária, esse texto é uma boa indicação. outros planetas, partindo da busca de água

o)
Após a leitura, conversar sobre o poema e robôs como elemento primordial à possibilidade

pr NE

id
abre espaço para que os alunos demonstrem li- de existência de vida, por exemplo, é uma

uz
vremente suas impressões, assim como praticar oportunidade que pode ser enriquecida com
a linguagem oral, adequando-a a uma situação livros, fotos, vídeos e outros materiais dispo-
CO
od
comunicativa formal. A letra da canção encon- níveis na internet.
tra-se disponível em: <https://br.sputniknews.com/
ciencia_tecnologia/20160428/4351461/curiosity-ima-
A

gens-mudancas-marte-bilhoes-anos.html>. (Acesso
re

em: set. 2016.)


M
er
p A
s
e
(n GR
od

Robô Curiosity
Para saber mais a respeito, acesse:
O

<http://1.usa.gov/1mDSpD2>. (Acesso em: jul. 2014.)


ão
PR

Robô-cachorro

Robô humanoide

58
CONSTRUIR ANALISAR
Oriente as equipes a formar duas duplas e a Com a montagem pronta, liste na lousa os nomes
decidir qual delas montará a parte de cima do escolhidos para os robôs.
robô (a cabeça, o tronco e os braços) e a parte
de baixo (pernas e quadril). Circule pela classe Para a atividade na qual os alunos devem cir-
observando se os braços dos robôs das equipes cular as imagens que dão movimento ao robô,
se movimentam. promova uma discussão sobre as peças assi-
naladas. Para que os alunos descrevam o fun-
Conte para a classe que muitos produtos, como cionamento dos braços, eles devem perceber
os automóveis e eletrodomésticos, por exemplo, a importância da engrenagem 24 dentes e do

TA
são fabricados em etapas. A leitura do boxe eixo pequeno com engrenagem nesse siste-
“Você sabia...” incentiva essa conversa. ma, observando que elas giram em direções
opostas. Quando o eixo é girado para a frente,

C
o)
a engrenagem roda para trás, levantando os

pr NE
braços do robô.

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

59
ANALISAR
A atividade que indica os comandos para mo-
vimentar o robô é inspirada no LOGO, o pri-
meiro software educativo, criado pelo educa-
dor S
­ eymor Papert no início dos anos 1980.
Originalmente, o comando de giro era seguido
de um número que indicava o ângulo que o
robô deveria girar à direita ou à esquerda, por
exemplo, GD 90.

TA
Nesta faixa etária, as crianças têm noções vagas
sobre ângulos e não produzem significado para
medidas de ângulos. Sendo assim, o comando GD

C
indica que nosso robô deve dar um giro à direita

o)
de ¼ de volta, sobre uma malha quadriculada.

pr NE

id
Esta exploração pode ser feita com as crianças

uz
em pé de frente para uma pessoa e girando ¼ CO
de volta com os braços apontando para a frente.

od
Veja como o robô faz para desenhar um qua-
drado de lado 5:
A
re
M
er
p A

PF 5  GD  PF 5  GD
s
e
(n GR
od

 PF 5  GD  PF 5
O
ão

Havendo condições, proponha outros desafios


PR

como o de adivinhar que figura o robô construirá


a partir dos comandos:
PF 5  GD  PF 10  GD
 PF 5  GD  PF 10
Com este desafio, os alunos apreendem algu-
mas características de um retângulo.
 PF 10
GD GD
 PF 5

 PF 5 GD
 PF 10

60
CONTINUAR
Obedecendo à regra do movimento, incentive a
criatividade na nova construção. Os desenhos
feitos pelas crianças podem ajudar no plane-
jamento desse novo robô.

Se possível, ofereça mais materiais para que


possam customizar seus robôs: papéis, reta-
lhos, entre outros.

TA
Ao final, estimule os alunos a fotografar seu
robô, de modo a registrar a criação de sua equi-
pe, e a circular pela classe para conhecer o robô

C
o)
das outras equipes. Sugira que estabeleçam

pr NE
relações de semelhança e diferença entre os

id
robôs.

uz
CO
od
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
A
re
Artes: O artista português Leonel Moura, cujo
trabalho em fins da década de 1990 passou
M
er

da fotografia para a inteligência artificial e


p A

a arte robótica, tem produzido vários Robôs


s

Pintores. Uma de suas criações, o RAP (Robotic


e
(n GR

Action Painter) de 2006, é um robo que faz


od

desenhos e pinturas. Vale a pena conhecer


e explorar o trabalho deste artista com seus
O

alunos. Para saber mais a respeito, acesse:


ão

<http://www.leonelmoura.com/rap.html>. (Acesso
PR

em: set. 2016.)

61
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
Nesta situação instigue os alunos a compreender od
lousa. Quando as montagens estiverem prontas,
A
re
o problema enfrentado pelo bairro do Caio, ex- faça as seguintes mediações:
plorando a imagem apresentada. As perguntas
M
er

a seguir podem orientá-lo nesta mediação: ∙∙ Que tipo de robô vocês construíram? O
que ele faz? E como ele contribui para a
p A
s

∙∙ O que vocês observam nesta imagem? resolução do problema do lixo no bairro do


e
(n GR

∙∙ Como as pessoas nela representadas Caio?


od

estão? Alguém saberia explicar por que ∙∙ Considerando que havia mais de uma
elas estão assim? solução relacionada na lousa, por que
O

∙∙ Nas ruas do bairro em que vocês moram vocês optaram por construir esta e não
ão

há muito lixo? E pessoas doentes? Há outra?


PR

relação entre a quantidade de lixo jogado ∙∙ Vocês ficaram satisfeitos com o resultado?
na rua e o número de pessoas doentes em ∙∙ Como foi o trabalho em equipe? Vocês
um bairro? Qual? dividiram as tarefas entre si? Como?
∙∙ Que soluções vocês sugeririam aos ∙∙ Vocês encontraram dificuldades na
moradores do bairro do Caio para o resolução desta situação-problema? Quais?
problema do lixo? E como elas foram resolvidas?
∙∙ E se vocês fossem cientistas, que tipo de
robô vocês construiriam para a resolução Ao final da aula, solicite aos alunos que des-
deste problema? montem suas construções e organizem seus
kits LEGO®.
Uma opção é relacionar as sugestões dos alunos
e, então, convidá-los a construir, organizados Possível solução: Um robô coletor de lixo.
em equipes, uma das sugestões anotadas na

62
CINEMINHA
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Conhecer e nomear as peças polia e correia.
∙∙ Utilizar a correia para transferir movimento entre as
polias.
∙∙ Utilizar as polias para construir um mecanismo que
movimente uma fita de papel.

TA
Conteúdos curriculares presentes na aula
∙∙ Produção de histórias.

C
∙∙ Polias.

o)
∙∙ Cálculos: adições de parcelas iguais (multiplicação).

pr NE

id
Competências em foco

uz
∙∙ Comunicar.
CO
od
∙∙ Representar.
∙∙ Argumentar.
∙∙ Resolver problemas.
A
re

Desenvolvimento da aula
M

Esta aula explora o tema do cinema com os alunos. Na seção “Conectar”, eles são convidados a
er

compartilhar suas experiências e impressões com o grupo e a conhecer um pouco mais sobre a
p A

história do cinema. O desafio da seção “Construir” desta aula é a montagem de um cineminha


s

em equipe, que envolve duas etapas. Na primeira eles devem construir o mecanismo que
e
(n GR

exibirá o filme que eles criarão na segunda etapa. A seção “Analisar” propõe o exame da função
od

das polias e da correia nesta construção e a relação que há entre estas peças, por meio da
observação do sentido dos giros das polias e dos eixos. A seção “Continuar” é o momento em
O

que os alunos colocarão seus cineminhas para funcionar. Em um primeiro instante, as equipes
ão
PR

são convidadas a exibir seu filme às demais utilizando o mecanismo que construíram. E, em
um segundo momento, elas são desafiadas a trabalhar juntas para unir suas histórias e criar
um único filme com elas.

Ponto de atenção
Atenção especial ao trabalho de criar ou recontar uma narrativa, por meio de desenhos. Trata-
se de uma excelente oportunidade para explorar o repertório de gêneros textuais dos alunos
e ampliá-lo.

Materiais necessários
Para a atividade sugerida na seção “Construir”, que é a criação ou o reconto de uma narrativa, por
meio de desenhos, certifique-se de que os materiais necessários para este trabalho encontram-se
disponíveis (lápis grafite e/ou colorido, canetinha, giz de cera etc.).

63
CONECTAR
Explore o tema desta aula com os alunos, con-
vidando-os a compartilhar suas experiências
individuais com o grupo: vocês já foram ao
cinema? O que acharam da experiência? De
que filme vocês mais gostaram de assistir no
cinema até hoje?

Nesta conversa é importante valorizar não ape-


nas as experiências vividas, mas também as

TA
ideias, as imagens e/ou as impressões que os
alunos têm a respeito da sétima arte.

C
o)
O boxe “Você sabia...” procura despertar a curio-

pr NE
sidade dos alunos a respeito da história do cine-

id
ma, inventado há mais de 100 anos. Promova a

uz
leitura conjunta ou compartilhada das informa- CO
ções apresentadas no fascículo do aluno.

od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR

CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
od

Artes e História: Uma conexão possível, portan-


O

to, com estas disciplinas é a história do cinema.


ão
PR

Uma opção, caso haja disponibilidade, é exibir


cenas, previamente selecionadas, dos filmes
referidos no fascículo do aluno. Todos eles, de
alguma maneira, marcaram a história da sétima
arte, e encontram-se hoje disponíveis em sites
da internet. O curta-metragem francês “A che-
gada do trem na estação”, dos irmãos Lumière,
foi exibido na primeira sessão pública ocorrida
no ano de 1895 em Paris. Trata-se de um filme
mudo, preto e branco e que tem 50 segundos
de duração. E o longa-metragem estadunidense
“O cantor de jazz”, de 1927, é considerado o
primeiro filme falado da história do cinema.

64
CONSTRUIR
Nesta aula os alunos são convidados a construir
um cineminha em equipe. Mas esta construção
envolve duas etapas. Na primeira eles devem
construir o mecanismo que exibirá o filme que
eles criarão na segunda etapa.

No decorrer da primeira etapa, auxilie-os no


passo a passo de montagem disponível no tablet
e estimule-os a explorar a correia e as polias,

TA
levantando hipóteses a respeito do uso destas
peças na construção. Você pode orientá-los a
problematizar a verificação destas hipóteses

C
o)
lançando questões como:

pr NE

id
uz
O que vocês acharam que a correia faria CO
nesta construção? E as polias?

od
As polias estão fazendo o que vocês
acharam que fariam? E a correia?
A
re
M

O que está acontecendo?


er
p A
s

A segunda etapa da seção “Construir” propõe


e
(n GR

aos alunos que criem ou recontem uma história


od

por meio de desenhos. Estes podem ser acom-


panhados de texto (legendas), dublados e até
O

narrados pelos alunos no momento da exibição


ão
PR

do filme (seção “Continuar”).

CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
Língua Portuguesa: O trabalho de criar ou re-
contar uma narrativa, por meio de desenhos,
é uma excelente oportunidade de explorar o
repertório de gêneros textuais dos alunos e
ampliá-lo: histórias sem texto, contos breves,
lendas brasileiras etc.

65
ANALISAR
Este é o momento em que os alunos são con-
vidados a examinar a função das polias e da
correia nesta construção, e a relação que há
entre estas peças, por meio da observação
do sentido dos giros das polias e dos eixos. É
importante que eles notem que o sentido de
rotação das polias é determinado pela correia,
pois é a correia que transfere o movimento de
rotação de uma polia para a outra. É igualmen-

TA
te importante que, ao término das atividades
de análise propostas nesta seção, os alunos
concluam que o que faz o cineminha por eles

C
o)
construído funcionar (ou o que faz a tira de

pr NE
papel ir de um eixo ao outro) é este sentido de

id
rotação, que é determinado pela correia.

uz
Estimule, portanto, neste momento de obser-
CO
od
vação e levantamento de hipóteses, a troca
de ideias entre as equipes. E valorize a fala
das crianças, incentivando o uso adequado do
A
re
vocabulário: giro, sentido, direita, esquerda,
horário e anti-horário.
M
er

O giro das polias ocorre desta forma, ou seja,


p A
s

no mesmo sentido, devido à ação da correia,


que transfere o movimento de uma polia para
e
(n GR

a outra (da polia de cima para a polia de baixo)


od

Quando os alunos giram a polia de cima com a e, consequentemente, de um eixo ao outro. É


manivela, a polia de baixo gira no mesmo sentido. esta ação da correia que permite que o giro das
O

Tal é a representação, portanto, que se espera polias ocorra desta forma, no mesmo sentido e
ao mesmo tempo.
ão

que eles façam nas imagens apresentadas no


PR

fascículo do aluno.
Aqui estimule os alunos a registrar, ainda que
oralmente, o que acontece com o mecanismo
que eles construíram quando a correia é
retirada. Espera-se que eles observem que o
mecanismo já não funciona adequadamente e
levantem hipóteses que expliquem este mau
funcionamento.

Giro da manivela Giro da manivela


no sentido anti-horário. no sentido horário.

66
ANALISAR CONTINUAR
Este é o momento em que os alunos colocarão
seus cineminhas para funcionar. A proposta é
que, em um primeiro instante, todas as equipes
da sala exibam seus filmes às demais utilizando
o mecanismo que construíram. É importante
que na apresentação dos filmes em que haja
fala, sejam eles narrados ou dublados, a nar-
rativa não perca continuidade (relação entre a
imagem e a fala).

TA
Em um segundo momento, as equipes são de-
safiadas a trabalhar juntas para unir suas his-

C
o)
tórias e criar um único filme com elas. A ideia

pr NE
é que as crianças se divirtam nesta atividade,

id
ainda que ela exija que os alunos encontrem

uz
um “elo” entre as narrativas que justifique a
CO
ordem sequencial em que elas serão apresen-

od
tadas por eles ao final.
A
re
M
er

Aqui retome as hipóteses que as equipes for-


p A

mularam anteriormente na seção “Construir”,


s

quando foram convidadas a pensar a respeito


e
(n GR

da função da correia e das polias nesta constru-


od

ção, e estimule os alunos a relacioná-las com


as novas descobertas.
O
ão
PR

67
CONTINUAR
Como a terceira proposta apresentada nesta
seção prescinde do kit LEGO® para ser realizada,
você pode sugeri-la aos alunos em uma outra
oportunidade ou como lição de casa. Trata-se
de um convite às crianças para um “mergulho
individual” e de um espaço destinado à criação
e à livre expressão de uma memória significativa
relacionada com o tema desta aula, que elas
podem compartilhar com os colegas ou com

TA
seus familiares.

C
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

68
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
A situação-problema apresentada nesta aula
exige que os alunos pensem em possíveis
od
Deixe que os alunos construam livremente as
soluções por eles imaginadas. Quando as mon-
A
re

soluções para ajudar o Sílvio a limpar as sa- tagens estiverem finalizadas, oriente as equi-
M

las do único cinema de sua cidade no curto pes a apresentar as soluções encontradas à
er

intervalo entre as sessões. As perguntas a classe. As perguntas a seguir podem orientá-lo:


p A
s

seguir podem orientá-lo a auxiliar os alunos


∙∙ O que vocês construíram?
no planejamento desta tarefa:
e
(n GR

∙∙ Como vocês decidiram o que construir?


od

∙∙ Vocês já foram ao cinema? Vocês gostam ∙∙ A montagem de sua equipe resolveu o


de ir ao cinema? problema apresentado? Como?
O

∙∙ A que sala de cinema vocês costumam ir ∙∙ Como vocês se organizaram para construí-la?
ão

com seus amigos e/ou familiares? Por quê? ∙∙ Que peças vocês utilizaram nesta
PR

∙∙ Vocês já olharam cuidadosamente para a montagem?


sala de cinema a que costumam ir ao final
de uma sessão? O que vocês observaram? Ao final da aula, solicite aos alunos que des-
Havia muita sujeira no chão e/ou sobre as montem suas construções e organizem seus
cadeiras? Que tipo de sujeira? kits LEGO®.
∙∙ E vocês já pararam para pensar no esforço
Possível solução: Um aspirador de pó.
que as pessoas responsáveis pela limpeza
destas salas precisam fazer para deixá-las
limpas no curto intervalo que há entre uma
sessão e outra?
∙∙ Com base em tais considerações, o que
vocês poderiam construir para ajudar o
Sílvio?

69
VENTILADOR
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Fazer uso das peças polia e correia.
∙∙ Utilizar a correia para transmitir movimento entre as polias e
direcionar o sentido de rotação.
∙∙ Construir um mecanismo que utilize polias articuladas por
correia para ventilar.

TA
∙∙ Observar os acoplamentos entre as polias: com rotações iguais
ou inversas.

C
Conteúdos curriculares presentes na aula

o)
∙∙ Polias articuladas por correia.

pr NE

id
∙∙ Transferência de movimento.

uz
Competências em foco
CO
od
∙∙ Comunicar.
∙∙ Resolver problemas.
∙∙ Representar.
A
re

Desenvolvimento da aula
M

Nesta aula os alunos são desafiados na seção “Construir” a montar um mecanismo que tenha
er

hélice e seja utilizado, como os ventiladores, para fazer vento. A seção “Conectar”, portanto,
p A

procura despertar o interesse deles para o tema, convidando-os a refletir a respeito de como os
s

ventiladores fazem vento e a conhecer outras máquinas que, como os ventiladores, também têm
e
(n GR

hélices e movimentam o ar quando as giram. A seção “Analisar” propõe que os alunos testem
od

e observem como funciona o mecanismo que eles construíram por meio dos experimentos:
“Experimentando o acoplamento entre as polias” e “Testando a manivela”. E a seção “Continuar”
O

lança outros dois desafios aos alunos. No primeiro, eles são convidados a imaginar uma outra
ão
PR

forma de ligar as polias do ventilador que eles construíram, de modo que a manivela gire para
um lado e a hélice para o outro. E no segundo, a inventar uma forma de provar que o ventilador
que eles construíram faz vento para a frente e para trás.

Ponto de atenção
O ponto de atenção desta aula envolve a ampliação do uso da correia para a transmissão de
movimento entre as polias e o direcionamento do sentido de rotação.

70
CONECTAR
A ideia desta seção é despertar a curiosidade
dos alunos para o tema da aula. Estimule-os,
portanto, a compartilhar suas experiências in-
dividuais e/ou familiares com o grupo: vocês
gostam de calor? Na cidade em que vocês mo-
ram faz muito calor? O ano todo ou apenas no
verão? O que vocês e seus familiares fazem para
se refrescar em um dia bem quente de verão?

TA
A seguir, explore com eles o conteúdo do boxe
“Você sabia...”, a respeito da invenção dos ven-
tiladores, e proponha a atividade sugerida no

C
o)
fascículo do aluno. Incentive-os a imaginar o

pr NE
que as pessoas faziam para se refrescar antes

id
da invenção do ventilador e a registrar suas

uz
ideias, desenhando-as e compartilhando-as CO
com os colegas.

od
Em seguida há um momento de levantamento
de hipóteses em que os alunos são convidados a
A
re
refletir a respeito de como os ventiladores fazem
vento. Aqui é importante que eles compreendam
M
er

que os ventiladores fazem vento, pois, quando


p A

giram as hélices que possuem, movimentam o ar.


s

Há, então, uma ampliação da conversa quando


e
(n GR

é sugerido aos alunos que o ventilador não é a


od

única máquina que tem hélice.


O
ão
PR

71
CONECTAR
Aqui estimule as crianças a observar as ima-
gens apresentadas e a identificá-las lançando
questões como:

Vocês conhecem estas máquinas?


Conseguem identificá-las?

O que estas máquinas têm em comum?

TA
Vocês imaginam a função que a hélice
desempenha em cada uma destas

C
máquinas?

o)
pr NE

id
uz
Trata-se de uma leitura dialogada cujo objetivo
é favorecer antecipações e relações, generali-
CO
od
zações e especificações, e ampliar a conversa
sobre a forma como os seres humanos utilizam
o vento por meio dos mais variados recursos
A
re
tecnológicos.
M
er

Após esta exploração das imagens, os alunos


são convidados a circular as máquinas que eles
p A
s

conhecem e já viram de perto e a identificar


e
(n GR

quais, dentre as máquinas apresentadas que


od

possuem hélices, eles têm em sua casa.


O

Destaque, caso julgue interessante, que o li-


ão

quidificador e o processador de alimentos têm


PR

hélices afiadas, já que a função destas máquinas


é triturar o alimento. Ao passo que o ventilador
e o secador de cabelos também utilizam as
hélices para mover o ar e gerar o vento.

72
CONECTAR CONSTRUIR
Nesta aula os alunos são desafiados a construir
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES um mecanismo que tenha hélice e seja utili-
História: Uma conexão possível com esta dis-
zado, como os ventiladores, para fazer vento.
ciplina é a ampliação da conversa sobre as
Oriente-os na organização das equipes.
invenções, por meio da qual é possível abordar
diferentes modos de vida em outros tempos
e espaços. Uma opção, neste sentido, é par-
tir da pergunta “Como fazíamos sem ventila-
dor?” e propor aos alunos que imaginem “como

TA
fazíamos sem” outros objetos que, como os
ventiladores, movimentam o ar ou têm héli-
ces. Esta pergunta, inclusive, intitula o livro da

C
jornalista Barbara Soalheiro (Como fazíamos

o)
sem... São Paulo: Panda Book, 2006.). Você

pr NE

id
pode encontrar excertos deste livro acessan-

uz
do: <http://abr.ai/1nTTYxV>. (Acesso em: set. 2016.) CO
od
Outra opção é, partindo da data de invenção
do ventilador, propor a seguinte pesquisa aos
alunos: que outros objetos foram inventados,
A

assim como o ventilador, após o surgimento dos


re

motores elétricos? E, então, explorar os itens


M

por eles pesquisados e a própria invenção dos


er

motores elétricos.
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

73
ANALISAR
Esta seção propõe que os alunos testem e ob-
servem como funciona o mecanismo que eles
construíram por meio de experimentos. Durante
a realização destes experimentos é importante
que as equipes discutam suas hipóteses e so-
cializem suas propostas e soluções. Favoreça
esta troca, portanto, sintetizando ideias, ree-
laborando conceitos, repetindo falas, lançando
questões norteadoras e/ou problematizadoras.

TA
O primeiro experimento visa à análise do acopla-
mento entre as polias, utilizadas para transmitir

C
o)
o movimento da manivela para a hélice.

pr NE

id
Aqui é igualmente importante que os alunos con-

uz
cluam que a hélice gira mais rápido quando a cor- CO
reia está acoplada ao sulco maior da polia ligada à

od
manivela e ao sulco menor da polia ligada à hélice.

O segundo experimento é destinado ao exame da


A
re
manivela. Aqui é fundamental incentivar o uso ade-
quado das expressões horário e anti-horário, ainda
M
er

que haja crianças que não estejam familiarizadas


p A

com relógios analógicos (com ponteiros). Ter um


s

relógio de parede na sala de aula, com o ponteiro


e
(n GR

de segundos, inclusive, pode vir a ajudá-las a com-


od

preender o significado destas duas expressões.


O

Com este experimento espera-se que os alunos


ão
PR

notem que seus ventiladores produzirão vento tan-


to para a frente quanto para trás, dependendo do
modo como as pás da hélice estiverem colocadas.
Neste momento, caso julgue interessante, amplie a
proposta deste experimento sugerindo aos alunos
que tentem utilizar as pás sem as dobras. Neste
caso não haverá deslocamento de ar, tampouco
produção de vento ou exaustão do ar.

A observação de ventiladores presentes no es-


paço escolar pode enriquecer ainda mais esta
conversa sobre o formato das pás das hélices
e sua relação com o movimento do ar.

74
CONTINUAR
A seção “Continuar” apresenta dois desafios
aos alunos. No primeiro, eles são convidados
a imaginar uma outra forma de ligar as polias
do ventilador que eles construíram, de modo
que a manivela gire para um lado e a hélice
para o outro.

Espera-se que eles descubram que este efeito


pode ser obtido acoplando a correia cruzada

TA
às polias.

C
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

O segundo estimula os alunos a inventar uma


forma de provar que o ventilador que eles cons-
truíram faz vento para a frente e para trás,
utilizando a combinação de polias que produz o
giro mais rápido e o melhor vento. Aqui uma sim-
ples montagem de uma folha de sulfite comum AMPLIANDO O TRABALHO
apoiada na caixa do kit LEGO®, por exemplo,
é suficiente para demonstrar que o ventilador Ciências: O uso da energia eólica é um tema
faz vento para a frente e para trás. Quando o muito atual por propiciar a geração de energia
ventilador deslocar o ar, fazendo vento para a de forma limpa e de origem renovável. Explore-
frente, o papel se afastará levemente da hélice, -o, portanto, com os alunos em uma sequência
mas quando deslocar o ar, fazendo vento para didática ou em um projeto, utilizando esta aula
trás, o papel se aproximará da hélice. como base e/ou conexão para o trabalho.

75
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A

Auxilie os alunos a compreender o desafio


s

∙∙ O que vocês construíram?


proposto nesta situação-problema explo- ∙∙ Como vocês decidiram o que construir?
e
(n GR

rando com eles a imagem apresentada. As ∙∙ A montagem de sua equipe resolveu o


od

perguntas a seguir podem auxiliá-lo nesta problema da Débora? Como?


mediação: ∙∙ Como vocês se organizaram para construí-la?
O

∙∙ Que peças vocês utilizaram nesta


ão

∙∙ O que aconteceu com a Débora?


PR

montagem?
∙∙ Que decisão ela tomou?
∙∙ Como você e seus colegas de equipe
Se houver tempo, estimule os alunos a con-
podem ajudá-la?
versar sobre o processo vivenciado na resolu-
∙∙ O que vocês poderiam sugerir a ela? Que
ção desta situação-problema.
outros objetos vocês conhecem, além do
ventilador, que possuem hélice? Ao final da aula, solicite aos alunos que des-
montem suas construções e organizem seus
Deixe que os alunos, organizados em equipes, kits LEGO®.
construam livremente as soluções por eles
Possível solução: Qualquer objeto e/ou meca-
imaginadas. Quando as montagens estiverem
nismo com hélice.
finalizadas, oriente as equipes a apresentar as
soluções encontradas à classe. As perguntas a
seguir podem auxiliá-lo:

76
A GANGORRA
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um modelo de gangorra para
explorar a ideia de equilíbrio.
∙∙ Utilizar a gangorra como um instrumento
para comparar o peso de objetos.

TA
Conteúdos curriculares presentes na aula
∙∙ Equilíbrio.
∙∙ Equivalência.

C
o)
Competências em foco

pr NE

id
∙∙ Resolver problemas.
∙∙ Usar ferramentas e recursos.

uz
CO
od
Desenvolvimento da aula
A seção “Conectar” parte do tema brinquedos e brincadeiras para introduzir o divertimento que
intitula esta aula. Na seção “Construir”, os alunos são desafiados a montar uma gangorra com
as peças do kit LEGO®, cujo funcionamento eles observarão e examinarão na seção “Analisar”,
A
re

de modo a explorar seu equilíbrio utilizando variados e diferentes pesos e, se necessário,


M

alterando a posição do eixo. A seção “Continuar” desafia os alunos a investigar o equilíbrio da


er

prancha da gangorra que eles construíram.


p A
s

Ponto de atenção
e
(n GR

O ponto de atenção desta aula envolve a exploração da gangorra construída pelos alunos e da
od

ideia de equilíbrio. É importante que as equipes criem diferentes situações com a gangorra,
experimentando diferentes maneiras de combinar peças, bonecos ou bonecos com peças e de
O

colocar estas combinações em cada uma das extremidades da gangorra.


ão
PR

77
CONECTAR
A ideia desta seção é introduzir o brinquedo que
intitula a aula. Você pode organizar uma roda
de conversa para que os alunos compartilhem
oralmente com a turma qual seu brinquedo pre-
ferido e, depois, o desenho que eles fizeram
para representá-lo.

A seguir, com base nos desenhos dos alunos,


auxilie-os a relacionar todas as brincadeiras

TA
desenhadas por eles. Uma opção é anotá-las
na lousa. Outra é, depois de anotá-las, propor
aos alunos uma classificação das brincadeiras

C
o)
relacionadas: o que é brincadeira e o que é brin-

pr NE
quedo; quais brincadeiras são individuais e quais

id
são coletivas.

uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

AMPLIANDO O TRABALHO
Matemática: Você pode ampliar o trabalho não
apenas classificando as brincadeiras desenha-
das pelos alunos em grupos e/ou subgrupos,
conforme sugerido neste manual, o que implica
um trabalho de análise e organização de da-
dos, mas também ordenando-as por meio do
número de vezes que uma mesma brincadeira
foi desenhada pelos alunos.

78
CONECTAR CONSTRUIR
O desafio desta aula é a construção de uma gan-
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES gorra em equipe. Antes de orientar os alunos a
seguir o passo a passo de montagem disponível
Língua Portuguesa: A lista coletiva dos brin- no tablet, retome com eles as funções de cada
quedos preferidos dos alunos pode ser o ponto um dos membros da equipe (construtor, orga-
de partida para uma sequência didática sobre nizador, apresentador) para que eles possam
brinquedos e brincadeiras. O tema, de interesse se organizar.
das crianças, permite diferentes e significativas
abordagens tanto de leitura quanto de escrita: Acompanhe o trabalho das equipes, circulando

TA
escrita de listas coletivas e/ou individuais, com pela classe e observando como elas se organi-
letras, palavras e frases móveis; leitura de par- zaram para esta tarefa.
lendas, textos instrucionais, poemas etc.

C
o)
pr NE

id
Artes: Inúmeros artistas representaram brin-
quedos e brincadeiras de crianças. Apenas o

uz
pintor paulista Cândido Portinari, por exemplo,
CO
od
representou “Meninos soltando pipa” (1947),
“Palhacinho na gangorra” (1957), “Menino
com estilingue” (1947), “Moleques pulando
cela” (1958), entre outras telas que você pode
A
re

apresentar para os alunos e explorar com eles:


M

que brincadeiras Portinari pintou que vocês


er

também desenharam? Como o pintor represen-


p A
s

tou e como vocês representaram? É possível


acessar o conjunto da obra de Portinari no site
e
(n GR
od

do “Projeto Portinari”, disponível em: <http://bit.


ly/1k7Cc6g>. (Acesso em: set. 2016.) Você tam-
bém pode apresentar outros artistas brasileiros
O

que exploraram o tema em questão, brinque-


ão
PR

dos e brincadeiras, como Militão dos Santos,


Ricardo Ferrari, Ivan Cruz, Rosangela Borges.
Outra opção é inventariar junto com os alunos
todas as brincadeiras representadas pelo pintor
flamengo do século XVI Pieter Brueghel na tela
“Jogos infantis” (1560).

79
ANALISAR
Este é o momento em que os alunos observarão gem da construção a peça que serve de ponto
as características da gangorra que eles cons- de apoio e possibilita o balanço da gangorra.
truíram e analisarão seu funcionamento. A ideia Nesta construção, esta peça é o eixo grande.
é explorar o equilíbrio da gangorra utilizando
variados e diferentes pesos e, se necessário, Finda esta exploração inicial das gangorras,
alterando a posição do eixo. Você pode auxiliá-los retome a leitura dialogada do texto desta seção
nesta exploração inicial lançando questões como: que trata e explicita o conceito-chave desta
aula: equilíbrio.

TA
Por que o apoio da gangorra é no meio?
O equilíbrio acontece quando há equivalência
Vocês entenderam por que a viga é uma entre os torques aplicados pelas forças

C
peça adequada para esta construção? nos dois lados da gangorra. Esse torque é

o)
calculado multiplicando-se a intensidade

pr NE

id
da força pela distância entre o ponto de
Qual a função do bloco embaixo das vigas?

uz
atuação da força e o eixo de apoio. Quando
os torques são iguais em ambos os lados,
CO
od
E, em seguida, promover a leitura dialogada do há o equilíbrio. Caso não estejam igualados,
texto apresentado nesta seção que trata das a força maior proporcionará o movimento
características da gangorra. Ao final da leitura, da gangorra, que penderá para o lado de
A

convide os alunos a identificar e marcar na ima-


re
maior peso ou distância entre o ponto de
força e o eixo central. Portanto, para chegar
M
er

ao equilíbrio quando há diferença de pesos,


é necessário mudar as distâncias e, assim,
p A
s

igualar os torques.
e
(n GR
od
O
ão
PR

PA

PB

A C B

PA . AC = PB . BC. Sendo PA o peso de A, PB o peso de B.

80
ANALISAR
Para que as crianças compreendam quando o
equilíbrio acontece e como obtê-lo, incentive-as
a criar diferentes situações com a gangorra
que construíram, experimentando diferentes
maneiras de combinar peças, bonecos ou bo-
necos com peças e colocá-los em cada um dos
lados da gangorra.

TA
O que acontece quando o eixo da
gangorra muda de lugar?

C
Quando uma peça é mais pesada que

o)
pr NE
a outra, qual deve ficar mais perto do

id
eixo e qual deve ficar na extremidade da

uz
gangorra? CO
od
O importante é que a prancha se mantenha em
equilíbrio e que os alunos registrem ao lado de
A
re
cada situação experimentada se a prancha se
manteve em equilíbrio ou não e por que sim
M
er

ou por que não. Ao final, estimule as equipes


p A

a trocar o que descobriram entre si.


s
e
(n GR
od
O
ão
PR

81
CONTINUAR
A seção “Continuar” desafio os alunos a inves-
tigar o equilíbrio da prancha da gangorra que O que vocês acham que devem fazer
eles construíram em uma série de situações. para colocar a gangorra em equilíbrio
É importante que você os incentive a trocar nesta situação?
ideias entre eles e com os colegas das outras
equipes e a registrar suas resoluções para cada
Fizeram a mudança planejada, o resultado
um dos desafios propostos: serão três ao total.
foi o esperado ou não?

No primeiro desafio, eles devem observar a

TA
imagem apresentada e levantar diferentes hi- Espera-se que os alunos concluam que, sem
póteses, realizar variados testes e encontrar ao mexer no eixo de apoio, o equilíbrio da pran-
menos uma solução para esta situação: sem cha é mantido quando a pessoa mais pesada

C
o)
mexer no eixo de apoio, como manter a prancha é aproximada do eixo da gangorra.

pr NE
em equilíbrio se de um lado da gangorra estiver

id
uma pessoa leve (boneco LEGO®) e do outro No segundo desafio, eles também devem obser-

uz
uma pessoa pesada (boneco LEGO sentado var a imagem apresentada e levantar diferentes
CO
sobre um bloco 2x2)? Caso julgue interessante,

od
hipóteses, realizar variados testes e encontrar
lance algumas questões para orientá-los nesta ao menos uma solução para a seguinte situa-
investigação: ção: o que vocês ajustariam na montagem para
manter a prancha em equilíbrio se de um lado
A
re

da gangorra estiver uma pessoa leve (boneco


M

LEGO) e do outro uma pessoa ainda mais pesada


er

(boneco LEGO sentado sobre dois blocos 2x2)?


p A
s

Aqui espera-se que eles concluam que a única


e
(n GR

forma de equilibrar a gangorra nesta situação


od

é mudar a posição do eixo, colocando-o mais


próximo da pessoa pesada.
O
ão
PR

82
CONTINUAR
O terceiro desafio é também uma situação-
-problema, já que estimula os alunos a utilizar
as experiências vividas e os conhecimentos
adquiridos nesta aula na resolução de uma
situação mais concreta.

Aqui as equipes são convidadas a usar a gan-


gorra que construíram como uma balança de
braços iguais. E, com esta balança, comparar

TA
o peso das peças LEGO® indicadas na tabela
apresentada no fascículo do aluno, colocando-as
nas extremidades da prancha e observando o

C
o)
que acontece com o equilíbrio da gangorra.

pr NE

id
Para tornar a atividade ainda mais divertida, es-

uz
timule os alunos a fazer as previsões sugeridas,
CO
antes do início da pesagem: qual é a peça mais

od
leve? Qual é a mais pesada? Você pode anotar
a previsão de cada um dos alunos na lousa de
modo a verificar, ao final da investigação, as
A
re
previsões mais acertadas e/ou próximas dos
dados coletados pelas equipes.
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

83
CONTINUAR

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

AMPLIANDO O TRABALHO
Matemática: Você pode ampliar o trabalho ini-
ciado nesta seção com uma sequência didática
que trate da grandeza explorada neste terceiro
desafio, que é o peso, utilizando uma balança
e outros objetos disponíveis na sala de aula ou
solicitados às crianças. Como nas atividades
propostas no fascículo do aluno, é importan-
te favorecer o levantamento de hipóteses e a
realização de testes.

84
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
Esta situação-problema convida os alunos a tos, proponha às equipes que os mantenham
CO
od
pensar que outros brinquedos poderiam ser em segredo. Eles serão revelados apenas no
construídos no parquinho da praça do bairro momento da apresentação, quando as equipes
em que o Anderson mora e cuja revitalização deverão mostrar seus projetos à classe, como
está sendo planejada por seus moradores. se os estivessem apresentando à associação
A
re

Trata-se de uma boa oportunidade para con- de moradores do bairro do Anderson. As per-
M

versar com os alunos a respeito dos direitos e guntas a seguir podem auxiliá-lo a orientar as
er

dos deveres dos cidadãos em relação ao es- equipes a elaborar esta apresentação:
p A
s

paço público e do que são e o que fazem as


∙∙ Que brinquedo vocês escolheram para
associações de bairro. As perguntas a seguir
e
(n GR

sugerir à associação de moradores do


od

podem auxiliá-lo nesta mediação:


bairro do Anderson?
∙∙ No bairro em que vocês moram há uma ∙∙ Como vocês o planejaram? E como vocês o
O

associação de moradores? Como ela se construíram?


ão

organiza e o que ela faz, vocês sabem? ∙∙ Que peças vocês utilizaram nesta construção?
PR

∙∙ Se vocês pudessem participar desta


associação, que interesses, enquanto Ao término das apresentações, você pode su-
moradores de seus bairros, vocês gerir aos alunos que escolham um represen-
defenderiam? Por quê? tante por equipe. Explique que estes alunos
∙∙ E no bairro em que vocês moram há serão os representantes da associação dos
uma praça e/ou um parquinho? Quais as moradores do bairro do Anderson que esco-
condições desta praça e/ou deste parquinho? lherão os brinquedos que serão construídos.
∙∙ Que brinquedos vocês gostariam que
Ao final da aula, solicite aos alunos que des-
houvesse neste parquinho?
montem suas construções e organizem seus
∙∙ E como vocês acham que eles poderiam ser
kits LEGO®.
construídos? Alguma ideia? Vamos projetá-los?
Possível solução: Qualquer brinquedo de par-
No momento do desenvolvimento dos proje- quinho, exceto uma gangorra.

85
GUINDASTE
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Utilizar os princípios da alavanca para a
construção de um guindaste.
∙∙ Avançar na compreensão do conceito de máquina
simples como algo que facilita a aplicação de
forças.

TA
Conteúdos curriculares presentes na aula
∙∙ Noção de força.

C
∙∙ Noção de máquina.

o)
∙∙ Direção: vertical e horizontal.

pr NE

id
Competências em foco

uz
∙∙ Modelar.
CO
od
∙∙ Resolver problemas.
∙∙ Representar.
∙∙ Utilizar linguagem formal: vertical e horizontal.
A
re

Desenvolvimento da aula
M

A seção “Conectar” comunica o tema desta aula aos alunos procurando despertar seu interesse
er

para estas máquinas utilizadas para movimentar cargas muito pesadas tanto na vertical quanto
p A

na horizontal. Ela aborda, portanto, os conceitos de direção (vertical e horizontal) e coloca


s

também em pauta o uso de unidades de medida. A seção “Construir” desafio os alunos a


e
(n GR

montar um guindaste em equipe e a observar como ele funciona. A seção “Analisar” explora o
od

conceito de alavanca, que é a base de funcionamento deste guindaste, e as noções de ponto de


apoio, força potente (ou de potência) e força resistente (de resistência). Na seção “Continuar”
O

os alunos são estimulados a modificar o guindaste que eles construíram para dar conta de um
ão
PR

novo desafio, que é erguer a carga sem a necessidade de aplicar uma força na peça verde que
fica no outro extremo da alavanca em relação à carga.

Ponto de atenção
O ponto de atenção desta aula envolve a exploração do conceito de alavanca, que é a base
de funcionamento do guindaste construído com as peças do kit LEGO®, e das noções de ponto
de apoio, força potente (ou de potência) e força resistente (ou de resistência), que são os
componentes sempre presentes no uso e funcionamento de uma alavanca.

86
CONECTAR
A proposta da seção “Conectar” é comunicar o
tema que será estudado nesta aula e despertar
o interesse dos alunos para ele. Com base nas
perguntas sugeridas no fascículo do aluno (Vo-
cês já viram uma máquina como esta? Vocês
têm alguma ideia para que ela serve?), estimule
os alunos a compartilhar com o grupo o que eles
pensam e/ou sabem a respeito desta máquina.

TA
Em seguida, promova a leitura compartilhada
ou conjunta do texto que define para que serve
um guindaste e trata dos conceitos de direção:

C
o)
vertical e horizontal. Aqui é importante avaliar

pr NE
o entendimento dos alunos a respeito destes

id
conceitos e incentivá-los a utilizar sua aplicação

uz
adequada, quando da apresentação de suas re- CO
presentações dos movimentos do guindaste aos

od
colegas. Esta é a intenção da atividade sugerida
no fascículo do aluno, ao convidá-los a repre-
sentar, utilizando setas, os movimentos que um
A
re
guindaste como o representado pode fazer ao
carregar cargas muito pesadas.
M
er
p A

A conversa proposta a respeito dos diferentes


s

tipos de carga que são carregados por uma


e
(n GR

máquina como esta coloca também em pauta


od

o uso de unidades de medida. Não deixe de


relacionar na lousa, portanto, os exemplos de
O

carga muito pesadas anotados pelos alunos em


ão
PR

seu fascículo, de modo a verificar que ideias


eles têm a respeito do que é muito pesado. É
comum que alunos desta faixa etária e deste
nível de escolaridade exemplifiquem corpos
pesados citando objetos e máquinas.

Caso julgue interessante e/ou adequado ex-


plorar com os alunos neste momento o uso
de unidades de medida, proponha que eles
estimem em valores quantos quilogramas pesa
uma carga muito pesada. Para tanto forneça
exemplos comparativos: um pacote de arroz
pesa 1 kg ou 5 kg. E conduza a conversa fazendo
as seguintes mediações:

87
CONECTAR

Vocês sabem quantos quilos vocês


pesam?

Vocês imaginam quantos quilos vocês


conseguem carregar? Por exemplo:
quantos daqueles pacotes grandes de
arroz vocês conseguiriam carregar?

TA
E um adulto? E um adulto muito forte?

C
o)
Você ainda pode retomar, caso considere ade-

pr NE
quado, as comparações que os alunos fizeram

id
na aula anterior, utilizando uma gangorra para

uz
comparar o peso das peças do kit LEGO®. CO
od
Por fim, explore com os alunos as imagens dos
diferentes tipos de guindaste apresentados no
fascículo do aluno.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

AMPLIANDO O TRABALHO

Matemática: Os conceitos de vertical e hori-


zontal apresentados aqui podem ser aplica-
dos em diversas situações lúdicas, como de-
safios e brincadeiras, de modo a aproximar
as crianças deste vocabulário geométrico.

88
CONSTRUIR ANALISAR
Esta seção desafia os alunos a construir um guin- Com base nos guindastes construídos pelos
daste em equipe. Explique que este guindaste alunos, esta seção explorará o conceito de ala-
funcionará de um modo muito parecido como vanca, que é a base de funcionamento destas
funcionam aqueles que as equipes viram na seção máquinas.
“Conectar” e que com ele, portanto, elas poderão
elevar cargas por meio de uma alavanca. Promova a leitura conjunta ou compartilhada do
texto, de modo a auxiliá-los a compreender este
Oriente-os a seguir o passo a passo de monta- conceito e as noções de ponto de apoio, força
gem disponível no tablet e acompanhe o tra- potente (ou de potência) e força resistente (ou

TA
balho das equipes, circulando pela classe e de resistência). Explique que no uso e funcio-
observando como elas se organizaram para namento de uma alavanca estes componentes
esta tarefa. Caso julgue necessário, retome com estão sempre presentes. Explore também a

C
o)
os alunos as atribuições dos membros de uma imagem mostrada em que os componentes

pr NE
equipe: construtor, organizador e apresentador. supracitados encontram-se assinalados e des-

id
taque que, na situação apresentada, a alavanca

uz
Quando a montagem estiver concluída, é impor- está ampliando a força aplicada pelo homem
CO
tante que os alunos verifiquem o funcionamento para erguer o objeto representado e que sem o

od
do guindaste que construíram e observem que, auxílio da alavanca ele dificilmente conseguiria
para elevar a carga, é necessário fazer uma erguer tal objeto.
força na extremidade da alavanca oposta à da
A
re
carga, onde estão os blocos verdes.
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

89
ANALISAR
Ressalte que a alavanca é também uma máqui-
na, e não apenas um conceito, com o uso da
qual é possível mover e/ou movimentar deter-
minados objetos que o homem não conseguiria
mover e/ou movimentar sem o auxílio de uma
máquina.

Em seguida, proponha às crianças a atividade


sugerida no fascículo do aluno e oriente-as a

TA
representar com setas, na imagem do guindaste
que eles construíram, onde estão os componen-
tes sempre presentes no uso e funcionamento

C
o)
de uma alavanca: ponto de apoio, força potente

pr NE
(ou de potência) e força resistente (ou de re-

id
sistência). Eis o resultado esperado:

uz
Ponto de apoio
CO
Força de od
A
re
resistência
M
er
p A

CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
s

Força de
potência
e
(n GR
od

História: Amplie o estudo do uso e funcionamento


da alavanca, convidando os alunos a imaginar
como grandes edifícios da Antiguidade, por exem-
O

plo, como as pirâmides no Egito Antigo, foram


ão
PR

construídos. Embora haja registros muito antigos


de guindastes rudimentares que auxiliavam os
homens na construção de edifícios, a maior parte
do trabalho e do esforço empreendidos nestas
construções era feita por seres humanos. Isto
significa que estas construções necessitavam de
muitos trabalhadores, submetidos, na maioria das
vezes, a condições precárias de trabalho, e leva-
vam, portanto, décadas ou mesmo séculos para
serem concluídas. Com os avanços da tecnologia,
o tempo de construção dos edifícios é curto, o
número de trabalhadores é menor e o esforço
realizado por cada um deles, muitíssimo menor.

90
CONTINUAR
Nesta seção os alunos são convidados a mo-
dificar o guindaste que eles construíram para
dar conta do seguinte desafio: como fazer para
que a carga seja erguida sem a necessidade de
aplicar uma força na peça verde que fica no
outro extremo da alavanca em relação à carga?

Incentive os alunos a pensar em possíveis solu-


ções em equipe e a compartilhar suas hipóte-

TA
ses com as demais. Uma opção interessante é
sugerir que todas as hipóteses levantadas para
dar conta do desafio proposto sejam testadas

C
o)
coletivamente.

pr NE

id
A princípio, há duas formas de resolver o desafio

uz
proposto. Uma delas é aumentar a quantidade CO
de peças na extremidade do guindaste onde

od
estão as peças verdes (extremidade oposta à
carga), aumentando, assim, o contrapeso. A ou-
tra é mudar o lugar do eixo que serve de ponto
A
re
de apoio. O deslocamento do eixo em dois furos
na viga vermelha já é suficiente para fazer o
M
er

guindaste levantar a carga, sem a necessidade


p A

de aplicar uma força externa.


s
e
(n GR

Explore o boxe “Você sabia...” com os alunos,


od

que retoma o funcionamento da gangorra que


eles construíram na aula anterior, e observe se,
O

na resolução do desafio proposto nesta seção,


ão
PR

eles aplicarão o que aprenderam. Trata-se de


uma ótima oportunidade para avaliar a apren-
dizagem dos alunos.

91
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
Esta situação-problema exige que os alunos Oriente os alunos a planejar as soluções por
reflitam sobre o funcionamento de um guin-
M

eles pensadas e deixe que eles criem livremen-


er

daste e pensem em outros mecanismos com te. Quando as construções estiverem prontas,
p A

base nos quais eles possam explicar ao Iago convide-os a apresentá-las à classe, destacan-
s

como funcionam os guindastes. Para tanto, do como é possível observar o funcionamento


e
(n GR

retome com eles o que já foi estudado de das forças potência e resistência.
od

modo a verificar a compreensão dos alunos a


Ao final da aula, solicite aos alunos que des-
este respeito:
O

montem suas construções e organizem seus


ão

∙∙ Vocês já viram um guindaste em kits LEGO.


PR

funcionamento?
Possíveis soluções: Um guindaste, uma gangor-
∙∙ Vocês sabem como ele funciona? E para
ra e uma alavanca.
que ele é usado, vocês sabem?
∙∙ Vocês já ouviram falar nas forças potência
e resistência? O que vocês sabem sobre
elas? Como elas funcionam?
∙∙ Como vocês explicariam ao Iago o
funcionamento de um guindaste? Que
mecanismo vocês poderiam construir com
as peças do kit LEGO® para explicar este
funcionamento ao Iago?
∙∙ Que peças vocês utilizariam? E como vocês
as encaixariam? Por quê?

92
MÁQUINA DE EMOÇÕES
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um mecanismo que permita a combinação
de desenhos para reproduzir expressões humanas.
∙∙ Avançar no conhecimento sobre as peças polia e
correia.
∙∙ Refletir sobre a comunicação de emoções por meio

TA
de expressões faciais e de figuras gráficas nelas
inspiradas.

C
Conteúdos curriculares presentes na aula

o)
∙∙ Combinatória.

pr NE

id
∙∙ Polias e roldanas.

uz
Competências em foco
CO
od
∙∙ Comunicar.
∙∙ Representar.
∙∙ Resolver problemas.
A
re

Desenvolvimento da aula
M

Na seção “Construir” desta aula, os alunos serão desafiados a montar uma máquina de emoções,
er

ou seja, um mecanismo com o qual eles conseguirão fazer diferentes combinações com os
p A

desenhos de boca e olhos que acompanham este material, de modo a comunicar diferentes
s

sentimentos e emoções. A seção “Conectar”, portanto, procura despertar o interesse dos


e
(n GR

alunos para esta aula, que trata da representação gráfica de expressões faciais como meio de
od

comunicar emoções. Na seção “Analisar”, dividida em três etapas, os alunos são convidados
a observar e analisar o mecanismo que construíram. A primeira etapa explora o conceito
O

matemático de combinatória, e a segunda e a terceira etapas retomam experiências anteriores


ão
PR

trabalhadas em outras aulas, no que se refere ao funcionamento das peças correia e polia. Na
seção “Continuar”, as equipes são convidadas a criar e contar uma história emocionante para
a classe, utilizando a máquina de emoções que construíram.

Ponto de atenção
Atenção especial ao momento do recorte, da colagem e da colocação na máquina das tiras
de papel, com os desenhos de olhos e boca que acompanham este material. Como é muito
provável que os alunos necessitem de ajuda nestas tarefas, avalie, considerando o tempo
disponível para a etapa de construção, qual a melhor maneira de ajudá-los, de modo a garantir
o funcionamento da máquina de emoções.

Materiais necessários
No estojo dos alunos há uma folha com desenhos de olhos e bocas, de que eles precisarão para
finalizar a máquina de emoções.

93
CONECTAR
Explore o tema desta aula, que trata da repre-
sentação gráfica de expressões faciais como
meio de comunicar emoções, promovendo, ini-
cialmente, a leitura dialogada do texto apresen-
tado na seção “Conectar”. Ele trata do uso, cada
vez mais generalizado com a popularização das
redes sociais e dos aplicativos para smartphone
(Facebook, Twitter, Instagram, WhatsApp), dos
emoticons, ou das chamadas “carinhas”, com o

TA
objetivo de destacar que hoje muitas pessoas se
comunicam por meio de imagens que transmitem
sentimentos e sensações.

C
o)
pr NE
Uma opção para tornar a atividade sugerida no

id
fascículo do aluno ainda mais divertida é iniciá-

uz
-la com uma brincadeira, propondo às crianças CO
que tentem adivinhar a expressão de seu ros-

od
to e/ou do rosto do(s) aluno(s) que se volunta-
rie(m) para a brincadeira. (Para tanto, você e/ou
o(s) aluno(s) deve(m) fazer uma expressão de
A
re
tristeza, alegria, preocupação, paixão...). Caso
julgue mais adequado, você pode propor aos
M
er

alunos que brinquem em duplas ou em equipes.


p A

O importante aqui é destacar o papel das so-


s

brancelhas, dos olhos e da boca na transmissão


e
(n GR

destas emoções, que são as partes do rosto que


od

os alunos utilizarão para representar emoções


com o mecanismo que construirão nesta aula.
O
ão
PR

A proposta de desenho envolve um momento de


representação e compartilhamento de emoções
e sensações. Portanto, é importante garantir
um ambiente de respeito para que os alunos
se sintam à vontade para compartilhar seus
desenhos com os colegas.

94
CONECTAR
Esta seção ainda apresenta aos alunos o conceito
de pictograma e convida-os a tentar traduzir em
palavras o que os pictogramas reproduzidos no
fascículo do aluno significam: proibido fumar,
proibido cachorro, proibido comer e beber, proi-
bido fotografar, proibido arrancar flores, proibido
o uso de celular.

A pergunta “E na sua escola, há algum pictogra-

TA
ma?” procura colocar em pauta os pictogramas
utilizados no espaço escolar com os quais os
alunos convivem diariamente, ainda que sem

C
o)
saber que se trata de pictogramas. Caso julgue

pr NE
interessante, proponha às crianças uma pesquisa

id
dos pictogramas do espaço escolar.

uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od

CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
O
ão
PR

Artes: Você pode ampliar a pesquisa sugerida Língua Portuguesa: Os trabalhos sugeridos em
aos alunos dos pictogramas que há no espaço Artes podem ser acompanhados de uma escrita
escolar, propondo a eles que desenhem todos individual ou coletiva. Outra opção para explorar
os que encontrarem e que acrescentem uma esta disciplina na presente aula é, utilizando-a
legenda a cada um dos desenhos, de modo a como base, elaborar uma sequência didática
traduzir em palavras o que eles significam. Em sobre pictogramas, com o objetivo de oferecer
outro momento, você pode convidar os alunos aos alunos subsídios para a leitura de signos e
a realizar uma colagem de um rosto sobre um sinais. Tal sequência pode vir a compor, inclusive,
suporte de alta gramatura, como a cartolina ou em conexão com outras disciplinas, um projeto
o papel cartão. Este trabalho pode ser ampliado de intervenção no espaço escolar por meio da
para uma exposição das colagens, acompanha- produção de cartazes que comuniquem, por
das de fotos do processo. meio de signos e sinais, e que tratem de temas
transversais como: Meio Ambiente, Saúde, Ética.

95
CONSTRUIR ANALISAR
O desafio desta aula é a construção, em equipe Nesta seção os alunos são convidados a obser-
e com as peças do kit LEGO®, de uma máqui- var e analisar o mecanismo que construíram.
na de emoções. Com esta máquina, os alunos A primeira etapa, “Quantas possibilidades?”,
conseguirão fazer várias combinações com os explora o conceito matemático de combinatória,
desenhos dos olhos e da boca que acompanham ainda que de modo implícito, já que a proposta
o fascículo do aluno, de modo a comunicar di- não é explicitá-lo às crianças. A ideia é que os
ferentes sentimentos e emoções. alunos pensem em diferentes estratégias para
a análise das combinações possíveis de reali-
Circule pela classe, observando o trabalho das zar com os três tipos de olhos e de boca. Você

TA
equipes. Por se tratar de um trabalho delicado pode orientá-los nesta exploração sugerindo
este do recorte, da colagem e da colocação das que escolham uma expressão de boca e então
tiras com os desenhos na máquina de emoções, verifiquem com quantas diferentes expressões

C
o)
é muito provável que os alunos necessitem de de olhos é possível combiná-la. Considerando

pr NE
auxílio. Avalie, portanto, qual a melhor maneira que foram disponibilizados três diferentes ex-

id
de ajudá-los nestas tarefas, considerando o pressões de olhos e três diferentes expressões

uz
tempo disponível para a etapa de construção. de boca aos alunos nesta atividade, espera-
CO
-se que eles concluam que é possível realizar

od
nove diferentes combinações com a máquina de
emoções que eles construíram. Note que esta
atividade também trabalha com a multiplicação.
A
re

Ao final, estimule as equipes a sociabilizar seus


M
er

registros e resultados com a classe.


p A
s
e
(n GR
od
O

AMPLIANDO O TRABALHO
ão
PR

Matemática: Uma opção para ampliar o traba-


lho e enriquecer a aprendizagem dos alunos
é explorar situações-problema que envolvam
o conceito matemático de combinatória. Os
problemas a serem resolvidos pelas crianças,
utilizando combinações e permutações, devem
partir de situações concretas e/ou cotidianas e
podem envolver fichas com imagens. Explore,
por exemplo, diferentes combinações possíveis
de realizar com as peças de roupa de que os
alunos mais gostam ou com as peças do kit
LEGO de uma mesma cor.

96
ANALISAR
por exemplo, quando os alunos utilizaram a
correia cruzada para fazer as polias girarem
em sentidos contrários.

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er

A segunda e a terceira etapas desta atividade,


p A

“Outras possibilidades” e “Ainda mais possi-


s

bilidades?”, retomam experiências anteriores


e
(n GR

trabalhadas em outras aulas, no que se refere


od

ao funcionamento das peças correia e polia.


Espera-se que, ao analisarem o funcionamento
O

da máquina de emoções que eles construíram,


ão
PR

os alunos percebam que é a correia que faz as


polias, e, em consequência, os olhos, girarem
no mesmo sentido. Daí a proposta de desenhar
na imagem das polias apresentadas a mudança
que eles fariam na correia para que os desenhos
dos olhos girassem em sentidos opostos. E de
testá-la a seguir.

Estimule as equipes a levantar diferentes hipóte-


ses para a resolução deste desafio e a elaborar
argumentos que as sustentem. E retome, se
julgar interessante, experiências vividas em
montagens anteriores, como a do ventilador,

97
CONTINUAR
Na seção “Continuar”, as equipes são convida-
das a criar e contar uma história emocionante
para a classe, utilizando a máquina de emo-
ções que construíram. Aqui é importante que
você estipule um tempo para que as equipes
construam suas narrativas e outro para que
elas a sociabilizem com a classe. Mas a ideia,
de modo geral, é que as crianças se divirtam
neste momento, fazendo uso da montagem.

TA
Você pode sugerir a elas que experimentem
utilizar a correia de forma direta e/ou cruzada

C
o)
na construção desta narrativa ou, então, que

pr NE
desenhem outras expressões de olhos e bocas

id
para enriquecer a narrativa.

uz
Ao final, não deixe de explorar o boxe “Você
CO
od
sabia...” apresentado nesta seção, que trata dos
desenhos que os homens pré-históricos faziam
nas paredes das cavernas em que viviam.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
Artes e História: Amplie o estudo e a discussão a respeito do significado deles. Caso julgue
sobre a arte rupestre com os alunos, apresen- interessante, compartilhe informações com os
tando a eles outras imagens disponíveis na alunos a respeito da Pré-história. Outra opção é
internet. Não deixe de compartilhar com eles convidar os alunos a representar seu modo de
os pictogramas gravados nas rochas do Parque vida por meio de pictogramas, com materiais
Nacional da Serra da Capivara, localizado no “semelhantes” àqueles utilizados pelos homens
Brasil, no estado do Piauí. Com base neste portfólio pré-históricos: sementes, areias, carvão, pig-
de imagens, você pode explorar o modo de vida mentos. Este trabalho pode ser ampliado para
dos homens que desenharam estes pictogramas uma exposição das colagens, acompanhadas
e sugerir aos alunos que levantem hipóteses de fotos do processo.

98
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
Esta situação-problema convida os alunos a CO grupo(s) ele(s) faz(em) parte?

od
pensar que recursos o Erick e seu grupo de vo- ∙∙ Você e seus colegas de equipe têm alguma
luntários poderiam utilizar para contar uma his- ideia para ajudar o Erick e seu grupo?
tória à associação de deficientes auditivos para
a qual eles foram convidados a fazê-lo. Trata-se Em um segundo momento, você pode discutir
A
re

de uma boa oportunidade para conversar com com as equipes a resolução por elas pensadas
M

os alunos a respeito do que são e o que fazem para resolver o desafio proposto:
er

grupos de voluntários, como o fictício “Qual é


∙∙ Que ideias vocês tiveram para ajudar o
p A
s

a sua história?”, enunciado nesta atividade. E


Erick e seu grupo? Que recursos vocês
também para convidá-los a refletir sobre pos-
e
(n GR

sugeriram a eles para contar uma história


síveis estratégias de inclusão de deficientes
od

aos deficientes auditivos da associação


auditivos. O desafio proposto nesta situação-
que os convidou?
-problema permite, além disso, a exploração do
O

∙∙ Como estes recursos funcionam?


repertório de histórias que os alunos conhecem,
ão

∙∙ Que história vocês sugeriram ao Erick e


PR

já que ele exige que as crianças pensem em


seu grupo? Por quê? Vocês sabem de quem
uma história que poderiam recontar e como a
e/ou de quando é esta história?
contariam utilizando a máquina de emoções
∙∙ Como vocês utilizaram as peças do kit
construída com as peças do kit LEGO®. Em um
LEGO para resolver o desafio proposto
primeiro momento, portanto, você pode explo-
nesta atividade?
rar com eles o desafio proposto:

∙∙ Como chama e o que faz o grupo de Ao final da aula, solicite aos alunos que des-
voluntários do qual o Erick faz parte? montem suas construções e organizem seus
∙∙ Vocês conhecem ou já ouviram falar sobre kits LEGO.
outros grupos de voluntários? O que eles
Possível solução: Uma história contada por
fazem?
meio da máquina de emoções construída
∙∙ Vocês possuem algum familiar, amigo e/
com as peças do kit LEGO.
ou vizinho que seja voluntário? De que

99
O AVIÃO
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Observar o uso de polias conectadas por
correias para transmitir movimento.
∙∙ Analisar a simetria presente no formato de
pássaros e de aviões.
∙∙ Aplicar os conhecimentos sobre as peças do

TA
Kit LEGO® e de seus encaixes para criar um
modelo de avião.

C
Conteúdos curriculares presentes na aula

o)
∙∙ Polias e correias.

pr NE

id
∙∙ Transmissão de movimento.

uz
∙∙ Simetria. CO
od
Competências em foco
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.
A
re

Desenvolvimento da aula
M

A seção “Conectar” introduz o tema da aviação, apresentando aos alunos algumas das máquinas
er

criadas pelo homem antes da invenção do avião, como os balões e os dirigíveis, no intuito de
p A

realizar seu sonho de voar. Na seção “Construir”, os alunos são desafiados a montar em equipe
s

um avião com as peças do kit LEGO e incentivados a observar a função da correia e das polias
e
(n GR

na transmissão de movimento nesta montagem.


od

Com base no avião construído pelos alunos, a seção “Analisar” explorará o conceito de simetria,
O

que é a característica do formato do corpo dos aviões (e também dos pássaros) que permite que
ão

estas máquinas construídas pelo homem (e também que as aves) voem. A seção “Continuar”
PR

convida os alunos a imaginar e a criar um novo modelo de avião, inspirados no exemplo de


Alberto Santos Dumont, que inventou o 14-Bis no início do século XX.

Ponto de atenção
O ponto de atenção desta aula envolve o conceito de simetria, que será explorado na seção
“Analisar”, com base na análise do formato do corpo dos aviões, dos pássaros e das borboletas.

100
CONECTAR
Esta seção introduz o tema da aviação, apresen-
tando aos alunos algumas das máquinas criadas
pelo homem antes da invenção do avião, no
intuito de realizar seu sonho de voar. Ela trata,
portanto, da invenção dos balões e dos dirigí-
veis e da primeira máquina a voar utilizando
motor, o avião. Uma opção para explorá-la com
os alunos é promover uma leitura dialogada do
texto e das imagens apresentadas e incentivar

TA
a circulação de ideias e a troca de experiências.

Não deixe de compartilhar com os alunos a po-

C
o)
lêmica que há a respeito do verdadeiro inventor

pr NE
do avião: o brasileiro Alberto Santos Dumont

id
ou os irmãos estadunidenses Wright.

uz
Destaque que, com o 14-Bis, Santos Dumont
CO
od
foi o primeiro a decolar, voar e pousar com
autonomia, ou seja, sem o auxílio de outra má-
quina. (O avião dos irmãos Wright era lançado
A
re
por uma catapulta.) E que o feito do brasileiro,
diferentemente do dos irmãos estadunidenses,
M
er

foi testemunhado por muitas pessoas, inclusive


p A

autoridades da aviação, em Paris.


s
e
(n GR
od
O
ão
PR

101
CONSTRUIR
Nesta aula os alunos são desafiados a construir
em equipe um avião com as peças do kit LEGO®
e incentivados a observar a função da correia e
das polias na transmissão de movimento nesta
montagem.

Oriente-os a seguir o passo a passo de monta-


gem disponível no tablet e acompanhe o tra-
balho das equipes, circulando pela classe e

TA
observando como elas se organizaram para
esta tarefa.

C
o)
Quando a montagem estiver concluída, é impor-

pr NE
tante que os alunos explorem as características

id
do avião que construíram.

uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

102
ANALISAR
Com base no avião construído pelos alunos,
esta seção explorará o conceito de simetria,
que é a característica do formato do corpo dos
aviões (e também dos pássaros) que permite
que estas máquinas construídas pelo homem
(e também que as aves) voem.

Antes, contudo, de explorar a simetria dos


aviões, é proposto aos alunos o exame do fun-

TA
cionamento das hélices no avião que eles cons-
truíram. Como a função das peças correia e
polia já foi trabalhada anteriormente em outras

C
o)
aulas, imagina-se que os alunos respondam às

pr NE
questões sugeridas com autonomia. Espera-

id
-se que eles concluam, portanto, que as duas

uz
hélices giram juntas e no mesmo sentido em CO
decorrência do movimento dos eixos, das polias

od
e da correia, destacando a função das polias e
da correia (quando acoplada de forma direta e
não cruzada) na transmissão deste movimento.
A
re

Ao final desta análise, você pode propor aos


M
er

alunos uma síntese da função destas peças,


p A

lançando a eles questões como:


s
e
(n GR
od

Em uma construção, quando desejamos


que duas polias girem para o mesmo
O

lado, como devemos acoplar a correia?


ão
PR

E se desejarmos que elas girem em


sentidos contrários, o que devemos fazer
com a correia?

103
ANALISAR
Concluída a etapa de exame do funcionamento
das hélices do avião, promova a leitura dia-
logada do texto que há na seção “Analisar”,
de modo a introduzir o conceito de simetria.
Explore também com os alunos as imagens do
avião e do pássaro apresentadas, e estimule-os
a levantar hipóteses para as questões propostas
no fascículo do aluno: vocês consideram esta
característica dos aviões importante? Vocês já

TA
viram algum avião sem este formato?

Destaque que a linha desenhada longitudinal-

C
o)
mente sobre o avião corresponde ao eixo de

pr NE
simetria, ou seja, é ela que divide o corpo do

id
avião ao meio, em duas partes iguais ou dois

uz
lados que se repetem. CO
od
Ao final, e para que os alunos avancem na
compreensão da ideia de simetria, eles são
convidados a completar o desenho de uma bor-
A
re
boleta. Incentive-os a pintá-la e/ou enfeitá-la,
considerando que os dois lados da borboleta
M
er

se repetem, como uma reflexão no espelho.


p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

AMPLIANDO O TRABALHO
Matemática: Aqui você pode propor uma se-
quência didática que continue a explorar a
simetria dos aviões, convidando os alunos a
construir aviões de papel. Existem alguns si-
tes na internet que podem orientá-los a fazer
diferentes modelos de avião de papel, como
este disponível em: <http://bit.ly/1pmaaLj>. (Acesso
em: set. 2016.)

104
CONTINUAR
A seção “Continuar” convida os alunos a imaginar
e a criar um novo modelo de avião, inspirados no
exemplo de Alberto Santos Dumont, que inventou
o 14-Bis no início do século XX. Retome o boxe
“Você sabia...” apresentado na seção “Conectar”
com os alunos para então explorar com eles as
informações apresentadas nesta seção a respeito
da infância do “pai da aviação”.

TA
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
História e Língua Portuguesa: Aproveite o in-

C
o)
teresse dos alunos a respeito da infância de

pr NE

id
Alberto Santos Dumont para propor uma pes-
quisa mais ampla sobre sua vida. Há muitos

uz
livros infantis que tratam da vida do “pai da
CO
od
aviação” que podem ser sugeridos aos alunos
para a realização desta pesquisa. Uma opção
é explorar o gênero narrativo destes livros e
A

algumas de suas principais características com


re

os alunos. Esta atividade certamente contribuirá


M

para o desenvolvimento do gosto e do hábito


er

pela leitura nas crianças.


p A
s
e
(n GR

Alberto que era Santos Dumont, de Marina Fran-


od

co. São Paulo: DCL, 2006.


Santos Dumont, de Nereide S. Santa Rosa. São
O

Paulo: Callis Editora, 2004. (Coleção Crianças


ão

famosas.)
PR

As fabulosas máquinas voadoras de Alberto


Santos Dumont, de Victoria Griffth. Curitiba: Edi-
tora Fundamento, 2013.
Santos Dumont inventor, de Francisco de Assis
Barbosa. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio
Editora, 2007.

Quanto ao desafio proposto nesta seção, dei-


xe que as crianças criem livremente um novo
modelo de avião: monomotor, bimotor, a jato.
Incentive-as, contudo, a colocar em prática as
descobertas sobre simetria e o uso das peças
correia e polia.

105
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
Para que os alunos compreendam a situa-
CO
∙∙ Como vocês imaginam que seja um

od
ção-problema apresentada nesta aula é im- mecanismo capaz de lançar um avião?
portante que você retome o que foi estudado Como ele funcionaria?
a respeito da invenção de Santos Dumont e ∙∙ Que mecanismo vocês poderiam construir
A
re
converse com os alunos sobre a invenção dos com as peças do kit LEGO® que atendesse
irmãos Wright. É fundamental que eles com- a esta demanda de lançar um avião?
M
er

preendam que, diferentemente do 14-Bis, o pri- ∙∙ Que peças vocês utilizariam para construí-lo?
p A

meiro avião a decolar, voar e pousar com auto- Por quê?


s

nomia, o avião construído pelos irmãos Wright ∙∙ E como vocês se organizariam nesta
e
(n GR

era lançado por uma catapulta. As perguntas a construção?


od

seguir podem auxiliá-lo nesta conversa:


Oriente os alunos a planejar o mecanismo que
∙∙ Quem inventou o avião, vocês sabem? O
O

pretendem construir, mas, neste primeiro mo-


ão

que vocês já estudaram ou ouviram falar


mento, deixe que criem livremente. Quando as
PR

sobre o inventor do avião?


montagens estiverem prontas, convide-os a tes-
∙∙ E dos irmãos Wright, vocês já ouviram falar?
tá-las. Neste segundo momento, em que os alu-
O que eles inventaram, vocês sabem?
nos são convidados a modificar e/ou aprimorar
∙∙ E da polêmica a respeito da “paternidade” da
suas montagens, oriente-os, se julgar necessá-
aviação, o que vocês já ouviram comentar?
rio, retomando com eles o que é e como funcio-
na uma alavanca, estudada em aulas anterio-
Finda esta introdução, verifique se as equipes
res. Reserve um tempo para que eles possam
compreenderam o desafio proposto e como
planejar e realizar as modificações necessárias
elas pretendem se organizar para esta tarefa.
em suas montagens e testá-las novamente.
∙∙ Como você e seus colegas de equipe
Possíveis soluções: Um mecanismo que fun-
poderiam ajudar o grupo da Maristela?
cione como uma alavanca e/ou uma catapul-
Qual é a tarefa do grupo dela?
ta capaz de lançar um objeto.

106
BARCO A VELA
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Montar um barco a vela com as peças do
kit LEGO®.
∙∙ Transformar a montagem em um carro a vela.
∙∙ Ampliar os conhecimentos sobre as peças rosca-
-sem-fim e o eixo com engrenagem.

TA
∙∙ Compreender o uso multifuncional de algumas
peças do kit.

C
Conteúdos curriculares presentes na aula

o)
∙∙ Meios de transporte aquáticos.

pr NE

id
∙∙ Velas como dispositivos que transferem energia

uz
dos ventos para barcos ou carros. CO
∙∙ Noção de energia eólica.

od
Competências em foco
∙∙ Modelar.
A

∙∙ Resolver problemas.
re
M

Desenvolvimento da aula
er

O desafio desta aula é a construção em equipe de um barco a vela com as peças do kit LEGO.
p A

A seção “Conectar” introduz, portanto, o tema da aula aos alunos, compartilhando com eles
s

algumas informações a respeito do uso deste tipo de embarcação. A seção “Analisar” divide-se
e
(n GR

em duas etapas. A primeira destina-se ao exame do barco a vela que os alunos construíram e a
od

segunda desafia-os a transformar seus barcos em carros a vela. E a seção “Continuar” convida
as equipes a colocar seus carros em funcionamento, organizando uma competição.
O
ão
PR

Ponto de atenção
O ponto de atenção desta aula envolve a transformação do barco a vela construído pelos
alunos em um carro a vela, por meio da instalação de rodas na montagem. Estimule-os a
colocar em prática experiências anteriores vivenciadas em outras aulas. Relembre-os, por
exemplo, de quando foram desafiados a criar uma carreta, instalando rodas na base 6x12.
Para a instalação de rodas na montagem desta aula, as equipes devem utilizar as vigas
2x10 ou 2x4, encaixando-as de modo que os pneus não encostem na base. Caso contrário,
o movimento do veículo ficará prejudicado.

107
CONECTAR
A ideia desta seção é apresentar o tema da aula
aos alunos, compartilhando com eles algumas
informações a respeito do uso deste tipo de
embarcação. Promova a leitura dialogada do
texto que trata do uso que os egípcios faziam do
barco a vela, aproximadamente cinco mil anos
atrás, e do desenvolvimento das caravelas pelos
portugueses no século XV. Não deixe de explorar
com as crianças as imagens apresentadas no

TA
fascículo do aluno, especialmente o mapa que
indica a localização do rio Nilo.

C
o)
pr NE

id
uz
CO
od
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES
História e Geografia: Ao tratar do uso que os
A
re

egípcios faziam do barco a vela, aproximada-


M

mente cinco mil anos atrás, e do desenvolvimen-


er

to das caravelas pelos portugueses no século


p A

XV, você pode construir com os alunos uma


s

linha do tempo com estes diferentes tempos


e
(n GR

históricos. E também explorar outros mapas,


od

históricos e/ou múndi, por exemplo, com o intui-


to de auxiliar os alunos a localizar os diferentes
O

espaços citados no texto: Egito Antigo, rio Nilo,


ão
PR

África Oriental, mar Mediterrâneo, Portugal,


Brasil. Esta ampliação do trabalho pode resul-
tar em uma sequência didática sobre outros
tipos de embarcação que explore a importância
deste meio de transporte; e/ou um projeto de
estudo sobre o Egito Antigo e a importância do
rio Nilo para o desenvolvimento da civilização
egípcia; e/ou uma conversa sobre as Grandes
Navegações, por exemplo, como é chamado o
período em que os europeus descobriram no-
vas rotas de navegação e encontraram outros
continentes, como a América, a bordo de um
tipo de embarcação estudada nesta aula.

108
CONECTAR

AMPLIANDO O TRABALHO
Matemática: Com base na linha do tempo, cuja
construção é sugerida neste manual, é possível
desenvolver com as crianças algumas ativida-
des sobre o uso de determinadas expressões
que traduzam diferentes medidas de tempo,
como século, década, centenas, milhares ou

TA
milhões de anos.

C
Aqui é importante destacar o significado da ex-

o)
pressão energia eólica. Não deixe de explorar

pr NE

id
com os alunos, portanto, o boxe “Você sabia...”

uz
apresentado nesta seção. E também a imagem
do carro a vela reproduzida no fascículo do alu-
CO
od
no. Ele pode servir de modelo para as equipes
quando elas forem solicitadas a transformar
seus barcos a vela em carros a vela na seção
A
re
“Analisar”.
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

AMPLIANDO O TRABALHO
Ciências: O tema desta aula permite uma dis-
cussão mais aprofundada sobre o uso da energia
eólica como uma forma alternativa de fonte de
energia utilizada para a geração de energia elé-
trica, o que acontece por meio da utilização de
aerogeradores e/ou geradores eólicos, explorada
por diversos países hoje, inclusive pelo Brasil.

109
CONSTRUIR ANALISAR
O desafio desta aula é a construção em equipe Esta seção divide-se em duas etapas. A pri-
de um barco a vela com as peças do kit LEGO®. meira destina-se ao exame do barco a vela
Oriente os alunos a seguir o passo a passo de que os alunos construíram. A ideia é que eles
montagem disponível no tablet e acompanhe o percebam que as peças do kit LEGO podem ser
trabalho das equipes, circulando pela classe e utilizadas e encaixadas de diferentes formas.
observando como elas se organizaram para esta E concluam, quando solicitados a registrar o
tarefa. Caso julgue necessário, retome com os nome das peças que utilizaram para construir
alunos as funções de cada um dos membros da o mastro que segura a vela deste barco, que,
equipe: construtor, organizador, apresentador. nesta construção, a vela está presa no mastro

TA
construído com a peças rosca-sem-fim e o eixo
Quando a montagem estiver concluída, é impor- com engrenagem.
tante que os alunos explorem as características

C
o)
do barco a vela que construíram. Caso julgue interessante, antes de desafiar

pr NE
os alunos a imaginar, desenhar e testar outra

id
forma de construir o mastro com as peças do

uz
kit, retome com eles os diferentes usos que
CO
eles já fizeram destas peças (rosca-sem-fim e

od
eixo com engrenagem) em outras montagens.
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

110
ANALISAR
A segunda etapa desta seção desafio os alunos
a transformar seus barcos em carros a vela,
instalando rodas na construção. Estimule as
equipes a levantar diferentes hipóteses para
a resolução deste desafio e a compartilhá-las
entre si. A imagem a seguir apresenta uma
possível solução.

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

111
CONTINUAR
Esta seção convida os alunos a organizar uma
competição. A ideia é que eles coloquem seus
carros a vela para funcionar. É importante que
você auxilie as equipes a determinar a distância
a ser percorrida pelos carros e a prepará-los
para a competição. É igualmente importante
combinar previamente com elas as regras desta
competição.

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

112
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
Nesta situação-problema é importante que os
CO
o protótipo que cada uma irá construir.

od
alunos compreendam que, para atender ao
Quando as montagens estiverem concluídas,
desafio proposto, o automóvel a ser construí-
organize com os alunos uma exposição dos
do por eles deve, necessariamente, possuir
protótipos por eles criados e estimule-os a ana-
A
re
uma grande “ventoinha” na frente e duas
lisar cada uma das montagens apresentadas:
“asas” laterais e comportar apenas um pas-
M
er

sageiro (que eles representarão utilizando um ∙∙ Os automóveis apresentados possuem


boneco do kit LEGO®). É importante, claro, uma grande “ventoinha” na frente e duas
p A
s

que o carro funcione, mas seu funcionamento “asas” laterais e comportam apenas um
e
(n GR

não é o foco desta atividade. passageiro?


od

∙∙ Como cada uma das equipes resolveu


Não deixe de explorar com os alunos, portan-
este desafio? Que peças elas utilizaram? E
to, a imagem apresentada e de incentivá-los
O

como elas as encaixaram?


a imaginar e desenhar o automóvel que eles
ão

∙∙ Na opinião de vocês, qual dos protótipos


PR

devem construir:
apresentados se assemelharia mais ao
∙∙ O que vocês observam nesta imagem? carro movido a energia eólica inventado
Como é o automóvel nela representado? pelo fazendeiro chinês? Por quê?
∙∙ E como vocês imaginam que seja o carro
movido a energia eólica inventado pelo Ao final da aula, solicite aos alunos que des-
fazendeiro chinês? Vamos desenhá-lo? montem suas construções e organizem seus
kits LEGO.
Disponibilize folhas de papel sulfite aos alunos
Possível solução: Um automóvel que apresen-
para que eles possam desenhar o carro que
te o design sugerido no enunciado (ou seja,
construirão. Você pode propor a eles que, em
que possua uma grande “ventoinha” na frente
um primeiro momento, façam um desenho indi-
e duas “asas” laterais e comporte apenas um
vidual e, em um segundo, que sociabilizem-no
passageiro).
com seus colegas de equipe, de modo a eleger

113
FOGUETE
PARA COMEÇO DE CONVERSA
Objetivos da aula
∙∙ Construir um foguete com as peças do
kit LEGO®.
∙∙ Aprofundar os conhecimentos sobre as peças do
kit e as diferentes formas de encaixá-las.

TA
Conteúdos curriculares presentes na aula
∙∙ Meios de transporte.
∙∙ Foguetes e aviões.

C
o)
Competências em foco

pr NE

id
∙∙ Modelar.
∙∙ Resolver problemas.

uz
CO
od
Desenvolvimento da aula
A seção “Conectar” introduz o tema desta aula,
que, possivelmente, despertará a curiosidade e o
interesse dos alunos. Na seção “Construir”, que nesta aula apresenta uma montagem livre,
A
re

eles serão convidados a planejar e a construir em equipe um modelo de foguete com as peças
M

do kit LEGO, e na seção “Analisar”, a examinar o que eles construíram. Na seção “Continuar”,
er

as equipes são desafiadas a modificar o foguete que construíram, de modo que ele comporte
p A

dois astronautas, que podem ser representados pelos bonecos LEGO que há no kit.
s
e
(n GR

Ponto de atenção
od

Atenção especial para o fato de que a construção proposta nesta aula é livre, ou seja, não há o
passo a passo de montagem. Portanto, é preciso orientar e auxiliar as equipes no desenvolvimento
O

do projeto de seus foguetes, estimulando os alunos a experimentar diferentes soluções.


ão
PR

114
CONECTAR
Explore o tema desta aula lançando as questões
sugeridas no fascículo do aluno e estimulando as
crianças a pensar em possíveis respostas para
elas: vocês sabem o que é um foguete? E um
avião a jato? Vocês já pararam para pensar a
respeito das diferenças que há entre um foguete
e um avião a jato? Alguma ideia?

Neste momento, deixe que os alunos se expres-

TA
sem livremente, compartilhando com a classe o
que sabem e/ou pensam a respeito dos foguetes
e dos aviões a jato. Planeje um tempo para esta

C
o)
troca de ideias e informações entre os alunos.

pr NE
É muito provável que este tema desperte o

id
interesse e a curiosidade das crianças.

uz
CO
od
AMPLIANDO O TRABALHO
A
re
Ciências: Você pode aproveitar o interesse das
crianças sobre o tema desta aula para ampliá-
M
er

-lo tratando de questões como a atmosfera


p A

terrestre: o que é a atmosfera terrestre? Como


s

ela é formada?
e
(n GR
od
O
ão
PR

115
CONECTAR CONSTRUIR
Nesta aula, os alunos são convidados a cons-
CONEXÕES INTERDISCIPLINARES truir em equipe um modelo de foguete com as
peças do kit LEGO®. Enfatize que, por se tratar
História: Amplie a discussão sobre o primeiro de uma construção livre, nesta aula não há o
ser humano a viajar para o espaço, proposta passo a passo de montagem. Isto significa que
no boxe “Você sabia...” desta seção, sugerin- as equipes deverão planejar seus foguetes antes
do aos alunos a confecção de uma linha do de construí-lo.
tempo ilustrada sobre a história das viagens
espaciais. Você deve orientá-los nesta pesqui- No fascículo do aluno há um espaço destinado

TA
sa, que pode contemplar o primeiro satélite ao esboço e desenho deste foguete. Você pode
lançado pela ex-URSS (União das Repúblicas auxiliá-los nesta tarefa lançando questões como:
Socialistas Soviéticas) em 1957, a evolução

C
o)
dos foguetes, a invenção dos ônibus espaciais,

pr NE
as missões não tripuladas para Marte etc. Que formato o foguete que vocês

id
construirão terá?

uz
CO
od
Que peças do kit LEGO vocês pensam
utilizar nesta montagem?
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

116
CONSTRUIR
Nesta aula é importante que você planeje, por-
tanto, um tempo para o desenvolvimento dos
projetos e outro para a construção das monta-
gens. É igualmente importante que você deixe
os alunos livres para desenvolver e construir
seus projetos, por mais estranhos e diferentes
que eles possam ser.

No momento da construção, circule pelas equi-

TA
pes de modo a acompanhar o processo.

As imagens a seguir apresentam alguns mo-

C
o)
delos de foguete construídos com as peças do

pr NE
kit LEGO®.

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

117
ANALISAR
Quando as montagens estiverem prontas, con-
vide os alunos a examiná-las, verificando, por
exemplo, se, ao colocarem os foguetes que
eles planejaram e construíram na posição de
lançamento, ele fica estável ou tende a cair.
Explique, com base na imagem apresentada
no fascículo do aluno, que é na posição vertical
que os foguetes são lançados. Caso os fogue-
tes das equipes tendam a cair, incentive-as a

TA
realizar as modificações necessárias no projeto
(e na construção também) para solucionar este
problema.

C
o)
pr NE
Ao propor uma montagem livre aos alunos, esta

id
aula objetiva que eles coloquem em prática

uz
tudo o que aprenderam sobre as peças des- CO
te kit LEGO® anteriormente em outras aulas,

od
destacando e valorizando as características e
a função de cada uma das peças.
A
re
Uma maneira interessante de conduzir este
trabalho é deixar que as crianças proponham e
M
er

realizem diferentes soluções até que cheguem


p A

a uma que agrade a todos da equipe. Aqui é im-


s

portante reforçar como determinadas atitudes,


e
(n GR

como cooperação e trabalho coordenado entre


od

os membros da equipe, são fundamentais para


a resolução do desafio proposto nesta aula.
O
ão
PR

118
CONTINUAR
Nesta seção, os alunos são desafiados a modi-
ficar o foguete que construíram, de modo que
ele comporte dois astronautas, que podem ser
representados pelos bonecos LEGO® que há
no kit.

Caso os bonecos já tenham sido utilizados pelos


alunos em sua montagem, oriente-os a construir
uma cabine para eles nesta etapa.

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
A
re
M
er
p A
s
e
(n GR
od
O
ão
PR

119
SITUAÇÃO-PROBLEMA

C TA
o)
pr NE

id
uz
CO
od
O desafio proposto nesta situação-problema A seguir, oriente-os a planejar o que eles po-
é uma boa oportunidade para conversar com dem construir para ajudar o Jairo a se preparar
os alunos sobre o que é ser um astronauta. para o processo de seleção e treinamento das
A
re
Para tanto, você pode compartilhar com eles, agências espaciais, e deixe que eles criem li-
por exemplo, que “astronauta” não é uma
M

vremente suas montagens.


er

profissão, mas um título que pode ser con-


Quando as construções estiverem prontas,
p A

quistado por um profissional com formação


s

oriente as equipes a apresentar as soluções


em engenharias ou ciências exatas ou bioló-
e
(n GR

encontradas à classe. As perguntas a seguir


gicas. E expor o que é exigido destes profis-
od

podem ajudá-lo:
sionais no processo de seleção das agências
espaciais e como são os treinamentos para ∙∙ O que vocês construíram?
O

uma futura viagem espacial. As perguntas ∙∙ Com vocês decidiram o que construir?
ão
PR

sugeridas a seguir podem auxiliá-lo nesta ∙∙ A montagem de sua equipe resolveu o


conversa, bem como o texto “Como se tornar problema apresentado? Como ela poderá
um astronauta?” e/ou o vídeo, disponíveis, ajudar o Jairo?
respectivamente, em: <http://abr.ai/1sUAk2H> e ∙∙ Como vocês se organizaram para construí-la?
<http://bit.ly/1qODN3d>. (Acessos em: set. 2016.) ∙∙ Que peças vocês utilizaram nesta
montagem?
∙∙ Vocês sabiam que o termo “astronauta”
significa “navegante das estrelas”, em latim?
Ao final da aula, solicite aos alunos que des-
∙∙ Vocês já pensaram em ser um/uma
montem suas construções e organizem seus
astronauta? Por quais motivos vocês
kits LEGO®.
gostariam de ser um/uma astronauta?
∙∙ Como vocês imaginam que seja o Possível solução: Uma “réplica” de uma
treinamento de um astronauta para uma aeronave.
futura viagem espacial?

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