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NOSSO LIVRO DE
MATEMÁTICA
10
Ensino Fundamental – Anos Iniciais
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
ano
2a edição
São Paulo
2014
Nosso Livro de Matemática – 1o ano (Ensino Fundamental)
© Zapt Editora Ltda
Direitos desta edição
Zapt Editora Ltda – São Paulo, 2014
Todos os direitos reservados
Arte
Projeto gráfico de miolo CJT/Zapt
Projeto de capa Ary Normanha
Iconografia Jun Ylit Takata Normanha
Foto de capa Shutterstock/Gelpi JM
Ilustradores Alexander Santos, Biry Sarkis, Gilberto Miadaira,
Luciana L. Vanucci de Faria, Luiz Augusto Ribeiro e
Vagner Roberto de Faria
Coordenação de produção Andréa Vaz Varela
Diagramação e finalização Zapt Editorial
Bibliografia.
ISBN 978-85-64042-19-3 (aluno)
ISBN 978-85-64042-20-9 (professor)
1. Matemática (Ensino fundamental) I. Rodrigues, Ivan Cruz. II. Título. III. Série.
14-07475 CDD-372.7
Esta obra está em conformidade com as novas regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em
Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, e aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995, publicado no
Diário Oficial da União em 20/04/1995 (Seção I, p. 5585).
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo utilizado apenas para fins didáticos, não
representando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.
8 OITO
Luiz Augusto Ribeiro
Para Começar:
• fazer contagens;
• representar
quantidades;
• comparar quantidades;
• usar o calendário;
• movimentar-se no
espaço e localizar-se;
• explorar figuras e
sequências.
NOVE 9
OS CHAVEIROS DE LUCAS
AS CONTAGENS NOS AJUDAM A CONTROLAR A
QUANTIDADE DE OBJETOS QUE, POR VEZES, COLECIONAMOS.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
OS CHAVEIROS DE LUCAS
Resposta pessoal.
10 DEZ
OLÍVIA E AS FRUTAS
OLÍVIA GOSTA DE FRUTAS. ELA SABE QUE ELAS SÃO
IMPORTANTES PARA NOSSA SAÚDE, ALÉM DE SEREM MUITO
GOSTOSAS.
7 4 1
ameixas Laranjas abacaxi
6 9 2
bananas Pêssegos mamões
Resposta pessoal.
ONZE 11
AS LETRAS DE SEU NOME
VOCÊ JÁ CONTOU QUANTAS LETRAS TEM SEU PRIMEIRO
NOME? LUCAS ESCREVEU SEU NOME E DESCOBRIU QUE ELE
TEM 5 LETRAS.
CJT/Zapt
12 DOZE
CARRINHOS E BONEQUINHAS
LUCAS COLECIONA CARRINHOS E OLÍVIA COLECIONA
BONEQUINHAS.
11
13
TREZE 13
COLEÇÕES DE SELOS
LUCAS E OLÍVIA TAMBÉM COLECIONAM SELOS.
OBSERVE AS COLEÇÕES.
CJT/Zapt
Correio aéreo R$ 0,50 Correio
rreio aaéreo
éreo R$ 1,30 Correio aéreo R$ 0,50 Correio aéreo R$ 1,30
Correio aéreo R$ 0,50 Correio aéreo R$ 1,30 R$ 1,30 Correio aéreo R$ 0,50 Correio aéreo
Correio aéreo Correio aéreo Correio aéreo R$ 0,30 Correio aéreo R$ 0,80
R$ 0,30 R$ 0,80
A) LUCAS: 15 B) OLÍVIA: 16
2. RESPONDA:
COLEÇÕES DE SELOS
ESCREVA NO QUADRO: 1
14 catorze
AS CRIANÇAS E OS LÁPIS
AS CONTAGENS NOS AJUDAM EM MUITAS TAREFAS QUE
PRECISAM SER FEITAS EM SALA DE AULA.
CJT/Zapt
B) QUANTOS SÃO OS ALUNOS? 9
∙ SIM NÃO
AS CRIANÇAS E OS LÁPIS
D) VÃO SOBRAR LÁPIS? Sim. QUANTOS? 3
QUINZE 15
AS TAMPINHAS DO PAULO
PAULO É PRIMO DE LUCAS. ELE COLECIONA TAMPINHAS DE
VÁRIAS CORES.
CJT/Zapt
A) TAMPINHAS VERMELHAS. 15
B) TAMPINHAS VERDES. 10
C) TAMPINHAS AZUIS. 20
COR QUANTIDADE
16 DEZESSEIS
PARABÉNS A VOCÊ
OLÍVIA COMPLETOU 6 ANOS. EM SEU ANIVERSÁRIO, ELA
ADOROU APAGAR AS VELINHAS DO BOLO.
7 ANOS 9 ANOS
8 ANOS 10 ANOS
DEZESSETE 17
Quantos anos?
shutterstock/Denys Prykhodov
18 Dezoito
OS DIAS DA SEMANA
Sugestão de respostas: De uma maneira
1. VOCÊ SABE o que é um calendário? geral podemos dizer que um Calendário
consiste em um conjunto de unidades de tempo (dias, meses, ano), organizadas com o propósito de medir e
registrar eventos ao longo de "grandes períodos".
2. OLÍVIA ESTÁ LENDO EM UM CALENDÁRIO OS DIAS DA SEMANA.
OBSERVE:
domingo, Segunda-feira,
OS DIAS DA SEMANA
Dezenove 19
O calendário
OS NÚMEROS NOS AJUDAM A REGISTRAR A PASSAGEM
DOS DIAS.
20 Vinte
LISTA DE ANIVERSARIANTES
1. PERGUNTE A SEUS COLEGAS QUEM FAZ ANIVERSÁRIO EM
JANEIRO, FEVEREIRO e MARÇO.
ANOTE NESTE QUADRO O NOME DE CADA UM. DEPOIS,
FAÇA UM × NA COLUNA CORRESPONDENTE AO MÊS DE
ANIVERSÁRIO.
B) QUANTOS SÃO?
C) EM QUAL MÊS O NÚMERO DE ANIVERSARIANTES É MENOR?
D) QUANTOS SÃO?
Vinte e um 21
VOCÊ E OS NÚMEROS
PARA SABER MAIS DE VOCÊ, PREENCHA A FICHA A SEGUIR:
Resposta pessoal.
CJT/Zapt
MEUS DADOS
NOME:
MEU AUTORRETRATO
22 VINTE e dois
O NÚMERO DE NOSSA CASA
SABER O NOME DA RUA ONDE VOCÊ MORA E O NÚMERO
DE SUA CASA OU PRÉDIO É IMPORTANTE PARA INFORMAR AOS
PARENTES E AMIGOS.
Azul Amarelo
Marrom
CJT/CJT/Zapt
Verde
11 13 15 17 19
VINTE E três 23
OS NÚMEROS DAS CASAS DOS AMIGOS
NA ESCOLA, LUCAS FICOU SABENDO O NÚMERO DAS
CASAS DE VÁRIOS AMIGOS.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
24 VINTE E Quatro
ALÔ, ALÔ, QUEM FALA?
O TELEFONE É UMA DAS GRANDES INVENÇÕES DA
HUMANIDADE. ELE PERMITE A COMUNICAÇÃO ENTRE AS
PESSOAS, INCLUSIVE DE LUGARES DISTANTES.
PARA FAZER UMA LIGAÇÃO PRECISAMOS DOS NÚMEROS.
VAMOS BRINCAR DE FAZER LIGAÇÕES TELEFÔNICAS?
Fotografias: CJT/Zapt
Ilustrações: Luiz Augusto Ribeiro
1 2 3
ALÔ, ALÔ, QUEM FALA?
4 5 6
7 8 9
*
0 #
VINTE E cinco 25
A CADERNETINHA DE OLÍVIA
OLÍVIA ANOTOU O NÚMERO DE TELEFONE DE ALGUNS DE
SEUS AMIGOS.
NOME NÚMERO
ANA 3032 5176
BIA 5575 3408
DIDI 3032 7200
NOME NÚMERO
26 VINTE E seis
AS PLACAS DOS CARROS
LUCAS GOSTA DE CONTAR OS CARROS QUE PASSAM NA
RUA E TAMBÉM PRESTA ATENÇÃO EM SUAS PLACAS.
AS PLACAS DE CARROS TÊM LETRAS E NÚMEROS.
CJT/Zapt
b) f)
c) g)
d) h)
b) d)
VINTE E sete 27
O RABO DO BURRINHO
MUITAS VEZES PRECISAMOS ORIENTAR UMA PESSOA PARA
CHEGAR A ALGUM LUGAR. E DEVEMOS APRENDER A FAZER
ISSO.
VOCÊ E SEUS COLEGAS VÃO PARTICIPAR DE UMA DIVERTIDA
BRINCADEIRA.
1. LEIA AS INSTRUÇÕES:
A. EM UMA DAS PAREDES DE SUA SALA VAI SER COLOCADO
UM CARTAZ COM O DESENHO DE UM BURRINHO. MAS O
BURRINHO ESTÁ SEM O RABO.
B. UM DE VOCÊS VAI VENDAR OS OLHOS E FICAR NA PORTA
DA SALA. UM COLEGA VAI DAR ORIENTAÇÕES PARA ESSE
COLEGA CHEGAR AO CARTAZ E COLOCAR O RABO NO
BURRINHO.
Gilberto Miadaira
O RABO DO BURRINHO
28 VINTE E oito
ONDE ESTÁ?
OLÍVIA está brincando com cartelas e organizou-as
assim:
CJT/Zapt
1. OLHando para as CARTELAs vemos que a cartela DO
NÚMERO 1 ESTÁ À DIREITA DA CARTELA DO TELEFONE E ACIMA
DA CARTELA DO NÚMERO 3. CERTO?
Sim.
2. a) Abaixo do número 3, do lado direito do número 9, do lado esquerdo da letra M e acima da cartela lilás.;
b) Abaixo da cartela amarela, do lado direito do avião e acima da cartela verde; c) Abaixo da letra M, do lado
2. USE APENAS AS EXPRESSÕES: “ACIMA DE”, “ABAIXO DE”, “DO
LADO DIREITO DE” E “DO LADO ESQUERDO DE” E RESPONDA
ORALMENTE ONDE ESTÁ A CARTELA:
direito da cartela lilás, do
A) DA ESTRELA. lado esquerdo da ban- E) DE COR AMARELA.
deira; d) Abaixo da es- Abaixo do número 9,
trela, do lado direito da
B) DA LETRA C. letra X, do lado esquerdo
F) DO TELEFONE. do lado esquerdo da
cartela lilás; h) Abaixo
do número 5; e) Do lado
C) DO NÚMERO 5. direito da letra A e aci- G) DA LETRA X. do número 1, do lado
direito da cartela azul,
ma da letra C; f) Do lado do lado esquerdo do
D) DE COR LILÁS. esquerdo do número 1 e H) DO NÚMERO 3. avião e acima da es-
acima da cartela azul.; g) trela.
Sugestão: para a cartela da estrela: está entre as cartelas do número 9 e da letra M ou está localizada na
terceira fila e na segunda posição da esquerda para a direita ou é a segunda cartela da terceira fileira.
VINTE E nove 29
Observando a nossa volta
VOCÊ JÁ OBSERVOU OS OBJETOS A SUA VOLTA? CADA UM
DELES TEM CORES E FORMAtoS BEM DIFERENTES. ASSIM,
ALGUNS SÃO BEM ARREDONDADOS E OUTROS NÃO.
shutterstock/Loskutnikov
EU SOU UMA BOLA DE FUTEBOL
E NO BRASIL SOU MUITO FAMOSA
TENHO o FORMAto DE ESFERA
SOU BEM REDONDINHA E POR ISSO
POSSO ROLAR SEM PARAR
EU ME PAREÇO COM A LARANJA
E TAMBÉM COM O PLANETA TERRA. Planteta Terra.
30 trinta
Bolinhas coloridas
1. PAULO COLECIONA BOLINHAS COLORIDAS E GOSTA DE
ORGANIZÁ-LAS EM FILAS. OBSERVE A SEQUÊNCIA DE BOLINHAS
COLORIDAS QUE ELE FEZ:
Ilustrações:
CJT/Zapt
A) QUAIS SÃO AS CORES DESSA SEQUÊNCIA?
Azul e vermelho.
SEQUÊNCIA? Azul.
SEQUÊNCIA? Verde.
trinta e um 31
Desafio
CARLOS gosta muito de LER.
ELE TEM VÁRIOS LIVROS EM SUA CASA, MOSTRADOS NA
ILUSTRAÇÃO.
VERDES 7
AZUIS 5
AMARELOS 8
LARANJAS 5
Desafios
VERMELHOS 6
TOTAL 31
32 trinta e dois
Divirta-se
CONHEÇA O JOGO PREFERIDO DE LUCAS E OLÍVIA E JOGUE
COM ELES.
JOGO DAS ESTRELINHAS
• NÚMERO DE PARTICIPANTES: 3
CJT/Zapt
• COMO JOGAR:
ùùPEÇA A UM ADULTO PARA AJUDÁ-LO A RECORTAR AS
CARTELAS DA PÁGINA 195 DO ENCARTE.
ùùEMBARALHE AS CARTELAS E COLOQUE-AS SOBRE A MESA
VIRADAS PARA BAIXO.
ùùA RODADA COMEÇA COM CADA PARTICIPANTE ESCOLHENDO
UMA CARTELA.
ùùOS PARTICIPANTES VIRAM A CARTELA E FAZEM A CONTAGEM
DA QUANTIDADE DE ESTRELINHAS. QUEM TIVER A CARTELA
COM MAIS ESTRELINHAS GANHA 1 PONTO. PODE HAVER
EMPATE E, NESSE CASO, PODEM SER ATRIBUÍDOS PONTOS
Divirta-se
Br in cadeiras de
Ca io e Guilherm e
34 trinta e quatro
Luiz Augusto Ribeiro
Para Começar:
• EM QUE BRINCADEIRAS
você USA NÚMEROS?
• QUAIS SÃO SUAS
BRINCADEIRAS
PREFERIDAS?
• fazer contagens;
• produzir escritas
numéricas;
• explorar o
calendário;
• organizar dados;
• explorar figuras.
trinta e cinco 35
OS NÚMEROS E AS CANTIGAS INFANTIS
DONA CIDA, AVÓ DE GUILHERME, GOSTA DE CONTAR
HISTÓRIAS DE QUANDO ERA jovem E TAMBÉM DE ENSINAR
CANTIGAS AOS NETOS.
ELA explicou que VÁRIAS DESSAS CANTIGAS falam de
NÚMEROS.
36 trinta e seis
A GALINHA DO VIZINHO
VOVÓ CIDA coNTOU A CAIO e a guilherme QUE EM
ALGUMAS PARLENDAS TAMBÉM APARECEM NÚMEROS. VOCÊ
CONHECE A GALINHA DO VIZINHO?
A GALINHA DO VIZINHO
BOTA OVO AMARELINHO
BOTA 1, BOTA 2,
BOTA 3, BOTA 4,
BOTA 5, BOTA 6,
A GALINHA DO VIZINHO
trinta e sete 37
OS INDIOZINHOS
1. GUILHERME APRENDEU COM SUA AVÓ UMA LINDA CANÇÃO.
qUER CANTAR COM ELE?
1, 2, 3 INDIOZINHOS
38 trinta e oito
JOGANDO DADOS
Dona Cida propôs uma brincadeira. Guilherme
e Caio devem jogar UM dado seis vezes seguidas e
anotar o número da face que ficou virada para cima.
4 1 6
1a jogada 4a jogada
2a jogada 5a jogada
3a jogada 6a jogada
trinta e nove 39
O JOGO DA AMARELINHA
No final de semana, Os VIZINHOS DE CAIO
organizaram uma gincana na praça ARCO-ÍRIS e
convidaram TODAS AS PESSOAS DO bairro para
participar.
O primeiro desafio foi o jogo da Amarelinha.
Gilberto Miadaira
1
2 3
5 6
8 9
O JOGO DA AMARELINHA
10
40 quarenta
OS NÚMEROS EM UM TIME DE FUTEBOL
O próximo desafio foi uma partida de FUTEBOL. Os
participantes receberam uniformes para cada equipe.
Gilberto Miadaira
9 10 11
6 7 8
2 3 4
5
quarenta e um 41
O JOGO DE DOMINÓ
O jogo de DOMINÓ fez parte da terceira etapa da
gincana. Nesse JOGO, AS MARCAS PRETAS INDICAM OS
PONTOS DE CADA PEÇA.
1. VOCÊ SABE JOGAR DOMINÓ? Resposta pessoal.
2. ABAIXO DE CADA PEÇA, ESCREVA O NúMERO DE PONTOS DE
CADA PARTE.
Ilustrações: CJT/Zapt
4 5 3 6 1 2
2 2 5 3 0 5
42 quarenta e dois
AS FICHAS DE CAIO
DURANTE A GINCANA, CAIO PARTICIPOU DE UMA CORRIDA.
ELE GANHOU FICHAS VERDES EM FORMAto DE TREVO.
Ilustrações: CJT/Zapt
• QUANTAS FICHAS SÃO AO TODO? 20 fichas.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
AS FICHAS DE CAIO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
quarenta e três 43
Os números das cartelas
UMA BRINCADEIRA COM Cartelas numeradas foi O
próximo desafio.
Ilustrações: CJT/Zapt
13 15 17 19
22 24 29
31 33 35 37
Agora, responda:
a) QUAL DESSES NÚMEROS É O MAIOR? 37
b) QUAL É O MENOR? 13
44 quarenta e quatro
BRINCANDO COM O BOLICHE
Os organizadores da gincana montaram uma pista
de boliche para a etapa seguinte. Caio e Guilherme
também COMPETIRAM NESSA prova.
GUILHERME? Guilherme.
quarenta e cinco 45
OS CANTEIROS DA PRAÇA
A última prova da Gincana foi plantar novos
cAnteiros de flores para manter A PRAÇA alegre e
colorida.
46 quarenta e seis
CONTAGEM NA RODA
No final DA GINCANA, CAIO E SEUS AMIGOS SENTARAM
EM RODA PARA Conversar. GUILHERME APROVEITOU E
PROPÔS A BRINCADEIRA DE FALAR A SEQUÊNCIA NUMÉRICA,
MAS NEM SEMPRE ELES COMEÇARAM PELO NÚMERO 1.
21 13
14
20
18 16
CONTAGEM NA RODA
17
quarenta e sete 47
OUTRA RODA DE CONTAGEM
1. Agora, CAIO FOI O PRIMEIRO E FALOU O NÚMERO 20. ELES
COMBINARAM em FALAR A SEQUÊNCIA NUMÉRICA, PULANDO
UM NÚMERO. Paula falou 22.
ESCREVA OS NÚMEROS QUE OS OUTROS amigos FALARAM.
20
38 22
36 24
34
26
30
48 quarenta e oito
CONTAGENS DE TRÁS PARA FRENTE
CAIO E GUILHERME GOSTAM DE conTAR DE TRÁS PARA
FRENTe, COMO NOS FILMES em que há LANÇAMENTO DE
FOGUETES.
1. ESCREVA OS NÚMEROS QUE ESTÃO
DEZ 10
FALTANDO NESTA CONTAGEM
REGRESSIVA. NOVE 9
Gilberto Miadaira
OITO 8
SETE 7
SEIS 6
CINCO 5
QUATRO 4
TRÊS 3
DOIS 2
UM 1
ZERO 0
12 11 10 9 8 7 6
14 13 12 11 10 9 8
18 17 16 15 14 13 12
19 18 17 16 15 14 13
quarenta e nove 49
ABRIL: UM NOVO MÊS
COMO O TEMPO NÃO PaRA, VAMOS CONSULTAR
NOVAMENTE O CALENDÁRIO DESTE ANO.
2. COMPLETE:
ABRIL É O 4o MÊS DO ANO.
50 cinquenta
VOCÊ FAZ ANIVERSÁRIO EM ABRIL?
1. PERGUNTE A SEUS COLEGAS QUEM FAZ ANIVERSÁRIO
EM ABRIL. ANOTE NESTE quadro o nome e A DATA DE
NASCIMENTO DE CADA UM, ESCREVENDO O NÚMERO
CORRESPONDENTE AO DIA, AO MÊS E AO ANO:
cinquenta e um 51
PRESENTES E AUSENTES
1. NESTA SEMANA, ajude sua PROFESSORA, OU PROFESSOR, A
ANOTAR QUEM VEIO e QUEM FALTOU às aulas.
• NA PRIMEIRA LINHA, anote QUANTOS ALUNOS VIERAM.
• NA SEGUNDA LINHA, anote QUANTOS ALUNOS FALTARAM.
SE NÃO HOUVE FALTA, escreva ZERO.
• NA TERCEIRA LINHA, indique O TOTAL DE ALUNOS.
1 0 2 3 0
30 30 30 30 30
30 alunos.
52 cinquenta e dois
CHUVA OU SOL?
QUE TAL OBSERVAR O TEMPO DURANTE ESTA SEMANA?
DIA DE CHUVA
DIA NUBLADO
CHUVA OU SOL?
54 cinquenta e quatro
Desafios
1. Lucas e Olívia ganharam
Faça um × no quadro do
número total de bombons que havia da caixa.
a) 2 b) 5 c) 10 d) 12 ∙
16 patas de camelo.
shutterstock/Vladimir Wrangel
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Desafios
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
cinquenta e cinco 55
Desafios
4. OLHANDO ESTA FIGURA QUE REPRESENTA UM MAPA DE
LOCALIZAÇÃO, DESENHE:
A) UMA FLOR NA CASA QUE FICA do lado DIREITo DA
BANDEIRA, abaixo DO TELEFONE.
b) UM PEIXINHO NA CASA QUE FICA do lado ESQUERDo DO
AVIÃO, NA MESMA COLUNA DO TELEFONE.
c) UMA MAÇÃ NA FILA DA ESTRELA E nA coluna DA BANDEIRA.
CJT/Zapt
Na casa azul: abaixo da estrela e na fileira do telefone ou na fila do telefone e na coluna da estrela.
56 cinquenta e seis
Divirta-se
CONHEÇA um dos JOGOS PREFERIDOS Da turma E
JOGUE COM ELES.
A TRILHA
VOCÊ JÁ BRINCOU DE TRILHA?
Divirta-se
cinquenta e sete 57
UNIDADE 3
La ura, LUÍSA
E OS ANIM AIS
58 cinquenta e oito
luiz augusto ribeiro
Para Começar:
• ampliar
procedimentos de
contagem;
• resolver problemas
numéricos;
• explorar quadros
numéricos;
• trabalhar com
cédulas e moedas;
• explorar o
calendário;
• trabalhar com
percursos;
• ler tabelas e
gráficos.
cinquenta e nove 59
LUíSA E OS COELHOS
LUÍSA leu sobre os coelhos e descobriu que esses
animais são heRbívoros, isto é, comem folhas, caules,
raízes e alguns tipos de grãos. descobriu ainda que
em cada ninhada podem nascer de 3 a 12 filhotes.
38
60 sessenta
LAURA E OS MACACOS
LAURA LEU UMA HISTORINHA sOBRE MACACOS:
sessenta e um 61
FIGURINHAS DE ANIMAIS
LAURA SEPAROU SUA COLEÇÃO DE FIGURINHAS DE
AnIMAIS EM GRUPOS.
Ilustrações: Luciana L.
Vannucchi de Farias
15 13 18
b) e) h)
16 11 12
c) f) I)
FIGURINHAS DE ANIMAIS
17 14 19
62 sessenta e dois
UM QUADRO DE NÚMEROS
LAURA E LUÍSA ESTÃO BRINCANDO DE COMPLETAR
UM QUADRO NUMÉRICO. UMA DELAS USA OS CARTÕES
COLORIDOS PARA ESCONDER ALGUNS NÚMEROS E A OUTRA
PRECISA DESCOBRIR QUAIS SÃO.
0 1 2 4 5 6 8 9
10 11 13 14 16 17 18 19
21 22 23 24 25 26 27 29
30 32 33 35 36 37 38 39
3 20
7 28
12 31
UM QUADRO DE NÚMEROS
15 34
sessenta e três 63
OS PEIXINHOS DO AQUÁRIO
VEJA o desenho dOS PEIXINHOS QUE LAURA Colou em
seu caderno depois da visita ao aquário.
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
OS PEIXINHOS DO AQUÁRIO
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
64 sessenta e quatro
DEZ SAPINHOS
LUÍSA ESTÁ FAZENDO BARRAS COM saPINHOS PARA
ENFEITAR CAIXAS DE PRESENTES.
FALTAM
O aluno deverá desenhar 5 sapinhos.
FALTAM
O aluno deverá desenhar 8 sapinhos.
FALTAM
O aluno deverá desenhar 4 sapinhos.
4
FALTAM
O aluno deverá desenhar 6 sapinhos.
FALTAM
O aluno deverá desenhar 3 sapinhos.
FALTAM
O aluno deverá desenhar 9 sapinhos.
9
sessenta e cinco 65
Camisetas coloridas
uuLUCAS GOSTA MUITO DE USAR CAMISETAS COLORIDAS.
OBSERVE A SEQUêNCIA DE CORES DAS LISTRAS E PINTE AS
QUE ESTÃO EM BRANCO:
66 sessenta e seis
quantas patas?
Luísa descobriu que o pernilongo tem 6 patas e que
a aranha tem 8 patas.
Na página 201 do encarte, há figuras para você
recortar e colar nos quadros abaixo, da seguinte
forma: no primeiro, os animais que têm 6 patas, como o
pernilongo e, no segundo, os que têm 8, como a aranha.
6 Patas
8 Patas
sessenta e sete 67
AS MOEDAS DE LUÍSA
LUÍSA APRENDEU COM SUA AVÓ QUE EM NOSSO PAÍS
CIRCULAM MOEDAS DE DIFERENTES VALORES.
SIM ∙ NÃO
c) QUANTAS? Três
d) Com quantos reais ela ficará APÓS COMPRAR O
BRINQUEDO? 3 reais.
68 sessenta e oito
AS CÉDULAS DE LAURA
LAURA APRENDEU COM SEU PAI QUE, além das moedas,
TEMOS TAMBÉM EM NOSSO PAÍS, NO SISTEMA MONETÁRIO,
VÁRIAS CÉDULAS EM CIRCULAÇÃO.
AS CÉDULAS DE LAURA
sessenta e nove 69
MAIO... MAIS UM MÊS
O TEMPO NÃO PÁRA E MAIS UMA VEZ VAMOS CONSULTAR O
CALENDÁRIO DESTE ANO.
2. COMPLETE:
MAIO É O 5o MÊS DO ANO.
70 setenta
QUEM É O MAIS NOVO? E O MAIS VELHO?
1. QUEM FAZ ANIVERSÁRIO EM MAIO? PERGUNTE A SEUS
COLEGAS E ANOTE No quadro O NOME E A DATA DE
NASCIMENTO DE CADA UM.
setenta e um 71
COMO SE ENCONTRAR NO ZOOLÓGICO?
VOCÊ SE LEMBRA DA BRINCADEIRA DE AJUDAR UM
COLEGA A COLOCAR O RABO NO BURRINHO? AGORA, TEMOS
OUTRO DESAFIO.
LAURA combinou de se encontrar com Luísa no
Zoológico. Ela está na área dos leões e Luísa na
entrada. Resposta pessoal. Sugestão: Entrando pelo portão, siga em
frente passando pela Administração até chegar à área reser-
uuOBSERVE A ILUSTRAÇÃO E DIGA COMO LAURA PODE EXPLICAR
O LOCAL ONDE ELA ESTÁ. vada ao gorila. Continue passando ao lado da área das aves e
verá o espaço reservado aos leões. Eu estou na esquina desse
local com a área de piquenique.
Luiz Augusto Ribeiro
COMO SE ENCONTRAR NO ZOOLÓGICO?
72 setenta e dois
OS ROBOZINHOS DE LUÍSA
LUÍSA GANHOU DOIS ROBÔS DE PRESENTE DE SEU PAI.
Eles GOSTAM DE BRINCAr e inventar historinhas COM OS
ROBÔS.
1. O ROBÔ AZUL E O ROBÔ VERMELHO FIZERAM UM PASSEIO!
CJT/Zapt
A) QUAL deles FEZ O CAMINHO MAIS LONGO?
O robô vermelho.
2. Responda:
A) QUANTOS PASSOS VOCÊ ACHA QUE PRECISA DAR DA
OS ROBOZINHOS DE LUÍSA
PORTA DA SALA DE AULA ATÉ SUA CARTEIRA?
Resposta pessoal.
setenta e três 73
O texto de GUILHERME
JÁ CONHECEMOS A ESFERA e o cilindro. QUE TAL
CONHECER figuras com outro formato?
shutterstock/Edward Fielding
SOU REDONDINHO E TENHO UM BICO
ONDE, ÀS VEZES, FICA UM POMPOM.
EU ME PAREÇO COM A CASQUINHA DE
SORVETE
E TAMBÉM COM OS CONES
QUE ORIENTAM O TRÂNSITO NAS RUAS.
CHAPÉU DE
QUE OUTRAS COISAS VOCÊ CONHECE PALHAçO.
QUE TÊM o FORMAto DE CONE?
74 setenta e quatro
CONSTRUINDO TABELAS
LAURA E LUÍSA PERGUNTARAM A VÁRIOS AMIGOS QUAL
ERA o AnImAL preferido de cada um.
TARTARUGA II TARTARUGA 2
ANIMAL VOTOS
CONSTRUINDO TABELAS
FONTE:
setenta e cinco 75
UM GRÁFICO DE COLUNAS
A PROFESSORA DE LAURA ENSINOU OUTRO MODO DE
REPRESENTAR os votos dados aos animais. OBSERVE:
ELA CONTOU QUE ESSE É UM GRÁFICO DE COLUNAS.
8
Quantidade de votos
7
6
5
4
3
2
1
0
CACHORRO GATO TARTARUGA PÁSSARO COELHO
ANIMAIS
FONTE: PRIMEIRO ANO A
A) NO CACHORRO? 3
UM GRÁFICO DE COLUNAS
B) NO GATO? 5
C) NA TARTARUGA? 2
D) NO PáSSARO? 5
E) NO COELHO? 7
76 setenta e seis
OS DADOS DE LAURA
NO DIA DE SEU ANIVERSÁRIO, LAURA GANHOU UMA
COLEÇÃO DE dados em diversas cores.
CJT/Zapt
Laura representou a quantidade de dados na tabela
apresentada a seguir:
quantidade de dados que ganhei
cor quantidade
amarelo 6
azul 4
verde 6
vermelho 4
FONTE: LAURA
• VERDEs? 6 • AMARELos? 6
• AZUis? 4 • VERMELHos? 4
setenta e sete 77
QUAIS SÃO SUAS MEDIDAS?
A turma de LUÍSA fez algumas medições. Luísa TEM
6 ANOS E 6 MESES. Sua mãe disse que ela TEM mais de
1 METRO DE ALTURA E, ao subir na balança, verificou
que PESA 22 QUILOS.
o correto é dizer quilograma
porém, no dia a dia, dizemos
simplesmente quilo.
A) O MAIS PESADO?
b) O MAIS LEVE?
78 setenta e oito
AS ANOTAÇÕES DA MAMÃE
A MÃE DE LAURA ANOTOU, ANO A ANO, O “PESO” DE SUA
FILHA DESDE O NASCIMENTO. OBSERVE:
19 kg 21 kg ∙ 35 kg
setenta e nove 79
Desafios
1. A mãe de LUÍSA FOI AO SUPERMERCADO FAZER COMPRAS.
ELA ESTÁ QUERENDO COMPRAR UM PACOTE DE ARROZ.
O pacote de 1 kg. Porque, se comprar 2 quilos, vai pagar 8 reais e se comprar 5 quilos, vai pagar 20 reais.
80 oitenta
Divirta-se
JOGO DAS ABELHINHAS
• NÚMERO DE participantes: 3
• Como jogar:
ùùPEçA A UM ADULTO para AJUDÁ-LO A Recortar o
tabuleiro da página 203 do encarte e recortar AS
CARTELAS Da página 205 do encarte.
ùùEmpilhe as cartelas com os “pontos” virados para
baixo.
ùùCADA participante PEGA UMA CARTELA DA PILHA
E A COLOCA SOBRE O FAVO QUE TEM O NÚMERO
CORRESPONDENTE. SE O Participante COLOCAR A CARTELA
NO LUGAR CERTO, ELE GANHA 1 PONTO; SE COLOCAR NO
LUGAR ERRADO, ELE DEIXA O JOGO.
ùùO JOGO PROSSEGUE ATÉ QUE NÃO HAJA MAIS CARTELAS.
ùùAO FINAL DE CADA RODADA, SÃO ANOTADOS OS PONTOS
DE CADA participante. GANHA O JOGO QUEM FIZER MAIS
PONTOS, OU SEJA, QUEM COLOCAR MAIS ABELHINHAS NA
“COLMeIA” NO LUGAR CERTO.
luiz augusto ribeiro
Divirta-se
oitenta e um 81
UNIDADE 4
AV EN TURAS DE
L EO E JACI
N O sítio
82 Oitenta e dois
Biry
Para Começar:
• Como é a vida no
campo?
• E na cidade?
• Você mora no campo
ou na cidade?
• resolver problemas
numéricos;
• explorar a adição;
• lidar com medidas de
tempo;
• identificar Figuras.
oitenta e três 83
UM JANTAR ESPECIAL
VOVÓ ZILDA CONVIDOU ALGUMAS PESSOAS PARA UM
JANTAR EM HOMENAGEM AO LEO. PARA ARRUMAR A MESA,
ELA QUER SABER SE HÁ UM PRATO E UM COPO PARA AS
16 PESSOAS QUE ESTARÃO NA MESA.
QUANTOS A MAIS? 3
84 oitenta e quatro
AJUDANDO A VOVÓ
ANTES DO JANTAR, LEO AJUDOU SUA AVÓ NA COZINHA,
FAZENDO CONTAGENS QUE ELA PEDIU.
1 3
9
7
Ilustrações: Luiz
Augusto Ribeiro
6 8 2
4 10 0
AJUDANDO A VOVÓ
CJT/Zapt
1. INDIQUE O TOTAL DE:
oitenta e sete 87
UMA ESCRITA ESPECIAL
NO DIA SEGUINTE, LEO ACORDOU CEDINHO PARA BRINCAR
COM AS BOLINHAS DE GUDE.
Biry
VOVÔ BENTO APROVEITOU PARA ENSINAR A LEO QUE PARA
INDICAR O TOTAL DE BOLINHAS VERDES E AZUIS ELE PODIA
ESCREVER:
8 + 6 = 14
E LER:
88 oitenta e oito
AS CARTELINHAS DA VOVÓ
LEO DISSE QUE ADOROU APRENDER COISAS NOVAS. ENTÃO
A VOVÓ CONFECCIONOU E DEU A ELE CARTELAS COLORIDAS
PARA COMPLETAR.
5 8 4
10 16 6
9 6 12
18 7 10
4+4= 7+7= 10 + 10 =
8 14 20
oitenta e nove 89
PINTINHOS AMARELINHOS
Jaci convidou Leo para conhecer algumas das
criações de animais que HÁ No sítio. Conheça o
galinheiro:
Biry
PINTINHOS AMARELINHOS
Biry
1. Responda:
a) QUANTOS SÃO OS COELHOS? 10 A CRIAÇÃO DE COELHOS
COELHOS HÁ NO TOTAL? 40
20 cenouras.
noventa e um 91
PORQUINHOS BEM GORDINHOS
MAS O QUE O LEO MAIS GOSTOU FOI DE VER A CRIAÇÃO DE
PORQUINHOS.
Biry
uuELE FOI FAZENDO CONTAGENS. AJUDE-O, RESPONDENDO:
PORQUINHOS BEM GORDINHOS
92 noventa e dois
UMA DÚZIA DE OVOS
A MÃE DE JACI PEDIU PARA QUE AS CRIANÇAS BUSCASSEM
OVOS NO GALINHEIRO. OS AMIGOS VOLTARAM COM DOIS
CESTOS COM OS OVOS. EM CADA CESTO HAVIA UMA DÚZIA
DE OVOS.
CJT/Zapt
2 3
5 6
VENDENDO OVOS NA FEIRINHA
8
7
94 noventa e quatro
A CALCULADORA DE LEO
LEO AJUDOU O VOVÔ BENTO
A FAZER ALGUNS CÁLCULOS NA
CALCULADORA.
PEGUE VOCÊ TAMBÉM UMA
Luís Fonseca
CALCULADORA.
OBSERVE SUAS
TECLAS. VEJA COMO ELA
FUNCIONA.
FAÇA APARECER NO
VISOR NÚMEROS QUE
VOCÊ CONHECE.
30
CJT/Zapt
34 25
52
43 50
A CALCULADORA DE LEO
VISORES? 52
Biry
[...] O RELÓGIO DO PALÁCIO COMEÇOU A BATER.
A MOÇA SE LEMBROU DO AVISO DA FADA E, NUM
SALTO, PÔS-SE DE PÉ E CORREU PARA O JARDIM.
O PRÍNCIPE FOI ATRÁS, MAS NÃO CONSEGUIU
ALCANÇÁ-LA.
NA PRESSA, ELA DEIXOU CAIR UM DE SEUS
ELEGANTES SAPATINHOS DE CRISTAL [...]
CJT/Zapt
00 : 15 00 : 40 00 : 00
∙
96 noventa e seis
APROVEITANDO BEM O TEMPO
LEO ESTÁ CONTANDO A JACI COMO USA AS HORAS DE SEU
DIA.
Biry
1. E VOCÊ, USA BEM O SEU TEMPO? Resposta pessoal.
b) TOMAR BANHO.
c) IR À ESCOLA.
d) VOLTAR DA ESCOLA.
e) ASSISTIR à TELEVISÃO.
1 JANEIRO 7 JULHO
2 FEVEREIRO 8 AGOSTO
3 MARÇO 9 SETEMBRO
4 ABRIL 10 OUTUBRO
5 MAIO 11 NOVEMBRO
6 JUNHO 12 DEZEMBRO
3. RESPONDA:
O ANIVERSÁRIO DA VOVÓ
a) E O TERCEIRO? Março
b) E O SÉTIMO? Julho
d) E O QUINTO? Maio
98 noventa e oito
JUNHO... MÊS DE FESTAS
OBSERVE OUTRA VEZ UM CALENDÁRIO DESTE ANO.
2. COMPLETE:
Junho É O 6o MÊS DO ANO.
LEO? A resposta depende do ano em que a atividade for realizada. A avó de Leo faz aniversário dia 15 de
junho, conforme informado na atividade da página anterior.
noventa e nove 99
MUITOS ANOS DE VIDA
1. QUEM FAZ ANIVERSÁRIO EM JUNHO? PERGUNTE A SEUS
COLEGAS E ANOTE No quadro O NOME E A DATA DE
NASCIMENTO DE CADA UM DELES.
O dia dos namorados é dia 12 de junho. A resposta depende dos dados coletados.
100 cem
O texto de Leo
A FORMA QUE você vai ESTUDAR AGORA É BASTANTE
CONHECIDA.
Luís Fonseca
E CADA UMA DAS MINHAS 6 FACES TEM
FORMAto QUADRADo.
ALGUMAS CAIXAS DE PRESENTE SE
PARECEM COMIGO.
QUE OUTRAS COISAS VOCÊ CONHECE Dado.
QUE TÊM o FORMAto DE UM CUBO?
O texto de Leo
cento e um 101
OBJETOS E SeuS FORMAtoS
1. VEJA o dado que Olívia montou utilizando o molde ao
lado.
a) Que figura está na face
Luís Fonseca
Luís Fonseca
shutterstock/
de2marco
×
×
pião. cubo.
lata.
bola.
OBJETOS E SeuS FORMAtoS
×
shutterstock/TRINACRIA PHOTO
shutterstock/Evgeny
Karandaev
shutterstock/Hadou
Luís Fonseca
ÁRVORES FRUTÍFERAS
ÁRVORE QUANTIDADE
ABACATEIRO 1
AMOREIRA 2
GOIABEIRA 4
LARANJEIRA 10
PITANGUEIRA 5
FONTE: LEO
1. RESPONDA ÀS QUESTÕES:
Resposta pessoal.
43 45 47 49 51
42 44 46 48 50
52 54 56 58 60
Desafios
shutterstock/Denys Prykhodov
• NÚMERO DE PARTICIPANTES: 2
• COMO JOGAR
ùùPeça A um ADULTO para AJUDÁ-LO A RECORTAR AS
CARTELAs da página 209 do Encarte.
ùùEMBARALHe AS CARTELAS E COLOque-AS SOBRE A MESA
VIRADAS PARA BAIXO.
ùùA RODADA COMEÇA COM CADA Participante ESCOLHENDO
UMA CARTELA.
ùùOS participantes VIRAM A CARTELA E FAZEM A CONTAGEM
DA QUANTIDADE DE DEDOS LEVANTADOS. QUEM TIVER
A CARTELA COM MAIS DEDOS LEVANTADOS GANHA 1
PONTO. PODE HAVER EMPATE E, NESSE CASO, PODEM SER
ATRIBUÍDOS PONTOS A MAIS DE UM Participante. A RODADA
Divirta-se
• resolver problemas
numéricos e com
cédulas e moedas;
• explorar a adição e a
subtração;
• ler tabelas e gráficos;
• explorar o calendário
e quadros numéricos;
• medir usando partes do
corpo.
CJT/Zapt
ÁREA DOS ARTISTAS
45 44 1 20 21 72
46 43 2 19 22 71
47 42 3 18 23 70
48 41 4 PICADEIRO 17 24 69
49 40 5 16 25 68
50 39 6 15 26 67
51 38 7 14 27 66
52 37 8 9 10 11 12 13 28 65
53 36 35 34 33 32 31 30 29 64
ESCOLHENDO UM LUGAR NO CIRCO
54 55 56 57 58 59 60 61 62 63
SOBRAR? 11 reais.
c) Diana pode COMPRAR UM ALGODÃO DOCE QUE CUSTA
5 REAIS? Sim.
CJT/Zapt
DEPOIS ERAM LENÇOS azuis.
uuResponda:
d) QUANTOS A MAIS? 2
9–3=6
QUESTÕES A SEGUIR:
A) DIANA TINHA 6 REAIS E COMPROU UM DOCINHO QUE CUSTA
3 REAIS. QUANTO SOBROU?
6 – 3 = 3; 3 reais
3 6 1
4 0 4
7 1 3
0 5 8
5–4= 4–2= 10 – 10 =
1 2 0
10 3 4 0 5
EQUILIBRAriaM no total? 18
b) Desenhe os pratos de cada palhaço.
O aluno deverá desenhar 3 pratos para cada palhaço.
Ilustrações: Luiz Augusto Ribeiro
EQUILIBRANDO PRATOS
16 bolas.
6 lenços.
7 palhaços.
12
QUANTIDADE DE VOTOS
11
10
9
8
7
6
5
4
PREFERÊNCIAS DAS CRIANÇAS
3
2
1
0
PALHAÇOS MALABARISTAS MÁGICOS EQUILIBRISTAS
ATRAÇÕES
FONTE: PRIMEIRO ANO B
2. RESPONDA:
a) QUANTOS ALUNOS DA TURMA VOTARAM? 34
b) QUANTOS FORAM OS ALUNOS QUE NÃO VOTARAM NOS
PALHAÇOS? 22
116 cento e dezesseis
QUEM SENTA ATRÁS DE PEDRO?
A PROFESSORA LAURA CHAMOU ALGUMAS CRIANÇAS
PARA RESOLVEREM AS SITUAÇÕES NA LOUSA.
CJT/Zapt
VENDO AS CAIXAS, DIANA ESCREVEU UM TEXTO:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
40 41 42 43 44 45 46 47 48 49
10 12 13 14 15 16 17 18 19
∙
20 21 22 24 25 26 27 28 29
30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
∙ ∙
40 41 42 43 45 46 47 48 49
∙
50 51 52 53 54 55 57 58
∙
61 62 63 64 65 66 67 68 69
∙
11 44 59
23 56 60
escrito? 70
A lagartinha de Marina
b) E O MÊS DE AGOSTO? 31
CJT/Zapt
2. Agora, responda: A resposta depende do preenchimento do quadro.
a) QUAL DOS ANIVERSARIANTES É O MAIS VELHO? ESSA DATA QUERIDA
PASSO
COMPRIMENTO DA LOUSA
55 58 61 64 67
43 42 41 40 39 38
Desafios
25 24 23 22 21 20
75
70
80
30
65
35
25
85
CJT/Zapt
40
60 20
45
55
50 90
95
Divirta-se
á l bun s de Figurinhas
• produzir escritas
numéricas;
• resolver problemas
numéricos;
• resolver problemas
com dados
apresentados em
tabelas;
• reconhecer figuras
geométricas;
• explorar o calendário;
• medir comprimentos
utilizando a régua e a
fita métrica.
54 32 45 23
Cinquenta e quatro; trinta e dois; quarenta e cinco; vinte e três; quinze; dezessete; vinte e nove; trinta;
quarenta e dois.
OS ANIMAIS DA FLORESTA
2. Responda
a) QUAL É O MENOR DESSES NÚMEROS? 15
b) E QUAL É O MAIOR? 54
132 cento e trinta e dois
O ÁLBUM DE Carlos
AGORA, RESOLVA DO SEU JEITO PARA RESPONDER ÀS
QUESTÕES:
21 figurinhas
24 figurinhas
AGORA? 27 figurinhas
15 figurinhas.
O ÁLBUM DE Carlos
45 23 55
67 34 71
Gilberto Miadaira
76 40 17
Quarenta e cinco; sessenta e sete; setenta e seis; vinte e três; trinta e quatro; quarenta; cinquenta e cinco;
2. Responda:
a) QUAL É O NÚMERO DA FIGURINHA DO CARRO VERDE?
45
27 figurinhas.
O ÁLBUM DE ANDRÉ
82 83
84 106 107 108 109
81 85
110
87 88 113 114
86 90 111 115
92 93
91 94 118 119
95 116 117 120
97 98 99 124
121 122 125
O ÁLBUM DE JÚLIO
8 5 13
7 7 14
10 8 2
9 4 5
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
60 59 58 57 56 55 54 53 52 51
50 49 48 47 46 45 44 43 42 41
CJT/Zapt
1. Responda:
a) QUANTAS FLORES COR DE ROSA VÃO SER feitAS USANDO
25 flores.
uuResponda:
a) O QUE HAVIA MAIS NESSA DANÇA: MENINAS OU MENINOS?
Meninas.
ROSAS 64 2º
MARGARIDAS 66 1º
CRAVOS 60 3º
TULIPAS 58 5º
ORQUÍDEAS 59 4º
Orquídeas.
shutterstock/exopixel
shutterstock/vetkit
Luís Fonseca
OBSERVE:
× ×
×
Gilberto Miadaira
×
TRIÂNGULO 8
UM PAINEL diferente
círculo 5
RETÂNGULO 11
1 CENTÍMETRO.
Responda:
A) em que dia do mês e da semana será a festa de
Desafios
roberto? Não.
cento e quarenta e nove 149
Desafios
3. VEJA O RESULTADO DE UM JOGO DA TURMA. CADA PONTO É
MARCADO POR UM TRAÇO.
a) TADEU: 19 c) MARTA: 25
b) PEPEU: 23 d) MEL: 30
• NÚMERO DE participantES: 3
• como jogar:
ùùPEçA a UM ADULTO PARA AJUDÁ-LO A RECORTAR AS
TIRINHAS Da página 211 no encarte.
ùùESPALHe AS PECINHAS COLORIDAS SOBRE A MESA
(CARTEIRA).
ùùUM participante PEGA A TIRA VERMELHA E OS OUTROS DOIS
PEGAM UMA PEÇA DE OUTRA COR.
ùùELES DEVEM FAZER UMA ESTIMATIVA DE QUANTAS PECINHAS
DA COR QUE ESCOLHERAM CABEM NA VERMELHA.
ùùO participante QUE ESTÁ COM A VERMELHA CONFERE A
RESPOSTA, RECOBRINDO A TIRA VERMELHA COM AS PEÇAS
DA COR ESCOLHIDA.
ùùQUEM ACERTAr A RESPOSTA GANHA PONTO. SE ERRAR, O
PONTO VAI PARA O QUE ESTÁ COM A PEÇA VERMELHA.
ùùEM CADA RODADA
UM participante
FICA COM A TIRA
VERMELHA. É FEITO
Luiz Augusto Ribeiro
UM RODÍZIO DO
Divirta-se
participante QUE
FICA COM A TIRA
VERMELHA.
• ampliar
procedimentos de
contagem;
• resolver problemas
numéricos;
• resolver problemas
com cédulas e
moedas;
• explorar situações
sobre o “peso” de
alimentos;
• explorar figuras
geométricas e o
tangram.
38 39 40 41 42
∙
A COMPRA DE FRUTAS
Resposta pessoal.
kg significa quilograma,
Uma unidade de medida que
usamos para medir “massa”
que é popularmente chamada
de “peso”.
1 kg = 1 000 g
A curiosidade de ana
1 kg
Batata
2 kg
B) D)
cebola feijão
3 Kg 500 gramas
Ilustraç˜ões:
Gilberto Miadaira
1.
Resposta pessoal. Sugestão: Em uma árvore havia 2 passarinhos. Depois chegaram outros 4 e então havia
2.
Resposta pessoal. Sugestão: Em um jardim 2 flores estão abertas e havia 7 botões. No dia seguinte outras
2 abriram e ficaram 5 botões. Passando mais um dia, todas as flores estavam abertas.
3.
as tirinhas
Resposta pessoal. Sugestão: Em um prato Pedro colocou 3 tampinhas. Em seguida, ele colocou outras 3 e
Resposta pessoal. Sugestão: No campinho, 3 meninos estão brincando com uma bola.
Chegaram outros 3 meninos. Agora, são ao todo 6 meninos que estão jogando futebol.
2.
Resposta pessoal. Sugestão: Um menino tinha 5 balões, ganhou mais 2 balões, depois outros dois balões,
3.
criando histórias
Resposta pessoal. Sugestão: A menina estava pensando em comer 2 bombons, depois, pensou que seria
2. COMPLETE:
Dia 12.
CRIANÇA?
162 cento e sessenta e dois
PArabéns Professor!
1. QUEM FAZ AnIVERSÁRIO EM OUTUBRO? PERGUNTE A SEUS
COLEGAS E ANOTE No quadro O NOME E A DATA DE
NASCIMENTO DE CADA UM DELES: Respostas pessoais.
Resposta pessoal.
x
Temos 3 lados
Temos 4 lados.
QUER NOS RECONHECER?
É Só OLHAR EM NOSSOS “CANTOS”.
Ilustrações: CJT/Zapt
a) QUANTAS peças SÃO TRIANGULARES? 5
rosa
azul/vermelho
laranja
vermelho/azul
amarelo verde/
roxo
O TANGRAM
roxo/
verde
Ilustrações: CJT/Zapt
25
NÚMERO DE VOTOS
20
15
10
5
0
CARNE QUEIJO CALABRESA PALMITO
FONTE: PRIMEIRO ANO.
OBSERVE O GRÁFICO E RESPONDA:
A) QUANTAS CRIANÇAS INDICARAM CARNE COMO RECHEIO
PREFERIDO? 15 crianças.
B) O NÚMERO DE CRIANÇAS QUE ESCOLHERAM RECHEIO DE
Divirta-se
O JA R D IM DA PRAçA
AR CO -íri s
• comparar
quantidades;
• resolver problemas
numéricos;
• ler e interpretar
informações
apresentadas em
gráficos e tabelas;
• explorar o
calendário;
• localizar-se e
movimentar-se no
espaço.
1. CONTE AS JOANINHAS:
Responda:
a) O QUE HÁ MAIS: JOANINHAS OU BESOUROS? Joaninhas.
JOANINHAS E BESOUROS
Gilberto Miadaira
QUANTOS serão? 28
c) E SE, AO CONTRÁRIO, CINCO CARAMUJOS SAíREM DO
30
65
Gilberto Miadaira
1. Responda:
a) QUANTAS SÃO as mudas? 12
b) SE EM CADA muda HÁ DUAS flores de AZALeIAS,
f) 7 mudas? 35 reais
cento e setenta e cinco 175
QUANTAS PATAS TEM UMA ABELHA?
VOVÔ PAULO FALOU ÀS CRIANÇAS PARA TEREM CUIDADO
COM AS ABELHAS.
CAIO PERGUNTOU AO VOVÔ PAULO QUANTAS PATAS TEM
UMA ABELHA. E O VOVÔ EXPLICOU:
ABELHAS 1 2 3 4 5
PATAS 6 12 18 24 30
BRINCADEIRAS NA PRAÇA
11
10
NÚMERO DE CRIANÇAS
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
AMARELINHA ESCONDE- ESCORREGADOR FANTOCHES
-ESCONDE
FONTE: VOVÔ PAULO
OU DE ESCONDE-ESCONDE? No esconde-esconde.
d) QUANTAS CRIANÇAS no total ESTÃO BRINCANDO?
29 crianças.
b)
INVENTE UMA HISTÓRIA
Resposta pessoal.
2. COMPLETE:
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA?
A resposta depende do ano em que a atividade for realizada.
50 centavos.
O sorvete de massa de 1 bola para cada uma e não sobrará troco; se comprarem um picolé para cada uma,
sobrará um real.
de sorvetes até o orelhão e encontrar Caio e Guilherme; em seguida, eles podem ir na direção da quadra
de futebol, virar à direita, ir em frente e chegar à ciclovia. Ou então, eles podem passar em frente à Banca
e aos Sanitários e chegar na quadra de futebol, contornando o lados dos patos; ir em direção à quadra COMO CHEGAR À CICLOVIA?
2 4
1? esfera 3? cone
Os FORMAtoS dos arbustos
2? cilindro 4? paralelepípedo
cone de sinalização
tijolo
ARRUMANDO AS FIVELINHAS
9 PIRULITOS. EM 4 POTES
IGUAIS A ESSE, QUANTOS
PIRULITOS CABERÃO?
Gilberto Miadaira
PELO CASTELO DA RAINHA,
PELA FLORESTA ENCANTADA,
PELA PONTE DOS DESEJOS E
PELA CATEDRAL.
Divirta-se
Abelha
Formiga
Minhoca
Besouro
Mosca
Aranha
Joaninha
Escorpião
Duzentos e um 201
202 Duzentos e dois
1
2 3
4 5 6
CJT/Zapt
7 8
9
Duzentos e três 203
204 Duzentos e quatro
Ilustrações: Luiz Augusto Ribeiro
PROFESSOR
NOSSO LIVRO DE
MATEMÁTICA
10
Ensino Fundamental – Anos Iniciais
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
ano
Profa Célia Maria Carolino Pires
Mestra em Matemática e Doutora em Educação. Professora Titular da PUC/SP e pesquisadora, atuando no Programa de Estudos
Pós Graduados em Educação Matemática da PUC/SP. Da equipe de coordenação e elaboração dos PCN do Ensino Fundamental e da
EJA, no MEC. Assessora de Secretarias estaduais, municipais e escolas particulares, em Projetos de Organização Curricular
e Formação de Professores.
2a edição
São Paulo
2014
225
Sumário
Parte Comum
1. Apresentação da coleção..................................................................................... 227
2. A Matemática como direito de crianças e jovens............................................. 227
3. Concepções adotadas........................................................................................... 228
4. Eixos de conteúdo................................................................................................. 229
4.1 Sobre os números naturais e o Sistema de Numeração Decimal .............................. 230
4.2 Sobre as operações com números naturais ............................................................ 237
4.3 Sobre os diferentes tipos de cálculos .................................................................... 238
4.4 Sobre Espaço e Forma ......................................................................................... 241
4.5 Sobre Tratamento da Informação........................................................................... 245
4.6 Sobre Grandezas e Medidas................................................................................. 246
4.7 Sobre o pensamento algébrico.............................................................................. 248
5. Questões metodológicas...................................................................................... 249
5.1 Sobre resolução de problemas e atividades de investigação..................................... 249
5.2 Sobre o uso de recursos didáticos, incluindo tecnologias ........................................ 250
5.3 Sobre tarefas de leitura e escrita nas aulas de Matemática...................................... 251
6. Avaliação da aprendizagem................................................................................. 251
7. Referências para consulta dos professores........................................................ 253
7.1 Referências bibliográficas ...................................................................................... 253
7.2 Documentos oficiais .............................................................................................. 255
7.3 Site na Internet..................................................................................................... 256
7.4 Instituições e entidades ........................................................................................ 256
Parte Específica
Unidade 1................................................................................................................... 258
Unidade 2................................................................................................................... 263
Unidade 3................................................................................................................... 270
Unidade 4................................................................................................................... 276
Unidade 5................................................................................................................... 283
Unidade 6................................................................................................................... 290
Unidade 7................................................................................................................... 295
Unidade 8................................................................................................................... 300
226
Par te comum
1. Apresentação da coleção
“Nosso livro de Matemática” é o título da coleção elaborada para
o componente curricular “Alfabetização Matemática”, composta de li-
vros para os três anos iniciais do Ensino Fundamental, em um total de
seis livros, três para alunos e três para professores. Baseia-se em em
orientações curriculares e didáticas pautadas por estudos e pesquisas
na área de Educação Matemática e em práticas docentes constituídas
no espaço das salas de aula, que mostram bom potencial para a aprendi-
zagem dos alunos.
Os livros para alunos são organizados em 8 unidades, nas quais vão
sendo abordados os blocos de conteúdos relativos aos eixos de conteúdo,
por meio de sequências de atividades, desafios e jogos. Os manuais para
professores têm uma parte comum e uma parte específica para cada ano.
Na parte comum são apresentados fundamentos teóricos, orientações
para a avaliação da aprendizagem e indicações para a formação do pro-
fessor. Na parte específica estão reunidos, unidade a unidade, objetivos,
conteúdos e orientações para o desenvolvimento das atividades propos-
tas com sugestões de atividades complementares.
227
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental começa um percurso que
será seguido pelos alunos e que precisa levar em conta os objetivos ge-
rais que se pretende sejam alcançados ao final dessa etapa da escola-
ridade. Sendo assim, é importante retomar e reafirmar esses objetivos
gerais, a saber:
Fonte: BRASIL, Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC, 1998.
3. Concepções adotadas
A coleção “Nosso livro de Matemática” busca apoiar-se em algumas
concepções sobre ensinar e aprender Matemática nos anos iniciais do
Ensino Fundamental, em que se destacam os seguintes pressupostos:
228
As crianças podem aprender melhor quando são estimuladas a explorar situações
1 diversificadas de aprendizagem, que façam sentido para elas e em que possam mo-
bilizar conhecimentos prévios, formular hipóteses e comprová-las ou reconstruí-las.
4. Eixos de conteúdo
A coleção “Nosso Livro de Matemática” organiza-se em torno da
articulação entre os seguintes eixos de conteúdo:
As crianças
podem aprender
Números e melhor quando
operações são estimuladas
a explorar
Introdução situações
Espaço e ao diversificadas de
forma pensamento aprendizagem,
algébrico que façam
sentido para
elas e em que
possam mobilizar
conhecimentos
Grandezas Tratamento prévios, formular
e da hipóteses e
medidas informação comprová-las ou
reconstruí-las.
229
Na sequência, apresentamos algumas reflexões sobre a abordagem
de cada um desses eixos.
1 Delia Lerner e Patricia Sadovsky são educadoras argentinas responsáveis por estudos
divulgados especialmente no livro Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas,
organizado por Cecilia Parra e Irma Saiz (1996).
230
dos adultos, nem sempre elas estabelecem uma correspondência entre
cada objeto da coleção que estão contando e a sequência numérica oral.
E a contagem na escola? Será que ela é bastante explorada nas salas
de aula? Embora não seja possível generalizar a resposta, as atividades
com lápis e papel costumam ser muito mais frequentes do que as ativi-
dades orais, como as que envolvem contagens.
Para Gérard Vergnaud2 (1994), ao enunciar a sequência numérica, a
criança pode situar-se em dois níveis diferentes, do ponto de vista cog-
nitivo:
a) o nível da simples recitação em que diz as palavras (um, dois, três, ...)
que sabe que devem se suceder e, frequentemente, pode se enganar.
E, mesmo que saiba recitar, sem enganos, a sequência dos primeiros
números não significa que ela saiba contar uma quantidade de obje-
tos.
b) o nível da contagem propriamente dita, que implica fazer acompa-
nhar a recitação da sequência numérica com gestos da mão e de mo-
vimentos dos olhos que mostram que a criança estabelece correspon-
Outra
dência entre o conjunto contado e a sequência numérica oral.
situação muito
interessante de
Outra situação muito interessante de ser observada é a denominada ser observada é
“sobrecontagem”, relacionada à memorização da sequência numérica a denominada
natural, a partir de certo número diferente de 1. “sobrecontagem”,
Gray e Tall (1994) observaram que a aprendizagem da adição de relacionada à
3 + 4, por exemplo, se dá por meio de crescente sofisticação do conheci- memorização
da sequência
mento até chegar àquilo que chamaram “compressão”.
numérica natural,
No primeiro nível, nomeado de “conta-todos”, a criança usa três a partir de certo
procedimentos simples de contagem de objetos físicos, falando “um” ao número diferente
começar cada contagem. Assim, conta 3 objetos (falando 1, 2, 3), conta de 1.
4 objetos (falando 1, 2, 3, 4) e, em seguida, conta 7 objetos (falando 1, 2,
3..., 7).
No segundo nível, nomeado de “conta-ambos”, a criança usa so-
mente dois procedimentos de contagem: uma contagem simples de 3
objetos (falando 1, 2, 3) e, então, uma “sobrecontagem” para os 4 objetos
seguintes (falando 4, 5, 6, 7).
No terceiro, chamado “sobrecontagem”, Gray e Tall consideram que
ocorre um processo de contagem mais sofisticado envolvendo um só
procedimento: a criança conta diretamente 4 objetos (falando 4, 5, 6, 7)
sem proceder à contagem dos 3 primeiros objetos (ou a fala 1, 2, 3).
231
Um quarto nível corresponde àquele em que a “sobrecontagem” é
realizada escolhendo o maior, ou seja, é feita uma “sobrecontagem” mais
curta. A criança inicia a contagem de 7 objetos, falando 5, 6, 7, sem pro-
ceder à contagem dos 4 objetos (ou a fala 1, 2, 3, 4). Quando calcula, por
exemplo, 1 + 9, percebe que é mais adequado pensar em 9 e adicionar 1.
No quinto nível, denominado “fato derivado”, a soma exigida deriva
de outros fatos conhecidos (por exemplo, 3 + 4 correspondem a um a
menos que 4 + 4, que são 8, portanto, o resultado é 7).
No sexto nível, denominado “fato conhecido”, a criança busca sim-
plesmente uma informação já memorizada (3 + 4 são 7).
Lerner e Sadovsky (1996) consideram que as crianças constroem
hipóteses de escritas numéricas com base nas regularidades que obser-
vam. Essas autoras realizaram entrevistas com crianças de 5 a 8 anos,
sob dois enfoques. O primeiro, centrado na comparação de escritas
numéricas. O segundo, centrado na escrita numérica produzida pelas
crianças.
As pesquisadoras descreveram diversos critérios usados pelas
As referências crianças para comparação entre dois números. Descobriram que, quan-
apresentadas do a escrita do número e sua denominação oral eram conhecidas, a com-
mostram a paração era feita considerando as posições ocupadas na sequência nu-
importância
mérica natural.
de prestarmos
Em nossas investigações com crianças de 6 a 7 anos, de escolas
atenção em
como as crianças públicas, observamos argumentos interessantes e distintos:
pensam,
argumentam e 12 é maior que 6 porque ele a gente fala depois do 6, quando
procedem, se conta (Larissa, 6 anos).
desejamos ajudá- 12 é maior porque tem mais números atrás dele, porque 6 para
las na construção
baixo tem menos atrás dele (Daniel, 7 anos).
de suas
12 é maior que 6 porque 12 são dois seis (Tiago, 7 anos).
aprendizagens,
fazendo boas
perguntas e boas As referências apresentadas mostram a importância de prestarmos
intervenções. atenção em como as crianças pensam, argumentam e procedem, se de-
sejamos ajudá-las na construção de suas aprendizagens, fazendo boas
perguntas e boas intervenções.
Aproveitar situações-problema para a utilização de números é uma
interessante estratégia que, além de propiciar boas situações de apren-
dizagem para as crianças, também permite ao professor identificar pro-
cedimentos dos alunos diante dos desafios numéricos. Nessas situações-
-problema, em que os alunos podem mostrar como utilizam os números
para resolvê-las, destacam-se diferentes objetivos, que aparecem exem-
plificados no quadro a seguir:
232
• Comparar as coleções A e B do ponto de vista da quantidade.
• Organizar uma coleção B que deve ter tantos elementos quanto outra coleção A.
• Organizar uma coleção B que deve ter o triplo de elementos que outra coleção A.
• Registrar dados (número de pontos obtidos em um jogo) em certa ordem (crescente ou
decrescente).
• Identificar quantas casas é preciso avançar ou retroceder para chegar a uma determi-
nada casa, em um jogo de deslocamento sobre uma pista graduada.
• Dadas duas coleções, antecipar o número de objetos que será obtido, se as duas forem
reunidas.
• Dadas duas coleções, antecipar o número de objetos que é preciso acrescentar a uma
delas, para que tenha tantos elementos quanto a outra.
• Dada uma coleção, dividi-la em partes, de modo que todas tenham a mesma quantidade.
• Dada uma coleção, reparti-la em subcoleções que tenham certo número de objetos.
• Realizar trocas de objetos de valor diferente.
233
uu
Tamanho da escrita
Hoje sabemos que as crianças indicam qual é o maior número de
uma listagem, mesmo sem conhecer as regras do Sistema de Numera-
Hoje sabemos
que as crianças ção Decimal. Observam a quantidade de algarismos presentes em sua
indicam qual é escrita e afirmam, por exemplo, que 845 é maior que 98 porque tem mais
o maior número “números”.
de uma listagem, As crianças dizem que “quanto maior é a quantidade de algarismos
mesmo sem de um número, maior o número”.
conhecer as
Esse critério de comparação, elaborado com base na interação com
regras do Sistema
a numeração escrita, funciona mesmo se a criança não tiver conheci-
de Numeração
Decimal. mento do “nome” dos números que está comparando.
Observam a
quantidade
de algarismos uu
O primeiro é quem manda
presentes em sua
escrita e afirmam, Ao compararem os números 68 e 86, as crianças afirmam que o 86 é
por exemplo, que maior porque o 8, que vem primeiro, é maior que 6. Comparando números
845 é maior que com a mesma quantidade de algarismos, respondem que “o maior é aque-
98 porque tem le que começa com o número maior, pois o primeiro é quem manda”.
mais “números Elas, contudo, ainda não percebem que o “primeiro é quem manda”
porque representa agrupamentos de 10, se o número tiver dois algaris-
mos, ou agrupamentos de 100, se o número tiver três algarismos etc.
Embora as crianças ainda não conheçam agrupamentos, elas iden-
tificam que a posição do algarismo no número cumpre um papel impor-
tante no sistema de numeração, ou seja, o valor que um algarismo re-
presenta depende do lugar em que está localizado em relação aos outros
algarismos na composição de um número.
uu
Escrita associada à fala
Alguns alunos recorrem à justaposição de escritas para escrever nú-
meros, organizando-as de acordo com a fala. Assim, muitas vezes, o nú-
mero 546, podem ser apresentado como 500406 ou 50046.
Para justificar suas produções, as crianças afirmam que “escrevem
do jeito que a professora fala”.
Quando a criança faz a escrita numérica em correspondência com a
numeração falada, escreve os números de forma não convencional. Para
ela, não é fácil aceitar que uma coisa não coincide sempre com a outra.
No entanto, apropria-se, de modo progressivo, da escrita convencional
dos números dos quais anteriormente fazia apenas a correspondência
com a numeração falada.
234
Reprodução
Reprodução
Números ditados a Milena: Números ditados a Daniel:
13; 31; 54; 45; 100; 131; 200; 254; 1 000; 14; 41; 53; 35; 100; 153; 290; 1 000; 1 005;
108; 200. 1 010; 1 200; 1 300; 1 309.
uu
Contradições
As hipóteses das crianças podem levá-las a situações contraditó-
rias. De um lado, elas supõem que a numeração escrita se relaciona es-
treitamente com a numeração falada. De outro, sabem que, em nosso
sistema de numeração, a quantidade de algarismos está relacionada “ao
tamanho” do número.
De fato, se a criança escreve 3 000 300 40 5 (três mil, trezentos e qua-
renta e cinco), ela utiliza mais algarismos do que para escrever 3 000 e
conclui que é maior que 3 000, pois “quanto mais algarismos, maior é o
número”.
Quando compara 3 000 com 4 000, afirma que 4 000 é maior que
3 000, pois “o primeiro é quem manda”.
Se ela pensa assim, há uma contradição na comparação de
3 000 300 40 5 com 4 000: se o primeiro se escreve com mais algaris-
mos, como pode ser menor do que 4 000? A exploração dessa contradição
constitui um importante espaço para intervenção do professor.
235
Quando as crianças comparam suas escritas numéricas, estabele-
cem relações novas, refletem sobre as respostas possíveis e os procedi-
mentos utilizados, validando ou não determinadas escritas.
É no decorrer desse processo que começam a perceber as regula-
ridades do Sistema de Numeração Decimal. Essas regularidades apare-
cem como justificativas para respostas e procedimentos que elas usam,
ou como descobertas favorecidas pela intervenção do professor, a fim de
A análise das se tornar possível a generalização de determinados procedimentos, ou
regularidades da
ainda, a elaboração de outros mais econômicos.
escrita numérica
A análise das regularidades da escrita numérica é, sem dúvida, um
é, sem dúvida,
um fator de fator de compreensão das leis do Sistema de Numeração Decimal por
compreensão das parte da criança, e o professor tem papel fundamental nesse sentido, à
leis do Sistema medida que colabora e promove a reflexão sobre as suas produções.
de Numeração No trabalho com o Sistema de Numeração Decimal o uso de alguns
Decimal por recursos didáticos mostram-se muito interessantes. Vamos destacar al-
parte da criança,
guns deles.
e o professor
tem papel
fundamental uu
Quadros numéricos
nesse sentido, São um recurso importante para a compreensão de regularidades
à medida que
observáveis pelas crianças como, por exemplo, no quadro a seguir, o fato
colabora e
de que em cada coluna, nas escritas de cada número, o “primeiro” vai
promove a
reflexão sobre as aumentando de um em um e o “segundo” permanece sempre o mesmo.
suas produções. Já em cada linha, é o “primeiro” que permanece igual (exceto na última
coluna) e o segundo vai aumentando de um em um.
Os quadros numéricos podem aparecer incompletos, propondo-se
às crianças o desafio de descobrir números que estão ocultos por cartelas
coloridas.
CJT/Zapt
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
20 21 22 29 30
30 31 32 39 40
40 41 42 49 50
50 51 52 58 59 60
60 61 62 65 69 70
70 71 72 75 76 78 79 80
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
236
À medida que as crianças avançam em seus conhecimentos, as ativi-
dades com os quadros numéricos também devem ser mais desafiadoras,
com o uso de escritas com três ou quatro ordens. O importante é que o
recurso seja utilizado sempre por meio de atividades problematizadoras.
uu
Cartelas sobrepostas
O fato de descobrirmos que as crianças se apoiam na fala para pro-
duzir escritas numéricas (como, por exemplo, registrar 300 40 5 para in-
dicar 345) mostra a importância de trabalhar com cartelas sobrepostas,
nas quais elas podem observar o “ocultamento” dos zeros nas escritas
dos números.
Essas cartelas são simples de serem confeccionadas e cada aluno
pode ter seu jogo de cartelas, com as quais vai representar os números
que o professor ditar.
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 20 30 40 50 60 70 80 90
100 200 30 0 40 0 50 0
6 00 700 800 900
Assim, por exemplo, se o número ditado for 345, as crianças podem Em atividades
sobrepor as cartelas e obter a escrita do número ditado: como os jogos de
trilha, os bingos
300 40 5 numéricos e
outros tantos
recursos que
Em atividades como os jogos de trilha, os bingos numéricos e outros
podem ser
tantos recursos que podem ser utilizados, a construção de escritas nu-
utilizados, a
méricas pode ser feita pelas crianças de forma bastante significativa e construção
apoiada em seus conhecimentos prévios e hipóteses. de escritas
numéricas pode
4.2 Sobre as operações com números naturais ser feita pelas
crianças de
No tocante ao trabalho com as operações, estudos como os do pes- forma bastante
quisador Vergnaud trazem muitas contribuições para a sala de aula. Es- significativa e
sas pesquisas revelam que a dificuldade de um problema não está dire- apoiada em seus
tamente relacionada à operação envolvida na resolução. Nem sempre os conhecimentos
prévios e
problemas possíveis de serem resolvidos por meio de uma adição são
hipóteses
mais fáceis do que os que são resolvidos por subtração.
237
Os estudos desse pesquisador sugerem o trabalho articulado entre
problemas aditivos e subtrativos, pois fazem parte de um mesmo campo
conceitual, denominado campo aditivo. Da mesma forma, os problemas
de multiplicação e divisão, que compõem o campo multiplicativo, devem
ser tratados de maneira conjunta. Em sua “Teoria dos campos conceitu-
ais”, Vergnaud destaca a importância de focalizar um conjunto de pro-
blemas que explorem a adição e a subtração e também a multiplicação
e a divisão, com base em um campo mais amplo de significados do que
tem sido usualmente realizado. No quadro abaixo, resumimos esses dois
campos:
238
Problema
Cálculo requerido
Estimativa
239
Desse modo, treina-se a resolução de determinados tipos de pro-
blema, associa-se a escolha das operações a algumas palavras-chave e
cria-se uma dependência da criança em relação à orientação do profes-
sor (ou das palavras-chave) para a escolha da operação.
Hoje se sabe que, quando estimuladas a resolver problemas pelo uso
de procedimentos pessoais, as crianças mostram autonomia e criativi-
dade e, além disso, a sua compreensão do que está em jogo e de como o
professor pode fazer intervenções para ajudá-las a melhorar seus conhe-
cimentos.
Nos exemplos mostrados a seguir, observa-se com facilidade que
uma boa compreensão dos significados em jogo permite às crianças en-
contrar os resultados, usando procedimentos e registros pessoais:
Marcos tinha 78 figurinhas e ganhou 45 de seu tio. Quantas figurinhas ele tem agora?
Reprodução
240
Reprodução
Assim, da mesma forma pela qual as crianças devem ser incenti-
vadas a resolver problemas por meio de estratégias pessoais, também
é fundamental, no trabalho com as operações, estimular a criação de
procedimentos de cálculo pelo uso de estratégias e recursos pessoais.
Na figura abaixo, estão transcritos registros de alunos de 8 anos (2o ano)
que calculam fazendo decomposições das escritas numéricas e mos-
trando boa compreensão das regras do Sistema de Numeração Decimal.
Nesta coleção, buscamos criar situações em que as crianças usem
Nesta coleção,
procedimentos pessoais e, só depois, passem a utilizar algoritmos con-
buscamos criar
vencionais, compreendendo-os e não os realizando mecanicamente.
situações em que
as crianças usem
4.4 Sobre Espaço e Forma procedimentos
pessoais e, só
Quando se fala em ensino de Geometria, tão importante quanto o
depois, passem
estudo das figuras e seus formatos é o estudo das relações espaciais, que a utilizar
envolvem procedimentos como localização, orientação, movimentação algoritmos
no espaço e delimitação de regiões. Assim, um dos objetivos principais convencionais,
do ensino de geometria nos anos iniciais do Ensino Fundamental é fazer compreendendo-
com que os alunos aprendam a representar sua posição e seus desloca- os e não os
realizando
mentos no espaço, a estabelecer pontos de referência, a compreender
mecanicamente.
termos como esquerda, direita, distância, deslocamento, acima, abaixo,
ao lado, na frente, atrás, perto. Para propor atividades com essa finalida-
de, é importante questionar então: Como as crianças estabelecem rela-
ções espaciais e como as representam?
Estudos sobre a construção do espaço pela criança destacam que
a estruturação espacial se inicia, desde muito cedo, pela constituição
de um sistema de coordenadas relativo ao seu próprio corpo. É a fase
chamada egocêntrica, durante a qual, para se orientar, a criança é inca-
paz de considerar qualquer outro elemento, que não o seu próprio corpo,
como ponto de referência. Aos poucos, ela toma consciência de que os
diferentes aspectos sob os quais os objetos se apresentam para ela são
perfis de uma mesma coisa, ou seja, ela gradualmente toma consciência
dos movimentos de seu próprio corpo, de seu deslocamento.
241
Essa capacidade de deslocar-se mentalmente e de perceber o espa-
ço de diferentes pontos de vista é condição necessária à coordenação
espacial e nesse processo está a origem das noções de direção, sentido,
distância, ângulo e muitas outras essenciais à construção do pensamen-
to geométrico.
Em um primeiro momento, o espaço se apresenta para a criança de
forma essencialmente prática: ela constrói suas primeiras noções espa-
ciais por meio dos sentidos e dos movimentos.
Esse espaço percebido pela criança — espaço perceptivo, em que o
conhecimento dos objetos resulta de um contato direto com eles — lhe
Nos anos
iniciais do Ensino
possibilitará a construção de um espaço representativo — em que ela é,
Fundamental por exemplo, capaz de evocar os objetos em sua ausência.
é essencial a Pode-se então dizer que a Geometria parte do mundo sensível e o
realização de estrutura no mundo geométrico — dos volumes, das superfícies, das li-
atividades em nhas e dos pontos.
que o aluno A questão que se pode levantar, então, é: como passar do espaço
seja estimulado
perceptivo ao espaço representativo?
a progredir na
capacidade de
Pode-se dizer que é multiplicando suas experiências sobre os obje-
estabelecer tos do espaço em que vive que a criança vai construir seus conhecimen-
pontos de tos relativos à localização, à orientação, que lhe permitirão penetrar no
referência em domínio da representação dos objetos. Assim, é o aspecto experimental
seu entorno, que colocará em relação o espaço sensível e o geométrico. De um lado,
para efeito de a experimentação permite explicar o que se passa no espaço sensível e,
localização.
de outro, possibilita o trabalho sobre as representações dos objetos do
espaço geométrico.
A localização é apontada como um fator fundamental de apreensão
do espaço e está ligada inicialmente à necessidade de levar em conta
a orientação. Para localizar-se no espaço, é preciso começar pelo seu
próprio corpo. O conhecimento do corpo procede do conhecimento do
espaço e, ao mesmo tempo, o torna possível.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental é essencial a realização
de atividades em que o aluno seja estimulado a progredir na capacida-
de de estabelecer pontos de referência em seu entorno, para efeito de
localização. Isso pode ser feito por meio de atividades em que o aluno se
situe no espaço, desloque-se nele, dê e receba instruções de localização,
compreenda e utilize termos como esquerda, direita, giro, distância, des-
locamento, acima, abaixo, ao lado, na frente, atrás, perto.
Outro trabalho rico que deve ser explorado é o de construção de
itinerários, com base em instruções dadas. É interessante que os alunos
relatem oralmente como é o trajeto do lugar onde moram até a escola, de-
senhem o itinerário que fazem, sempre dando pontos de referência. Esse
242
trabalho de localização pode ser aprofundado por meio de atividades que
mostram a possibilidade de utilizar malhas, diagramas, tabelas e mapas.
Entre as contribuições teóricas sobre o assunto, uma delas é a de
Piaget (1993), que destaca que a orientação espacial da criança começa
a se constituir a partir de seu próprio corpo. A lateralização – que implica
a escolha de uma das duas mãos – é um primeiro passo.
No entanto, essa “lateralização” precisa evoluir, pois a “esquerda” de
uma pessoa que está de frente para a criança coincide com a “direita”
dela. Quando isso acontece, podemos dizer que a criança conhece sua
lateralidade. O que propicia a passagem da “lateralização” ao conheci-
mento da “lateralidade” é a orientação no espaço. Para efetuar um ato
qualquer (como segurar um copo e beber água, por exemplo), não é ne-
cessário que a criança saiba se está se servindo da mão direita ou da es-
querda, mas para localizar-se, esse conhecimento passa a ser necessário.
Com relação às figuras tridimensionais e bidimensionais, também
é importante destacar que as crianças fazem representações de objetos, Com relação
inicialmente pela visualização que têm deles e, aos poucos, buscando às figuras
representar propriedades da figura que vão descobrindo nesses objetos. tridimensionais e
Esse processo evolui de modo mais interessante à medida que o profes- bidimensionais,
sor oferece situações em que elas podem explorar essas figuras. também é
importante
Ideias sobre o tema podem ser discutidas usando um dos modelos
destacar que as
mais conhecidos para a análise da constituição do pensamento geomé-
crianças fazem
trico, aquele criado por Pierre Marie Van Hiele e sua esposa Dina Van representações
Hiele-Geldof, que tomaram por base as dificuldades apresentadas por de objetos,
seus alunos do curso secundário na Holanda, em 1950. O modelo Van inicialmente pela
Hiele contém cinco níveis de compreensão denominados “visualiza- visualização que
ção”, “análise”, “dedução informal”, “dedução formal” e “rigor” e sugere têm deles e, aos
uma progressão dos alunos, enquanto eles aprendem Geometria. Em- poucos, buscando
bora existam críticas a modelos como esse pelo fato de esses níveis não representar
propriedades
serem tão estanques e estarem sujeitos a maior ou menor estimulação
da figura que
das crianças por situações que envolvem a experimentação do espaço
vão descobrindo
e das figuras, eles nos ajudam a pensar em sequências didáticas para o nesses objetos.
ensino da Geometria. Analisaremos apenas os três primeiros níveis, por
sua maior relação com as características de alunos da faixa etária que
estamos estudando.
243
bal. Os alunos reconhecem, por exemplo, que latinhas de refrigerante
têm formato semelhante porque são arredondadas. Percebem que uma
latinha, um lápis, um tronco de árvore, um cabo de vassoura também
se parecem no formato. E podem aprender que esses objetos têm o for-
mato de uma figura chamada “cilindro”. Do mesmo modo reconhecem
similaridades entre objetos que são esféricos, ou cônicos, ou cúbicos, ou
piramidais, sempre levando em conta seu formato como um todo. E os
reproduzem por meio de desenhos.
(2) Análise
Com base em suas observações e experimentações proporcionadas
por atividades que o professor lhes propõe, os alunos começam a anali-
sar características das figuras e a identificar propriedades de cada uma
delas. As propriedades emergentes dessa análise são usadas para con-
ceituar classes de figuras geométricas. Passam a reconhecer as figuras
Nos anos não apenas por sua aparência global, mas também por suas partes. Iden-
iniciais, uma tificam, por exemplo, que os cones “têm um bico e uma parte redonda,
atividade embaixo”. O cilindro “não tem bico e tem duas partes redondas”. No en-
geométrica tanto, ainda não estabelecem relações entre propriedades, inter-relações
importante é a entre as figuras e definições ainda não são entendidas.
observação de
similaridades
(3) Dedução Informal
e diferenças
Os alunos podem estabelecer inter-relações entre propriedades de
entre formas
uma figura como, por exemplo, que há corpos redondos e que há polie-
tridimensionais,
dros. Que entre os poliedros, há vários tipos de prismas e vários tipos de
por meio da
pirâmides. Assim como podem deduzir propriedades de uma figura e
manipulação, da
construção e da
também podem reconhecer classes de figuras (a dos poliedros, a das pi-
representação
râmides, a dos prismas) e inclusão de classes (toda pirâmide é um polie-
de objetos dro). As definições passam a ser mais significativas. Os alunos iniciam-
de diferentes -se na argumentação informal, usando resultados obtidos empiricamen-
formas. te com maior frequência. Algumas provas formais podem ser deduzidas,
mas os alunos não veem como a lógica poderia ser alterada nem como
construir uma prova partindo de premissas diferentes ou não familiares.
Embora essa organização em níveis sofra algumas críticas, espe-
cialmente porque a aprendizagem das crianças não ocorre de maneira
tão linear, o fato é que ela nos ajuda a compreender como as crianças
constroem seus conhecimentos sobre as figuras geométricas e a planejar
atividades. Nos anos iniciais, uma atividade geométrica importante é a
observação de similaridade e diferenças entre figuras tridimensionais,
por meio da manipulação, da construção e da representação de objetos
de diferentes formatos.
244
Nesta coleção, as atividades de Espaço e Forma privilegiam a reso-
lução de problemas geométricos em que a nomenclatura e as proprieda-
des das figuras vão sendo apresentadas em função da necessidade e não
como foco principal do trabalho.
Com relação à nomenclatura e definições, convém destacar que na
literatura matemática há referências a ambiguidades para alguns termos
geométricos. Destacamos um trecho que evidencia essa questão:
“A superfície esférica (ou simplesmente esfera) de centro O e
raio R é o conjunto dos pontos do espaço cuja distância a O é igual
a R. A esfera é o análogo tridimensional do círculo, inclusive na am-
biguidade de terminologia: a palavra esfera tanto pode ser usada
para se referir à superfície esférica quanto ao sólido por ela deter-
minado.” LIMA, E. L., CARVALHO, P. C. P., WAGNER, E. E MORGADO, A. C. A
Matemática no Ensino Médio, Coleção do professor de Matemática, Sociedade
Brasileira de Matemática, 1999. p. 220.
Da mesma forma, há uma ambiguidade de terminologia na palavra
Nesta coleção,
círculo, que pode ser usada para se referir à circunferência ou à circun-
as atividades de
ferência e à região interna a ela.
Espaço e Forma
Consideramos não haver, do ponto de vista didático, sentido em fa- privilegiam
zer distinção entre termos como esfera e região esférica, círculo e cir- a resolução
cunferência, polígono e região por ele delimitada para alunos dos anos de problemas
iniciais do Ensino Fundamental. geométricos
Assim, ao utilizarmos a palavra círculo, podemos estar nos referindo em que a
nomenclatura e
ao contorno ou ao contorno com a região interna e o contexto permitirá
as propriedades
que se faça a distinção. das figuras
Seguindo essa mesma linha, nesta coleção, vamos usar as denomi- vão sendo
nações de figuras poligonais tanto em referência ao contorno como em apresentadas
relação ao contorno com a região por ele delimitada. em função da
necessidade e
não como foco
4.5 Sobre Tratamento da Informação
principal do
Tratamento da Informação, um dos eixos de conteúdo do Ensino trabalho.
fundamental, deve-se à importância de trabalhar ideias básicas de esta-
tística, de combinatória e de probabilidade por sua presença marcante
no mundo atual, de um modo compatível com a possibilidade de com-
preensão das crianças.
Com relação à estatística, a finalidade é fazer com que o aluno venha
a construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpre-
tar dados, utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem
com frequência em seu dia-a-dia. Relativamente à combinatória, a fi-
nalidade é levar o aluno a lidar com situações-problema que envolvam
combinações, arranjos, permutações e, em especial, o princípio multipli-
245
cativo da contagem. Com relação à probabilidade, a principal finalidade
Nos cinco
é a de que o aluno compreenda que grande parte dos acontecimentos do
anos iniciais,
a proposta é a
cotidiano é de natureza aleatória e que é possível identificar prováveis
de que esses resultados desses acontecimentos. As noções de acaso e incerteza, que
assuntos sejam se manifestam intuitivamente, podem ser exploradas na escola, em situ-
trabalhados de ações nas quais o aluno realiza experimentos e pode observá-los.
modo a estimular Nos cinco anos iniciais, a proposta é a de que esses assuntos sejam
os alunos a
trabalhados de modo a estimular os alunos a fazer perguntas, a esta-
fazer perguntas,
a estabelecer
belecer relações, a construir justificativas e a desenvolver o espírito de
relações, a investigação. A pretensão, portanto, não é a de que os alunos aprendam
construir apenas a ler e a interpretar representações gráficas, mas que se tornem
justificativas e capazes de descrever e interpretar sua realidade, usando conhecimentos
a desenvolver matemáticos.
o espírito de
Entre os autores que se dedicam a trabalhos sobre a leitura e com-
investigação.
preensão de gráficos, Curcio (1987) apresenta três níveis de leitura de
gráficos, indicados a seguir:
a) “Ler os dados”: nível de compreensão que requer uma leitura literal do
gráfico; não se realiza a interpretação da informação.
b) “Ler entre os dados”: nível que inclui a interpretação e integração dos
dados do gráfico, requerendo habilidades para comparar quantidades
e o uso de outros conceitos e habilidades matemáticas.
c) “Ler além dos dados”: neste nível, o leitor realiza previsões e faz infe-
rências com base nos dados sobre informações que não estão refleti-
das diretamente no gráfico.
A comparação
de grandezas
4.6 Sobre Grandezas e Medidas
de mesma
natureza que dá O tema Grandezas e Medidas está presente em diversas situações
origem à ideia cotidianamente vivenciadas pelos alunos.
de medida e o
A comparação de grandezas de mesma natureza que dá origem à
desenvolvimento
ideia de medida e o desenvolvimento de procedimentos para o uso ade-
de procedimentos
para o uso quado de instrumentos, tais como balança, fita métrica e relógio, confe-
adequado de rem a esse tema um acentuado caráter prático.
instrumentos, tais Além disso, o tema é propício para abordar aspectos históricos da
como balança, construção de conhecimentos matemáticos.
fita métrica e
A utilização de partes do próprio corpo para medir (palmos, pés) é
relógio, conferem
uma maneira interessante a ser usada com os alunos, porque permite a
a esse tema
um acentuado reconstrução histórica de um processo em que a medição tinha como
caráter prático. referência as dimensões do corpo humano, além de destacar aspectos
curiosos como o fato de que, em determinadas civilizações, as medidas
do corpo do rei eram tomadas como padrão.
246
No mundo atual, o Sistema Internacional de Unidades fundamen-
ta-se em unidades de base como: para massa, o quilograma; para com-
primento, o metro; para tempo, o segundo; para temperatura, o kelvin;
para intensidade elétrica, o ampère etc.
É no contexto das experiências intuitivas e informais com a medi-
ção que o aluno constrói representações mentais que lhe permitem, por
exemplo, saber que comprimentos como 10, 20 ou 30 centímetros são
possíveis de visualizar em uma régua, que 1 quilo é equivalente a um
pacote pequeno de açúcar ou que 2 litros correspondem a uma garrafa
de refrigerante grande.
Essas representações mentais favorecem as estimativas e o cálculo,
evitam erros e permitem aos alunos o estabelecimento de relações entre
as unidades usuais, ainda que não tenham a compreensão plena dos Desde
muito cedo, as
sistemas de medidas.
crianças têm
Desde muito cedo, as crianças têm experiências com as marcações experiências com
do tempo (dia, noite, mês, hoje, amanhã, hora do almoço, hora da escola) as marcações
e com as medidas de massa, capacidade, temperatura etc., mas isso não do tempo (dia,
significa que tenham construído uma sólida compreensão dos atributos noite, mês, hoje,
amanhã, hora
mensuráveis de um objeto, nem que dominem procedimentos de medida.
do almoço, hora
Desse modo, é importante que, ao longo do Ensino Fundamental, da escola) e
os alunos tomem contato com diferentes situações que os levem a lidar com as medidas
com grandezas físicas, para que identifiquem que atributo será medido de massa,
capacidade,
e o que significa a medida.
temperatura
Estruturas conceituais relativas às medidas são desenvolvidas por etc., mas isso
meio de experiências em que se enfatizam aspectos, tais como: não significa
• o processo de medição é o mesmo para qualquer atributo mensurável; que tenham
construído
é necessário escolher uma unidade adequada, comparar essa unidade
uma sólida
com o objeto que se deseja medir e, finalmente, computar o número de compreensão
unidades obtidas; dos atributos
• a escolha da unidade é arbitrária, mas ela deve ser da mesma espécie mensuráveis de
um objeto, nem
do atributo que se deseja medir. Há unidades mais e menos adequa-
que dominem
das e a escolha depende do tamanho do objeto e da precisão que se procedimentos de
pretende alcançar; medida.
247
Resolvendo situações-problema, o aluno poderá perceber a grandeza
como uma propriedade de certa coleção de objetos; observará o aspecto
da “conservação” de uma grandeza, isto é, o fato de que mesmo que o
objeto mude de posição ou de formato, algo pode permanecer constante,
como, por exemplo, sua massa. Reconhecerá também que a grandeza
pode ser usada como um critério para ordenar determinada coleção de
objetos: do mais comprido para o mais curto ou do mais pesado para o
mais leve.
Finalmente, o estabelecimento da relação entre a medida de dada
grandeza e um número é um aspecto de fundamental importância, pois
é também por meio dele que o aluno ampliará seu domínio numérico.
248
5. Questões metodológicas
No tratamento dos diferentes eixos de conteúdo, algumas opções
de caráter metodológico se destacam nesta coleção. Vamos explicitá-las:
249
5.2 Sobre o uso de recursos didáticos, incluindo
tecnologias
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, é muito enfatizada a uti-
lização de recursos didáticos como, por exemplo, a manipulação de ma-
teriais, nem sempre presentes na escola e apenas visualizados pelas
crianças nas páginas do livro. Cartelas numéricas, jogos de trilha, sólidos
geométricos, tangrans podem ser confeccionados pelos alunos com au-
xílio do professor, para serem utilizados na sala de aula.
Outros recursos como a calculadora podem ser uma ferramenta que
faz parte da realidade dos alunos e é uma aliada em situações cotidianas
(como no cálculo de despesas do mês de uma família ou a multa do pa-
gamento em atraso de uma conta), mas ela ainda é vista como “elemento
perigoso” nas salas de aula.
Certamente, há dois bons motivos para a escola levar o aluno à ex-
ploração dessa ferramenta: seu uso constante na nossa sociedade e as
possibilidades que as atividades com calculadora podem trazer para o
desenvolvimento da capacidade cognitiva dos alunos e de suas estra-
Estudos
tégias em resolver problemas.
realizados por
pesquisadores
Estudos realizados por pesquisadores e especialistas indicam que
e especialistas os alunos, quando usam a calculadora para a realização de cálculos,
indicam que ficam mais atentos às relações entre os elementos envolvidos na reso-
os alunos, lução dos problemas. Por meio de atividades com calculadora, os alunos
quando usam a
têm oportunidade de reconhecer algumas propriedades das operações,
calculadora para
a realização de
testar e comprovar suas hipóteses, estabelecendo relações entre os nú-
cálculos, ficam meros indicados.
mais atentos às No entanto, cabe ao professor, antes de entrar na sala de aula, pen-
relações entre sar nas diferentes situações do uso da calculadora dentro do seu pla-
os elementos
nejamento de curso, com objetivos bem delineados, situações e enca-
envolvidos na
resolução dos
minhamento de atividades que ofereçam aos alunos a oportunidade de
problemas. enfrentar desafios, promovendo sua capacidade de resolução e busca
de estratégias.
Também nos anos iniciais algumas atividades podem ser desen-
volvidas com o uso do computador. Esse novo recurso põe à disposição
inúmeras possibilidades de aprendizagem, incentiva a busca de infor-
mações, permite a interação entre pessoas, incentiva o intercâmbio de
ideias e é um importante recurso para o ensino e aprendizagem.
Nesta coleção, priorizamos materiais simples e acessíveis, mas de
grande potencialidade para a aprendizagem dos alunos, que podem ser
complementados por outros que o professor selecionar.
250
5.3 Sobre tarefas de leitura e escrita nas aulas de
Matemática
As tarefas de leitura e escrita foram de modo tradicional atreladas
ao trabalho na área de Língua Portuguesa e não necessariamente vistas
como tarefas a serem exploradas nas demais áreas de conhecimento.
Outra ideia dominante, em especial nos anos iniciais da escolaridade,
é a de que o trabalho com a Matemática e com as demais disciplinas
apenas pode ser iniciado quando a criança está “completamente alfa-
betizada”.
Essas concepções indicam a necessidade de repensar as atividades
de leitura e escrita. Muitas vezes, nas aulas de Matemática, o professor
tem grande preocupação com o “tempo” e com o “estar abandonando
a Matemática”, ao privilegiar a leitura e interpretação dos enunciados
Muitas vezes,
de problemas e exercícios matemáticos. No entanto, esse trabalho deve nas aulas de
merecer especial atenção, para evitar discurso de que “o aluno não resol- Matemática,
ve problema porque não sabe ler”. o professor
Como sabemos, em jornais, revistas, folhetos há grande variedade tem grande
de textos com informações numéricas que podem ser trabalhados em preocupação
com o “tempo”
sala de aula.
e com o “estar
Assim, além de estimular o aluno a fazer a leitura do livro didático, é
abandonando a
importante explorar as informações matemáticas em diferentes portado- Matemática”,
res, como os mencionados acima. ao privilegiar
a leitura e
6. Avaliação da aprendizagem interpretação
dos enunciados
Para analisar o desempenho do grupo-classe ou os conhecimen- de problemas
tos prévios referentes a algum tema, é importante que os professores e exercícios
que atuam em dado período da trajetória escolar do aluno analisem matemáticos. No
que aprendizagens seriam as previstas para os anos anteriores e, desse entanto, esse
trabalho deve
modo, realizem diagnósticos que efetivamente direcionem seu trabalho.
merecer especial
Como parte integrante dos diagnósticos é fundamental ouvir os atenção, para
estudantes, perguntando-lhes como se relacionam com a Matemática, evitar discurso de
como relacionam a Matemática que aprendem na escola com a Matemá- que “o aluno não
tica do seu cotidiano, que facilidades e que dificuldades identificam no resolve problema
seu processo de aprendizagem, se conseguem ler e interpretar enuncia- porque não sabe
dos usados nas aulas de Matemática etc. ler”.
251
Aprendeu
mas Não
Nome do aluno: Amélia Aprendeu
ainda tem aprendeu o
Turma: A muito bem
algumas suficiente
dificuldades
Reconhecer unidades usuais de medida como
metro, centímetro, quilômetro, grama, miligra- ×
ma, quilograma, litro, mililitro.
Resolver situações-problema que envolvam o
significado de unidades de medida de compri- ×
mento como metro, centímetro e quilômetro.
Resolver situações-problema que envolvam o
significado de unidades de medida de massa ×
como grama, miligrama e quilograma.
Resolver situações-problema que envolvam o
significado de unidades de medida de capaci- ×
dade como litro e mililitro.
Utilizar, em situações-problema, unidades
usuais de temperatura. ×
Alunos 1 2 3 4 5
Amélia S S S N N
Berenice S N N S N
Carlos S N N S N
Davi S N N S N
LEGENDA:
O aluno:
1. consegue explicitar o problema com suas palavras.
2. usa estratégias pessoais na resolução do problema ou somente resolve quan-
do identifica um algoritmo que conhece e pode ser usado.
252
3. demonstra autoconfiança.
4. espera ajuda do professor.
5. verifica se a solução é adequada ao problema.
BLANTON, M., & KAPUT, J. (2005). Characterizing a classroom practice that promotes alge-
braic reasoning. Journal for Research in Mathematics Education, 36(5), 412-446.
253
CANAVARRO, A. P. (2007). O pensamento algébrico na aprendizagem da Matemática nos
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CURI, Edda. Conhecimentos prévios dos alunos de uma quarta série. Educação Matemática
em Revista. São Paulo: UFPE, 2003, p. 47-56.
ESTEBAN, M. T. Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 4. ed. Rio de Janeiro:
DP&A, 2002.
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PANIZZA, Mabel (Org.). Ensinar Matemática na Educação Infantil e nas séries iniciais: aná-
lise e propostas. Tradução de Antonio Feltrin. Porto Alegre: Artmed, 2006.
PIRES, Célia Maria Carolino. Como eu ensino: números naturais e operações. São Paulo:
Melhoramentos, 2013, v. 1, 168 p.
254
_____. Currículos de Matemática: da organização linear à ideia de rede. São Paulo: FTD,
2000.
_____. Educação Matemática: conversas com professores dos anos iniciais. São Paulo: Zapt
Editora, 2012, v. 1, 320 p.
_____ et al. Espaço e forma: a construção de noções geométricas pelas crianças das quatro
séries iniciais do Ensino Fundamental. São Paulo: Proem, 2001.
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ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
_____. Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Porto Alegre: Artmed, 1999.
_____. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis
anos de idade. Brasília: FNDE, 2006.
255
7.3 Site na Internet
http://revistaescola.abril.com.br
http://taturana.com/cantigas.html
www.acordacultura.org.br
www.amoakonoya.com.br
www.arteducacao.pro.br/hist_da_arte_prebrasil.htm
www.bcb.gov.br (site do Banco Central do Brasil)
www.bibvirt.futuro.usp.br
www.escolanet.com.br
www.funarte.gov.br
www.futuro.usp.br
www.geocities.com
www.ime.usp.br/caem
www.mec.gov.br
www.monica.com.br
www.procon.sp.gov.br
www.sitededicas.com.br
256
• Faculdade de Educação. Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Compara-
da. Projeto USP/BID. Cidade Universitária
Avenida da Universidade, 308 • CEP 05508-040 • São Paulo • SP • Fone: (0XX11) 3091-
3099 • Fax: (0XX11) 3815-0297 – fe@usp.br
Publicações: Cadernos de Prática de Ensino – Série Matemática – USP
257
Par te específica
Unidade 1
Objetivos de aprendizagem
Nesta Unidade, o conjunto de atividades propostas aos estudantes tem como objetivos
de aprendizagem:
• Identificar escritas numéricas relativas a números familiares e frequentes.
• Reconhecer a utilização de números no seu contexto diário formulando hipóteses sobre
sua leitura e escrita.
• Utilizar estratégias de contagem com apoio de objetos.
• Construir procedimentos para comparar a quantidade de objetos de duas coleções, identi-
ficando a que tem mais, a que tem menos, ou se ambas têm a mesma quantidade.
• Preencher ficha de identificação com dados numéricos pessoais, como idade, data de nas-
cimento, número da casa, peso, altura etc.
• Formular hipóteses sobre escritas numéricas relativas a números familiares, como a idade,
o número da casa etc.
• Identificar escritas numéricas relativas a números frequentes, como os dias do mês, o ano
etc.
• Identificar dias da semana e dias do mês, explorando o calendário.
258
• Ler dados apresentados em tabelas simples com números de telefone de pessoas.
• Organizar dados em tabelas simples.
• Identificar e estabelecer pontos de referência para indicar a localização de um objeto na sala
de aula ou em outros espaços.
• Observar e reconhecer figuras geométricas tridimensionais presentes em elementos natu-
rais e nos objetos criados pelo homem e identificar algumas de suas características.
• Explorar padrões em uma sequência de figuras geométricas.
Conteúdos
• Produção de escritas numéricas, observando regularidades e formulando hipóteses sobre
a escrita numérica.
• Realização de contagens e sobrecontagens.
• Comparação de quantidades de objetos de duas coleções.
• Comparação de números naturais.
• Utilização de grandezas como o tempo, em situações cotidianas, em leitura de calendá-
rios.
• Localização da posição de um objeto em um dado espaço.
• Indicação de movimentações realizadas num em um dado espaço.
• Características de esferas.
• Padrões e regularidades em uma sequência de figuras geométricas.
259
Portanto, é essencial saber:
• quais são números familiares e frequentes para cada criança e com
que números ela é capaz de lidar, para intervenções e estímulo ao
aprofundamento;
• como cada criança faz uso da sequência numérica;
• como as crianças produzem e interpretam escritas numéricas;
• como escrevem números que são ditados por você.
260
Observe se as crianças, ao contarem, respeitam a
ordem da sequência numérica. No entanto, o fato de a
criança saber recitar a sequência numérica não signi-
fica que saiba contar elementos de um conjunto. Para
que isso ocorra, a criança deve atribuir a cada objeto (ou
ao desenho desse objeto) o nome de um único número,
fazendo assim a correspondência termo a termo entre o
objeto e o número.
Para as atividades inseridas nas páginas 15 e 16,
leia o texto para elas e, a seguir, proponha que as crian-
ças observem as ilustrações. É interessante que, sem-
pre que você fizer a leitura do enunciado, solicite a al-
gumas crianças que expliquem o que deve ser realizado
e as oriente sobre onde e como deve ser feito o registro.
Verifique as estratégias utilizadas pelas crianças
e socialize algumas delas para ampliação do repertório
relativamente à contagem e à comparação de quanti-
dades.
As páginas de 19 a 21 iniciam uma sequência de
atividades em que é dada especial atenção à identifica-
ção de unidades de tempo, como dias do mês, semana,
mês, ano, e a relação entre essas unidades de tempo no
trato com o calendário. Propõe-se o registro dos dias do
mês, registro dos aniversariantes e leitura das informa-
ções coletadas para comparar em qual dos três primei-
ros meses do ano há mais aniversariantes. Se possível,
tenha um calendário afixado na sala de aula, para que
seja utilizado em atividades rotineiras. No preenchi-
mento do calendário relativo ao mês de março, auxilie
as crianças a identificar em qual quadrinho colocar o
número 1, que indicará o primeiro dia da semana desse
mês. Você pode propor as perguntas:
— Em qual dia da semana caiu o primeiro dia do
mês do março?
— Em qual quadrinho nós vamos colocar o número
1 para iniciar o preenchimento?
261
peso, altura, número da casa e um número de telefone.
Há a utilização do número como um cardinal (idade),
com a função de medida, como o “peso”, a altura, ou
ainda em situações em que o número é usado em sua
função de código (número do telefone).
Antes de iniciar as atividades sobre telefones e pla-
cas de carros (páginas 25 a 27), verifique se as crianças
conhecem o número do telefone de casa ou celular ou
de um telefone comunitário. Escreva alguns números
no quadro e pergunte se todos os números de telefone
têm a mesma quantidade de dígitos. Pergunte se algu-
ma criança sabe a placa do carro da família ou de um
conhecido ou do ônibus ou da perua escolar. Escreva
algumas placas no quadro e questione-as sobre a quan-
tidade de letras e de dígitos existentes.
Brinque com elas, ditando números de telefone, para que simulem a
discagem em um dos teclados das ilustrações da página 25.
Estudos apontam a importância de, ao mesmo tempo em que traba-
lhamos com o pensamento aritmético, nos preocuparmos em explorar o
pensamento geométrico. As crianças avançam no pensamento geomé-
trico ao observar o mundo físico, visualizar e perceber propriedades das
figuras geométricas, dar e receber instruções utilizando termos apropria-
dos referentes à localização (esquerda, direita, acima, abaixo, ao lado, na
frente, atrás, perto, longe, distância, deslocamento) e descrever a posi-
ção de objetos ou pessoas.
Nesse sentido, as atividades pretendem ajudar
você, professor, a desenvolver um trabalho muito inte-
ressante com as crianças, com situações em que elas
precisam, oralmente, dar indicações de localização a
outra pessoa.
As crianças se relacionam com o espaço como algo
que existe ao redor delas, observam e reconhecem figu-
ras geométricas tridimensionais presentes em elemen-
tos naturais e nos objetos criados pelo homem e fazem
relações por meio da aparência física deles e não por
suas partes. Na página 30, a atividade tem o objetivo de
fazer com que as crianças identifiquem objetos com o
formato esférica.
As crianças devem iniciar-se no desenvolvimento
do pensamento algébrico e, com esse objetivo, é pro-
posta a atividade da página 31, que consiste na in-
262
vestigação de padrão geométrico ou de cores em uma sequência de
bolinhas.
Na seção “Desafios”, você pode sugerir que as atividades sejam fei-
tas individualmente e, depois, que haja uma discussão coletiva. É sem-
pre importante que seja realizada a leitura com as crianças para garantir
a compreensão do enunciado e do que está sendo solicitado.
Na seção “Divirta-se”, prepare o jogo e discuta as regras e procedi-
mentos com as crianças. Durante a realização, percorra a classe observan-
do eventuais dificuldades e fazendo anotações sobre o desempenho delas.
Ao encerrar a Unidade, faça um balanço das aprendizagens e iden-
tifique o que ainda precisa ser retomado ou mais aprofundado.
Unidade 2
Objetivos de aprendizagem
• Identificar escritas numéricas relativas a números familiares e frequentes, como os dias
do mês, o ano etc.
• Reconhecer a utilização de números no seu contexto diário formulando hipóteses sobre
sua leitura e escrita.
263
• Formular hipóteses sobre a leitura e a escrita de números frequentes no seu contexto do-
méstico.
• Utilizar estratégias de contagem com apoio de objetos.
• Construir procedimentos como formar pares e agrupar, para facilitar a contagem e a com-
paração entre duas coleções, identificando a que tem mais, a que tem menos, ou se ambas
têm a mesma quantidade.
• Realizar a contagem de objetos em coleções móveis pelo uso da sequência numérica (oral).
• Fazer contagens orais em escala ascendente (do menor para o maior) e descendente (do
maior para o menor), contando de um em um.
• Identificar dias da semana, do mês e os meses do ano, explorando o calendário.
• Organizar dados em tabelas simples.
• Observar e reconhecer figuras geométricas tridimensionais presentes em elementos natu-
rais e nos objetos criados pelo homem e identificar características de cilindros.
Conteúdos
• Realização de contagens e sobrecontagens.
• Produção de escritas numéricas, observando regularidades e formulando hipóteses sobre
a escrita numérica.
• Comparação de números naturais.
• Utilização de grandezas como o tempo, em situações cotidianas, em leitura de calendá-
rios.
• Preenchimento de dados e leitura de informações apresentadas em uma tabela simples.
• Características dos cilindros.
264
ca para comparação de números ou de outro critério, como produz e in-
terpreta escritas numéricas e quais hipóteses utiliza nos procedimentos
de escritas e de comparação de números.
É interessante a exploração dos números em brincadeiras que usem
a cantilena numérica, como as rodas infantis e os jogos que favorecem a
reflexão sobre a sequência numérica, como, por exemplo, a amarelinha.
265
trinta, sessenta e oitenta precisam de dois algarismos para ser represen-
tados ou que depois do 9 vem o 10, do 19 vem o 20, e que sempre depois
de um número terminado em 9 vem um número terminado em 0.
O estudo dos números não deve ser linear, ou seja, primeiro estudar
de 1 a 10, depois de 11 a 20, e assim por diante. Colocar limites para apre-
sentar os números significa um rompimento com o universo numérico dos
alunos, uma vez que eles conhecem números como o 100, o 1000, além
de dificultar a comparação entre as escritas e a busca de regularidades.
As crianças constroem hipóteses sobre as escritas numéricas com
base em seu contato com números familiares ou números frequentes e
são capazes de indicar qual é o maior número de uma listagem, em fun-
ção da quantidade de algarismos presentes em sua escrita, mesmo sem
conhecer as regras do Sistema de Numeração Decimal.
Antes de iniciar as atividades indicadas nas páginas 40 a 43, pro-
ponha uma roda de contagem, de um em um, até 20, e observe se as
crianças são capazes de repetir a sequência sem esquecer nenhum nú-
mero. Organize também uma roda de contagem de um em um e em que
o número de partida não seja o número 1 e observe se as crianças sabem
continuar essa contagem.
Faça uma leitura compartilhada do enunciado das
atividades da página 44. Sempre que você fizer a leitura
do enunciado, é interessante solicitar a algumas crian-
ças que expliquem o que deve ser realizado e orientar
sobre onde e como deve ser feito o registro. Peça que
leiam os números apresentados na cartela de cor laran-
ja. Observe se as crianças comentam que os números
estão relacionados em ordem crescente. Mesmo que
isso não ocorra, verifique como comparam os números,
os quais são da mesma ordem de grandeza, compostos
por dois algarismos.
Ao comparar os números 29 e 35, por exemplo,
pode ocorrer que as crianças afirmem que o 35 é maior,
porque o 3, que vem primeiro, é maior que o 2, ou seja,
elaboram a hipótese de que se a “quantidade” de alga-
rismos é a mesma, o maior é aquele que começa com o número maior,
pois o primeiro é quem manda.
Dessa forma, as crianças identificam que a posição do algarismo
no número cumpre um papel importante no nosso sistema de numera-
ção, isto é, o valor que um algarismo representa, apesar de ser sempre o
mesmo, depende do lugar em que está localizado em relação aos outros
algarismos desse número.
266
Após a realização da atividade 2, solicite que algumas crianças es-
crevam alguns dos números na lousa e pergunte como o leem. O grupo
deve validar as leituras ou, na discordância, deve expor como faria a
leitura. Ao compararem suas escritas numéricas com as de outros cole-
gas, por exemplo, as crianças passam a estabelecer novas relações, refle-
tindo sobre as respostas possíveis e sobre os procedimentos utilizados,
validando ou não determinadas escritas. É no decorrer desse processo
que elas começam a observar as regularidades do sistema de numera-
ção. Um quadro numérico no ambiente da sala de aula possibilita que as
crianças o explorem e avancem em seus conhecimentos sobre a escrita
e a leitura de números.
A seguir, faça a leitura com as crianças do texto inicial e do enun-
ciado da atividade 1 da página 45 e solicite que, em duplas, a resolvam.
Circule pela classe para observar como fazem a contagem das garrafas.
Verifique se alguma criança conta as garrafas que foram derrubadas de
dois em dois e, se isso acontecer, socialize com o grupo esse procedi-
mento fornecendo outra possibilidade para encontrar a quantidade pro-
posta em cada ilustração. Após a resolução da atividade 2, socialize as
respostas e os procedimentos utilizados.
Antes de iniciar as atividades das páginas 47 e 48,
organize uma roda de contagem, de um em um, come-
çando do número 1, de um em um iniciando de um nú-
mero diferente de 1, de dois em dois iniciando em 2, de
dois em dois iniciando de um número ímpar e obser-
ve se as crianças são capazes de repetir a sequência
sem esquecer nenhum número e se elas dão continui-
dade a uma contagem começada por outra pessoa. A
seguir, proponha as atividades em que são exploradas
situações de escrita numérica em uma figura de forma
circular, na qual as crianças precisam prestar atenção
ao “ponto de partida” de sua contagem e à condição
estabelecida, que é contar de um em um, a partir do 12
(página 47) ou de dois em dois a partir do 20 (página 48),
em escalas ascendentes.
Antes da realização das atividades da página 49, você pode comen-
tar com as crianças que é muito frequente a contagem começando do 1,
com aumento de um em um. Pergunte se conhecem alguma situação em
que contamos de trás para a frente. Leia o texto e explore a ilustração.
Na atividade 2, eles vão trabalhar a escrita de sequências numéricas em
escala descendente, de um em um (do maior para o menor).
267
Nas páginas 50 e 51, voltamos a explorar a conta-
gem do tempo, com a construção do calendário do mês
de abril, com duplo objetivo: de um lado, trabalhar infor-
malmente medidas de tempo e, de outro, ampliar a lei-
tura, a escrita, a comparação e a ordenação de notações
numéricas, tomando como base números frequentes do
dia a dia, como os dias do mês (e que possibilitam estu-
dar a sequência numérica de 1 a 30). São apresentadas
atividades para estudar datas de aniversário das crian-
ças e datas de nascimento das crianças, com compa-
rações de idades. Aproveite para explorar a sequência
dos dias da semana e faça perguntas como: “Que dia
da semana vem depois da quinta-feira?”, “Que dia da
semana vem antes do sábado?”.
Você pode fazer perguntas como:
“Qual o dia da semana em que ocorre o dia 1 de abril?” Elas devem
observar que o dia 1 não necessariamente acontece no domingo e, para
isso, a existência de um calendário exposto na sala de aula é excelente
apoio às crianças.
“Quais e quantos são os meses do ano?” Explore, oralmente, a se-
quência dos meses do ano, que auxiliará as crianças a entender porque
abril é o 4o mês do ano.
“Quais são os dias da semana?”, “Quantos são
eles?” Após o preenchimento do calendário, proponha
questões ao grupo, como, por exemplo, em que dia da
semana será comemorado o Dia do Índio, que ocorre em
19 de abril, e explore a cantiga dos indiozinhos, que in-
clui a sequência numérica de 1 a 10, apresentada na
página 38.
Observe como os alunos fazem o registro dos nú-
meros.
Nas páginas 52 e 53, são propostas atividades para
que as crianças coletem informações e façam registros
de situações do cotidiano como: a frequência e ausên-
cia das crianças da turma às aulas durante o período de
uma semana e as informações sobre o tempo em deter-
minada semana. A coleta de dados é realizada pela tur-
ma e há a transcrição dos dados obtidos para as tabelas
propostas. Oriente as crianças sobre como ocorrerá a
coleta dos dados e como podem ser feitos os registros. Ao final da coleta,
faça perguntas para explorar as informações.
268
A exploração do espaço que nos cerca e os forma-
tos dos objetos que povoam esse espaço permitem a
construção de noções geométricas pelas crianças para
melhor compreendê-las e utilizá-las. A intenção da ati-
vidade da página 54 é propiciar às crianças a observa-
ção de tais formatos, percebendo sua presença em ob-
jetos do cotidiano e em elementos da natureza, identifi-
cando similaridades e diferenças. É proposto um estu-
do do cilindro, uma forma tridimensional arredondada.
Tenha na sala de aula objetos com formatos arre-
dondados como cilindros, cones e esferas para que as
crianças as observem e manipulem, mesmo sabendo
que muitas estão presentes no cotidiano.
Na seção “Desafios”, você pode propor que as ativi-
dades sejam realizadas pelas crianças individualmente
e, em seguida, que, em duplas, confiram os resultados,
mantendo ou alterando o que foi feito para, em um terceiro momento,
serem discutidos coletivamente.
Na seção “Divirta-se”, prepare o jogo e discuta as regras e procedi-
mentos com as crianças. Durante a realização, percorra a classe obser-
vando eventuais dificuldades e fazendo anotações sobre o desempenho
das crianças e sobre os critérios utilizados para a contagem dos pontos
do dado e para as casas a serem caminhadas na trilha.
Encerrando a Unidade, não se esqueça de fazer um balanço das
aprendizagens e a identificação do que ainda precisa ser retomado ou
mais aprofundado.
269
Unidade 3
Objetivos de aprendizagem
• Identificar escritas numéricas relativas a números frequentes, como os dias do mês, o ano
etc.
• Formular hipóteses sobre a leitura e a escrita de números frequentes no seu contexto do-
méstico.
• Fazer contagens orais em escala ascendente (do menor para o maior) e descendente (do
maior para o menor), contando de um em um, de dois em dois.
• Realizar a contagem de objetos em coleções fixas pelo uso da sequência numérica (oral).
• Identificar os dias da semana e os meses do ano, explorando o calendário.
• Identificar comprimentos, utilizando passos, palmos e também a fita métrica e a régua.
• Observar e reconhecer figuras geométricas tridimensionais presentes em elementos natu-
rais e nos objetos criados pelo homem e identificar características de cones.
• Ler informações apresentadas em tabelas simples ou em gráficos de colunas.
• Organizar dados coletados em tabelas simples.
• Identificar unidades de medida para medir “pesos”.
270
• Reconhecer cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro usadas no dia a dia.
• Identificar similaridades e diferenças entre formatos de objetos de seu cotidiano.
• Identificar nos objetos de seu cotidiano superfícies planas e arredondadas.
• Fazer a leitura de croqui simples que indique a posição de um objeto ou pessoa.
• Observar e reconhecer figuras geométricas tridimensionais presentes em elementos natu-
rais e nos objetos criados pelo homem e identificar características de cones.
• Explorar padrões em uma sequência de figuras geométricas.
Conteúdos
• Realização de contagens.
• Produção de escritas numéricas, observando regularidades e formulando hipóteses sobre
a escrita numérica.
• Comparação de números naturais.
• Utilização de tabelas para registro de informações obtidas em observações ou em coleta
de dados.
• Reconhecimento de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro usadas no dia a
dia.
• Utilização de grandezas como o tempo, em situações cotidianas, em leitura de calendários
e “peso”.
• Preenchimento de dados e leitura de informações apresentadas em uma tabela simples.
• Características dos cones.
• Padrões e regularidades em uma sequência de figuras geométricas.
271
Sugestões para uso das atividades
Faça a leitura do texto de abertura com as crianças
e converse com elas sobre a ilustração apresentada. Co-
mente sobre os assuntos que serão tratados na Unidade.
Na atividade da página 60, inicialmente, peça que
explorem a ilustraçãoe que uma criança faça a leitura
do enunciado para o grupo. Em seguida, pergunte se
elas entenderam as informações e se há comentários a
serem feitos. Proponha que resolvam a atividade e ob-
serve as estratégias utilizadas para a solução. Selecione
crianças que realizaram diferentes procedimentos para
que os exponham aos colegas para ampliação do reper-
tório de contagem de elementos de uma coleção fixa.
É importante que sejam propostas situações para
contagem em coleções móveis e, para isso, tenha, por
exemplo, uma coleção de tampinhas na sala de aula.
Na atividade da página 61, inicialmente, peça que
explorem a ilustração. Faça uma leitura compartilhada
do texto e pergunte o que poderia ser perguntado com
base nessas informações. Em seguida, solicite que re-
solvam a atividade 1 e observe as estratégias utiliza-
das para a solução. Incentive-as a proceder à contagem
das bananas de cada macaco adulto, de dois em dois,
e pergunte se há possibilidade de continuar a conta-
gem das demais bananas, de dois em dois. Verifique se
é apresentado um procedimento em que é feito o agru-
pamento dos filhotes em pares. Caso isso ocorra, solicite
que a criança o exponha ao grupo e, se isso não ocorrer,
explique ao grupo esse procedimento.
Na atividade 2, verifique se as crianças escrevem
os números na forma convencional. Observe se há apoio
no quadro numérico exposto na sala de aula. Promova
roda de contagem de 10 em 10 para auxiliar a localiza-
ção das dezenas completas no quadro.
As atividades das páginas 62 a 65 dão continuidade à realização de
contagem de objetos em coleções fixas pelo uso da sequência numérica
ou pela construção de procedimentos como a formação de pares ou ou-
tros agrupamentos, que possibilitam facilitar a contagem e a compara-
ção entre duas coleções, e também à exploração de quadros numéricos
para observação de regularidades existentes no Sistema de Numeração
272
Decimal. Peça às crianças que observem cada uma das
ilustrações da página 62 e que façam estimativas e an-
tecipações da quantidade de elementos para, em segui-
da, procederem à contagem e validarem ou não suas
estimativas.
Há também a apresentação de sequência numéri-
ca de 21 a 40 para promover a leitura dos números e
proceder à escrita numérica. Inicialmente, proponha
uma roda de contagem, de um em um, de 21 a 40, em
que será explorada a recitação da sequência numérica,
começando por um número diferente de 1, em ordem
crescente para, em seguida, solicitar que resolvam as
atividades 2 e 3.
Na página 64, é proposta uma situação para ex-
plorar dois números que completam 10, que são fatos
básicos da adição. Situações como essa permitirão às
crianças a criação de um repertório que as ajude a rea-
lizar operações de adição, mentalmente. Você pode dis-
ponibilizar tampinhas ou outros objetos para que façam
contagem com o recurso dessa forma de agrupamento.
A atividade da página 66 tem o objetivo de explo-
rar o pensamento algébrico incentivando as crianças a
identificar sequências de cores em desenhos de cami-
setas. É importante explorar com as crianças situações
para que identifiquem tanto padrões numéricos quanto
geométricos, como nas asas de borboletas ou nas cé-
lulas de uma colmeia. Estudos mostram que a identi-
ficação de padrões propicia um apoio às crianças para
descobrir relações, encontrar conexões, fazer generali-
zações e também previsões.
Nas páginas 68 e 69, as situações usam e tratam de
cédulas e moedas do sistema monetário. Explore o reco-
nhecimento das cédulas, distribua cópias de moedas de
1 real e cédulas de 2, 5 e 10 reais e crie situações para
que as crianças realizem contagens de quantidades e de valores com
elas, para ampliar o repertório de contagens de 1 em 1, de 2 em 2, de 5
em 5, bem como situações que apresentem diferentes valores. Observe
se elas falam a sequência numérica utilizando esse procedimento e, caso
contrário, incentive-as a refletir. Verifique em que número a interrom-
pem e se dão “saltos” durante a recitação. Sempre que for preciso, faça
273
intervenções e explore o quadro numérico que deve estar exposto na
classe, para que elas verifiquem e corrijam, se necessário, os números
da sequência.
Após as crianças reconhecerem o valor numérico de cada cédula,
para cada atividade, leia o enunciado e pergunte se houve a compreen-
são do que é informado e do que é solicitado. Peça que respondam a
cada questão e socialize os resultados.
As páginas 70 e 71 apresentam atividades sobre a
contagem do tempo. É solicitado o preenchimento do
calendário relativo ao mês de maio, que é o quinto mês
do ano. Pergunte às crianças: “Quantos são os meses do
ano?”, “Quais os meses anteriores ao mês de maio?”, “E
quais os meses do ano que virão após o mês de maio?”,
“Quantos dias tem esse mês?”, “Qual o dia da semana
relativo ao 1º dia do mês?”. Peça que resolvam as ati-
vidades e verifique se as crianças preencheram corre-
tamente o quadrinho relativo ao dia 1 e auxilie as que
ainda não fazem essa identificação ou não escrevem
convencionalmente a sequência numérica de 1 a 31.
A exploração do espaço que nos cerca, a localiza-
ção e a movimentação nesse espaço propiciam a am-
pliação do pensamento geométrico. Nas atividades da
página 72 é proposta uma situação que explora a locali-
zação de uma pessoa em um mapa do zoológico. Propo-
nha às crianças que observem a ilustração e dê voz para que elas façam
comentários com base nessa ação. Em seguida, solicite que resolvam
essa questão e socialize os comentários.
A atividade da página 73 propicia às crianças, com base na mo-
vimentação de um robô em uma malha quadriculada, a discussão da
medida desse deslocamento tendo como unidade de medida o passo do
robô. Em seguida, é proposta uma atividade para que sejam realizadas
medidas tendo o palmo como unidade de medida. É importante que, ao
final da atividade, sejam discutidos os resultados, que não devem ser
únicos em função de que estão condicionados ao tamanho do palmo de
cada criança e de, no item a, ter como referência a porta da sala de aula
e a carteira de cada criança.
O pensamento geométrico volta a ser abordado na atividade da pá-
gina 74, em que são exploradas as características do cone. Proponha que
uma criança faça a leitura do texto e que as demais crianças comentem as
informações apresentadas. Durante a execução da atividade 2, acompa-
nhe e observe como as crianças fazem representações de objetos que têm
formato de cone. Faça perguntas sobre as características desses objetos.
274
Tabelas simples e gráficos de colunas são apresentados nas ativida-
des das páginas 75 a 77. Inicialmente, leia o enunciado da atividade 1 da
página 75 para as crianças e peça que explorem as informações incluídas
na tabela. Pergunte o que podem verificar e comentar sobre ela. Após a
conversa, solicite que preencham as informações necessárias na tabela.
Antes de realizar a atividade 2, inicie com uma conversa informando que
farão a coleta de dados entre as crianças da turma sobre os animais pre-
feridos e pergunte como poderiam registrá-los. Em seguida, organize as
informações coletadas e solicite que as transcrevam para a tabela.
Discuta com o grupo os dados constantes do gráfico da página 76 e
faça perguntas sobre o que elas visualizam nessa representação. Após
a leitura das informações, proponha que respondam ao item 1 e socia-
lize as respostas. Pergunte às crianças se o texto ou o gráfico mostram
o número de alunos que votaram. Questione se é possível obter essa
informação e como isso pode ser feito. Solicite que respondam ao item
2 e socialize o resultado e procedimentos utilizados para a obtenção da
resposta.
Situações que possibilitam estudar as grandezas e medidas são
apresentadas nas páginas 78 e 79, com o estudo da
grandeza massa, popularmente chamada “peso”. Você
pode iniciar a atividade perguntando às crianças se sa-
bem qual é o “peso” delas. Retorne para a página 22
para a obtenção desses dados das crianças que não se
recordam dos valores. Se possível, traga para a sala de
aula uma balança para fazer a coleta dessas informa-
ções. Discuta com as crianças os números obtidos para
que respondam às questões sobre o mais pesado e o
mais leve. Pergunte que unidades de medida podem ser
utilizadas, no dia a dia, para pesagens de pessoas ou de
alimentos, que, de modo geral, são expressas em quilo-
gramas, popularmente ditos quilos e gramas.
Na seção “Desafios”, proponha que as atividades
sejam feitas em duplas e, em seguida, socialize os re-
sultados.
Na seção “Divirta-se”, prepare o jogo e discuta as regras e procedi-
mentos com as crianças. Durante a realização, percorra a classe obser-
vando eventuais dificuldades e fazendo anotações sobre o desempenho
das crianças e como trabalham com os erros cometidos.
Ao encerrar a Unidade, é importante que você faça o levantamento
das aprendizagens e a identificação do que ainda precisa ser retomado
ou mais aprofundado.
275
Unidade 4
Objetivos de aprendizagem
• Indicar o número que será obtido se duas coleções de objetos forem reunidas.
• Realizar a contagem de objetos em coleções fixas pelo uso da sequência numérica (oral).
• Construir procedimentos como formar pares e agrupar, para facilitar a contagem e a com-
paração entre duas coleções, identificando a que tem mais, a que tem menos, ou se ambas
têm a mesma quantidade.
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema com diferentes significados do campo
aditivo por meio de estratégias pessoais.
• Analisar, interpretar, resolver e formular situações-problema, do campo aditivo com o sig-
nificado de composição por meio de estratégias pessoais.
• Resolver adições por meio de cálculo mental, escrito ou por procedimentos pessoais.
• Utilizar sinais convencionais (+, =) na escrita de operações de adição.
• Associar acontecimentos do dia a dia aos horários em que ocorrem.
• Identificar dias da semana e meses do ano, explorando o calendário.
276
• Observar e reconhecer figuras geométricas tridimensionais presentes em elementos na-
turais e nos objetos criados pelo homem e identificar características de cubos e de corpos
redondos.
• Ler e interpretar informações apresentadas em tabelas simples.
Conteúdos
• Produção de escritas numéricas, observando regularidades e formulando hipóteses sobre
a escrita numérica.
• Realização de contagens.
• Resolução de situações-problema do campo aditivo com o significado de comparação.
• Utilização de sinais convencionais (+, =) ao realizar adições.
• Cubos e corpos redondos como cilindros, cones e esferas.
• Leitura de dados apresentados em tabelas simples.
• Utilização de grandezas como o tempo, em situações cotidianas, em leitura de calendários.
277
Realizar a contagem de objetos em coleções fixas pelo uso da se-
quência numérica (oral).
Observe como as crianças realizam as contagens e socialize proce-
dimentos que propiciam a ampliação desses mecanismos em função da
disposição dos objetos e a formação de pareamentos ou outras formas de
agrupamento. A ilustração da atividade da página 86 traz agrupamentos
de 10 em 10. Solicite que as crianças obtenham a quantidade de objetos.
Verifique se elas identificam como está organizada a disposição desses
objetos e, se necessário, proceda com o grupo à contagem para obtenção
da quantidade existente. Promova uma roda de contagem de 10 em 10.
Durante a resolução das atividades da página 87,
verifique como as crianças formulam estratégias e re-
gistros pessoais. Leia o enunciado e, para cada item,
peça que contem e registrem as quantidades de boli-
nhas. Veja como procedem para obter a quantidade to-
tal de bolinhas: se utilizam os resultados parciais obti-
dos para cada cor ou se fazem uso da ilustração. Neste
caso, verifique se realizam uma sobrecontagem, em que
a criança realiza uma contagem a partir de um número
diferente de um. Assim, por exemplo, ao ter concluído
que há 14 bolinhas verdes e azuis, observe se as crian-
ças iniciam a contagem a partir de 16. Questione se,
para obter o valor total de bolinhas, não seria interes-
sante tomar como ponto de partida a contagem já reali-
zada das bolinhas amarelas e vermelhas, que totalizam
16, caso essa sugestão não seja apresentada por alguma
criança. Pergunte o que significa uma dúzia e qual é o
significado de meia dúzia. Solicite que resolvam a ativi-
dade 3 e socialize o resultado.
A atividade proposta na página 88 é do campo adi-
tivo com o significado de composição, em que dois esta-
dos se juntam para obter um terceiro. Trata-se de situa-
ções em que há a ação de “juntar”, ou “tirar”, sem que
haja transformação no ambiente. Inicie uma conversa
com as crianças comentando que, em muitas situações
do dia a dia, juntamos objetos e precisamos saber qual
o total deles e, em outras, é necessário retirar objetos de
uma coleção e verificar quantos ficaram. Para estimular
essa discussão, você pode propor que elas comentem
uma situação que pode ter sido vivenciada no dia de
hoje em que alguém juntou elementos.
278
Em seguida, realize com o grupo a leitura do texto e pergunte às
crianças quantas são as bolinhas verdes e quantas são as azuis.
Isso pode ser feito com exploração de contagem ou de cálculo men-
tal e há a escrita matemática com utilização dos símbolos + e =. Ques-
tione o significado dos símbolos e como é feita sua leitura. Proponha que
resolvam as duas situações seguintes e, após a socialização dos proce-
dimentos e dos resultados obtidos, você pode explorar a propriedade co-
mutativa da adição, em que a ordem das parcelas não altera o resultado,
usando as escritas 7 + 4 e 4 + 7. Não é necessária a apresentação da
nomenclatura matemática dessa propriedade.
A atividade “As cartelinhas da vovó”, na página 89,
tem o objetivo de construir fatos básicos da adição para
constituição de um repertório a ser aplicado no cálculo
e utilizar sinais convencionais (+, =) na escrita de situa-
ções de adição.
Para iniciar, você pode escrever no quadro de giz
uma operação de adição como 2 + 2 =, depois pergunte
o que significam os sinais + e = e questione o resultado
dessa operação. Após os comentários, complete a escri-
ta: 2 + 2 = 4 e faça uma leitura com o grupo, indicando
os termos lidos.
Você pode confeccionar cartelas com escritas nu-
méricas que apresentam adições entre um número com
um algarismo e o número 1, como 1 + 1, 2 + 1, 3 + 1,
... 9 + 1. Mostre uma cartela para as crianças e peça
que falem o resultado. Faça isso com todas as cartelas
e pergunte o que acontece quando eu adiciono 1 a um
número. É provável que surja o comentário de que encontramos o núme-
ro seguinte ao número utilizado. Se necessário, retome essas adições,
fazendo uma listagem na lousa para que observem esse fato.
Também é interessante a confecção de cartelas com adições em que
as duas parcelas são iguais e cada uma delas é um número com um alga-
rismo. Elas podem ser utilizadas em atividades rotineiras.
Solicite que resolvam a atividade proposta e, após o tempo destina-
do, socialize os resultados e comentários.
As atividades das páginas 90 a 92 têm o objetivo de explorar situa-
ções que propiciam a contagem de dois em dois ou de quatro em quatro.
Proponha que as crianças as resolvam e acompanhe para observar os cri-
térios utilizados para posterior socialização. Caso verifique que a conta-
gem é realizada somente de um em um, questione se haveria outra pos-
sibilidade para encontrar a quantidade apresentada em cada ilustração.
279
Você pode dar início à atividade da página 93 com
uma conversa sobre o significado de dúzia, fazendo
perguntas como em que situações do dia a dia fazemos
contagens ou compras utilizando como unidade de con-
tagem a dúzia, para, em seguida, perguntar: “Quantas
unidades há em uma dúzia?”.
Para realizar a atividade proposta na página 94, so-
licite que as crianças façam a leitura do texto e comente
que, no dia a dia, ao fazer compras, é importante obser-
var a quantidade indicada nas embalagens. É possível
haver embalagens de ovos com 12 unidades, ou seja,
uma dúzia, como há embalagens com 10 unidades, ou
seja, uma dezena, assim como em outras quantidades.
Em seguida, peça que observem, para cada situação, a
ilustração e o que ocorre. Destaque, oralmente, os co-
mentários e considerações feitos.
As situações têm o objetivo de explorar dois números que completem
10. Analisar situações como essa permitem a construção de um repertó-
rio para que as crianças realizem operações de adição, mentalmente.
Inicie a atividade da página 95, “A calculadora de
Leo, comentando com as crianças que elas vão fazer
uso de calculadoras na sala de aula. Você pode fazer
perguntas como:
— Quem já utilizou uma calculadora?
— Para que serve uma calculadora?
280
Antes de iniciar a atividade “A hora do encanto”
da página 96, leia o conto da Cinderela, escrito pelos
irmãos Grimm. Faça uma leitura compartilhada do texto
e solicite que localizem o relógio que marca a hora rela-
tiva ao conto.
Proponha a exploração das ilustrações da página 97
e que digam em que hora do dia elas realizam essas ati-
vidades, para que possam, posteriormente, preencher
as informações solicitadas na atividade. Faça perguntas
sobre outras atividades que os alunos realizam durante
o dia, além das relativas ao estudo, e que comentem se
sabem o horário em que elas são realizadas e qual tem-
po de duração delas.
Inicie as atividades de “O aniversário da vovó” com
uma conversa sobre o dia e o mês em que a atividade
está ocorrendo. Escreva a data na lousa e comente que
o mês, de forma geral, é indicado por um número, que é utilizado em sua
função ordinal. Assim, por exemplo, ao indicar junho pelo número 6, há a
intenção de registrar que esse é o sexto mês do ano. Explore, oralmente,
com as crianças, a sequência dos meses do ano e, depois, solicite que
completem as respostas relativas às atividades e socialize os comentá-
rios e resultados.
Em “Junho ... mês de festas” e “Muitos anos de vida” nas páginas 99
e 100, há atividades sobre a contagem do tempo. É solicitado o preenchi-
mento do calendário relativo ao mês de junho, 6o mês do ano. Pergunte
às crianças: “Quantos são os meses do ano?”, “Quais os meses anteriores
ao mês de junho?”, “E quais os meses do ano que virão
após o mês de junho?”, “Quantos dias tem esse mês?”,
“Qual o dia da semana relativo ao 1o dia do mês?”. Veri-
fique se as crianças preencheram corretamente o qua-
drinho relativo ao dia 1 e auxilie as que ainda não fazem
essa identificação ou não escrevem convencionalmente
a sequência numérica de 1 a 30.
Na página 101, são apresentadas características do
cubo, que faz parte do grupo dos paralelepípedos em
que todas as faces são quadrados e de mesmo tama-
nho, e é solicitado às crianças que desenhem objetos
que tenham esse formato, como, por exemplo, o dado
e algumas caixas de presente. Leve para a sala de aula
objetos com o formato de um cubo para que as crian-
ças os manipulem e observem os elementos existentes,
como faces, arestas e vértices.
281
A intenção das atividades relativas às figuras tridimensionais é pro-
piciar às crianças observar formatos, características, similaridades e di-
ferenças, percebendo sua presença em nossa vida.
Na página seguinte, 102, é proposta uma ativida-
de para que as crianças explorem diferentes formatos
geométricos tridimensionais, reconheçam cubos, reto-
mem e visualizem formatos arredondados como as es-
feras, os cilindros e os cones. Solicite que as crianças
tragam para a sala de aula embalagens com diferentes
formatos e faça uma exposição desses objetos. Faça
perguntas como: “O que é mais fácil de empilhar: cones
ou cubos?”, “O que é mais fácil de empurrar: cubos ou
cilindros?”.
Uma tabela simples é apresentada na atividade “As
árvores frutíferas do sítio”. Inicialmente, promova uma
conversa sobre a importância dos cuidados com a ali-
mentação e a inclusão de frutas no cardápio do dia a
dia. Pergunte quais frutas são as preferidas pelas crian-
ças e como poderiam fazer o registro desses dados que
podem ser coletados com essa pergunta. Após a conversa, proponha
que realizem a leitura do enunciado e explorem as informações cons-
tantes da tabela. Faça perguntas para verificar se houve a compreensão
delas e solicite que respondam às questões propostas. Socialize os resul-
tados e os procedimentos utilizados como, por exemplo, aqueles para ob-
ter resposta ao item d, em que a informação não está expressa na tabela,
mas há dados que permitem obter a resposta.
Na seção “Desafios”, proponha que resolvam as atividades em du-
plas. Peça que confiram o resultado com a dupla vizinha para validar
ou reformular seus pensamentos, para, em outro momento, socializar os
resultados.
Na seção “Divirta-se”, prepare o jogo, faça com o grupo a leitura das
regras e solicite que realizem as atividades. Reserve um tempo da aula
para que joguem uma partida. Verifique se há o respeito às regras esta-
belecidas para o jogo e, caso isso não ocorra, peça que retomem a leitura.
Não se esqueça de, encerrada a Unidade, realizar uma avaliação
para analisar se as expectativas de aprendizagem foram atingidas, ob-
servando as competências e as dificuldades dos alunos. Reflita sobre as
questões: Quais eram os objetivos a serem atingidos na Unidade? Quais
efetivamente se concretizaram? O que propor aos alunos para que atin-
jam os objetivos previstos?
282
Unidade 5
Objetivos de aprendizagem
• Formular hipóteses sobre a leitura e a escrita de números.
• Construir procedimentos para comparar a quantidade de objetos de duas coleções, identi-
ficando a que tem mais, a que tem menos, ou se ambas têm a mesma quantidade.
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema com diferentes significados do campo
aditivo por meio de estratégias pessoais.
• Resolver adições e subtrações por meio de cálculo mental, escrito ou por procedimentos
pessoais.
• Utilizar sinais convencionais (+, –, =) na escrita de operações de adição e subtração.
• Identificar cédulas e moedas do nosso sistema monetário.
• Analisar, interpretar, resolver e formular situações-problema envolvendo cédulas e moe-
das do nosso sistema monetário.
• Identificar dias da semana e meses do ano, explorando o calendário.
• Ler e interpretar informações apresentadas em tabelas ou em gráficos de colunas.
• Identificar e estabelecer pontos de referência para indicar a localização de um objeto na
sala de aula ou em outros espaços.
283
• Identificar comprimentos, utilizando passos, palmos e explorar o uso da fita métrica e da
régua.
• Observar e reconhecer figuras geométricas tridimensionais presentes em elementos na-
turais e nos objetos criados pelo homem e identificar características de paralelepípedos.
• Identificar padrões em uma sequência de cores.
Conteúdos
• Realização de contagens.
• Produção de escritas numéricas na calculadora, observando regularidades e formulando
hipóteses sobre a escrita numérica.
• Comparação de números naturais.
• Utilização de grandezas como o tempo, em situações cotidianas, em leitura de calendários
e o litro.
• Localização da posição de uma pessoa ou objeto em um dado espaço.
• Identificação das características de objetos que têm uma ou mais superfícies arredonda-
das.
• Identificação das características de objetos que têm superfícies planas.
• Identificação de grandezas como o tempo, em situações cotidianas.
• Leitura de dados apresentados em tabelas simples.
• Identificação de cédulas e moedas do nosso sistema monetário e utilização em situações-
-problema.
• Resolução de situações-problema que envolvem a comparação de duas grandezas, de
modo a perceber que medir é comparar grandezas da mesma natureza.
• Identificação de padrões de cores em uma sequência.
284
pecificados. Para que as crianças resolvam os problemas, é fundamental
compreender a situação em questão e, para isso, elas devem aprender a
analisar e interpretar as informações conhecidas e o que se quer obter.
Nessa análise, as crianças devem verificar se as informações são sufi-
cientes, quais delas são necessárias e as estratégias a serem utilizadas.
Ao final, devem validar a resposta encontrada, ou seja, devem verificar se
a resposta obtida faz sentido em relação aos dados e ao que é solicitado.
285
Nas atividades das páginas 110 e 111, são apre-
sentadas situações para que as crianças comparem
duas coleções do ponto de vista da quantidade. Soli-
cite que elas observem cada uma das ilustrações e
façam estimativas e antecipações da coleção com maior
número. Após o tempo necessário para que comparem
o número de elementos das duas coleções, peça que ex-
pliquem os procedimentos utilizados para comparar a
quantidade de objetos de duas coleções, identificando a
que tem mais, a que tem menos, ou se elas têm a mes-
ma quantidade.
As atividades propostas na página 112 são do cam-
po aditivo com o significado de transformação, caracte-
rizado por uma situação dada por um estado inicial que
sofre uma transformação, a qual produz mudanças em
relação a esse estado, levando a um estado final. Inicie uma conversa
com as crianças comentando que, em muitas situações do dia a dia, jun-
tamos objetos e precisamos saber qual o total deles. Em outras, podemos
ter um total de objetos ou, no caso, de um valor em dinheiro e gastamos
uma parte desse valor e queremos determinar o valor que ainda resta.
Essa discussão pode ser estimulada, propondo que elas comentem uma
situação que pode ter sido vivenciada no dia de hoje em que alguém
realizou uma operação como essa.
Realize com o grupo uma leitura do texto e pergunte às crianças
quais são os dados apresentados, o que é solicitado e como isso foi regis-
trado, sendo fornecida a escrita matemática com utilização dos símbolos
– e =. Questione o significado dos símbolos e como é
feita a leitura. Proponha que resolvam as duas situações
seguintes e, depois disso, a socialização dos procedi-
mentos e dos resultados obtidos.
A atividade “Pense e responda”, da página 113,
tem o objetivo de construir fatos básicos da subtração
para constituição de um repertório a ser aplicado no cál-
culo e utilizar sinais convencionais (–, =) na escrita de
situações de subtração.
Para iniciar, você pode escrever no quadro de giz
uma operação de subtração como 5 – 1 =, perguntar o
que significam os sinais – e = e questionar o resultado
dessa operação. Após os comentários, complete a escri-
ta: 5 – 1 = 4 e faça uma leitura com o grupo, indicando
os termos lidos.
286
Assim como sugerido para o trabalho de fatos básicos da adição,
você pode confeccionar cartelas com escritas numéricas que apresentam
subtrações entre um número com um algarismo e o número 1, como 2 – 1,
3 – 1, 4 – 1, ... 9 – 1. Mostre uma cartela para as crianças e peça que falem
o resultado. Faça isso com todas as cartelas e pergunte o que acontece
quando eu subtraio 1 de um número maior ou igual a um. É provável que
surja o comentário de que encontramos o número anterior ao número
utilizado. Se necessário, retome essas subtrações, fazendo uma listagem
na lousa para que observem esse fato.
Também é interessante a confecção de cartelas
com outras subtrações em que os termos são números
com um algarismo.
Solicite que resolvam a atividade proposta e, após o
tempo destinado, socialize os resultados e comentários.
Na página 114 é proposta uma atividade para que
as crianças contem de três em três, tomando por base o
desenho dos pratos dos palhaços.
Os cálculos sobre o circo, na página 115, exploram
situações do campo aditivo com significados de com-
posição e transformação. Incentive as crianças a fazer
desenhos para apoiar a contagem, produzir registros
numéricos, mas principalmente observe se compreen-
dem o que está em jogo nas três situações. Para que
elas resolvam os problemas, é fundamental compreen-
der a situação em questão e, para isso, devem aprender
a analisar e interpretar as informações conhecidas e o
que se quer obter. Nessa análise, as crianças devem ve-
rificar se as informações são suficientes, quais delas são
necessárias e as estratégias a serem utilizadas. Ao final,
devem validar a resposta encontrada, ou seja, devem
verificar se há sentido no valor encontrado.
As atividades constantes de “Preferências das crian-
ças, na página 116, exploram situações em que as infor-
mações estão apresentadas em uma tabela simples e em
um gráfico de colunas. As crianças devem identificá-las
e verificar se há correspondência nas duas formas de re-
presentação. É solicitado que respondam a questões que
implicam uma leitura entre os dados, ou seja, as informa-
ções solicitadas não estão explícitas na tabela ou no grá-
fico e há necessidade de realização de cálculos ou outros
procedimentos para obtenção da resposta.
287
A intenção das atividades das páginas 117 e 118
é fazer com que as crianças explorarem a localização
de uma pessoa em determinado espaço, identificando
quem está à frente, atrás, à direita, à esquerda.
Na página seguinte, de número 119, é proposta
uma atividade para que reconheçam paralelepípedos e
observem suas características.
As atividades das páginas 120 a 122 trabalham com
quadros numéricos e regularidades existentes para que
as crianças avancem nas escritas numéricas.
A atividade da página 123 tem como objetivo o de-
senvolvimento do pensamento algébrico e é proposta a
pintura de uma lagarta de modo que haja a criação de
uma sequência de cores. Explore com as crianças o que
seria uma sequência de cores e, se necessário, retome a
atividade da página 31 em que houve um padrão de cores estabelecido
por Paulo na organização das bolinhas em fila. Acompanhe as resoluções
propostas pelas crianças e socialize diferentes sequências de cores que
podem ter surgido, tanto em função das cores, quanto em função da
quantidade de cores utilizadas..
As páginas 124 e 125 trazem atividades que contemplam calendá-
rios dos meses de julho e agosto. Pergunte às crianças em que dia da se-
mana cairá ou caiu o dia 1 de julho e verifique se fazem o preenchimen-
to correto desse dia, para, em seguida, completarem os dados solicita-
dos. Faça perguntas, tais como: “Por que julho é o sétimo mês do ano?”,
“Quais os meses do ano que já se passaram?”, “Quais os meses do ano
288
que ainda virão?”, “Quantos são os meses do ano?”, “Quantos dias tem
o mês de agosto?”. Dê continuidade às atividades, perguntando quem
são os aniversariantes dos meses de julho e de agosto. Peça que preen-
cham o quadro e respondam às questões. Observe se, para responderem
à questão 2, verificam o dia, o mês e o ano do nascimento, uma vez que
no quadro estão os nomes dos alunos que fazem aniversário nesses dois
meses do ano.
Em “Usando partes do corpo para medir” e “Quantos palmos de
comprimentos?”, nas páginas 126 e 127, são exploradas situações de
medida de comprimento. Proponha situações, antes de
iniciar as atividades, em que as crianças realizem medi-
das com passos, palmos e pés. Anote os resultados para
que percebam que, para uma mesma situação, podem
surgir números diferentes. Peça, em seguida, que, em
grupos, realizem as medidas solicitadas e preencham
as informações no quadro. Socialize os resultados pe-
dindo que, para cada situação, um grupo apresente os
resultados. É importante que elas verifiquem que os
números de um grupo não serão, necessariamente, os
mesmos que os outros grupos obtiveram.
289
Na seção “Divirta-se”, é proposto um caracol com
números de cinco em cinco, começando no cinco. In-
centive-as a brincar e contar. Reproduza o desenho no
pátio da escola e explore o caracol com outros números,
para ampliar o repertório das crianças na escrita numé-
rica e nas contagens orais.
Não se esqueça de, encerrada a Unidade, realizar
uma avaliação para analisar se as expectativas de apren-
dizagem foram atingidas, observando as competências
e as dificuldades dos alunos. Reflita sobre as questões:
Quais eram os objetivos a serem atingidos na Unidade?
Quais efetivamente se concretizaram? O que propor aos
alunos para que atinjam os objetivos previstos?
Unidade 6
Objetivos de aprendizagem
• Reconhecer a utilização de números naturais em diferentes funções no contexto diário.
• Formular hipóteses sobre a leitura e a escrita de números.
290
• Realizar a contagem de objetos pelo uso da sequência numérica ou pela construção de
procedimentos, como formar pares e agrupar, para facilitar a contagem.
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema com diferentes significados do campo
aditivo por meio de estratégias pessoais.
• Resolver adições e subtrações por meio de cálculo mental, escrito ou por procedimentos
pessoais.
• Utilizar sinais convencionais (+, –, =) na escrita de operações de adição e subtração.
• Identificar dias da semana e meses do ano, explorando o calendário.
• Ler e interpretar informações apresentadas em tabelas simples.
• Identificar em objetos do cotidiano superfícies planas e explorar planificações de paralele-
pípedos e outros sólidos.
• Medir comprimentos, utilizando a fita métrica e a régua.
• Identificar unidades de medida de comprimento como o metro e o centímetro.
Conteúdos
• Realização de contagens.
• Produção de escritas numéricas, observando regularidades e formulando hipóteses sobre
a escrita numérica e comparação de números naturais.
• Resolução de situações-problema do campo aditivo em seus diferentes significados.
• Utilização de tabelas para registro de informações obtidas em observações.
• Utilização de grandezas como o tempo, em situações cotidianas, em leitura de calendá-
rios.
• Identificação das características de objetos que têm superfícies planas.
• Identificação de grandezas como o tempo, em situações cotidianas.
• Leitura de dados apresentados em tabelas simples.
• Resolução de situações-problema que envolvam a comparação de duas grandezas, de
modo a perceber que medir é comparar grandezas da mesma natureza.
291
Sugestões para uso das atividades
Inicie a Unidade com uma roda de conversa sobre o tema “Álbuns
de figurinhas”. Explore com o grupo a ilustração e pergunte em quais
das situações podemos encontrar números e se as crianças poderiam
formular alguma questão a ser respondida com base nas informações
fornecidas.
Nas páginas 132 a 136, são apresentadas situações que exploram a
contagem, a escrita numérica, a comparação de números e problemas
do campo aditivo em seus diferentes significados.
As atividades da página 137 exploram situações
em que as informações necessárias para responder às
questões estão apresentadas em quadros que tratam do
Jogo do bafo. Pergunte às crianças se elas conhecem
esse jogo e, caso não seja do conhecimento de todo o
grupo, solicite que alguma criança que o conheça es-
clareça para o grupo as regras e os procedimentos uti-
lizados. Proponha uma leitura em grupo do texto e de
cada um dos enunciados, verifique se as crianças têm
clareza de quais são as informações, se elas são sufi-
cientes para resolver as questões propostas, e solicite
que preencham os quadros. Socialize os resultados.
Inicie com as crianças uma roda de contagem de
dez em dez. Observe em que número a interrompem
e se dão “saltos” durante a recitação. Sempre que for
preciso, faça intervenções e explore o quadro numé-
rico que deve estar exposto na classe, para que verifi-
quem e corrijam, se necessário, os números. Proponha
que observem a ilustração constante de “A coleção de
Marta”, na página 138, e solicite que respondam qual
é a quantidade de cartinhas. Observe se as crianças
buscam procedimentos para facilitar a contagem e se
identificam que, em cada linha, há dez cartinhas e que
essa informação pode auxiliar na obtenção do total a ser
determinado.
292
As páginas 139 e 140 trazem atividades que con-
templam o calendário do mês de setembro. Pergunte às
crianças em que dia da semana cairá ou caiu o dia 1 de
setembro e verifique se fazem o preenchimento correto
desse dia, para, em seguida, completarem os dados so-
licitados. Faça perguntas, tais como: “Por que setembro
é o nono mês do ano?”, “Quais os meses do ano que já
se passaram?”, “Quais os meses do ano que ainda es-
tão por vir?”, “Quantos são os meses do ano?”, “Quantos
dias tem o mês de setembro?”. Após o preenchimento
do calendário, questione se há possibilidade de indica-
rem em que dia da semana ocorrerá o dia 2 de outubro.
Dê continuidade às atividades, para saber quem são os
aniversariantes do mês de setembro. Solicite que pre-
encham o quadro e respondam às questões. Observe se,
para a resposta à questão 3, verificam o dia e o ano do
nascimento, uma vez que no quadro estão os nomes das
crianças que fazem aniversário no mesmo mês do ano.
A leitura de informações apresentadas em uma ta-
bela para resolução de problemas é a proposta da pá-
gina 143 e há a utilização do número natural em sua
função ordinal.
O objetivo das atividades relativas às figuras es-
paciais e planas, nas páginas 144 a 146, é propiciar às
crianças a observação de formatos, percebendo sua
presença em nossa vida, e a associação de figuras tri-
dimensionais com figuras bidimensionais, ao propor-
cionar o estabelecimento da relação entre os formatos
tridimensionais e suas faces.
Tenha sólidos geométricos na sala de aula para que
as crianças os manuseiem e observem os elementos
existentes: que em um cubo há quadrados, que em paralelepípedos há
retângulos e como são as relações entre as medidas dessas figuras, que
nos cilindros há elementos circulares, que são planos. Podem ser propos-
tas atividades em sala de aula com a utilização de sólidos geométricos
e massas de modelar ou argila para que as crianças experimentem as
situações e verifiquem as marcas deixadas.
As atividades das páginas 147 a 148 exploram unidades de medida
de comprimento, como o metro e o centímetro, com base na observação
e exploração de uma fita métrica e na realização de medições. Assim,
leve para a sala de aula fitas métricas e dê um tempo para as crianças
manusearem o material. Você pode fazer perguntas como:
293
— O que significam os números que aparecem nas fi-
tas métricas?
— Qual é o menor número que aparece na sua fita mé-
trica? E qual é o maior?
Fale sobre o centímetro, indicando e pedindo que
visualizem 1 centímetro nesse instrumento de medida
de comprimento. Mostre para as crianças como posi-
cionar a fita métrica para fazer uma medição. Peça que
resolvam as atividades e socialize os comentários e
resultados.
Explore situações, na sala de aula, em que as crian-
ças devem realizar medições, utilizando a fita métrica
ou a régua. Promova uma conversa sobre as medidas
obtidas.
Nas atividades da página 149 de “Desafios”, ex-
plore com as crianças a sequência dos dias da semana
para que verifiquem que, se o dia 20 ocorreu em uma
sexta-feira, a sexta-feira seguinte será dia 27. Em seguida, você pode
questioná-los fazendo a pergunta: No mês em que estamos os dias 20 e
27 ocorrem no mesmo dia da semana?
Nas atividades da página 150, peça que observem as anotações que
mostram os pontos obtidos por cada uma das crianças e faça perguntas
como, por exemplo: É possível dizer quem fez mais pontos e quem fez
menos pontos mesmo sem contar os traços? Mas como dizer quantos
pontos cada um fez? Solicite que façam a contagem e, durante esse pro-
cedimento, observe se fazem agrupamentos ou marcas para facilitar a
obtenção dos pontos de cada criança da turma e socia-
lize os comentários e resultados.
Na seção “Divirta-se”, é proposta uma atividade em
que devem ser feitas estimativas para a comparação de
comprimentos de tirinhas. Há possibilidade de um tra-
balho de exploração e aplicação de conceitos matemáti-
cos relativos a medidas. Observe como as crianças ela-
boram estratégias para a resolução do problema. A me-
diação do professor é importante à medida que questio-
namentos sobre as estimativas e estratégias elaboradas
farão com que as crianças reflitam sobre os processos
utilizados e os resultados obtidos.
Não se esqueça de, encerrada a Unidade, reali-
zar uma avaliação para analisar se as expectativas de
aprendizagem foram atingidas, observando as compe-
tências e as dificuldades dos alunos.
294
Unidade 7
Objetivos de aprendizagem
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema com diferentes significados do campo
aditivo por meio de estratégias pessoais.
• Resolver adições e subtrações por meio de cálculo mental, escrito ou por procedimentos
pessoais.
• Utilizar sinais convencionais (+, –, =) na escrita de operações de adição e subtração.
• Ler e interpretar informações apresentadas em tabelas ou gráficos.
• Identificar cédulas e moedas do nosso sistema monetário.
• Analisar, interpretar, resolver e formular situações-problema envolvendo cédulas e moe-
das do nosso sistema monetário.
• Identificar dias da semana e meses do ano, explorando o calendário.
• Identificar unidades de medida de massa como o grama e o quilograma.
• Reconhecer figuras triangulares e retangulares.
295
Conteúdos
• Resolução de problemas do campo aditivo em seus diferentes significados.
• Resolução de cálculos escritos, mentais ou por procedimentos pessoais de adições e sub-
trações.
• Leitura e interpretação de dados organizados em tabelas ou em gráficos de colunas.
• Identificação e utilização de cédulas e moedas do nosso sistema monetário em situações
do cotidiano.
• Utilização de calendários para registro e observação da contagem do tempo.
• Utilização de grandezas de massa como o quilograma e o grama em situações cotidianas.
• Triângulos e retângulos.
296
Nas páginas 156 e 157, as situações propostas utilizam e abordam
cédulas e moedas do sistema monetário. Explore o reconhecimento das
cédulas e moedas, distribua cópias de moedas de 1 real e cédulas de 2,
5, 10 e 20 reais e crie situações para que as crianças realizem contagem
com elas. Após o reconhecimento do valor numérico de cada cédula, leia
o enunciado de cada situação e pergunte se entenderam quais são os
dados e o que é solicitado. Questione se as informações dadas são sufi-
cientes para resolver a atividade. Pergunte, também, se há informações
que não serão utilizadas para a obtenção do resultado. Após a resolução
de cada atividade, socialize os procedimentos e resultados.
As atividades das páginas 158 e 159 podem ser iniciadas com uma
roda de conversa, comentando com as crianças que em muitas situações
do cotidiano precisamos medir coisas. Faça perguntas como:
— Você já precisou medir alguma coisa hoje?
— Você tomou café ou chocolate com leite hoje cedo?
— Você colocou açúcar?
Comente que, para realizarmos uma medição, utilizamos um instru-
mento de medida. Faça perguntas como:
— Para medir o açúcar que colocou no café com leite, que instru-
mento de medida você utilizou?
297
(que popularmente chamamos peso). Comente, se ne-
cessário, que um dos instrumentos de medida é a ba-
lança, que, hoje em dia, de modo geral, é digital. A dis-
cussão sobre vantagens e desvantagens dos diferentes
instrumentos de medida será realizada oportunamente.
No entanto, se surgirem comentários e perguntas sobre
o tema, incentive as crianças a dar opiniões. Pergun-
te que unidade de medida utilizamos no dia a dia para
registrar a massa de um alimento ou objeto. Para isso,
tenha embalagens na sala de aula para que elas as ex-
plorem, verifiquem e identifiquem as unidades como o
quilograma e o grama. Questione se as crianças sabem
a relação entre essas unidades, de que o quilograma
corresponde a 1 000 gramas.
Criações de uma história com base em ilustrações
e na percepção do que está ocorrendo são propostas nas páginas 160 e
161. Peça que relatem o que observam em cada sequência de ilustrações
e faça registros no quadro de giz. Em seguida, proponha a elaboração
coletiva de um texto com as ideias sugeridas. Você poderá, também,
escrever, no quadro, frases que as crianças disserem e que as auxiliarão
na escrita de uma história.
298
texto e pergunte onde estão os elementos do triângulo
citados, como lados e vértices. Peça que reconheçam
esses elementos nos desenhos realizados. Se necessá-
rio, tome a iniciativa de explorá-los e fazer as indicações
para o conhecimento desses elementos. Na página 165
há exploração dos retângulos. Solicite que as crianças
desenhem retângulos e localizem os “cantos” retos.
299
Na seção “Desafios”, proponha que as atividades sejam feitas em
duplas e, a seguir, socialize os resultados.
A seção “Divirta-se” propõe uma exposição de figuras geométricas.
Os anexos do livro incluem uma variedade de figuras geométricas com
diferentes formatos que podem ser acrescidas de outras e ser confec-
cionadas pelas crianças. Aproveite para comentar os nomes das figuras
e faça perguntas para verificar se as crianças observam similaridades e
diferenças e se fazem associações com objetos do cotidiano.
É importante que, ao término de mais uma Unidade, você realize
uma avaliação em que devem ser verificados quais eram os objetivos
propostos, quais as expectativas de aprendizagem que foram atingidas
e o que é necessário propor ou reformular no plano de trabalho para o
avanço no processo de aprendizagem das crianças.
Unidade 8
Objetivos de aprendizagem
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema com diferentes significados do campo
aditivo por meio de estratégias pessoais.
300
• Resolver adições e subtrações por meio de cálculo mental, escrito ou por procedimentos
pessoais.
• Utilizar sinais convencionais (+, –, =) na escrita de operações de adição e subtração.
• Analisar, interpretar e resolver situações-problema do campo multiplicativo com o signi-
ficado de proporcionalidade.
• Ler e interpretar informações apresentadas em tabelas ou gráficos de colunas.
• Identificar unidades de medida de capacidade como o litro e o mililitro.
• Identificar dias da semana e meses do ano, explorando o calendário.
• Resolver situações-problema utilizando unidades de tempo como horas.
• Analisar, interpretar, resolver e formular situações-problema envolvendo cédulas e moe-
das do nosso sistema monetário.
• Localizar pessoas ou objetos em determinado espaço.
• Reconhecer figuras triangulares e retangulares.
• Identificar similaridades e diferenças entre figuras espaciais.
Conteúdos
• Resolução de problemas do campo aditivo em seus diferentes significados.
• Resolução de cálculos escritos, mentais ou por procedimentos pessoais de adições e sub-
trações.
• Resolução de problemas do campo multiplicativo com o significado de proporcionalidade.
• Utilização de calendários para registro e observação da contagem do tempo.
• Leitura e interpretação de dados organizados em tabelas ou em gráficos de colunas.
• Utilização de grandezas de capacidade como o litro e o mililitro em situações cotidianas.
• Localização da posição de um objeto em um dado espaço.
• Sólidos geométricos como cilindros, cones, esferas e paralelepípedos.
301
Nas páginas 175 e 176, são propostos problemas que envolvem si-
tuações do campo multiplicativo associados à ideia de proporcionalida-
de. As crianças, ao se aproximarem da ideia, porém, para resolver os pro-
blemas, poderão utilizar recursos como contagem ou adição de parcelas
iguais ou outra estratégia.
302
será que têm esse nome? Faça perguntas como: “Qual o 1º mês do ano?”,
“Qual é o último mês do ano?”, “E depois de dezembro, qual o mês que
virá? Por quê?”. Observe o preenchimento e, inicialmente, solicite que
identifiquem qual dia da semana é o relativo ao 1º dia do mês em aná-
lise. A partir daí, as crianças deverão preencher os demais campos do
calendário, com apoio na sequência numérica. Há crianças que farão uso
do quadro numérico da sala de aula para realizar tal atividade. Para as
demais atividades, leia o enunciado e verifique se elas compreenderam
o que é solicitado, se há informações suficientes e se há validação da
resposta.
As páginas 183 e 184 abordam situações para explorar a localização
e a movimentação de pessoas em determinado espaço e figuras geomé-
tricas espaciais.
303
Em “Desafios”, apresentados na página 190, é proposta uma ativi-
dade relativa à movimentação. Leia o enunciado, solicite que resolvam e
socialize os resultados. Proponha que descrevam, por exemplo, o cami-
nho para ir da sala de aula à biblioteca ou outro local da escola. Peça que
descrevam, em seguida, qual o caminho que devem fazer para retornar
à sala de aula.
Na seção “Divirta-se”, é proposta uma caça ao tesouro de acordo
com instruções sobre a localização do tesouro em determinado ambien-
te. Faça uma roda de conversa expondo a situação e perguntando que
pistas podem ser dadas para a localização do tesouro.
304