Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
O tipo I ocorre associado à osteogênese imperfeita (OI). Ao exame clínico, a cor da dentição
pode variar do cinza ao violeta-acastanhado ou castanho-amarelado, todos apresentando uma
tonalidade opalescente ou translúcida. As coroas apresentam-se curtas com sinais de
exposição de dentina e desgastes coronários . Radiograficamente, há um aspecto característico
de dentes com coroas de forma bulbosa e presença de constrição cervical acentuada. Observa-
se, também, obliteração precoce total ou parcial das câmaras pulpares e dos canais
radiculares, ocasionada pela formação contínua de dentina. Apesar de as raízes serem curtas e
rombas, o cemento e o osso de suporte são normais.
O diagnóstico deverá ser efetuado através de uma história clínica, de um exame clínico
e meios auxiliares de diagnóstico (exames radiográficos e histológicos).
O exame clínico e a escolha de uma história clínica minuciosas, juntamente com a
construção de uma árvore genealógica, constituem elementos de grande relevância e
fundamentais para se alcançar um diagnóstico provável.
Os meios auxiliares de diagnóstico poderão conformar o diagnóstico provisório,
constituindo o exame radiográfico e exame subsidiário de primeira escolha. Este
último fornece informações úteis relativamente à radiopacidade dos tecidos dentários,
às dimensões das câmaras pulpares, à presença de infecções alveolares e demais
dados que possam interessar o diagnóstico.
As características histológicas podem confirmar qualquer indício estabelecido.
Contudo, esse exame não é efetuado como rotina, na medida em que implicaria a
extração do dente.
em relação ao diagnóstico diferencial da dentinogênse imperfeita, é importante
estabelecer-se a distinção com a displasia da dentina, cujas manifestações clínicas se
podem sobrepor ás da dentinogênese imperfeita. A displasia dentinária constitui uma
anomalia hereditária de transmissão autossômica dominante.
Referências: