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ORGANIZAÇÃO

17 de Março de 2011

A Informação Jurídica
6.º Congresso Internacional da Anamatra

(BRASIL)
na Era Digital

Centro Cultural de Belém ‐ Lisboa

ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PORTUGUESA

JOEL TIMÓTEO RAMOS PEREIRA
Juiz de Direito de Círculo
Adjunto do Gabinete de Apoio do Conselho Superior da Magistratura

Apresentaç
Apresentação redigida segundo as regras do novo Acordo Ortográ
Ortográfico
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PORTUGUESA
6.º Congresso Internacional da Anamatra

ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PORTUGUESA

I. Organização Política da República Portuguesa

ÓRGÃOS DE SOBERANIA

Presidente Assembleia Governo Tribunais


da República da República

Poder Poder Poder Poder


“Moderador” Legislativo Executivo Judicial

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ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PORTUGUESA

I. Organização Política da República Portuguesa
Precedências Protocolares de Estado
Lei n.º 40/2006, de 25 de Agosto

1 Presidente da República 11 Chefe Estado‐Maior Gen.Forças Armadas

2 Presidente da Assembleia da República 12 Provedor de Justiça

3 Primeiro‐Ministro (Governo)

4 Presidente do Supremo Tribunal Justiça 22 Deputados à Assembleia da República

Presidente do Tribunal Constitucional 27 Governador do Banco de Portugal

5 Presidente do Supremo Tribunal Admin. 29 Vice‐Presidente Conselho Super.Magistratura

Presidente do Tribunal de Contas 30 Juízes Conselheiros do Trib.Constitucional

6 Antigos Presidentes da República 31 Juízes Conselheiros do STJ, STA e TContas

7 Ministros (Governo) 37 Presidentes dos Tribunais da Relação

8 Presidente maior partido da oposição 40 Juízes Desembargadores Trib. Relação

9 Vice‐Presidentes Assembleia República 41 Presidentes das Câmaras Municipais

10 Procurador‐Geral República (Min.Público) 50 Juízes de Comarca e Procuradores República


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II. Os Tribunais | 1. PRINCÍPIOS GERAIS

Função Jurisdicional
Os Tribunais são os órgãos  de  soberania com competência 
para administrar a justiça em nome do povo.
(Artigo 202.º da Constituição)

Incumbe aos Tribunais assegurar a defesa dos direitos 
e interesses legalmente protegidos dos cidadãos, 
reprimir a violação da legalidade democrática 
e dirimir os conflitos de interesses públicos e privados.

Independência
Os  Tribunais  são  independentes  e  apenas  estão  sujeitos  à
lei. (Artigo 203.º da Constituição)

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II. Os Tribunais | 1. PRINCÍPIOS GERAIS

Força Vinculativa
As  decisões  dos  Tribunais  são  obrigatórias  para  todas  as 
entidades  públicas  e  privadas  e  prevalecem sobre  as  de 
quaisquer outras autoridades.                  (Artigo 205.º, n.º 2 da Constituição) 

Publicidade
As  audiências  dos  tribunais  são  públicas,  salvo  quando  o  próprio 
tribunal  decidir  o  contrário,  em  despacho  fundamentado,  para 
salvaguarda  da  dignidade  das  pessoas  e  da  moral  pública  ou  para 
garantir o seu normal funcionamento. (Artigo 206.º da Constituição)

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II. Os Tribunais | 2. CATEGORIAS

TRIBUNAIS

Tribunal Tribunais Judiciais  Tribunais Tribunal


Constitucional Administrativos e Fiscais de Contas

SUPREMO TRIBUNAL JUSTIÇA SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO

TRIBUNAIS DA RELAÇÃO TRIBUNAIS CENTRAIS ADMINISTRATIVOS

TRIBUNAIS DE 1.ª INSTÂNCIA TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS E FISCAIS Outras 


» Círculo Categorias
‐ & Varas Cíveis, Criminais, Mistas
» Competência Especializada
‐ Instrução Criminal, Comércio
‐ Trabalho, Marítimo, Execução Penas
‐ Família/Menores, Juízos de Execução JULGADOS TRIBUNAIS
» Comarca: DE PAZ ARBITRAIS
‐ Competência Específica Cível/Criminal
‐ Competência Genérica

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II. Os Tribunais | 2. CATEGORIAS

TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

COMPETÊNCIA

Compete‐lhe  especificamente  administrar  a  justiça  em  matérias  de  natureza  jurídico‐


constitucional, ou seja, apreciar a inconstitucionalidade e a ilegalidade das normas legais 
ou da interpretação que se faça sobre elas, sob o prisma do disposto na Constituição da 
República.

COMPOSIÇÃO

O Tribunal Constitucional é composto por treze juízes:
• 10 são designados pela Assembleia da República;
• 3 são cooptados pelos designados pela Assembleia da República.
» Seis  de  entre  os  juízes  designados  pela  Assembleia  da  República  ou  cooptados  são 
obrigatoriamente  escolhidos  de  entre  juízes  dos  restantes  tribunais  e  os  sete  restantes 
são escolhidos de entre juristas.

Mandato de 9 anos, não renová
Mandato de 9 anos, não renovável

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II. Os Tribunais | 2. CATEGORIAS

TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS

ÂMBITO DE COMPETÊNCIA

À jurisdição  administrativa  e  fiscal  compete  o  julgamento  de  litígios  emergentes  das 


relações jurídicas administrativas e fiscais (relações entre o Estado e os particulares).

ESTRUTURA

SUPREMO  SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO (1) Lisboa

2.ª
2.ª INSTÂNCIA TRIBUNAIS CENTRAIS ADMINISTRATIVOS (2) Lisboa e Porto

1.ª
1.ª INSTÂNCIA TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS E FISCAIS (15) No País

ESPECIFICAÇÃO

O  STA  tem  duas  secções  especializadas  – contencioso  administrativo  e  tributário.  À primeira 


compete conhecer dos processos em matéria administrativa relativos a acções ou omissões de 
várias entidades, incluindo do Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, 
Conselho  de  Ministros,  Primeiro‐Ministro,  Tribunal  Constitucional  e  seu  presidente,  Conselho 
Superior  de  Defesa  Nacional,  Procurador‐Geral  da  República,  Conselho  Superior  dos  Tribunais 
Administrativos e Fiscais e Conselho Superior do Ministério Público.
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TRIBUNAL DE CONTAS

Órgão supremo de fiscalização da legalidade das despesas públicas e de julgamento das 
contas que a lei mandar submeter‐lhe. 
A  Constituição  classifica  o  Tribunal  de  Contas  como  um  tribunal  especializado,  de 
natureza  financeira,  profundamente  diferente  das  demais  categorias  de  tribunais  em 
matéria de competências, porque não tem apenas funções jurisdicionais mas igualmente 
funções  de  outra  natureza,  nomeadamente  «dar  parecer  sobre  a  Conta  Geral  do 
Estado».

JULGADOS DE PAZ

Os Julgados  de  Paz  são  Tribunais  Extrajudiciais,  constituindo  uma  forma  alternativa de 
resolução  dos  litígios  de  natureza  exclusivamente  cível,  até ao  valor  de  € 5.000,00, 
estando  ainda  excluídas  da  sua  competência as  causas  que  envolvam  matérias  de 
Direito da Família, Direito das Sucessões e Direito do Trabalho.
Direito do Trabalho
Caracteriza‐se  por  uma  tramitação  desformalizada,  de  proximidade,  integrando‐se  na 
sua tramitação uma fase de pré‐mediação e outra fase de mediação, caso as partes não 
as excluam expressamente.  As custas são inferiores e se o processo terminar por acordo 
através da mediação, a taxa é ainda mais reduzida.

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II. Os Tribunais | 2. CATEGORIAS

TRIBUNAIS JUDICIAIS

COMPETÊNCIA

Incumbe aos tribunais judiciais  assegurar a  defesa  dos  direitos  e  interesses  legalmente 


protegidos,  reprimir  a  violação  da  legalidade  democrática  e  dirimir  os  conflitos  de 
interesses públicos e privados.  São da competência dos tribunais judiciais as causas que 
não sejam atribuídas a outra ordem jurisdicional

ESTRUTURA

SUPREMO  SUPREMO TRIBUNAL  DE JUSTIÇ
SUPREMO TRIBUNAL  DE JUSTIÇA (1) Lisboa

2.ª
2.ª INSTÂNCIA TRIBUNAIS DA RELAÇ
TRIBUNAIS DA RELAÇÃO (5)

1.ª
1.ª INSTÂNCIA TRIBUNAIS DE COMARCA

ALÇADAS EM MATÉRIA CÍVEL

€ 30.000,00 TRIBUNAIS DA RELAÇÃO

€ 5.000,00 TRIBUNAIS DE COMARCA

EM MATÉRIA CRIMINAL NÃO HÁ ALÇADA 11
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TRIBUNAIS JUDICIAIS – PRIMEIRA INSTÂNCIA

CÍRCULOS JUDICIAIS

Os círculos judiciais abrangem várias comarcas.
Os juízes de círculo decidem:
• Causas cíveis de valor ≥ € 30.000,00;
• Processos crime com intervenção de tribunal coletivo [julgamento com dois juízes de 
círculo  e  um  de  comarca]  ‐ puníveis  com  pena  superior  a  5  anos  de  prisão  ou  com 
intervenção do tribunal de júri [julgamento com dois juízes de círculo e um de comarca 
e com quatro jurados].

TRIBUNAIS DE COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Varas Cíveis Acções cíveis de valor ≥ € 30.000,01;

Varas Criminais Processos crime com intervenção tribunal coletivo

Juízos Cíveis Acções cíveis de valor > 5,000 ≤ € 30.000,00;

Juízos Criminais Processos crime puníveis até 5 anos de prisão


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II. Os Tribunais | 2. CATEGORIAS

TRIBUNAIS JUDICIAIS – PRIMEIRA INSTÂNCIA

.../ TRIBUNAIS DE COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Juízos de Pequena Instância Cível
Processos cíveis de forma sumaríssima ou especial que não seja suscetível de recurso ordinário

Juízos de Pequena Instância Criminal
Causas a que corresponda a forma de processo sumário, abreviado e sumaríssimo e recursos das decisões 
das autoridades administrativas em matéria contra‐ordenacional

Juízos de Execução
Processos de execução cível

Em casos justificados podem ser criadas varas 
Nota:
com competência mista (cível e criminal)

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TRIBUNAIS JUDICIAIS – PRIMEIRA INSTÂNCIA

TRIBUNAIS DE COMPETÊNCIA ESPECIALIZADA

Tribunais de Instrução Criminal
Proceder à instrução criminal, decidir quanto à pronúncia; exercer as funções jurisdicionais relativas ao inquérito

Tribunais de Família e Tribunais de Menores
Competência relativa a cônjuges, ex‐cônjuges, filhos maiores e menores, regulação das relações parentais.

Tribunais de Comércio
Processos de insolvência, todas questões relacionadas com sociedades sociais, propriedade industrial, regulação
económica (direito da concorrência).

Tribunais Marítimos
Processos sobre indemnizações devidas por danos causados ou sofridos por navios, embarcações e outros engenhos
flutuantes, ou resultantes da sua utilização marítima, nos termos gerais de direito, contrato de transporte por via
marítima, contratos de utilização marítima de navios, contratos de seguros de navios, hipotecas, privilégios, etc.

Tribunais de Execução de Penas
Jurisdição em matéria de execução de pena de prisão, de pena relativamente indeterminada e de medida de 
segurança de internamento de inimputáveis. 

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TRIBUNAIS JUDICIAIS – PRIMEIRA INSTÂNCIA

…/ TRIBUNAIS DE COMPETÊNCIA ESPECIALIZADA

Tribunais do Trabalho
Competência Cível
Compete aos tribunais do trabalho conhecer, em matéria cível:
a) Das questões relativas à anulação e interpretação dos instrumentos de regulamentação colectiva do trabalho 
que não revistam natureza administrativa; 
b)  Das  questões  emergentes  de  relações  de  trabalho  subordinado  e  de  relações  estabelecidas  com  vista  à
celebração de contratos de trabalho; 
c) Das questões emergentes de acidentes de trabalho e doenças profissionais;
d) Das questões de enfermagem ou hospitalares, de fornecimento de medicamentos emergentes da prestação de 
serviços clínicos, de aparelhos de prótese e ortopedia ou de quaisquer outros serviços ou prestações efectuados 
ou pagos em benefício de vítimas de acidentes de trabalho ou doenças profissionais; 
e) Das acções destinadas a anular os actos e contratos celebrados por quaisquer entidades responsáveis com o 
fim de se eximirem ao cumprimento de obrigações resultantes da aplicação da legislação sindical ou do trabalho; 
f) Das questões emergentes de contratos equiparados por lei aos de trabalho;
g) Das questões emergentes de contratos de aprendizagem e de tirocínio;
h)  Das  questões  entre  trabalhadores  ao  serviço  da  mesma  entidade,  a  respeito  de  direitos  e  obrigações  que 
resultem  de  actos  praticados  em  comum  na  execução  das  suas  relações  de  trabalho  ou  que  resultem  de  acto 
ilícito praticado por um deles na execução do serviço e por motivo deste, ressalvada a competência dos tribunais 
criminais quanto à responsabilidade civil conexa com a criminal; 
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…/ TRIBUNAIS DE COMPETÊNCIA ESPECIALIZADA Tribunais do Trabalho

Competência Cível
i) Das questões entre instituições de previdência ou de abono de família e seus beneficiários, quando respeitem a 
direitos,  poderes  ou  obrigações  legais,  regulamentares  ou  estatutárias  de  umas  ou  outros,  sem  prejuízo  da 
competência própria dos tribunais administrativos e fiscais; 
j) Das questões entre associações sindicais e sócios ou pessoas por eles representados, ou afectados por decisões 
suas, quando  respeitem  a direitos,  poderes  ou  obrigações  legais,  regulamentares  ou  estatutárias  de  uns  ou  de 
outros; 
l)  Dos  processos  destinados  à liquidação  e  partilha  de  bens  de  instituições  de  previdência  ou  de  associações 
sindicais, quando não haja disposição legal em contrário; 
m)  Das  questões  entre  instituições  de  previdência  ou  entre  associações  sindicais,  a  respeito  da  existência, 
extensão ou qualidade de poderes ou deveres legais, regulamentares ou estatutários de um deles que afecte o 
outro; 
n) Das execuções fundadas nas suas decisões ou noutros títulos executivos, ressalvada a competência atribuída a 
outros tribunais; 
o)  Das  questões  entre  sujeitos  de  uma  relação  jurídica  de  trabalho  ou  entre  um  desses  sujeitos  e  terceiros, 
quando emergentes de relações conexas com a relação de trabalho, por acessoriedade, complementaridade ou 
dependência, e o pedido se cumule com outro para o qual o tribunal seja directamente competente; 
p) Das questões reconvencionais que com a acção tenham as relações de  conexão  referidas na  alínea anterior, 
salvo no caso de compensação, em que é dispensada a conexão; 
q)  Das  questões  cíveis  relativas  à greve;  das  questões  entre  comissões  de  trabalhadores  e  as  respectivas 
comissões coordenadoras, a empresa ou trabalhadores desta. 16
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…/ TRIBUNAIS DE COMPETÊNCIA ESPECIALIZADA Tribunais do Trabalho

Competência contravencional
Compete aos tribunais do trabalho conhecer e julgar, em matéria contravencional: 
a) As transgressões de normas legais e convencionais reguladoras das relações de trabalho; 
b) As transgressões de normas legais ou regulamentares sobre encerramento de estabelecimentos comerciais ou 
industriais, ainda que sem pessoal ao seu serviço; 
c) As transgressões de normas legais ou regulamentares sobre higiene, salubridade e condições de segurança dos 
locais de trabalho; 
d) As transgressões de preceitos legais relativos a acidentes de trabalho e doenças profissionais; 
e) As infracções de natureza contravencional relativas à greve;
f) As demais infracções de natureza, contravencional cujo conhecimento lhes seja atribuído por lei

Competência  ‐ matéria de contra‐ordenações
Compete aos tribunais do trabalho julgar os recursos das decisões das autoridades administrativas em processos 
de contra‐ordenação nos domínios laboral e da segurança social. 

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TRIBUNAIS JUDICIAIS – PRIMEIRA INSTÂNCIA

TRIBUNAIS DE COMPETÊNCIA GENÉRICA

Compete aos tribunais de competência genérica:
a) Preparar e julgar os processos relativos a causas não atribuídas a outro tribunal; 
b) Proceder à instrução criminal, decidir quanto à pronúncia e exercer as funções jurisdicionais relativas ao inquérito, onde 
não houver tribunal ou juiz de instrução criminal; 
c) Exercer, no  âmbito  do processo  de  execução,  as competências  previstas  no  Código  de  Processo  Civil,  em  circunscrições 
não abrangidas pela competência de outro tribunal; 
d) Cumprir os mandados, cartas, ofícios e telegramas que lhes sejam dirigidos pelos tribunais ou autoridades competentes; 
e) Julgar os recursos das decisões das autoridades administrativas em processos de contra‐ordenação, salvo o disposto nos 
artigos 89º, 92º e 97º; 
f) Exercer as demais competências conferidas por lei.

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TRIBUNAIS JUDICIAIS – PRIMEIRA INSTÂNCIA O TRIBUNAL DE JÚRI

1. O tribunal do júri é composto pelos três juízes que constituem o tribunal colectivo e 
por quatro jurados efectivos e quatro suplentes. O tribunal é presidido pelo presidente 
do tribunal colectivo.
2. Compete ao tribunal do júri julgar os processos que, tendo a intervenção do júri sido 
requerida  pelo  Ministério  Público,  pelo  assistente  ou  pelo  arguido,  respeitarem  a 
crimes previstos no título II e no capítulo I do título V do livro II do Código Penal. 
3. Compete ainda ao tribunal do júri julgar os processos que, não devendo ser julgados 
pelo  tribunal  singular,  e  tendo  a  intervenção  do  júri  sido  requerida  pelo  Ministério 
Público,  pelo  assistente  ou  pelo  arguido,  respeitarem  a  crimes  cuja  pena  máxima, 
abstractamente aplicável, for superior a oito anos de prisão. 
4.  O  júri  intervém  na  decisão  das  questões  da  culpabilidade  e  da  determinação  da 
sanção.
19
Fluxograma in “O tribunal do júri no ordenamento jurídico português”. Revista da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais. Porto: Universidade Fernando Pessoa, p.123
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TRIBUNAIS JUDICIAIS – SEGUNDA INSTÂNCIA

RELAÇ
RELAÇÃO DE LISBOA RELAÇ
RELAÇÃO DO PORTO RELAÇ
RELAÇÃO DE COIMBRA
Distrito Judicial de Lisboa Distrito Judicial do Porto (Divisão 1) Distrito Judicial de Coimbra

RELAÇ
RELAÇÃO DE É
ÃO DE ÉVORA RELAÇ
RELAÇÃO DE GIUIMARÃES
Distrito Judicial de Évora Distrito Judicial do Porto (Divisão 2)

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TRIBUNAIS JUDICIAIS – SEGUNDA INSTÂNCIA

FUNCIONAMENTO

Os tribunais da Relação funcionam, sob a direção de um presidente, 
em plenário e por secções. 
O Presidente e o Vice‐Presidente são eleitos por sufrágio secreto de 
entre todos os Juízes em função no respetivo Tribunal da Relação.

SECÇ
SECÇÕES

Secção Criminal Secção Social Secção Cível

Recursos
Recursos Recursos
das decisões das
das decisões dos das decisões
das Varas e
Tribunais  de todos os
e dos Juí
e dos Juízos
do Trabalho outros Tribunais
Criminais

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TRIBUNAIS JUDICIAIS – SEGUNDA INSTÂNCIA

COMPETÊNCIA DAS SECÇ
COMPETÊNCIA DAS SECÇÕES

Compete às secções, segundo a sua especialização:
a) Julgar recursos;
b)  Julgar  as  acções  propostas  contra  juízes  de  direito  e  juízes  militares  de  1.ª instância, 
procuradores da República e procuradores‐adjuntos, por causa das suas funções; 
c)  Julgar  processos  por  crimes  cometidos  pelos  magistrados  e  juízes  militares  referidos  na 
alínea anterior e recursos em matéria contra‐ordenacional a eles respeitantes; 
d) Julgar os processos judiciais de cooperação judiciária internacional em matéria penal; 
e)  Julgar  os  processos  de  revisão  e  confirmação  de  sentença  estrangeira,  sem  prejuízo  da 
competência legalmente atribuída a outros tribunais; 
f) Conceder o exequátur às decisões proferidas pelos tribunais eclesiásticos;
g) Julgar, por intermédio do relator, os termos dos recursos que lhe estejam cometidos pela 
lei de processo; 
h) Praticar, nos termos da lei de processo, os actos jurisdicionais relativos ao inquérito, dirigir 
a instrução criminal, presidir ao debate instrutório e proferir despacho de  pronúncia  ou  não 
pronúncia nos processos referidos na alínea c); 
i) Exercer as demais competências conferidas por lei.
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ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PORTUGUESA

II. Os Tribunais | 2. CATEGORIAS

TRIBUNAIS JUDICIAIS – SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DEFINIÇ
DEFINIÇÃO E SEDE

O  Supremo  Tribunal  de  Justiça  é o  órgão  superior  da  hierarquia  dos 


Tribunais  Judiciais,  sem  prejuízo  da  competência  própria  do  Tribunal 
Constitucional. Tem sede em Lisboa.

PODERES DE COGNIÇ
PODERES DE COGNIÇÃO

Fora  dos  casos  previstos  na  lei,  o  Supremo  Tribunal  de  Justiça  apenas 
conhece de matéria de direito (não reaprecia matéria de facto).

SECÇ
SECÇÕES

Secções Criminais Secção Social Secções Cíveis Contencioso

Recursos Recursos Recursos Recursos das


dos Acó
dos Acórdãos  dos Acó
dos Acórdãos  dos Acó
dos Acórdãos  deliberaç
deliberações do
da Secç
da Secção Criminal da Secç
da Secção Social da Secç
da Secção Cí
ão Cível Conselho Superior
dos Trib
dos Trib. Rela
. Relaçção dos Trib
dos Trib. Rela
. Relaçção dos Trib
dos Trib. Rela
. Relaçção da Magistratura

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II. Os Tribunais | 2. CATEGORIAS

TRIBUNAIS JUDICIAIS – SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

FUNCIONAMENTO

O STJ funciona, sob a direcção de um Presidente, em plenário do Tribunal, 
em pleno das secções especializadas e por secções.

PLENÁ
PLENÁRIO

Compete ao Supremo Tribunal de Justiça, funcionando em plenário, julgar 
os  recursos  de  decisões  proferidas  pelo  pleno  das  secções  criminais  e 
exercer as demais competências conferidas por lei.

PLENO DAS SECÇ
PLENO DAS SECÇÕES

Compete ao pleno das secções, segundo a sua especialização:
a)  Julgar  o  Presidente  da  República,  o  Presidente  da  Assembleia  da 
República  e  o  Primeiro‐Ministro  pelos  crimes  praticados  no  exercício  das 
suas funções; 
b)  Julgar  os  recursos  de  decisões  proferidas  em  primeira  instância  pelas 
secções; 
c) Uniformizar a jurisprudência, nos termos da lei de processo.
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II. Os Tribunais | 2. CATEGORIAS

TRIBUNAIS JUDICIAIS – SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

COMPETÊNCIA DAS SECÇ
COMPETÊNCIA DAS SECÇÕES

Compete às secções, segundo a sua especialização:
a) Julgar os recursos que não sejam da competência do pleno das secções especializadas; 
b)  Julgar  processos  por  crimes  cometidos  por  juízes  do  Supremo  Tribunal  de  Justiça  e  dos 
tribunais da Relação e magistrados do Ministério Público que exerçam funções junto destes 
tribunais, ou equiparados, e recursos em matéria contra‐ordenacional a eles respeitantes;
c) Julgar as acções propostas contra juízes do Supremo Tribunal de Justiça e dos tribunais da 
Relação e magistrados do Ministério Público que exerçam funções junto destes tribunais, ou 
equiparados, por causa das suas funções; 
d) Conhecer dos pedidos de habeas corpus, em virtude de prisão ilegal;
e)  Conhecer  dos  pedidos  de  revisão  de  sentenças  penais,  decretar  a  anulação  de  penas 
inconciliáveis e suspender a execução das penas quando decretada a revisão; 
f) Decidir sobre o pedido de atribuição de competência a outro tribunal da mesma espécie e 
hierarquia, nos casos de obstrução ao exercício da jurisdição pelo tribunal competente; 
g)  Julgar,  por  intermédio  do  relator,  os  termos  dos  recursos  a  este  cometidos  pela  lei de 
processo; 
h) Praticar, nos termos da lei de processo, os actos jurisdicionais relativos ao inquérito, dirigir 
a instrução criminal, presidir ao debate instrutório e proferir despacho de pronúncia ou não 
pronúncia  nos  processos  referidos  na  alínea  a)  do  nº 1  do  artigo  35.º da  Lei  Orgânica  de 
Funcionamento dos Tribunais Judiciais e na alínea b) acima referida;
i) Exercer as demais competências conferidas por lei.

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II. Os Tribunais | 3. PRESIDÊNCIA DOS TRIBUNAIS JUDICIAIS

Supremo Tribunal de Justiça Tribunais da Relação Tribunais de Primeira Instância

ELEIÇÃO ELEIÇÃO COMARCAS EM GERAL


O Presidente é eleito por escrutínio  O Presidente é eleito por escrutínio  Nas  comarcas  com  mais  de  um  juiz,  o 
secreto,  tendo  por  universo  secreto,  tendo  por  universo  exercício  da  Presidência  é rotativo 
eleitoral  os  juízes  conselheiros  do  eleitoral  os  juízes  desembargador  entre  todos  os  juízes,  por  períodos  de 
STJ. É eleito o juiz que obtiver mais  de cada Relação. É eleito o juiz que  dois anos.
de  metade  dos  votos  validamente  obtiver  mais  de  metade  dos  votos 
expressos.  validamente expressos.  COMARCAS INSTALADAS DO NOVO 
MAPA JUDICIÁRIO
MANDATO MANDATO O Presidente é nomeado pelo Conselho 
Superior da Magistratura, em comissão 
O mandato tem a duração de  cinco  O mandato tem a duração de  cinco 
de  serviço,  pelo  período  de  três  anos, 
anos,  não  sendo  admitida  a  anos,  não  sendo  admitida  a  de  entre  juízes  que  cumpram  os 
reeleição. reeleição. seguintes  requisitos:    a) Exerçam 
funções  efectivas  como  juízes 
VICE‐PRESIDENTES VICE‐PRESIDENTE desembargadores  e  possuam 
O Presidente é coadjuvado por dois  O  Presidente  é coadjuvado  por  um  classificação  não  inferior  a  Bom  com 
Vice‐Presidentes,  eleitos  da  mesma  Vice‐Presidente,  eleito  da  mesma  distinção;  ou b) Exerçam  funções 
forma prevista para o Presidente. forma prevista para o Presidente. efectivas  como  juízes  de  direito, 
possuam  10  anos  de  serviço  efectivo 
nos tribunais e classificação não inferior 
a Bom com distinção.
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II. Os Tribunais | 4. ADMINISTRAÇÃO E FINANCIAMENTO

Administração dos Tribunais
SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
O STJ tem um Administrador, nomeado pelo Presidente do Tribunal, de entre indivíduos habilitados 
com  licenciatura  e  experiência  profissional  adequadas  ao  exercício  das  respetivas funções,  sendo 
previamente ouvido o Conselho Consultivo do STJ.
A nomeação é pelo período de três anos.

TRIBUNAIS DA RELAÇÃO
As  funções  de  Administração  são  superiormente  exercidas  pelo  Presidente  e  pelo  Vice‐Presidente, 
sendo os atos materiais praticados pelo Secretário de Justiça.

TRIBUNAIS DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
Só nas  Comarcas  do  novo  Mapa  Judiciário  existe  um  Administrador  Judiciário  que  atua sob  a 
orientação e direção do presidente do tribunal.

Financiamento
Os meios financeiros destinados ao Judiciário são previstos no Orçamento de Estado, sob proposta 
do Governo e aprovado pelo Parlamento.
O Conselho Superior da Magistratura tem autonomia administrativa e financeira, porém os Tribunais 
Superiores (Supremo Tribunal e Tribunais da Relação) têm apenas autonomia administrativa (gestão 
interna do valor atribuído pelo Orçamento do Estado).
Os  Tribunais  de  Primeira  Instância  não  têm  qualquer  autonomia,  nem  administrativa,  nem 
financeira, sendo todos os meios geridos e aplicados pelo Ministério da Justiça (Governo).
As receitas provenientes das custas pagas nos processos são recebidas e geridas exclusivamente pelo 
Ministério da Justiça (Governo).
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III. Gestão, Inspeção e Disciplina

JUÍ
JUÍZES MINISTÉ
MINISTÉRIO PÚ
RIO PÚBLICO FUNCIONÁ
FUNCIONÁRIOS
Conselho Superior  Conselho Superior Conselho dos
da Magistratura Do Ministério Público Oficiais de Justiça

Funções Funções Funções:


Nomeia,  coloca,  transfere  e  Compete  à Procuradoria‐Geral  da  Compete  ao  COJ  órgão  apreciar  o 
promove  os  Juízes  dos  Tribunais  República  a  gestão  e  disciplina  dos  mérito  profissional  e  exercer  o 
Judiciais,  exerce  a  acção  disciplinar,  magistrados. A PGR é presidida pelo  poder disciplinar sobre os oficiais de 
inspecciona e classifica os Juízes. Procurador‐Geral  da  República  e  justiça.  Os  oficiais  de  justiça  são 
Constitucionalmente, é um órgão de  compreende o CSMP nomeados  pela  Direcção‐Geral 
salvaguarda  institucional  dos  Juízes  Administração  da  Justiça 
e da sua independência. Composição – 19 membros (organismo  do  Ministério  da 
‐ Procurador‐Geral da República; Justiça).
Composição – 17 membros ‐ 4 Procuradores‐Gerais Distritais;
‐ Presidente: O Presidente do STJ; ‐ 1 Procurador‐Geral Adjunto (eleito  Composição:
‐ 1 Vice‐Presidente:Juiz Conselheiro  de entre e pelos P.G.A.); ‐Presidente: Director da DGAJ (MJ)
do STJ, eleito por todos os Juízes; ‐ 2 Procuradores  da  República  ‐Vice‐Presidente: 1 Juiz de Direito
‐2 Vogais  designados  pelo  (eleitos de entre e pelos P.R.); ‐8 Vogais:
Presidente da República; ‐ 4 Procuradores‐Adjuntos  (eleitos  ‐ 1 designado pelo CSM, 
‐ 7 Vogais  eleitos  pela  Assembleia  de entre e pelos P.A.); ‐ 1 designado pelo CSMP, 
da República; ‐5 membros  eleitos  pela  ‐ 1 designado pelo CSTAF, 
‐ 2 Juízes  Desembargadores  e  4 Assembleia da República; ‐ 1 designado pelo DGAJ, 
Juízes  de  Direito,  eleitos  por  todos  ‐ 2 Membros  designados  pelo  ‐ 4  eleitos  pelos  Oficiais  de 
os Juízes. Ministro da Justiça. Justiça.

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ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PORTUGUESA

III. Gestão, Inspeção e Disciplina

JUÍ
JUÍZES MINISTÉ
MINISTÉRIO PÚ
RIO PÚBLICO FUNCIONÁ
FUNCIONÁRIOS
Conselho Superior  Conselho Superior Conselho dos
da Magistratura Do Ministério Público Oficiais de Justiça

8 Juízes 1 Procurador‐Geral Rep. 4 Oficiais de Justiça

9 Não Juízes 11 Magistrados do M.P. 6 Não Oficiais de Justiça


2 Presidente da República
7 Assembleia da República 7 Não Magistrados M.P.
RECURSOS DAS DECISÕES
5 Assembleia da República (REFERENTES AOS OFICIAIS JUSTIÇA)
2 Ministro da Justiça

RECURSOS DAS DECISÕES RECURSOS DAS DECISÕES
(REFERENTES AOS JUÍZES) (REFERENTES AOS MAGISTRADOS MP) Conselho Superior da Magistratura
Relativos a Oficiais de Justiça afetos
a Juízes dos Tribunais Judiciais

Conselho Superior Tr.Adm.e Fiscais
Relativos a Oficiais de Justiça afetos
a Juízes dos Tribunais Adm. e Fiscais

Conselho Superior Ministério Público
Relativos a Oficiais de Justiça afetos a 
Supremo Tribunal Administrativo Magistrados do Ministério Público
Supremo Tribunal de Justiç
Supremo Tribunal de Justiça

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6.º Congresso Internacional da Anamatra

ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PORTUGUESA

IV. O Ministério Público

Ao Ministério Público compete representar o Estado e defender os 
interesses  que  a  lei  determinar,  bem  como,  nos  termos  da  lei, 
participar na execução da política criminal definida pelos órgãos de 
soberania,  exercer  a  acção  penal  orientada  pelo  princípio  da 
legalidade e defender a legalidade democrática. 
O Ministério Público goza de estatuto próprio e de autonomia.

Órgãos do Ministério Público
Proposto pelo Governo
Procurador‐Geral da República (Pode ser magistrado ou não magistrado)

Órgão superior do Ministério Público
Nomeado pelo Presidente da República

Procuradorias‐Gerais Distritais Mandato de 6 anos
Lisboa, Porto, Coimbra e Évora.
Preside ao Conselho Superior Ministério Público
Os PGD são nomeados pelo Conselho Superior do MP

Procuradorias da República
Em  cada  Círculo  Judicial  (ou  em  cada  Comarca  do 
novo Mapa Judiciário). 
Coordenador nomeado pela PGDistrital respetiva.

30
ORGANIZAÇÃO

17 de Março de 2011

A Informação Jurídica
6.º Congresso Internacional da Anamatra

(BRASIL)
na Era Digital

Grato pela atenção dispensada

JOEL TIMÓTEO RAMOS PEREIRA
Juiz de Direito de Círculo
Adjunto do Gabinete de Apoio do Conselho Superior da Magistratura

CONTATO TRANSFERÊNCIA DA APRESENTAÇ
TRANSFERÊNCIA DA APRESENTAÇÃO

correio@joelpereira.pt www.joelpereira.pt/direito/

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