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CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
Santa Maria, RS
2018
Marina Guzzon de Quadros
Santa Maria, RS
2018
Marina Guzzon de Quadros
Aprovado em _______________________________:
____________________________________________
Prof. Dr. Luciano Pivoto Specht (UFSM)
(Presidente/Orientador)
____________________________________________
Profª. Drª. Tatiana Cureau Cervo (UFSM)
____________________________________________
Msc. Silvio Lisboa Schuster (UFSM)
Santa Maria, RS
2018
AGRADECIMENTOS
À toda minha família, em especial aos meus pais, Ivanete Guzzon e Claudemir
de Quadros, meus incentivadores e apoiadores.
ALFABETO BRASILEIRO
ALFABETO GREGO
μ Coeficiente de Poisson
Espessura da camada de ordem ou da subcamada de
ordem i
Deformação de tração na camada asfáltica
𝛥 Deslocamento elástico ou resiliente
Deformação elástica resiliente axial
Deformação horizontal
Deformação permanente específica
() Deformação plástica média da camada
Deformação plástica total
Deformação vertical
Parâmetros de regressão múltipla não linear
Tensão atmosférica de referência
Tensão confinante
Tensão de desvio
Tensão horizontal de cisalhamento no fundo do revestimento
Tensão normal horizontal
Tensão principal axial
Tensão principal
Tensões verticais no topo do revestimento
Tensões verticais na base
Tensões verticais no subleito
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................... 13
1.1 OBJETIVO GERAL .............................................................................. 15
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................... 15
1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................................ 15
2 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................... 16
2.1 PAVIMENTOS FLEXÍVEIS .................................................................. 16
2.1.1 Estrutura dos pavimentos ................................................................. 17
2.1.2 Materiais asfálticos ............................................................................ 19
2.1.3 Materiais granulares........................................................................... 23
2.1.3.1 Britas graduadas....................................................................................25
2.1.3.2 Solos......................................................................................................25
2.2 PARÂMETROS ELÁSTICOS DOS MATERIAIS DE PAVIMENTAÇÃO 28
2.2.1 Módulo de Resiliência ........................................................................ 28
2.2.2 Coeficiente de Poisson ...................................................................... 29
2.3 PARÂMETROS PLÁSTICOS DOS MATERIAIS DE PAVIMENTAÇÃO 30
2.4 COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DOS PAVIMENTOS .................. 31
2.4.1 Trincamento por fadiga...................................................................... 32
2.4.2 Deformação permanente ................................................................... 34
2.5 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS ........................................... 36
2.6 FUNCIONAMENTO DO SOFTWARE MEDINA V1.0.1 ........................ 38
3 METODOLOGIA .................................................................................. 43
3.1 UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE MEDINA .............................................. 43
3.2 LEVANTAMENTO DE DADOS ............................................................ 46
3.2.1 Levantamento parâmetros solo ........................................................ 47
3.2.2 Cálculo do fator de área de fadiga .................................................... 47
3.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA ...................................................................... 49
4 RESULTADOS ..................................................................................... 53
4.1 ESTUDO ESTATÍSTICO DOS RESULTADOS .................................... 53
4.1.1 RESULTADOS DA ANÁLISE DO PAVIMENTO À FADIGA ............... 53
4.1.1.1 Resultados do combo 1: casos 1, 3 e 5.................................................52
4.1.1.2 Resultados do combo 2: casos 7, 9 e 11...............................................55
4.1.1.3 Resultados do combo 3: casos 13, 15 e 17...........................................57
4.1.1.4 Análise geral à fadiga............................................................................59
4.1.2 RESULTADOS DA ANÁLISE DO PAVIMENTO À DEFORMAÇÃO
PERMANENTE ................................................................................................ 62
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................. 65
5.1 CONCLUSÕES .................................................................................... 65
5.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ................................... 66
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................... 67
APÊNDICE A – Resultados dos dimensionamentos de
confiabilidade 65% ............................................................................ 67
APÊNDICE B – Resultados dos dimensionamentos de
confiabilidade 75% ............................................................................ 78
APÊNDICE C – Resultados dos dimensionamentos de
confiabilidade 95% ............................................................................ 89
APÊNDICE D – Análise estatística 2 ............................................... 100
APÊNDICE E – Análise estatística 3 ............................................... 101
APÊNDICE F – Análise estatística 4................................................ 102
APÊNDICE G – Análise estatística 5 ............................................... 103
APÊNDICE H – Análise estatística 6 ............................................... 104
APÊNDICE I – Análise estatística 7 ................................................. 105
APÊNDICE J – Análise estatística 8 ................................................ 106
APÊNDICE K – Análise estatística 9 ............................................... 107
APÊNDICE L – Análise estatística 10.............................................. 108
APÊNDICE M – Análise estatística 11 ............................................. 109
APÊNDICE N – Análise estatística 12 ............................................. 110
APÊNDICE O – Análise estatística 13 ............................................. 111
APÊNDICE P – Análise estatística 14 ............................................. 112
APÊNDICE Q – Análise estatística 15 ............................................. 113
APÊNDICE R – Análise estatística 16 ............................................. 114
APÊNDICE S – Análise estatística 17 ............................................. 115
APÊNDICE T – Análise estatística 18.............................................. 116
13
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA
Ceratti et al. (2011) afirmam que cerca de 97% das rodovias brasileiras
pavimentadas são em pavimentos flexíveis, tendo o concreto asfáltico (CA)
como o principal componente da camada de revestimento. São aqueles
pavimentos nos quais a absorção de esforços se dá de forma dividida entre as
camadas, em que as mais inferiores recebem as tensões mais concentradas
em região próxima da área de aplicação de carga.
Pavimentos flexíveis se diferem dos rígidos devido ao modo como as
cargas são recebidas e distribuídas pela camada de revestimento. Nos rígidos,
ocorre um estado plano de tensões, em que as deformações verticais se
tornam desprezíveis. Na Figura 1, observa-se que o pavimento flexível distribui
menos uniformemente as pressões verticais.
a) b)
( ) (1)
Em que:
MR: Módulo de Resiliência (MPa);
P: carga vertical repetida aplicada diretamente no corpo de prova;
𝛥: deslocamento elástico ou resiliente registrado para 300, 400 e 500
aplicações de carga (P), em mm;
H: altura do corpo de prova, em mm;
μ: coeficiente de Poisson.
Em que:
: deformação vertical recuperável medida ao longo de um
comprimento de referência igual a três quartos do diâmetro do corpo de
prova;
: deformação horizontal recuperável sobre o diâmetro horizontal do
corpo de prova.
𝑘
𝑀𝑅 𝑘1 ∗ 𝜎
(3)
𝑘
𝑀𝑅 𝑘1 ∗ 𝜎 ∗ 𝜎𝑑 𝑘 (4)
Em que:
MR: Módulo de Resiliência (MPa);
: tensão confinante;
( ): tensão desvio;
k1, k2, k3: coeficientes de regressão.
26
2.1.3.2 Solos
𝜎𝑑
𝑀𝑅 (5)
𝜀
Em que:
MR: Módulo de Resiliência (MPa);
: tensão de desvio = – ;
: tensão principal maior (vertical, variável);
: tensão principal menor (horizontal, confinante);
: deformação elástica resiliente axial (vertical).
𝜀𝑣
𝜇 (6)
𝜀
𝜎 𝜓2 𝜎𝑑 𝜓3
𝜀𝑃 (%) 𝜓 ∗ ∗ ∗ 𝑁 𝜓4 (7)
𝜌 𝜌
Em que:
(%): deformação permanente específica;
parâmetros de regressão (de deformabilidade
permanente);
: tensão confinante;
: tensão desvio;
31
𝑃
𝐴 (8)
𝑝
Em que:
A = área de contato pneu-pavimento;
P = carga por roda;
p = pressão de enchimento dos pneus.
𝑁𝑝
𝐷 ∗1 (9)
𝑁𝑎
Em que:
D = percentual de resistência;
= números de eixos padrão;
= número de eixos padrão que podem provocar dano no pavimento
sem que exista ruína.
1𝑘 (10)
𝑁𝑓 𝑘1 ∗
𝜀
34
Em que:
Nf = número de ciclos até ruptura;
k1 = parâmetro da mistura asfáltica;
k2 = parâmetro do mistura asfáltica;
ε = deformação de tração na camada asfáltica.
subcamadas.
𝑛
𝛿𝑃 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝜀𝑃(𝑖) ∗ (11)
𝑖)
𝑖=
Em que:
: deformação plástica total;
diversos e sobre meios estratificados. A partir disso, foi criada uma série de
programas computacionais que facilitam o cálculo de tensões e deformações
nas camadas dos pavimentos, dentre outras informações, sendo um deles o
software MeDiNa.
Fonte: Autora.
tipo de CAP, faixa granulométrica, teor de asfalto (%), volume de vazios (%),
abrasão Los Angeles (%) e massa específica (g/cm³). Vê-se na Figura 9 o
layout desses dados no programa.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
3 METODOLOGIA
N equivalente VDM
5,00E+0,6 1196
E+07 2389
5,00E+07 11938
Fonte: Autora.
Confiabilidade VDM
95% Sistema arterial principal
75% Sistema arterial secundário
65% Sistema local
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
49
FAF
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Após adequação dos critérios que o Excel exige, foram feitas 18 análises
ao total, divididas em três combos, ou seja, 6 análises para cada combo.
No primeiro combo, a análise 1 envolveu os dados da espessura de
concreto asfáltico, dos números N, das confiabilidades e dos materiais usados
em toda estrutura. A 2, igual a primeira, porém trocando-se o valor da
espessura, para o valor de ATR, ou seja, analisando-se a deformação
permanente.
A terceira, a espessura de concreto asfáltico, as confiabilidades e os
materiais. A quarta, o valor de ATR, as confiabilidades e os materiais. A quinta
englobando apenas a espessura de concreto asfáltico e os materiais e, por fim,
a sexta: valor de ATR e materiais.
No segundo combo, a análise foi exatamente igual àquela descrita no
parágrafo acima, porém, adicionando-se o valor de fadiga, representado pelo
fator de área de fadiga (FAF). Finalmente, no terceiro combo, suprimiram-se os
parâmetros k1 e k2 dos materiais asfálticos, devido ao surgimento de um
questionamento paralelo sobre qual a real necessidade de se conhecer k1 e k2
para realizar os dimensionamentos.
52
Fonte: Autora.
53
4 RESULTADOS
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
65
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.1 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS