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Curso de Jardinagem - 83 PDF
Curso de Jardinagem - 83 PDF
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FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA
BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
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SUMÁRIO
RESUMO .....................................................................................................................................................................6
EQUIPE TÉCNICA .....................................................................................................................................................7
1. INTRODUÇÃO .....................................................................................................................................................9
1.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS ESTILOS DE JARDINS ......................................................................................9
1.2 PAISAGISMO: CONCEITO E COMPOSIÇÃO PAISAGÍSTICA URBANA............................................................10
1.2.1 Paisagismo de áreas internas................................................................................................11
1.3 JARDINAGEM: CONCEITO E DEMONSTRAÇÃO DE COMO CULTIVAR UM JARDIM .......................................12
1.3.1 Componentes de um jardim ...................................................................................................13
1.3.2 Funções das Plantas...............................................................................................................15
2. NECESSIDADES BÁSICAS DAS PLANTAS ..............................................................................................16
2.1 IRRIGAÇÃO ..................................................................................................................................................17
2.2 SUBSTRATOS E MEIOS DE CULTIVO ..........................................................................................................18
2.3 ADUBAÇÃO .................................................................................................................................................19
2.3.1 Tipos de adubos.......................................................................................................................21
2.3.2 Compostagem ..........................................................................................................................23
2.4 PODAS ........................................................................................................................................................24
3. BOTÂNICA BÁSICA.........................................................................................................................................25
3.1 CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS...................................................................................................................25
3.2 MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS .................................................................................................25
3.2.1 Propagação sexuada ..............................................................................................................26
3.2.2 Propagação assexuada ou vegetativa natural (Estruturas propagativas).......................26
3.2.3 Propagação assexuada ou vegetativa induzida..................................................................28
4. PRAGAS E DOENÇAS ....................................................................................................................................30
4.1 PRINCIPAIS PRAGAS ...................................................................................................................................31
4.1.1 Controle Natural de Pragas....................................................................................................33
4.2 PRINCIPAIS DOENÇAS ................................................................................................................................39
5. PRODUÇÃO DE MUDAS.................................................................................................................................40
6. EDUCAÇÃO AMBIENTAL...............................................................................................................................43
6.1 MEIO AMBIENTE .........................................................................................................................................43
6.2 ALGUNS PROBLEMAS AMBIENTAIS DA ATUALIDADE ...................................................................................44
6.3 CRIMES AMBIENTAIS ..................................................................................................................................47
6.4 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO PARA SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS E RESPONSABILIDADE GLOBAL ...............47
7. CIDADANIA........................................................................................................................................................48
7.1 DIREITOS DO CIDADÃO ...............................................................................................................................49
7.2 DEVERES DO CIDADÃO ..............................................................................................................................49
8. COOPERATIVISMO E ASSOCIATIVISMO ..................................................................................................50
8.1 COOPERATIVA ............................................................................................................................................50
8.2 ASSOCIAÇÃO ..............................................................................................................................................50
8.3 SINDICATO ..................................................................................................................................................51
9. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE RELAÇÕES TRABALHISTAS ......................................................................52
9.1 DIREITO DO TRABALHADOR .......................................................................................................................52
9.2 CONTRATO DE TRABALHO ..........................................................................................................................53
9.3 CARTEIRA DE TRABALHO ...........................................................................................................................53
9.4 DEMISSÃO E OS DIREITOS..........................................................................................................................54
9.5 SEGURO-DESEMPREGO .............................................................................................................................55
9.6 APOSENTADORIA ........................................................................................................................................55
10. SAÚDE DO TRABALHADOR .........................................................................................................................56
10.1 ALCOOLISMO ..............................................................................................................................................56
10.2 DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST) ....................................................................................57
10.3 MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS ................................................................................................................58
10.4 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS .........................................................................................................61
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11. ORIENTAÇÃO PROFISSIIONAL ...................................................................................................................65
11.1 RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO AMBIENTE DE TRABALHO ........................................................................65
11.2 INTEGRANDO-SE NO LOCAL DE TRABALHO.................................................................................................66
11.3 TRABALHO EM EQUIPE ...............................................................................................................................66
11.4 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO............................................................................................................67
11.5 ORGANIZAÇÃO PESSOAL E DO TRABALHO .................................................................................................68
11.6 ÉTICA PROFISSIONAL..................................................................................................................................69
12. ELABORAÇÃO DE CURRICULUM VITAE ..................................................................................................69
13. FONTES PESQUISADAS................................................................................................................................71
14. ANEXOS .............................................................................................................................................................73
14.1 FIGURAS DE ALGUNS MÉTODOS MAIS COMUNS DE PROPAGAÇÃO.............................................................73
14.2 MODELO DE CURRÍCULO ............................................................................................................................75
14.3 QUADRO DE CORES, FLORES E SENSAÇÕES ............................................................................................76
14.4 ORIENTAÇÃO E MEDIDAS DE UM CANTEIRO ...............................................................................................76
14.5 CLASSES DE VEGETAÇÃO ............................................................................................................................77
14.5 PLANTAS DE JARDIM IRRITANTES PARA A PELE .........................................................................................78
14.6 PLANTAS QUE AJUDAM NO CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS ................................................................79
14.7 DISPOSIÇÃO DOS CANTEIROS ....................................................................................................................79
14.8 TABELAS COM INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DAS HORTALIÇAS .............................................................80
14.9 PLANTAS DE JARDIM VENENOSAS .............................................................................................................83
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RESUMO
O curso será ministrado em um trimestre, com carga horária total de 160 horas,
que é a carga horária mínima para cursos de “Qualificação Profissional”, segundo
Resolução n° 333/03 do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador
(CODEFAT). O curso atenderá um total de 31 beneficiários diretos.
Este material foi elaborado pela equipe técnica do projeto e é permitida a sua
reprodução desde que citada a fonte.
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EQUIPE TÉCNICA
Da esquerda para a direita: Mariana, João, Thiago, Profª, Esther, Juliana, Nardele,
Gláucio, Alcilúcia, Elisa e Prof. Wellington.
Coordenação Geral:
Esther Rodrigues de Souza (Profª. e Gestora de Projetos Sócio Educativos-PMS)
E-mail: rodriguesesther@hotmail.com
Coordenação Técnica:
Wellington Mary (Prof. Doutor/DAU - IT/UFRuralRJ)
E-mail: wmary@ufrrj.br
Consultora e Executora:
Juliana Arruda (Mestre em Engenharia Agrícola - UNICAMP)
E-mail: juliana.arruda@agr.unicamp.br
Supervisores Técnicos:
Gláucio da Cruz Genuncio (Doutorando em Agronomia - UFRuralRJ)
E-mail: glauciogenuncio@hotmail.com
Alcilúcia Oliveira (Mestranda em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos -
UFRJ)
E-mail: alcilucia@ufrj.br
Monitores:
Elisa Soares de Lima Caetano (Graduanda em Biologia – UFRuralRJ)
E-mail: lilicacaetano@hotmail.com
Nardele Campos Feliciano (Graduanda em Economia Doméstica – UFRuralRJ)
E-mail: nardelefc@yahoo.com.br
Thiago D. Trindade (Graduando em Ciências Agrárias – UFRuralRJ)
E-mail: thiagotdt@hotmail.com
João Pedro B. Filho (Graduando em Agronomia – UFRuralRJ)
E-mail: barros@ufrrj.br
Mariana O. Passos (Graduanda em Arquitetura – UFRuralRJ)
E-mail: nanadingo@hotmail.com
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1. INTRODUÇÃO
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1.2.1 Paisagismo de áreas internas
As cores em um jardim
Cores e aromas fazem à diferença em ambientes. As combinações harmoniosas
são alcançadas através da mistura de tons escuros, médios e claros de um pigmento
ou da combinação de plantas cujas cores se aproximem umas das outras no gráfico
das cores.
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Figura 1. Círculo de cores (ou círculo cromático).
10 MANDAMENTOS DO JARDINEIRO
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9) Restos de jardim não é lixo. Se possível faça uma composteira para
produzir seu próprio adubo orgânico.
10) Respeite as plantas como seres vivos considerando suas necessidades
ambientais.
Elementos Auxiliares
Pedras (seixos brutos ou pedriscos).
Caminhos, trilhas, acessos, contraste entre a vegetação são as inúmeras formas
de utilização das pedras. Nos jardins orientais, as pedras são elementos
imprescindíveis. Para os orientais, as pedras simbolizam as montanhas, que eram a
morada dos imortais, exercendo desta maneira uma proteção para os locais, como
guardiões e símbolo da sabedoria.
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Dormentes
Muito utilizados em trilhos de trem, também podem ser utilizados com sucesso
incrível nos projetos paisagísticos, sejam como divisórias, cercas, formando degraus de
escadas, caminhos ou como suportes de plantas.
Troncos e raízes
Utilizados na composição com flores e folhas, formando arranjos. As formas
rústicas proporcionam um visual bastante atraente. Muitos troncos são utilizados como
suportes para samambaias, bromélias e trepadeiras.
Cascatas, rodas d'água, chafariz, fontes, piscinas
A água constitui fator de grande atração visual, tanto por seus efeitos de
reflexão, sensação de ampliar horizontes e de movimento, quanto por seus efeitos
sonoros e psicológicos.
Pérgolas e treliças
As pérgolas feitas de madeira, com belas trepadeiras, podem dar ao jardim um
efeito ornamental, podem estar próximas a piscinas, como em cobertura de varandas,
nas entradas ou no abrigo para carros.
As treliças feitas de madeira podem servir como biombos separando áreas de
um jardim, proporcionando quebras e uma sensação de que o jardim é muito grande.
Muito utilizada também em paredes, como suportes para vasos e jardineiras, em locais
abrigados ou não, ao redor de portas de entrada com belas trepadeiras.
Decks de madeira, móveis rústicos.
Proporcionam um contraste belo com as plantas existentes no jardim. Também
como áreas de meditação ou em pequenas áreas de jardins internos de prédios ou
casas, em formas sinuosas, dando a sensação de leveza e aconchego.
Iluminação (holofotes, arandelas, postes, conchas).
De fundamental importância para realçar os jardins durante a noite, é necessário
que todos os pontos da iluminação estejam presentes no projeto de paisagismo, para
possibilitar que a rede de fiação elétrica seja implantada antes das obras de
jardinagem, evitando danos às plantas e transtornos posteriores.
A luz disposta em meio a grupos de plantas, iluminando-as de dentro para fora,
cria ilhas de luminosidade difusa em meio ao ambiente escuro, proporcionando um
efeito ornamental muito bom.
Cuidados essenciais
9 Regas periódicas e bem dosadas;
9 Adubação periódica, de acordo com as necessidades de cada espécie;
9 Limpeza semanal, quinzenal, ou mensal, dependendo das condições da planta;
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9 Preparo do solo;
9 Prevenção e tratamento de pragas e/ou doenças;
9 Substituição de plantas doentes ou mortas;
9 Ferramentas limpas e conservadas;
9 Mudas selecionadas;
9 Poda.
A poda é o melhor método para manter suas plantas saudáveis. Antes de iniciar
a poda, devem-se certificar as ferramentas, pois devem ser utilizadas bem afiadas e
limpas. Um corte “mastigado” leva mais tempo para cicatrizar, expondo a planta às
doenças. Cabe ressaltar que a toda poda é utilizada para alguma finalidade e cada qual
possui uma técnica diferente.
Podemos tomar como exemplo a seguinte situação: algumas plantas produzem
brotações grandes e vigorosas, mas que lhes dão aspecto desordenado, esses ramos
ou brotações podem e devem ser removidos a qualquer época do ano. Essas
brotações são chamadas de brotos ladrões, pois utilizam muita força ou energia da
planta para crescerem e devem ser retirados. De modo geral, uma boa prática no trato
das plantas para fins de jardinagem é a remoção dos ramos doentes e com folhagem
descolorida. A rápida eliminação de um ramo doente ou infectado facilitará o
crescimento e o desenvolvimento da planta.
Destacam-se como fatores de insucesso na jardinagem:
O plantio de espécies em locais inadequados prejudicando seu
desenvolvimento, como, por exemplo, plantas, de porte médio, colocadas em vasos
pequenos ou o plantio de árvores em covas rasas ou sobre lajes de concreto,
impossibilitando o desenvolvimento das raízes e favorecendo o seu tombamento, assim
como, o plantio de plantas de sombra em locais de pleno sol.
Uma observação relevante é de não dar início à implantação do jardim antes do
término de outras obras, como pintura, iluminação, limpeza final, etc.
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Arbustos: Abélia, Azaléias (Cores Diversas), Camarão (Amarelo/Vermelho),
Clúsia, Dracena Deremensis Compacta, Dracena Imperial, Duranta, Érica Branca,
Esponjinha Rosa e Vermelha, Eugênia, Fórmium Verde/Roxo/Variegato, Ilha Verde,
Ixóra, Rosa/Vermelha, Jasmim Estrela, Jasmim do Cabo, Léia Verde, Ligustrum
Variegato, Manacá Cheiroso, Moréia, Murta, etc.
Trepadeiras: Alamanda, Ipoméia, Rabidéia, Jade, Jasmim Amarelo, Jasmim
Estrela, Tecomária, Conjéia, Conomorfa, Brinco de Princesa, etc.
Árvores: Bauhínia, Callistemon, Cássia Imperial, Cássia Javânica, Castanheira,
Couropita, Escumilha Africana, Escumilha Resedá, Ficus, Flamboyant, Flamboyant
Mirim, Ipê (amarelo, branco, rosa e roxo), Manacá da Serra, Mogno, Murta, Oiti,
Paineira, Pau-Ferro, Pau-Mulato, Quaresmeira, Sibipiruna, etc.
Palmeiras: Cariota, Chamaedora, Cyca, Côco da Bahia, Fênix, Leque, Licuala,
Licuri, Ptychosperma, Raphis, Seafórtia, Triangular, etc.
2.1 Irrigação
A água é listada como um dos principais fatores que determinam uma boa ou
má condução de um jardim. As plantas ao apresentarem as folhas murchas, sem brilho
e enroladas podem estar sofrendo de falta de água. A simples verificação da umidade
em que se encontra os primeiros 5 cm de solo pode determinar a necessidade de
irrigar (“molhar”) o jardim ou vaso. Por outro lado, o excesso de água pode ocasionar a
queima das brotações e pontas de folhas assim como a queda de folhas verdes.
Sendo assim, a rega (irrigação) das plantas deve ser equilibrada. Uma maneira
prática para a verificação do excesso ou falta de água em plantas em vasos é a
observação do acúmulo de água nos pratos. Quando se observa que a água
proveniente da rega começa a sair pelo furo do vaso, e sinal que a rega deve ser
suspensa.
Formas de irrigação
Rega por cima: É o processo mais comum, ideal para a maioria das plantas.
Consiste em regar diretamente no substrato utilizando um regador de bico fino, fazendo
com que a água penetre até começar a sair pelo furo de drenagem.
Imersão: É uma técnica especial e só serve para vasos de barro não
impermeabilizados, é uma espécie de UTI para plantas, socorre exemplares que
ficaram em situação crítica pela falta d'água. Também aconselhável para rega de
orquídeas e samambaias aplicadas em placas de fibra de coco.
As regas no jardim devem seguir as necessidades das plantas e culturas,
entretanto o principal problema ocorre em períodos longos de estiagem, quando
devemos interferir e fazer a irrigação. O cuidado a ter nesses casos é de se fazer às
regas nos períodos mais frios do dia, pela manhã e ao final da tarde.
Cabe ressaltar que os fungos precisam de água para germinar. Evite respigar
água, pois são os principais responsáveis pela transmissão de doenças entre as
plantas.
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2.2 Substratos e Meios de Cultivo
3- Análise de solo
Indica exatamente quais as virtudes e os defeitos do solo. Consiste em retirar
uma amostra do solo e enviar a laboratórios específicos, que em geral se localizam em
universidades ou outros centros de pesquisa, como a EMBRAPA, por exemplo. Para
fazer a amostra, basta coletar porções de terra do seu quintal, retirando cerca de cinco
centímetros da camada superficial e cavando vinte centímetros de profundidade. Para
se obter uma amostragem de todo o terreno, vá misturando as amostras de diferentes
pontos ficando apenas uma única amostra. Nesta deve-se aproveitar 300 gramas
aproximadamente, para enviar ao laboratório.
A análise de solo pode ser feita tanto para quem ainda quem está planejando
um jardim, quanto para aqueles que estão enfrentando dificuldades com um canteiro já
formado. Neste caso, há dois tipos de laudo técnico: o de plantio e o de manutenção.
Um problema comum para a jardinagem nos dias atuais é que nem sempre
temos solo na nossa área. Podemos ter aterro de qualidade variável, o que implica em
dizer que teremos obrigatoriamente que fazer práticas culturais que melhorem as
condições do terreno. Um dos piores tipos de aterro que podemos encontrar, do ponto
de vista da jardinagem, é o feito com saibro. Este tipo de aterro é compacto, quase sem
nutrientes e retém pouquíssima água. Outras vezes, as áreas que sobraram para a
execução de um jardim também foram utilizadas para esconder os restos das obras e
quando vamos implantar o jardim encontramos restos de cimento e entulho,
dificultando a operação.
Uma forma muito comum de se identificar o tipo de solo, na jardinagem, é dividi-
lo em solos de textura grossa (mais arenosos, muito soltos, com poucos nutrientes e
retém pouca água), solos de textura média (são os solos ideais) e solos de textura fina
(mais argilosos, muito compactos e retém pouca água).
2.3 Adubação
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Assim, para repor os nutrientes que estão em quantidades abaixo do requerido
pelas plantas, praticamos a adubação, que é uma situação típica do preparo do
terreno. A adubação também é feita para repor os nutrientes extraídos pela planta para
o seu desenvolvimento. Para se entender a situação tomemos como o exemplo uma
planta no vaso (planta envasada). À medida que ela cresce, retira nutrientes da terra
para compor os seus tecidos. Quando uma folha cai, a retiramos do ambiente, pois
para a nossa estética, existe um efeito visual desagradável; com isto os nutrientes que
estavam nos tecidos desta folha morta vão embora. Ao colhermos uma flor, o mesmo
acontece, assim retiramos indiretamente os nutrientes da terra do vaso e nunca os
repomos. Deste modo, é de se esperar que em um dado momento esta planta sofra por
falta (deficiência) de nutrientes. Podemos então comparar as plantas ao homem, que
desde pequeno deve ser alimentado e tratado, caso contrário, apresenta sinais de
desnutrição, enfraquecendo ou até, morrendo.
A adubação deve ser baseada na análise do solo, uma vez que existem
recomendações para cada espécie e região e que podem ser obtidas em manuais de
adubação. As recomendações devem ser seguidas para que não tenhamos problemas
com toxidez ou deficiência de nutrientes. Existe um tipo de adubação generalizada,
geralmente denominada de "receita de bolo", que é uma forma de adubação indicada
para pequenos espaços e vasos. Como ela não leva em consideração a quantidade de
cada nutriente que esta no solo é, portanto, uma saída emergencial.
Muitas vezes podemos identificar os sintomas de deficiência de alguns
nutrientes pelo aspecto visual da planta. O rápido reconhecimento do sintoma de
deficiência (amarelecimento das folhas velhas, por exemplo) nos leva a uma reação da
nossa parte mais rápida, adubando e evitando assim maiores danos as plantas.
Nutriente Função
N Estimula o crescimento vegetativo (maior produção de biomassa), maior
perfilhamento, aumenta o teor de proteína (constituinte de todos
aminoácidos); favorece a formação de gemas floríferas e frutíferas.
P Acelera a formação e o desenvolvimento de raízes; aumenta o vigor das
plântulas; favorece a produção de matéria seca (aumenta o teor de
carboidratos, óleos, gorduras e proteínas); aumenta a frutificação; apressa
a maturação dos frutos; auxilia a fixação simbiótica do N.
K Estimula a vegetação e o perfilhamento (gramíneas); aumenta o teor de
carboidratos, óleos, gorduras e proteínas; estimula o enchimento de grãos;
diminuindo o chochamento; promove armazenamento de açúcares e
amido; auxilia a fixação simbiótica do N; aumenta a utilização de água;
aumenta a resistência a secas, geadas, pragas e doenças.
Ca Estimula o desenvolvimento de raízes e de novas brotações; aumenta a
resistência a pragas e doenças; auxilia a fixação simbiótica do N; maior
pegamento das floradas.
Mg Constituinte da clorofila juntamente com o N; colabora no metabolismo do
fosfato, na respiração e como ativador de vários sistemas enzimáticos.
S Aumenta a vegetação e frutificação; aumenta o teor de óleos, gorduras e
proteínas; constituinte de aminoácidos e de vários compostos orgânicos
que dão odor ao alho, mostarda e cebola; promove a nodulação para
fixação simbiótica do N.
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Nutriente Função
B Colabora com o cálcio estimulando o crescimento de novas brotações e
novas raízes; germinação do grão de pólen e crescimento do tubo
polínico; maior pegamento da florada; aumenta a granação; menor
esterilidade masculina e chochamento de grãos.
Cu Necessário para formação da clorofila; aumenta a resistência a doenças,
menor esterilidade masculina (cereais).
Fe Auxilia na formação da clorofila; fixação biológica de nitrogênio;
Mn Tem ação direta na fotossíntese ajudando na síntese de clorofila; aumenta
a resistência a algumas doenças.
Mo Fixação simbiótica de nitrogênio e conversão de P inorgânico em P
orgânico na planta.
Zn Estimula o crescimento e frutificação; auxilia na síntese de substâncias do
crescimento e nos sistemas enzimáticos, é essencial para a formação de
clorofila e de carboidratos.
Cl Envolvido em reações de energia nas plantas; participa da fotólise da
água e ativador de sistemas enzimáticos; auxilia o transporte de vários
cátions dentro da planta (K, Ca, Mg); controle das perdas de água da
planta através da regulação da transpiração.
Co Fixação de nitrogênio; ativador enzimático; favorece maior crescimento de
raízes.
Se Favorece o crescimento e frutificação.
Si Aumenta a resistência a doenças; diminui a toxidez de metais pesados;
essencial ao crescimento de algumas monocotiledôneas.
Por definição, adubo é todo material que se coloca no solo com a finalidade de
fornecer nutrientes para as plantas. Os adubos são encontrados de diversas maneiras
nas casas especializadas. Eles podem ser divididos em adubos sólidos (pó, granulado,
bastão ou pastilha) e adubos líquidos. Outra divisão é entre adubos minerais e adubos
orgânicos, e esta é a divisão que nos interessa de imediato. Tanto a adubação mineral
quanto a orgânica é feita com o objetivo de se obter um desenvolvimento adequado
das plantas através da manutenção dos níveis ótimos dos nutrientes.
Por definição, adubo é todo material que se coloca no solo com a finalidade de
fornecer nutrientes para as plantas. Os adubos são encontrados de diversas maneiras
nas casas especializadas. Eles podem ser divididos em adubos sólidos (pó, granulado,
bastão ou pastilha) e adubos líquidos. Existe uma diferenciação entre adubos minerais
e adubos orgânicos, e esta é a diferença que nos interessa de imediato. Tanto a
adubação mineral quanto a orgânica é feita com o objetivo de se obter um
desenvolvimento adequado das plantas através da manutenção dos níveis ótimos dos
nutrientes. Caso haja a disponibilidade devemos dar preferência sempre pela adubação
orgânica, que além dos nutrientes ela também promoverá benefícios de caráter físicos
ao solo (porosidade; umidade, etc.)
Adubos minerais
Os adubos minerais, que antigamente eram chamados de químicos, são
produzidos, na maioria das vezes, a partir de jazidas minerais (rochas). Com isso, os
nutrientes estão em concentrações elevadas nestes tipos de adubos. Como são, na
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sua maioria, altamente solúveis em água, rapidamente ficam disponíveis para serem
utilizados pelas plantas.
As altas concentrações deste tipo de adubo, que poderia representar uma
vantagem sobre os adubos orgânicos, é também uma desvantagem porque o seu uso
inadequado pode rapidamente levar o nutriente a atingir níveis tóxicos para as plantas.
Além de que, se forem colocados junto às plantas ou suas raízes, eles podem "queimá-
las", levando-as, em casos extremos, a morte.
Os adubos minerais podem ser encontrados em fórmulas simples, quando
possui apenas um ou dois nutrientes, ou fórmulas compostas (compradas prontas ou
preparadas por nós), também chamadas de formulação e contém vários nutrientes. Na
distribuição dos adubos minerais é conveniente colocar toda a dose de fósforo numa
única adubação e parcelar as doses de potássio e nitrogênio em duas ou três vezes. O
principal problema de parcelarmos a aplicação é o custo da mão de obra.
Quando temos que aplicar micronutrientes, estes devem ser colocados em uma
única aplicação.
Um outro fato para o qual devemos estar atentos é que os adubos podem ser
incompatíveis entre si, de maneira que ao usarmos dois diferentes adubos minerais
precisamos verificar se eles podem ser aplicados ao mesmo tempo.
As formulações, que nada mais são do que a mistura de dois ou mais adubos
simples, são encontradas com a denominação N-P-K, e possuem uma numeração 10-
10-10, 4-14-8, dentre outras Esta numeração indica as porcentagens em que cada
nutriente está presente na formulação. Assim um adubo 4-14-8 apresenta 4% de N, 14
% de P2O5 e 8% de K2O. Como temos 100 quilos do adubo formulado temos então 4
quilos de N, 14 quilos de P2O5, 8 quilos de K2O e 74 quilos de substância inerte.
Adubos orgânicos
Os adubos orgânicos são aqueles obtidos de material animal ou vegetal, parcial
ou totalmente decompostos através dos microrganismos do solo. Possuem baixa
concentração dos nutrientes, motivo pelo qual precisamos de uma quantidade maior
deste tipo de adubo quando comparados com os adubos minerais. Cabe ressaltar que
a liberação dos nutrientes provenientes destes adubos orgânicos é lenta para o solo.
Pode-se destacar como uma vantagem dos adubos orgânicos, quando
comparados aos minerais, a melhoria da parte física do solo. Eles têm uma atuação na
melhoria da retenção de água (umidade do solo) e estrutura do solo (textura). Os
adubos orgânicos podem ser obtidos de forma indireta através do processamento da
matéria vegetal, animal, biofertilizante líquido e compostos orgânicos. Ao se utilizar
esterco animal, deve-se constatar se, os mesmos, estão devidamente curtidos, de
modo que se evite, no solo, o processo de fermentação, que pode matar as plantas por
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elevação da temperatura. Deve-se ter um cuidado especial no trato do esterco de
cavalo, que pode transmitir tétano e só deve ser utilizado após compostagem. Por outro
lado, pode-se, ainda, fazer o uso de húmus, que é um produto natural, obtido a partir
da minhoca, por criadores especializados.
2.3.2 Compostagem
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esfregar-se um pouco do material umedecido entre as mãos, o mesmo apresentar-se-á
com aspecto de uma graxa preta.
Cuidados rotineiros
A seguir apresentamos uma lista de atividades que irão manter suas plantas
sempre saudáveis e conseqüentemente mais bonitas por muito tempo.
Cuidado constante - Observe seu jardim e suas plantas com regularidade.
Remova sempre as folhas velhas. Corte as pontas das folhas escurecidas. Utilize
sempre substrato de boa qualidade. Quando regar não molhe as folhas. Os fungos
precisam de água para germinar. Evite respigar água, os respingos são principais
responsáveis pela transmissão de doenças entre as plantas. Mantenha suas
ferramentas sempre limpas e esterilizadas. Ferramentas cegas e/ou sujas prejudicam
as plantas e transmitem doenças. Cuide sempre da iluminação das plantas. Isole
plantas doentes das demais.
Diariamente - Verifique quais plantas precisam de água. Remova as flores
murchas. Elimine folhas secas, deterioradas ou manchadas.
Semanalmente - Verifique a consistência do substrato, caso seja necessário
complete o vaso ou canteiro. Vire os vasos para que as plantas recebam luz por igual;
se não fizer isso as plantas irão se desenvolver só para uma lado ficando deformadas.
Verifique as condições ambientais: temperatura, luminosidade, umidade atmosférica e
ventilação.
Mensalmente - Faça a imersão em água das plantas que estão em vasos
pendentes. Faça muda dos exemplares mais bonitos. Desponte as plantas que têm
brotos fracos. Corte a ponta dos ramos das plantas que você pretende deixar mais
densas. Pulverize ou passe um pano nas folhas para eliminar a poeira.
Trimestralmente - Verifique se as raízes estão saindo pelo furo de dreno do
vaso, ou seja, se a planta precisa ser transferida para um vaso maior ou ser adaptada
para o mesmo.
Anualmente - Faça podas. Reenvase as plantas que necessitem de novos
recipientes ou de uma carga de substrato para renovar o meio de cultivo.
2.4 Podas
A poda é o melhor método para manter suas plantas num tamanho razoável,
elegantes e saudáveis.
Antes de iniciar a poda, certifique-se que as ferramentas que serão utilizadas
estejam bem afiadas e limpas. Um corte “mastigado” leva mais tempo para cicatrizar,
expondo a planta às doenças.
Toda poda é utilizada para alguma finalidade e cada qual possui uma técnica
diferente:
Abrindo uma planta densa: Comece eliminando os ramos fracos e doentes. Se
você cortar os ramos logo acima de uma gema um novo ramo irá nascer no local da
poda só que mais fino do que aquele que foi eliminado. Caso deseje eliminar o ramo
todo o corte bem rente ao caule ou ao ramo maior do qual ele brotou.Continue podando
até obter o efeito desejado.
Removendo ramos ladrões: Algumas plantas produzem brotações grandes e
vigorosas, mas que lhes dão aspecto desordenado, esses ramos ou brotações podem
e devem ser removidos a qualquer época do ano. Normalmente são chamados de
ladrões, pois utilizam muita força planta para crescerem, prejudicando os demais.
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Poda sanitária: Uma boa prática no trato das suas plantas é a remoção dos
ramos doentes e com folhagem descolorida. Quanto mais rápido for eliminado um ramo
doente ou infectado, mais fácil será salvar a planta. Todo ramo infectado ou doente
deve ser eliminado por inteiro.
3. BOTÂNICA BÁSICA
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3.2.1 Propagação sexuada
Bulbilhos aéreos
Este tipo de propagação acontece por meio de pequenos bulbos produzidos na
parte aérea da planta. Ao serem destacados da planta mãe devem ser colocados em
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ambiente adequado. Alguns podem apresentar dormência para que possam dar origem
a plantas de boa qualidade.
Bulbos
Os bulbos são caules subterrâneos, ou seja, caules modificados que
apresentam um reduzido crescimento vertical. Eles se caracterizam por acumular
substâncias de reserva e se apresentam como um cone achatado. Na porção superior,
encontramos as gemas como nos caules comuns, inclusive com dominância apical.
O bulbo pode ser produzido em resposta a algum estímulo, temperatura ou luz,
recebido pelas folhas ou não. É normal que ocorra um secamento da parte aérea
quando os bulbos estão maduros.
Estolões
São caules que apresentam crescimento horizontal, podendo ser diferenciados
dos rizomas por terem entrenós mais longos, menor diâmetro e não apresentarem
raízes ao longo dos entrenós. Podem ser aéreos ou subterrâneos. Uma planta adulta
pode emitir diversos estolões.
Filhotes
São brotações que surgem nas inflorescências e podem ou não apresentar
raízes. Um exemplo de planta que apresenta filhotes é o agave.
Folhas
Diversas plantas apresentam gemas no bordo das folhas, capazes de se
transformarem em novas plantas. Algumas apresentam brotações quando ainda estão
ligadas à planta matriz, outras, precisam ser destacadas para que possam emitir as
brotações.
Raízes tuberosas
Muito embora as raízes não apresentem gemas vegetativas, em alguns casos
elas podem ser utilizadas como material para propagação vegetativa. Para que isto
ocorra, elas devem apresentar capacidade de desenvolver gemas adventícias e
possuírem acúmulo de reservas.
Rebentos
São brotações que surgem na porção subterrânea da planta matriz, seja esta
porção caule ou raiz. Um exemplo típico de rebentos acontece em bromélias.
Rizomas
São caules modificados, que apresentam crescimento horizontal, podendo ser
subterrâneo ou superficial. A capacidade de emissão de raízes adventícias deste
material é elevada. Eles são ricos em reservas, possuem gemas laterais e dominância
apical.
A profundidade de ocorrência varia conforme a espécie. Eles tendem a procurar
naturalmente a profundidade ideal, corrigindo assim, erros no plantio ou manejo.
Um rizoma pode ser dividido em pedaços, desde que contenha no mínimo duas
gemas (olhos) por pedaço. Aconselha-se que cada pedaço não seja menor do que dez
centímetros.
Tubérculo
Assim como os bulbos e rizomas o tubérculo também é um caule modificado,
formado a partir de uma expansão e pelo grande acúmulo de substâncias de reserva
na região dos estolhos. É comum denominarmos os tubérculos de batatinha.
27
3.2.3 Propagação assexuada ou vegetativa induzida
A alporquia é feita quando o ramo é não flexível e herbáceo (não muito novo), A
principal vantagem do uso deste método está obtenção de mudas de maior porte, sem
perda de folhas.
O processo consiste em retirar no local onde irá ser feito o alporque uma parte
da casca do ramo. Sendo esta região revestida com material que servirá de substrato
(esfagno). O substrato é envolvido por um filme plástico transparente que será bem
amarrado em suas extremidades para não perder umidade.
Em alguns casos, poderemos fazer a alporquia diversas vezes no mesmo ramo
sendo uma de cada vez e começando na parte apical. O ramo para a alporquia não
deverá ter menos de vinte centímetros.
Mergulhia
É um método de propagação no qual a planta a ser formada só é destacada da
planta matriz após o enraizamento, beneficiando-se de toda substância produzida pela
mesma durante o processo. Neste método, o ramo da planta matriz será obrigado a
ficar com uma porção enterrada em pleno solo ou em vaso que provocará o
enraizamento. Esta técnica pode ser realizada em qualquer planta; no entanto é
aconselhável seu uso apenas quando o processo de estaquia não dá resultados, pois é
um procedimento demorado.
Estaquia
É o processo pelo qual se multiplicam pequenas porções de caule, folhas ou
raízes, quando estas são postas sob condições adequadas, de modo que o surgimento
de uma nova muda possa ocorrer.
Existem diversos fatores que afetam o enraizamento das estacas, sendo que
estes fatores podem ser ligados ao meio ou a planta. Fatores ligados ao meio
propagativo como a umidade do ambiente e do substrato devem ser mantidas
adequadas, de modo a reduzir a perda de água pelas estacas, Cabe ressaltar que os
leitos de enraizamento podem ser feitos sobre o solo ou suspensos, devendo
apresentar boa drenagem.
Estacas de caule
As estacas de caule são classificadas como estacas herbáceas que são
tomadas das pontas dos ramos e geralmente possuem folhas. Estacas semilenhosas
são as recolhidas na região média do ramo. Estacas lenhosas ou basais que são
originadas da região madura dos ramos.
O tipo de estaca a ser retirado é definido em função das características de
enraizamento que a planta matriz apresenta e o tipo de manejo que irá receber. De um
modo geral, as estacas lenhosas podem ser produzidas em leitos de enraizamento
abertos, sem controle de temperatura e umidade. As estacas herbáceas necessitam de
cuidados com temperatura e umidade, sendo produzidas em ambientes controlados. Já
as estacas semilenhosas ocupam uma posição intermediária.
É aconselhável o uso de hormônio enraizador quando queremos produção em
larga escala, sendo que as estacas herbáceas, normalmente, dispensam seu uso.
Estacas herbáceas simples são denominadas estacas de ponteiro. Devem ir
rapidamente para o leito de enraizamento. No seu preparo, retiram-se as folhas da
parte mais baixa e cortam-se as demais pelo meio para reduzir a transpiração.
Estacas semilenhosas e lenhosas simples são obtidas pela divisão dos ramos
em pedaços cujo comprimento ficará entre trinta e quarenta centímetros, diâmetro
variando de meio a um centímetro e tendo entre quatro e cinco gemas. Estas estacas
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devem ser desprovidas de folhas e suas extremidades cortadas em bisel. Quando se
precisa transportar ou armazenar estas estacas para posterior plantio, deve-se fazer
apenas o bisel da parte superior, sendo o da parte inferior feita no momento do plantio,
de modo que não se colocam as estacas invertidas no leito de enraizamento.
Estacas de folha
É um tipo de reprodução muito conhecido, pois diversas plantas ornamentais se
reproduzem assim, entre elas a mais notável é a violeta-africana. Para este tipo de
propagação, as folhas escolhidas devem ser maduras, evitando-se as folhas jovens.
Deixar ou não o pecíolo na estaca de folha é uma característica própria de cada planta.
Enxertia
A enxertia consiste em se implantar uma parte do vegetal que se deseja
enxertar, denominado enxerto, garfo ou cavaleiro, sobre um outro vegetal denominado
porta-enxerto ou cavalo, que o suportará e fornecerá água e nutrientes necessários
para seu desenvolvimento. Este método permite propagar variedades ornamentais,
frutíferas e hortícolas, cuja reprodução por sementes seria impossível e que não são
possíveis de se multiplicar por estaquia ou mergulhia, ou quando se deseja obter
características distintas entre parte aérea de uma planta e a raiz de outra, por exemplo,
buscando-se resistência a doenças de solo, pragas e vigor.
As raízes do cavalo encarregam-se da nutrição e fornecimento de água,
enquanto o cavaleiro encarrega-se das substâncias elaboradas na parte aérea,
florescimento e frutificação.
Como vantagens do processo de enxertia destacam-se:
9 A enxertia das folhas, flores e dos frutos apresentam as mesmas características
da planta matriz;
9 A enxertia faz com que plantas adquiram resistência a doenças e/ou pragas do
solo;
9 A enxertia favorece a precocidade, ou seja, ela produzirá mais rapidamente.
Para obtenção de uma boa muda enxertada são necessários uma série de
cuidados, dentre estes se destacam os seguintes:
9 As plantas que perdem as folhas no inverno, em geral, não podem ser
enxertadas sobre plantas que não perdem as folhas;
9 Plantas que estejam lenhosas não podem ser enxertadas sobre plantas que
estejam herbáceas;
9 Deve-se procurar semelhança no porte e vigor do cavalo e cavaleiro; nunca
enxertar cavaleiro muito vigoroso em cavalo menos vigoroso;
9 Não colocar o cavaleiro de cabeça para baixo, ou seja, não invertê-lo;
9 A temperatura do ambiente não deve ser nem alta nem baixa ficando entre 25 e
30 ºC;
9 Quanto mais úmido estiver o ambiente melhor para a planta enxertada, mas
devemos evitar dias chuvosos para executar a enxertia;
9 A enxertia deve ser feita nas horas mais frescas do dia, devendo-se evitar dias
com muitos ventos para realizá-la;
9 Em solos pobres e secos o enxerto pega menos que em solos férteis e frescos;
9 O cavalo e o cavaleiro devem estar sadios;
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Existem três tipos básicos de enxertia: borbulhia, garfagem e encostia. Em todos
eles o final do procedimento ocorre com cavalo e cavaleiro sendo bem amarrados para
que possam se soldar e transformar-se em uma única planta.
Borbulhia
Neste tipo justapõe-se apenas uma gema sobre o cavalo. Após o pegamento
elimina-se a parte aérea do cavalo. Alguns preferem inclinar a parte aérea do cavalo,
prendendo-a ao solo formando um arco, para que a borbulha passe a exercer uma
dominância apical, para tanto a borbulha deverá ficar no ponto mais alto do arco, este
mesmo processo é feito com a garfagem lateral. A borbulhia apresenta diversos tipos a
seguir listamos e exemplificamos os principais:
9 Borbulhia em T normal: com um canivete de enxertia faz-se um corte na casca
no sentido vertical e depois no sentido horizontal na parte de cima do primeiro corte.
Levanta-se a casca e cuidadosamente se introduz a borbulha;
9 Borbulhia em T invertido: semelhante a anterior, sendo que o segundo corte é
feito na posição inferior do primeiro. Possui a vantagem de evitar a entrada de água;
9 Borbulhia em janela aberta: retira-se uma placa do cavalo, fazendo na casca
dois cortes horizontais e dois cortes verticais. A borbulhia deve ser do mesmo tamanho
que a placa retirada do cavalo, para que se adapte bem ao mesmo;
9 Borbulhia em janela fechada: faz-se no cavalo dois cortes horizontais e um corte
vertical. Levanta-se a casca e coloca-se a borbulhia.
Garfagem
Neste processo une-se um pedaço de ramo destacado (garfo) sobre uma outra
planta (cavalo). A diferença entre a borbulhia e a garfagem é que na segunda
normalmente há mais de uma gema. A garfagem apresenta diversos tipos a seguir
listamos e exemplificamos os principais:
9 Garfagem lateral sob casca de ramo simples: faz-se no cavalo um corte em
forma de T. Coloca-se o garfo na parte lateral do cavalo e sob a casca. Faz-se um
corte em bisel no garfo e introduz-se no cavalo;
9 Garfagem em fenda simples: é feita quando o cavalo é mais grosso que o garfo.
Devemos estar atentos para que as cascas do cavalo e a do garfo fiquem encostadas;
9 Garfagem em fenda dupla: feita no caso do garfo e cavalo terem a mesma
espessura. Deve ser a preferida por permitir o contato das cascas por dois lados;
9 Garfagem à inglesa simples: feita no caso do garfo e cavalo terem a mesma
espessura. A operação consiste somente no corte em bisel tanto no garfo quanto no
cavaleiro e a união dos mesmos.
Encostia
Encostia lateral em placas: faz-se um pequeno entalhe de mesmo tamanho no
cavalo e outro de igual tamanho no cavaleiro, unimos os dois pelo entalhe. Quando a
enxertia estiver consolidada fazemos o desmame (ou separação) e a poda da parte
aérea do cavalo.
4. PRAGAS E DOENÇAS
Pulgões
Os pulgões podem ser pretos, marrons, cinzas e verdes. Alojam-se nas folhas
mais tenras, brotos e caules, sugando a seiva e deixando as folhas amareladas e
enrugadas. Em grande quantidade podem debilitar demasiadamente a planta e
transmitir doenças perigosas. Podem aparecer em qualquer época do ano, mas os
períodos mais propícios são a primavera, o verão e o início do outono. Precisam ser
controlados logo que notados, pois multiplicam-se com rapidez.
Dica - As joaninhas são predadoras naturais dos pulgões. Um chumaço de
algodão embebido em uma mistura de água e álcool em partes iguais ajuda a retirar os
pulgões das folhas e isso pode ser feito semanalmente; aplicações de calda de fumo
ou macerado de urtiga também são indicados.
Cochonilhas
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Dica - as joaninhas também são suas predadoras naturais, além de certos tipos
de vespas; calda de fumo e a emulsão de óleo são os métodos naturais mais eficientes
para combatê-las; deve-se evitar o controle químico mas, quando necessário em casos
extremos, normalmente são usados óleo mineral e inseticida organofosforado.
Moscas Brancas
São insetos pequenos e, como diz o nome, de coloração branca. Não é difícil
notar sua presença ao esbarrar numa planta infestada por moscas brancas, é possível
ver uma pequena revoada de minúsculos insetos brancos. Costumam localizar-se na
parte inferior das folhas, onde liberam um líquido pegajoso que deixa a folhagem
viscosa e favorece o ataque de fungos. Alimentam-se da seiva da planta. As larvas
deste inseto, praticamente imperceptíveis, também alojam-se na parte inferior das
folhas e, em pouco tempo, causam grande infestação.
Dica - é difícil eliminá-las, por isso muitas vezes é preciso aplicar insetidas
específicos para plantas. Quando o ataque é pequeno, o uso de plantas repelentes
como tagetes ou cravo-de-defunto (Tagetes sp), hortelã (Mentha sp), calêndula
(Calendula officinalis), arruda (Ruta graveolens) costumam dar bons resultados. Por
outro lado, usando uma solução de 5 gramas de sabão em pó em 20 litros de água
pode ter controle eficaz.
Lesmas e caracóis
Os tatuzinhos são muito comuns nos jardins com umidade excessiva, são
também conhecidos como tatus-bolinha, pois se enrolam como uma bolinha quando
são tocados. Vivem escondidos e alimentam-se de folhas, caules e brotos tenros, além
de transmitir doenças às plantas.
Dica - evitar a umidade excessiva em vasos e canteiros. Devem ser retirados
manualmente e eliminados um a um.
Formigas
As formigas cortadeiras (Atta spp e Acromyrmex spp) são as que mais causam
estragos. Elas cortam as folhas para levá-las ao formigueiro, onde servem de nutrição
para os fungos, os verdadeiros alimentos das formigas.
Dica - um bom método natural para espantar as formigas é espalhar sementes
de gergelim em torno dos canteiros. Além disso, o gergelim colocado sobre o
formigueiro, intoxica o fungo e ajuda a eliminar o ninho das formigas. Em ataques
maciços, recomenda-se o uso de iscas formicidas, à venda em casas especializadas
em produtos para jardinagem. As formigas carregam a isca fatal para o formigueiro.
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Plantas Benéficas
Produtos Orgânicos
Cinzas
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Farinha de Trigo
Indicação - o leite na sua forma natural ou como soro de leite é indicado para
controle de ácaros e ovos de diversas lagartas, atrativo para lesmas e no combate de
várias doenças fúngicas e viróticas. O seu emprego é recomendado para hortas
domésticas e comunitárias.
Preparo e recomendações: um dos métodos recomendados, é diluir 1 litro de
leite em 3 a 10 litros de água e pulverizar as plantas. Repetir depois de 10 dias para
doenças e 3 semanas quando aplicado contra insetos. A mistura de leite azedo com
água e cinza de madeira, é citado como efetivo no controle de míldio. Há indicações do
uso do leite como atrativo para lesmas. Distribuir no chão, ao redor das plantas, estopa
ou saco de amiagem molhado com água e um pouco de leite. De manhã, virar a estopa
ou o saco utilizado e matar as lesmas que se reuniram embaixo. Pode ser utilizado
como fungicida no pimentão, pepino, tomate, batata. Sem contra-indicação para
hortaliças. Preparar mistura com: 2,5 litros de leite, 1,5 kg de cinza de madeira, 1,5 kg
de esterco fresco de bovino e 1,5 kg de açúcar. Aplicar no tomate a cada 10 dias,
aplicar no café a cada 15 a 30 dias.
Sabão e suas Misturas
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mesmo. Aplicação: essa calda deve ser aplicada sobre as plantas com o auxílio de
pulverizador ou regador.
Receita 3 - para o combate a pulgões, ácaros, brocas, moscas da fruta e
formigas. Ingredientes: 1 kg de sabão picado + 3 litros de querosene + 3 litros de água.
Preparo: derreta o sabão picado numa panela com água. Quando estiver
completamente derretido, desligue o fogo e acrescente o querosene mexendo bem a
mistura. Aplicação: em seguida, para a sua utilização, dissolva 1 litro dessa emulsão
em 15 litros de água, repetindo a aplicação com intervalos de 7 dias. No caso de
hortaliças e medicinais, aconselha-se respeitar um intervalo mínimo de 12 dias antes
da colheita.
Receita 4 - como inseticida de contato para sugadores: ácaros, pulgões e
cochonilhas.
Ingredientes : 500 g de sabão + 8 litros de querosene + 4 litros de água. Preparo
a quente: ferver e dissolver o sabão picado em 4 litros de água. Retirar do fogo e
dissolver vigorosamente 8 litros de querosene, com a mistura ainda quente. Mexer
vigorosamente a mistura quente, até formar uma emulsão perfeita. Aplicação: diluir
para cada parte do produto 10 a 60 partes de água.
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Quadro 4. Principais Doenças
5. PRODUÇÃO DE MUDAS
Para a produção de mudas deve-se levar em consideração três fases
importantes, que são germinação das mudas, o crescimento e a rustificação que
antecede a implantação em local definitivo.
A germinação geralmente é realizada em sementeiras. O substrato usado para a
germinação é, geralmente, o composto orgânico, que facilita o transplante das mudas
para a embalagem definitiva (saquinho ou tubete).
Nesta fase, o controle dos fatores ambientais como a radiação solar (utilização
de telas de sombreamento), temperatura, ventos, chuva, doenças e pragas é de
primordial importância.
No crescimento, deve-se levar em consideração o ambiente exigido para as
plantas. Plantas de pleno sol devem ser gradativamente expostas à radiação solar. Isso
se faz utilizando-se diferentes telas de sombreamento. Nesta fase a irrigação deve ser
constantemente acompanhada.
A fase final da formação das mudas representa o setor de rustificação, onde a
irrigação é feita com baixa freqüência (de acordo com a necessidade real de cada
espécie) e as mudas permanecem a pleno sol, antes de serem destinadas ao plantio.
Na produção de mudas, alguns procedimentos merecem destaque, tais como: o
enchimento das embalagens, semeadura e repicagem, irrigação, a escarificação do
substrato, a movimentação de mudas no ambiente e, finalmente, a seleção de mudas.
Semeadura e repicagem
O uso de saquinhos plásticos na produção de mudas prevê a utilização de dois
tipos de semeadura: a semeadura direta e indireta. Na semeadura direta as sementes
vão direto para os saquinhos. Basicamente são semeadas até três sementes por
saquinho, sendo necessária uma posterior repicagem para selecionar a muda mais
vigorosa. A profundidade da semeadura tem como regra prática o dobro do diâmetro da
semente, atentando-se para o fato de que a semeadura muito profunda pode ser
prejudicial à germinação.
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A semeadura indireta as mudas são repicadas (transplantadas) para os
saquinhos, onde terminam de se formar. Para a repicagem também são selecionadas
as plântulas que apresentarem maior vigor.
Irrigação
A irrigação pode ser realizada por mangueira (esguicho) assim como por
aspersores. As regas são diárias, preferencialmente no período da manhã. Cabe
ressaltar que após a repicagem das mudas a irrigação deve ser mais freqüente, para
garantir o estabelecimento (pegamento) da muda.
Escarificação do substrato
O excesso de irrigação pode provocar a compactação do substrato,
prejudicando a germinação das sementes e o desenvolvimento das mudas. A
escarificação (afofamento do substrato), portanto, visa revolver a terra com a finalidade
de promover a aeração do solo.
Movimentação de mudas
A movimentação das mudas dentro do ripado visa tratos culturais como a
retirada de ervas daninhas do torrão, poda das raízes que tiverem saindo do substrato
e penetrado no solo, assim como favorecer no processo de rustificação das mudas.
Seleção de mudas
Tem como objetivo a separação das mudas que apresentarem melhor
desenvolvimento e tamanho homogêneo. Por outro lado, visa à seleção das mudas de
menor desenvolvimento a fim de reencanteiradas e adubadas convenientemente (caso
seja este o problema observado).
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6. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Fauna
Algumas espécies da fauna brasileira se encontram extintas e muitas outras
correm o risco.
A poluição, assim como a caça predatória, altera a cadeia alimentar e dessa
forma pode haver o desaparecimento de uma espécie e superpopulação de outra. Por
exemplo, o gafanhoto serve de alimento para sapos, que serve de alimento para cobras
que serve de alimento para gaviões que quando morrem servem de alimento para os
seres decompositores.
É importante lembrar que o desaparecimento de determinadas espécies de
animais interrompe os ciclos vitais de muitas plantas.
Flora
As florestas têm sido as mais atingidas. Devido ao aumento demográfico elas
vêm sendo derrubadas para acomodar as populações, ou para estabelecer campos
agricultáveis (pastagens artificiais, culturas anuais e outras plantações de valor
econômico). As queimadas, geralmente praticadas pelo homem, são atualmente um
dos principais fatores que contribuem para a redução da floresta em todo o mundo. O
fogo afeta diretamente a vegetação, o ar, o solo, a água, a vida silvestre, a saúde
pública e a economia.
Contaminação da água
A humanidade tem seu desenvolvimento associado aos usos da água e durante
milênios o homem considerou-a um recurso infinito. Apenas há algumas décadas a
humanidade despertou para a dura realidade de que, diante de maus usos, os recursos
naturais estão se tornando escassos e que é preciso acabar com a falsa idéia de que
os recursos hídricos, ou seja, a água, não é inesgotável. Atualmente, mais de 1,1
bilhão de pessoas no mundo sofrem com a falta d’ água.
Apenas 2% da água do planeta é doce, sendo que 90% está no subsolo e nos
pólos. Cerca de 70% da água consumida mundialmente, incluindo a desviada dos rios
e a bombeada do subsolo, são utilizadas para irrigação. Aproximadamente 20% vão
para a indústria e 10% para as residências. O Brasil dispõe de 15% de toda a água
doce existente no mundo.
Toda a água do planeta se mantém em constante movimento, passando de um
estado (sólido, liquido, gasoso) a outro e, assim, sustentando a vida na Terra. É o que
chamamos de ciclo hidrológico. Até 25% da água que cai como chuva pode ser
interceptada pelas copas das árvores.O restante escoa pela superfície do solo ou nele
se infiltra. Cerca de 1% da água que cai é retida para a formação de matéria orgânica
que constitui os seres vivos. O restante atinge os mares, caindo diretamente neles ou
a eles chegando através de cursos d’ água. As interferências humanas quebram esse
44
ciclo natural da água. Nas áreas urbanas, há a impermeabilidade do solo, falta de
cobertura vegetal e poluição.
Poluição do ar
A grande quantidade de gases, fumaças e produtos químicos lançados no ar,
pelas fábricas, escapamentos de veículos, estão poluindo cada vez mais o ar e
prejudicando a nossa saúde.
Os efeitos dessa poluição podem ser sentidos da seguinte forma: ardência nos
olhos; tosse e alergias; doenças pulmonares.
O lixo em questão
O lixo é um problema relativamente recente, já que, há algumas décadas, era
constituído basicamente por materiais orgânicos - facilmente decompostos pela
natureza. Mas com a mudança nos hábitos, o aumento de produtos industrializados e o
advento das embalagens descartáveis, o lixo tomou outra dimensão e sua
"composição" também mudou.
Hoje, em vez de restos de alimentos, as lixeiras transbordam de embalagens
plásticas. Mas o problema não é, propriamente, a característica do lixo produzido, hoje,
nos grandes centros urbanos, mas o destino dado a ele. Muitos desses materiais
podem ser reaproveitados ou reciclados, diminuindo, assim, as enormes montanhas
formadas nos lixões da cidade e, conseqüentemente, a degradação do meio ambiente.
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Outro aspecto importante da reciclagem, além da consciência ecológica, é o
fator social. A coleta de material reciclável é, muitas vezes, a única fonte de renda dos
catadores.
A palavra reciclar (segundo o dicionário) também tem o significado de
atualização científica, pedagógica, profissional, etc. por meio de formação
complementar. Isto significa que a reciclagem deve se dar também no âmbito pessoal
de cada indivíduo, para que, entre outras coisas, seja possível melhorar a sua
qualidade de vida. Mesmo que todos tenhamos a preocupação de diminuir a
quantidade de lixo que geramos em nossas atividades cotidianas, sua produção é
inevitável. É importante, por isso mesmo, que tenhamos a maior consciência possível
de quanto lixo uma determinada atividade produz para, com esses e outros dados em
mãos, considerar a validade dessa atividade do ponto de vista do impacto que produz
no meio ambiente.
As atividades domésticas, principalmente nos grandes centros urbanos,
produzem grande quantidade de lixo – embalagens, papéis para higiene e outras
funções, restos de comida etc. Isso sem falar nos dejetos humanos –urina e fezes –,
que requerem água para seu transporte e tratamento. Atividades comerciais e
industriais também produzem enormes quantidades de lixo.
Diminuir a quantidade de lixo produzido em qualquer atividade não é importante
somente por diminuir o problema da destinação desse lixo: produzir menos lixo significa
também utilizar menor quantidade de matéria-prima.
Se uma pessoa aprende a aproveitar melhor os talos e as cascas de verduras e
os legumes na cozinha, ao mesmo tempo em que produz menor volume de lixo
orgânico, diminui também a quantidade de verduras e legumes que terá de comprar.
Compreender a origem dos materiais que compõem o lixo é o caminho que esse
estudo procura seguir para desenvolver nos estudantes uma compreensão do
problema que seja capaz de lhes dar condições de repensar suas atitudes com relação
à produção de lixo. Sem esquecer, é claro, que esse mesmo problema tem aspectos
relacionados à forma pela qual nossa sociedade produz diversos materiais e oferece
esses materiais para o consumo dos cidadãos.
Um exemplo são os copos de plástico descartáveis, cuja produção está
relacionada à produção de petróleo. Em princípio por causa dos combustíveis
(gasolina, óleo diesel, querosene etc.), há uma enorme produção de petróleo, que
acaba por gerar um grande volume de matéria-prima, como os plásticos, permitindo
fabricar copos muito baratos. Tão baratos que “não vale mais apena” lavar copos de
vidro, ou usar copos de papel.
Outro aspecto diretamente ligado e esse problema, e que deve ser considerado,
é a opção entre produzir materiais recicláveis e não-recicláveis, discussão que se liga
também à questão dos recursos energéticos renováveis e não-renováveis.
Reciclando nossos resíduos e mais as nossas atitudes, a preservação da VIDA
será mais bem alcançada!
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Desperdício
No Brasil por se ter disponibilidade de recursos, o desperdício se tornou parte de
nossa cultura, isso tanto para pobres quanto ricos. 20% dos alimentos são
desperdiçados (desde a colheita até a mesa da comunidade). Essas toneladas
perdidas seriam suficientes para matar a fome de toda a população carente. Além
disso, jogamos fora muito material reciclável (são despejados na natureza 125 mil
toneladas de rejeitos orgânicos e materiais recicláveis por dia). A cada tonelada de
papel que se recicla, 40 árvores deixam de ser cortadas. Em ambos os casos o
desperdício gera poluição ambiental, 50% da água tratada é desperdiçada no país.
Com relação à energia elétrica, os brasileiros desperdiçam meia produção anual
de Itaipu ou 9,5% da média total anual. Como exemplo de desperdícios está o uso
irracional de aparelhos elétricos e luzes acessas desnecessariamente. O uso racional
poderá evitar a construção de novas barragens, que causam grandes impactos
ambientais, apenas pela minimização dos desperdícios.
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9 A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito
aos direitos humanos, valendo-se de estratégias democráticas e da interação
entre as culturas.
9 A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e
inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico.
Aspectos primordiais relacionados ao desenvolvimento e ao meio ambiente, tais
como população, saúde, paz, direitos humanos, democracia, fome, degradação
da flora e fauna, devem se abordados dessa maneira.
9 A educação ambiental deve promover a cooperação e diálogo entre indivíduos
e instituições, com a finalidade de criar novos modos de vida, baseados em
atender às necessidades básicas de todos, sem distinções étnicas, físicas, de
gênero, idade, religião ou classe.
9 A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes
e ações. Deve converter cada oportunidade em experiências educativas de
sociedades sustentáveis.
9 A educação ambiental deve ajudar a desenvolver uma consciência ética sobre
todas as formas de vida com as quais compartilhamos este planeta, respeitar
seus ciclos vitais e impor limites à exploração dessas formas de vida pelos
seres humanos.
7. CIDADANIA
A cidadania pode ser definida como a consciência de ser membro integral e
igual aos outros membros da sociedade no que diz respeito a direitos, deveres e
participação na vida comum. O exercício da cidadania é uma forma de ver, ordenar e
construir o mundo, tendo como princípios básicos os direitos humanos, a
responsabilidade pessoal e o compromisso social na realização do destino coletivo.
Na verdade, a noção de cidadania surgiu no mundo ocidental como benefício de
alguns poucos que podiam exercer o direito de votar e, para isso, ser proprietário,
instruído, educado, ou seja, quem estivesse em situação e pronto a dar suporte aos
governantes. A população menos favorecida pela fortuna ou pela oportunidade de se
instruir, permaneceu afastada da participação como cidadã ou como parte componente
e ativa da sociedade. Apesar deste ser um conceito ultrapassado, nos dias de hoje nos
deparamos com situação equivalente pois o que se pode observar é que as camadas
populares não se sentem fazendo parte de um país ou de uma sociedade que os afasta
e marginaliza.
Quando falamos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, logo nos
lembramos dos diretos civis e políticos – o direitos à vida e à dignidade humana; o
direito à liberdade; o direito de ir e vir. Repetidamente, porém, nos esquecemos dos
direitos econômicos, sociais e culturais, que também estão presentes na Declaração,
como o direito à educação, a participar na vida cultural, o direito ao trabalho.
O conjunto dos direitos humanos constitui um rol inesgotável de direitos e
garantias fundamentais. A garantia e realização de todos os direitos acaba por gerar
expectativas nem sempre plenamente atendidas.
Na Constituição Federal se encontram todos esses direitos individuais e
coletivos, os direitos sociais, da nacionalidade e políticos. Além disso, todos têm
deveres para com a sociedade na qual se encontram inseridos. De forma resumida, os
direitos e deveres são:
48
7.1 Direitos do Cidadão
Não há nenhum princípio universal que determine o que ou como estes direitos
e deveres devem ser. Eles são determinados pela própria sociedade na qual a
cidadania é exercida, ou seja, a cidadania não é apenas uma palavra, uma idéia, ou um
discurso, nem está fora da vida do indivíduo, ela faz parte do dia a dia de cada pessoa,
não só no modo como encara o espaço em que vive, mas também na busca de uma
sociedade mais justa.
A cidadania precisa ser vivenciada para ser incorporada pelo grupo. Constrói-se
a cidadania a partir de pequenos atos – a vivência do dia-a-dia em situações mais
amplas, abrangendo não apenas os direitos, mas, também, os deveres, gerando
compromisso, responsabilidade e participação.
49
8. COOPERATIVISMO E ASSOCIATIVISMO
Cooperar significa agir simultaneamente ou coletivamente com outros para um
mesmo fim, ou seja, trabalhar em comum para o êxito de um mesmo propósito.
Cooperativismo é uma doutrina, um sistema, um movimento ou simplesmente
uma atitude ou disposição que considera as cooperativas como uma forma ideal de
organização das atividades sócio-econômicas da humanidade.
Nas cooperativas a adesão é voluntária e livre, pois elas são organizações
abertas à participação de todos, independentemente de sexo, raça, classe social,
opção política ou religiosa.
O momento histórico hoje vivido exige uma mudança de comportamento do ser
humano, estimulando-o ao exercício de habilidades para enfrentar os novos e grandes
desafios pessoais e empresariais. Presenciamos pessoas físicas e jurídicas que
buscam, nas ações coletivas, respostas aos seus problemas, interesses, objetivos e
necessidades comuns, se unindo em cooperativas, associações e outras formas afins.
É indispensável, para o bom desempenho de qualquer iniciativa, aperfeiçoar a
consciência de cooperação e a qualificação profissional dos associados, dirigentes,
conselheiros e colaboradores, demonstrando-lhes, com linguagem adequada e
alicerçada em fatos de sua vivência, que a sua entidade associativa é uma obra
comum, onde a ação e a participação são conjugadas para o bem coletivo.
A questão principal então, é como alicerçar, nas comunidades, ações que
combatam os insucessos presentes nos pequenos empreendimentos formados a partir
da união de pessoas com objetivos comuns, para que elas construam a história e
façam a identidade local ser reconquistada, fornecendo a elas a formação necessária
para que elas possam sentir o quanto podem contribuir para o seu bem-estar e o da
sua comunidade.
8.1 Cooperativa
8.2 Associação
Uma associação é uma sociedade civil sem fins lucrativa, com personalidade
jurídica própria, e possui como características:
- É constituída por, no mínimo, duas pessoas;
- Seu patrimônio é formado pela contribuição dos associados, doações,
fundos e reservas;
- Não possui capital social;
- Seus fins são alterados pelos associados, em Assembléia Geral;
50
- A participação é democrática: seus associados deliberarem livremente em
Assembléia Geral tendo, cada associado, direito a voto;
- São entidades de direito privado e não público.
Associações são, portanto, entidades constituídas de pessoas físicas (em
alguns casos também de pessoas jurídicas), dirigidas por uma diretoria eleita, cujas
funções estão subordinadas à vontade coletiva e democrática de seus associados e
cristalizadas no seu Estatuto Social, aprovado em Assembléia Geral e devidamente
registrado e arquivado no órgão competente.
São tipos mais comuns de associações:
- Filantrópicas;
- De Moradores;
- De Pais e Mestres;
- Em Defesa da Vida;
- Culturais, Desportivas e Sociais;
- De Consumidores;
- De Classe;
- De Trabalho;
- Centrais de Compras, etc.
8.3 Sindicato
52
9.2 Contrato de Trabalho
Empregado Autônomo
Não pode se fazer substituir por Pode se fazer substituir por outra
Pessoalidade
outrem pessoa
Tem autonomia na execução das
Tem interferência na direção e tarefas, importando apenas em
Subordinação
execução dos trabalhos atender ao trabalho
encomendado.
Trabalha eventualmente, e não
Trabalha em dias determinados
Habitualidade tem o aspecto de continuidade de
com continuidade
trabalhos.
Não assume os riscos de sua Assume os riscos de seu negócio
Dependência
atividade que correm, totalmente, e, conseqüentemente, as
econômica
por conta do empregador despesas
Pode ser PESSOA FÍSICA ou
Só pode ser PESSOA FÍSICA
JURÍDICA
9 Ato de desonestidade;
9 Incontinência de conduta ou mau comportamento;
9 Negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do
empregador e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual
trabalha o empregado ou for prejudicial ao serviço;
9 Condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha
havido suspensão da execução da pena;
9 Desídia no desempenho das respectivas funções;
9 Embriaguez habitual ou em serviço;
9 Violação de segredo da empresa;
9 Ato de indisciplina ou de insubordinação;
9 Abandono de emprego;
9 Ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer
pessoa ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de
legítima defesa, própria ou de outra pessoa;
54
9 Ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o
empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa,
própria ou de outra pessoa;
9 Prática constante de jogos de azar;
9 Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado, a prática,
devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios
à segurança nacional.
9.5 Seguro-desemprego
O seguro desemprego é uma ajuda financeira dada pelo Estado àqueles que
perderam o emprego e não têm como sustentar a si e sua família. Para poder dar
entrada no pedido de seguro-desemprego, o trabalhador deve:
9 Comprovar ter sido demitido sem justa causa, inclusive a indireta;
9 Ter recebido salários consecutivos ao menos nos últimos 6 meses, ou ter
estado empregado por pelo menos 6 meses nos últimos 36 meses que
antecederam à data de demissão;
9 Não estar recebendo nenhum outro benefício previdenciário de prestação
continuada (pensão, por exemplo), executando o auxílio-acidente e o
abono de permanência de serviço;
9 Não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente à sua
manutenção e de sua família.
Você tem no máximo 120 dias para dar entrada com o pedido no SINE/RJ
(Sistema Nacional de Emprego).
Se você trabalhou:
9 De 6 a 11 meses – tem direito a 3 parcelas de seguro-desemprego;
9 De 12 a 23 meses – tem direito a 4 parcelas de seguro-desemprego;
9 De 24 a 36 meses – tem direito a 5 parcelas de seguro-desemprego;
9.6 Aposentadoria
Essa é uma vantagem que tanto quem tem carteira assinada pelo patrão quanto
o trabalhador autônomo tem.
A idade mínima para começar a receber a aposentadoria é de 60 anos, para os
homens e de 55 anos para as mulheres. Além disso, o tempo mínimo de contribuição à
Previdência Social é de 35 anos para os homens e 30 anos para as mulheres.
Conta, como tempo de contribuição, o período em que esteve efetivamente
trabalhando (autônomo ou não), a temporada em que esteve recebendo auxílio-doença
e licença-maternidade, o tempo de serviço militar e o momento em que esteve em
férias remuneradas.
55
10. SAÚDE DO TRABALHADOR
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, saúde não é apenas uma
ausência de doenças ou enfermidade, mas também um estado completo de bem-estar
físico, mental e social.
A saúde então, não depende somente de médicos, leitos hospitalares,
enfermeiros e medicamento. Na verdade, saúde é um problema de natureza social. Ele
depende de como as pessoas se alimentam, como moram, como se vestem, em que
condições trabalham e até mesmo de como elas se divertem. Saúde, então é o produto
da qualidade de vida que o indivíduo tem.
Alimentar-se bem não significa comer muito. Quantidade de comida é diferente
de qualidade de alimentação. Para termos saúde é preciso que saibamos comer a
quantidade certa, da qualidade dos alimentos.
Para uma alimentação saudável precisamos ingerir alimentos que contenham
proteínas, glicídios, lipídios, vitaminas, água e sais minerais.
São substâncias prejudiciais à saúde: o álcool, fumo, alimentos gordurosos,
temperos, café, açúcar e doces em excesso.
10.1 Alcoolismo
56
10.2 Doenças sexualmente transmissíveis (DST)
AIDS
Transmissão
Sangue e líquidos contaminados por sangue, sêmem, secreções vaginais e
leite materno.
Tratamento
Existem drogas que inibem a replicação do HIV, que devem ser usadas
associadas, mas ainda não se pode falar em cura da AIDS. As doenças oportunísticas
são, em sua maioria tratáveis, mas há necessidade de uso contínuo de medicações
para o controle dessas manifestações.
Prevenção
Na transmissão sexual se recomenda sexo seguro (abstinência, relação
monogâmica com parceiro HIV negativo, uso de camisinha). Na transmissão pelo
sangue recomenda-se cuidado no manejo de sangue (uso de seringas descartáveis,
exigir que todo sangue a ser transfundido seja previamente testado para a presença do
HIV, uso de luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos potencialmente
contaminados). Não há, no momento, vacina efetiva para a prevenção da infecção pelo
HIV.
Hepatite B
Infecção das células hepáticas pelo HBV (Hepatitis B Virus). Os sintomas são
falta de apetite, febre, náuseas, vômitos, astenia, diarréia, dores articulares, icterícia
(amarelamento da pele e mucosas) entre os mais comuns.
Transmissão
Pelos seguintes líquidos corpóreos: sangue e líquidos contaminados por
sangue, sêmem e secreções vaginais e, menos comumente, a saliva.
Tratamento
Não há medicamento para combater diretamente o agente da doença, trata-se
apenas os sintomas e as complicações.
Prevenção
Vacina, obtida por engenharia genética, com grande eficácia no
desenvolvimento de níveis protetores de anticorpos (3 doses). Recomendam-se os
mesmo cuidados descritos na prevenção da AIDS, ou seja, sexo seguro e cuidados
com a manipulação do sangue.
57
Cancro Mole
Transmissão
Relação sexual
Prevenção
Camisinha. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual.
Infecção recorrente (vem, melhora e volta) causada por um grupo de vírus que
determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas
que, em 4-5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido
afetado. As lesões com freqüência são muito dolorosas e precedidas por eritema
(vermelhidão) local.
A pessoa pode estar contaminada pelo vírus e não apresentar ou nunca ter
apresentado sintomas e, mesmo assim, pode transmiti-lo a(ao) parceira(o) numa
relação sexual.
Transmissão
Freqüentemente pela relação sexual.
Tratamento
Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem
por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as
crises.
Prevenção
Não está provado que a camisinha diminua a transmissibilidade da doença.
Higienização genital antes e após o relacionamento sexual é recomendável.
58
Método hormonal:
Pílula
É um comprimido que contém hormônios femininos (estrogênio e progesterona)
que fazem com que o cérebro deixe de mandar produzir e expulsar os
óvulos.
Vantagens:
- Elevada eficácia;
- Não interfere no coito;
- Não altera os processos naturais do corpo mesmo quando
deixa de ser tomada;
- Regulariza os ciclos menstruais;
- Diminui as dores associadas à menstruação;
- Diminui a probabilidade de algumas doenças (pélvicas, cancro do ovário...).
Desvantagens:
- Não protege das DST;
- Tem de ser tomada diariamente;
- Nos primeiros tempos pode causar náuseas e/ou pequenas perdas de
sangue;
- A menstruação pode diminuir ou mesmo ser nula;
- Pode causar dores de cabeça e/ou depressões;
- Pode provocar mais apetite e um aumento de peso (muito mais raro do que
se pensa!).
Método local/barreira:
Preservativo
Este é o método contraceptivo mais utilizado em
todo o mundo, à exceção dos países pouco desenvolvidos,
pois as pessoas não têm nem o conhecimento nem o
acesso necessário.
É feito de látex e geralmente vem já lubrificado,
existindo em várias cores e aromas.
Vantagens:
- De fácil aquisição (farmácias, supermercados...), é o método ideal para
relações ocasionais ou imprevistas;
- Pode ser utilizado sem contra-indicações e é o único método contraceptivo
que protege de doenças como a aids, gonorréia, herpes, etc.;
- Se for utilizado corretamente tem uma taxa de eficácia de 96%.
Desvantagens:
- Se for mal aplicado ou utilizado mais de uma vez pode romper, largando o
sêmen na vagina.
Diafragma
É um disco de borracha que se coloca na vagina e que impede os
espermatozóides de fecundar o óvulo. Tem 94% de taxa de sucesso.
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Vantagens:
- Não tem efeitos secundários hormonais, porque não contém medicação;
- Não interfere no ato sexual;
- No período de menstruação evita que o sangue saia durante a relação
sexual, facilitando a mesma.
Desvantagens:
- A escolha do modelo do diafragma deve ser feita com a ajuda do médico;
- Deve retirar-se 6 a 8 horas depois da relação sexual;
- Mal aplicado pode causar feridas vaginais.
Vantagens:
- Não tem efeitos médicos secundários;
- Não interfere no ato sexual;
- Pode permanecer anos no útero.
Desvantagens:
- Pode provocar dores durante a inserção;
- Não protege das DST;
- Tem que ser inserido por um médico.
Espermicidas
São produtos que matam os espermatozóides impedindo que entrem no útero.
Apresentam-se em cremes, espumas ou comprimidos. A sua eficácia é de 80% a 94%.
Vantagens:
- Dão à mulher controle da contracepção;
- São de fácil acesso;
- Podem ser colocados pouco tempo antes da relação
sexual;
- São eficazes e servem de lubrificante.
Desvantagens:
- Podem irritar a vagina;
- Não protegem contra as DST;
- Devem ser usados com outros métodos contraceptivos (preservativo e
diafragma, tabelinha).
Método Esterilização:
Esterilização feminina
Consiste na aplicação de anéis de aperto ou clipes, ou na queima dos canais
(trompas de falópio) que levam o óvulo do ovário para o útero (onde se dá a
fecundação). A taxa de sucesso é de 98 a 99,6%.
60
Vantagens:
- Muito eficaz em longo prazo e também econômico;
- Operação simples e sem riscos;
- Não é necessária a utilização de outros métodos.
Desvantagens:
- A cirurgia pode provocar dores nos dias seguintes à intervenção;
- Não é eficaz a 100%;
- Este processo é irreversível;
- Não protege contra as DST.
Vantagens:
- Operação simples (vinte minutos sob anestesia local);
- Não afeta a produção de hormônios sexuais.
Desvantagens:
- A operação não é reversível em 50% dos casos;
- Nos primeiros três meses deve usar-se outro método contraceptivo (medida
de segurança).
Prevenir acidentes é sempre a melhor solução, mas nem sempre isso se torna
possível. Por isso é fundamental saber como agir em situações de emergência.
Prestar socorro é um ato de solidariedade humana. Os primeiros cuidados
prestados a qualquer vítima de acidentes ou doenças agudas, podem proteger sua
vida, reduzir seu sofrimento e mantê-la em condições de aguardar tratamento
especializado. O objetivo de quem presta os primeiros socorros é o de proteger a vida
do acidentado e reduzir o seu sofrimento. Por outro lado, um atendimento de
emergência mal feito pode comprometer ainda mais a saúde das vítimas. Há
necessidade da pessoa ter consciência de que o melhor trabalho só quem poderá fazer
é o médico.
Em caso de Acidente:
- Avalie o local antes de fazer qualquer coisa.
- Pare seu veículo em local seguro, mais ou menos 30 metros, sinalize
usando triângulo, galhos de árvores, ligue o pisca-alerta, etc.
- Ilumine o local com lanterna ou luz do veículo, jamais use fósforo ou uma
chama de fogo exposta;
- Coloque as luvas de procedimentos (de borracha);
- Não remova ninguém, a não ser que haja perigo de incêndio, pois as
pessoas podem estar com algum membro quebrado, o que prejudicaria
mais o seu estado de saúde;
- Se houver alguma vítima do acidente pelo cinto de segurança, e ele
estiver emperrado, corte-o.
- Mantenha a calma
61
Transporte de vítimas
Ferimentos Leves
Mas lembre-se: essas são, apenas, manobras iniciais para ajudar a vítima.
Após a realização dos primeiros socorros, leve o acidentado imediatamente ao pronto-
socorro ou hospital.
Hemorragias
Fratura
62
- Fraturas Abertas: O osso se quebra e há o rompimento da carne e da
pele, tornando-se uma fratura chamada exposta.
Cuidados a serem tomados:
- Procurar não movimentar o acidentado;
- Imobilizar o local atingido com talas ou com apoio de papelão, bengala,
galho de árvore, revista dobrada, travesseiro, mantas dobradas, etc.;
- Amarrar as talas com tiras de pano, de um jeito que fiquem firme, mas
sem apertar, sendo que o mais importante é que elas tenham um tamanho
que ultrapasse tanto acima quanto abaixo do local fraturado.
Desmaio
Estado de Choque
- Mantenha a vítima deitada, a cabeça deve estar mais baixa que o tronco.
Isso deve ser feito somente se a mesma não estiver apresentando
nenhuma fratura;
- Afrouxe a roupa;
- Retire da boca objetos, dentaduras, pontes, aparelhos dentais, etc.;
- Se a vítima estiver tendo vômitos, vire a cabeça para o lado;
- Mantenha a vítima agasalhada.
Convulsões
63
Reanimação
Deve ser iniciada imediatamente, não deve ser interrompida mesmo na fase de
transporte e deve ser mantida até o reinício da respiração e do batimento do coração
ou até que a vítima receba atendimento médico.
Respiração Artificial
Massagem Cardíaca
Envenenamento ou intoxicação
Conduta
- Verifique com que veneno a vítima se intoxicou e leve-a
imediatamente para o hospital;
- Não provoque vômitos se a vítima estiver inconsciente, em
convulsão ou se houver ingerido substâncias ácidas, alvejantes
(água sanitária) ou derivados do petróleo (querosene ou gasolina);
- No caso de contaminação da pele, retire imediatamente as roupas
contaminadas e lave com água abundante a área afetada.
64
Picada de cobra
Conduta
- Lave bem o local com água e sabão para evitar contaminação da
ferida;
- Não permita que a vítima se movimente evitando, assim, que o
veneno se alastre;
- De forma alguma faça garrotes ou utilize torniquetes pois os mesmos
aumentam a área de necrose causada pelo veneno e não impedem
sua disseminação;
- Nunca faça perfurações na área da picada pois poderá causar
infecções graves;
- Dê analgésicos (remédios para dor) se houver dor intensa;
- Encaminhe imediatamente a vítima para o hospital.
Conviver com outras pessoas nem sempre é fácil. O mais difícil ainda é
trabalhar com pessoas estranhas. Para evitar conflitos, algumas orientações podem ser
úteis:
9 Conheça a sua empresa. Conheça o regime interno organizacional no local onde
você trabalha, saiba não somente os seus deveres e obrigações, mas principalmente, o
seu limite como profissional.
9 Conheça o seu chefe e seus colegas; aprenda a respeitar as pessoas. Não faça
crítica negativa a respeito de pessoas que acabou de conhecer. Tenha percepção;
fazer julgamento antecipado pode causar aborrecimento;
9 Aprenda que a pessoa tem limites, privacidade e que precisam ser respeitadas,
como você mesmo gostaria de ser;
9 Conheça a si mesmo: é muito difícil aceitarmos os nossos defeitos, pois estamos
constantemente transformando-os em qualidades. Essa atitude além de ser errônea,
pode nos afastar de nossos colegas.
9 Para aprender a conhecer melhor a si mesmo como pessoa, é indispensável que
você seja sincero (a) e honesto (a) em seus julgamentos internos (auto-avaliação).
66
É importante perceber que, quando se fala em trabalhar em equipe, fala-se em
maior volume de atividades, mais e maior responsabilidade, comprometimento,
flexibilidade, colaboração e esforço pessoal, detalhes que acabam sendo descobertos
a cada novo dia de trabalho. Entretanto, como benefício, em um grupo coeso afloram
muitas características que até então passavam desapercebidas no individual, como a
criatividade, a participação, visão de futuro, questionamento de posições e colocações
e senso crítico.
Segundo a Psicóloga Solange B. R. Cremasco, a motivação é um fator
substancial que deve estar ligado ao trabalho em equipe. De acordo com ela, esse
atributo individual do ser humano representa o comprometimento e a "chave para o
sucesso que está ao alcance de todos". "Quanto maior for o grau de responsabilidade,
quanto maior for o universo de aprendizado e as perspectivas de evolução, muito mais
eles (os profissionais) se envolvem com as atividades que lhes são atribuídas e,
conseqüentemente, a motivação sempre se encontrará no topo", concluiu.
Trabalhar em equipe significa compartilhar uma direção comum. Além disso,
atividades desenvolvidas em conjunto encorajam o grupo, o que aumenta o
desempenho na hora de realizar atividades, transmitindo autoconfiança, habilidade e
união, características primordiais para o sucesso.
67
11.5 Organização pessoal e do trabalho
68
convenientes. É necessárias que suas roupas de trabalho sejam sóbrias, clássicas e
sem muitos acessórios e, sobretudo, práticas.
A organização pessoal e do trabalho evita atropelos e desencontros, salvo por
alguma necessidade urgente.
Para solucionar pequenos problemas do dia-a-dia, que nos causam tantos
transtornos e até mesmo prejuízos em nossos negócios, precisamos manter nossos
compromissos agendados, priorizados e com todo material necessário para executá-lo
à mão e em ordem.
Nosso ambiente de trabalho deve ser limpo, saudável e funcional.
Pode ser entendida como o conjunto de normas de conduta que deverão ser
coladas em prática no exercício de qualquer profissão. Seria a ação “reguladora” da
ética agindo no desempenho das profissões, fazendo com que o profissional respeite
seu semelhante quando no exercício da sua profissão.
A ética profissional estuda e regula o relacionamento do profissional com sua
clientela, visando a dignidade humana e a construção do bem-estar no contexto
sociocultural onde exerce sua profissão. A reflexão ética entra na moralidade de
qualquer atividade profissional humana.
Sendo a ética essencial à vida humana, sua importância é bastante evidenciada
na vida profissional, porque cada profissional tem responsabilidades individuais e
responsabilidades sociais, pois envolvem pessoas que dela se beneficiam. A ética é
ainda indispensável ao profissional, porque na ação humana “o fazer” e “o agir” esta
interligados. O fazer diz respeito à competência, a eficiência que todo profissional deve
possuir para exercer bem a sua profissão. O agir se refere à conduta do profissional, ao
conjunto de atitude que deve assumir no desempenho de sua profissão.
Um ambiente que valorize e respeite as pessoas, com regras claras e justas e
onde ninguém se sinta compelido a desempenhar papéis que violentem seus valores,
gera índices mais altos de motivação, produtividade e qualidade, onde todos saem
ganhando.
A ética é no fundo, a procura do bem comum, o respeito ao próximo. Porém o
caminho a ser percorrido para alcançarmos uma sociedade mais justa, um melhor
ambiente de trabalho, um melhor relacionamento entre as pessoas, está em nossas
mãos, dependendo da ação concreta de cada indivíduo. É preciso que cada um
incorpore princípios básicos de justiça, igualdade de direitos, dignidade da pessoa
humana, cidadania, solidariedade, como uma atitude prática na vida cotidiana,
pautando por eles seu comportamento.
69
Deve ser elaborado de forma clara e objetiva, contendo somente os dados
importantes da sua vida profissional. Em anexo encontra-se um modelo simplificado de
currículo.
Um bom currículo...
Geralmente, nos interessamos em ver determinado filme após assistir ao seu Trailler.
Quando o Trailler é bem produzido, atrai a nossa atenção e nos desperta a vontade de
conhecer a história completa. Pense em seu currículo como se fosse um Trailler:
produza-o de maneira que quem o leia sinta a vontade de conhecer maiores detalhes
de sua vida profissional, através não mais de papéis e sim através de você mesmo em
uma conversa!
70
13. FONTES PESQUISADAS
BIANCHINI, F.; PANTANO AZZURA, C. Tudo verde. Guia das Plantas e Flores. São
Paulo: Ed. Melhoramentos, 1993. 135p.
ENCICLOPÉDIA EM CD-ROM. 1001 Plantas & Flores. São Paulo: Editora Europa.
Edição Especial.
71
KIMATI H.; AMORIM L.; CAMARGO L.E.A. Manual de Fitopatologia: doenças das
plantas cultivadas. 3ª.ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1997. v. 2.
PEIL, Roberta Marins. Grafting of vegetable crops. Cienc. Rural, Nov./Dec. 2003,
vol.33, no.6, p.1169-1177. ISSN 0103-8478.
72
14. ANEXOS
ENXERTIA
73
Borbulhia Anelar
BORBULHIA e GARFAGEM
74
14.2 Modelo de currículo
Experiência Profissional
Cursos Adicionais
Curso de digitação
Informações básicas
________________________
PEDRO AUGUSTO FERREIRA
75
14.3 Quadro de Cores, Flores e Sensações
76
14.5 Classes de Vegetação
PALMEIRAS
Nome científico Nome vulgar
Areca vestiaria areca-dourada
Butia capitata butiá-de-praia, butiazeiro
Cocos nucifera coqueiro, coqueiro-da-bahia
Syagrus romanzoffiana coqueiro-jerivá, jerivá
Chamaerops elegans palmeira-de-leque, moinho de vento
Dypsis lutescens areca-bambu, areca
Phoenix roebelenii tamareira-anã, tamareira-de-jardim
Rhapis humilis ráfia
Rhapis excelsa palmeira-ráfia
GRAMÍNEAS
Nome científico Nome vulgar
Axonopus compressus grama-são carlos
Paspalum notatumgram grama-mato-grosso, grama-de-pasto
Zoysia japonica grama-esmeralda
Stenotaphrum secundatum grama-inglesa-de-jardim
Festuca glauca grama-azul, festuca
ARBUSTOS E HERBÁCEAS
Nome científico Nome vulgar
Abelia grandiflora abélia, abélia-da-china
Bambusa multiplex bambu-folha-de-samambaia, bambu-de-pesca,
bambu-anão
Buxo sempervirens buxo, buxinho
Hibiscus rosa sinensis rosa-da-china, hibisco, mimo-de-vênus
Hidrangea macrophylla hortênsia
Plumbago capensis bela-emília, plumbago, jasmim azul
Bougainvillea glabra primavera, três-marias
Ardisia crenata cafezinho, ardísia
Fuchsia mantilla brinco-de-princesa
Thumbergia grandiflora tumbérgia
Saintpaulia ionantha violeta
Petunia hybrida petúnia
Primula obconica prímula
Primula vulgaris prímul
Rhododrendon simsii azaléia
Tagetes patula tagetes ou cravo-de-defunto
Hemerocallis flava lírio
Gerbera jamesonii gérbera
Viola tricolor amor-perfeito
Lobelia erinus lobélia
Chrysanthemum frutescens margarida
Agapanthus africanus agapanto
Zantedeschia aethropica copo-de-leite
77
kalanchoe
Cyclamen persicum ciclame
Anthurium andraeanum antúrio
Spathiphyllum wallisii lírio-da-paz
Adiantum raddianum avenca
TREPADEIRAS
Nome científico Nome vulgar
Allamanda cathartica alamanda amarela, alamanda
Antigonon leptopus amor-agarradinho, cipó-mel, rosália, viuvinha, mimo-
do-céu
Stigmaphyllon ciliatum trepadeira-amarela, estigmafilo
Ipomoea horsfalliae ipoméia-rubra, trepadeira cardeal
Pyrostegia venusta flor-de-são-joão, cipó-de-são-joão
Cissus rhombifolia cipó-uva
Monstera deliciosa banana-do-mato, costela-de-adão
Ficus pumila herinha, unha-de-gato, falsa-hera
Hoya carnosa flor-de-cera, cerinha
Hedera helix hera, hera inglesa
Jasminum nitidum jasmim-asa-de-anjo, jasmim-estrela
Sandapsus aureus jibóia, jibóia-verde
AQUÁTICAS
Nome científico Nome vulgar
Limnocharis flava mureré
Nymphaea alba lírio d'água
Victoria regia vitória-régia, rainha-dos-lagos
79
14.8 Tabelas com informações sobre manejo das hortaliças
80
HORTALIÇAS NOME CIENTÍFICO FAMÍLIA CLIMA TEMPERATURA PLANTIO ESPAÇAMENTO
IDEAL IDEAL
Abobora rasteira Cucurbita moschata Cucurbitácea Quente 20°C a 25°C Ago/Fev 4,00 X 3,00
Ab.menina Bras. Cucurbita moschata Cucurbitácea Quente 20°C a 25°C Ago/Fev 3,00 X 1,50
Abobrinha Italiana Cucurbita pepo Cucurbitácea Ameno 20°C a 25°C Mar/Set 1,00 X 0,70
Agrião da Terra Barbarea verna Brassicácea Ameno 16°C a 20°C Abr/Jul 0,30 X 0,30
Alface inverno Lactuca sativa Asterácea Ameno 12°C a 22°C Abr/Ago 0,30 X 0,30
Alface verão Lactuca sativa Asterácea Ameno/Quente Ano todo 0,30 X 0,30
Almeirão Cichorium intybus Asterácea Ameno 12°C a 22°C Abr/Ago 0,30 X 0,20
Berinjela Solanum melongena Solanácea Quente 18°C a 25°C Ago/Fev 1,00 X 0,70
Beterraba Beta vulgaris Quenopodiácea Frio 7°C a 22°C Abr/Jul 0,20 X 0,15
Cebolinha Allium schoenoprasum Aliácea Frio 10°C a 25°C Abr/Jul 0,20 X 0,15
Cenoura Inverno Daucus carota Apiácea Ameno 8°C a 22°C Abr/Jul 0,20 X 0,07
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Salsinha Petroselinum crispum Apiácea Ameno 8°C a 22°C Abr/Jul 0,20 X 0,10
Tomate Rasteiro Lycopersicum sculentum Solanácea Ameno 15°C a 28°C Abr/Ago 1,00 X 0,20
14.9 Plantas de Jardim Venenosas
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